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Psicologia Organizacional e Da Saúde (UniFatecie)
Psicologia Organizacional e Da Saúde (UniFatecie)
Organizacional e da
Saúde
Professora Ma. Katiane Aparecida Soaigher
2021 by Editora Edufatecie
Copyright do Texto C 2021 Os autores
Copyright C Edição 2021 Editora Edufatecie
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Revisão Textual
Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Kauê Berto
Olá!
Bons estudos!
SUMÁRIO
UNIDADE I....................................................................................................... 3
As Organizações
UNIDADE II.................................................................................................... 22
Comportamento Organizacional
UNIDADE III................................................................................................... 38
Equipe de Trabalho
UNIDADE IV................................................................................................... 54
Psicologia e Saúde
UNIDADE I
As Organizações
Professora Ma. Katiane Aparecida Soaigher
Plano de Estudo:
● Conceitos e Definições de Organizações e Instituições;
● Estudo do Comportamento Organizacional;
● Tipos de Estruturas Organizacionais;
● Estudo da Cultura Organizacional;
● Estudo do Clima Organizacional.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar organizações e instituições;
● Compreender os tipos de estruturas organizacionais
e o comportamento organizacional;
● Estabelecer a importância de uma adequada cultura
organizacional e de um bom clima organizacional.
3
INTRODUÇÃO
UNIDADE I As Organizações 4
1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES
UNIDADE I As Organizações 5
Tanto as organizações como as instituições podem ter fins lucrativos ou não. Um
exemplo de organização sem fins lucrativos, é a organização de um grupo de colegas que
se encontram sempre no mesmo espaço para confeccionar tapetes com proteção térmica
para beneficiar moradores de rua contra o frio. Esse grupo de organiza e discute os mes-
mos objetivos sempre no mesmo espaço físico, e até criaram um CNPJ para que os tapetes
possam ser comprados para animais de estimação para que a renda seja convertida em
mais tapetes térmicos para moradores de rua.
Agora, como exemplo de uma organização com fins lucrativos, podemos citar uma
microempresa que confecciona tapetes térmicos para animais de estimação, vende esses
tapetes e divide a renda entre os colaboradores.
Como exemplo de uma instituição sem fins lucrativos, podemos citar a igreja, que
busca discutir os temas relevantes para cada religião, mas não busca o acúmulo de renda
para seus participantes. Como exemplo de uma instituição com fins lucrativos, podemos
citar uma creche particular, que tem um programa específico para a conscientização dos
direitos infantis. Essa mesma creche, também pode ser vista como uma organização, pois
existem pessoas que buscam o mesmo objetivo organizacional e estão juntas no mesmo
espaço físico para alcançar esse objetivo.
Podemos ver então, que instituição é um termo mais amplo, é um termo que abrange
as condições palpáveis e não palpáveis de um grupo de pessoas, mas que é melhor utilizado
quando se fala das questões não palpáveis. Já o termo organização é mais restrito, é uma
parte da instituição, uma única parte, a parte palpável, mais concreta (CHIAVENATO, 2014).
Um ponto que precisa ser esclarecido, é que as instituições não são menos
profissionais do que as instituições! As organizações são “um braço” das instituições, e
ambas exigem planejamento.
As instituições de ensino necessitam de muito planejamento para a execução de
suas tarefas acadêmicas, não é mesmo? Com outros tipos de instituições não empresariais
também não é diferente! A instituição familiar exige planejamento e dedicação tanto quanto
uma instituição ou organização empresarial.
Imagine se casar com alguém sem nenhum planejamento. Essa instituição familiar
poderá dar certo, ou não, como em uma empresa. E, também como em uma empresa,
quando há um planejamento as chances do “negócio” dar certo são bem maiores! Para
constituir uma família e/ou para se casar, é preciso colocar no papel os custos envolvidos,
os objetivos que o grupo tem em comum, e o tempo estimado para alcançar esses objetivos.
Quando não organizamos nossa vida pessoal, as chances de conseguirmos atingir nossos
objetivos pessoais são menores.
UNIDADE I As Organizações 6
Na hora de escolhermos um (a) parceiro (a), não basta pensarmos apenas nas
questões emocionais, precisamos levar em conta também os nossos objetivos a longo prazo,
precisamos pensar racionalmente, pois o equilíbrio de uma instituição pessoal geralmente
está no controle entre a emoção e a razão. Imagine que você é uma pessoa extremamente
ambiciosa, e está se relacionando com uma pessoa que não tem ambições. Provavelmente,
você terá diversos conflitos com esta pessoa, seja em sua vida pessoal ou profissional.
Quando os objetivos entre os pares são muito distintos, é difícil a resolução de um
problema. Imagine que você é um professor universitário e quer dar o melhor tipo de ensino
aos seus alunos, mas seu colega de trabalho não quer contribuir com isso, quer continuar
em um modelo de ensino antigo e mais confortável. Neste caso os alunos e a empresa não
irão se beneficiar. Na instituição familiar também é assim, é preciso que os pares tenham
objetivos em comum para que os envolvidos se beneficiem.
Esse exemplo de instituição familiar foi dado para que alguns de nossos pré-con-
ceitos sobre instituições e organizações sejam aqui quebrados, porém, nosso intuito neste
material é falar especificamente sobre as instituições e/ou organizações no ambiente laboral.
UNIDADE I As Organizações 7
2. ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
UNIDADE I As Organizações 8
É um erro pensar que o estudo do comportamento organizacional deve ser visto
como uma ferramenta para controlar os trabalhadores “subordinados”! O objetivo não é este!
O objetivo deste estudo é compreender como todos os colaboradores podem intensificar
seus pontos fortes e minimizar seus pontos fracos para melhor execução de suas tarefas.
Tanto os colaboradores de nível trainee, júnior, pleno ou sênior, devem refletir sobre
suas condutas de trabalho e devem ser investigados sobre essas condutas, pois muitas
vezes um gestor também pode errar! O nível hierárquico não exclui a possibilidade de
tomada de decisão errada.
SAIBA MAIS
O nível hierárquico trainee se refere àquele que está treinando, ou seja, um indivíduo
que é contratado para aprender. O nível júnior, é destinado para aqueles que já pos-
suem alguma experiência ou conhecimento na área. O nível pleno se refere aos profis-
sionais que já possuem uma experiência significativa na área. O nível sênior é daqueles
que possuem grande experiência na área, e conseguem lidar com as diversas questões
presentes na empresa.
Fonte: a autora.
UNIDADE I As Organizações 9
fora do horário de trabalho. Por se tratar de uma atividade que não está inclusa no horário
de trabalho dos colaboradores, alguns irão optar por participar e outros não. E isso não
poderá ser previsto, a presença ou ausência dos colaboradores só poderá ser vista após
o anúncio dessa atividade.
No exemplo citado acima, descrevo uma situação hipotética e que acontece
fora do horário de trabalho. Por se tratar de uma atividade fora do horário estabelecido,
os gestores não poderão reprimir os funcionários, pois essa é uma atividade opcional.
Vemos muitas vezes em algumas empresas esse tipo de situação acontecer, e isso,
não é uma atitude ética. Vestir a camisa da empresa não significa trabalhar ou estar em
eventos fora do horário de trabalho. Essa é uma escolha totalmente individual que deve
ser respeitada pelos gestores !
