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Slides de Aula - Unidade II 1 Instituições de Direito
Slides de Aula - Unidade II 1 Instituições de Direito
Instituições de Direito
Capítulo 1
O que é e qual a história do Direito Civil no Brasil?
O que são atos jurídicos?
Quais atos são nulos e quais atos são anuláveis?
Capítulo 2
Código de Defesa do Consumidor
Conceito de Consumidor
Conceito de Fornecedor
Exercícios – Interatividade
Direito Civil – História
Ordenações Consiste em
ordenação
Ordenações
Afonsinas espanhola
Filipinas
Filipina - Dom Filipe
(1447) (1604)
Consistem em ordenações
portuguesas.
Ordenações
Afonsina - Dom Afonso
Manuelinas
Manuelina - Dom Manuel
(1521)
Organização do Código Civil Brasileiro Código Civil
brasileiro
Trata dos
valores Reúne o
materiais e conjunto
imateriais e Estabelece de normas
Pessoas recebem a as normas jurídicas
naturais ou denomi- Rege as Disciplina jurídicas que regem
Trata dos
Figura 13 – Estrutura Geral do físicas são nação de aconteci-
relações as que as formas
os seres jurídicas relações Regula a estruturam,
Código Civil Brasileiro humanos.
Bens. São mentos que têm comerciais relação de organizam
e
geralmente naturais ou condições
Para o os objetos por objeto e poder das e protegem de transfe-
Direito, todos humanos as estabelece as famílias.
das que são pessoas rência
os seres relações prestações os direitos sobre os Portanto, patrimonial
humanos passíveis de uma e trata das
jurídicas. de gerar bens, bem após a sua
são capazes Podem ser pessoa obrigações como as obrigações morte, para
de gozar de efeitos/ (devedora) das e dos
fungíveis e conse- formas de os seus
direitos e infungíveis, em favor empresas sua direitos que herdeiros,
contrair quências de uma e dos decorrem
divisíveis, no plano utilização em função
obrigações consumí- outra empresá- das da lei ou
na esfera jurídico (credora) rios relações e
veis e de
privada inconsu- do convívio eventual
míveis, familiar testamento
ainda
singulares
e coletivos
Escala Ponteana - derivada dos estudos do professor
Escala ponteana – Negócios Jurídicos Pontes de Miranda
Plano da validade
Agente capaz
Plano da eficácia
Existência
condição
Objeto Forma prescrita
ou não defesa termo
Forma
em lei encargo
Vontade
Livre, consciente
1º - Plano da Existência
e voluntária
Para que exista um negócio jurídico,
preciso ter: Plano da validade - Condição - o negócio jurí só vai se
aperfeiçoar quando tiver uma CONDIÇÃO
verifica se ele será válido satisfeita
Agente - pessoas
Objeto - licito e possível defeso em lei -> proibido Termo = PRAZO. Ex: quando a pessoa
Forma - Revestido de algum tipo de fizer 18 anos
vinculo formal sendo assim: não defeso em lei =
Vontade - manifestação de vontade não pode estar proibido Encargo - uma obrigação. Vem da
válida perante o o ordenamento legislação
jurídico Vontade - livre, consciente e voluntária
Diferença entre dolo e culpa
No dolo
• ou conduta dolosa, existe uma
vontade livre e consciente do
agente em provocar o resultado. O
agente tem intenção de prejudicar
direito de outrem. Assim, a conduta
nasce ilícita e é intencional.
Na culpa
• existe vontade de praticar o ato
(tanto que o faz), mas não há
intenção de provocar o resultado
maléfico e prejudicial, ou seja,
quer a conduta, mas não o
resultado que dela decorre. Assim,
a conduta nasce lícita e é
tencional.
Interatividade
Conduta – que pode ser positiva ou negativa, ou seja, fazer ou deixar de fazer algo.
Forma como o agente se posiciona dentro do negócio jurídico
Responsabilidade Civil – Contratual. Relação jurídica entre duas partes que vão trazer informações importantes acerca
daquilo que você tem que fazer ou não.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
João, de 17 anos, contratou com Maria o aluguel de uma mesa de som e os serviços de buffet
para a comemoração do aniversário de seu primo, Raul. Após o evento, Maria foi receber o
dinheiro combinado.
a) O ato jurídico praticado por João é nulo, pois ele não completou 18 anos.
b) O ato jurídico é anulável, pois não houve prejuízo a João e ele é relativamente capaz.
João, de 17 anos, contratou com Maria o aluguel de uma mesa de som e os serviços de buffet
para a comemoração do aniversário de seu primo, Raul. Após o evento, Maria foi receber o
dinheiro combinado.
a) O ato jurídico praticado por João é nulo, pois ele não completou 18 anos.
b) O ato jurídico é anulável, pois não houve prejuízo a João e ele é relativamente capaz.
