You are on page 1of 11
2 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SAO PAULO PREFEITURA DE SAO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAGAO nen DUCA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAGAO Interessado Conselho Municipal de Educagao - CME Assunto Normas para Autorizagao de Funcionamento e Supervisdo de Unidades Privadas de Educagao Infantil Comissao Conselheiros Relatores: Sueli Aparecida de Paula Mondini, Marina ‘Temporaria Graziela Feldmann e Bahij Amin Aur Resolugdo CME n® Aprovada em Sessao Plenaria Publicado em omg 1212117 e revisada em 08/03/18 18/04/18 p.16 07 ‘© Conselho Municipal de Educagéo de Sao Paulo (CME), no uso de suas 02 | atribuigses, com fundamento nos incisos Ill e IV do artigo 11, nos incisos | ¢ II do artigo 03 | 18 da Lei Federal n® 9,394/96 e, a vista da Recomendagao CME n° 01/17, 04 DELIBERA: 05, CAPITULO | 06 DAS UNIDADES PRIVADAS DE EDUCAGAO INFANTIL 07 Art. 1°. A autorizagao de funcionamento e a supervisdo de Unidades Privadas de 08 | Educacao Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Sao Paulo sao reguladas pela 09 | presente Resolucdo 10 Pardgrafo Unico. Entende-se por Unidades Privadas de Educagdo Infantil as que: "1 | + esto enquadradas nas categorias de particulares, comunitérias, confessionais e 12 | filantrépicas, nos termos do artigo 20 da Lei n° 9.394/96, de Diretrizes e Bases da 13. | Educagao Nacional (LDB); 14 Il - educam e cuidam de criangas de 0 (zero) até 5 (cinco) anos de idade no periodo 15 | diurno, em jomada integral ou parcial, qualquer que seja a denominacdo, reguladas e 16 | supervisionadas por érgéo competente do Sistema Municipal de Ensino - Secretaria 17 | Municipal de Educagao - SME 18 Art. 2°. A Educagao Infantil é oferecida em unidades educacionais destinadas a 19 | criangas de zero até 5 (cinco) anos de idade, compreendendo as fases de! 20 | 1-creche, para atendimento de criangas de até 3 (tr8s) anos. 21 | II- pré-escola, para atendimento de criangas de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos. 22 § 1° Todas as unidades educacionais descritas nos incisos I ¢ Il sao responsaveis 23. | por cuidar e educar criangas, agdes indissocidveis. 24 § 2° Uma mesma unidade educacional pode atender conjuntamente Creche e 25 | Pré-Escola, desde que satisfeitas as exigéncias previstas para as respectivas faixas 26 | etérias. 27 § 3° As unidades educacionais descritas nos incisos | ¢ Il devem receber 28. | denominagao que identifique 0 atendimento pretendido. 29 § 4° A pré-escola (fase da educagao infantil) 6 etapa obrigatoria da educagao basica, 30 | conforme inciso | do Art. 4° da LDB, ndo podendo outros atendimentos impedirem o 31. | cumprimento dessa norma legal. 32 § 5° As criangas com deficiéncia devem ser atendidas em turmas regulares e tém direito a atendimento adequado as suas caracteristicas e necessidades. 33 i 34 CAPITULO II 35 DA FINALIDADE E DOS OBJETIVOS 36 Art. 3°. A Educagao Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da 37 | erianga de até 5 (cinco) anos, complementando a agao da familia e da comunidade. 38 Art. 4°. A Educagao Infantil tem como objetivo garantir o bem-estar e 0 39 | desenvolvimento da crianga em seus aspectos fisico, psicolégico, intelectual, afetivo, 40 RESOLUGAO CME N° 01/18 a 42 43 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 56 87 58 59 61 62 63 65 66 67 68 69 70 n 72 73 74 75 76 7 78 79 80 81 82 83 85 87 88 389 90 91 92 93 95, Tinguistico e sociocultural, mediante a ampliagao de suas experiéncias e o estimulo ao interesse pelo conhecimento do ser humano, da natureza e da sociedade Art. 5° A Unidade de Educacdo Infantil deve: | - assegurar a crianga 0 direito protegao, a satide, a liberdade, @ confianga, ao respeito, a dignidade, a brincadeira, & convivéncia e a interagdo com outras criangas & adultos; Il ~ proporcionar condigdes de acesso a processos de apropriagdo, renovagao articulagao de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens CAPITULO III DAAUTORIZAGAO DE FUNCIONAMENTO Segao | Disposigdes Preliminares Art. 6°. Para o funcionamento de uma Unidade de Educagao Infantil 6 necesséria a autorizagao de funcionamento, precedida da constituigao de entidade mantenedora com expressa finalidade educacional. § 1° A entidade mantenedora pode ser constituida como sociedade, associagao ou fundagdo, nas formas previstas pelo Cédigo Civil § 2° Entende-se por autorizacdo de funcionamento 0 ato pelo qual a Secretaria Municipal de Educagao (SME) ou 0 Conselho Municipal de Educagao (CME), permite o funcionamento da unidade educacional. § 3° O pedido de autorizagdo de funcionamento deve ser encaminhado pela entidade mantenedora ao respectivo érgao regional da SME, pelo menos 120 (cento vinte) dias antes do prazo pretendido para o inicio das atividades. § 4° A autoridade do érgao regional da SME deve decidir sobre 0 pedido de