Para que o comportamento organizacional seja efetivo, é necessário respeitar os
direitos e incentivar e exigir os deveres de todos os colaboradores. Uma das formas de
fazer isso de maneira mais organizada e simplificada é montar um modelo de sistema orga-
nizacional como se fosse um POP (procedimento operacional padrão). Uma das formas de
fazer isso é avaliando e descrevendo as variáveis dependentes e independentes de cada
empresa, organização ou instituição (ROBBINS, 2009).
As variáveis dependentes são previsões de eventos que devem ser avaliadas para
evitar problemas e para intensificar um bom trabalho. As principais variáveis dependentes são
a produtividade, o absenteísmo, rotatividade e satisfação com o trabalho. A produtividade é
o estudo do custo/benefício de cada procedimento, é como cada pessoa consegue exercer
uma função em menor tempo ou com menor gasto de produtos. Aqui, cabe ao profissional
que avalia o comportamento organizacional entender quais os fatores que influenciam na
eficácia dos indivíduos e fortalecer esses fatores. Por exemplo, se você identifica que uma
funcionária trabalha melhor ouvindo música, porque não incentivar esse hábito ao invés de
restringi-lo? Se a produção é melhor e/ou maior com este gasto de energia elétrica, o gasto
de energia elétrica compensará (ROBBINS, 2006).
O absenteísmo é a variável que trata sobre a falta do funcionário, sobre a perda de
um dia de trabalho. Muitas vezes a falta de um funcionário compromete toda uma linha de
produção, ou então impossibilita a resolução de um problema. Por isso, é preciso buscar
indivíduos que estejam disponíveis para exercer seu trabalho nas datas e horários combi-
nados. É claro que uma falta esporadicamente para tratar de um problema particular deve
ser vista como um imprevisto que pode ser contornado, mas a falta constante no trabalho
não pode ser um hábito comum.
UNIDADE I As Organizações 10
A rotatividade é a variável dependente que trata sobre o tempo de permanência
de um funcionário na empresa. Geralmente, quanto maior o tempo de um colaborador na
mesma organização, maior o conhecimento sobre a empresa e sobre sua área de trabalho.
A saída e entrada contínua de diferentes pessoas pode aumentar significativamente os
custos de processos seletivos, por isso é interessante que os funcionários permaneçam
mais tempo na empresa, o que requer planos de carreiras atraentes.
É claro que isso não quer dizer que as demissões devem ser evitadas ao máximo.
Muitas vezes funcionários antigos não querem renovar suas estratégias ou começam a
ter comportamentos indesejáveis que afetam a equipe. Nestes casos, caso não haja uma
mudança de comportamento, a demissão pode ser uma tomada de decisão necessária.
Em grande parte dos casos é melhor investir em um bom funcionário do que contratar outro
funcionário. Por isso, treinamentos e feedbacks são tão importantes. Essa variável leva à
reflexão sobre a necessidade de satisfação no trabalho.
A satisfação com o trabalho é uma variável dependente que indica o quão satis-
feito o funcionário está com seu trabalho. Isso inclui diversos fatores como o salário, o
ambiente organizacional e a relação de trabalho com seus colegas. A satisfação com o
trabalho está ligada à sensação de recompensa por aquilo que foi exercido. Por isso, não
dá para esperar grande satisfação e motivação de um funcionário que trabalha mais que
o outro recebendo os mesmos benefícios.
Além das variáveis dependentes do comportamento organizacional, existem as
variáveis independentes, que são os principais fatores determinantes para a presença das
variáveis dependentes. Entre as principais variáveis independentes estão: variáveis no
nível do indivíduo, variáveis no nível do grupo e variáveis do sistema organizacional.
As variáveis no nível do indivíduo são características próprias do indivíduo, como
comportamento, idade, cultura, sexo e valores. Essas são características pessoais e únicas,
mas que refletem diretamente no modo como essa pessoa irá encarar sua rotina de traba-
lho. Essas variáveis podem se alterar ao longo do tempo, como a inteligência emocional
por exemplo, que pode ser alterada ou melhorada com o auxílio de uma boa gestão e com
o amadurecimento do indivíduo (MENEGON, 2012).
As variáveis no nível do grupo é o reflexo de como os trabalhadores se comportam
quando estão com outras pessoas. Muitas vezes, um funcionário exerce um trabalho exem-
plar quando está sozinho ou quando está em determinado grupo, e quando tem que exercer
o mesmo trabalho em outro grupo não consegue se desenvolver tão bem.
UNIDADE I As Organizações 11
As variáveis no nível do sistema organizacional, é o modo como os responsáveis
pelo setor de recursos humanos lidam com a organização da empresa, em conjunto com
demais gestores. Infelizmente não é raro presenciarmos situações onde colaboradores
exemplares escolhem sair de uma empresa porque não possuem incentivo para a implan-
tação de suas idéias de melhoria, ou porque são desrespeitados no ambiente laboral. É
papel dos gestores de recursos humanos e demais gestores exercer um papel exemplar
de liderança onde acolhem seus funcionários, ouvem suas idéias e valorizam boas práticas
(MENEGON, 2012).
Para isso, é necessário a implantação de um sistema de recursos humanos formal,
onde as normas da empresa sejam bem claras e objetivas, mostrando como deve ocorrer
o trabalho e especificando as funções atribuídas a cada cargo.
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3. TIPOS DE ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
UNIDADE I As Organizações 13
recrutamento, que conta com um gestor especializado que delega funções aos demais
colaboradores deste setor, pode haver também o setor de marketing, de produção e de
fiscalização, cada qual com suas funções bem determinadas.
A estrutura organizacional multidivisional, é aquela onde existem divisões de
negócios que não estão dentro de uma mesma empresa. Como por exemplo, uma insti-
tuição de ensino superior, que contrata uma outra empresa para cuidar do telemarketing.
Esse tipo de estrutura é comum em grandes empresas, que necessitam de um fluxo de
serviço rápido e específico.
A estrutura organizacional linear é aquela em que o nível hierárquico é extrema-
mente valorizado. Neste caso, o chefe dá a ordem a um subordinado, que dará ordens a
outro subordinados. Esse modelo é mais comum em fábricas, e é um dos modelos mais
questionados atualmente, pois de modo geral não leva em conta as particularidades de
cada funcionário. Isso não quer dizer que seja um modelo inválido, como já mencionado
especialmente em fábricas de alta produção esse modelo pode funcionar bem.
A estrutura organizacional matricial é um modelo de trabalho mais recente e mais
dinâmico, onde um funcionário responde a dois gestores ou mais. Neste tipo de modelo
existe um gestor para cada setor e um outro gestor para cada projeto deste setor. Por
exemplo, em uma empresa de marketing, o setor responsável pelas propagandas em redes
sociais possui um gestor para esse setor, e um outro gestor para um projeto de propagandas
no linkedin, e um outro gestor para o projeto de propagandas no instagram. O funcionário
que desenvolve o trabalho de divulgação no linkedin irá responder ao gestor desse projeto
e ao gestor de propagandas nas redes sociais.
Não existe um modelo que seja melhor que o outro, o que existe são modelos que
melhor se adaptam a cada tipo de empresa. É importante que antes de abrir um negócio
os investidores façam um bom planejamento, inclusive do modelo organizacional, pois a
escolha desse modelo pode impactar diretamente o funcionamento de qualquer negócio
(MINTZBERG et al., 1995).
