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Teorias Opressao, Psicanalistas e Feministas
Teorias Opressao, Psicanalistas e Feministas
2º ano
Pós-Laboral
Teorias
Beira
Agosto, 2023
José Victor João Tomas
Nilza da Carmen
Samuel Inácio Johane
Vitelma Romana Meque
Teorias
Beira
2023
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Teorias da Opressão...................................................................................................................5
Teoria psicanalítica....................................................................................................................6
A origem e desenvolvimento.................................................................................................7
Teorias feminista........................................................................................................................8
Conceito de feminismo..........................................................................................................8
Teorias feministas......................................................................................................................8
Conclusão.................................................................................................................................11
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................12
Introdução
Neste presente trabalho iremos abordar sobre as seguintes teorias, opressão, psicanalistas e
feministas. Para a execução do presente trabalho iremos recorrer as mais diversificadas
fontes, com o intuito de não deixar lacunas sobre os temas acima mencionados.
A prior dizer de que A teoria feminista pode ser compreendida como um sistema de ideias
geral e de amplo alcance sobre a vida social e sobre as experiências humanas compreendidas
a partir de uma perspectiva centrada nas mulheres. Certamente, pelo fato da origem das
“teorias de gênero” ter emergido no movimento feminista, a categoria “gênero” ficou
fortemente associada exclusivamente às mulheres, prestando-se a distorções conceituais e
analíticas. Consagrou-se, pois, um “campo de estudos”, com significativas repercussões e
desafios contínuos. O termo “gênero” avançou para além da teoria feminista.
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Teorias da Opressão
Segundo Simone de Beauvoir (2016) explica que opressão é a incapacidade gerada por um
dominador sobre o dominado, relação em que aquele impede esse de viver de acordo com sua
vontade, de se lançar à vida na ideia existencialista, seguindo sua própria natureza
De acordo com Beauvoir (2016), a mulher, este feminino latente, tem três questões básicas e
fundamentais nas quais a “fêmea” se pauta para desempenhar seu papel, quais sejam: como
este feminino vai suprir as necessidades de um macho dominante?; como essa vai reagir
frente a estímulos externos para, a partir deles, provar o seu valor e sua função social obtendo
uma aprovação masculina de suas ações?; como, historicamente, a mulher tem menos espaço,
tanto em âmbitos políticos quanto sociais tendo sempre de passar por uma aprovação
masculina? (BEAUVOIR, 2016). .
Freire (1998) ainda defende a ideia de que a opressão se dá pela ação de todo aquele que
através de poder ou influência em defesa de um ideal individual, espaço social ou status,
desumaniza os demais para assim continuar perpetuando a situação de comando. Na busca
por manter inabalada a condição da opressão, são estabelecidos níveis hierarquizados dentre
os próprios oprimidos, nos quais elenca-se grupos “privilegiados” que vão se inserir
indiretamente no poder, porém ainda serão submissos às velhas guardas.
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Teoria psicanalítica
A teoria psicanalítica de Freud explica a personalidade humana como uma série de estágios
que se formam por meio de conflitos internos. Portanto, é uma teoria muito difícil de provar
ou negar.
Freud criou uma teoria de que os conflitos sem consciência ocorrem entre os componentes da
mente humana, como já falamos: o id, o ego e o superego. Nossos níveis de consciência – em
suas palavras, consciência, pré-consciência e inconsciência – também interferem nesses três
componentes.
Este autor postula também uma topografia da mente ou do “aparelho psíquico”, conforme os
seus conteúdos são mais ou menos (in)conscientes, distinguindo três sistemas (Barros e
Barros, 1996):
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O pré – consciente, processos psíquicos não usados pelo sujeito mas que podem
aflorar à consciência;
O consciente, disponível ao sujeito, mas com conteúdos muito limitados.
Passados alguns anos, Freud dá – se conta de que esta divisão dos processos mentais é
estática, pois os diversos processos estão em relação funcional uns com os outros, e pensa
numa nova teoria do aparelho psíquico (segunda tópica) com três instâncias (Barros e Barros,
1996):
O id, a parte mais profunda do psiquismo, dominado pelo inconsciente, fonte de toda
a energia libidinal e agressiva, e que se rege pelo “princípio do prazer”;
O super – ego, formado pela introjecção ou interiorização das normas parentais e
sociais, que originam o sentido de culpabilidade, dominado também pelo inconsciente
e onde predomina o princípio do bem e do mal;
O ego, formado particularmente a partir do contacto com o meio ambiente, dominado
pelo “princípio da realidade” que permite ao sujeito actuar conscientemente, embora
sob a influência das outras duas instâncias que levam ao recalcamento e a outros
mecanismos de defesa, aqui há um equilíbrio entre os três sistemas.
