You are on page 1of 17

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CURSO DE DIREITO

JAQUELINE SALES BALEEIRO


LORENA CAVALCANTE RAMOS

FALSO TESTEMUNHO: provas e aspectos Processuais como


ferramentas à Administração da Justiça

Goiânia
2021
JAQUELINE SALES BALEEIRO
LORENA CAVALCANTE RAMOS

FALSO TESTEMUNHO: provas e aspectos Processuais como


ferramentas à Administração da Justiça

Projeto de pesquisa apresentado à Disciplina


Orientação Metodológica para Trabalho de
Conclusão de Curso, visando à elaboração de
artigo científico, requisito imprescindível à
obtenção do grau de Bacharel em Direito pela
Universidade Salgado de Oliveira.

Orientador:
MARIA DE JESUS PAIXÃO NUNES

Goiânia
2021
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ....................................................................................................4
1.1 Tema e delimitação ......................................................................................4
1.2 Problema...................................................................................................... 5
1.3 Justificativa ................................................................................................. 5
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 7
2.1 Objetivo geral .............................................................................................. 7
2.2 Objetivos específicos ................................................................................. 7
3 HIPÓTESES ............................................................................................................. 9
4 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 10
5 METODOLOGIA .....................................................................................................14
6 ESTRUTURA PROVÁVEL DO ARTIGO CIENTÍFICO .......................................... 15
7 CRONOGRAMA .................................................................................................... 16
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 17
1 APRESENTAÇÃO

1.1 Tema e delimitação

A pesquisa em análise tem por objetivo esclarecer a infinidade de


questões que cercam o tema, demonstrando quando se pratica o Falso Testemunho,
por quem o crime pode ser praticado e quais as consequências para o andamento
do processo.
Este estudo visa demonstrar como a prática do ato de mentir e/ou omitir
quando estiver em juízo de um processo administrativo, inquérito policial ou em juízo
arbitral, traz prejuízos para a administração da Justiça. Com isso, para que haja uma
sentença contundente e com veracidade é necessário obter provas com a finalidade
de trazer um julgamento justo ao processo em juízo.
Sendo assim, surgem as provas testemunhais, periciais e documentais.
Quando se verifica o caso de falso testemunho ou falsa perícia no processo em
litígio, consagra-se ato contra a Administração da Justiça.
Neste sentido, a legislação tem amparo no artigo 342 do Código Penal no
Decreto Lei nº. 2.848 de 07 de dezembro de 1940, podendo cominar a pena em
abstrato.
Deste modo, o tema a ser trabalhado é de suma importância, pois não só
a testemunha, mas também o perito, o tradutor, o contador e o intérprete, todos
estes essenciais á apuração da verdade, não irão à juízo com a finalidade de
defender alguma das partes em litígio mas sim com a finalidade de depor,
esclarecer, oferecer pontos de vista técnicos para a construção de uma defesa
peremptória.
1.2 Problema

A presente dissertativa busca por meio de uma análise dogmática jurídica-


penal identificar as problemáticas decorridas por meio do falso testemunho em nosso
processo penal brasileiro desde a origem do delito, enfatizando suas características,
sua eficiência e eficácia como âmago da sentença condenatória, com vasta pesquisa
bibliográfica, obras de cunho processual penal e outros campos de pesquisa como a
psicologia.
a) O artigo 342 do Decreto Lei n.º 2.848 de 07 de dezembro de 1940
ampara de maneira concreta a administração da justiça no andamento
processual e investigativo ?
b) Quais testemunhas não obtém o deferimento do compromisso ?.