autorizagao de funcionamento, no prazo maximo de 120 (cento e vinte) dias, a partir da data de protocolo do pedido. § 5° A entidade mantenedora que pretende oferecer Educagao Infantil e outras etapas da Educagao Basica, deve solicitar a autorizago aos érgéos competentes do Sistema Estadual de Ensino, na conformidade do Acordo de Cooperacao Técnica, firmado entre os respectivos sistemas, conforme Portaria Conjunta SME/SEE n° 01/06. Art. 7°. Os pedidos de autorizagéo séo processados em duas etapas, sendo a primeira, de verificagao e andlise documental e, a segunda, de verificagao e de andlise das condigdes dos ambientes de atendimento as criangas, compreendendo o imével e suas dependéncias, __instalages, — equipamentos, —_mobilidrio,_materiais didatico-pedagégicos e acervo bibliogréfico e audiovisual, adequados a faixa etaria, assim como, a andlise do Projeto Pedagégico e do Regimento Escolar. Segdo Il Da Verificagdo e da Andlise Documental Art. 8°. Para a etapa de verificagdo e de andlise documental, os pedidos de autorizagao de funcionamento devem conter: | = requerimento dirigido a autoridade do érgéo regional da SME ao qual compete a autorizagao - subscrito pelo responsavel legal da entidade mantenedora, especificando a faixa etaria a ser atendida; Il - identificagdo da entidade mantenedora e da unidade educacional com seus respectivos enderegos; Ill = comprovante de constituigéo de sociedade, associagao ou fundagdo e seu registro nos érgaos competentes, com alteragdes quando houver; IV - prova de natureza juridica da entidade mantenedora atualizada - Cadastro Nacional de Pessoas Juridicas (CNPJ), no qual conste 0 cédigo de atividade de Educacdo Infantil (85.12.1.00, para pré-escola, e/ou 85.11.2.00, para creche) - acompanhada de cépia do Cadastro de Pessoa Fisica (CPF) do responsdvel legal, V = termo de responsabilidade, devidamente registrado por Oficial de Registro de Titulos e Documentos, firmado pelo representante legal referente a capacidade econdmico-financeira para manutengéo da unidade educacional, e capacidade técnico-administrativa para manter 0 acervo e registros dos documentos escolares: RESOLUGAO CME N° 01/18 96 97 98, 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 m1 112 113 14 115 116 117 18 19 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 VI- termo de responsabilidade, devidamente registrado por Oficial de Registro de Titulos e Documentos, referente ao uso do espago do imével destinado a unidade, exclusivamente para fins educacionais, em nome do responsavel legal da entidade mantenedora; Vil - documento que comprove a disponibilidade do imével por prazo nao inferior a dois anos; VII - Auto de Licenga de Funcionamento ou documento equivalente expedido por 6rg40 oficial ou pelo érgao préprio da Prefeitura Municipal em que conste atividade educacional ou 0 Protocolo obtido junto aquele érgéo, acompanhado do Laudo Técnico firmado por engenheiro civil ou arquiteto com registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sao Paulo (CREA-SP) ou no Conselho de Arquitetura & Urbanismo de Sao Paulo (CAU-SP), responsabilizando-se pelas condigées de seguranga, habitabilidade e pelo uso do imével para o fim proposto, devidamente acompanhado da Anotagéo de Responsabilidade Técnica — ART ou Registro de Responsabilidade Técnica - RRT. IX = Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, atestando que 0 imével possui as medidas de seguranga contra incéndio, previstas na legislagao vigente, ou Protocolo obtido naquele érgao; X - Cadastro Municipal de Vigilancia em Satide (CMVS), expedido pela Coordenadoria de Vigilancia em Satide (COVISA) da Secretaria Municipal de Satide ou Protocolo obtido naquele érgao; XI — Planta do imével aprovada pela PMSP ou, Planta do imével ou Croqui assinados por engenheiro civil ou arquiteto com registro no CREA-SP ou no CAU-SP, respectivamente, sendo responsavel pela veracidade dos dados relativos aos espagos ¢ instalagées da unidade educacional, acompanhado da ART ou RRT. XIl = Descrigao dos ambientes constantes na planta ou croqui ¢ relacdo do mobiliario, dos equipamentos, do material didético-pedagégico e do acervo bibliografico & audiovisual, adequados a Educagao Infantil XIll - Declaragao da capacidade maxima de atendimento com demonstrativo da organizagao de turnos e turmas/grupos. Paragrafo Unico. Quando se tratar de mais de um equipamento no mesmo espaco territorial, 08 documentos aqui relacionados podem se referir apenas aos espagos do imével, destinados a unidade educacional. Art.9°. A verificagao e a andlise documental, por setor especifico do érgao regional da SME, responsavel pelo atendimento as unidades privadas, néo podem exceder 5 (cinco) dias titeis da data de protocolamento, para prosseguimento. Art. 10, Na verificagao e na anélise documental, pode ser constatado: |= 0 nao atendimento das exigéncias