You are on page 1of 24

COMUNICAÇÃO NO INTERESSE PÚBLICO

COMUNICAÇÃO NO INTERESSE PÚBLICO


RELAÇÕES PÚBLICAS E COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

◼ Mafalda Eiró-Gomes
◼ agomes@escs.ipl.pt

◼ Tatiana Nunes
◼ tnunes@escs.ipl.pt

COMUNICAÇÃO NO INTERESSE PÚBLICO DIFERENTES TERMOS PARA UM MESMO CONCEITO

Comunicação no Interesse Público


• Communication in the Public Interest

Campanhas de Comunicação Pública


• Public Communication Campaigns

Comunicação para o Desenvolvimento


• Development Communication

Comunicação para a Mudança Social


• Communication for Social Change
CAMPANHAS DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA CAMPANHAS DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA

“Public communication campaigns are media campaigns – with radio or television public-service
“In adapting an earlier definition by Rogers and Storey (1987), Rice and Atkin (1989) defined public
announcements, posters on trash cans or in buses, pamphlets made available by mail. Almost all of these
communication campaigns as Purposive attempts to inform, persuade, or motivate behavior changes in a
campaigns try to reform the behavior of a target public in some way. Public communication campaigns use
relatively well-defined and large audience, generally for noncommercial benefits to the individual and/or
marketing strategies similar to those used to publicize products or fund-raising programs. Public
society, typically within a given period of time, by means of organized communication activities involving
communication campaigns also are “social marketing” programs that are used to gain acceptance of a
mass media and often complemented by interpersonal support. (p.7)” (Dozier, L. A. Grunig, & J. E. Grunig,
social idea or practice rather than to facilitate a commercial transaction.” (J. E. Grunig & Hunt, 1983,
2001, p.232).
p.364).

CAMPANHAS DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA COMUNICAÇÃO PÚBLICA


◼ Depuis 1989, Communication publique est un espace de rencontres et
de dialogue pour les communicants des institutions, collectivités,
entreprises publiques et associations d'intérêt général. Elle explore les
Public communication campaigns use the media, messaging, and an organized set of communication enjeux stratégiques et opérationnels de la communication et agit
auprès des décideurs pour faire de la communication une condition de
activities to generate specific outcomes in a large number of individuals and in a specified period of time. réussite des politiques publiques.

They are an attempt to shape behavior toward desirable social outcomes. To maximize their chances of
◼ Depuis plus de 30 ans, l'association Communication publique invite les
success, campaigns usually coordinate media efforts with a mix of other interpersonal and
directeurs et directrices de la communication des institutions publiques
community-based communication channels.” (Coffman, 2002, p.2). à échanger, partager, œuvrer ensemble pour une meilleure
reconnaissance de nos métiers et pour jouer un rôle actif et
stratégique auprès des décideurs.

https://www.communication-publique.fr/
DEVELOPMENT COMMUNICATION DEVELOPMENT COMMUNICATION

“(…) development communication as an interdisciplinary field based on empirical research that helps to
“a social process based on dialog using a broad range of tools and methods. It is also about seeking
build consensus while it facilitates the sharing of knowledge to achieve positive change in development
change at different levels, including listening, building trust, sharing knowledge and skills, building policies,
initiatives. It is not only about effective dissemination of information but also about using empirical
debating, and learning for sustained and meaningful change. It is not public relations or corporate
research and two-way communication among stakeholders. It is also a key management tool that helps
communication.” (Mefalopulos, 2009, p.8)
assess sociopolitical risks and opportunities.” (Mefalopulos, 2009, p.8)

SOCIAL AND BEHAVIOR CHANGE COMMUNICATION COMUNICAÇÃO NO INTERESSE PÚBLICO

Previously known as behavior change communication (BCC), SBCC is the strategic use of communication Contribuir para o Desenvolvimento da Sociedade
approaches to promote changes in knowledge, attitudes, norms, beliefs and behaviors. The terms BCC
... programas/campanhas que visam provocar a mudança, tanto ao nível dos conhecimentos e
and SBCC are interchangeable, and they both refer to the coordination of messages and activities across
atitudes ou crenças, como dos comportamentos dos públicos, utilizando técnicas de
a variety of channels to reach multiple levels of society, including the individual, the community, services
informação, persuasão e incentivo à mudança, tendo sempre como finalidade o bem comum.
and policy.

