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E3 Diqu
E3 Diqu
DA QUALIDADE
Mariana Bonome de Souza
E-book 3
Neste E-Book:
Introdução���������������������������������������������������� 4
O que são indicadores de
desempenho?���������������������������������������������� 5
Classificações de indicadores de
desempenho�����������������������������������������������10
Classificação conforme a dimensão
organizacional������������������������������������������������������� 10
Classificação conforme o ambiente�������������������� 11
Classificação conforme o momento da
tomada de decisão (meios ou fins)��������������������� 13
Classificação conforme o agrupamento de
assuntos���������������������������������������������������������������� 14
Classificação conforme o tipo de dados
mensurados����������������������������������������������������������� 15
Classificação conforme a relação com a
estratégia organizacional������������������������������������� 16
2
Documentar os ganhos de desempenho������������ 28
Benchmarking������������������������������������������������������� 30
Conclusão���������������������������������������������������34
Síntese��������������������������������������������������������� 35
3
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Após conhecermos a relevância da qualidade para as
organizações, os modelos de avaliação da qualidade
consagrados, as principais ferramentas e técnicas para
compor modelos próprios de avaliação e diagnóstico, é
preciso realizar um avanço importante. Precisamos sa-
ber como obter insumos adequados para o uso de mo-
delos, ferramentas e técnicas. Para tanto, as ações de
medição e análise dos resultados são imprescindíveis.
Medir as características e os resultados de processos,
produtos ou serviços é essencial para saber qual o estado
atual da qualidade; quais resultados foram alcançados
com uma ação corretiva ou de melhoria; quais os acertos
e quais os pontos de atenção. Reforçando o pensamento
de William Edwards Deming, abordado no Módulo 1: “não
se gerencia o que não se mede, não se mede o que não
se define, não se define o que não se entende e não há
sucesso no que não se gerencia” (DEMING, 1990).
Para medir, podemos contar com o apoio dos chama-
dos “indicadores de desempenho”. Mas o que deve
ser medido? Há diferenças entre dados, informações
e indicadores? Como construir indicadores de de-
sempenho e aplicá-los na prática? Que contribuições
eles podem oferecer às práticas da qualidade? Como
fazer com que os indicadores sejam efetivamente
importantes para as dimensões estratégica, tática e
operacional das organizações? Veremos as respos-
tas para estas questões neste módulo.
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O QUE SÃO
INDICADORES DE
DESEMPENHO?
Ao longo dos anos, medir exclusivamente a capacida-
de de retorno financeiro deixou de ser um comporta-
mento usual nas organizações, visto que é uma pos-
tura insuficiente para tomada de decisão adequada.
O desempenho, a qualidade e as relações de causa
e efeito das características de processos, produtos
e serviços passaram a ser tão ou mais importantes
que os aspectos financeiros para a competitividade
e sobrevivência organizacional. Logo, ganhou força
a ideia de estruturar e manter um sistema de medi-
ção de desempenho, reunindo dados, informações
e indicadores (CARPINETTI, 2016).
5
Contudo, os termos “dados”, “informações” e “indi-
cadores” podem ser mal interpretados, culminando
em sua aplicação inadequada na composição de
sistemas de medição. Uma comparação importante
feita pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ,
2013) e por Pavani Jr. e Scucuglia (2011) permite
compreendê-los com mais objetividade (Quadro 1):
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Dados Informações Indicadores
Exemplo: ao dividir
Exemplo: o regis-
Exemplo: soma de o número de vendas
tro de um único
todas as vendas de pelo total de visitas
boleto pago ou
um mês, compon- que uma loja recebe
da emissão de
do o faturamento ao dia, tem-se o cha-
um único lote de
mensal. mado “percentual de
produção.
conversão”.
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• Permitir contribuições reais para que processos,
produtos e serviços sejam corrigidos ou melhorados.
• Indicar claramente quais características apresen-
tam resultados abaixo das expectativas, ou quais
metas organizacionais estão ou não sendo atingidas.
• Fornecer bases para analisar criticamente o de-
sempenho alcançado, porque permite identificar des-
perdícios e esclarecer as relações de causa e efeito
entre os assuntos mensurados pelos indicadores.
• Obter alinhamento estratégico em toda a organi-
zação, envolvendo os stakeholders.
• Trazer objetividade e racionalidade ao processo
decisório, ao planejamento de uma organização e à
execução de correções e melhorias.
• Identificar oportunidades de desenvolvimento do
pessoal, alinhamento de expectativas e reconheci-
mento de resultados positivos obtidos pelos profis-
sionais das equipes.
• Promover a efetiva gestão do conhecimento, com
o estímulo ao registro do histórico de resultados dos
indicadores.
• Possibilitar condições comparativas entre os re-
sultados de organizações.