previstas no arligo 8°, condigao essa que ensejara 0 indeferimento do pedido de autorizagao de funcionamento pela autoridade do 6rg40 regional da SME com a publicagéo do ato no DOC e ciéncia, por escrito, ao responsdvel legal da entidade mantenedora. Il - a apresentagao de toda a documentagao elencada no artigo 8° ¢ passa-se & segunda etapa de andlise do proceso de autorizagao de funcionamento. Art. 11. Para a segunda etapa de andlise devem ser adotadas as providéncias: |— 0 responsdvel legal da entidade mantenedora deve ser chamado pela autoridade do 6rgao regional da SME para apresentar, em 15 (quinze) dias, os seguintes documentos: a) Projeto Pedagégico, o qual, respeitado o principio do pluralismo de ideias e de ‘concepeao pedagégica, deve considerar a finalidade @ os objetivos enunciados nos artigos 3° e 4° desta Resolugdo, bem como nas normas nacionais e municipais pertinentes. b) Regimento Escolar, elaborado de acordo com a legislagéo e nos termos das normas estabelecidas por este Conselho, Il - a autoridade do érgao regional da SME deve constituir Comissao composta pela Supervisio Escolar e, se considerado pertinente, por Assistente Técnico, para comparecimento unidade para verificagao dos ambientes educativos e instalagies, RESOLUGAO CME N° 01/18 153 154 155 156 187 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 1m 172 173 174 175 176 7 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 ficando a cargo dos Supervisores Escolares da Comissao a andlise dos documentos constantes no inciso I; Ill - A Comissao deve comparecer a unidade para verificagao do ambiente educative (integrado pelas dimensées de espaco, de tempo e de relagdes e interagdes), andlise do Projeto pedagégico, atentando para o quadro de pessoal e os aspectos da avaliagao das criangas e da instituigao e, do regimento escolar para posterior apresentacéo & autoridade do érgao regional da SME, de Relatério Circunstanciado com o Parecer Conclusive visando subsidiar sua decisao quanto a autorizagdo de funcionamento. Segdo Ill Do Projeto Pedagégico, do Regimento Escolar e do Ambiente Educativo Subsegao | Do Projeto Pedagégico Art. 12. A unidade educacional deve elaborar e executar seu Projeto Pedagégico, consoante o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educagao Nacional (LDB), em especial 0 contido nos artigos 26 e 31, com base na Resolugéo CNE/CP n° 02/17 que institui e orienta a implantagao da Base Nacional Comum Curricular, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educagdo Infantil, nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educagao Basica e nos demais atos normativos, em especial na Deliberagéo CME 09/15 que dispde sobre os Padrées de Qualidade da Educagao Infantil, na Indicagao CME 17/13 que orienta a implementagao da Lei 12.796 de 04/04/13, no que se refere a avaliagdo e frequéncia na educagao infantil e, na Recomendagao que acompanha a presente Resolugao. Pardgrafo Unico - A organizagao curricular, expressa no Projeto Pedagégico da unidade educacional deve: I ter como referéncia 0 contido na BNCC; I ‘contemplar as caracteristicas regionais ¢ locais, da sociedade, da cultura, da ‘economia e das criangas atendidas. Art. 13. O Projeto Pedagdgico da unidade educacional deve prever em suas praticas, a integracdo entre os aspectos fisico, intelectual, psicolégico, afetivo, linguistico e sociocultural, considerando os direitos da crianga, conforme dispde 0 Estatuto da Crianga e do Adolescente (ECA), levando sempre em consideragao a escuta das criangas e de seus responsaveis. Pardgrafo Unico. Com vista a qualidade de atendimento a todas as criangas, sem qualquer tipo de discriminagdo, o Projeto Pedagégico deve prever: 1-0 atendimento de criangas com deficiéncias; I 0 estabelecimento de respeito as diversidades culturais; Ill - a observancia das caracleristicas e singularidades de cada regio da cidade; IV - a promogo de oportunidades de aprendizagem, mediante o exercicio constante da autonomia; V - a realizado do trabalho pedagégico pautado pelo respeito aos direitos das criangas; VI- a indissociabilidade entre cuidar e educar. Art. 14, Projeto Pedagégico, em sua organizacao, deve explicitar: | - a concepeao de crianga, de desenvolvimento infantil e de aprendizagem, que orientam o trabalho pedagégico; Il - 0 conjunto de praticas pedagégicas propostas pela instituigéo para o desenvolvimento das criangas; lll - as caracteristicas da populago a ser atendida e da comunidade na qual se insere: IV - 0 regime de funcionamento e a forma de desenvolvimento das atividades com as criangas o horério de atendimento: V - os espagos educativos, as instalagdes e os equipamentos e demais elementos neles contidos; VI - 0 quadro de profissionais da unidade, especificando fungées, habilitagao e escolaridade exigidas e o hordirio de trabalho; Vil 0 plano de formagao continuada para os profissionais: RESOLUGAO CME N° 01/18 209) 210 2n 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223, 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233, 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 Vill - 0 modo de organizagao de grupos/turmas, respeltando sempre a capacidade dos ambientes e obedecendo a proporcao adulto/crianga, estabelecida na legislagdo e nas normas vigentes; IX- a forma de organizagao do cotidiano de trabalho junto as criangas; X = a articulagao da unidade educacional com os responsdveis pelas criangas e com outras instituigdes que possam colaborar para o desenvolvimento integral das criangas; XI - a forma de articulagdo com outras fases e etapas da Educagao Basica: Creche com a Pré-Escola e Pré-Escola com o Ensino Fundamental; XII - 9 processo de acompanhamento do desenvolvimento integral da crianga, ao longo do periodo de trabalho educacional com foco nos processos formativos; XIll - a forma de registro da frequéncia das criangas de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, inclusive para comprovar a frequéncia da crianga a partir de 4 (quatro) anos de idade, conforme legisiagao vigente: XIV - a forma e andlise de documentagéo que descreva, inclusive para os responséveis pela crianga, 0 processo de desenvolvimento e aprendizagem, com utilizagéo de miltiplos registros realizados por adultos e criangas, como: relatérios, fotografias, desenhos, Albuns etc. XV - a forma de documentagéo pedagégica, de reflexdo e investigagéo sobre as praticas desenvolvidas, que descreva os procedimentos para acompanhamento do trabalho realizado na unidade educacional, com vista @ continuidade/reformulagéo do Projeto Pedagégico. XVI - 0 cardapio de refeigées planejado, elaborado e assinado por profissional legalmente habilitado e que se responsabilize pelas orientagdes necessarias para essa oferta, conforme regulamentagao da matéria, sempre que a unidade educacional oferecer refeigées, Paragrafo Unico. © cardapio referido no inciso anterior deve ser apresentado as criangas @ seus responsaveis e ser afixado em local visivel & comunidade atendida. Art. 15. Por ocasiao da andlise do Projeto Pedagégico, incisos XIV e XV do artigo anterior, deve-se considerar que a Avaliagéo na Educagdo Infantil prevé os seguintes aspectos: 1-0 desenvolvimento e as aprendizagens da crianga; I 0 desenvolvimento do trabalho na unidade. § 1° A interagao desses dois aspectos da avaliagao deve permitir que a unidade educacional proceda sua auto avaliagao e que os docentes revejam suas praticas. § 2° A avaliacdo da aprendizagem e desenvolvimento da crianga, conforme a Indicagao CME 17/2013, nao tem objetivo de classificagéo ou promocéo de uma fase/etapa para outra ¢, portanto, néo pode haver retengao das criangas em nenhuma fase do processo educative na Educagao Infantil, § 3° A unidade educacional, embora se auto avalie e reveja suas praticas durante todo 0 processo, deve, ao final de cada ano de trabalho educacional elaborar documento que registre 0 alcance de seus objetivos e as prioridades para o préximo periodo, considerand. |- condigdes de oferta; Il - recursos humanos; Ill - recursos pedagégicos; IV - proposta de adequagées nos espacos educativos, inclusive de acessibilidade; \V - proposta de adequagées no Projeto Pedagégico. § 4° O documento referido no pardgrafo anterior deve acompanhar 0 Projeto Pedagégico, atualizado anualmente, a ser entregue até margo do ano subsequent, & ‘Supervisdo Escolar que acompanha o trabalho da unidade. Art. 16. Para a analise do Quadro de Profissionais, inciso VI do Art. 14, deve-se considerar que a Diregao e a Coordenagao Pedagégica da unidade educacional devem ser exercidas por profissionais formados em cursos de graduagao em Pedagogia ou em nivel de Pés-Graduagao em Educagao. § 1° A Diregao da unidade educacional, exercida por profissional habilitado, como condutor do processo educacional, que orienta o trabalho de todos os membros da RESOLUGAO CME N° 01/18 266 267 268 269 270 ant 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 ‘equipe, deve ter presenga garantida por tempo suficiente de modo a assegurar o desenvolvimento das atividades; § 2° O horario de trabalho da Diregdo deve abranger todo o tempo de atendimento das criangas; § 3° O Regimento Escolar deve prever que, nos impedimentos ¢ horarios em que o Diretor nao esta na unidade, pode ser substituido por profissional igualmente habilitado; § 4° No Quadro de Pessoal da unidade deve constar o nome do profissional referenciado no pardgrafo anterior, Art. 17. Aunidade educacional que atende 80 (oitenta) ou mais criangas deve contar no seu Quadro de Profissionais, com um Coordenador Pedagégico. Art. 18. O docente, para aluar na Educagao Infantil, deve ser formado em curso de Licenciatura em Pedagogia ou Normal Superior, admitida, como minima, a formagéo em nivel médio, na modalidade