(Dozier et al., 2001; Figueroa et al., 2002; Lourenço, 2009; Mefalopulos, 2008; Paisley, 2001; P. T. Piotrow &
◼ https://sbccimplementationkits.org/
Kincaid, 2001).
CIP: PROVOCAR MUDANÇAS

“All public communication campaigns seek some change in the target group.”
COMUNICAÇÃO SOBRE O
DESENVOLVIMENTO…

Alcançar mudanças ao nível dos conhecimentos, atitudes e comportamentos.

Alcançar mudanças que sejam benéficas para os indivíduos e/ou para a sociedade como um
Comunicação para o
todo. Desenvolvimento…

“communication is applied to engage stakeholders, assess the


COMUNICAÇÃO SOBRE O situation, and devise effective strategies leading to better and
DESENVOLVIMENTO… more sustainable development initiatives. It is more than
transmitting information; it is about using communication to
generate new knowledge and consensus in order to facilitate
change.”
“communication is used to inform audiences about
development initiatives, activities, and results. It is about (Mefalopulos, 2009, p. xi)
transmitting information and messages.”
Comunicação para o
(Mefalopulos, 2009, p. xi) Desenvolvimento…
CIP CIP

Em Organizações Com Fins Estratégias de Advocacy


Lucrativos
• Campanhas com objetivos controversos, em que surgem sempre duas
No âmbito da responsabilidade fações que, dentro do mesmo campo, advogam ideias opostas.
social da empresa.
Em Organizações Sem Fins
Lucrativos Campanhas de Serviço Público

Objetivos não comerciais com • “their goals are widely supported by the public and policy makers”
(Paisley, 2001, p.3)
benefícios para a sociedade

META
UMA
MUDANÇA
PARA
MELHOR NA
SOCIEDADE

“Reform, defined as action that makes society or the lives of individuals better, is a
unifying principle of public communication campaigns. Better is defined by emerging
values in a society during each period of time in its history. Public consciousness of a CAMPANHAS DE COMUNICAÇÃO
social issue generally increases over time. Today’s definition of better may have been
too extreme yesterday and may be too moderate tomorrow. In addition, when one NO INTERESSE PÚBLICO
issue involves contending interests, the negotiated settlement of those interests is
adjusted through experience – that is, over time.”
(Paisley, 2001, p.5).
SAÚDE AMBIENTE / SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL / CRISE CLIMÁTICA

IGUALDADE DE GÉNERO EDUCAÇÃO


DESENVOLVIMENTO EXEMPLOS

Mutilação
Métodos Preservação da Poupança de Poluição nas Uso de redes
Genital
contracetivos água potável energia praias mosquiteiras
Feminina

Prevenir a Como cuidar


Cuidados Alimentação Como viver
TAC Doença de de uma pessoa
pós-parto Saudável com Diabetes
Alzheimer com Parkinson

Malefícios da
Guia para o Malefícios do Segurança Discriminação
exposição Amamentação
imigrante tabagismo Rodoviária Social
solar

CIP: FOCO NOS PÚBLICOS CIP: FOCO NOS PÚBLICOS

Os públicos têm os seus próprios interesses,


independentemente da organização
Mais do que prosseguir os interesses da “minha” organização, aquilo que se impõe às RP no
interesse público é que coloquem o “outro” num lugar central

FOCO NOS O trabalho das RP é contribuir para que os públicos tenham


autonomia e estejam capacitados para atingir os seus próprios My view is that this will only be true if our decisions are taken, not merely from my – my
PÚBLICOS interesses institution, my corporation, government, group, and so on – point of view, my own perspective,
but by the demand that my actions conform to universally applicable standards that make them
potentially part of an harmonious collective system.” (Eiró-Gomes, 2005, p.145).
Capacitação e Empowerment
CIP E RP CIP E RP

Campanhas de
Relações Públicas
Comunicação Pública
• Campanhas com • Função de gestão
objectivos definidos para • Gestão de relações
alcançar mudanças nos
públicos-alvo

• No entanto, as campanhas de RP também

procuram sempre alcançar mudanças nos

públicos-alvo.

