Professional Documents
Culture Documents
Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul
Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul
Porto Alegre
2020
B R U N O B E L L O C N U N E S S C H L AT T E R
Porto Alegre
2020
Nome: Bruno Belloc Nunes Schlatter
Banca Examinadora
P r o f . D r. A r t h u r L i m a d e Á v i l a
Instituição: PPG História/UFRGS
J u l g a m e n t o : A P R O VA D O
P r o f . D r. N i l t o n M u l l e t P e r e i r a
I n s t i t u i ç ã o : P P G FA C E D / U F R G S
J u l g a m e n t o : A P R O VA D O
Dedicada a todos os meus alunos na Rede
Municipal de Ensino de Porto Alegre, para quem,
em última instância, toda esta pesquisa foi feita.
AGRADECIMENTOS
Agradeço, antes de tudo, aos meus alunos das turmas C21 e C31
de 2019, que tanto me surpreenderam e me encantaram com seus
questionamentos, suas reflexões e seus pensamentos.
Ta m b é m a g r a d e ç o à m i n h a b i s a v ó , Z é l i a A n t u n e s d a C o s t a N u n e s ,
falecida durante o curso, que, com sua história de vida e luta em
defesa da educação, é, para mim, uma inspiração constante e
e t e r n a e m t o d a a m i n h a t r a j e t ó r i a e n q u a n t o p r o f e s s o r.
The dissertation starts with a question about the reasons for studying
History in elementary school. Due to a concern about the lack of meaning
seen by students in the discipline's classes, a workshop was proposed
using social networks as a way to enhance their role, taking from the
contents studied in the History curriculum in a way that they could be
a p p r o p r i a t e d a n d r e l a t e d t o t h e i r q u e s t i o n s a n d p e r s o n a l r e a l i t i e s . To
support the workshop, the concept of protagonism was debated, in
relation to Michael Oakeshott's notion of practical past as per the work of
Hayden White. There was also a debate made about sensitive themes in
the classroom, due to the perception of how students, when their
protagonism is stimulated, gravitate spontaneously towards these issues.
The research was carried out throughout 2019, with a ninth-year class
from a Porto Alegre public school, which maintained a page on a wide-
r a n g i n g s o c i a l n e t w o r k t h r o u g h o u t t h e y e a r, i n w h i c h t h e y m a d e p e r i o d i c
p u b l i c a t i o n s o f o p i n i o n a t e d t e x t s s u g g e s t e d b y t h e t e a c h e r. F i v e w o r k s
w e r e c a r r i e d o u t t h r o u g h o u t t h e y e a r, t h e f i r s t f o u r ( o n r a c i s m , r e s i s t a n c e ,
v i o l e n c e a n d r e v o l u t i o n s ) b e i n g a n a l y z e d m o r e s u p e r f i c i a l l y, a n d t h e l a s t
(on Nazi-fascism) with greater depth, supported, in addition to the
publications of the students, also by an in-depth didactic sequence that
emphasized the fundamental themes of the dissertation, described in
d e t a i l i n t h e t h i r d c h a p t e r. F r o m t h e r e s u l t s o b t a i n e d , t h e p e r c e p t i o n o f
the centrality of said sensitive themes for the students' universe stands
out, which appeared frequently and with great repercussion in several
w o r k s , e v e n w h e n n o t e x p l i c i t l y s t i m u l a t e d b y t h e t e a c h e r. I n a d d i t i o n ,
there was a very significant effect on the students' engagement in the
discipline, who were more interested and involved with the content
through the use of the social network.
