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Introdugiio Comandos elétricos sto dispositivos elétricos ou eletrénicos usados para acionar motores elétricos , como também outros equipamentos elétricos. Sto compostos de uma variedade de pegas e elementos como contatores, botdes temporizadores, relés térmicos e fusiveis. Uma grande parte das méquinas em oficinas € na industria é acionada por motores elétricos. Para manejar essas méquinas so necessérios dispositivos que permitem um. controle sobre motores elétricos. Esses dispositivos de controle sao, nos casos mais simples , interruptores, também chamados chaves manuais. Para motores de maior poténcia e para méquinas complexas usam-se comandos elétricos, automdticos, e muitas vezes sofisticados. Os comandos elétricos permitem um controle sobre o funcionamento das méquinas , evitando, ao mesmo tempo, manejo inadequado pelo usuério e, além disso, dispde de mecanismos de protecdo paraamédquina ¢ para o usuério. Melhoram 0 conforto para manejar méquinas, usando simples botées. Permitem também controle remoto das méquinas. Comandos elétricos eliminam a comutagdo manual de linhas de alimentagdo de motores e cargas de alta poténcia por meio de interruptores de grandes dimensdes. Circuito Elétrico O circuito elétrico mais simples € composte por um gerador (ou fonte), por um receptor (eu carga do circuito) e pelos condutores que os interligam. Funcionamento do Gerador O gerador ica ou luminosa) © enengiza eletricamente as cargas de seu interior & medida que as forca a se deslocarem todas em direco a um de seus terminais (ou pélos do gerador). Tal movimento continua até o limite da capacidade de energizacaé do gerador, quando entdo 0 movimento cessa . Tensiio elétrica Um dos terminais fica entéo eletricamente energizado em relago ao outro terminal A energia entregue & cada unidade de carga eletrica (joule por coulomb) é medida em volt -V- ¢ é chamada de tenstio ou voltagem - simbolizada por E (para os geradores )e U (para os circuitos).As vezes a tensio é simbolizada por V. A tensdo é também denominada diferenca de potencial elétrico - ddp- Se um circuito elétrico externo interliga os terminais do gerador, « energia des cargas elétricas dos terminais do gerador se propaga para as cargas elétricas desse circuito que, létrico recehe energia externa (mecénica, qui Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 energizades, pée-se em movimento através do circuito, Pelo fato de colocar as cargas em movimento a tenstio do gerader é chameda também forca eletromotriz (fem). Corrente elétrica A medida que se movem, as cargas transferem ao circuito receptor a energia que. receberam no gerador. No receptor essa energia é transformada em outra forma de energia. O citado movimento é a corrente elétrica, e sua intensidade, também chamada amperagem (quantidade de cargas que passam por segundo; coulombs por segundo) -simbolizada por I -, é medida em ampére- A-. A movimentagtio des cargas é tanto maior quanto mais energia recebem. Ou seja quanto maior for a tensdo aplicada maior é a corrente. Resisténcia elétrica A constituigdo fisica do circuito de corrente facilita ou dificulta o movimento das cargas. Se os elétrons de valéncia dos étomos que compdem o circuito estdo muito presos ao &tomos entdo o circuito apresenta grande dificuldade & movimentacdo das cargas. Quanto maior for « quantidade de energia necesséria para por em movimento as cargas elétricas do circuito, maior é a chamada resisténcia elétrica de tal circuito. ‘A movimentacio des cargas é portanto menor, quanto maior for a resist@ncia - R- imposta pelo circuito & passagem das cargos. Para se conseguir c movimentacio das cargas é necesséria diferenca de potencial de valor ‘tanto maior quanto maior for a movimentacéo desejada e também quanto maior for a resisténcia do Tal equacio denomina-se lei de Ohm. A razéo ente tenséo e corrente tem como unidade > ohm- 2 - lificuldade ou A equagtio mostrada pode é claro ser reescrita Cama]. Cer] A energia elétrica no receptor pode ser calculada por: onde E é a ener j rergia em joules int Va tensio em volts Ta corrente em ampéres +0 tempo em segundos. Réaresisténcia em ohms, 2. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 Poténcia Elétrica A velocidade de transferéncia ou converséo da energia elé-rica por unidade de tempo, - a energia por segundo - é denominada poténcia elétrica A poténcia elétrice -P - € medida em watts - W- e pode ser calculada pelo produto da tenséo (V) pela carrente (1). x Obs.: Tal férmula é vélida para circuitos onde as variagBes da tenséo provocam proporcionais e simultanea variagéo da corrente. Alguns circuitos chanados reativos néo apresentam tal simultaneidade e par tais circuitos a férmula acima nao pode ser plicada. Ceda receptor tema fungio de converter a energia elétrica em um determinado tipo de energia. Por exemplo: motor elétrico > mecnica lémpada > luminosa bateria em recarge > quimica resistores ~ térmica Como niéo se podem construir condutores préticos com materiais sypercondutores (resisténcia zero) jé que isso além de caro necessita de temperatura muito baixa menor que 150 graus celcius negativos, todos os circuitos elétricos apresentam resis*éncia néio sé no receptor (seria © ideal) como também nos condutores e até no gerador. As cargas perdem energia para transpor a resisténcia do circuito. Essa energia € convertide em energia térmica, que produz aquecimento, O efeito de aquecimento produzido pela passagem da corrente na resisténcia se chama efeito joule. Oefeito joule € itil nos resistores de aquecimento, mas é muito incoveniente em todos os outros dispositivos. A energia convertida por efeito joule pode ser calculada por Perda de energia nos condutores Nos condutores é totalmente indesejdvel que haja o efeito joule, que se reflete em seu aquecimento e em diminuicéo da tensdo disponivel para o receptor. Para reduzir ao méximo a perda de energia, a resisténcia dos condutores que ligam 0 gerador ao receptor deve ser a menor possivel 0 que significa que a érea de seccdio transversal deve ser a maior possivel. A érea de secctio transversal (bitola) minima é calculada em funcdo de dois parémetros: capacidade de corrente e queda de tensdo admissivel. A bitola escolhida para o condutor deverd ser tanto maior quanto maior for a corrente ea distancia entre 0 gerador e © receptor Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 A escolha da bitola do condutor é denominada dimensionamento do condutor. Dimensionamento de condutores O dimensionamento do condutor que servird uma instalacdo deve em primreiro lugar levar em consideragio a corrente que deve conduzir; em segundo lugar a queda de tensiio admissivel no circuito. Os fabricantes de condutores fornecem tabelas com os condutores fobricados identificados pelas suas bitolos e capacidades correspondentes em amperes. + Pela capacidade de corrente basta procurar na tabela qual bitola suporta a corrente da carga. A tabela a baixo mostra a capacidade de corrente de fios Pirelli de cobre isolados com pvc, quando instalados unidos & temperatura ambiente de 50°C. Outras condicées determinam outros valores de capacidade e devem ser procurados em tabelas dos fabricantes. Capacidade de corrente Ampéres Seccéo la condutores | 3 condutores nominal mm: | carregados | carregados 10 BE 1 15: 175 155 25 24 21 4 32 28 6 4 36 10 37 50 16 76 68 25 101 39 35 125 iii 50 15 134 70 192 17 95 232 207 120) 268 239) 150 308 272 185; 353 310 240 