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SAIBA MAIS
Uma das metodologias mais renomadas para
elaborar e desenvolver estratégias, metas e in-
dicadores de desempenho organizacionais é o
Balanced Scorecard (BSC). Além de recomenda-
do pela maioria dos autores mencionados neste
módulo, o BSC é utilizado em diferentes tipos de
organização.
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CLASSIFICAÇÕES DE
INDICADORES DE
DESEMPENHO
Há diferentes formas de classificar os indicadores de
desempenho, a depender da ótica adotada para com-
preendê-los. As principais classificações atribuídas
aos indicadores aplicados pelas organizações são:
• Dimensão organizacional.
• Ambiente.
• Relação com o momento da tomada de decisão
(meios ou fins).
• Agrupamento de assuntos.
• Tipo de dados mensurados.
• Relação com a estratégia organizacional.
Classificação conforme a
dimensão organizacional
É possível distinguir e classificar os indicadores de
uma organização conforme suas dimensões, ou
seja, os aspectos estratégicos, táticos e operacio-
nais (Quadro 2).
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Dimensão Propósito do indicador
Classificação conforme o
ambiente
De acordo com Paladini (2011), os indicadores po-
dem ser classificados conforme sua relação com o
ambiente interno ou externo à organização. Logo,
podem estar ligados aos processos produtivos (am-
biente in line), aos processos de suporte (ambiente
off line) ou aos processos que mantêm as relações
da organização com o ambiente no qual está inserida
(ambiente on line).
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O ambiente in line “busca a excelência das formas de
produção” (PALADINI, 2011, p. 32), portanto, requer
a mensuração de assuntos relativos aos processos
geradores dos produtos ou serviços ofertados pela
organização. Indicadores in line devem contemplar
assuntos como ocorrências de desperdícios e defei-
tos em processos ou produtos/serviços; capacidade
produtiva; duração de processos; cumprimento de
normas, requisitos e especificações dos clientes
(PALADINI, 2011).
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de novos clientes; recorrência de compras e fideli-
zação; aspectos comportamentais de clientes e/ou
usuários; comunicação com cliente antes, durante
e após as vendas, incluindo tratativas de dúvidas,
reclamações e sugestões, entre outros (SILVA, 2015;
PALADINI, 2011).
Classificação conforme o
momento da tomada de decisão
(meios ou fins)
Como uma das finalidades dos indicadores de de-
sempenho é facilitar o processo de tomada de deci-
são, a FNQ (2013) destaca que indicadores podem
ser classificados conforme o momento em que cada
decisão precisa ser tomada. Logo, existem duas situ-
ações principais em que decisões são necessárias:
• Durante a execução de um processo.
• Após a conclusão de um processo.
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alcançados. Por isso, também são conhecidos como
“indicadores fim ou outcome (resultado)” ou “itens
de controle” (FNQ, 2013).
Classificação conforme o
agrupamento de assuntos
Esta classificação está relacionada a possíveis
grupos de indicadores elaborados pelas organiza-
ções de acordo com a afinidade dos assuntos por
eles mensurados. No Quadro 3, temos exemplos de
agrupamentos.
Agrupamento Finalidade
Indicar a eficácia, ou seja, o nível de
aceitação de produtos, processos e
Qualidade
serviços frente a normas, legislações e/
ou requisitos dos clientes.
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Agrupamento Finalidade
Apontar os resultados relativos ao ge-
Financeiro renciamento de investimentos, receitas,
custos e despesas organizacionais.
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escalas de valor, ele pode ser classificado como “qua-
litativo” ou “intangível” (CHIROLI, 2016; FNQ 2013).
Classificação conforme a
relação com a estratégia
organizacional
Os assuntos que direcionam uma organização devem
fazer parte de suas metas. Consequentemente, os
processos que impactam diretamente o sucesso das
metas precisam ser medidos e monitorados ponta
a ponta (SILVA, 2015; FNQ, 2013; PALADINI, 2011).
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Indicadores-chave de Indicadores
desempenho estratégicos
REFLITA
A proposta de classificação dos indicadores de
desempenho de uma organização precisa estar
aderente à sua cultura e realidade. Classifica-
ções desatualizadas ou distantes da linguagem
usualmente adotada nas comunicações de uma
organização afastam todos os envolvidos em
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medir, analisar e decidir a partir de indicadores
de desempenho. Refletir sobre a classificação a
se atribuir aos indicadores de desempenho pode
facilitar tanto a compreensão quanto a adesão
dos diversos públicos que se relacionarão com
os instrumentos de medição, tornando viável
sua aplicação real no cotidiano e na tomada de
decisões.
18
COMPOSIÇÃO DOS
INDICADORES DE
DESEMPENHO
Além da aplicação apropriada de classificações, é
necessário prestar atenção à composição de cada
indicador de desempenho a ser mantido por uma
organização. Há uma série de recomendações para
pautar a composição dos indicadores de desempe-
nho, retomemos algumas (Quadro 5).