1.3 Justificativa

O sistema processual penal em sua forma mais singela na prática visa fazer a
restauração, um acercamento, de um fato ocorrido por meio das provas. Por este
motivo o meio de provas é um caminho para fornecer ao juiz condições adequadas
para aproximar-se dos fatos narrados e assim formar seu convencimento e dar seu
veredito seja ele favorável ou desfavorável ao réu.
Destarte, a função desse artigo busca explanar a prova testemunhal de maneira
que fique clara quais são as dificuldades e falhas existentes em nosso meio jurídico e
as possíveis consequências afim de esclarecer e entender até onde é válido valer-se
das provas testemunhais para que seja embasada uma condenação.
Sendo assim, é nítido a observância que se deve dar as falhas em nossos
mecanismos de provas, para que o mínimo seja não colocar em risco a condenação
de um inocente por uma falha do sistema.
Umas das bases de informações que a pesquisa terá como fonte de consulta
será o art. 342 do Código Penal, onde define o crime de Falso Testemunho ou Falsa
Perícia:
‘‘Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha,
perito, tradutor ou intérprete em processo judicial policial ou
administrativo, ou em juízo arbitral’’.

Não obstante, vemos presente em nosso Código de Processo Penal no


capítulo “Das Testemunhas” a seguinte exigência:

Art.203: ‘‘a promessa de dizer a verdade do que souber e lhe for


perguntado’’, ou seja a testemunha prestar-se-á o comprometimento
de dizer a verdade.”

Logo mais adiante é apontado no código quais são as pessoas que podem
enjeitar a prestar tal depoimento seja ela por ligação de parentesco ou afeição salvo
quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e
de suas circunstâncias, decorrente do compromisso com tais pessoas (CPP. art.
206).

Observa-se que tal hipótese é condicionada, ocasionando uma clara


divergência entre Doutrina e Jurisprudência.

Desta forma, se faz necessário á analise do nosso meio de prova.


2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Tendo em vista que de todas as provas utilizadas no trâmite do


processo, a prova testemunhal é a mais recorrida pelo judiciário com o propósito de
adquirir informações de um outro ponto de vista do caso ocorrido.
Nela o juízo pode ter acesso a um testemunho de sentidos (audição,
visão e sentimentos).
Porém, para que o processo possa ter um vislumbre completo para ser
deferido sua sentença, é necessário ter acesso a outras fontes de provas. Como
exemplo, o documento traduzido pelo expert e a prova técnica elaborada pelo perito.
Também deve-se destacar que o intérprete tem sua mesma importância, quando
este for solicitado pelo juiz se no caso em litígio for necessário, ao facilitar a
comunicação e interpretação simultânea por meio da Língua Brasileira de Sinais,
dos depoimentos das partes e testemunhas que tenham deficiência auditiva.
O presente trabalho tem como objetivo geral demonstrar e analisar as
diversas questões que envolve o crime de Falso Testemunho e Falsa Perícia.
Elucidar integralmente as demandas em epígrafe já mencionadas no item 1.2 do
presente
projeto. 4

2.2 Objetivos específicos

Dessarte, o seguinte projeto tem por objetivo iniciar com uma


contextualização histórica com a intenção de demonstrar a origem do perjúrio,
quando o ato de fazer um juramento falso passou de uma noção de ofensa à
autoridade divina para um interesse público em se consagrar depoimentos
fidedignos, além disso, a pesquisa irá apresentar em qual Código e quando foi
previsto o Falso Testemunho como crime contra a fé pública no território brasileiro.
Em seguida, apesar de o Código de Processo Penal não ter em seu
escopo a definição, encontrando apenas uma afirmação abrangente em seu artigo
202 que “toda pessoa poderá ser testemunha”, há de se verificar, o que é
corporalmente uma testemunha.
a) Quem pode praticar o crime de Falso Testemunho ?
b) Quando o crime de Falso Testemunho se consuma ? É necessário
atingir consequências ?
c) É possível a tentativa no crime de Falso Testemunho ?
d) É possível concurso de agentes no crime de Falso Testemunho ?
e) Quanto a punibilidade, quem que pratica Falso Testemunho é
abrangido pela legislação com a impunibilidade ?
f) No crime de Falso Testemunho é admitido a coautoria e a autoria
mediata ? É possível a participação ?

