You are on page 1of 13
2478 ‘Ministerio das Flnancas Decco execute 9408: ‘Siro Osment Coie do Bmpens Petes ASSEMBLEIA NACIONAL Lei no 1405 4740x000 vend necessidas do Bund adoptar uma pica de dete do Patino Catal tad detent ju cox, que ciatslique, praninm » proterlonecemiea ¢ concedam apolos ¢ inceiver is enidades poblcas ¢ privadas que posta ou elem de ens maleate Fins nies idvels, negroes do Prt Cltora Tornando se imperioso estabelecer 0 émbito ¢ 0 objecto dos valores infegrantes do Patriménio Cultural, os métodos «as medidas para a sua proteccao ¢ valorizacio, bem como € 0s Grgito do Estado encarregues, a nivel centrale local, de ‘velar pela sua conservacio; estes termos, 20 absigo da alfnea 6) do antigo 88° da Lei Consatucional, a Assomblein Nacional aprove @ seguince: LET DO PATRIMONIO CULTURAL CAPITULO f Principios Fundamentals Agno 1 Orfeo) L.A presente Iei estabelece as bases da politica © do regime de protecgio € valorizagto do Patriménio Cultural cconsigerado como de interesse relevante pars compreensio, permanéncia ¢ construsio da identidade cultural angolana, 2. A politica do Piriménio Cultural integra as acces promovidas pelo Estado, Governos Provindals adminis tracoes locals, associacdes e diferentes sensibilidades da sociedade civil, visando assegurar no espaco nacional a efectivacio do direito a cultura e @ fruigto cultural nos virios dominios da vida social. ARTIGO 2 efi) 1. Entende-se por Patviménio Cultural todas os bens ‘materiis © imateriais, que pela seu reconhecido valor dovem ser abjecto de tutela do direito. 2. Constituem, ainda, Patriménio Cuftural Angolino quiequer outros bens que, sejam considerados corn tais, /elos usos e costumes e pelas convengses intersacionais, {ue vinculom 0 Bstado Angolano. DIARIO DA REPUBLICA ‘ARnigo 3+ (Reconecinente ¢ rice) 1. Sto reconfecidas ¢ valoriaados como bens de inte- ‘esse cultural relevante as linguas nacionais, os testemumtos histonicos, paleontol6guccs, srqueot6gicos, erqutectSnicos, _ntsticos, etmogrtficos, biolégicos, industrais, tcnicos todos 05 documentos gréticos, fologriticns, diseozréticos, ‘Mtmicos, fonogréticos, bibliogrficos vellectindo valores da rmeméria, aniguidade, sytenuicidade, vriginaidade, raridade, ‘exemplaridade, singutaridade © outros bens cutturas, que pela sus natursza meregam a tutela do Estado Angolano.. 2. O easino, valorizagio, defesa das linguas nacionais e das suas varianies loeais constiuem objecto de politics € ‘eyislacdo prépras. Agta 4° ‘Salyaguarda eyatoriaagio) 1. O levantamenco, estudo, protcegto, valorizagio ¢ wvulgagio do Patriménio Cultural incumbem especial mente a0 Estado, aos Governas Provincia, as dministra- 85 locas, 8s autarquias locals, aos propnctérios possuido- res ou detentores de quaisquer Suas parcelas e, em geral, 3s instituigdes cultrais, religuoses, mlitres ou de out tipo, 2s associagBes para o efeito consttufdas e murda aos cids- los, 2.0 Estado, através do Ministério de tutela, dos Gover- ‘nos Provincials ¢ das administragoes locais devem procurar promover a sensibilizacéo ea participagio dos eidadios na salvaguards do Patriménio Cultural e assegurar as cond:- ‘ses da sua fruigio. 3. Os proprietirios, possuidores ou detentores de Patriménio Cultural devem ser chamados a coluborar como Estado, com os Governos Provinciais ¢ as administragbes Jocais no registo e inventétio do referido patriménio. 4. As populagses devem ser associadas as medidas de Droteccio ede conservacio ¢ solictadas a colaborar na dignificagio, defesa ¢ fruicto do Patriménio Cultural. ARTIOO 5* Proceso tea) 1. Compete ao Gavemo, através da Minrstério de tutela, promover a proteegio legal do Patriménia Cultural 2. OF stado promove, pelo Minisisno de tutela, designa- damente através dos seus Grgios e servigos provincias, em conjunto com outrns instituigdes piblicas, as medidas necessirias © indispensdveis para ums acgio permanente © concertada ée levantamento, estudo, protecglo, conser- vagio € valorizagiis dos bens cultura. 3. Para os fins do disposto no n.* J do presente artigo, 0 Governo tem como instruments o levanlamento, © regista © classificago dos bens culturass. I SERIE — N.