Normal. § 1° Pode ser admitido estagidrio, observada a legislacao pertinente, desde que nao substitua educadores do Quadro de Pessoal; § 2° As unidades educacionais devem desenvolver agées formativas ¢ de aperfeigoamento continuos para os seus profissionais. Subsegdo Il Do Regimento Escolar Art, 19. © Regimento Escolar, articulado com 0 Projeto Pedagégico, deve conter regime de funcionamento, a organizagao pedagégica, a organizagao administrativa e as normas de convivéncia da unidade educacional. Art. 20. O regime de funcionamento da unidade educacional, sempre no periodo diumno, deve atender as necessidades da comunidade, podendo ser ininterrupto no ano Civil, respeitados os direitos trabalhistas e o cumprimento minimo de 200 (duzentos) dias. de trabalho educacional e 0 minimo de 800 (oitocentas) horas anuais de atendimento & orianga Subsegao III Dos Ambientes Educativos Art, 21. Os ambientes educativos devem considerar as dimensées de Tempo, de Espago e de Relagées ¢ Interagdes, conforme normas contidas na Deliberagao CME 09/2015 de Padrées de Qualidade da Educagao Infantil e demais orientagdes normativas. Art, 22. Os espacos devem ser estruturados a fim de favorecer o desenvolvimento das criangas de 0 (zero) até 5 (cinco) anos, respeitadas suas caracteristicas, habilidades e necessidades. Art. 23. Os espagos internos devem atender as diferentes fungdes da unidade educacional e conter uma estrutura basica que contemple as caracteristicas da faixa etaria atendida e das criangas com deficiéncia Paragrafo Unico. A érea coberta minima para as salas de atividades deve ter: | - 1,50 m? por crianga da faixa etaria de zero e um ano; I= 1,20 m? por crianga da faixa elaria de dois até cinco anos. Art, 24. A area externa descoberta, sempre que possivel, deve prever areas verdes a serem utilizadas com propésitos educativos e ambientes que possibilitem as criangas atividades de expressao fisica, artistica e de recreacao. Art, 25. © imével destinado ao funcionamento da unidade educacional deve ser adequado aos seus fins, conforme normas e especificagdes técnicas da legislagao pertinente, em especial a legislagéo municipal que trata de prédios escolares, apresentando condigdes adequadas de localizagdo, acesso, acessibilidade, seguranga, salubridade, saneamento e higiene. § 1° A unidade pode funcionar em iméveis contiguos, atendidas as exigéncias dispostas nos artigos 8° © 10 da presente Resolucao, ficando dispensada nova apresentagao dos documentos relativos aos incisos Ill, IV e V do artigo 8°. § 2° Para efeitos desta Resolugdo, entende-se por iméveis contiguos aqueles que, estando sob a responsabilidade da mesma entidade mantenedora, fazem divisa entre si RESOLUGAO CME N° 01/18 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 ‘elu permitem acesso direto entre eles ou, ainda, estejam localizados na mesma quadra ou tenham entre si uma distancia de até 200 (duzentos) metros. ___ CAPITULO IV DA MANIFESTAGAO DOS ORGAOS REGIONAIS DA SME Art, 26. A Comissao designada conforme inciso Il do artigo 11, apés comparecimento & unidade, deve apresentar, no prazo maximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de entrega dos documentos exigidos no inciso | do artigo 11, o Relatério Circunstanciado sobre as condigdes de atendimento no que se refere aos ambientes educativos, instalagdes, equipamentos, mobilidrio, materiais didético-pedagégicos. e acervo bibliografico e audiovisual, adequados a faixa etdria que se pretende atender, bem como a andlise do Projeto Pedagdgico e do Regimento Escolar, com o Parecer Conclusivo quanto a situagao de Deferimento do pedido de autorizagdo, podendo inclusive propor a concessdo de prazo para adequagées. Paragrafo Unico - © prazo constante no caput poder ser acrescido do prazo concedido a entidade mantenedora para as adequagées, quando for o caso. Art. 27. A autoridade do rgéo regional da SME, com base no Relatério Circunstanciado e no Parecer Conclusivo elaborado pela Comissdo, decide sobre o pedido de autorizacdo de funcionamento, podendo: | - conceder prazo de, até 30 (trinta) dias, prorrogaveis por mais 30 (trinta) dias, para adequagées pela entidade, se proposto no Parecer Conclusivo da Comissao; Il = deferit ou indeferir 0 pedido, por meio da expedigao de Portaria de Autorizagao ou Despacho Denegatério a ser publicado no DOC. § 1° Em caso de Despacho Denegatério do pedido de autorizagao de funcionamento, a autoridade do érgao regional da SME deve dar ciéncia ao responsdvel legal da entidade mantenedora, por escrito: da publicagao no Diario Oficial da Cidade (DOC), dos motivos que ensejaram tal decisao, conforme Relatério da Comissao designada e, do direito a interposigao de recurso. '§ 2° APortaria de Autorizagao pode ser expedida de duas formas, quando: | - foram cumpridas todas as exigncias para atendimento com qualidade as criangas, inclusive 0 Auto