A origem e desenvolvimento
Segundo Barros e Barros, 1996, Quanto à sua origem e desenvolvimento na teoria do Freud,
o id está presente desde o nascimento da criança, o ego desenvolve – se a partir do sexto ou
oitavo mês e fica diferenciado pelos dois ou três anos, enquanto o superego aparece pelos
cinco anos e estabiliza pelos dez aproximadamente.
A teoria freudiana é também uma teoria evolutiva e ainda que o processo evolutivo não seja
linear e possam surgir fixações ou mesmo regressões a fases anteriores, as manifestações da
pulsão sexual durante a infância desenvolvem – se através das seguintes fases ou etapas:
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Latência (6/7 – 11/12 anos, onde a pulsão sexual é menos intensa);
Genital (surge com a puberdade e com a capacidade de atingir o orgasmo).
Teorias feminista
Conceito de feminismo
Feminismo é um movimento social por direitos civis, protagonizado por mulheres, que desde
sua origem reivindica a igualdade política, jurídica e social entre homens e mulheres. Sua
atuação não é sexista, isto é, não busca impor algum tipo de superioridade feminina, mas a
igualdade entre os sexos.
A palavra feminismo foi usada pela primeira vez na primeira metade do século XIX pelo
filósofo francês e teórico do socialismo utópico Charles Fourier (1772-1837), autor do livro
“Teoria dos quatro movimentos”, no qual afirma que o progresso da sociedade como um todo
tem como pré-condição a conquista de direitos pelas mulheres. (Calil, 1999)
Duas mulheres desse período tiveram seus escritos utilizados posteriormente como base do
movimento feminista: Olympe de Gouges (1748-1793), ativista francesa que escreveu a
“Declaração dos direitos da mulher e da cidadã” em 1791 e dois anos depois foi condenada à
morte; e Mary Wollstonecraft (1759-1797), educadora inglesa que publicou em 1792 o
artigo “Reivindicação dos direitos da mulher”, em que advogava que as mulheres deveriam
ter o mesmo acesso que os homens à educação formal. (Calil, 1999)
Teorias feministas
As teorias feministas geralmente se concentra em analisar a desigualdade de gênero. Temas
frequentemente explorados na teoria feminista incluem a discriminação, a objetificação
(especialmente sexual) , opressão, o patriarcado, o matriarcado, estereótipos, história da arte e
arte contemporânea, e estética.
Apesar de sua diversidade, a maior parte das teorias feministas tem alguns pressupostos
comuns, notadamente o reconhecimento da dominação masculina nos arranjos sociais e o
desejo de mudanças nessa forma de dominação. Outro ponto a ser observado nas teorias
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feministas é a diferença entre sexo e gênero. Sexo é biologicamente definido, relacionado às
diferenças morfológicas entre homens e mulheres. Quanto ao gênero, é “sociologicamente
construído, um produto da socialização e vivência” (Calás; Smircich, 1999, p. 276)
Mas para Beauvoir 1970, a mulher é o outro, tendo em vista que ela é definida tendo o
homem como parâmetro: “a mulher determina-se e diferencia-se em relação ao homem e não
este em relação a ela”
Ocorreu no final do século XIX e primeiras décadas do século XX, tinha como principal
reivindicação o direito ao voto feminino.
Ocorreu na segunda metade do século XX, entre as décadas de 1960 e 1980. Nessa fase do
movimento, a sexualidade feminina foi um tema primordial, como a questão do prazer
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feminino, liberdade sexual, os direitos reprodutivos, a saúde da mulher e o estupro (sexo não
consentido).
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Conclusão
A educação é condição para que a opressão seja vencida, por meio dela a população, ou cada
grupo que a constitui, tem os rumos para a emancipação tanto de suas consciências quanto de
suas vidas. O opressor, nessa perspectiva, perde a capacidade de se impor pelo
reconhecimento da falácia de que sua condição está relacionada a um bem maior, o que
interrompe a manutenção do seu status. Assim se quebra a admiração da imagem desse e o
torna, não mais uma meta, mas um arquétipo a ser revisto e desconstruído.
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Referencias Bibliográficas
BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo. 3. ed. Trad. de Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2016.
BEAUVOIR, S. de. Pyrrhus et Cinéas. In: BEAUVOIR, S. de. Pour une morale de
l'ambiguïté. Paris: Gallimard, 1947
1. https://portefolio-de-educacao.webnode.pt/relacao-aluno-aprendizagem-professor-
ensino/personalidade/teorias-da-personalidade/teorias-psicanaliticas/
2. https://www.psicanaliseclinica.com/psicanalitica/
3. https://portefolio-de-educacao.webnode.pt/relacao-aluno-aprendizagem-professor-
ensino/personalidade/teorias-da-personalidade/teorias-psicanaliticas/
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