1 I N T R O D U Ç Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ......................21
2.1 Protagonismo e autonomia – noções e debates .............. 22
2.2 Presentismo e o passado prático ............................. 27
2.3 Dos temas sensíveis ou socialmente vivos .............. 30
2.4 A cibercultura e as redes sociais como espaço
de protagonismo .......................................................... 35
3 A HISTÓRIA QUE QUEREMOS .................................... 38
3.1 A proposta .......................................................... 38
3.2 Caracterização dos estudantes .................................... 42
3.3 Nazifascismo e protagonismo – sequência didática ....... 44
3.3.1 1ª Aula .......................................................... 48
3.3.2 2ª Aula .......................................................... 50
3.3.3 3ª Aula .......................................................... 51
3.3.4 4ª Aula .......................................................... 53
3.3.5 5ª Aula .......................................................... 56
3.3.6 6ª Aula .......................................................... 57
3.3.7 7ª Aula .......................................................... 59
4 E S T U D A N T E S & P R O TA G O N I S TA S – A N Á L I S E
DOS TRABALHOS .......................................................... 62
4.1 Avaliação inicial ................................................... 62
4.1.1 #CidadeSemRacismo............................................64
4.1.2 # E u Ta m b é m R e s i s t o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 6
4.1.3 #PelaPaz .......................................................... 67
4.1.4 #MinhaRevolução ............................................68
4.1.5 Uma análise preliminar .................................... 70
4.2 Tr a b a l h o f i n a l d a o f i c i n a ............................................71
4.3 Relatório e avaliação final da oficina ......................79
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 83
REFERÊNCIAS ..................................................................88
ANEXO ......................................................................... 97
11
1 INTRODUÇÃO
1 Curiosamente, alguns meses após a realização da atividade com os alunos, um telejornal de uma
grande rede de televisão de alcance nacional deu início a um quadro regular em sua programação no
qual telespectadores deveriam enviar vídeos gravados com o celular expondo sua visão a respeito
dos problemas do país, e sobre o que desejavam que fosse diferente. A proximidade temporal, bem
como quase tudo no projeto – desde a proposta inicial, o formato dos vídeos, até o nome escolhido
para o quadro, O Brasil Que Eu Quero –, deixou-me com algumas suspeitas, mas, no fim, como o
trabalho escolar teve um alcance bem limitado entre os alunos e seus círculos familiares e sociais
próximos, julguei que provavelmente não fosse mais que uma mera coincidência.
14
O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma
das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como
seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o
mundo. (FREIRE, 2016, p. 30)
Esta definição nos serve, uma vez que são, em grande parte,
essas questões relacionadas às identidades que emergiram nos
trabalhos dos alunos quando o seu protagonismo foi estimulado.
Tr ê s temas, em especial, tiveram destaque, pela constante
presença ou forte repercussão quando evocados pelos estudantes:
32
3.1 A proposta
3 Na ocasião, a ideia era realizar uma comparação entre a figura de Hitler – muito mais conhecida
pelos estudantes – e a de Leopoldo, cujas políticas coloniais de exploração de mão de obra
escravizada no Congo também causaram milhões de mortes, mas não são tão lembradas e
rememoradas em produções de mídia. A comparação baseia-se no livro de HOSCHILD (1998), e
também em textos que circulam em páginas de ativismo virtual, notadamente o de O'CEALLAIGH
(2015).
46
3.3.1 1ª aula
A casa em que Adolf Hitler nasceu foi o objeto de uma longa batalha judicial,
resolvida este mês, quando a Corte Suprema da Áustria publicou sua
decisão para o caso. No centro do litígio estava um edifício na cidade de
Braunau am Inn, onde Hitler nasceu, em 1889. Quando os nazistas
assumiram o comando da Áustria, ele fez com que o partido comprasse o
edifício e o transformasse em um centro de propaganda. Ao final da guerra,
o prédio retornou aos seus antigos donos e se tornou, sucessivamente, uma
biblioteca, uma escola técnica e um centro de cuidados para portadores de
deficiência.
Em fevereiro de 2017, um homem foi preso após chegar à casa com uma
fantasia de Hitler. Outros foram encontrados retirando pedaços da parede
para levar como lembranças. Todo ano, os habitantes da cidade realizam
manifestações antirracistas para se contrapor às manifestações de
extremistas, no aniversário de Hitler. Por isso, o governo austríaco estava
preparado para demolir a casa e eliminar a possibilidade de alguém fazer
um templo em seu lugar.
49
Por enquanto, a casa possui uma grande pedra em frente a ela. Ela é
posicionada de forma que não seja possível tirar fotos da casa sem incluí-la.
A pedra veio do campo de concentração de Mauthausen. Ela possui,
inscrita, uma homenagem aos milhões de mortos no Holocausto.
Talvez seja isso de que precisamos. Não remover aquilo que consideramos
incômodo, mas usá-lo para nos lembrar por que não queremos jamais
seguir por aquele caminho de novo.
3.3.2 2ª aula
3.3.3 3ª aula
3.3.4 4ª aula
Nas comemorações dos 90 anos de Anne Frank, a menina judia que daria
um rosto ao Holocausto com a publicação de seu diário, o diretor do Centro
Anne Frank, em Berlim, Patrick Siegele, diz que a história dela mostra
aonde o ódio pode nos levar e fala da importância de manter essa memória
viva, sobretudo entre os mais jovens.