Dentre outras, serão evidenciadas as controvérsias entre doutrinadores,


apontar jurisprudências e julgados já sucedidos. Em termos práticos, questões como
a possibilidade da participação de advogados no crime e a gravidade da prática
criminosa de peritos que desafiam correntemente os operadores do Direito.
3 HIPÓTESES

a) O objetivo do artigo 342 do Decreto Lei 2.848 de 07 de dezembro de 1940 é


aplicar a garantia da prestação jurisdicional, sem que haja elementos
fraudulentos no contexto processual. Deste modo, é necessário a existência
de tal texto na legislação como forma de amparo ao Poder Judiciário e aos
órgãos auxiliares.

b) Dentre as testemunhas que são convocadas à depor, existem as que são


insentas de punibilidade ao praticar o crime de falso testemunho, ou seja, as
que não detém o deferimento do compromisso. É possível conferir esta
hipótese nos artigos 206 e 208 no Código de Processo Penal. Como
exemplo, os doentes e deficientes mentais, menores de 14 (quatorze) anos,
ascendentes e descendentes.
3 REFERENCIAL TEÓRICO

Para o cumprimento da Justiça, exercida pelo Poder Judiciário e pela


administração dos Tribunais, é preciso que esta tenha auxílio de um mecanismo que
exerça a função de intermédio entre as partes conflitantes e o juízo que tem a devida
responsabilidade de oferecer uma solução conclusiva.
Deste modo, o Poder Judiciário tem amparo do artigo 342 do Decreto Lei
nº. 2.848 de 07 de dezembro de 1940.

Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como


testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo
judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada
pela Lei nº 12.850, de 2013) (Vigência)
§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é
praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova
destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil
em que for parte entidade da administração pública direta ou
indireta.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em
que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.(Redação
dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

Neste sentido, para que a presente pesquisa possa desenvolver o tema com
maior precisão é preciso abordar uma contextualização histórica acerca do Falso
Testemunho.
O crime de falso testemunho tem seu berço na Antiguidade, atrelado à
religião, ligado a um senso de ofensa a divindade.
Um dos primeiros Códigos a prever o delito de falso testemunho foi o Código
de Hamurabi por volta de 1900 a.C., na Mesopotâmia e o Código de Manu por volta
de 1000 a.C., na Índia.
Segundo Hungria1: “Mesmo entre os mais antigos povos, a reprovação do
falso testemunho já era, senão um preceito penal, pelo menos um princípio ético. A
lei mosaica dispunha: ‘non loqueris contra proximum tuum falsum testimonium’ (...)”.

O delito também teve sua previsão na lei das XII Tábuas na Roma Antiga.

1
HUNGRIA, Nélson. Comentários ao código penal. Rio de Janeiro: Forense, 1958. v. IX, p. 470. Sobre o crime
em questão, minucioso estudo histórico é feito por PRADO, Luiz Regis. Tratado de direito penal brasileiro. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. v. 7, p. 377-404
Somente a partir do Iluminismo, houve a dimensão de ideia e pensamentos
sobre as questões do mundo, onde afastaram a ideia do falso testemunho ligada ao
senso da religião e colocaram a tônica ao interesse público em prestar depoimentos
incontestáveis.
No Brasil, a previsão do crime teve início com o Código Penal do Império em
1830, no qual constava a palavra “perjúrio”. Contudo foi apenas em 1890 com o
Código Penal Republicano que teve as palavras falso testemunho em seu escopo.
Disciplinava como crime atentando contra a fé pública.
Com o Código Penal de 1940, tem-se crime de falso testemunho ou falsa
perícia induzindo contra a administração da Justiça. Com o decorrer dos anos, o
artigo 342 teve atualizações com modificações necessárias, a primeira com a
inclusão do contador com a Lei nº. 10.268/ 2001 e a segunda alteração com o
aumento da pena que passou a ser de 2 a 4 anos de reclusão mais a multa com a
Lei n.º 12.850/2013.
No Código de Processo Penal, traz de forma bem genérica a definição de
testemunha que “toda pessoa poderá ser testemunha” (artigo 202). Segundo
Gustavo Henrique Badaró2: “a testemunha é o indivíduo que, não sendo parte nem
sujeito interessado no processo, depõe perante um juiz, sobre fatos pretéritos
relevantes para o processo e que tenham sido percebidos pelos seus sentidos”
Ainda sobre definição de testemunha para Nucci3 testemunha “é a pessoa
que toma conhecimento de um fato juridicamente relevante, sendo apta a confirmar
a veracidade do ocorrido, sob o compromisso de ser imparcial e de dizer a verdade.”
Por tais razões, a testemunha é um dos meios de provas do qual o litígio se
ampara para ter fiabilidade.
O Código de Processo Penal diz que quando a testemunha tem laço familiar
com uma das partes, não fica obrigada a depor.