CIP COMO FUNÇÃO DAS RP CIP COMO FUNÇÃO DAS RP

(Wilcox, Cameron, & Xifra, 2006) ◼ Géstion de conflictos potenciales (issues management)
(Cutlip, Center, & Broom, 1999)
◼ Asesoría ◼ Relaciones financieras
◼ Investigación ◼ Relaciones sectoriales
◼ Publicity
◼ Relaciones con los médios de ◼ Desarrollo
◼ Advertising comunicación
◼ Captación de fondos (fund-raising)
◼ Press Agentry ◼ Publicity
◼ Relaciones multicultares / diversidad del lugar de trabajo
◼ Public Affairs ◼ Relaciones con los
trabajadores/miembros ◼ Acontecimientos especiales
◼ Issues Management ◼ Comunicación de marketing
◼ Relaciones con la comunidad
◼ Lobbying ◼ Asuntos públicos
◼ Investor Relations ◼ Asuntos gubernamentales
◼ Development
CIP COMO CAMPO AUTÓNOMO DE
CIP COMO FUNÇÃO DAS RP CONHECIMENTO

(Argenti, 2007)
Public interest communications is an academic discipline that seeks to
◼ Reputation Management help communicators working on social, political, and
◼ Corporate Advertising and Advocacy environmental issues impacting society.
◼ Media Relations
It draws from multiple disciplines such as public relations, political science,
◼ Marketing Communications
sociology, social psychology, and marketing--among others--to conduct
◼ Internal Communications
research that contributes to the best practices for those seeking to
◼ Investor Relations
create positive change. It embraces all social science research methods
◼ Corporate Social Responsability
including quantitative, qualitative, historical, critical, and legal.
◼ Government Relations
◼ Crisis Managementomunicación de marketing

CIP COMO MODELO DE EXCELÊNCIA EM CIP


CAMPO
AUTÓNOMO DE
CONHECIMENT
O

Participação Empowerment
NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO
DA PARTILHA DE INFORMAÇÃO AO EMPODERAMENTO PARTICIPAÇÃO E EMPOWERMENT
Nível de Participação Modelo de Comunicação Características
Informar os públicos sobre o que está
Partilha de Informação Unidirecional
a ser feito Persuasão e
Os stakeholders são consultados para Diálogo, Debate e
Transmissão de
que se tenha o seu ponto de vista em Negociação
Unidirecional com um enfoque maior Informação
Consulta consideração, mas não são
no feedback
verdadeiramente envolvidos no
processo de tomada de decisão.
Os stakeholders dão os seus inputs A ênfase deve passar da persuasão e da transmissão de informação de especialistas
para o processo de tomada de decisão, externos para o diálogo, debate e negociação sobre os assuntos de interesse com os
Colaboração Bidirecional
sendo este feito de uma forma
balanceada. membros da comunidade (Figueroa et al., 2002: ii)
Partilha da informação e do controlo
Empoderamento Bidirecional
sobre as tomadas de decisão
Fonte: Traduzido e adaptado de Mefalopulos (2008)

MUDANÇA INDIVIDUAL E SOCIAL

Presenciamos uma nova era da comunicação, a era da comunicação estratégica para a mudança de
PROCESS OF BEHAVIOR CHANGE
comportamentos (strategic behaviour change communication), que se baseia na necessidade de
influenciar as normas sociais e as políticas públicas para facilitar o empowerment dos processos de
mudança, tanto a nível individual como social. A comunicação para a mudança social resulta de um
processo de diálogo público e privado, através do qual os indivíduos definem quem são, o que querem e
O’SULLIVAN, G.A.,YONKLER, J.A., MORGAN, W., AND MERRITT, A.P. (2003) A FIELD
como o conseguem obter. As populações têm de ser convencidas de que podem fazer a diferença e GUIDE TO DESIGNING A HEALTH COMMUNICATION STRATEGY, JOHNS
HOPKINS BLOOMBERG SCHOOL OF PUBLIC HEALTH / CENTER FOR
criarem para si esta mudança necessária (Eiró-Gomes & Lourenço, 2009: 1490-1491). COMMUNICATION PROGRAMS, BALTIMORE.
PROCESS OF
BEHAVIOR ANÁLISE DOS
CHANGE PÚBLICOS