Quando ainda era mais fácil reagir ou diferenciar as coisas, as pessoas não
fizeram o suficiente. E, gradualmente, os espaços de ação, tanto para os
perseguidos quanto para a maioria da população na ditadura ficaram cada
vez mais restritos. E, em algum momento, já era tarde demais. (tradução
nossa)
3.3.5 5ª aula
3.3.6 6ª aula
4Em 2019, um ato de violência ocorreu dentro da escola, com o disparo de uma arma de fogo (que
havia sido levada escondida para a aula) por um aluno contra outro, ambos menores de idade,
durante o intervalo. Tal fato, então ainda muito recente e vivo entre professores e estudantes, fez com
que eu preferisse buscar uma edição do filme que eliminasse as cenas de violência mais explícita
58
entre os jovens.
59
3.3.7 7ª aula
4 . 1 Av a l i a ç ã o i n i c i a l
4.1.1 #CidadeSemRacismo
4 . 1 . 2 # E u Ta m b é m R e s i s t o
Você já imaginou ser agredido apenas por existir? E por abraçar, beijar ou
andar de mãos dadas com alguém que você ama? A população LGBT já. Na
verdade, não apenas imagina, como sente na pele todos os dias a violência
física e verbal e a discriminação.
Some a isso o despreparo policial e a falta de uma lei que trate desses tipos
de agressão, e você terá um mar de casos não resolvidos, subnotificados e
uma sociedade que, em boa parte, acredita que homofobia, lesbofobia,
bifobia e transfobia não existem e, consequentemente, não precisam ser
combatidas.
Os dados vêm de diferentes frentes, e a fragmentação das informações é
um dos principais problemas enfrentados por uma sociedade que precisa
urgentemente de políticas públicas que eduquem os cidadãos sobre a
diversidade.
A violência não está apenas nas ruas e não vem exclusivamente de
desconhecidos. Ela está presente em todos os âmbitos da sociedade e
pode surgir de quem menos se espera. Pais, mães e irmãos são citados em
grande parte dos relatos como os primeiros agressores.
#Eutambèmresisto
( I R A H E TA , 2 0 1 7 ) . O q u e c h a m a a a t e n ç ã o , n o e n t a n t o , é q u e e s t a
foi provavelmente a postagem que mais repercutiu de toda a
oficina, com uma grande quantidade de reações e
compartilhamentos já poucos minutos após a sua publicação
(atualmente, ela está com 68 reações e 8 compartilhamentos), e
comentários de estudantes de outras turmas e membros da
comunidade, todos eles positivos.
O fato de que a vontade de fazer a postagem sobre o
assunto partiu dos próprios estudantes, quando levados a refletir
sobre formas de resistência, é um dado muito relevante nesse
contexto, mostrando que há uma ânsia por debater e se expressar
a e s s e r e s p e i t o q u e n ã o p a r t e , n e c e s s a r i a m e n t e , d o p r o f e s s o r,
mas que surge naturalmente quando a sua vontade de
protagonizar é estimulada e valorizada. Mais que isso, a
repercussão da postagem, além de bastante significativa, foi
majoritariamente positiva, e surpreendeu os próprios estudantes
que a realizaram.
4.1.3 #PelaPaz
4.1.4 #MinhaRevolução
4 . 2 Tr a b a l h o f i n a l d a o f i c i n a
Nazismo é crime?
Todos tem a total liberdade de seguir a sua ideologia ou qualquer outra, seja
alguma religião, algum segmento, alguma política própria ou de algum
grupo, entre outros meios. Mas a sua liberdade acaba ao prejudicar o
próximo, ser preconceituoso achando que está fazendo um mundo melhor é
errado, pois todos partilham do mesmo planeta, e cientificamente falando,
não há nada que te faça ser uma raça melhor. O nazismo é a exaltação da
´´raça ariana``, buscando mostrar que quem pertence a tal grupo, a tal etnia,
é melhor que o resto, e isso é errado, usando até violência a fim de
concretizar sua ideologia. Sabe o que diferencia um branco de um negro?
Nada mais do que melanina, não é um ser menos desenvolvido, não é
inferior, é um tom de pele diferente. Assim como quando se trata de crença,
não é a religião que te faz melhor ou pior, apenas uma fé diferente. Enfim, é
crime discriminar alguém por não acreditar no mesmo ideal que você. PARE
COM ESSA DOENÇA!!