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.


Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o
irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não
for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e
de suas circunstâncias.

2
BADARÓ, Gustavo Henrique. Direito processual penal. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. t. 1, p. 245.
3
Nucci, 2009, p. 98.
Porém, quando esta decide por razões emocionais mentir e/ou omitir no seu
depoimento com a finalidade de acobertar o agente que está em julgamento, a
legislação equipara com à mentira do acusado, onde vem do princípio da proteção
contra a autocriminação, aplicando a impunibilidade.
Seguindo o mesmo raciocínio, não é permitido cobrar o deferimento do
compromisso aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze)
anos.
O artigo 342 do Código Penal prevê ainda a possiblidade de outros meios de
prova, como exemplo o perito, aquele que vale de seu conhecimento para a emissão
de parecer ou laudo técnico.
O perito que em juízo oferecer falsa perícia, tem uma maior gravidade que o
falso testemunho, já que o perito possui conhecimentos científicos que o leigo não
possui. Conforme seu artigo, Stein4 averbera sobre o assunto: “O perito não só é
colaborador quanto às percepções senão também, e principalmente, quanto às
conclusões do tribunal”
Portanto, não é preciso que o falso testemunho gere consequências, o
simples ato de mentir e/ou omitir no depoimento ou entregar parecer ou laudo
leviano, entende a legislação que o delito já esteja consumado. Deste modo, é
compreensível que é inadimitível a tentativa, pois quando o ato é interrompido não
há o que se falar sobre a consumação do falso testemunho ou falsa perícia,
podendo a testemunha ou o perito se retratar.
O crime em análise é de mão própria ou crime próprio, quando o delito
sópode ser cometido diretamente pela pessoa. Contudo, não há o que se falar em
coautoria ou autoria mediata, quando o agente do crime se utiliza de outra pessoa
como instrumento para atingir seu objetivo.
Porém, o delito admite a modalidade de participação. O partícipe, é o
cúmplice e o atiçador, aquele que auxilia indiretamente o autor, como exemplo, o
advogado que norteia seu cliente a mentir no depoimento.

“Firme corrente jurisprudencial tem entendido que o delito do art. 342


do Código Penal de 1940 é de mão própria, somente podendo ser
praticado pelo autor da infração. Não admite a coautoria, a

4
STEIN, Ulrich. Acerca del concepto de declaración falsa. Trad. Alejandro Kiss. Revista Electrónica de Ciencia
Penal y Criminología, Granada, n. 10-15, 2008.
coparticipação através de instigação ou orientação, nem mesmo por
parte do advogado do acusado5”

PENAL. RECURSO ESPECIAL. FALSO TESTEMUNHO. ADVOGADO.


PARTICIPAÇÃO (INDUZIMENTO OU INSTIGAÇÃO). RELEVÂNCIA
PENAL (PRECEDENTES DO STJ E DO STF). I – Os crimes de mão
própria não admitem a autoria mediata. A participação, via induzimento
ou instigação, no entanto é, ressalvadas exceções, plenamente
admissível. II – A comparação entre os conteúdos dos injustos
previstos nos arts. 342 e 343 do C. Penal não conduz à uma lacuna
intencionalquanto à participação no delito de falso testemunho. O
delito de suborno (art. 343 do C. Penal) tem momento consumativo
diverso, anterior, quando, então, a eventual instigação, sem maiores
consequências, se mostra, aí, inócua e penalmente destituída de
relevante desvalor de ação. Cometido o falso testemunho (art. 342 do
C. Penal), a participação se coloca no mesmo patamar das condutas de
consumação antecipada (art. 343 do CP). Merecendo, também, censura
criminal (art. 29, caput do C. Penal). Recurso conhecido pelo
permissivo da alínea c e desprovido
(STJ – Resp: 200785 SP 1999/0002822-8, Relator: Ministro FELIX
FISCHER, Data de Julgamento: 29/06/2000, T5 - QUINTA TURMA, Data
de Publicação: DJ 21.08.2000 p. 159 RSTJ vol. 135 p. 583 RT vol 784 p.
579)