THE SEVEN C’S OF


COMO AVALIAR O ESTADO DOS PÚBLICOS
EFFECTIVE
COMMUNICATION
◼ Análise de Dados existentes
◼ Inquéritos por Questionário
◼ Entrevistas em Profundidade
◼ Discussões em Focus Group
WILLIAMS, J. R. (1992). THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE
◼ Observação COMMUNICATION. BALTIMORE, MD: JHU/CCP PRESENTATION
◼ Envolvimento de representantes dos públicos no processo de investigação, planeamento, implemementação e MATERIALS.
avaliação
THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE COMMUNICATION THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE COMMUNICATION

Command
Cater to the attention
Command Clarify the Communicate
heart and
attention message a benefit
head
• Chamar a atenção

Consistensy • Ficar na memória


Create trust Call for action
accounts

WILLIAMS, J. R. (1992). THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE COMMUNICATION.


BALTIMORE, MD: JHU/CCP PRESENTATION MATERIALS.

THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE COMMUNICATION THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE COMMUNICATION

Cater to the heart and


head Clarify the message

• Apelar à emoção • Passar apenas uma


mensagem, focando um
• Depois de captada a aspeto essencial
atenção, introduzir a
mensagem “racional” • A audiência tem que
perceber claramente a
mensagem
THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE COMMUNICATION THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE COMMUNICATION

Communicate a benefit
Create trust
• As pessoas precisam de um motivo forte
para mudar o seu comportamento
• Fonte credível, em quem a
audiência confie
• O melhor motivador é a expectativa de
um benefício pessoal
• Alguém “parecido” com a
audiência, ou com aquilo que a
• “In the factory, we make cosmetics; in the audiência ambiciona ser
store, we sell hope” (Tobias, 1996)

THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE COMMUNICATION THE SEVEN C’S OF EFFECTIVE COMMUNICATION

Call for action Consistency counts

• A audiência precisa de saber o


que fazer
• Repetir
• Como é que as pessoas podem • Repetir
colocar em prática a mensagem – • Repetir
onde ir, com quem falar, o que
comprar. • … a mesma mensagem em
diferentes canais e
• Dar diretivas claras suportes
Steps to Behavior Change 7 C’s of Communication
Command attention THE P PROCESS
Knowledgeable chamar a atenção
Clarify the message
apenas 1 mensagem a transmitir
Cater to the heart and head
FIVE STEPS TO STRATEGIC
Approvall
evocar primeiro a emoção e depois a razão
COMMUNICATION
Create trust
fonte de confiança
Communicate a benefit
Intention mostrar o benefício pessoal
HEALTH COMMUNICATION CAPACITY COLLABORATIVE (NOVEMBER 2013). THE
Call for action P PROCESS. FIVE STEPS TO STRATEGIC COMMUNICATION. BALTIMORE: JOHNS
Practice dizer o que têm que fazer; dar diretrizes HOPKINS BLOOMBERG SCHOOL OF PUBLIC HEALTH CENTER FOR
COMMUNICATION PROGRAMS.
Consistensy accounts
Advocacy repetir, repetir, repetir…

ETAPA 1: ANÁLISE / INVESTIGAÇÃO

◼ Analisar a situação
◼ Causas e gravidade do problema
◼ Pesquisa formativa (estado atual do problema, necessidades dos públicos)

P PROCESS ◼ Identificar e caracterizar públicos


◼ Análise participada
◼ Análise social e comportamenal
SOCIAL AND BEHAVIOR
CHANGE ◼ Análise às barreiras à mudança de comportamentos: económicas, sociais, estruturais, culturais ou educacionais
COMMUNICATION (SBCC) ◼ Identificar fatores que facilitam a mudança – potenciais canais