de Licenga de Funcionamento, 0 Cadastro Municipal de Vigilancia em Satide e 0 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - a autoridade do érgao regional da SME defere 0 pedido, publica a Portaria de Autorizagéo no DOC e dé ciéncia ao responsdvel legal da entidade; Il - foram cumpridas, parcialmente as exigéncias, sendo apresentado 0 préprio Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, porém somente os protocolos do Auto de Licenga de Funcionamento acompanhado do Laudo Técnico do Engenheiro e/ou 0 Protocolo do Cadastro Municipal da Vigilancia em Satide, a autoridade do drgao regional da SME defere o pedido com Portaria de Autorizagéo em Carater Provisério publicada no DOC e da ciéncia ao responsdvel legal da entidade quanto a necessidade de substituigao dos protocolos pelo Auto de Licenga e/ou Cadastro; § 3° Anualmente, enquanto nao for(em) | substituido(s) o(s) protocolo(s) pelo(s) documento(s) expedido(s) pelo(s) érgao(s) (Auto de Licenga de Funcionamento e Cadastro de Vigilancia em Satide), a enlidade mantenedora da unidade que recebeu a Autorizagao em carater provisério deve oficiar o érgao regional da SME, com informagao sobre a situag4o dos pedidos desses documentos; § 4° © acompanhamento da entrega do(s) documento(s) referido(s) no paragrafo anterior deve ser realizado pelo setor responsavel no érgao regional da SME; § 5° A partir da substituicao dos protocolos, conforme paragrafo 3°, a autoridade do 6190 regional da SME deve providenciar nova Portaria de Autorizagdo, com publicagao no DOC ea cigncia do responsavel legal da entidade mantenedora. Art. 28. Apés a publicagao da autorizagdo de funcionamento, antecedendo 0 inicio de atendimento, a equipe educacional deve providenciar, para conhecimento da Superviséo Escolar, documento contendo as alteragdes do Projeto Pedagégico, em especial, as atualizagées relativas aos grupos/turmas, ao Quadro de Profissionais com comprovacao da habilitago e as respectivas turmas, o Quadro de Horatio dos Profissionais e 0 Calendario de Atividades. RESOLUGAO CME N° 01/18 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403, 404 405 406 407 408 409 410 att 412 413 414 415 416 47 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 § 1° A unidade autorizada deve atualizar, anualmente, os documentos referidos no caput, para entrega a Supervisdo Escolar; § 2° Aunidade autorizada deve manter em arquivo préprio, cépia dos documentos de todos os funcionérios: documentos pessoais, comprovante de habilitagao e escolaridade; § 3° O Setor responsavel no érgao regional da SME deve acompanhar, apés 0 ato de autorizago e durante o funcionamento da unidade com atendimento de criangas, prazo de validade dos documentos previstos no artigo 8°. CAPITULO V DO RECURSO Art. 29. No prazo de 15 (quinze) dias, a partir da ciéncia da publicago do Despacho Denegatério, o responsavel legal da entidade mantenedora pode interpor recurso. § 1° O recurso deve ser protocolado no érgao regional da SME, pelo qual foi expedido 0 Indeferimento do Pedido de Autorizagao de Funcionamento; § 2° O recurso interposto pela entidade mantenedora, enderegado ao Conselho Municipal de Educagao, deve conter argumentos que 0 justifique. Art. 30. A Comisso designada pela autoridade do érgao regional da SME, que acompanha 0 processo, deve manifestar-se, por meio de Relatério Circunstanciado com Parecer Conclusivo, em 30 (trinta) dias, esclarecendo se os motivos que ensejaram 0 indeferimento foram ou nao superados, considerando os argumentos apresentados e ‘comprovados pelo requerente. § 1° Quando for invocada solugdo de pendéncias apontadas no imével e ambientes educativos em que é pretendido o funcionamento da unidade educacional, a Comissao deve realizar verificagao in loco. § 2° A autoridade do érgao regional da SME, a vista do Relatério Circunstanciado com Parecer Conclusivo da Comissao deve manifestar-se conclusivamente quanto a manutengao ou nao do indeferimento © encaminhar 0 recurso a SME para envio ao CME. Art. 31. O setor proprio da SME deve manifestar-se sobre a pertinéncia do recurso, no que se refere aos aspectos legais, em especial o enderegamento, prazo limite para recurso, manifestagéo conclusiva da autoridade do drgao regional da SME, acompanhamento do Projeto Pedagégico e Regimento Escolar e, encaminhd-lo ao CME. ‘Art. 32. O CME, por meio de Parecer, pode manifestar-se pelo deferimento do pedido e autorizar o funcionamento ou pelo indeferimento do pedido e, quando necessério, baixar em diligéncia para colher mais informagées ou atualizd-las, com vista a subsidiar a decisao. § 1° Adecisdo do CME deve ser publicada no DOC. § 2° A partir da publicagao no DOC, a autoridade do érgao regional da SME deve dar ciéncia da publicagao, ao responsdvel legal da entidade mantenedora e adotar as providéncias adequadas a cada caso, conforme constar no Parecer do