Direitos do
Consumidor
EQUILÍBRIO -> a
pessoa que fornece CONSUMIDOR FORNECEDOR
sabe exatamente o
conteúdo que está
sendo oferecido
Adquirente Vendedor
de um de um
produto ou produto ou
serviço serviço
Transações comerciais
Consumidor
Empresa (pessoa que
Marcenaria Loja de varejo
fornecedora compra móveis
(fabricante de (vendedor de
para fabricação para uso na sua
móveis) móveis)
de móveis (1) (2) (3) residência ou
empresa)
Atacado – revenda
Madeira Verniz
Produtos
Móveis Móveis Móveis
Cola Dobradiças
industrializados industrializados industrializados
Embalagem Ferramentas
na relação
comercial
aplicável
Aplicação Código
Aplicação do direito comum
Lei
de Defesa do
Código Civil brasileiro
Consumidor
Figura 17 – Fornecedor–consumidor–bem
Política Nacional de Consumo e Direitos Básicos do Consumidor
Art. 4º. A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção
de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a
transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios [...]
(BRASIL, 1990).
Direitos básicos do consumidor
Direitos básicos do consumidor são aqueles “interesses mínimos” que visam reequilibrar
uma relação desigual na relação consumerista, conferindo direitos aos consumidores e
impondo deveres aos fornecedores.
Art. 4º [...]
Claras: a norma pretende evitar o uso de linguagem técnica ou inacessível. Exemplo: bulas
de remédios. linguagem acessível ou informal
Precisas: a lei impede o uso de termos vagos e/ou ambíguos. Por exemplo: bancos
informando que o cliente tem dez dias para usar o cheque especial sem que lhe cobrem os
juros correspondentes, mas não informando que, se o uso superar o dia 10, os juros do
período anterior serão somados e cobrados.
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/salgueir
o-neve-inverno-%C3%A1rvore-
4887000/
Resolução de cont. p/ inadimplência = você está desempregado, ficou
Cláusulas Abusivas inadimplente no contrato. É NULO perder o total do contrato, das parcelas,
etc
Compra e venda à prestação: seja de móveis, seja de imóveis, a lei veda cláusula que
estipule a perda total dos valores pagos pelo consumidor em caso de resolução do contrato
por inadimplência. É permitida, contudo, a estipulação de pena ao consumidor pelo
inadimplemento contratual, desde que essa pena seja equitativa.
Contratos de adesão: são contratos cujas cláusulas tenham sido estabelecidas de forma
unilateral e prévia pelo fornecedor, sem que o consumidor pudesse discutir ou modificar
substancialmente seu conteúdo. Adesão = "assina aqui". Cláusulas
estabelecidas pelo fornecedor, contrato pronto
O consumidor somente estará obrigado ao cumprimento do contrato se tiver tido a
oportunidade de conhecer previamente o conteúdo de suas cláusulas.
A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos para queimar estoque, sendo
produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o
que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca.
Diante dessa situação, é correto afirmar que:
a) A Bico Doce agiu corretamente, pois é direito básico do consumidor ser informado
claramente de seus direitos e, fazendo isso, não precisará realizar qualquer tipo de troca
dos produtos adquiridos em promoção.
b) A Bico Doce está desobrigada a realizar a troca, mesmo que por vício no produto comprado
em promoção, tendo em vista que compete a ela escolher como pretende reparar eventual
problema apresentado nos produtos por si comercializados.
c) Caso o produto em promoção apresente algum vício, a loja
deverá proceder à troca se assim escolher o consumidor,
prazo de sanação = tempo
para efetuar a troca independentemente de ter colocado a placa informando que
assim não agiria, respeitando-se o prazo de sanação, se for
o caso, tendo em vista que a vontade do fornecedor não se
sobrepõe ao texto da lei.
Interatividade
d) Caso haja algum vício nos produtos vendidos em promoção, somente o fabricante deverá
ser responsabilizado, uma vez que a Loja do Bico Doce já se eximiu de sua
responsabilidade ao informar ao consumidor da impossibilidade da troca dos produtos.
e) No caso em tela, a prática realizada pela Loja do Bico Doce é abusiva, uma vez que ela
tem o dever de realizar trocas dos produtos, sempre que desejar o consumidor, seja em
razão de vícios, seja por arrependimento do consumidor.
Resposta
A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos para queimar estoque, sendo
produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o
que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca.
c) Caso o produto em promoção apresente algum vício, a loja deverá proceder à troca se
assim escolher o consumidor, independentemente de ter colocado a placa informando que
assim não agiria, respeitando-se o prazo de sanação, se for o caso, tendo em vista que a
vontade do fornecedor não se sobrepõe ao texto da lei.
Resposta – Art. 18 do CDC
A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos, para queimar estoque, sendo
produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o
que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca.
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por
aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de
sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
RESPONSÁVEIS: § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias,
Fornecedor e quem vende!! pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I. A substituição do produto por outro da mesma espécie, em
perfeitas condições de uso;
II. A restituição imediata da quantia paga, monetariamente
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III. O abatimento proporcional do preço.
§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo
anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos
de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de
manifestação expressa do consumidor.
§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre
que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a
qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
§ 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do
§ 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem,
poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou
modelo diversos, mediante complementação ou restituição de
eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos
incisos II e III do § 1° deste artigo.
§ 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será
responsável perante o consumidor o fornecedor imediato,
exceto quando identificado claramente seu produtor.
ATÉ A PRÓXIMA!