415 364 300 478 419 400 566 502 500 651 378 + Pela queda de tensiio pode-se usar a férmula a seguir, que fornece a bitola em funcio da queda de tensiio, da corrente e da distancia com a férmulas distintas para sistema monofésico ou CC e para o sistema trifésico: Para sistema monofdsico ou CC: 2xExd BOxu Onde S é a bitola em mm? Ta corrente em amperes queda de tensdio absoluta em volts Iz distancia ao gerador em metros Para sistema trifdsico: NBxExd B6xu Deverd ser escolhida a maior entre us bitolas conseguidas por cada metodo. Ex.1: Deseja-se olimentor um circuito de iluminacéo de 6kW (poténcia elétrica), tensdo de 220V, fator de poténcia 0,8, que se encontra a 200m do gerador. Qual deve ser © condutor para essa fungiio? Considere uma queda admissivel de 3%. R: A corrente no sistema monofdsico é calculada por: P Onde Vxnjxcosp Téa corrente em ampéres P a poténcia em watts c00 Va tenséo em volts =34,09A orendimento ¢ 220%0,8 n im cose é 0 fator de poténcia + Pelo critério da capacidade de corrente, usando a tebela, 0 condutor deve ser o de 6mm? # Pelo critério de queda de tenstio tem-se: 2x34,09x200 56x220x0,03 =36,9mm? O condutor deve ser entéo o de 50mm’, Aceitando-se uma queda de tenstio um pouco maior poderia ser usado nesse caso 0 condutor de 35mm’, que estd muito préximo do valor calculedo. Ex2.: Necessita-se escolher o condutor para alimentar um motor tri i 4 rendimento 84%, fator de poténcia 0,85, que dista 80 metros do gerador. Admite-se uma queda de 5% Solugdo. A corrente de um motor trifésico pode ser calculada pela mesma férmula usada no ex.1, desde que se transforme a poténcia de cv para watts (multiplicando o valor em cy por 736) e multiplicando a tensdio por 3. Outre opgio é usar a férmula j4 modificada, dada a seguir, para usar com a poténcia em cv e na qual jé se encontra o fator V3 para a tenstio no denominador. 736xPn Onde Pn é a poréncia em cv L VBxVxyxcosp Substituindo os valores tem-se: 736x30 Iz => ___—___ = 40,574 V3x440x0,85x0,84 @ Pelo critério da capacidade de corrente, usando a tabela, o fio deve ser o de 10mm*. + Pela queda de tenséio gq V3x40,57x80 =4, 56mm? 56x440x0,05 O condutor escolhido deve ser entdo o de 10mm*. Ex. 3: Escolha o 0 conduter para ligar um motor trifdsico de 100cv, 440V, rendimento 88%, fator de poténcia 0,82, que dista 80 metros do gerador. Admite-se uma queda de 5% Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 736xPn V3xVxnxcosp 736x100 epg BA \13x440x0 88x0,82 + Pelo critério da copacidade de corrente, usando a tabela, 0 condutor deve ser o de 70mm*. + Pela queda de tensdo: V3x133.8x80 =15,05mm? 56x440x0,05 O conduror escolhido deve ser entéio o de 7Omm* Exercicio 1) Um motor trifésico é instclado a 45m do gerador, e admite-se ume queda de 4% nos condutores de sua instalag Na placa do motor encontram-se Pn=50cv; Vn=440/760; 20,9; cos=0,85 Dimensione os condutores. 2) Na placa de um motor trifasico encontram-se os seguintes dados: Pn=2Ocv; Vn=220/380; cos§=0,85. Dimensione os condutores para a instalagdo do motor a 120m do gerador, admitida queda de tens de 6% Diagramas esqueméticos Nos diagramas a seguir vém-se circuitos simples, onde o gerador estd identificado por 6, o receptor por R ¢ os condutores sdo as linhas que os interligam. A maioria dos circuitos reais ndo se resume apenas nos componentes do diagrama 1, pois hé a necessidade de se dispor de um dispositivo para ligar e desligar o circuito, ¢ isso é conseguido pela adigo de uma chave (contato elétrico) em série com o receptor, como se vé no diagrama 2. A chave esté identificada por St Valores excessivos de corrente provocam aquecimento também excessivo, que pode determinar a destruicéo tante do gerador quanto do receptor e condutores. Por isso, para evitar que Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 10 a corrente atinja valores excessivos, coloce-se, também em série, um elemento que interrompa répida e automaticamente a corrente caso esta ultrapasse muito o valor estimade como normal para o circuito. O elemento mais simples para esta funcéo é 0 fusivel e é representado no circuito 3 identificado por (F). St St © Diagrama 1 Diagrama 2 Diagrama 3 A utilizagio de choves e outros dispositivos que permitem ligar e desligar cargas elétricas, nos momentos adequados para que essas cargas desempenhem sues fungées se denomina comando elétrico. Além de poder ligar e desligar, é de suma importancia proteger e sinalizar 0 estado de funcionamento das cargas. Os principais dispositives utilizados no comando, protecdo e sinalizacdo elétricos séo stos a seguir. DIAGRAMAS UNIFILARES E MULTIFILARES, Os diagramas elétricos podem ser feitos de acordo como o modelo unifilar ou multifilar conforme seu objetivo. Unifilar > Objetiva mostrar as interligagées entre equipamentos sem minicias quanto aos pontos de conextio existentes nesses equipamentos. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 rv No exemplo abaixo, no gerador hé apenas uma linha quando na realidade hé pelo menos cinco, No transformador hé duas linhas quando na realidade hé oito. EXEMPLO DE CIRCUITO UNIFILAR REDE EMPRESA CONCESSTONARTA GERADOR ¢ 5 TDancenoManne ‘MEDICAO I orsauNtoR I orssuNToR én \«——___________,/ a INTERTRAVAMENTO ELETROMECANICO Multifilar > Objetiva mostrar todos os condutores existentes em uma instalacéo. No cincuito da préxima pégina hé um circuito unifilar e seu corresponcente circuito multifilar RAMAL DISTRIBUIDOR Fl Fe F3 SS a CHAVE <_— RELE TERMICO MOTOR Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 12 DISPOSITIVOS DE COMANDO, PROTECAO E SINALIZACAO Comando Comutadoras * em Vazio ==> de Seccionamento 4 SecCionaderas \ | oy carga Contatores DISPOSITIVOS Zonta Relés Térmicos Sobrecargas Termistores = de Protecto ae Fusiveis Gireuito pos Eletromagnéticos Chave: E também denominado contato. Tem a funciio de conectar e desconectar dois pontos de um circuito4 elétrico. O contato tem dois terminais: um deve ser ligado & fonte (ou gerador) e outro ligado & carga (ou receptor). E feito de metal de baixa resisténcia elétrica para ndo atrapalhar a passagem de corrente e alta resisténcia mecénica, de modo a poder ligar e desligar muitos milhares de vezes. A estrutura metélica tem érea de seccio transversal proporcional & corrente que comandam: quanto maior for a corrente que se deseja comandar, maiores séo os contatos. O volor de corrente a ser comandada também influencia na pressdo de contato entre as partes méveis do contato: mafores correntes exigem maiores pressées de contato para garantir que a resisténcia no ponto de contato sejaa menor possivel. A separacio dos contatos na condigéo de desligamento deve ser tanto maior quanto maior for a tensdo para a qual o contato foi produzido. A velocidade de ligagdo ou desligamento deve ser a mais alta possivel, para evitar 0 desgaste por arco voltdico, provocado no desligamento quando a carga for indutiva. O contato pode ser do tipo com trava (por exemplo, o tipo alavanca usado nos interruptores de iluminagéo) e também pode ser do tipo de impulso, com uma posicéo normal mantida por mola e uma posicio contréria mantida apenas enquanto durar o impulso de atuacdo do contato. Nesse caso se chama fechader ou abridor conforme a posicéio mantida pela mola. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 13 Botoeiras As botoeiras séo chaves elétricas acionades manualmente que opresentam, gerelmente, um contato aberto e outro fechado. De acordo com 0 tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as botoeiras sdo caracterizadas como pulsadores ou com trave. As botoeiras pulsadores invertem seus contatos mediante o acionamento de um batao e, devido & aco de uma mola, retornam a posic@o inicial quando cessa 0 acionamerto. Essa botoeira possui um contato aberto, um contato fechado, sendo acionado por um botao pulsador liso e reposicionada por mola. Enquanto 0 botao néo for acionado, os contatos 11 ¢ 12 permanecem fechados, permitindo a passagem da corrente elétrica, ao mesmo tempo em que os contatos 13 e 14 se mantém abertos, interrompendo a passagem da corrente. Quando 0 botao é acionado, os contatos se invertem de forma que o fechado abre e o aberto fecha. Soltando-se 0 botdo, os contatos voltam & posicao inicial pela acéo da mola de retorno. Fechador: Também chamado ligador, é mantido aberto por acto de uma mola e se fecha enquanto acionado. Como a mola o mantém aberto é ainda denominado normalmente aberto (ou NA ou do inglés NO), Abridor ou ligador: € mantido fechado por agéo de uma mola e se abre enquanto acionado. Como a mola o mantém fechado, é chamado também de normalmente fechado (ou NF, ou do inglés No). conato NA ola de eposieso OTAO PULSADOR TIPO COGUMELO 14 IDENTIFICAGAO DE BOTOES SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199 Aplicagées Tipicas 1 Parar, desligar. 7, Parada de um ou mais motores 2. Parada de unidades de uma méquina. 2. Parada de ciclo de operacao. 2. Emergéncia. 2, Parada em caso de emergéncia. 2. Desligar em caso de sobreaquecimento perigoso. 2. Partida de um ou mais motores. 2.Partir unidades de uma maquina. 2. Operaco por pulsos. 2. Energizar circuitos de comando. 2. Partir, ligar, pulsar. 2. Retrocesso. ou @ Intewencée. | Interromper condigdes anormals. ou 2. Reset de relés térmicos, 2. Qualquer fungao, 2. Comando de funcoes auxiliares que nao tenham correla¢aio exceto as acima, direta com o ciclo de operacao da maquina, PULSADOR SELETORES 2 COM CHAVE eodianiaietail SELETORES PULSADORES MANIPULADORES SELETORES KNOB LUMINOSOS LUMINOSOS (Joystick) CURTO OU LONGO Eng? Editson Alfredo da Silva (CREA-8756/0 15 O contato pode ter diversos tipes de acionamento, como por exemplo, por botdo, por pedal, por alavanca, por chave (chave de trance), por rolete por gatilho, ou ainda por acéo do campo magnético de uma bobina (eletroima), formando neste ultimo caso um conjunto denominado contator magnético ou chave magnética. A seguir estdio os simbolos de contatos acionados por botéo (os dois & esquerda), e por a rolete. ‘Obs. Considere todos os contatos nessa apostila com atuagdo da esquerda para a direita quando verticais (como os acina), e de cima para baixo quando horizontais. Chave seccionadora E um dispositivo que tem por funcéo a manobra de abertura ou desligamento dos condutores de uma instalagdo elétrica. A finalidade principal dessa abertura é a manutencéo da instalagdo desligada. A chave seccionadera deve suportar, com margem de seguranca, a tensto e corrente nominais da instalagéo, isso é normal em todos os contatos elétricos mas nesse caso se exigem melhor margem de seguranca. ‘A seccionadora tem, por norma, seu estado -/igada ou desiigada- visivel externamente com clareza e seguranca. Esse dispositivo de comando é construido de modo a ser impossivel que se ligue (feche) por vibracBes ou choques mecinicos, sé podendo portanto ser ligado ou desligado pelos meios apropriados para tais manobras. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 16 No caso de chave seccionadore tripolar, esta deve garantir o desligamento simulténeo das trés fases. As seccionadoras podem ser construides de modo a poder operar: * sob carga - entéo denominada interruptora. A chave & quem desligard a corrente do circuito, sendo por isso dotada de camara de extingdio do arco voltdico que se forma no desligamento e de abertura e fechamento auxiliados por molas para elevar a velocidade das operacées. e#@Geval + sem carge - neste caso o desligamento da corrente se faré por outro dispositive, um disjuntor, de modo que a chave sé deveré ser aberta com o circuito jd sem corrente. Neste caso a seccionadora pode ter uma chave NA auxiliar que deve desliga 0 disjuntor antes que a operagio de abertura da chave seja completada. + Com operactio cpenas local. + Com operactio remota, situactio na qual sua operacdo € motorizade, Eng? Edison Alfredo da Sila 7 Chave magnética ou contator magnético E formada bosicamente por um eletroima e um conjunto de chaves operado pelo fluxo magnético do eletroima quando energizado. A seguir vé-se o simbolo de uma chave magnética com a identificagéo tipica das chaves: 05 terminais do eletroima sto identificados por letras, em geral al e a2 ouaeb, eos terminais das chaves so identificados com numeragéo. O ntimero de chaves do contator é bem variado dependenco do tipo. De acordo com o fim a que se destinam, as chaves do contator recebem denominacBes especificas: Chaves principais: Séo mais rebustas destinam-se a comandar altos valores de corrente tipicos de motores e outras cargas. Séo sempre do tipo NA. Sua identificagio se faz com nimeros unitérios de 10s 6. Chaves auxiliares: 3em menos robustas, se prestam a comandar as baixas correntes de funcionamento dos eletroimas (bobinas) de outras chaves magnéticas, lémpadas de sinalizago ou alarmes sonoros. As chaves auxiliares podem ser do tipo NA ou NF. A identificagdo das auxiliares se faz com dezenas de final 3 ¢ 4 para as NA e com 1e 2 para as dotipo NF. Essas numeraces podem aparecer identificando terminais de contatos mesmo que rnéio sejam operados por chave magnética e sim por botdo ou rolete por exemplo, 13 ns mn 8 a 1 Jet 23 bas + ' ° b 14 O eletroima (formado por bobina e entreferro) da chave magnética deve ser ligado 4 tensiio nominal e obedecendo ao tipo: CA ou CC. bab 6 1m 54 Bm 2 oF Um eletroima feite para operar em CC, se for ligado em CA de valor suficiente para acioné-lo ficard superaquecide no entreferro por causa do alto valor da corrente de Foucaut induzida no entreferro. No caso do eletrofma de CA, 0 entreferro é laminado para evitar esas correntes eno de CC 0 entreferro é macigo. 18 Um eletrofma de CA, caso seja ligado em CC (com mesmo valor de tenséo de CA) ficaré superaquecido no eletroima pela alta corrente, jé que em CC sé haveré resisténcia enquanto em CA hé resisténcia e reatancia indutiva. O eletroima alimentado por CC gera alto valor de tenséo de auto- inducéio e issa provoca suavidade na ligagdia e um arco valtdica na chave que. o comanda, durante o desligamento, bem maior que em CA. Este arco no desligamento exige alguns cuidedos para diminuir 0s seus efeitos destrutivos. ee vm cyl LT aad F bid stenholo [La Se letromagnetica wt ey, envoltorio [RELE AUXILIAR 3 NA + 1NF ‘contatos fixes Chave magnética de poténcia e chave magnética auxiliar Algumas chaves megnéticas sdo construidas apenas com contatos de alta poténcia, quando entio se denominam chaves (ou contatores) de poténcia. Hé também chaves magnéticas que s6 possuem chaves auxiliares serdo por isso chamadas de cheves (ou con*atores) auxiliares. O contator tem diversas aplicagées, entre elas: + Inverstio de légica: usa-se uma chave ou contato NF acicnado pelo contator para acionar uma carga e isso provoca uma inversdo na légica de funcionamento da chave ou contato que comanda 0 eletroima do contator. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 19 No exemplo, a chave 1 6 NA, porém a carga seré acionade (pela chave 41-42) como se a chave S1 fosse NF pois sempre que a mesma estiver em repouso a carga estard acionada e quando a chave Si estiver acionada a carga estard desligade, Caso a chave 1 fosse NF a carga ficaria acionada como se a chave fosse NA, ligando-se e desligando-se Juntamente com a mesma. carga ‘+ Multiplicagéo de contatos: com uma tinica chave pode-se acionar o contator, que pode. ter vérias chaves, que ligaréo (NA) ou desligardio (NF) os circuites que estiverem ligados através dessas chaves, permite que uma tinica chave opere diversos circuitos simultaneamente, como visto no exemplo abaixo onde St liga 0 eletrofma que por sua vez aciona trés cargas. 220Ven cargas Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 20 + Ampliacéo (indireta) da capacidade de corrente de um contato: A corrente do eletroima é muito menor que a corrente comandada pelos seus contates, por isso € possivel acionar o eletroimd por um contate que sé superta 1A e através dos seus contatos acionar uma carga de 80A, por exemplo. '* Memorizagiio de mento: Através de uma das chaves (entéio chamada chave ou contato de selo ou de auto-retengéio) pode-se manter 0 contator acionado apés um acionamento momentaneo da cahve que 0 acionou \ st A 13 | 23, aah at 220Veq 24] 34] 42 A2 14 Apés se acionar a chave S1 as cargas ficardo acionadas como se a chave se mantivesse. acionada pois o contato 13-14 manteré o contator acionado mesmo apés a abertura da chave 1, até que a alimentagdo do contator seja desfeita, o que pode ser fieto pela abertura de um contato NF, inserido em série. como eletreima, como 0 SZ no diagrama visto a seguir O botéio 1 aciona © contator que se mantem por selo. O botio 2 desliga o contator. 6 st KY cargas 220Veu ; \ =e es 147 24) 34] a2] Kt Ki a1 Associagées de chaves Séri Associades em série entre si as chaves sé permitem o acionamento da carga ligada a elas (em série, é claro) se todas estiverem fechadas. “A carga sé se ligaré se todas as chaves estiverem fechadas”, executando uma légica chamada /égica E. St St S2 Paralelo Associadas em parelelo entre si as chaves acionam a carga (ligada a elas em série € clare), desde que pelo menos uma chove esteja fechada, “A carga sé se desligard se todas as chaves estiverem abertas”, executando uma légica chamada /égica OU. S2 Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 22 Sinalizagdo Para a sinalizagéo de eventes usam-se lémpadas, buzinas e sirenes. As lmpadas, sdo usadas para sinalizar tanto situagdes normais quanto anormais, tendo uma cor referente a cada tipe de ocorréncia, Simbolo IDENTIFICACAO DE SINALEIROS SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199 Cores Significado Aplicagées Tipicas ‘i. Condigées anormais, a Temperatura excede os limites de seguranca perigooualarme. | 2 Aviso de paralisacao (ex.: sobrecarga) 1. Atencéo, culdado. 2. Ovalor de uma grandeza aproxima-ce de cou limita Condigao de servico 2 Indicagao de que a maquina esta pronta para operar. seguré i Circuitos sob tensao, % Maquina em movimento. funcionamento normal i Informagées especizis, 2% Sinalizacao de comando remoto. exceto as acima 2% —_Sinalizacdo de preparacac da maquina. As buzinas e sirenes séo usadas apenas para sinalizar condicées de emergéncia, como vazamentos de gases, ou ainda para informacées em local onde a sinalizacéo visual seja insuficiente. 1 ra simbolo sinalizador sonoro Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 23 Protegdo Os dispositivos de protectio objetivam proteger os equipamentos e condutores de uma instalagéo dos danos de uma corrente de alto valor e de grande duracéo. Fusiveis ‘Simbolos “N_- Os fusiveis stio dispositives de protectio contra curto-circuito (e contra sobre-carga caso née seja usado relé para este fim) de utilizagéo Unica: apés cua atuagéo devem ser descartados. Sdo compostos por: elemento fusivel, corpo, terminais e dispositive de indicacdo da atuagto do fusivel. * Elemente fusivel: é um fio ou fita de metal com canstituigdo e dimensdes calculadas para entrar em fusdo (dai o nome fusivel) quando atravessado por corrente elétrica de determinado valor. * Corpo: Sti feitos de material isolante (porcelana no caso dos industriais, mas existe também de papeléo de vidro e de pldstico) . Serve para sustentar o elemento fusivel e os terminais. No corpo hé a indicacio de sua corrente de atuacdo da tensio em que pode funcionar do seu tipo se répido ou retardade. Dentro do corpo dos fusiveis usados em instalacées industriais existe uma espécie de areia que tem por functio extinguir a chama proveniente da fustio do elemento fusivel. + Terminais: Sao feitos de metal com robustez bastante para que no sofrer com a.corrente que flui pelo fusivel . Fazem o contato do elemento fusivel com 0 porta fusivel. O porta fusivel é um compartimento que fica fixo no cireuito e serve de encaixe para o fusivel. + Aindicago pode ser feita pela transparéncia de corpo, que permite ao operador ver o elemento partido, ou por um pequeno beto (em geral vermelho) que se solte do corpo em caso de atuacéo. Os fusiveis de acordo com seu formato e forma de conexéio podem ser : Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 24 NH - Usados em circuito de alta poténcia e conectados por encaixe, com ferramenta prépria (punhe) pera protecto do operador: TAMANHOS NHO Ode 2 a 160% NHI ide 50 a 250A NH2 2de 125 a 400A NH3 3de 315. 630A mr COMPOSI¢AO Diazed - Usados em circuites baixa poténcia e conectados através do porta-fusivel que se monta por resco. O préprio suporte do fusivel protege o operador contra choque elétrico. COMPOSICAO \\ Tampa \ Fustveis \\ Parafuso de Ajuste \\ Base Unipolar ~ G oo \ Anel de Protegio —" l Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 Capa de Protecdo Chave para parafuso de Ajuste 25 Velocidade fusivel interrompe 0 circuito quando houver correntes maiores que 160% da sua corrente nominal. O tempo de atuactio diminui a medida em que aumerta o valor relativo da sobrecarga. Assim uma sobrecarga de 190% da corrente nominal serd interrompida mais ropidamente que uma de 170%. Correntes de até 120% do valor nominal néo atuam o fusivel A velocidade de aco dos fusiveis varia conforme sua aplicagio: + Répidos: Estes tipos sto os que tém atuacéo mais répido.. + Retardados. Fusiveis para circuitos de motores elétricos e de capacitores normalmente sto mais lentos pois hé a necessidade de néio se romper durante os picos de corrente existente durante alguns instantes apés sua ligactio. Na partida dos motores hé corrente de até ito vezes 0 valor nominal, porém caso a corrente seja muito maior que oite vezes a normal o fusivel passa a agir to répido quanto um de agéio répida. A escolha do fusivel se faz pela corrente, pela tensiio ¢ pelo tipo de circuito (se sujeito a grandes variagées de corrente, ou néo). Relé térmico Definig&o - Dispositivo de protecdio e eventual comanco a distancia, cuja operacdo € produzida pelo movimento relative de elementos mecénicos (termo-pares), sob a acto de determinados valores de correntes de entrada. Relés térmicos néo protegem a linha de alimentacdo contra curto-circuito, consegiientemente, é necessdrio empregar ainda fusiveis como protege contra curte- circuito. O relé térmico é intercalado nas fases do motor para detectar a intensidade de corrente solicitada pelo motor. As correntes do motor atravessam os trés elementos térmicos dentro do relé que aquecer demais, devido & corrente, os elementos térmicos atuam num contato auxiliar para sinalizar a sobrecarga do motor. Isto significa que um relé térmico deve sempre