◼ Identificar / Formular claramente o problema


ETAPA 1: ANÁLISE / INVESTIGAÇÃO ETAPA 1: ANÁLISE / INVESTIGAÇÃO

◼ Análise da Audiência ◼ Análise da Envolvência ◼ Análise dos Canais de


◼ Demográfica Comunicação
◼ Conhecimentos
◼ Epidemiológica ◼ Canais ativos e
◼ Atitudes disponíveis
◼ Identificar parceiros e aliados ◼ Atenção à diversidade e
◼ Capacidades ◼ Sociológica Formular claramente o
◼ Desde os telemóveis representatividade problema
◼ Económica ◼ Organizações
◼ Comportamentos aos canais ◼ Género
◼ Pessoas
◼ Social Networks ◼ … comunitários
◼ Religião Statement que resuma o
◼ Redes de influência ◼ Nível local
◼ Necessidades ◼ Políticas e programas ◼ Cultura objetivo do projeto /
existentes interpessoal ◼ Nível nacional

campanha
◼ Aspirações …
◼ Dados Quantitativos / ◼ Mass media
◼ Nível de autoeficácia Estatísticas
◼ Influências

MÉTODOS DE RECOLHA DE DADOS ETAPA 2: DESENHO ESTRATÉGICO DA(S) CAMPANHA(S)

◼ Observação ◼ Definir o plano: de onde estamos para onde queremos chegar

◼ Estudos etnográficos ◼ Objetivos de Comunicação

◼ Entrevistas em profundidade ◼ Segmentação e caracterização dos públicos

◼ Entrevistas com pessoas chave ◼ Eixos Estratégicos

◼ Discussões de grupos focais (Focus Group) ◼ Canais de comunicação

◼ Participação / Envolvimento ◼ Mensagens de Comunicação

◼ Reuniões de parceiros ◼ Plano de Implementação (incluir papéis e responsabilidades de todos os parceiros)

◼ Análise de conteúdo dos meios de comunicação existentes, incluindo redes sociais ◼ Plano de Avaliação

◼ Inquéritos (presenciais, telefónicos, SMS, email, redes sociais, etc) ◼ Plano de Disseminação / Divulgação
ETAPA 2: DESENHO ESTRATÉGICO DA(S) CAMPANHA(S) ETAPA 2: DESENHO ESTRATÉGICO DA(S) CAMPANHA(S)

Plano de Gestão / Implementação


Eixo
◼ Parceiros; responsabilidades; papéis Estratégico

◼ Cronograma da implementação

◼ Orçamento

◼ Plano de monitorização
e Me
sd Co nsag
ivo ão mu em
jet caç
Ob muni nic de
açã
Co o

ETAPA 2: DESENHO ESTRATÉGICO DA(S) CAMPANHA(S) OBJETIVOS DE COMUNICAÇÃO

Objetivos de Comunicação por Público Alvo


Estratégia de Comunicação

Intenção Proporção Prazo


Eixos Estratégicos 1 Eixo Estratégico 2 Eixo Estratégico 3

Mensagem 1 Mensagem 2 Mensagem 3 Mensagem 4 Mensagem 5 Mensagem 6


“An objective is a clearly defined statement that includes an action statement (a verb), a timeline and a
measurable outcome (usually expressed as a percentage).”

(Stacks, Don W. and Bowen, Shannon A., 2011)


CONSTRUÇÃO DE MENSAGENS

OBJETIVOS
SMART

ETAPA 3: CRIAÇÃO E TESTE DAS MENSAGENS, INSTRUMENTOS E ETAPA 3: CRIAÇÃO E TESTE DAS MENSAGENS, INSTRUMENTOS E
CANAIS CANAIS

Escolher e reunir a equipa: Rever os materiais com


Decidir sobre ajustes
criativos, designers, copy base no 1º feedback
necessários
◼ Desenvolver os suportes de comunicação writers, produtores… recebido
◼ Materiais impressos
◼ Processos participativos Design Workshop (com a Partilhar os resultados com
◼ Formações equipa e elementos dos a equipa e elementos dos Voltar a testar os materiais
públicos) públicos