#SomosTodosHumanos
Vocês já pararam pra pensar que NEGROS são excluidos só por sua cor de
pele ? Vocês tem noção do quanto è horrivel ser excluido , diminuido ou atè
mesmo morto só por ter a pele escura ? Passa a viatura e eles falam pra
correr , correr por quê? se eu não devo nada, mesmo assim eles nos
param,uma das piores senssação. [sic]
75
E, também:
acham que são superior a nós, devemos ter o mesmo salário, os mesmos
direitos, o mesmo cargo de trabalho. Antigamente as mulheres eram
submetidas a usar saias, espartilhos e o comprometimento sempre era
abaixo do joelho, e se usassem as roupas que elas queriam, o estilo de
cabelo, falavam que a mulher não se dá o valor e que está pedindo pra ser
assediada, isso é um absurdo ainda bem que os anos passaram e muitas
coisas mudaram mas ainda temos muito para lutar para ter tudo oq é de
nosso direito e parar de ser assediada na rua.
#Conciênciaaomachismo
O q u e o s t r a b a l h o s p a r e c e m d e m o n s t r a r, a s s i m , é q u e v o l t a r
o estudo da história para o tempo presente nem sempre se trata,
6 Por exemplo, Luz (2017, p. 162– 186), que defende que as políticas para a população negra do
Brasil podem ser caracterizadas como etnocidas desde os tempos coloniais; e também Almeida
(2018, p. 90– 98), que se apropria do conceito de necropolítica, criado por Achille Mbembe, para
caracterizar as políticas de estado que visam à morte da população negra e pobre.
79
[...] esse trabalho me ajudou muito a refletir sobre esse assunto, me fez
mudar meu pensamento para melhor, ver como tem muitas injustiças ainda,
7 O “meu mês”, no caso, faz referência ao Mês da Consciência Negra, uma vez que o trabalho final foi
realizado pelos estudantes durante o mês de novembro de 2019.
81
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
A O N D A . D i r e ç ã o : D e n n i s G a n s e l . P r o d u ç ã o : C h r i s t i a n B e c k e r,
N i n a M a a g e A n i t a S c h n e i d e r. F r a n k f u r t ( D E ) : C o n s t a n t i n F i l m ,
2 0 0 8 . Ve r s ã o e d i t a d a . D i s p o n í v e l e m :
< h t t p s : / / w w w. y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = f L w J Y l 2 F Q X A >. A c e s s o e m : 0 2
set. 2019.
A D O R N O , T h e o d o r W. “ E d u c a ç ã o a p ó s A u s c h w i t z ” . I n : E d u c a ç ã o e
E m a n c i p a ç ã o . S ã o P a u l o : P a z e Te r r a , 2 0 0 3 .
A R A Ú J O , Va l d e i L o p e s d e . “ A a u l a c o m o d e s a f i o à e x p e r i ê n c i a
h i s t ó r i c a ” . I n : G O N Ç A LV E S , M á r c i a d e A l m e i d a e t a l . Q u a l o v a l o r
d a H i s t ó r i a h o j e ? R i o d e J a n e i r o : E d i t o r a F G V, 2 0 1 2 .
C A S T E L L S , M a n u e l . A s o c i e d a d e e m r e d e . S ã o P a u l o : P a z e Te r r a ,
1999.
FA L A I Z E , B e n o î t . O e n s i n o d e t e m a s c o n t r o v e r s o s n a e s c o l a
francesa: os novos fundamentos da história escolar na França?
Tr a d . F a b r í c i o C o e l h o . I n : R e v i s t a Te m p o e A r g u m e n t o .
F l o r i a n ó p o l i s . v. 6 . n . 11 . j a n . / a b r. , 2 0 1 4 . p . 2 2 4 – 2 5 3 .
F E R R E T T I , C e l s o J . ; Z I B A S , D a g m a r M . L . ; TA R T U C E , G i s e l a
L o b o B . P. P r o t a g o n i s m o j u v e n i l n a l i t e r a t u r a e s p e c i a l i z a d a e n a
90
r e f o r m a d o e n s i n o m é d i o . I n : C a d . P e s q u i . v. 3 4 . n . 1 2 2 . a u g , 2 0 0 4
S ã o P a u l o . p . 4 11 – 4 2 3 . D i s p o n í v e l e m
< h t t p : / / w w w. s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ? s c r i p t = s c i _ a r t t e x t & p i d = S 0 1 0 0 -
15742004000200007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 16 Jun. 2020.
_ _ _ _ _ _ . P e d a g o g i a d o O p r i m i d o . R i o d e J a n e i r o : P a z e Te r r a ,
2016b.