Chiroli (2016)
Ser objetivo: deve expressar claramente o que se está avaliando,
de forma muito simples e direta.
Ser simples: deve ser passível de ser compreendido e apresentar
facilidade para coletar, analisar e calcular os dados.
Ser válido: deve cumprir com o objetivo de identificar pontos de
melhorias.
Ser acessível: deve ser de fácil compreensão, pois a dificuldade
de ser calculado inviabiliza sua execução.
Ser disponível: deve estar atualizado, pois informações atrasa-
das não servem.
Custódio (2015)
Objetividade: indica claramente o que está sendo monitorado,
para que serve o monitoramento e quem se beneficiará dessa
medição.
Passível de medição e verificação: capacidade de ser medido,
expressa valor em função de uma unidade de comparação.
Exemplos: consumo de água − litros/mês ou litros/pessoa. Sua
verificação e comprovável.
Orientado para agregação de valor: monitora-se somente o que
agrega valor e que seja importante para o negócio da empresa.
Comunicável: possui características de fácil interpretação dos
interessados.
Consensual: é aceito como importante para toda a organização.
Comprometimento: toda a organização deve ter conhecimento
dos indicadores e estar comprometida para a melhoria deles.
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FNQ (2013)
Um indicador deve resultar em um valor quantitativo comparável
com:
• Seu histórico ou referencial comparativo pertinente.
• Uma meta predeterminada.
• Um requisito advindo dos stakeholders.
• O valor de outro indicador que ofereça um referencial compa-
rativo pertinente.
• O valor para o mesmo indicador, mas em outro contexto.
• O valor de um referencial comparativo de excelência, obtido
via benchmarking.
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• Estabelecer planilhas ou sistemas para reunir e
coletar os dados, bem como registrar os resultados
das medições feitas pelos indicadores.
• Colocar em prática o sistema de medição, aplican-
do cada um dos indicadores que o integram.
• Revisar o sistema de medição frequentemente para
adequá-lo e melhorá-lo continuamente.
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O QUE MEDIR
ONDE MEDIR
COMO MEDIR
FREQUÊNCIA DE
MEDIAÇÃO
RESPONSÁVEL
PELA MEDIÇÃO
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Os sete componentes recomendados por Paladini
(2011), quando reunidos em um único documento,
compõem a chamada Ficha de Indicador. Reunir as
fichas de indicadores e disponibilizá-las para os en-
volvidos na medição e no monitoramento dos indi-
cadores, além de mantê-las atualizadas, são práticas
recomendadas para a longevidade e o aprimoramen-
to contínuo de sistemas de medição de desempenho
(FNQ, 2013). Um exemplo de Ficha de Indicador pode
ser observado no Quadro 6.
Indicador in line.
Onde medir Dados serão coletados a partir do sistema da linha de
produção.
Frequência de
Mensal
medição
Responsável
João Sales, Analista da Qualidade.
pela medição
23
Ao compor uma Ficha de Indicador, é necessário
prestar atenção aos termos “taxa” e “índice”, evitan-
do aplicações equivocadas que possam dificultar
a compreensão de um indicador. Taxas são indica-
dores resultantes dos cálculos feitos entre duas ou
mais informações de mesma grandeza ou unidade
de medida. Já os índices são indicadores calculados
a partir de informações de grandezas ou unidades
de medida distintas (FNQ, 2013).
FIQUE ATENTO
A composição de indicadores deve considerar a
realidade e a cultura da organização que os uti-
lizará. Boas práticas consagradas precisam ser
24
adaptadas, não somente em relação às fórmulas
ou aos procedimentos para coleta de dados, mas
também em relação à linguagem e à quantidade
de indicadores a medir.
Podcast 1
25
APLICAÇÕES PRÁTICAS DE
INDICADORES DE DESEMPENHO
NA COMPOSIÇÃO DE
DIAGNÓSTICOS DA QUALIDADE
Custódio (2015, p. 38) relembra que “indicadores
são métricas que devem indicar os resultados no
momento em que estão acontecendo”. Desta forma,
medir, analisar e comunicar os resultados dos indica-
dores é, muitas vezes, um passo fundamental para a
produção de conhecimento acerca da qualidade de
uma organização.
Painéis de indicadores
A comunicação dos resultados dos indicadores de
desempenho não pode se restringir a relatórios pe-
riódicos ou reuniões pouco frequentes, envolvendo
apenas figuras de liderança. Sua divulgação, em pra-
zos curtos ou em tempo real, sempre que possível,
acelera processos decisórios em prol de correções
e melhorias nos processos e consequentemente nos
diagnósticos da qualidade mais relevantes.
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Para tanto, as organizações podem contar com a
“gestão à vista”, atualmente praticada através dos
painéis de indicadores ou dashboards. Estes reúnem
em um quadro físico, ou em meio eletrônico, os indi-
cadores mais críticos para determinado processo.