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4. ESTUDO DA CULTURA ORGANIZACIONAL
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Além da presença ou ausência de comemorações, os valores e crenças de uma
empresa influenciam muito sua cultura. Atualmente vemos muitas empresas valorizando a
contratação de populações excluídas ou menos favorecidas, como pessoas transsexuais,
ex-presidiários ou demais indivíduos vulneráveis. Neste caso, faz parte da cultura da em-
presa a discussão sobre a diversidade e a necessidade de novas oportunidades.
Os costumes formados pelos funcionários também têm grande impacto na
cultura organizacional. Muitas vezes os gestores nem pensam em estabelecer algum tipo
de conduta ou rito, mas os próprios funcionários iniciam esse processo, o que acaba por
formar uma cultura na empresa que é passada de funcionário a funcionário. Como por
exemplo, a divisão do lanche durante o horário de intervalo, ou a limpeza da própria mesa
de trabalho (ALCADIPANI; CRUBELLATE, 2003).
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5. ESTUDO DO CLIMA ORGANIZACIONAL
UNIDADE I As Organizações 17
Outro meio de melhorar o clima organizacional é valorizar a cordialidade entre os
funcionários. Existem algumas pessoas que são mais tímidas e têm maior dificuldade em
mostrar cordialidade, porém, um bom dia ou boa tarde seguidos de um sorriso é um peque-
no esforço que pode ser feito não acha? Esse tipo de dica pode ser dada àqueles que não
costumam cumprimentar seus colegas. Programas de benefício como desconto em clínicas
conveniadas também podem deixar os funcionários mais satisfeitos.
Uma forma de trabalho que se tornou comum durante a pandemia do coronavírus,
e que pode ser utilizada como um meio de melhora da satisfação, é o trabalho remoto
ou parcialmente remoto, e/ou o trabalho com flexibilidade de horários. Se um funcionário
trabalha quarenta horas por semana, e prefere trabalhar durante a tarde e noite, do que
durante a manhã e à tarde, então por que não lhe oferecer este benefício? São tomadas de
decisões que podem ser feitas aos poucos, para que os gestores verifiquem a adequação
da empresa a estes novos modelos de trabalho.
REFLITA
Dar um benefício a um funcionário não significa que um direito possa ser violado! Um
ambiente de trabalho com um bom clima organizacional é uma das responsabilidade
da empresa, por isso, benefícios não podem impactar negativamente na diminuição do
salários dos colaboradores.
Fonte: a autora.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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LEITURA COMPLEMENTAR
UNIDADE I As Organizações 20
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Cultura e comunicação organizacional um olhar estratégico
sobre a organização
Autor: Marlene Marchiori
Editora: Difusão, 2018, segunda edição.
Sinopse: A abertura dos canais, a construção de diálogos e a
busca de desempenho organizacional são caminhos para que a
comunicação se fortaleça nas organizações, assumindo aí sua
dimensão como elemento inerente ao processo de construção e
desenvolvimento institucional. Ao focalizar a temática do livro com
uma abordagem rica em conceitos que não escapam à profissio-
nalização nos dias de hoje, Marlene Marchiori explicita estratégias
e propõe ações. Cultura e comunicação organizacional é leitura
fundamental para quem busca conhecer mais a fundo esse fenô-
meno na área de comunicação.
FILME / VÍDEO
Título: Os estagiários.
Ano: 2013.
Sinopse: Billy (Vince Vaughn) e Nick (Owen Wilson) são grandes
amigos e trabalham juntos como vendedores de relógios. Eles
são pegos de surpresa quando seu chefe (John Goodman) fecha
a empresa, por acreditar que o negócio esteja ultrapassado. Com
problemas financeiros, eles conseguem a inscrição em uma sele-
ção de estágio no Google. Mesmo sem terem a garantia que serão
contratados, eles partem para a sede da empresa e lá precisam lidar
com a diferença de idade entre eles e os demais competidores..
UNIDADE I As Organizações 21
UNIDADE II
Comportamento Organizacional
Professora Ma. Katiane Aparecida Soaigher
Plano de Estudo:
● Tomadas de Decisões Organizacionais;
● Conceitos e Definições de Empreendedorismo, Inovação e Criatividade;
● Importância da Ética no Trabalho.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar tomadas de decisões organizacionais;
● Estabelecer a importância do empreendedorismo, inovação e criatividade;
● Compreender a ética no trabalho.
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INTRODUÇÃO
É comum que após recebermos nosso diploma de graduação ou então após nos
aperfeiçoarmos em uma área de trabalho buscarmos melhores oportunidades, não é mes-
mo? Esse pensamento é esperado e sadio, pois a prosperidade faz parte da evolução
humana. Porém, é necessário refletirmos que com cargos melhores as responsabilidades
são maiores. Cada funcionário deve receber um salário e benefícios conforme o grau de
dificuldade da função exercida, pelo menos na maioria dos casos é essa a lógica utilizada
para estabelecer o pagamento.
Deixo aqui essa reflexão, para que vocês sempre se lembrem que prosperar é per-
tinente e é o esperado, mas que as responsabilidades andam em conjunto com os cargos
de liderança. Um líder precisa tomar decisões, e muitas vezes, são decisões que podem
colocá-lo em situações difíceis. Se uma pessoa que sustenta a casa e os filhos sozinha não
exerce um bom trabalho, e não quer mudar, não quer aprender, então uma demissão será
necessária. Se um funcionário exerce seu trabalho com excelência mas não cumpre regras
básicas, como o respeito aos colegas, uma demissão também será necessária. Estes são
apenas alguns exemplos de situações difíceis que os cargos de liderança exigem.
Existem diferentes tipos de tomadas de decisão, mas neste material vamos nos
concentrar na tomada de decisão baseada na instituição. Demais tomadas de decisão,
que são baseadas em crenças ou valores, podem afetar a resolução do problema, pois
dependem de fatores unicamente qualitativos e não quantitativos. Para uma tomada de
decisão justa é necessário sim ouvir os recursos humanos, mas antes de tudo é preciso
agir de maneira racional.
ELEMENTO DETALHAMENTO
Tomador de É a pessoa que faz uma escolha ou opção
decisão entre várias alternativas futuras
de ação.
Objetivos São os objetivos que o tomador de
decisão pretende alcançar com suas
ações.
Preferências São os critérios que o tomador de decisão
usa para fazer sua escolha.
Estratégia É o curso de ação que o tomador de
decisão escolhe para atingir seus
objetivos. O curso de ação é o caminho
escolhido e depende dos recursos
de que pode dispor.
Situação São os aspectos do ambiente que envolve
o tomador de decisão, alguns
deles fora do seu controle, conhecimento
ou compreensão e que afetam
sua escolha.
Resultado É a consequência ou resultante de uma
dada estratégia.
Fonte: Chiavenato (2003, p. 348).
É claro que para uma boa tomada de decisão não basta apenas seguir os dados
científicos. Temos diversos autores que trazem reflexões válidas e que devem sim ser estu-
dadas, porém a tomada de decisão vai além disso. Aquele que precisa tomar uma decisão,
o tomador de decisão, precisa conhecer os pontos íntimos da organização. É necessário
entender o fluxo de trabalho da empresa, o problema que foi gerado, quando o problema
foi gerado, e ouvir sempre os dois lados. Muitas vezes, temos uma situação-problema que
parece óbvia, mas ao investigarmos o outro lado, vemos que pode existir alguém que se
sentiu ferido, magoado, desrespeitado (ROBBINS, 2006).