G I L , C a r m e n Z e l i d e Va r g a s ; E U G E N I O , J o n a s C a m a r g o . E n s i n o d e
História e temas sensíveis: abordagens teórico-metodológicas. In:
R e v i s t a H i s t ó r i a H o j e . v. 7 . n . 1 3 . 2 0 1 8 . p . 1 3 9 – 1 5 9 .
HA RTOG, F ran ço is. Reg imes de h isto ricida de: P re sent ismo e
experiências do tempo. São Paulo: Autêntica, 2013.
91
H O S C H I L D , A d a m . K i n g L e o p o l d ’ s G h o s t : A S t o r y o f G r e e d , Te r r o r,
and Heroism in Colonial Africa. Boston: Mariner Books, 1998.
i G Ú LT I M O S E G U N D O . G u e r r a e n t r e f a c ç õ e s c r i m i n o s a s e l e v a
índices do Atlas da Violência. São Paulo: iG, 2019. Disponível em:
<https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2019-06-05/guerra-entre-
f a c c o e s - c r i m i n o s a s - e l e v a m - i n d i c e s - d o - a t l a s - d a - v i o l e n c i a . h t m l >.
A c e s s o e m : 1 0 m a r. 2 0 2 0 .
I R A H E TA , D i e g o . C o m o a L G B T f o b i a s e e s c o n d e n o B r a s i l ? S ã o
Pau lo : HuffPost Brasil, 2017. Disponíve l em:
< h t t p : / / w w w. h u f f p o s t b r a s i l . c o m / 2 0 1 6 / 0 3 / 2 3 / c o m o - a - l g b t f o b i a - s e -
e s c o n d e - n o - b r a s i l _ a _ 2 1 6 8 9 1 6 7 / >. A c e s s o e m : 1 0 m a r. 2 0 2 0 .
L É V Y, P i e r r e . C i b e r c u l t u r a . 3 . e d . S ã o P a u l o : E d i t o r a 3 4 , 2 0 11 .
M E N D E S , C a r o l i n e A l v e s M a r q u e s ; C O S TA , M a r c e l l a A l b a i n e
Farias da. O sequestro do imaginário e a escrita da história: o
caso dos memes históricos e as recepções do nazismo. In:
Tr a n s v e r s o s : R e v i s t a d e H i s t ó r i a . v. 7 . n . 7 . s e t . R i o d e J a n e i r o ,
2016.
< h t t p s : / / w w w. g e l e d e s . o r g . b r / q u a n d o - v o c e - m a t a - d e z - m i l h o e s - d e -
a f r i c a n o s - v o c e - b e m - e - c h a m a d o - d e - h i t l e r / > . A c e s s o e m : 1 9 m a r.
2020.
PA X T O N , R o b e r t O . A a n a t o m i a d o f a s c i s m o . S ã o P a u l o : P a z e
Te r r a , 2 0 0 7 .
P O P P E R , K a r l . A s o c i e d a d e a b e r t a e s e u s i n i m i g o s . v. 1 . S ã o
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1974.
R AT I E R , R o d r i g o . “ E s c o l a e a f e t o s : u m e l o g i o d a r a i v a e d a
revolta”. In: CÁSSIO, Fernando (org.). Educação contra a
b a r b á r i e : p o r e s c o l a s d e m o c r á t i c a s e p e l a l i b e r d a d e d e e n s i n a r.
94
R I C O U E R , P a u l . M e m o r y, H i s t o r y, F o r g e t t i n g . C h i c a g o : T h e
University of Chicago Press, 2006.
R O D R I G U E S , J u l i a n e . Ti r e o r a c i s m o d o s e u v o c a b u l á r i o .
M e n s a g e n s c o m a m o r. 1 9 - - ? D i s p o n í v e l e m :
< h t t p s : / / w w w. m e n s a g e n s c o m a m o r. c o m / m e n s a g e m / 2 3 6 11 3 >. A c e s s o
e m : 1 0 m a r. 2 0 2 0 .
S A LVA D O R , A l e x a n d r e . D u r a n t e ‘ G r e n a l ’ , m u l h e r e c r i a n ç a s ã o
expulsas violentamente do Beira-Rio. São Paulo: Abril, 2019.
Disponível em: <https://veja.abril.com.br/placar/durante-grenal-
mulher-e-crianca-bem-expulsos-violentamente-do-beira-rio/>.
A c e s s o e m : 1 0 m a r. 2 0 2 0 .