Tal qual um painel de bordo auxilia os comandantes
a pilotarem aviões, os dashboards devem estar dis-
poníveis diante de todos os envolvidos na execução
dos processos. Por meio de gráficos, cores, alarmes
sonoros ou visuais, lideranças e executantes dos pro-
cessos são alertados pelos dashboards sobre o de-
sempenho das atividades, a verificação de possíveis
desvios, a análise de causas e a decisão do quanto
antes como reagir frente aos resultados (FNQ, 2013).
Vitais
Indicadores que traduzem
a alma do negócio Alarmes
Indicadores que permitam
identificar problemas ou
Importantes previni-los em
Indicadores que demandam tempo hábil
atenção; não necessariamente
os indicadores com
mau desempenho
27
Um exemplo de dashboard pode ser observado na
Figura 3:
SAIBA MAIS
Data warehouses (DW) são bases de dados cada
vez mais presentes nas organizações de todos
os portes e finalidades. A apuração das infor-
mações disponibilizadas pelos DW permite criar
consultas ou elaborar e emitir relatórios de forma
personalizada, atendendo às necessidades vo-
28
láteis de gestores e executantes de processos.
Carpinetti (2016, p. 221) destaca duas importan-
tes ferramentas que tomam o DW como base:
OLAP (on line analytical process): é uma fer-
ramenta utilizada para análise de dados ex-
traídos do DW. A análise é personalizada, para
cada tipo de negócio ou questão elaborada, e
o processo de consulta é interativo, possibili-
tando ao usuário analisar resultados e desco-
brir padrões e tendências não explícitos;
Documentar os ganhos de
desempenho
Uma prática recomendada por Cavalcanti (2017) é
documentar os resultados gerados por melhorias de
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processo mensuradas por indicadores de desem-
penho. O autor sugere que tais documentos permi-
tem a comparação entre o estado verificado antes
das ações de melhoria e após sua execução, sendo
os indicadores de desempenho as fontes primárias
do conhecimento registrado nestes documentos.
Verifique um layout do documento na Tabela 1.
Registro de ganhos
Análise qualitativa
Descrição
Descrição de
Detalhamento da situ- Detalhamento da observações
Descrição
ação existente antes situação obtida após e premissas
do ganho
da análise e melhoria a implantação das adotadas
obtido.
do processo. melhorias. para o alcan-
ce do ganho
Análise quantitativa
Identificação da fórmula de mensura-
Fórmula de ganho ção do ganho que pode ser avaliada
quantitativamente.
Diferença
Identificação
Identificação entre o
do valor
do valor valor da
Informação quantitativo,
quantitativo, Informação situação Descrição de
para levantado
levantado para garantir identificada observações
garantir a após a
na situação a rastrea- antes do e premissas
rastreabili- implanta-
anterior ao bilidade da redesenho adotadas para
dade da in- ção das
redesenho, informação e o valor o alcance do
formação melhorias,
da variável calculada. obtido após ganho.
calculada. da variável
que se está a implan-
que se está
medindo. tação das
medindo.
melhorias.
30
Benchmarking
Além de utilizar metas ou projeções de desempenho
como referências para melhorar processos e resul-
tados de indicadores, pode-se ir além e recorrer a
comparativos externos à organização. A realização
de tais comparativos recebe o nome de benchma-
rking, definida como:
31
Tipo de
Benchma- Descrição
rking
32
Uma ação de benchmarking deve ter início com o es-
tudo sobre o processo, produto, serviço ou indicador
que se deseja comparar. É importante reunir a maior
quantidade possível de informações a respeito do
assunto que se deseja comparar, a fim de conhecê-lo
a fundo e ter condições de planejar as questões e os
pontos de observação a realizar durante o benchma-
rking, compondo um roteiro ou checklist.
SAIBA MAIS
Uma fonte relevante para a realização de bench-
marking sobre composição, fórmulas e boas prá-
ticas sobre sistemas de medição de desempenho
e indicadores é mantida pelo KPI Institute e pode
ser consultada em publicações disponibilizadas
em https://kpiinstitute.org/ (em inglês).
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agir com velocidade, promovendo realinhamentos
em processos e indicadores de desempenho ou até
mesmo em estratégias e metas organizacionais, com
foco na melhoria visualizada a partir dos resultados
do benchmarking (CARPINETTI, 2016).
Podcast 2
34
CONCLUSÃO
Este módulo apresentou os indicadores de desem-
penho, fundamentais para integrar as ferramentas e
técnicas de diagnóstico da qualidade. São diversos
os benefícios proporcionados pelos indicadores não
somente para aferir o estado da qualidade em uma
organização, mas também para a gestão e a melhoria
contínua de seus processos.
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Síntese
DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE