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DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO RISCO E COMPLIANCE

Relatório de Gestão dos Riscos Financeiros - Maio de


2023

Luanda, 31 de Junho de 2023


ÍNDICE

1. Introdução............................................................................................................................. 2

2. Metodologia .......................................................................................................................... 2

2.1.Contexto ................................................................................................................................ 3

2.2.Identificação do Risco ......................................................................................................... 3

2.3.Avaliação do Risco ............................................................................................................... 4

2.4.Tratamento ........................................................................................................................... 4

2.5.Monitorização........................................................................................................................ 5

2.6.Reporte dos Riscos .............................................................................................................. 5

3. Análise de Risco ................................................................................................................... 5

3.1. Risco de Crédito ................................................................................................................... 5

3.2. Risco de Mercado ................................................................................................................. 6

3.3. Risco de Liquidez ................................................................................................................. 7

3.4. Limites Operacionais............................................................................................................ 8

4. Conclusão .............................................................................................................................. 9

1
1. Introdução

O Banco Nacional de Angola (BNA) tem como objectivo o de assegurar o funcionamento


das suas operações, relacionadas com a definição, execução, acompanhamento e controlo
das políticas monetária, de crédito e cambial, gestão de reservas, gestão do Sistema de
Pagamentos Angolano e actuação como Banqueiro do Estado; estando exposto a vários
riscos, com realce os riscos financeiros (crédito, mercado e liquidez), decorrentes da sua
responsabilidade enquanto Banco Central.

Dada a sua natureza, o BNA é avesso ao


risco, tendo um apetite geral de risco
conservador. Isto reflecte a ideia de que o
cumprimento satisfatório do seu papel e
das suas responsabilidades não visa
operações de alto risco ou perturbações
significativas nas suas operações e/ ou
danos à sua reputação e imagem.

No que tange à gestão das reservas


internacionais brutas, no final do mês de maio de 2023, o volume fixou-se em USD 13 418,5
milhões, representando uma redução de 8% em relação ao observado no mês anterior,
resultante da redução dos depósitos (ordem e a prazo). Referir que do total das reservas
externas, 92% são activos sob gestão interna e, apenas, 8% sob gestão externa,
performance verificada, igualmente, no período homólogo.

O presente relatório expõe informações sobre os principais riscos financeiros identificados


e monitorizados, suas causas e impactos, com o objectivo de suportar o processo de tomada
de decisão, contribuindo, desta forma, para o alcance dos Objectivos Estratégicos do BNA.

2. Metodologia

A monitorização dos riscos financeiros é feita através de informações disponibilizadas pelo


Departamento de Mercados (DME), que operacionaliza a sua gestão com base na Política
de Investimento, nas Linhas Mestras de Gestão das Reservas Internacionais e no Manual
de Selecção e Contratação de Contrapartes, Custodiantes e Gestores Externos.

Esta avaliação é uma actividade regular que analisa o cumprimento dos limites operacionais
aplicáveis à gestão das reservas e o nível de exposição aos riscos financeiros que poderão
ter impacto nas demonstrações de resultado do Banco.
2
Uma pesquisa do Reserve Bank da Índia aponta o VaR como uma das principais
metodologias utilizadas na avaliação do risco financeiro (vide tabela 1). O BNA utiliza, como
principais medidas para a mensuração do risco financeiro, o Value at Risk (VaR) e o Stress
Test. No entanto, não existem, formalmente, limites definidos para estes indicadores.

Tabela 1 – Metodologias de Gestão de Risco

# País Metodologia
1 Australia Teste de Stress e análise historica substituiram o VaR em 2017.
2 Austria ES (99%) introduzido em 2012. VaR é também utilizado.
3 Belgica ES introduzido em 2015. VaR é também utilizado.
4 Canada Teste Stress baseado em cenários adicionado ao VaR.
5 Chile VaR
6 Dinamarca ES
7 Banco Central Europeu ES (99%) principal medida desde 2017. VaR é também utilizado.
8 Filândia ES (99%) desde 2016. VaR é também utilizado.
9 Alemanhã ES adicionado ao VaR
10 Hong Kong VaR 95% desde 2005.
11 India S-VaR 99.99% adoptado em 2015.
12 Italia ES adicionado ao VaR
13 Noruega ES
14 Holanda ES em 2012. A análise de cenários é também utilizada.
15 Nova Zelândia VaR/ S-VaR 99.9% adoptado em 2014.
16 Polônia VaR
17 Espanhã VaR 99% à 99.9%
18 Suiça VaR
19 Reino Unido Stress tests substituiu o S-VaR em 2017.
20 Normas de Basíleia para O BCBS sugeriu a utilização do ES 97.5% em substituição do S-
os Bancos Comerciais VaR 99% em 2016 (Que também substituiu o VaR em 2009). O
próprio BIS, usa o S-VaR 99.995% desde 2010 –11.

2.1. Contexto
No mercado financeiros, as principais bolsas negociaram entre ganhos e perdas, num
contexto em que os investidores estiveram divididos entre os mais recentes dados
económicos dos EUA e da Zona Euro. Dentre as informações tornadas públicas, revelou-se
uma aceleração na actividade económica alemã em maio abaixo do que se esperava,
enquanto, em França, registou-se um crescimento mais lento no período. O índice industrial
Dow Jones da bolsa de Nova Iorque encerrou a desvalorizar quase 1%, enquanto o Nasdaq
subiu 2,51%. Na Europa, o Euro Stoxx 600, índice de referência do continente, recuou cerca
de 1,59%, numa semana em que o CAC 40 de França desvalorizou cerca de 2,31%.
No mercado petrolífero, os preços do barril encerraram a semana em ligeira alta. O mercado
esteve mais optimista após declarações do ministro saudita da energia, que foi entendida,
como uma possibilidade da Organização de Países Exportadores de Petróleo e seus aliados
estarem a ponderar cortes adicionais da oferta na próxima reunião, o que impactou
positivamente os preços. Por outro lado, os preços foram pressionados pelas preocupações
relativamente à procura chinesa, o maior importador mundial da matéria-prima, dado as
previsões que indicam para um fraco crescimento económico este ano.

Identificação do Risco

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Na tabela abaixo, são apresentados os principais eventos de risco financeiros identificados,
relacionados com as operações de gestão de reservas:

Risco
Evento de risco Risco de Risco de Risco de
Crédito Mercado Liquidez
DME01 - Incapacidade (ou dificuldade) de uma contraparte, gestor externo
ou custodiante cumprir as suas obrigações financeiras para com o BNA, 
decorrente da emissão de títulos, depósitos ou qualquer outra obrigação
contratual ou compromisso financeiro
DME02 - Dificuldade em vender um activo ou fechar uma posição num
DME 
dado momento sem incorrer em perdas significativas;
DME03 - Variação adversa do preço dos activos ou posições financeiras 
que compõem as reservas internacionais
DME04 - Desfasamento entre a performance de rentabilidade das carteiras 
e os benchmarks definidos nas linhas mestres/política de investimento
DME05 - Variação adversa das taxas de câmbio dos activos ou posições 
financeiras que compõem as reservas internacionais
DME06 - Variação adversa das taxas de juro dos activos ou posições 
financeiras que compõem as reservas internacionais.

2.2. Avaliação do Risco


A avaliação do risco determina o nível de risco (baixo, médio e alto), associado a cada
evento de risco. Os três principais riscos inerentes à actividade de Gestão das Reservas do
BNA são:

• Os desvios da performance da carteira em relação aos benchmarks (DME04);

• Efeitos adversos no retorno da carteira, resultante de flutuações na taxa de câmbio


(DME05) e taxa de juros (DME06).

Probabilidade
Impacto
GRÁFICO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO
FINANCEIROS DAS RESERVAS

01
04

05
06 DGR01 Crédito 5,0 1,0
Muito Alto

Alto
DGR02 Liquidez 3,0 2,0
DGR03 Mercado - Variação adversa do preço dos activos 3,0 3,0
Org.

02 03
Médio
DGR04 Mercado - Performance das carteiras V's benchmarks 5,0 3,0
Baixo

DGR05 Mercado - Taxa de Câmbio 5,0 4,0


Muito Baixo
DGR06 Mercado - Taxa de Juro 5,0 3,0
Muito Baixo Médio Alto Muito
Baixo Alto
Probabilidade

Os principais riscos associados à gestão das reservas são, essencialmente, riscos de


mercados. Os riscos de crédito e de liquidez foram considerados médios, dado à baixa
probabilidade de ocorrência, fundamentado pelo facto de o BNA ser avesso ao risco e ter
grande parte da sua carteira investida em activos de boa qualidade creditícia, bem como
ter aplicações em activos de alta liquidez.

2.3. Tratamento

4
O Comité de Investimento, de forma periódica, avalia os riscos associados à gestão da
carteira de investimento, introduzindo medidas de tratamento aos riscos que julgar
conveniente em linha com a Política de investimento e o apetite ao risco do BNA.

2.4. Monitorização
A monitorização permite verificar se a gestão da carteira de investimento está alinhada com
os princípios estabelecidos na política de investimento e nas Linhas Mestres da gestão das
reservas, utilizando os indicadores-chaves de riscos que envolvem limites operacionais
definidos.

2.5. Reporte dos Riscos

O reporte dos riscos é realizado com base em relatórios mensais disponibilizados ao DRC
pelo DME, que incluem a informação da carteira de investimento sobre a gestão interna e
externa e o comportamento dos KRI´s.

3. Análise de Risco
Os riscos financeiros do BNA estão, essencialmente, relacionados às operações de gestão
das reservas internacionais, considerando as dimensões dos riscos de crédito, de mercado
e de liquidez.

3.1. Risco de Crédito


Risco de perda devido à incapacidade da contraparte em honrar com as
obrigações de um acordo. Este risco pode ser mitigado com a alocação de
investimento em contrapartes com elevada notação de rating de crédito.

Conforme pode ser observado no gráfico ao lado, a carteira de Activos Externos está
investida em activos com grau de investimento (igual ou acima de BB). Na sequência
o intervalo (A- a AAA)
representa 77,91%, (BBB- a
BBB+) com 15,41%. Portanto,
93% da carteira se encontram
investidos em contrapartes com
elevado rating de crédito e
atende os pressupostos
contidos nas Linhas Mestras de
Investimentos das Reservas Internacionais. De referir, que parte das reservas não se
enquadram no conceito de rating (ouro) e “rating retirado” (WR) as razões para
retiradas refere-se a vencimento da dívida. Por outro lado, há alguns investimentos
5
em instituições cujos rating não encontra respaldo na política ou linhas mestras (BB
e CCC-), não obstante serem valores residuais.

3.2. Risco de Mercado


Risco de perda devido às variações nos preços ou parâmetros de mercado,
como valores de activos, acções, commodities, taxas de juros e de câmbios.
Para a medição do risco de mercado, os indicadores utilizados são o VaR
total e cambial, stress test cambial e da taxa de juros para activos sujeitos a
flutuações nestas variáveis.

VAR Total e Cambial


O VAR total mensal é um indicador estatístico que mede a perda máxima esperada num
horizonte temporal de 30 dias, dado um nível de confiança de 95% da carteira global do
BNA.
O gráfico (ao lado), mostra a perda máxima esperada, calculada em abril para o mês de
maio, que foi de USD 119 milhões,
portanto, o valor conheceu um
aumento de USD 4 milhões, em
relação ao período anterior.
Complementarmente, o BNA mensura
a sensibilidade dos activos externos
em função de mudança severa das
condições de mercado.
Fonte: DME

Relativamente ao VaR Cambial, pode-se observar que a perda máxima esperada calculada
no mês de maio/23, resultante de uma variação das outras moedas que compõem a cesta
do BNA em relação ao dólar
(EUA), considerando 95% de
confiança, reduziu para USD 97
milhões, face aos USD 102
milhões do período anterior. As
posições em GBP, EUR, CNY e
XAU face ao USD justificam
grande parte das flutuações no
VaR Cambial. Fonte: DME

3.2.1 Testes de Stress Taxa de Câmbio e Taxa de Juros

6
Para a mensuração do risco de mercado das posições das reservas internacionais,
resultantes de flutuações nas taxas de juros e câmbios, utilizou-se o teste de stress. Trata-
se de um procedimento que busca quantificar o impacto negativo de choques e eventos
económicos desfavoráveis às posições financeiras do BNA.

Sendo assim, são determinados cenários de crise/stress para os principais factores de risco,
aos quais as reservas estão expostas, e onde é calculada a perda potencial.

O gráfico ilustra o impacto no resultado das


reservas internacionais decorrente de
variações de 0% a +/-30% na taxa de
câmbio, considerando as posições de
mai/23. Uma depreciação do dólar em 5%
pode resultar em perda de Reservas
Internacionais no montante de USD 194
milhões.

Fonte: DME

No que diz respeito à taxa de juros, um


aumento de 1 p.b pode representar
uma perda de reservas sob a carteira da
gestão interna equivalentes a USD 77
milhões e USD 5 milhões da gestão
externa, conforme o gráfico ao lado.

Fonte: DME

3.3 Risco de Liquidez


Risco de perda financeira decorrente da incapacidade de obtenção de financiamento e/ ou
satisfação das suas obrigações sem incorrer a custos ou perdas inaceitáveis.
Atendo-se ao conservadorismo do
BNA, no que tange às classes de
activos a investir, a carteira
consolidada de investimentos, em
maio/23, apresentou uma
performance de elevada liquidez, facto
que se demonstra, também, pela
maturidade média da carteira
consolidada, calculada em 4,54 meses. Fonte: DME

Em termos de liquidez a carteira apresentou uma performance de alta liquidez, o que denota
que as regras de resgate permitem o saque a qualquer momento sem grandes penalidades
para o BNA, conforme espelha o gráfico, abaixo:

7
Fonte: DME

1.1. Limites Operacionais


As linhas mestras de investimento definem os princípios gerais relativos à gestão de
reservas. Considerando as informações de abr/23, relativas à alocação estratégica dos
activos por moedas, por exemplo, verificou-se que detém duas operações em distintos
bancos e praças financeiras, nomeadamente, Commerzbank (Alemanha) e na EuroClear
Bank (Bélgica) que perfazem o montante avaliado em USD 952,31 mil, cerca de 0,06% da
tranche de liquidez, correspondiam a aplicações na moeda libra esterlina (GBP), facto que
contraria o estipulado no Despacho Nº 75/2022, da página 16, que prevê, para esta
tranche, apenas, investimentos em USD e EUR. Por outro lado, também, se observaram
fora do limite definido para a tranche de liquidez desvios em outras moedas.

Tabela 1 – Exposição por Moedas


Tranche de Liquidez Tranche de Transição Tranche de Investimento Total
Alocação de Activos Limite Limite Limite
Valor do Periodo Valor do Periodo Valor do Periodo
Por Moedas Operacional Operaciona Operacional
USD % USD % USD % USD %

USD 1 063 280 490,76 71,21% Max 95% 2 961 329 065,11 85,00% Max 90% 5 385 189 348,20 63,80% Max 80 9 409 798 904 70,13%
EUR 427 182 203 28,61% Max 15% 0,00 0,00% 0,00% -730 224,48 -0,01% 0,00% 426 451 979 3,18%
GBP 952 316,01 0,06% 0,00% 522 758 382,35 15,00% Max 10% 901 297 849,19 10,68% Max 10 1 425 008 548 10,62%
DKK 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% -50 241,08 0,00% 0,00% -50 241 0,00%
ZAR 1 553,83 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 1 554 0,00%
JPY 290 988,00 0,02% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 274 225,61 0,00% 0,00% 565 214 0,00%
CNY 1 433 364,15 0,10% 0,00% 0,00 0,00% Max 15% 972 886 237,36 11,53% Max 15% 974 319 602 7,26%
AUD 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 1 788 430,07 0,02% 0,00% 1 788 430 0,01%
NOK 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% -1 096 350,99 -0,01% 0,00% -1 096 351 -0,01%
CAD 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 14 723,13 0,00% 0,00% 14 723 0,00%
NZD 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 1 402 066,49 0,02% 0,00% 1 402 066 0,01%
SEK 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% -100 980,64 0,00% 0,00% -100 981 0,00%
SGD 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% -48 500,37 0,00% 0,00% -48 500 0,00%
NAD 5,10 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 5 0,00%
HKD 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 0 0,00%
CHF 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% -246 491,27 0,00% 0,00% -246 491 0,00%
OURO 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% 1 179 872 393,00 13,98% Max 15% 1 179 872 393 8,79%
Em Branco 877 032,77 0,01% 0,00% 877 033 0,01%
TOTAL 1 493 140 921,12 100,00% 3 484 087 447,47 100,00% 8 441 329 516,99 100,00% 13 418 557 885,58 100%

Fonte: DME

Relativamente aos investimentos que constam na tranche de liquidez na moeda Libra


Esterlina (GBP), contemplam os depósitos a prazo na mesma moeda, conforme a PDAE,
que segundo o DME, aquando da entrada da nova Política de Investimentos, os referidos

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depósitos não foram realocados para outras tranches (transição ou investimentos), tendo
em consideração o critério da maturidade.

Observa-se por outro lado, incumprimentos dos limites operacionais nas respectivas
tranches, contrariando o estipulado no Despacho nº75/2022.

Por outro lado, em função da deliberação


do Comité de Investimento relativa à
necessidade da redução da exposição da
carteira sobre gestão externa, verificou-se,
em maio/23, a gestão interna, abarcava
92% da carteira de investimento, portanto,
estado dentro do limite estabelecido.

Fonte: DME

2. Conclusão
A avaliação dos limites operacionais das reservas conforme previstos nas Linhas Mestras,
tendo como base os princípios da Política de Investimentos, permitiu aferir incumprimento
de alguns pressupostos, por parte do Departamento de Mercados (DME), na medida em
que se verificou:

a) Alocação de investimento na moeda (GBP) na tranche de liquidez, sendo esta não


elegível para a respectiva tranche; e

b) Irregularidade no limite operacional de exposição na moeda (EUR) da tranche de


liquidez, tendo uma exposição de 28%, estando acima do previsto de 15%
(máximo);

Contudo, ressalta-se o facto de que a maior parte da gestão dos activos está sob alçada da
gestão interna, facto que denota maior conservadorismo nos investimentos, aspecto
notável.

Departamento de Gestão do Risco e Com pliance

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