CME. Art. 33. Constatado o funcionamento irregular da unidade, depois de indeferido o pedido de autorizacdo de funcionamento em instancia final, a autoridade do érgao regional da SME deve expedir notificagdes a entidade mantenedora, pata que, no prazo de 5 (cinco) dias tome ciéncia e no prazo de 30 (trinta) dias encerre as atividades. CAPITULO VI DAS IRREGULARIDADES E DAS SANGOES Art. 34. Constatado o funcionamento de instituigao com atendimento de criangas sem autorizagéo de funcionamento, deve a autoridade do drgao regional da SME, notificar a entidade mantenedora para comparecimento no prazo de até 5 (cinco) dias titeis, para orientagées sobre o processo de autorizagao de funcionamento de Unidade de Educagdo Infantil Paragrafo Unico. Caso a Notificagao nao seja atendida no prazo fixado, a autoridade do érgao regional da SME deve expedir nova Notificagao, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a entidade mantenedora regularize a situagao ou encerre as atividades. Art. 35. © ndo atendimento as notificagdes, por responsdvel legal da entidade mantenedora no caso referido no artigo anterior, deve ser comunicado, de imediato, RESOLUGAO CME N° 01/18 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455, 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465, 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 Prefeitura Regional para providéncias de interdicao do imével, conforme o disposto em norma especifica. Art. 36. A falta de atendimento aos padrées de qualidade e a ocorréncia de irregularidades de qualquer ordem no funcionamento de unidade de Educagao Infantil autorizada, deve ser objeto de diligéncia, sindicancia e, se for o caso, processo administrative Art. 37. A Diligéncia, determinada pela autoridade do érgao regional da SME a que a unidade educacional estiver vinculada, constitui-se em procedimento pelo qual a Administragao, de maneira sucinta e rapida, vai averiguar possiveis irregularidades, podendo resultar em: | - arquivamento do expediente, se improcedente a representagao; Il - recomendagao de providéncias para o saneamento das irregularidades; ou lll - encaminhamento a SME, para Sindicncia e/ou Processo Administrativo, para 0 devido prosseguimento. Art. 38, Durante 0 andamento do processo da apuragao de irregularidades, a autoridade do drgao regional da SME a que a unidade educacional estiver vinculada, deve sustar a tramitagao de pedidos de interesse da entidade. Art. 39. Apurada em instancia final, na SME, a responsabilidade da entidade pela pratica de irregularidades, pode ser imposta, conforme a natureza da falta, uma ou mais das seguintes sangées: I. adverténcia contendo as providéncias necessarias; Il, suspensdo temporaria das atividades na unidade, com prazo definido; Ill, cassagao da autorizagao de funcionamento. §1° As sangées previstas neste artigo nao isentam o responsavel pelo cometimento de outras medidas legais cabiveis. § 2° O responsavel legal da entidade mantenedora deve ser notificado para ‘comparecer ao 6rgao regional da SME a que a unidade educacional estiver vinculada para ciéncia do resultado e orientagdes sobre as providéncias cabiveis. §3° A unidade que tiver sua autorizagao cassada, conforme inciso Ill deste artigo, para garantia dos direitos de protecao as criangas matriculadas, deve interromper de imediato 0 atendimento e, em 30 (trinta) dias, encerrar as atividades administrativas. § 4° No periodo referido no paragrafo anterior, o responsavel legal da entidade deve apresentar ao érgao regional da SME a que a unidade estiver vinculada, comprovante de ciéncia dos responsaveis das criangas quanto as providéncias a serem adotadas, bem como o destino do acervo administrativo, zelando, ainda, para que nao haja prejuizo as criangas, na forma da lei, '§5° No caso em que é constatado o funcionamento irregular da unidade, apesar da notificagéo para encerramento das alividades a Prefeilura Regional deve ser ‘comunicada. § 6° A unidade que tiver suas atividades encerradas por forca do inciso Ill deste artigo, somente pode reiniciar atividades de educacdo infantil apés decorridos 2 (dois) anos, observados os procedimentos relativos a nova autorizagao de funcionamento. Art. 40, Em toda situagao punitiva, previamente a0 despacho da autoridade competente, ¢ assegurado a entidade mantenedora o direito a ampla defesa, no prazo de 05 (cinco) dias. Art. 41. Constatadas irregularidades, tanto em unidades autorizadas como em unidades sem autorizagéo que possam acarretar riscos a integridade da orianga, a autoridade do érgao regional da SME a que a unidade estiver vinculada deve, de imediato, acionar os érgaos de protegao as criangas e informar a respectiva Prefeitura Regional para providéncias, consoante o previsto em norma especifica. CAPITULO VII DA SUSPENSAO TEMPORARIA, DO ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES, DA MUDANGA