* 120 — DE 7 DE OUTUBRO DE 2005 4, Independentemente do tipo de propriedade, os bens cculturais materiis so submetidos as regras especiais, que cestabelecem designadamente a sua Fungo social, alienaso forma de intervengo, CaPfruLO It Regime Geral de Proteccia do Patriménla Cultural SeOCAO L ‘ems Materais SUBSECCRO 1 Disposigier Commune ARTIGO 6° (Dispose aera 1. Por bens culturais im6veis entende-se: 2} monunenios: obras de arquitectura, composigbes importantes od criagdes mais modest, nots veis pelo seu intresse histbrico, arqueoiégico, stico, centfico, eric ou social, inetuindo 3 instalagies ou elementos decorativos que fazem parte integrante destas obras, bem como ts obras de escultura. ou de pintara monumental; 1) conjuntos: agruparnentos arquitectSnicos urbanos ou rus de suticente coesio, de modo a pode- rem ser delimitados goograficamente enotAves, simaltanearente, pela su unidade oa intege lo na paisagem ¢ pelo seu interesse histénco, arqusol6gico,artstico, centfico ou socal, ©) sitios: obras do homer ou obras conjuntas do thomem e dx natureza, espagos sufcientemente caraeteristicos e homogéneos, de maccirs 2 podem ser delimitados geograficamente, noti- veis pelo seu interesse histrico,arqueolégico, antstco, clenifico ou soc! 2. Por bens culturais méveis entende-se: 4) 08 bens de significado valor cultural que rep%e- sentem a expressio ou o testemunho da criagi0 Iwmena ox da evolugio da natureza ou da ‘téenica, nelesineluindo 0s que se encontrara n> interior de iméveis ou que deles tenham sid retirados, soterrados ow submmernos ou fore ‘encontrados.em lugares de iateresse arqueol5- ico, hstérico,etnol6gico ou notros locas, +) as obras de pintura, escultra € desenno, os téxicis, as espécies biorganoldgicas, os utensi ‘objectos de valor atistco, cietiico ou tSenico; }08 maruscritos valiosos, os livros raros,paricular- mente 05 incuntblos, documentos © publict- ¥es de interesse especial nos dominios cient fico, antstica ou técnico, incinindo as espécies 2479 fologréfics, cinematograticas, registos sonoros e0utr0s; 4) todos 0s bens, do passado ou do presente, de natu- reza religiosa ou nfo que sejam considerados de valor, nos domfoios cientifica, artisuca ou téenico, aRTigo 7* (Crete de elasticngt) 1A protecgio legal dos bens mater Patriménio Cultural assenta na classificagio dos. bens movels ¢ imveis. 2. Os bens iméveis podem ser classificudes como monamentos, conjuntos ¢ sitios eventualmente agrup&veis em categorias, nos termos que forem regulamentados & os | smovels, unitéria ov conjutamente como de valor cultural, 3. Todos os bens podem ainda ser classificados como de valor loca, regional, nacional ou internacional 4. O enquacramento orginieo, natural ou constitulda dos bens culturais iméveis que afecte a percepsin ea eitura de clementas ¢ conjuntos ou que com eles esteja directa mente relacionado, por razées de integr>sio especial ow mo:ivos sociais, econdmicos ou culturais deve ser sempre defimdo de acorde com a imporncia arqueolégica, hist6- ica, einol6gica, artisuca, arquiteeténica, urbantstica ou palsagistica do lugar, por consttuir parte indispensével na defesa dos mesmos. Agno 8 (tecanisnos de clasifengto) As classificagdes de bens so precedidas de notificagl0, prévia do proprietério e, no caso dos iméveis, cumulative mente da administragio municipal respectiya imedita- mente aps a determinugio da abertura do respective provesso de instruc, ARTO 9* (Poadasentos de casiins 0) 1. As classficagdes incidem sobre bens que, pelo sea relevame valor cultural, devem merecer especial protecgio. 2. As decisbes de classificagio devem ser devidamente Fundumentadss segundo critérios de natureza cultural, nnomeadamente de cardcterartstco ¢ hist6rico. 3. Os critérios para a selecgio de iméveis a classificar sto estabelecidos pelo Ministério de tutela. ARTO 10° (Paspas do process de casiiasc) 4. Consideram-se em vias de elassifieaga0 os bens em relago aos quais houver despacho do Mimstéri de tutela a eterminar a abercura do respective processo de instrucio 2480 2. Na fase de instrugio do processo de classificagi, os bens smdveis a ela aujetos e 0s localizados na respectiva ona de proteegio nto podem ser demolides,alienados ou ‘exproprindos ou restacradas ou transformados sem autori- agi eApresse da entidace competente pera 0 efeito 3. Os bens mévels niio podem, durante a pendénda do seu processo de classificacio, ser alienados, alterados, restaurados ou expartados sem autorizacio do Ministro de tutela, ouvidos, obrigatoriamente, 0s érgios consultivos competentes. 