S E F F N E R , F e r n a n d o ; P I C C H E T T I , Ya r a d e P. A q u e m t u d o q u e r
95
s a b e r, n a d a s e l h e d i z : u m a e d u c a ç ã o s e m g ê n e r o e s e m
s e x u a l i d a d e é d e s e j á v e l ? I n : R e f l e x ã o e A ç ã o . v. 2 4 . n . 1 . S a n t a
Cruz do Sul, 2016.
S I LVA , P e t r o n i l h a B e a t r i z . “ A p r e n d e r, e n s i n a r e r e l a ç õ e s é t n i c o -
raciais no Brasil”. In: Educação. n. 63. set./dez., 2007.
VA L E N T E , J o n a s . M i n i s t é r i o P ú b l i c o d o D F i n v e s t i g a u s o i l e g a l d e
dados de usuários do Facebook. Brasília: Agência Brasil, 2018.
Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-03/ministerio-
publico-do-df-investiga-uso-ilegal-de-dados-de-usuarios-do-
f a c e b o o k >. A c e s s o e m 2 1 j a n . 2 0 2 0 .
V I T Ó R I A , B á r b a r a Z a c h e r. S o b r e m e m e s e m i m i m i : l e t r a m e n t o
histórico e midiático no contexto do conservadorismo e
96
ANEXO
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Mestrado Profissional em Ensino de
História
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
PESQUISA: O Uso das Redes Sociais para Promovoer Protagonismo dos Alunos nas Aulas de História
COORDENAÇÃO: Bruno Belloc Nunes Schlatter. O pesquisador responsável por esta pesquisa é o Professor Bruno
Belloc Nunes Schlatter, aluno do Mestrado Profissional em Ensino de História da UFRGS. Caso queiram contatar a
equipe, podem entrar em contato diretamente com o Comitê de Ética em Pesquisa UFRGS (51) 3308.3629.
1. NATUREZA DA PESQUISA: Você está sendo convidado a participar desta pesquisa que tem como
finalidade investigar as possibilidades de uso de redes sociais para promover o protagonismo dos alunos nas
aulas de História.
2. PARTICIPANTES DA PESQUISA: Participarão desta pesquisa alunos da turma C31 da EMEF
Leocádia Felizardo Prestes.
3. ENVOLVIMENTO NA PESQUISA: Ao participar deste estudo o aluno (a) fará parte de uma página
em uma rede social, onde produzirá material, segundo seus critérios mas a partir de temáticas do conteúdo
programático da disciplina trabalhado em sala de aula, que servirá como fonte a ser analisada na dissertação do
mestrado. Como parte das atividades do projeto, está previsto o registro de todo o processo, a postagem de
publicações em rede social, e um questionário e relatório final sobre o processo por parte do aluno. Você tem a
liberdade de se recusar a participar, como também tem a liberdade de desistir de participar em qualquer momento
que decida sem qualquer prejuízo. No entanto solicitamos sua colaboração para que possamos obter melhores
resultados da pesquisa. Sempre que o Srº. ou a Srª. queiram mais informações sobre este estudo podem entrar
em contato diretamente com o Professor Bruno Belloc Nunes Schlatter, pelo telefone (51) 98442-6406.
5. RISCOS E DESCONFORTO: A participação nesta pesquisa não traz complicações legais de
nenhuma ordem e os procedimentos utilizados obedecem aos critérios da ética na Pesquisa com Seres Humanos
conforme a Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Nenhum dos procedimentos utilizados oferece
riscos à sua dignidade.
6. CONFIDENCIALIDADE: Todas as informações coletadas nesta investigação são estritamente
confidenciais. Acima de todo interessam os dados coletivos e não aspectos particulares de cada jovem.
7. BENEFÍCIOS: Ao participar desta pesquisa, esperamos que durante o processo e futuramente os
jovens utilizem os resultados deste estudo em benefício do ensino da História.
8. PAGAMENTO: Você não terá nenhum tipo de despesa por participar deste estudo, bem como não
receberá nenhum tipo de pagamento por sua participação.
Após estes esclarecimentos, solicitamos o seu consentimento para que o aluno (a) possa participar de forma livre
desta pesquisa. Para tanto, preencha os itens que se seguem:
_____________________________________________________________________________________
Nome do Responsável
________________________________________________________________________________________
Nome do Estudante
_________________________________________________________________
Local e data
_____________________________________________
Assinatura do Responsável
Telefone:
_______________________________________