A inteligência emocional é um processo que leva tempo a ser desenvolvido. Para
algumas pessoas manter-se calmo e bem parece algo muito simples, para outras não. Por
isso vale a pena tentar entender o porquê de um problema. Quando os problemas estão
Mesmo após diversas reflexões sobre o problema enfrentado, podem surgir dúvidas
sobre a melhor tomada de decisão. Neste caso, não há que se poupar tempo. Entre levar
muito tempo para resolver um problema de maneira eficaz, e levar pouco tempo para rea-
lizar apenas um “quebra-galho”, é melhor dispomos de mais tempo, pois um problema mal
resolvido pode levar a outros problemas maiores. Dentre as dificuldades que podem surgir
ao longo do processo de tomada de decisão, estão a identificação e definição do problema,
e a dificuldade entre selecionar boas alternativas para a resolução. Veja no quadro a seguir:
Fonte: Adaptado: KLADIS, Constantin Metaxa; FREITAS, HM de. O processo decisório: modelos e dificulda-
Quando nos dedicamos a uma causa social que não gera lucro mas gera benefícios a al-
guém, também estamos empreendendo. Isso é o que chamamos de empreendedorismo
social, que é o investimento de tempo e ações para beneficiar uma ou mais pessoas.
Fonte: a autora.
Seja qual for o motivo para empreender, é preciso saber que será necessário inovar
para ter um negócio de sucesso. O empreendedorismo está diretamente ligado ao processo
de inovação. Imagine que você quer abrir uma loja física que vende roupas infantis. Você
realizou todo o planejamento para abrir essa loja, verificou a concorrência, o melhor local
e os investimentos necessários, mas, esqueceu de inovar, de buscar algo diferente, você
provavelmente não conseguirá se destacar. Se na sua cidade já existem outras lojas que
vendem roupas infantis sua chance será pequena, e até mesmo se não existir nenhuma
outra loja, já que os consumidores têm cada vez mais acesso a compras online e ao deslo-
camento até outras cidades. Neste caso, você precisa gerar um modelo, uma marca que é
só sua, com uma ou mais características que sejam únicas.
Para criar um produto não é diferente. Porque alguém compraria, por exemplo, uma
caneta com as mesmas características de uma outra caneta que já está há mais tempo
no mercado? Os clientes já conhecem a caneta antiga, então, só irão comprar uma nova
caneta se esta tiver algo diferente, que chame a atenção.
Falando assim, inovar parece algo fácil, algo muito claro não é mesmo? Em alguns
casos pode até certo, mas geralmente para que um processo de inovação seja instalado é
necessária muita criatividade.
A criatividade é a capacidade de pensar em algo com um ponto de vista diferenciado,
de pensar em soluções de maneira diferente. É fugir do óbvio e conseguir visualizar aquilo
que outras pessoas não vêem. A cada dia a criatividade é mais necessária no mercado de
trabalho, pois estamos tendo que nos adaptar a situações diversas. Há cerca de um século
atrás, bastava nos formarmos em uma área do conhecimento para termos um bom traba-
lho. Hoje, sabemos que não é mais assim. Precisamos nos adaptar constantemente para
a resolução de problemas dentro das organizações e até mesmo na nossa vida particular.
REFLITA
Caso ocorra alguma situação antiética no trabalho, e um funcionário relate essa situa-
ção ao setor de recursos humanos, os responsáveis possuem a obrigatoriedade ética e
moral de investigar a situação e buscar as punições que estão na legislação.
Fonte: a autora.
LIVRO
Título: Inovação e Empreendedorismo.
Autor: John Bessant, Joe Tidd.
Editora: Bookman.
Sinopse: Há muito que os campos do empreendedorismo e da
inovação tomaram rumos diferentes. O empreendedorismo tor-
nou-se obcecado pela criação de pequenas empresas e a inova-
ção foi dominada pelo desenvolvimento de novos produtos. Este
livro tem o objetivo de reintegrar esses dois campos, unificando
seu estudo e prática. Nesta terceira edição, os autores mantêm a
pedagogia e a abordagem relativas à aprendizagem adotadas nas
edições anteriores. O texto analisa e sintetiza as principais teorias
e pesquisas sobre inovação e empreendedorismo e as aplica em
contextos amplos e contemporâneos, como serviços públicos e
privados, tecnologias e economias emergentes, sustentabilidade
e desenvolvimento, criação e captura de valor.
FILME / VÍDEO
Título: A Rede Social.
Ano: 2010.
Sinopse: Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg
(Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard, se
senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia.
Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg
se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede
social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações
em sua vida social e profissional.
Plano de Estudo:
● Conceitos, Definições e Tipos de Equipe de Trabalho;
● Importância da Motivação no Trabalho;
● Tipos de Liderança;
● Tipos de Grupo de Trabalho;
● Importância da Resolução de Conflitos.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar equipe de trabalho;
● Compreender os tipos de liderança e os grupos de trabalho;
● Estabelecer a importância da resolução de
conflitos e da motivação no trabalho.
38
INTRODUÇÃO
Trabalhar em equipe talvez seja uma das frases que mais ouvimos ou falamos no
meio corporativo. Isso porque, entendemos com o passar dos anos que um problema pode
ser solucionado com maior efetividade se uma equipe bem treinada trabalhar em conjunto,
levando em conta, que cada indivíduo possui habilidades e competências distintas. É claro
que em alguns casos um problema pode ser solucionado por uma única pessoa, mas ainda
assim será necessário saber trabalhar e se comunicar em equipe, pois você terá que intera
O trabalho em equipe também acontece para aqueles que trabalham de maneira
isolada em casa, o chamado “home office”, isso porque, muitas decisões devem ser toma-
das em grupo, utilizando as ferramentas virtuais.
Para que o trabalho em equipe seja bem feito, veremos a importância das refle-
xões a respeito dos tipos de liderança, das resoluções de conflitos e da necessidade de
motivação. Os líderes devem compreender que liderar nunca deve ser visto como uma
oportunidade para repreender ou menosprezar, pelo contrário, para liderar é preciso dar o
exemplo, é preciso servir como um espelho.
Imagine dar uma ordem a alguém e não ter aquele tipo de comportamento! Parece
algo bem mesquinho, não é mesmo? Nossos colaboradores devem ser valorizados, e
motivados, e para que se sintam motivados, suas necessidades básicas no trabalho deve-
rão ser atendidas, como conforto e segurança. Não dá para esperarmos ter funcionários
excepcionais oferecendo condições de trabalho medianas.
Também é de responsabilidade de um líder saber gerir os conflitos, saber solucio-
nar os problemas organizacionais de modo que as pessoas não se sintam feridas. Conflitos
organizacionais são comuns, pois envolvem os desejos profissionais de cada um. Evitar os
conflitos é sempre a melhor decisão, mas, caso ainda assim eles aconteçam, podem ser
solucionados sem que uma das partes saia prejudicada.
Equipes de trabalho são grupos de pessoas que trabalham em conjunto para bus-
car as melhores soluções dos problemas organizacionais. Quando falo em problema, talvez
você logo imagine uma situação catastrófica ou um erro cometido por um colaborador, mas
um problema organizacional é um conceito bem mais amplo.