trabalhar em conjunto com um contator ou um comando elétrico, para realizar a funcao, Um relé térmico, uma vez disparado, voltaré & posictio de repouso automaticamente, quando essa opcdo for selecionada, ou manualmente. Para controle remoto de relés térmicos, hé Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 26 dispositivos que permitem rearmamento e desligamento a distancia, proporcionando assim conforto de uso. eqreutTo bc roveNerA ‘AQUECEDOR E LAMINA BIMETALICA NECANTSMO FFERENCIAL PARRA B08INA bo CONTATOR CIRCUITO DE CONTROLE Sobrecarga Balanceada Os fabricantes de contatores oferecem geralmente relés térmicos que encaixam mecanicamente nos contatores por eles fabricados. Nesse caso, as trés entradas do relé térmico estao ligadas automaticamente aos trés primeiros contctos de carga do contator. Esse é 0 tipo comum de conexéio entre os dois. Mas existem ainda dispositivos para permitir a montagem do relé térmico seporadamente do contator, facilitando assim a realizacdo de comandos elétricos mais complexos. Nos relés térmicos, hé um meio para ajustar os elementos, conforme a corrente nominal (Ix) do motor supervisionado. Cada tipo de relé cobre apenas uma determinada faixa de corrente. Por isso, cada fatricante fornece uma variedade de relés de proteciio. O ajuste da corrente nos relés deve ser feito conforme férmula. Tow = 1,15 ATE 1,25 . Ty Somente rearme automatico; AUTO | Rearme automdtico e possibilidade de teste; HAND | Rearme manual e possibilidade de teste; son Arado do Sika H SUHEnte rearme manual. 27; Sendo: In; a corrente nominal do motor; Tem: a corrente de cjuste no relé térmico. Em caso de motores com um fator de servico indicado de igual ou superior a 115% ou motores com elevacdio de temperatura admissivel de 40°C, o ajuste pode ser de até 125% da corrente nominal (1,25 . In). Nos demais casos, os relés térmizos devem ser ajustados em 115% da corrente nominal (1,15 . In). ECLA MULTIFUNGAO - PROGRAMACAO RW 107D, 207D E 307D Pa dh Somenks recinne mirc IR A M P u Ae Rearme manual e desligamento pelo botéo A M mM. Rearme automético e A . ‘A~ — desligamento pelo botdo M mu. A- Somente rearme automético, a Eng? Edison Alfredo da Silva (CREA-8756/0 28 Disjuntores So também usados na protecto contra altas correntes com a vantagem de poderem ser religados varias vezes. O nimero de vezes é determinado pelo fabricante, mas é sempre da ordem de milhares. Os grandes disjuntores so desligados através de relés que podem por sua vez atuer por diversas grandezos fisicas como por exemplo tens, corrente ou temseratura, Como a poténcia comandada é muito grande os processos ce ligar e desligar devem ser precisos, e isso é conseguido, nos disjuntores de alta poténcia, por uma forte mola que é tensionada por um motor elétrico, e no momento de retornar & sua posicdo de repouso se descarrega no meconisme de fechamento ou de abertura do disjuntor, fazendo com estes sejam muito répides. Em circuilos de buixa poléncia o lerme disjuntor nurmalmente se refere a uma chave com desligamento automético quando a corrente se eleva acima do valor nominal de funcionamento. O desligamento pode se dar pelo efeito térmico que é 0 mais lento, ou magnético que é 0 mais répido Simbolos UNIPOL¢ DISJUNTOR MOTOR DISJUNTOR = MOTOR 29 Relés Embora esta seja também a denominacio de pequenas chaves magnéticas (de uso por exemplo em automéveis), quando se tratam de circuitos de comandos elétricos industriais os relés sto dispositivos de protecdo que através de seus contatos atuam 0 comando de chaves magnéticas de poténcia, sendo atuados por diversas variéveis fisicas, conforme seu tipo. Os relés apresentem algumas caracteristicas comuns as chaves magnéticas e outras especificas. Em comum opresentam terminais de energizacéo e terminais de chaves ou contatos internos. Porém néio basta ene-gizar o relé para que este atue em suas chaves. A atuacio de suas chaves depende de alguma grendeza fisica, conforme seu tipo. + Relé de tempo ou temporizador + Retardado na energizactio - Esse tipo atua suas chaves um tempo apés a ligagdo, ou energizacéo do relé e as retorna ao repouso imediatamente apés seu desligamento ou desenergizacao. + Retordado na desenergizacéo - Este atua as chaves imediatamente na ativacdo, porém estas chaves $6 retornam ao repouso um tempo apés a desativacdo. Néo foi usado © termo energizacéo € sim ativacéo por que existe um tipo de temporizador na desenergizacio que constantemente energizado e na realidade sua ativagto e desativactio se fazem por intermédio da interligagto e do desligamento respectivamente de dois terminais especificos. + No painel desse relé se encontra um botdo pelo qual se seleciora o tempo de retardo. Graficos de acionamento x tempo, das bobinas e dos contatos dos relés temporizados. Retardo na energizacéo + a ‘tempo ene) ' Tempo Retardo na desenergizagéo bobina | fpanase saseee! tempo Contatos + Alfredo da : CREA8786/0 30 Relé de tempe de vérios tipos e fabrocantes. # Relé de sobrecorrente Por terminais apropriados se faz fluir por este relé a corrente da carga que se pretende proteger e quando a corrente assume um valor superior ao selecionadc, o relé atua seus contatos. No tipo mais simples chamado térmico, a corrente flui por elementos que se aquecem e 0 aquecimento tua em um par bimetélico, cuja torgtio promove a atuactio das chaves. Sto trés os elementos pelos quais flui a corrente monitorada, um para cada fase, e mesmo que haja sobrecorrente em uma sé das fases o relé age da mesma forma, As chaves atuadas retornam ao repouso assim que a corrente volta ao normal, mas podem se manter atuados desde que a fungéo de rearme manual esteja selecionada. Outro tipo de relé, para maiores valores de corrente, funciona associado a um tronsformador de corrente (tc). O ajuste do valor de corrente é feito em botdo presente no painel do relé. + Relé de sobretensiio e de subtensdo oso a tenstio que alimenta ou ativa o relé se torne maior (no caso do relé de sobretensdo) ou menor (relé de subretensio) que o valor selecionado 0 relé atua suas chaves. Hé um relé que ctua tanto no caso de subtenstio quanto no caso de sobretensio. No paine! do relé se encontra o botdo de ajuste do valor de tensao. + Relé de falta de fase Destinado a proteger circuitos trifésicos, principalmente motores, contra os danos provenientes da permanéncia da alimentactio com falta de fase, este relé atua suas chaves caso falte alguma fase. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 31 Simbolos dos relés Alguns relés tém simbologia prépria como é 0 caso dos temporizadores e dos de sobre. corrente térmicos. As chaves desses relés quando separadas de seu atuador também tém simbolos especificos. a 16 | 18 i al b a 15 : 16 \ 18 a; e b 5 6 16 18 w , % L ad j 5 15 Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 32 Sistemas simples de comandos Comando de motor trifdsico com bottio de retengiio mecdnica Circuito de comando F aa eas Circuito de forga Fl &2 ES ca Eng? Edison Alfredo da Sika. = (CREA-8756/0 33 Comando de meter trifésico com auto-retencdo, sinelizagie e protecéo por relé térmico Circuito de forca F Circuito de forca Fl F2 F3 a RI Eng? Edison Alfredo da Silva (CREA-8756/0 34 Sensor C1 € uma chave magnética com bobina de 24Vcc € poderd acionar cargas de tensdo alternada como a bobina de outra chave magnética por exemplo, através da qual pode-se por exemplo acionar um motor de indugto. 2 cz a LteabA] DESL6A0. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 35 BR « TF YJB wor opr bei Sensor fotoelétrico Sensor Capacitive Sensor optico Sistema de controle de nivel por chaves de nivel com indicagéo de ligada e desligada a LIGADA [er] a2) DESLIGADA’ Sistema andlogo ao anterior com alarme de nivel muito alto irtertravado com 0 acionamento da bomba de modo a impedi-la de funcionar até que cesse a condi¢éio de alarme e haja reconhecimento. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 36 ALARME DE NIVEL MUITO ALTO NO TANQUE T-0001 INTERTRAVAMENTO- Nos meios de conhecimento de eletrotéenica 0 termo intertravamento designa a forma de interdependéncia entre chaves magnéticas que é visto no SISTEMA 5 visto a segui No entanto em instrumentacdo e automagiio intertravamento designa qualquer forma de. dependéncia de um sistema em fungio de outro, Uma bomba d'gua nio se diz intertravada com as chaves de nivel que tém a tuncéo de liga-la e desligé-la. Mas se houver uma chave de nivel muito alto com funcéo de alarme e que também, em fungiio secundéria, desliga ou liga tal bomba entéo se diz que a bomba esté intertravada com a chave de nivel muito alto. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 37 SISTEMA 1 POR ACAO DA CHAVE Cl-1,A CHAVE MAGNETICA C2 SO PODERA SER LIGADA (POR B3) CASO AC1ESTEJA LIGADA. MESMO APOS LIGADA, A CHAVE MAGNETICA C2 SE DESLIGARA (POR ACAO DE C1-1) SE C1 FOR DESLIGADO (POR B2). SISTEMA 2 POR ACAO DA CHAVE Cl-1 A CHAVE MAGNETICA C2 SO PODERA SER LIGADA CASO A C1 ETEJALIGADA. DEPOLS DE LIGADA, ENTRETANTO A CHAVE MAGNETICA C2 INDEPENDE DA CHAVE MAGNETICA C1. cl 83 Bt ct C1 ry cz c2 a B2 ay ay Cr c2 al a Tag? bilson Alfredo da Sika (CREA-8756/0 38 SISTEMA 3 POR ACAO DA CHAVE C1-1, A CHAVE MAGNETICA C2 SO PODERA SE MANTER LIGADA CASO A CLETEJA LIGADA. ENTRETANTO A CHAVE MAGNETICA C2 PODE (POR B3) SER LIGADA INDEPENDENTEMENTE DO ESTADO DA CHAVE MAGNETICA C1. ° oa\ \" fo oe = \" ca B C14 a Bs ay al ci ® ®e)] @ a aj SISTEMA 4 POR ACAO DAS CHAVES C2-1E C2-1, AS CHAVES MAGNETICAS SO PODERAO SER LIGADAS INDIVIDUALMENTE, SENDO NECESSARIO QUE SE DESLIGUE (FOR B2 OU B4) A QUA ESTIVER LIGADA PARA PODER LIGAR (POR B1 OU B3) A OUTRA. ld 2 B3 rt ct oh co c2 B4 ay| @ @ Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 39 SISTEMA 5. POR ACAO DAS CHAVES C2-1EC1-2 , AS CHAVES MAGNETICAS SO SE MANTERAO LIGADAS CASO SEJAM SIMULTANEAMENTE ACIONADAS (POR BI E B3), c 1 | Hf ] 2 Motores elétricos Os motores conve-tem alguma forma de energia em mecénica, de rotacéo. Os motores elétricos convertem energia elétrica em mecénica ou mais especificamente em torque ou conjugado. Os motores funcicnam pela atracéo ou repulsio dos péles magnétices produzidos pelos eletroimas dos quais sto formades. Podem se classificar, conforme sua alimentacéo, em motores de corrente continua, motores de corrente alternada e motores universais. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 40 UNIVERSO TECNOLOGICO EM MOTORES ELETRICOS: GAIOLA DE ESQUILO “AP. PARTIDA. (cap. PERMANENTE | CAP, 2 VALORES. ASSENCRONO MONOFASICO ASSENCRONO ‘TRIFASTCO MOTOR C.C 1. Motores de corrente continua So fabricados em modelos com e sem escovas. 11. Os motores de corrente continua sem escovas podem ser simples, de dois ‘terminais, ou mais complexes de vérios terminais, denominados "motores de passes". 111. Os motores CC sem escovas simples sto muito utilizades, por exemplo em ventiladores de computadores, por serem extremamente silerciosos e durdve 41 112. Os motores de passos podem ter seu eixo posicionado em passos ou fragées da volta, de acordo com sua alimentagio, que aliés é especial e proveniente de circuitos eletrénices que possibilitam néo sé 0 posicionamento do eixe como também o controle do sentido e da velocidade de giro. Nos tipos usados nos ventiladores dos computadores a alimentacdo externa é por dois terminais mas internamente esta alimentagio é distribuida a vérios terminais. Os motores elétricos de corrente continua com escovas, apresentam tipos de grandes poténcias e grande facilidade de mudanca em sua velocidade de giro, além de poderem girar nos dois sentidos bastando para isso que se inverta a poleridade de sua alimentacdo. Durante muito tempo os motores CC com escovas eram a tnica opcée nas aplicagdes onde grande torque e controle de velocidade fossem necessérios. 2. Motores de corrente alternada HEXAFASICOS, ETC. 2.1. Os motores de corrente alternada se classificam de acordo com o sincronismo do rotor em relactio ao campo do estator e de acordo com 0 numero de fases que os alimentam. 2.2. Quanto eo sincronismo podem ser sincronos e assincronos 22.1. Os motores sincronos t8m essa denominecio por que seu rotor gira em velocidade igual a do campo girante e apresentam as sequintes caracteristicas: + Avelocidade de seu eixo é constante e determinada pela freqiiéncia da rede de alimentagéo e pela sua constituigto, independendo da cargo. + Podem ser usados como geradores de energia elétrica desde que um outro motor Ihe gire o eixo. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 42 + Pedem ser usados para correctio de fator de poténcia, pois podem se comportar como copacitores ou como indutores de acordo com ajuste 22.2. Os motores assincronos, tém essa denominacto por que seu rotor, também denominedo induzido, néo acompanha a rotagéo do campo girante do estator, ficando 0 rotor com velocidade menor que o campo (por volta de 5% abaixo), sendo essa diferenca de velocidade chamada de escorregamento. Apresentam baixo torque de partida, 2.2.2.1. A velocidade de rotacdo dos motores assincronos é determinada pela freqiiéncia (aumextando a freqiiéncia, aumenta a velocidade), pela sua constituicdo e pela carga (por causa do escorregamento, aumentando a carga. rotacdo diminui). A velocidede de rotagéo do campo é 120f Onde P V= velocidade em rotagées por minuto (rpm) F=Freqiiéncia da alimentacéo em hertz ntimero de pélos do motor + Séo classificades em motores de rotor bobinado e rotor em curto ou de goiola. Apresentam a vantagem de ser de construcdo bem mais simples que os sincronos e por isso mais baratos que aqueles * Os motores com rotor bobinado apresentam anéis coletores nos quais se faz, com escovas, a conexéo do rotor com um reostato com o qual se controla o torque do motor, coisa itil pera diminuir sua corrente de partida. Este motor exige manutengdo para a limpeza e eventualmente troca das escovas e anéis. * Os motores de rotor em curto, que sdo os mais comuns, (usados em bombas d'égua de uso residencial, por exemple) ndo #ém anéis ou eacoves ¢ iaso é uma grande vantagem pois exige baixa manutencéo. Porém esses motores no tém controle préprio de torque o que exige formas externas de controlar sua corrente de partida, quando esses motores sdo de grandes poténcias (acima de 5cv). 2.3. Quanto ao niimero de fases 0 motor pode ser monofésico ou trifdsico 2.34. © motor chamado de monofésico é alimentado através de dois condutores. + Enbora chamado de monofésico, esse motor pode ser ligado a duas fases ova fase e neutro, desde que seja obedecida sua tenstio nominal. + Os motores monofésicos de maiores poténcias exigem a utilizacao de copacitores e/ou dispositive interno de partida chamado chave centrifuga de partida. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 43 + Osmotores monofésicos, de acorde com o ndmero de terminais acessiveis externamente, podem ter seu sentido de rotaciio invertide. 