DE ENDEREGO E DA TRANSFERENCIA DE ENTIDADE MANTENEDORA Segdo | Da suspensao temporéria e do encerramento de atividades 9 RESOLUGAO CME N° 01/18 488 489 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 ‘Art. 42. A suspensdo tempordria das atividades de unidade de educacao infantil autorizada, devidamente comunicada a autoridade do érgao regional da SME a que a unidade educacional estiver vinculada, pode ocorrer por prazo maximo de 2 (dois) anos, devendo a entidade mantenedora comunicar a mesma autoridade, quando for 0 caso, 0 reinicio das atividades. Pardgrafo Unico. Decorrido 0 prazo, estabelecido no caput deste artigo, e nado ocorrendo o reinicio das atividades ou a manifestacéo por escrito da entidade mantenedora, a autoridade do érgao regional da SME que concedeu o prazo de suspensao deve publicar a Portaria de encerramento de atividades. Art. 43. O pedido de encerramento de atividades da unidade educacional, pela entidade mantenedora, pode ser deferido, desde que protocolado com antecedéncia de, no minimo, 30 (trinta) dias, devendo ser anexada a ciéncia dos responsaveis pelas criangas atendidas. Pardgrafo Unico. A autoridade do érgéo regional da SME a que a unidade educacional estiver vinculada deve publicar o ato concessorio do encerramento definitivo das atividades da unidade educacional e decidir quanto ao destino do seu acervo administrativo, zelando, ainda, para que nao haja prejuizo as criangas, na forma da lei. Segao II Da mudanga de Enderego e da Transferéncia de Entidade Mantenedora Art. 44. Os casos de mudanga de enderego ou de novas unidades da mesma entidade mantenedora, em locais diversos da unidade de educagao infantil autorizada, dependem de nova autorizagéo com atendimento aos termos dos artigos 8° e 9° desta Resolugdo. (alteracdo- mais exigéncias vide Port. SME 7176/15) Art. 45. A transferéncia de entidade mantenedora deve ser notificada, com antecedéncia de 30 (trinta) dias & autoridade do érgao regional da SME a que a unidade educacional estiver vinculada, observadas as exigéncias previstas no artigo 8°. CAPITULO VIII DASUPERVISAO Art, 46. A Superviséo, que compreende o acompanhamento do processo de autorizagao e a avaliagao sistematica do funcionamento das unidades educacionais, ¢ de responsabilidade da SME, no Ambito de seus érgaos regionais e, a cargo da Supervisdo Escolar. CAPITULO IX DAS DISPOSIGOES GERAIS Art. 47. A identificagao de locais com atendimento a criangas, que funcionem, sem a devida autorizagao, a margem do Sistema Municipal de Ensino, deve ser realizada por meio de ago da Secretaria Municipal de Educacéo e da Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais. Art. 48, Os processos de autorizagao de funcionamento em andamento devem ter prosseguimento da andlise pelas normas vigentes no momento de sua autuagao, Art. 49. A aulorizagéo de funcionamento para Unidade que nao iniciar o funcionamento em 2 (dois) anos a partir da publicagao da Portaria de Autorizagao, deve ser tomada sem efeito, com publicagdo do novo ato no DOC. Art. 50. Os Centros de Educacao Infantil/Creches, mantidos por organizagées da sociedade civil, parceiras da Secretaria Municipal de Educagao, devem ser objeto de autorizagao de funcionamento, aplicando-se, no que couber, as regras previstas nesta Resolucao, conforme regulamentagao da SME. Art. 51. responsdvel legal da entidade mantenedora deve afixar, na unidade educacional autorizada, em local visivel ao pubblico: | — cépia da publicagdo no DOC, da Autorizagao de Funcionamento; Il = dados, inclusive 0 telefone, do rgao regional da SME a que a unidade educacional estiver vinculada, responsavel pela Supervisao da Unidade. Art. 52. A SME cabe: 10 RESOLUGAO CME N° 01/18 552 553 554 555 556 557 558 559 560 T= baixar instrugdes complementares que forem necessarias para o cumprimento da presente Resolugao; Il - definir e implementar procedimentos de superviséo, acompanhamento e avaliago de todas as Unidades de Educagao Infantil, visando a qualidade de todo o processo educacional. Ill = assegurar a formagéo para os profissionais envolvidos na tematica, sobre o contetido da presente Resolugao com vista ao aprimoramento das agdes relativas a autorizagao, acompanhamento e avaliagdo das Unidades Privadas de Educagdo Infantil; IV = promover agées intersetoriais e com vista a celeridade na expedi¢ao, por outros 6rgaos puiblicos, de documentos imprescindiveis para a instalagdo e autorizagao de unidade de educagao infant Art. 53, Esta Resolugao entra em vigor na data de sua publicagdo, revogadas as disposigdes em contrério, especialmente a Deliberagéo CME n° 07/14 e respectiva Indicagao CME n° 19/14. DELIBERAGAO DO PLENARIO © Conselho Municipal de Educagao aprova, por unanimidade, a presente Resolugao. Sala do Plenario, em 18 de abril de 2018. Conselheira Sueli Aparecida de Paula Mondini Presidente do CME

You might also like