Se hoje, a empresa vende 10 produtos por dia, quando na verdade poderia expan-
dir essa venda para 20 produtos, ou até mesmo para 100 produtos, então isso também
pode ser um problema. Se um funcionário exerce sua função de maneira mediana, quando
poderia exercer com excelência, isso também é um problema.
Portanto, é comum que as equipes de trabalho tenham que solucionar um proble-
ma diferente a cada dia, e para conseguir isso, precisamos de boas equipes. As equipes
de trabalho podem ser compostas por multiprofissionais, sendo equipes interdisciplina-
res ou multidisciplinares. Equipes interdisciplinares são compostas por indivíduos com
formações em áreas diferentes, por exemplo, um engenheiro civil trabalhando com um
psicólogo. Já as equipes multidisciplinares, são compostas por profissionais com espe-
cializações, graduações ou habilidades diferentes mas na mesma área do conhecimento.
Como uma esteticista trabalhando com um fisioterapeuta. Ambos possuem formação na
área da saúde e especialização em dermatofuncional, porém possuem conhecimentos
diferentes (MENEGON, 2012).
REFLITA
Fonte: a autora.
Para maior compreensão de como podem ser as equipes de trabalho, vamos estu-
dar agora os principais tipos, as principais divisões. Elas são: equipes funcionais cruzadas,
equipes de projetos, equipes autogeridas, equipes de força-tarefa e equipes de melhoria de
processos (CHIAVENATO, 2008).
Na equipe funcional cruzada, pessoas de diferentes áreas da empresa (telemarke-
ting, marketing de conteúdo, recursos humanos, financeiro etc) se unem para pensar em
conjunto, para solucionar o mesmo problema.
Na equipe de projetos, há a união de colaboradores para o desenvolvimento de
um projeto específico, como a fabricação ou o desenho de um novo produto ou um novo
método de trabalho. Após o encerramento do projeto a equipe tende a se separar e voltar
à sua rotina normal.
Você se levanta todos os dias logo pela manhã para exercer suas atividades diá-
rias, como trabalhar e estudar, ou ajudar outras pessoas. Mas o que te leva a fazer isso se
sua cama é mais confortável? Se ficar em casa o dia todo sem nenhuma preocupação, te
parece mais agradável?
A motivação é um fenômeno complexo, que envolve diversos fatores. É comum
pensarmos que fazemos algo simplesmente porque queremos não é mesmo? Mas então o
que nos levar a este querer?
Ao contrário do que possamos pensar, a motivação não se deve apenas aos nossos
sentimentos ou pensamentos, mas é formada até mesmo por fatores biológicos e hormonais.
Uma boa alimentação, prática de atividade física e demais cuidados com o corpo, mente e
alma, podem tornar um indivíduo mais motivado (FERREIRA; DIAS, 2017). Mas como motivar
nossos colaboradores se não podemos influenciar em todo seu estilo de vida?
Bom, antes de responder essa pergunta, vale a pena vermos a estrutura da pirâmi-
de de Maslow, que mostra a hierarquia das necessidades humanas:
Para Maslow, o ser humano possui diferentes necessidades que podem ser dividi-
das como na pirâmide ilustrada acima. Maslow acredita que os seres humanos precisam
primeiro satisfazer as necessidades que estão na base da pirâmide, para depois buscarem
a satisfação do centro e topo da pirâmide (MCLEOD, 2007).
A base da pirâmide é composta pelas necessidades fisiológicas, que são as
primeiras necessidades que devem ser satisfeitas. Essas necessidades incluem o sono,
o sexo e a alimentação. São as necessidades básicas que devem ser satisfeitas para
manutenção da sobrevivência.
Logo acima estão as necessidades de segurança, que fazem com que o ser huma-
no se sinta estável. Essas necessidades geralmente incluem a presença de uma casa, de
um bom emprego e de uma renda satisfatória.
Após as necessidades de segurança, estão as necessidades sociais. Essas ne-
cessidades estão ligadas ao relacionamento com outras pessoas. Na vida particular essa
necessidade está ligada à relação com parceiros e com seus familiares e amigos, e na vida
profissional está ligada a uma boa relação com seus líderes e subordinados.
Depois, a pirâmide mostra as necessidades de estima. Essa é a necessidade que
o ser humano tem de se sentir valorizado, seja pelo seu trabalho ou por suas relações
pessoais. Aqui, o ser humano busca se sentir desejável, agradável e eficiente, para que
possa depois desenvolver sua autoestima.
Liderar pode parecer algo complexo, algo destinado apenas àqueles que possuem
cargos com alto nível hierárquico ou que possuem muitos anos de experiência, porém não
é bem assim. Liderar é um atributo esperado da maior parte dos profissionais atuais, pois a
capacidade de liderar é necessária em diversos cargos. Se você tem uma micro-empresa e
precisa delegar funções a um único colaborador, isso já exigirá de você a capacidade de liderar.
Tratando-se de psicologia organizacional, liderar é uma necessidade constante, pois
precisamos ser exemplos e extrair o melhor de nossos colaboradores, e, uma das definições
de liderança é essa, saber influenciar, direcionar e dar o exemplo (CASHMAN, 2021).
Existem diferentes tipos de liderança, mas antes de discutirmos os tipos de lideranças
na atualidade, vale à pena ver como essa função profissional foi vista ao longo dos anos:
Ano Acontecimento
1930 a 1940 ● Teoria dos traços de liderança
● Líder possui características inatas
1940 a 1960 ● Teorias Comportamentais
● Líder tem comportamentos específicos
(voltado para tarefas ou pessoas)
Fim dos anos 60 ● Teorias Contingenciais
● Modelo da contingência de Fiedler /
Teoria do recurso cognitivo
● Teoria da Liderança Situacional:
liderança dependendo da situação
● Teoria da troca entre líderes e liderados:
líderes criam grupos dos de dentro e dos
de fora .
● Teoria da meta e do caminho: líder deve
ajudar subordinados no alcance de metas.
● Participação e Liderança: comportamento
da liderança e do compartilhamento ou
não do processo decisório.
A partir de 1990 ● Teorias Neocarismáticas
● Liderança carismática: seguidores do
líder atribuem características heróicas a
ele.
● Liderança transacional: motivam seus
seguidores na direção das metas
● Liderança transformacional: possuem
carisma e oferecem consideração
individualizada a seus liderados
● Liderança visionária: cria e articula uma
visão de futuro
Como podemos perceber, liderar é preciso, e para cada tipo de organização, ou,
até mesmo para cada tipo de situação, precisamos exercer um tipo de liderança diferente.
Independente do tipo de liderança exercida, é necessário que um líder resolva
problemas, que solucione conflitos. A resolução de conflitos é comum em qualquer tipo de
organização, e exige um alto grau de inteligência emocional. Muitas vezes os indivíduos
envolvidos irão colocar o líder em situações constrangedoras ou delicadas,ou em situações
que prejudiquem um outro colaborador. Por isso, um líder precisa estar preparado para agir
de maneira racional e responsável.