2.32. Os motores trifdsicos devem ser ligados, impreterivelmente, a trés fases e portanto através de trés condutores. + Niio necessitam de capacitor nem de chave centrifuga de pertida, o que reduz a freqiiéncia de manutencio. * Os motores trifdsicos podem, fodbs, ter 0 seu sentido de rotacdéo invertido, bastando para isso que se troquem, entre si, cuas das trés fases que os alimentam. 3. — Motores universais 3.3. So os utilizados em méquinas de pequeno porte que necessitem de grande torque de partida como é 0 caso das méquinas de furar portdteis, batedeiras, liquidificadores, enceradeiras, lixadeiras, méquinas de costura entre outres. 3.4, So motores de escovas, por isso exigem manutencéo para troca dessas escovas. 3.5. _Esses motores podem ser alimentados tanto por tenso continua quanto por alternada, no entanto 0 valor de tensdo continua que os alimenta é bem inferior ao de tensdio alternada, pois neste caso o motor apresenta reaténcia além da resisténcia, 3.6. Acionamento e proteco de motores Por questo de seguranca todos os motores fixos devem ter suas carcacas aterradas. Os motores CA ndo devem, em freqiiéncia nominal, ser energizados por tenstio diferente do nominal especificada pelo fabricante do motor, pois sua corrente nessas condigBes cresce e pode danificé-lo. ‘Os motores devem ser acionados por chave contatora, para que sua ligagtio e desligamento se facam de forma eficiente. Devem ser ligados através de fusiveis de protecdo, contra curte-circuito, devidamente dimensionados. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 44 Ligagdo de motores trifésicos Os motores trifdsicos podem apresentar 6 ou 12 terminais sendo cade par de terminais referente a uma bobina. Os terminais so numerados como a seguir: R 3 3] 4 2 3 Estrela - Tridingulo - Segunda tensdo V3 vezes maior que a primeira; - Tenses: 220/380 V, 380/660 V, 440/760 V - Cabos: 6 ( seis ) Tripla Tenstio Nominal al ie abe 5 6 ~ Tensées: 220/380/440/760 V 7 8 9 ~ Cabos: 12 ( doze ) Série ~ Paralela ~ Cada fase é dividida em 2 partes; ~ Segunda tensdo é 0 dobro da primeira: - Tenses: 220/440 V e 230/460 V ol ul 2 ~ Cabos: 9 ( nove ) Ligagdes em estrela ( Y) e em tridngulo ( A) Cada bobina do motor trifdsico deve receber 220V em funcionamento normal, exceto se for motor especial para alta tenséo + Omotor de 6 terminais pode ser ligado em 220V ou em 380V; + Omotor, de 12 terminais pode ser ligado em 220V, 380V, 440V, ou 760V. A tenstio com que se pode alimentar o motor depende da ferma como sto associadas suas bobinas. Tal liga pode ser estrela (ou y) ou tridingulo (ou A) sendo que em tridingulo as bobinos recebem a tensdo existente entre fases e em estrela as bobinas recebem tal tensdo dividida por 3. As bobinas do motor de 6 terminais podem ser associadas em tridngulo (para funcionar em 220V) ou em estrela (para funcionar em 380V ou para partir em 220V) As bobinas do motor de 12 terminais podem ser ligadas de diversas formas diferentes: tridngulo paralelo (220V) , estrela paralelo (380V), tridngu’o série (40V) e em estrela série (760V) Observe-se que em paralelo as tensées sto as mesmas do motor de 6 terminais e em série as tensées sto dobredas. Ligagtio de motores de 6 terminais Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 45 Terminais de alimentacéo: 1,2e3 ag «Per Ligagio em tridngulo wore amo = cuore 60 er ‘a(0)_ cate 220V 51.15 [sx B Atk |pm 90 is 220/380 V1 62 Wr" PNCEE a REND. @ ats tsp oe CE J qe HSK a0 w Ligag&o em estrela 380V Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 46 Ligagtio do motor de 12 terminais. Trigngulo paralelo Estrela paralelo 220V 380V : : : 1 2 3 4 5 ‘ és : 6 7} | 8 9 a : 4 wo Li}uldz wo] 4) Partidas Durante a partida a corrente pode atingir valores muito altos. Por isso, nos motores de maiores poténcia utilizam-se meios de aplicar as bobinas menor valor de tenséo durante a partida, a fim de se reduzir a corrente nesse momento. PARTIDA DIRETA IDEAL (do ponte de vista do motor); Provoca: Picos de corrente na rede; Pode provocar: Queda de tensdio na rede; Suscita: RestrigBes por parte da concessionéria; Redugéio da vida util da rede (quando néo dimensionada de acordo). Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 47 Li 12 13 L 95 F123 TP 96 sol che st r FTA IY a Ki N DIAGRAMA DIAGRAMA DE COMANDO PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO Utilizada em aplicagdes cujas cargas tem conjugados baixos ou partidas a vazio O motor deve possuir 6 terminais; A corrente e 0 conjugado de partida ficam reduzidos a 33% Dupla tensdo, sendo a segunda tensdo 13 vezes a primeira; (Ex 220/380Volts) + Na partida o motor é ligado em estrela até préximo da rotagte nominal e, entdo, ocorre a comutacéo para a configuragto tridingulo. Ip/In Cp/cn (a) Corrente em triangulo (b) Conjugado em tridngulo (c) Corrente em estrela (d) Conjugado em estrela (e) Conjugado resistente Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 48 Uma das formas de se conseguir essa redugdio é ligar as bobinas de forma que pudessem receber tenstio maior que a de funcionamento. Por exemplo se o motor funciona em 220V, na partida este pode ser ligado em estrela, de forma que cada bobina receba 127V, e depois que o motor atinge pelo menos 75% da rotacdo neminal as bobinas passam para ligacdo tridngulo. Esta técnica de partida é chamada estrela tringula, ¥/A. Esta mesma técnica pode ser usada para o motor de 12 terminais que funciona em 440V. Os motores de maior porte, e por conseguinte maior custo, justificam a utilizagdo de relés de protecdo, um para cada parémetro protegido, como relé de sobrecorrente, de subtenséo, de sobretensio, de falta de fase e de sobretemperatura. Dimensionar uma chave de partida estrela-triéngulo para im motor de 100cv, IT pélos, 380V/660V - 60Hz, com comando em 220V, Tp = 10s. Lies 2. Dados do Catélogo de Motores WEG: m Ki k2 In coy) = 232A In (woy) = 134,314 I Pi93 In + Dimensionando es Contatores Ki e k2: Te > 0,58 x Te > — 78A Portando, os contatores a serem escolhides, de In acordo com o catélego Serdo: kt CWM 80.11.220.60 + BCXMF 10 ke WM 80.11.220.60 2 Dimensionando 0 Contator K3: Te > 0,33 x Te > — 44,3Aertando, o contator a ser escolhido, de acordo In com 0 catélogo sere: KS yp CWM 50.11.220.60 Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 49 Circuito exemple de partida em estrela tridngule Rampa de Li. La, Fiz, FTt DIAGRAMA PARTIDA COM CHAVE COMPENSADORA * Partida de motores sob carga; + Reduz a corrente de pertida (dependendo do TAP do transformador), evitando sobrecarga no circuito; * A tenstio na chave compensadora é reduzida através de auto-transformador; * Tap’ s do auto-transformador: 50, 65 e 80% da tenséo. Dimensionar uma chave de partida compensadora para um motor de 30cv, VIII pélos, 220V/60Hz, com comando em 220V, tap de 80%, Tp = 15s L FL2, m 2. Dados do Catdlage de Motores WEG: ki \K2 \k3 I Tp = 599A P FT1 ie 7,6 Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 50 i. Dimensionande 0 Contator K1: Te > In Je>788A Para dimensionar © contator K2, tem-se que levar em considerago © tap utilizado 0 qual reduzird a tensdo e a corrente do secundério do autotransfermador por um fator *k" (no caso de 80%, k= 0,8 ) Para K2, teremos: Te k2.x In No caso de K3, leva-se em consideracio o fator "( k - k2 ) x In“ , que para o tap de 80% serd 0,16 x In Te (k-k2)xIn Te 12,61 O relé a ser escolhido deve ser escolhido pela corrente nominal do motor, ou seja: Te > In Te 78.8 A Rampa de Desacoloragao Tensio Plena u,tz,t3. DIAGRAMA UNIFILAR mrp F123 x YK Yas Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 51 PARTIDA SERIE-PARALELA O motor deve possuir 9 terminais; Dupla tensdo, sendo a segunda tenstio 2 vezes a primeira. Ex.:(220/440Volts): Na partida o motor é ligado em série até préximo da rotactio nominal e, entdio, faz-se a comutactio para a configuractio paralelo. ‘Método de partida suave; PARTIDA ELETRONICA POR SOFT-STARTER Controle apenas da tenséo (25a. 90% da tensio nominal ); Tempo de aceleragtio regulével entre 1 e 240 segundos. Chave de Partida Soft-Starter A chave de partida estética foi projetada para partir motores elétricos trifdsices utilizados em cargas consideradas leves (exemplo: bombas centrifugas, ventiladores de pequeno porte e pequenos compressores). A chave Soft-starter apreserta muitas vantagens em relagdo as chaves de partidas convencionais, se sobrepondo inclusive em relacio & chave compensadoraPois, consegue-se variar o tempo de aceleracdo, o tempo de desaceleracdo e ainda o nivel de tensdo na pertida. Algumas caracteristicas técricas Tensio de Alimentagdo = Rede / Line 220v a 460V Corrente de Saida = de 3. 