Portanto, percebe-se que para que o trâmite do processo tenha seu


andamento utilizando dos meios de prova de forma justa e honesta, o sistema de
prova precisa ter seu funcionameto competente para o cumprimento desse mister,
dando-lhe a solução com a devida prestação jurisdicional.

5
(Rev. Tribs., vol. 601, p. 321).
4 METODOLOGIA

O conhecimento científico se contrapõe ao senso comum. Dessa forma,


trata-se de ferramenta de investigação profunda, que concede ao homem ampliar
sua visão de mundo e determinar diferentes circunstâncias.
De maneira simplificado, metodologia científica é o nome dado aos
instrumentos utilizado para que a pesquisa seja elaborada com a finalidade de obter
conhecimento científico e solucionar questionamentos acerca de um problema.
Nas palavras de Mezzaroba et al. (2009, p.52),

“O método representa muito mais uma atitude do que propriamente um


conjunto de regras prontas e acabadas para resolver qualquer tipo de
problema, ou seja, a melhor forma de investigar, de buscar soluções
para os problemas ditos científicos está no estudo e na aplicação dos
modelos de pesquisas que já tenham demonstrado consistência
teórica e prática.”

A este respeito, a seguinte pesquisa tem como objetivo utilizar como


ferramenta de estudo e análise artigos que abordam o tema, jurisprudências
relacionadas e doutrinas de diferentes autores para que se possa identificar
diferentes pontos de vistas abordados.
5 ESTRUTURA PROVÁVEL DO ARTIGO CIENTÍFICO

INTRODUÇÃO
1 A PROVA TESTESMUNHAL E O CRIME DE FALSO TESTEMUNHO
1.1 Breve histórico
1.2 A origem do delito
1.3 Características do crime de falso testemunho
1.3.1 Por quem pode ser cometido
1.3.2 Da tentativa e consumação
1.3.3 Do concurso de agentes
2 Dificuldades e falhas na prova testemunhal
2.1 falsas memórias
2.2 falso testemunho e administração pública
2.3 divergências da prova testemunhal dentro do próprio sistema
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXOS
7 CRONOGRAMA
2021

Atividade
Período
Junho

Março
Maio
Abril

Fevereiro
Seleção do tema

Revista de literatura

Elaboração do Projeto

Coleta de dados

Análise dos dados

Discussão

Redação do corpo do trabalho

Entrega do relatório final


8 REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Bruno Barcelos. A valoração da palavra isolada da vítima no processo


penal brasileiro. Revista Âmbito Jurídico. Disponível em: <
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1868
4&revista_caderno
=22>. Acesso em 03 de Junho de 2019.

ALVES, Cintia Marques; LOPES, Ederaldo José. Falsas Memórias: questões


teórico-metodológicas. Scielo, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n36/v17n36a05.pdf>.Acesso em 22 de Maio de
2019, apud Payne, Elie, Blackwell & Neuschatz, 1996.
HUNGRIA, Nélson. Comentários ao código penal. Rio de Janeiro: Forense, 1958. v.
9

AVENA, Norberto. Processo Penal. 9 ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
Método, 2017.

CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 7 ed. ver. e ampl. São Paulo;
Saraiva, 2001.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução, 13. ed. rev.,
atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016.

WILLERS JUNIOR, Laudir Roque. A falibilidade da prova testemunhal. Conteúdo


Jurídico, 2012. Disponível em:
<http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.35518&seo=1>. Acesso em: 10
de maio de 2018.

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA, Sistema de Bibliotecas. UNISISB, Inez


Barcellos de Andrade ...[et al] (Organizador). Manual para elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos: guia para alunos, professores e pesquisadores da
UNIVERSO. São Gonçalo, 2002. 85 p.

You might also like