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A SUBMISSÃO, A IMPIEDADE, A JUSTIÇA E A FÉ (ELCESIASTES 8)

Autor: Daniel Luís Carvalho Pimentel


Salomão começa o capítulo 8 com à afirmação de que o sábio é aquele que cumpre os
mandamentos de Deus e por isso respeita as autoridades que por Ele são instituídas. Porque
uma pessoa sábia compreende que um dos principais agentes divinos de justiça, é a instituição
divina do governo humano (V. 2-5). O ensino aqui apresentado é o mesmo exposto por Paulo
aos Romanos (Rm 13. 2-5). Esse governo humano é o meio ordenado por Deus para corrigir
muitas das atuais desordens da vida, logo o ensino aqui destacado é a obediência às autoridades,
uma vez que todo governo tem como propósito a reta administração da justiça. E o cumprimento
final do propósito de Deus é o seu próprio governo soberano sobre tudo.
No verso 8 passamos do governo humano para o supremo controle de Deus sobre todas as
coisas, sabendo que havendo tempo para todo propósito, certamente haverá também um tempo
reservado para o julgamento de todos os ímpios, e tendo em vista que nenhum homem tem
controle sobre a natureza das coisas, percebemos que a impiedade traz aflição para aquele que
se entrega a perversidade de modo que a sua consciência jamais é livre mas sempre se encontra
como alguém em meio a um mar tempestuoso, e assim como não há nenhum homem que tenha
“poder sobre o dia da morte” (V.8) nenhum ímpio tem poder para reter o reto juízo de Deus.
Por isso irmãos me mantenho apenas até o verso 8 deste capítulo para com ousadia dizer que
juntos devemos orar por nossa nação e pelos nossos governantes sejam eles bons ou maus, nos
lembrando das palavras do Apóstolo Paulo “porque os magistrados não são para temor, quando
se faz o bem, e sim quando se faz o mal.” (Rm13. 3a) Pois sejam eles bons ou não, Deus continua
sendo Deus e Cristo o Senhor da Igreja, porque o Reino dos Céus não é feito de partidos humanos
ou ideologias políticas, mas é edificado sobre o firme fundamento que é a afirmação “Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mt.16.16) E essa é a nossa Rocha, a nossa Esperança, que não é
vã, e sabendo que o Senhor escuta e responde o seu povo, ouso um pouco mais e faço das
palavras de John Knox as minhas para encerrar essa breve meditação: “Portanto, eu me atrevo a
ter ousadia na verdade da palavra de Deus e prometer que (não obstante a veemência dos
problemas, sua longa duração, o desespero de todos os homens, o medo, a dor e angústia do
nosso coração), se clamarmos constantemente a Deus, Ele libertará além da expectativa todos
os homens.” Porque certamente está perto o dia em que a justiça de Deus se fará manifesta e
toda impiedade será subtraída por sua Glória e Santidade que se revelam em Cristo Jesus nosso
único e suficiente Senhor e Salvador.

Que o Senhor nosso Deus ouça, em sua misericórdia, o nosso clamor pelo Brasil e por toda a
sua igreja em toda a Terra, até que venha o grande dia. Maranata!

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