◼ Testar ideias, conteúdos, design com os públicos para garantir que as mensagens são claras e
compreensíveis Testar os conceitos e
Criar os 1ºs drafts dos
materiais com os públicos Produzir
materiais
(Focus Group / Entrevistas)
ETAPA 4: GESTÃO, MOBILIZAÇÃO E MONITORIZAÇÃO ETAPA 5: AVALIAÇÃO DO IMPACTO E EVOLULºAO

◼ Implementar e monitorizar a progressão da implementação


◼ Garantir que todos os parceiros e membros da equipa sabem qual o seu papel e estão preparados
◼ Os objetivos foram alcançados?
◼ Dar formação a quem estará no terreno a implementar as ações
◼ Porque é que o programa / campanha foi bem / mal sucedida?
◼ Manter os parceiros atualizados sobre o desenvolvimento das ações. Partilhar as boas e as más
notícias.
◼ Motivar: Enfatizar os bons resultados alcançados entre os parceiros e stakeholders para promover o ◼ Disseminar os resultados com doadores, parceiros, stakeholders, decision-makers, media, etc. (mesmo
envolvimento que os resultados não sejam total ou parcialmente os esperados)
◼ Monitorizar as ações de monitorização: estatísticas, material distribuído, número de participantes ◼ Lições a retirar para futuros trabalhos
◼ Implementar ações de melhoria sempre que necessário
◼ Prepara as ações de avaliação seguintes

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO


Dados Quantitativos Dados Qualitativos
“o quê”, “em que medida” ou “quantos” “como” ou “porquê”
◼ Formulários ◼ Observação
◼ Inquéritos (porta-a-porta, email, SMS) ◼ Entrevistas em profundidade Output Outtake Outcome
◼ Registos de chamadas telefónicas da linha direta / ◼ Perguntas abertas inseridas em inquéritos
emails ou mensagens recebidos ◼ Discussões de grupos focais
◼ Listas de participantes ◼ Registo de perguntas recebidas pela linha direta / Stacks, D. (2006). The Dictionary for Public Relations Measurement and Research.
◼ Listas de distribuição de materiais emails / mensagens Institute for Public Relations.
◼ Questionários de avaliação de satisfação ◼ Estudos de caso
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
◼ Output: “what is generated as a result of a PR program or campaign that impacts on a target audience ◼ Outtake : “measurement of what audiences have understood and/or heeded and/or responded to a
or public to act or behave in some way — this is deemed important to the researcher (also known as a communication product’s call to seek further information from PR messages prior to measuring an
“judgmental sample”); the final stage of a communication product, production, or process resulting in outcome; audience reaction to the receipt of a communication product, including favorability of the
the production and dissemination of a communication product (brochure, media release, Web site, product, recall and retention of the message embedded in the product, and whether the audience
speech, etc.); s. the number of communication products or services resulting from a communication heeded or responded to a call for information or action within the message; s. sometimes used as an
production process; the number distributed and/or the number reaching a targeted audience; outcome serving as a dependent variable in research.” (Stacks, 2006, p. 14).
sometimes used as an outcome serving as a dependent variable in research.” (Stacks, 2006, p. 14).

Stacks, D. (2006). The Dictionary for Public Relations Measurement and Research. Institute for Public Relations. Stacks, D. (2006). The Dictionary for Public Relations Measurement and Research. Institute for Public Relations.

AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO

◼ Outcome: “quantifiable changes in awareness, knowledge, attitude, opinion, and behavior levels that
occur as a result of a public relations program or campaign; an effect, consequence, or impact of a set
or program of communication activities or products, and may be either shortterm (immediate) or long
term; s. the dependent variable in research;.” (Stacks, 2006, p. 14).