4. Sto anulivels, & saicitacio do Ministério de tutela, durarge o prazo de um aro as allenagées de bens dlassifl- cadot ou em vias de classifieacio feltas sem a devida autorizacio. ARTIC 11 'Ohject.> da protcegtoevalrizagt do pateindnt eutiral) 1. Como tarefa fundamental do Estado ¢ dever dos ‘cldadaos, a protec¢o ¢ valorizario do Patriménio Cultural ‘visa: 4) incentivar € ussegurar 0 acesso de todos a frig cultural ) vivificar a identidade comum do povo angolano © fovislecer a conseineia ¢ a participagBo hists- rica do povo angolano em realdades culturais e Simbito eegional e internacional; €) promover 0 bem-estar social © econémico © 0 esenvolvimento regional e local; ) defender s qualidade ambiental e psisagistica 2. Constituem objectives primérios da politica cultural 0 conhecimento, a proteccio, a valorizagiio € © crescimento os bens materials ¢ materia, ARTIGO 12° (Canpetnda para desemeadear a dasiticio) 1. O processo de classificagito pode ser desencadeado pelo Ministerio de tuela, pelos Governos Provincia, pelas| administracdes locals ou por qualquer pessoa singular ou ccolectiva 2. Cabe, em especial. is administraghes locais 0 dever de promover a classificagio de bens culturais nas respse- tivas reas. 3. Os processox de classifieagto devem ser fundamen tados devidamente instrufdos, em principto, pelos seus romotores, cabendo ao Ministé:io de tutels prestur 0 apoio ‘eenico requerido. 4. Os bens culturais sto clasificados pur decret ‘executive do Minstro de tutela, DIARIO DA REPUBLICA ARn00 13 ‘Beestaare, demelgsere conserva) 1. Os iméveis clasificados ou em vias de classificagto ‘do podem ser demotides. no todo ou em parte, nem ser objeeto de obras de restauro, sem prévio parecer das Srgios competentes do Ministério de tutela. 2. Os estudos © os proyectos para os nabaihos de conservagtio, consolidagio, modificago, rexnlegragio © restauro em bens classificados ou em vins de cassificagto Ldevem ser elaborados e subscritos por um técmico de qual fiengio reconhecida ou sob a sta responsabilidade directa, 3. Quan julgar ser esse 0 Unico modo de garantie os objectivos que the compete defender, o Minsténo de tucla pode determinar que os trabalhos a efectuat, efendes no ‘nimero anterior, sejam seompanhados por réenicos especia- ituados por ele designados ou aceite. ARTIGO 14°) (ieee edeveres 1. diteto © dever de todos os cidadios preserva detender¢ velorar o Petraméno Culsral 2. Constitui obnigagto do Estado © demas entidades péblicas e privadas promover a salvaguards e valorieagie do Patuméro Cultural do pove angolano. 3. Os proprietrios, possuidores ou detentores de bens classificades ou em virs de classficagio, tendo em vista a finahdade de limitar 0s iscos de deeradaglo fisiea do patrinénio arquitectural, dever: 4) ter em consideragio as problemas expectficos di cconservasio do patrimnio nas potiticas de tura ‘contra a pola praticadas a nivel nacional ox internacional }) opoine a investigario cientifiea no intuito de identificar ¢ analisar os efeitos prejudicims da poluigao € definir os meios de reduzir ou elumi- far as respectivas causas. 4. Os proprietirios, possurdores ou detentores de méveis ‘ou iméveis clasificados au em vias de classificagto, responsiiveis pola sua conservagao devem execvtar todas 28 obras que o Minustério de tutela considerar necessirias para assegurar a sua salvaguarda, 5. No caso do tais obras iio terem sido iniciadas ou conclufdes demiro do prazo fixado, pode o Ministério de twtela determinar que as mesmas sejam executadas pelo Estado, correndo 0 seu eusteio por conta do proprietino, possudor ou detentor. 6 Quando o referido propsietirie possuidor cu detentor comprovur nfo possulr metos para o pagamenco integral das obras ou us mesmas consitoirem énus esproporeionado I SERIE — N.