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Algo a se pensar.

Tenho lido, ouvido e testado algumas IAs que são disponibilizadas para testes ou mesmo
usos.

Certamente é um grande avanço em relação a respostas e possibilidades.


Não saberia de início um exemplo onde não se aplica.
Texto, desenho, vídeos, apresentações….

Aplicável a qualquer idade, na solução de questões propostas e mesmo em


desenvolvimento. Criando, ajustando, evoluindo….

Meu receio se dá a partir de algumas considerações:

1- O Teste de Turing testa a capacidade de um computador de exibir comportamento inteligente


equivalente ao de um ser humano, ou indistinguível deste.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_de_Turing (acesso em 07/09/2023).

Numa explicação simples. (Uma forma que eu interpreto).


“Se houver interação entre máquina e Humano, a máquina será considerada inteligente se não
for possível determinar que seja uma máquina.”

2- Três Leis da Robótica são, na verdade, três regras e/ou princípios idealizados pelo escritor
Isaac Asimov a fim de permitir o controle e limitar os comportamentos dos robôs que este trazia
à existência em seus livros de ficção científica.

As três diretivas que Asimov fez implantarem-se nos "cérebros positrônicos" dos robôs em seus
[2] [3]
livros são :
● 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser
humano sofra algum mal.
● 2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos,
exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei.
● 3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não
entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
● Mais tarde Asimov acrescentou a “Lei Zero”, acima de todas as outras: um robô não
pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra
algum mal.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_da_Rob%C3%B3tica (acesso em 07/09/2023).

3- Ainda neste contexto não nos esqueçamos de filmes como os da trilogia Exterminador do
Futuro e outros semelhantes.

Não se trata de alarmismo e sim de algumas análises simples:

O uso de dispositivos móveis, aliado a toda praticidade e bons resultados inerentes ao


mesmo está alterando nossa forma de agir e mesmo de pensar.
Antes de continuar um aviso.
Não é geral, porém, em grande porcentagem.

1- Simples operações (tipo 24 + 32) não mais são realizadas mentalmente ou mesmo no
papel. Vamos direto aos aparelhos móveis.

2- A internet tem nos apresentados dados que se tornam “verdadeiros” ao público, sem uma
checagem e mesmo testes de veracidade.

3- Estamos alocando parte de nossa memória nos chips de celulares, nas nuvens…
Isto nos ajuda muito. Não é preciso extensas memorizações.
Porém, devido a plasticidade de nosso cérebro, áreas têm perdido sua função e tais áreas
são destinadas a outras funções.
As decisões são mais rápidas, o raciocínio nem tanto.

4- A automatização das respostas, teses, questionários propostos por IAs muito aceleram
os processos.
Mas, e a criticidade, a criatividade, o erro, o processo de criação, a arte,...

Muito bem apresentado e discutido em:


Carr, Nicholas. A geração superficial: o que a internet está fazendo com os nossos cérebros.

Para contextualizar o que pretendo discutir, apresento uma de minhas experiências com IA.
Ocorreu em 28/03 - Domingo de fórmula 1 - Prova de Mônaco.

Meu interesse nesta e nas próximas perguntas era chegar ao Jesus Histórico.

Na próxima questão queria diferenciar humano de “ser superior” sem envolver religião, uma
vez que não tenho competência para esta discussão.
Novamente queria enfatizar a personagem histórica.

Queria separar fé e ciência.


Fui alterando a pergunta de modo a conseguir meu intento que era uma resposta sem
contar bases religiosas.

Não consegui nenhuma resposta que não se embasasse em textos religiosos, que como
citado acima, não tenho competência para discutir.

Mudei o contexto das perguntas.


Observe o tempo da questão e o da resposta.
Neste momento eram 07:22

Não me incomodou o erro e sim a transferência do erro.

O não reconhecimento do erro nos coloca numa posição diferenciada em relação aos
demais.
A não percepção ou mesmo a não aceitação do erro garante respostas totalitárias.

Numa situação de maior abrangência, tal como controles de comunicação ou mesmo de


transportes, como exemplos, esta “ausência ou não reconhecimento de erro” pode gerar
situações de difícil solução.

É importante que se controle ou se insira princípios básicos em qualquer IA. A decisão não
pode de forma alguma ir contra alguns princípios básicos.
A discussão de tais “controles” ou “princípios básicos” deve se dar em grande escala, de
modo a que possam ser representados todos os segmentos da sociedade.
A finalização destes “controles” ou “princípios básicos” não pode ser feita por apenas
algumas pessoas ou grupos.
Esta também é uma imensa discussão que deve ser feita.

Uma possibilidade nestes “controles” ou “princípios básicos” nos leva às Leis de Robótica,
devendo as mesmas serem adequadas e “atualizadas”?

Que minhas decisões, erros e acertos ainda sejam meus.

Um grande irmão não é um horizonte “feliz”

Valdir - 07/09/2023

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