Stacks, D. (2006). The Dictionary for Public Relations Measurement and Research. Institute for Public Relations.
P PROCESS OUTPUTS
Situation analysis that details the problem and your understanding of
Analysis
its causes, facilitators and possible remedies and a problem statement

Design strategic plan that all partners can use to map out their activities and
Strategy refer to for direction as the project unfolds
P PROCESS
Create &
Test
package of completed materials ready for distribution

SOCIAL AND BEHAVIOR


CHANGE Mobilize integrated set of program activities including any adjustments
COMMUNICATION (SBCC) & Monitor indicated by monitoring

Evaluate dissemination event or series of events, publications and a discussion


& Evolve of next steps

SOCIAL AND BEHAVIOR SOCIAL AND BEHAVIOR CHANGE


COMMUNICATION
CHANGE
COMMUNICATION

◼ https://www.youtube.com/watch?v=RN0F7jAFkgw
SOCIAL AND BEHAVIOR CHANGE COMMUNICATION SOCIAL AND
BEHAVIOR CHANGE
COMMUNICATION

◼ youtube.com/watch?v=utW3c7ybv98&t=215s

HOW SOCIAL AND BEHAVIOR CHANGE WORKS IN PARTNERSHIP


SOCIAL AND BEHAVIOR CHANGE COMMUNICATION WITH SERVICE DELIVERY

• Creating an enabling environment


• Motivating clients to access services
• Improving the client-provider interaction
• Supporting behavioral maintenance

https://www.youtube.com/watch?v=gxLyq8RaaLY
THE CIRCLE OF CARE MODEL
SOCIAL AND
The Circle of Care Model shows how service delivery and BEHAVIOR CHANGE
social and behavior change (SBC) can work together to COMMUNICATION
improve health outcomes.
CAPACITY
1. Effective coordination among SBC and service delivery ECOSYSTEM
partners – promotes common understanding regarding
program planning, message development, intervention
approaches and monitoring and evaluation
2. Segmenting, prioritizing and profiling of key
audiences – helps to understand the intended audience
and learn about their specific needs, values and barriers
to change
3. Address providers as a behavior change audience –
ensures providers are seen as individuals who have needs
and barriers to adopting desired behaviors related to their
performance.

INTEGRATED MODEL OF
COMMUNICATION FOR
SOCIAL CHANGE

FIGUEROA, M. E., KINCAID, D. L., RANI, M., & LEWIS, G. (2002). COMMUNICATION
FOR SOCIAL CHANGE: AN INTEGRATED MODEL FOR MEASURING THE PROCESS
EBOLA CAMPAIGN AND ITS OUTCOMES. THE ROCKEFELLER FOUNDATION AND JOHNS HOPKINS
UNIVERSITY CENTER FOR COMMUNICATION PROGRAMS

HTTPS://HEALTHCOMMCAPACITY.ORG/SBCC-AND-EBOLA/INDEX.HTML
INTEGRATED MODEL OF COMMUNICATION FOR SOCIAL CHANGE
INTEGRATED MODEL
OF O Modelo Integrado de Comunicação para a Mudança Social (MICMS) descreve um processo interativo onde o
COMMUNICATION “diálogo da comunidade” e a “ação coletiva” trabalham juntos para produzir mudanças sociais na comunidade que
FOR SOCIAL CHANGE promovam a saúde e o bem-estar de todos os seus membros” (Figueroa et al., 2002: 5).

Mudanças Individuais
Diálogo da Ação
Comunidade Mudanças Sociais Coletiva

CATALISADORES: O INÍCIO DIÁLOGO COMUNITÁRIO E AÇÃO COLETIVA

◼ Catalisadores: estimulam a comunidade para o diálogo e discussão sobre o assunto:


◼ Estímulo interno, como o reconhecimento do problema por parte de um elemento da comunidade;
◼ Um agente de mudança externo, como uma instituição do Terceiro Sector que inicia a discussão;
◼ Uma inovação, como um novo produto, solução, serviço;
◼ Políticas que levem os indivíduos a agir, porque a lei assim os obriga;
◼ Novas tecnologias, como um novo método contracetivo injetável;
◼ Meios de Comunicação Social, incluindo mensagens que levem os indivíduos a mudar os seus
comportamentos.
DIÁLOGO COMUNITÁRIO E AÇÃO COLETIVA DIÁLOGO COMUNITÁRIO E AÇÃO COLETIVA

MUDANÇAS INDIVIDUAIS E SOCIAIS CORONAVIRUS | ENTREVISTA PETER PIOT

◼ https://edhub.ama-assn.org/jn-le
arning/video-player/18581081

You might also like