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Compositoras
Compositoras
Por Voltar de 843, Kassia fundou um convento a oeste de Constantinopla, perto dos muros
Constantinos, e virou sua primeira abadessa. Embora muitos estudiosos atribuam isso à
amargura por não ter se casado com Teófilo e se tornado imperatriz, uma carta de
Teodoro, o Estudita, indica que ela tinha outras motivações para querer uma vida
monástica. Tinha uma estreita relação com o mosteiro vizinho de Stoudios, que viria a
desempenhar um papel central na reedição dos livros litúrgicos bizantinos nos séculos IX e
X, garantindo assim a sobrevivência da sua obra (Kurt Sherry, p. 56). No entanto, como a vida
monástica era uma vocação comum em seus dias, o zelo religioso é um motivo tão provável quanto a depressão ou a aspiração
pela fama artística.
Cécile chaminade
Obras em análise: Concerto op. 107 e Sérénade aux étoiles, Op.142
Cécile Chaminade, nascida Cécile Louise Stéphanie Chaminade, (nascida a
8 de agosto de 1857, Paris, França - falecida a 18 de abril de 1944, Monte-
Carlo), compositora e pianista francesa conhecida sobretudo pela sua
música para piano, que interpretou em numerosos concertos, especialmente
na Inglaterra.
Os primeiros estudos musicais de Chaminade foram efetuados com a sua
mãe, uma pianista e cantora. Como o seu pai a proibiu de se inscrever num
conservatório, Chaminade estudou composição em privado com Benjamin Godard, entre outros. Deu o seu primeiro
recital público aos 18 anos e estreou-se em Londres em 1892. Na sua estreia nos Estados Unidos, em 1908, tocou a
parte a solo do seu Concertstück com a Orquestra de Filadélfia. Em 1913, tornou-se a primeira compositora a ser
admitida na Ordem da Legião de Honra.
Embora a sua música de salão para piano e as suas canções tenham ganho grande popularidade, as suas obras mais
sérias, que incluem uma ópera e suites orquestrais, tiveram menos sucesso, especialmente entre os críticos. A sua
música é elegante e muitas vezes espirituosa, e é provável que as avaliações críticas da sua música durante grande
parte do século XX se tenham baseado mais em estereótipos de gênero do que nas qualidades da obra.
CHIQUINHA GONZAGA
Ela nasceu Francisca Edwiges Neves Gonzaga (1847-1935) no Rio de
Janeiro do Segundo Reinado, foi educada como uma sinhazinha e
preparada para se tornar uma dama da corte, mas se consagrou
como Chiquinha Gonzaga, musicista talentosa que contribuiu para a
gênese da música brasileira.
Mulher e mestiça, enfrentou todos os preconceitos da sociedade
patriarcal e escravista para se firmar como pianista, compositora,
regente e, por fim, líder de classe em defesa dos direitos autorais. Sua
obra é estimada em trezentas composições, incluindo partituras para
dezenas de peças teatrais. Chiquinha foi a primeira mulher a compor
para o teatro nacional.
Pioneira, Chiquinha Gonzaga abriu alas para todas e todos, deixando
seu exemplo de luta pelas liberdades no Brasil.
Juiz De Fora
23/08/2023