SAIBA MAIS
Muitas vezes um colaborador toma uma atitude inadequada porque está passando por
uma situação difícil, de alto estresse. Por isso, antes de repreendê-lo, é importante en-
tender seu ponto de vista. Para saber mais a respeito, vale a pena ler o livro:
Fonte: ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
LIVRO
Título: Gestão de conflitos: Desafio do Mundo Corporativo
Autores: Anna Burbridge, Richard Marc Burbridge
Editora: Saraiva
Sinopse: Vivemos na era do online, tudo muito rápido. Gestão de
conflitos é um ensinamento do novo caminho a ser seguido para
quem quer ser atual no século XXI: o demandante, ao mesmo tem-
po em que atinge melhor performance e melhor resultado, alivia
o judiciário. O RAD é o caminho do futuro”. Érico Sodré Quirino
Ferreira, presidente da Associação Nacional das Instituições de
Crédito, Financiamento e Investimentos (Acrefi) “Esta obra tem a
capacidade de abranger os princípios fundamentais da gestão de
conflitos, com um enfoque adequado para líderes de todos os tipos
de organizações. Leitura fundamental para nosso dia a dia em-
presarial”. Silvio Stagne, vice-presidente de marketing e vendas
da Samsung “O livro em questão atinge plenamente o objetivo de
seus autores, que é divulgar sistemas alternativos de solução de
conflitos para o grande público. Em linguagem acessível, a obra
apresenta as grandes desvantagens do exercício da litigiosidade
tradicional se comparada às novas formas de composição de inte-
resses divergentes. Será sem dúvida de muita valia para ajudar a
divulgar a mediação, que dentre os novos métodos compositivos
vem se demonstrando de grande eficácia em vários países que a
adotaram como primeira alternativa antes de se recorrer à justiça
estatal”. Frederico José Straube, árbitro, mediador, advogado e
presidente do Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara de
Comércio Brasil Canadá “A gestão de conflitos é uma ferramenta
atual e necessária para o gestor de contratos. Este livro permite
que o gestor se desenvolva em competências essenciais como co-
municação e negociação ao longo do ciclo de vida dos contratos”.
FILME/VÍDEO
Título: À Procura da Felicidade.
Ano: 2007
Sinopse: Em À Procura da Felicidade, Chris Gardner (Will Smith)
é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros.
Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda
(Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai
solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de
apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para
conseguir um emprego melhor, que lhe dê um salário mais digno.
Chris consegue uma vaga de estagiário numa importante corretora
de ações, mas não recebe salário pelos serviços prestados. Sua
esperança é que, ao fim do programa de estágio, ele seja contra-
tado e assim tenha um futuro promissor na empresa. Porém seus
problemas financeiros não podem esperar que isto aconteça, o
que faz com que sejam despejados. Chris e Christopher passam a
dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que
consigam um refúgio à noite, mantendo a esperança de que dias
melhores virão.
Plano de Estudo:
● Tipos de Personalidade;
● Relações Interpessoais no Trabalho;
● Relação profissional-paciente.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar os tipos de personalidade;
● Compreender os tipos de relações interpessoais no trabalho;
● Estabelecer a importância da relação adequada entre o profissional e o paciente.
54
INTRODUÇÃO
Talvez falar sobre personalidade seja um dos maiores desafios em psicologia orga-
nizacional, não é mesmo? Isso, devido ao fato de que personalidade é um termo complexo,
que abrange diversos pontos. Veja, para dizermos que alguém possui determinada perso-
nalidade, não basta conhecer essa pessoa superficialmente, é necessário que um trabalho
bem específico seja feito, para que possamos compreender o modo como essa pessoa vê
as coisas de maneira geral, e como ela vê cada coisa, cada situação.
A personalidade é um conjunto de visões, de pensamentos e até mesmo de
sentimentos e sensações que o indivíduo adquire ao longo da vida. A personalidade é
influenciada por fatores internos e externos. Como fatores externos, podemos pontuar a
família, as relações no trabalho, os ambientes frequentados, enfim, todas as vivências do
indivíduo. Os lugares pelos quais essa pessoa já passou ou já viu, as culturas vivenciadas,
tudo isso pode influenciar no modo como o indivíduo vê a vida e como ele constrói a própria
personalidade (FELDMAN, 2015).
Como fatores internos ou inatos, que já nascem com o indivíduo, há autores que defen-
dem que a personalidade também é construída por fatores biológicos e hereditários. Por isso,
muitas vezes ao vermos crianças pequenas com cerca de dois anos de idade, já identificamos
características bem marcantes de determinado tipo de personalidade. Porque mesmo tendo
poucas experiências, essa criança já traz traços dos seus pais e de outros familiares.
UNIDADE IV
III Psicologia
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É claro que a personalidade pode mudar ao longo da vida. E isso é ótimo! Já que
muitas vezes nascemos em famílias das quais não nos identificamos. O ser humano tem
a capacidade de escolher ser, mesmo que alguns traços indesejáveis permaneçam, os
traços desejáveis podem ser valorizados. No trabalho também é assim. Quando vemos
traços de personalidades interessantes para a execução do trabalho, devemos valorizá-los,
do mesmo modo, devemos ajudar nossos colaboradores a entender e gerenciar os traços
indesejáveis (FELDMAN, 2015).
Como já mencionado, não basta uma simples conversa para entender a persona-
lidade de alguém, porém, no momento da entrevista de emprego, podemos buscar uma
maior clareza sobre a personalidade de cada candidato para direcionar melhor a pessoa
até a vaga que ela terá maior sucesso. Para isso, existem diversos testes que não serão
mencionados no momento. Nosso foco agora é entender os tipos de personalidades que
podem estar presentes em nossos candidatos e colaboradores. Que são:
UNIDADE IV
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empatia e simpatia. Devido essas características é uma pessoa que consegue atrair para
perto de si facilmente outras pessoas, por isso é comum que colaboradores com essa
personalidade consigam se relacionar bem com diferentes grupos. O problema desse tipo
de personalidade é que essas pessoas geralmente se anulam e não conseguem tomar
decisões, tão pouco exercer cargos de liderança, já que não querem tomar frente de um
lado para estar sempre bem com todos. Além disso, é claro que essa pessoa é sempre
tão solícita esperando algo em troca, que geralmente é o reconhecimento e afeto. Por ne-
cessitar de muita atenção, carinho e prestígio devido suas características afetuosas, essa
pessoa é muito dependente da opinião alheia, e caso não seja bajulada com frequência
pode se sentir menosprezada e começar a tomar atitudes ríspidas.
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1.5 O observador
O observador como o próprio nome diz é aquela pessoa que gosta de estar sem-
pre atenta a tudo ao seu redor, para poder se prevenir antes que qualquer intercorrência
aconteça. É uma pessoa que gosta de objetividade e evita relacionamentos no trabalho,
por achar que isso pode impedir o seu raciocínio objetivo. São pessoas que conseguem
mostrar os seus gostos e peculiaridades apenas em sua vida pessoal, particular. Na visão
dessas pessoas a vida pessoal e profissional deve ficar totalmente isolada, pois expor algo
de sua vida pessoal pode representar um problema no trabalho. Podem ser pessoas tristes
ou reprimidas, mas não necessariamente. Algumas pessoas lidam muito bem com esse tipo
de personalidade, e geralmente são pessoas que gostam de ciências exatas.