30A Tensiio de Saida para o motor = de 220V a 460V Tens&o Inicial 30....80% Vn Tempo de Aceleracéo Tempo de Desaceleragio OFF. Numero Maximo de Partidas por hora [4 (1a cada 15 minutos) Ciclo de Partida 3X In durante 10 segundos) ‘ig? Elson Alfredo da Siva (CREA-8756/0 52 Como ajustar a SSW-05 Ajuste da Tenséio Inicial Ajuste o valor da tensiia iniciel para o valor que comeca a girar 0 motor acionado pela chave, téo logo este receba o comando de aciona. O valor escolhido pode variar desde 30% até 80% de Vn. Ajuste da Rampa do Tempo de Aceleracao Ajuste o valor necessério para que 0 moter consiga chegar a sua rotagéio nominal. O valor escolhido pode variar de 1s até 20 5 Ajuste do Tempo da Rampa de Desaceleragéio Este ajuste deve ser aplicado apenas em desaceleragiio de bombas, com o objetivo de minimizar 0 golpe de ariete. Este ajuste deve ser feito para se conseguir 0 melhor resultado prético. O valor escolhido pode variar desde Off (desliga total) até uma desaceleracéo temporizada de no mdximo 20 s. Ajuste da corrente do Motor Este ajuste ird definir a relagio de corrente da SSW-08 e do motor acionado. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 53 Exemplo de ajuste: Seja_a SSWOB aplicada onde Corrente nominal da chave € de 304. Ajuste da corrente do motor = Imotor/Issw-05 Ajuste da corrente do motor = 25 A / 30 A Ajuste da corrente do motor =0,833.100= 83% Portanto deve ser ajustado pora 83% Andlise Gréfica Ramp de Desaceleracao Rampa de Inversores de freqiéncia O inversor de freqiéncia é um circuito eletrénico capaz de, recebendo alimentacéo alternada, alimentar um motor com tenséo de freqiiéncia diferente da original e com isso modificar a velocidade do motor assincroro, que aumenta como aumento da freqiiéncia Oinversor aumenta a freqiiéncia de alimentacto do motor no caso de aumento de carga e assim compensa 0 escorregamento. mantendo a velocidade. Além de modificar a freqiiéncia os inversores modificam tembém a amplitude da tensio, pois com a variagto da frequiéncia hd variagio, em sentido contrério, tanto da corrente quanto do torque. Por isso o inversor compensa a diminuigdo da freqiéncia com diminuigéo da tensdo para limitar 0 valor de corrente e, compensa o aumento de freqiiéncia com aumento de tensio para evitar a perda de torque. Os inversores de freqiiéncia modernos se baseiam em um componente eletrénico chamado IGBT , um tipo de transistor bipolar com corrente de controle de valor praticamente nulo, alta copacidade de condugdio da corrente principal e de alta velocidade de comutagdo, o que Ihe gerante a possibilidade de desligar o motor em caso de curto antes que a corrente possa danificar a fonte que alimenta o inversor ou o proprio inversor Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 54 Nesses inversores de freqiiéncia a tensto trifésica recebida é retificada e filtrada, produzindo tensto continua que alimenta ent&o um circuito inversor. C inversor produz as trés fases que alimentaréio o mater de ferma que mesmo que falte uma das fases de alimentacéio do inversor 0 motor poderé continuar a funcionar, dependendo da poténcia exigida. Os inversores de freqiéncia alimentam 0 motor trifésico com trés fases produzidas eletronicamente de modo que, se na alimentaco trifdsica do inversor faltar uma fase, 0 motor continua recebendo as trés feses para sua alimentacéo. A sofisticagic do inversor de freqiiéncia gerante a protecéio do motor contra sobre e subtensio, sobrecorrente, sobretemperatura mediante sensor e protecdo contra falta de fase jé comentade, O inversor se encarrega também, é clore, do controle da cerrente de portida. Com tais inversores de freqiiéncia pode-se ainda fazer o motor partir ou parar com aceleracdo predeterminada (mesmo com carga, pois o inversor para parar o motor no apenas tira a alimentagéo do motor, ele o alimenta adequadamente de modo a freé-lo) Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 sg v9919-¥382 us 9p apeuyyy wesyE 5619 oo1spyi4 021442/2 uoyow ap D42up opyiind ouod opuDwo7 THOS -A0ze-~z “opsuaAad wo * nab : opupwog ¢——_______} =xty f woyrosig ¢ | | | | | | | | | | | p 9G THOS-A0B2 -N+ VE v9919-¥382 us 9p apeuyyy wesyE 5619 021.4}9|2 4oJou ap DJauip Dplysod Dud epuDwior =o ev aw, 2HO9 -AOze ~~2 v9919-¥382 us 9p apeuyyy wesyE 5619 29 B4tad09 WO? o/2Uy WOD ODISPJHL OD1A49|9 JOJOW ap DLaUIp DpHLod bund opuDWED canvnoo fF 30 OLINduIS cs FHOO= AOIE— NF VE 2HOS9- Adze- Ve Sa Lg v9919-¥382 us 9p apeuyyy wesyE 5619 Dhuyjuos ayuatios od waGous.4 2 opsuarz4 Woo Dy2uIp oplyind Duod 021.4212 opuoWe? q = G5 } sp *s é —— canenoo ¢——} soamnawis € 96 “f ee ee |e tH te 8g see v300 BAUS OP OPBLHIY OSIPD 5 U7 “a4uaauo2 vijuoo dod wa6oue.4, Wo> ‘02150414 091449/ dOJoW ap D4auIp vplLod DJod opuDwie oonvwoo <———} 30 o1INoMID <¢ FH O9- Adee -N+WE THe Adee = VE % 6g v9919-¥382 us 9p apeuyyy wesyE 5619 *ojn6un}.14 Dja.4s2 Dpi,aod woo ‘or!spj14} O2442)2 Joyou Dud opuDWioD o + s ° ¢ a © @ [= 5 n. “0 —o ©. o epuowieg | ep ounosi9 f FHOS-A O22-N+ VE 2H 08 -A0ze = VE ty v9919-¥382 us 9p apeuyyy wesyE 5619 “opsuanaa woo ojnbup}4y vjauysa opyod ‘oaispyiuy o>1449]9 uoyow ound opuowon iS gq O00 | | | | | | | | | | ‘opudw0y i _ f 2 ounos1d T THOS = NOee- WE o see v300 BAUS OP OPBLHIY OSIPD 5 U7 dopouossupuzo4no od oposuedwios vpiyiod woo ‘ovispyiiy oD1442|2 Jojow Dud opuDWiD opuowsg ¢——________| | sp ounaiiy ¢ we we 1 a eee | a 8 2 2y| Ji2 ” 2 Jeo | Ww v v Ww of of ¢ . = Yeo Fri 3 1p I ie ri gy ot l=) P=) jam > 408) we | z. i j 4 @ | OS SIX bly agg ug © I. yf 2 9p of 4, ae z | Pia —f-feo F-fTe F-f-T ‘i a LL gar | ao THOS = ADEE~ NF E To 2 THO9—ADee- V2 ae v9919-¥382 IS 9p opeAyyy wesyE9 5619 “opsanay 2 JopouLioysuD.ijo4nd Jod vposuadiio> vpiiod wo> “oDIspsiu4 OD1.49|2 JoJo D4od opuUDWiOD ft 4‘ 2, Fa 8 a ay 2yf i ® 2 i [Je 52 i] 7 V Wy Wy Wy neal; a 9 p ae py | #4 aah e «i i * zi a z 14. | acti at 2 a pest ae @ 0 | ‘ ie iicbesiseea mR t L 1. : | ie . z= ual : THO9—A0e2-N4 VE v TH08- A0Z2- V2 7 £9 see v300 BAUS BP OP RLY UOSIPD 5 647 “opsuaau wo> D4auIp oplund ‘apunjyop odis ‘o>Ispyiuy oo1u42|2 Joyous D4od opuowio? sy Le pe RELL iggdte cowiny | oun A= WOS- A0zE= WE 09 Soke REFENCIAS BIBLIOGRAFICAS Norma Baixa Tenstio REDE CEMAT. Manual de Instalagdes Elétrica CESP / PIRELLT / PROCOBRE. Informative de Tabelas de Dimensionamento PIRELLI. Instalagdes Elétricas Prediais - CARVALIN, GERALDO. Comandos Elétricos - SACTES. Manuais WEG. Eng? Edison Alfredo da Sila (CREA-8756/0 65

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