* 120 — DE 7 DE OUTUBRO DE 2005 2481 pare as suas possibilidades, deve ser 0 custeio suportedo, total ou parcialmente, pelo Estado, consoante @ que for ‘apurado em cada caso. AKTIGO 15° CExprapeagio) L. Sempre que se verifique depreciaglo de uma propriedade cu um acto de negligtncis, por acgio ou ‘omissio do proprietério, possuidor ou detentor que ponha em risco os bens culturais méveis ou iméveis classificados cou em vias de classificag30, 0 Ministério de turela pode. ‘ouvido © respectiva proprietério, promaver a exprapriaglo dos referidos bens. 2. Os Governos Provinciais podem, em condigies: idémticas, promover a expropriago dos bens mévers ou sméveis'classificados, precedido de parecer favordve! da estrutura competente do Ministério de ticla 3. Nos termos dos nimeros anteriores, podem ser jgualmente exproptiados bens iméveis situados eax 20nas de proteccto dos bens clasificados desde que prejudiquein 2 bo3 conservagio desses bens ofendam ou desvirtuer 3s suas carateristias ou enquadramento 4, Sempre que 0 proprietéric de um bem cultural se foponha & sua classificage, pode determinar-se a expro- priagto desse bem, nas termos da lei ARTIGO 16° ‘Alienagto) 1. A afienagio de bens clasificados deve ser comuni- cada previamente ao Ministerio de tutela, considerando-se, no caso'dos bens iméveis, tal notificiglo como requisito essencial pura a inscrigdo de transmissio no registo predial 2. O Estado, através dos Governos Provincisis ¢ os proprietfrios de parte de bens classificados gozam, pelz ‘ordem indicada, de direito de preferéncia em caso de vend de bens classificados ou em vias de classificaglo, ber: como dos im6veis situndos em zonas de proteccto. 3. Sendo 1 alienagdo feita em hasta pablica, o Estado, através do Ministério de tutela © os Governos Provinciais padem usar do direito de preferéncis, contanto que 0 cfectivem dentro do prazo de cinco dias a contar da data da adjudicasiio, 4, Os bens classificados pertencentes 10 Estado 56 podem ser alienados através de decretos executivos espcialmente elaborados para o efeita ¢ assinados conjun- temente pclos Ministérios das Finangas, de Planeamento © 0 de tutela, ouvidos previemente os servigos competentes. 5. A presente Tei estabelece a Jimitagdes_incidentes sobre a transmissio de bens classificados ou ecn vies de classifcasto pertencentes a pessoas coletivas pblicas ou 4 ourras pessoas colectvas tiuladas ou subvencionadas pelo Estado ou pelos Governos Provinciais ¢ adminis tragbes locas. ARTIGO. 17" ‘egitas de bens) 1. Todos os bens culturais devem fazer parte de um. registo de inventirio sistemitico e exaustivo aclaborar pela estrutura competente do Ministério de tutte 2 Os bens clasificados devers estar inscritos em catélogo préprio. 3. A classificagao ou desclassificagio dos bens iméveis silo objecto de avebamenta no registn predial. 4. Os bens iméveis classiticados, quer unitéria, quer conjuntamente, so objecto de um cerificado de registo © acompaakades de uma cGpia deste emitido pelo Ministss10 de tutela, arcia0 18° ercen de desctasto) ‘Am eventual processo de desclassficugoaplicar-se-f, com as necessirias adaplagbes, 0 disposto nos artigos 7°, 82,92 € 10° de presente lt suasecgao 1 Regaine tnpoico dat Bens ess ‘ARTIGO™19* (Coos esprial de protcegt) 1, Os iméveis classificados disptem sempre de uma zona especial de protecgiio delimitada, nos termos da Lei fn? 3/04, de 25 de Junho — Lei do Ordenamente do “Territ6rio © do Urbarusmo, através do seu érgic compe- tence. 2. Deve ser fixada uma zona especial de proteces0, nos termos da Lei n.* 3/04, de 25 de Junho - Lei do Ordena- ‘mento do Terrtério ¢ do Urbunismo, ouvides os Governos Provineiais © nela podendo inelur-se uma zona de eificasto proibids, em todos os casos. salvo muqueles cujo fenquadramento fica perfeitamente salvagvardado com a zona de protest tio. 3. Enquanto nfo for fixada uma zona especial de cexteriores do imbve. 