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1.8 O patrão ou confrontador
Imagine as características de um “pai clássico”, daqueles que aparecem nos co-
merciais de televisão de 10 ou 20 anos atrás. Essa é a imagem do patrão ou confrontador,
que apresenta características amigáveis e amorosas, porém, sempre valorizando suas
regras e normas. É uma pessoa que gosta de limites, e que muitas vezes é inflexível. Para
essa pessoa é oito ou oitenta, não há meio termo, por isso muitas vezes tomam decisões
que não são tão sábias. Gostam de ser líderes, mas também são bons subordinados. Esse
é aquele tipo de funcionário que confronta, que luta por uma causa em que acredita. Quan-
do assumem postos de liderança geralmente formam um clima organizacional familiar e
amigável, mas quando precisam mudar e aceitar novas idéias podem parecer verdadeiros
meninos mimados.
REFLITA
Não é porque uma pessoa possui características de uma personalidade que não poderá
apresentar características de uma outra personalidade. Na verdade é interessante que
cada pessoa consiga transitar entre diferentes personalidades para aproveitar o melhor
de cada uma, sem perder é claro sua essência.
Fonte:a autora.
Como podemos verificar, cada tipo de personalidade possui pontos fortes e pontos
fracos que podem ser usados em favor de diferentes situações. Não cabe ao recrutador
ou gestor organizacional encaixar o indivíduo em um modelo de personalidade e imaginar
que aquela pessoa agirá sempre da mesma forma. Isso é um erro, já que todas as pessoas
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são imprevisíveis e podem tomar atitudes diferentes dependendo do que está passando
naquele momento (D ANDREA, 2007). Porém, os modelos de personalidade podem nos
ajudar a prever com maior assertividade o comportamento de cada colaborador para que
possamos evitar conflitos e utilizar os pontos positivos de cada personalidade para alavan-
car as potencialidades do indivíduo.
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2. RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO TRABALHO
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FIGURA 1 - PRINCIPAIS CAPITAIS SOCIAIS
O capital social são as características que cada pessoa ou que cada grupo tem
que fortificam a caminhada da empresa e a carreira de cada colaborador participante.
Ou seja, são os pontos fortes que as pessoas e as equipes têm que ter entre si para
melhorar o desempenho de todos.
Uma das capitais sociais é a participação. Quando as pessoas participam efeti-
vamente das tomadas de decisões, elas se sentem reconhecidas e valorizadas, por isso
é tão importante trabalhar em conjunto e colocar os colaboradores a par das situações
que ocorrem na empresa (ZANELLI, 2008).
Network é a rede entre pessoas, são os contatos que adquirimos no ambiente
de trabalho. Quanto mais pessoas você conhecer, maiores são as chances de você
conseguir boas oportunidades, pois terá as recomendações necessárias e saberá do
maior número possível de oportunidades que correspondam à sua trajetória.
Confiança é a sensação que temos quando nos sentimos seguros em relação
a algo. Quando você conquista a confiança de seus colegas de trabalho, eles sentem
que podem designar tarefas maiores a você, te dando a oportunidade de se desenvol-
ver profissionalmente.
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Pertencimento é a sensação de pertencermos ao lugar, ao ambiente e aos propósitos
organizacionais. Quando sentimos que nossos objetivos combinam com os objetivos da empre-
sa, nos sentimos parte, e então temos maior motivação para alcançar as metas estabelecidas.
Reciprocidade é quando somos tratados e recompensados conforme aquilo que
entregamos. É sentir que da mesma forma que você ajuda um colega de trabalho ele tam-
bém te ajuda. Saber ser recíproco é muito importante para não se doar em excesso e para
não ser ingrato.
Engajamento organizacional pode ser dito como comprometimento, como a res-
ponsabilidade de se comprometer a algo, a algum objetivo. Estar engajado é muito impor-
tante para que possamos exercer um trabalho de excelência em equipe. Se fizermos nosso
trabalho apenas por fazer, grandes são as chances de sermos substituídos.
Os valores e normas de uma organização devem estar bem claros para todos os
colaboradores, pois assim é possível segui-los sem gerar problemas. Os valores, estão
ligados às crenças de uma organização, aquilo que motiva os colaboradores a seguirem.
Precisamos estar atentos aos valores para que os nossos valores também se relacionem
com os valores da empresa e de nossos colegas (ZANELLI, 2008).
Cumprir normas, pode não parecer algo simples para algumas pessoas, mas é
muito importante para a organização de uma empresa. Imagine que uma norma básica
como a utilização de equipamentos de proteção individual não é cumprida, e então alguém
sofre um acidente de trabalho. A empresa e o acidentado acabariam com problemas, e,
possivelmente, esse acidente afetaria o fluxo de produção de toda a empresa.
REFLITA
Como um profissional de recursos humanos pode exigir algo de algum colaborador não
sendo um exemplo? Meio impossível, não é mesmo? Por isso, a cada atitude sua reflita
se os capitais sociais estão sendo valorizados!
Fonte: a autora.
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3. RELAÇÃO PROFISSIONAL-PACIENTE
SAIBA MAIS
Muitas vezes confundimos ética com moral, porém existe uma diferença entre estes dois
termos. Quando falamos em ética, estamos pensando naquilo que é correto dentro de
uma sociedade. Quando falamos em moral, pensamos naquilo que é correto segundo
nossos valores e crenças.
Fonte: a autora.
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Nas relações com nossos pacientes esse mesmo modo de pensar deve ser va-
lorizado, pois as pessoas que vêm até nós, pedindo nosso auxílio, depositam grande
confiança em nosso trabalho.
Uma das maneiras de trabalhar eticamente é respeitar o ponto de vista dos nossos
pacientes e prestar um trabalho mais humanizado. Não podemos ver nossos pacientes ou
os colaboradores da empresa como simples indivíduos dotados de determinadas persona-
lidades que devem ser reescritos de determinada forma. Não! Nosso trabalho não é esse!
Precisamos buscar entender o que cada indivíduo passa para que saibamos visualizar o
problema segundo seu ponto de vista (ZANELLI, 2008).
Muitas vezes trabalhamos com questões delicadas, pois os colaboradores da
empresa ou nossos pacientes clínicos acabam nos confessando situações que colocam
em cheque nossa decisão entre nos mantermos neutros ou intervir. Imagine que um
colaborador lhe confessa que possui HIV e está mantendo relações sexuais com outras
pessoas sem a utilização de preservativo. Você manteria o silêncio ou alertaria os en-
volvidos? É um tipo de questão difícil de responder, não é mesmo? Por isso precisamos
buscar o conhecimento ético (MEDEIROS, 2002).
A comunicação assertiva também é um fator de grande importância para relações
interpessoais. Por isso, busque uma comunicação clara e objetiva no ambiente organizacio-
nal, evite mandar recado para que a mensagem não chegue distorcida até o receptor e pense
antes de falar, pois uma palavra comum para você pode parecer grosseria para alguém.
Especialmente quando estamos em um cargo com nível hierárquico elevado, falan-
do com um subordinado, precisamos pensar muito bem se o que vamos falar irá colocar
essa pessoa em uma situação que se sinta oprimida (ROBBINS, 2006).
Saber falar, gesticular e se comunicar pessoalmente e por meios eletrônicos
é um dos pilares para que possamos nos tornar bons gestores, bons ouvintes e bons
colegas de trabalho.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Você já parou para pensar o tamanho da sua importância na vida de seus pacientes
e/ou dos colaboradores da organização em que você trabalha? Quando alguém confia em
dizer a você aspectos de sua vida particular, é sinal de que a pessoa está certa de que você
não falará sobre isso com mais ninguém. E é claro, que isso é o esperado, o correto.
Quando nos formamos fazemos um juramento em que confirmamos estar dispos-
tos a manter o sigilo profissional seja qual for a situação, a não ser é claro que seja uma
situação extrema, que esteja prejudicando outras pessoas. Aí então, devemos procurar as
legislações vigentes para sabermos como proceder.
Acho que agora, deu para saber o quão importante é trabalhar de maneira ética e
responsável, visando beneficiar a todos. A beneficência é um dos princípios éticos que nos
norteia para tomadas de decisões adequadas.
Essas reflexões sobre nossa relação com nossos pacientes nos leva também a
questionar as demais relações interpessoais e como podemos ser melhores profissionais,
e, como devemos incentivar nossos colaboradores a serem melhores.
Para que esse incentivo aconteça, é importante conhecer os nossos colaboradores,
e uma das formas de fazer isso é verificando suas personalidades. Conhecer a personalida-
de não significa buscar uma análise imediata que pode estar permeada de pré-conceitos.
Conhecer a personalidade de cada um exige dedicação e atenção, e a certeza de que uma
única atitude não deve servir de interpretação para definir o caráter de alguém.
Estudar a personalidade é entender que sabemos muito pouco daqueles com que
trabalhamos, mas que o pouco que sabemos pode alavancar o sucesso da empresa, pois
quando os pontos fortes de cada pessoa são valorizados, todos tendem a ganhar. A empresa
ganha por ter profissionais mais aptos, e os profissionais ganham por terem a oportunidade
de mostrar o seu melhor e potencializar a sua carreira.
Fonte: BASTOS, Edu Álvaro Manso. Psicologia do trabalho, práxis ética e psi-
codiagnóstico. Psicologo informação, v. 11, n. 11, p. 146-155, 2007.
Como vimos nesta unidade, entender o perfil do nosso candidato não é tão simples,
e pode exigir um pouco de tempo. Como não dispomos de tanto tempo nos processos
seletivos, é viável a utilização de testes informatizados. Leia o trecho a seguir de um artigo
que fala sobre o assunto:
“Segundo Gatewood e Field (1998), o processo de seleção tem como objetivo escolher
o candidato com melhores conhecimentos e habilidades para desempenhar de-
terminada tarefa, dada a crescente exigência que o mercado de trabalho impõe, a busca
por candidatos que melhor possam cumprir as tarefas dos cargos a serem ocupados, bem
como contribuir para que a organização atinja seu objetivo (o lucro, na maioria dos casos)
(SANTOS, 2003). De acordo com Miguel (2001), ao considerar a dinâmica organizacional
e o crescente nível de exigência e imediaticidade na busca por candidatos que melhor pos-
sam atender às diversas necessidades dos cargos, se torna bastante viável utilizar diversas
ferramentas que facilitem a identificação de um indivíduo cujo repertório comportamental
já apresente aquelas características exigidas. De acordo com Gatewood e Field (1998) e
Muchinsky (1997) existem várias formas de prever o desempenho do candidato, as princi-
pais são por meio do uso de questionários e entrevistas, para a obtenção de informações
a respeito da história passada do candidato, além do uso de testes de aptidão, habilidades
e personalidade.”
Para a leitura completa do artigo, acesse: https://www.redalyc.org/
pdf/1938/193823800012.pdf
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: O Método Birkman: sua personalidade no trabalho.
Autores: Birkman Fink Sharon, Capparell Stephanie, 2018.
Editora: Saraiva.
Sinopse: Utilizado por milhões de pessoas em todo o mundo, O
Método Birkman é a única avaliação de personalidade que vai além
do comportamento visível para revelar o DNA crítico e oculto que
impulsiona a produtividade e a satisfação no trabalho. O método
mergulha profundamente em alguns aspectos da sua personali-
dade, como estilo de comunicação, resposta a incentivos, capaci-
dade de lidar com mudanças e relacionamento com autoridades.
Em conjunto, esses fatores mostram o que o motiva e, em última
análise, o que move você adiante. Depois de identificá-los, você
compreenderá facilmente os gatilhos do estresse que desvia seu
foco nos piores dias e descobrirá como maximizar seu potencial
nos melhores momentos. Cada exemplar de O Método Birkman
inclui um relatório pessoal de avaliação gratuito e on-line (disponí-
vel no site indicado no livro, somente em língua inglesa), e o livro
ajudará você na interpretação dos dados para que entenda melhor
suas necessidades individuais, gatilhos e pontos fortes. Munido
com seus resultados, você verá o valor único que agrega ao seu
local de trabalho, família e comunidade – e, portanto, entenderá
como desempenhar, no dia a dia, o seu mais alto potencial.
FILME/VÍDEO
Título: O Sucesso a Qualquer Preço
Ano: 1992
Sinopse: Chicago. Em uma firma que trabalha com venda de
imóveis os tempos estão difíceis para os corretores Shelley Levene
(Jack Lemmon), Ricky Roma (Al Pacino), Dave Moss (Ed Harris)
e George Aaronow (Alan Arkin). Eles são fortemente pressionados
por Blake (Alec Baldwin), que agora chefia as vendas e promete
um Cadillac Eldorado para o melhor vendedor, para o 2º colocado o
prêmio será um conjunto de seis facas para churrasco e o 3º prêmio
é o olho da rua, pois não lá há lugar para fracassados. Quem tiver
desempenho mais satisfatório vai receber as boas dicas para con-
seguir ir bem nas vendas, mas o roubo delas deixa a situação tensa.
UNIDADE IV
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REFERÊNCIAS
BOTELHO, Júlio Cézar; KROM, Valdevino. Os estilos de liderança nas organizações. XIV
Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e X Encontro Latino Americano de Pós-
-Graduação–Universidade do Vale do Paraíba, 2010, p. 27-29.
CHAVES, Amanda Pires; GOERGEN, Pedro Laudinor. Ética e estética na formação huma-
na. Revista Exitus, Santarém, PA, v. 7, n. 2, p. 331-349, Maio/Ago 2017.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 4 ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
CLOKE, Kenneth; GOLDSMITH, Joan. Resolving conflicts at work: Ten strategies for
everyone on the job. John Wiley & Sons, 2011.
MEDEIROS, Giane Amanda. Por uma ética na saúde: algumas reflexões sobre a ética e
o ser ético na atuação do psicólogo. Psicologia: ciência e profissão, v. 22, p. 30-37, 2002.
MINTZBERG, Henry et al. Criando organizações eficazes. São Paulo: Atlas, p. 09-31, 1995.
MIZIARA, Ivan Dieb; MIZIARA, Carmen Silvia Molleis Galego. Guia de Bolso de Ética e
Bioética e Deontologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2016.
PREISLER, Adriano Milton; BORBA, Jadson Alberto; BATTIROLA, Júlio Cesar. Os tipos de
personalidade humana e o trabalho em equipe. Revista PEC, v. 2, n. 1, p. 113-26, 2002.
ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
ZANELLI, José Carlos; SILVA, Narbal. Interação humana e gestão: a construção psicosso-
cial das organizações de trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
Abraços!
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