4. Aos proprietirios de unévers abrangidos pelas zonas de edificaglo proibida 6 assegucado o dirento de requerer a0 Governo a sua expropriagio, nos termos da lei e regula- ‘meatos em vigor por utiidade publics. ARTIGO 20° ‘Conpetdoca na dette de zones de protec) 1A delimitago da drea dos conjuntos ¢ sitios deve ser fixada nos termos da Lej n*3/04, de 25 de Junho- Lei do ‘Ordenamemto do Terri e do Urbamsmo. 2. Cabe aos Grptes dos Governos Provinciais « dlimiagdo relativa a conjuntos € sitios que se mserem 20 Ambito das suas competéncias jurisdicionais, para 0 que dove dispor da colaboraglo, s2 for caso disso, de outros servigos governamentsis, 2482 DIARIO DA REPUBLICA 3. Para delimitago relativa aos bens de valor local & competsnte a administragio municipal respectiva, que pode reeorrer a coluboragio de outras entidades, sempre que julgar aul, ARTIGO 21" (ManerdigSes A nas do prcees%s) ‘As zomas de protecgio dos iméveis clasificados nos termos do artigo anterior sio servidées administcativas, mas quai nfo podem ser auiorizadas peas adminstragSes ou foutras.entidades slienagées ou qusisquer obras de (Rogie de expotasso) 1. Poder ser exportades, sem dependéncia de autoriza- (glo e em regime de simples tomada de sinais, 0s bens cultu- ris méveis importados temporariamente, desde que a sus permanéncia no Pafs nio exceda 0 prazo de ts meses para além do perfodo de tempo em que esses bers teaham estado 8 ser utilizados com fins culturais de interesse ptblico. 2. As obras de arte, obras com valor hist6rico destinadas: 2 exposigbes ov outros fins culturais, podem ser objecto de cexportasio teraporiria desde que devidamente certificedas polo Ministéric de tutela de scordo com os requisins a estabelecer necesstrios & obtengo do referido certficad. ARTIGO 31° (@epositiras) 1. Os proprietirios possuidores ou detemtores de bens méveis classificados ou em vias de classificago sfo consi- derados depositérios dos mesmos, nos termos da legislagdo civil. 2. Quando algum bem cultural mévet classificado ou em vias de classificagao for indevidamente exportado, 0 respective proprietério, possuldor ou detenar fica sujeito &s Aisposig Ses legals que sancionam tal acto. 3. A exportagio ilegal dos bens culturais implica sem embargo da aplicaggo das demais penalidades previstas na lei em relagio aos infractores, a apreensio dos bens em causa € 2 sua incorporago nas colecgtes do Estado ou & evolugto 20s paises de origem, quazda for caso disso, SUBSECAO IV Regione Kapetico do Patrhndnia Arquodigico avmigo 33 (ens arqucolipees) Os bens arqueok6gicos, iméveis ou méveis, so patrimé- so nacional ARmiGo 33+ Detinkgo de tabalvos arquecgicos) 1. Para efeitos da presente lei, entende se por trabalhos anqueolégicos codas as investigagbes que tenham por Finalidade a descoberta de bens de curicterarqucoldgico, no ‘caso de estas investigagBes implicarem urna escavagdo do solo ou tuma exploragdo sistemética da sus superficie, bem ‘como no caso da se realizarem no leita ou no subsolo de ‘iguas inteiores ou territorais. 2. So abrangidos pelas disposigdes da presente lel os testemunhos arquealdgicas descobertos nas dreas submer- ‘4s ou arrojados pelas Spuas, ARTIGO 34° (Trabans anqucoldglns em bens elasifcedon) 1. A realizagio de trabalhos arqueolégicos em moni ‘mentos, conjuntos ¢ sftios classificades ou em vias de classifigaglo, nas respectivas zonas de proteeglo ¢ ainda em iméveis ago classificados mas de interesse arqueolégico ccorece de auterizagio prévia do Ministério de tula, 2, Pode © Ministérw de wiela mandar inspeceionar 0s trabalhas arquealdgicos ordenar a sua suspensio quando ‘0s mesmos niio obedecerem a cxtérios cientificos ou ntlo ‘cumprirem as condigbes eventualmente fixadas. agrico 3s* (Desenberta de teterantenurquesligice) 1. Quem tiver encontrado ou encontrar em terreno padblico ou particule, incluindo em meso submesso, quais- ‘quer testemunhos arqueolégicos, fica obrigado a dar ime- diate conhecimento 2 sutoridads local que, por sua vez, deve informar de imediato © Ministério de tutela a fim de serem tomadas as providéncias necessinias. 2. A autoridade local deve assegurar a sulvaguarda esses testemunlior, nomeadamente recorrendo a entidaces cientificas de reconhecrda idoneidade que efectuem estudos ‘oa provincia sem prejulto da imediaia comunicaglo 20 Minsstério de wtela

You might also like