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Euea Oe ea Fisica 11 sin onan Fisica e Quimica A DIGANAO Fisica 11? ano Manual Noémia Maciel! M, Céu Marques | Carlos Azevedo ‘Andreia Magalhées Explora o teu livro com o Smart Book! Simples. Facil. Interativo. Instala ou acede a EV Smart Book num dos seguintes dispositivos: Smart Book ‘Acesso a centenas de recursos associades ao manual que ajudam a esclarecer todas os dOvidas e a tornar o estudo mais rico e divertido, Consulta 0s cones de acessodisporivels em www.escolavitual pt = ea MecGnica 1. Diferentes descrigées do movimento 8 Atividade Prética 1 Gréfico posigdo-tempo de um movimento real 2s 1.2. Interpretacao de graficos velacidade-tempo e posicdo-tempo 6 2 poy De eleel eR RR) 1.3. Lei da Gravitagdo Universal e Terceira Lei de Newton Pn 14. Efeitos de uma forga sobre a velocidade 31 1S. Segunda e Primeira Leis de Newton e Atividade Prética 2 Graficos forga-aceleracdo, forca-tempo e aceleracdo-lempo ” Kk} Py Roce ‘Movimento reiineo de queda a superficie da Terra n Atividade Prética 3. Accleragdo de um grave a partir de um grafico velocidade-tempo as Atividade Prética 4 Velocidade terminal de um movimento real 6 ‘Movimentos reilineos em planos horizontais ¢ inclinados ” 1.8. Movimento circular unitorme ” Aplique © que aprendeu 08 we 2 Oey Ondas e eletromagnetismo 4)..saeenes 2.1. Fenémenos ondulatérios (9 2.2. Som Ga 2.3, Campo elético SD 2.4. Campo magnético GE Atividade Pratica 5 Observacdo de um campo elétrico, de um campo magnético € inducao eletromagnética Subdomiio oreo ame ery 2.5. Ondas eletromagnéticas ¢ sua rellexdo 2.6. Reflexdo e refragdo da luz (ey 2.7. Difrasdo, bandas de frequéncias ¢ efeito Doppler Ti) Apiique o que oprendev [Bi Propostas de resolucio v0 0 ne ww so 63, 185 202 208 Estrutura do manual Abertura de subdominio Cada subdominio abre em duas paginas com indicagao dos médulos que o constituem. ‘Ao longo do texto pode encontrar imagens, tabelas, graficos, exemplos, curiosidades, Desenvolvimento de contetidos. Questées resolvidas Meron Sintese de contetdos Maltiplas questées para verificar os seus Verifique ‘conhecimentos. ‘0 que aprendeu Atividade Pratica Fisica ‘ser realizada com os alunos em sala de aula, em agao ‘de acordo com as Metas Curriculares. Aplique © que aprendeu “ods aera a brs, poss ours wei es ve nia ues come pbs, eT Tare) MecGnica a Tempo, posic¢do e velocidade Ba Cad Interagdes e seus efeitos Bk Forcas e movimentos Auso Excuse fo Prtersor PowerPoint PTTL a) Tempo, posi¢do e velocidade ual é « diferenca entre ropidez média e velocidade média? Sabia que Um referencial éum corpo ‘qualquer que se toma como referéncia no estudo de um movimento, Neste subdominio vamos relembrar e aprofundar um pouco mais o estudo dos movimentos, que j8 fl iniciado no 9.° ano. Iremos revisitar alguns conceitos, ‘mas outros serao novos. 0 objetivo geral deste estudo é compreender diferentes descricdes do movimento usando grandezas cinematicas. Repouso e movimento Quando othames 8 nossa volta, vemos corpos em movimento, mas também dizemos que outros esto em repouse, Falamos er movimento quando a posicaa de um corpo varia, na decorrer do tempo, em relagio a outro que tomamos como referencial. Por exemplo, numa viagem de metro fs. 1), 0s passageiros que se encon- tram sentados estao em repouso relativamente ac lugar que ocuparn no metro (um possivel referencial), mas esto em movimento em relacdo a um observador {outro referencial possivel) que se encontre numa estacao espera do mesmo. F118) Os passages sentados estio em repouso relativamente ao lugar que ocupam no retro; ) Os passageiros sentados dentro do metro estio em movimento em relagso 3 um Dbservadr que se encontre numa estacae a metro Um corpo pode, portanto, estar em repouso relativamente a um referencial 2, a0 mesmo tempo, em movimento em relacdo a um outro referencial. Os conceitos de repouso e de movimento so, pois, relatives, uma vez que depen- dem do referencial escothido. estado de repouso ou de movimento de um corpo depende do referencial ‘escolhido, Para se falar erm movimento ou em repouso de um corpo temos de definir primeiro um referencial. Sé depois poderemos dizer que um corpo esta em. = movimento, se 2 sua posicao varia no decorrer do tempo relativamente a esse referencial; "= repouso, se a sua posi¢ao nao varia na decarrer do tempo relativamente a esse referencial 11. Dferentes desegées do movimento [i Referencial cartesiano O referencial que habitualmente se toma para descrever um movimento Sabia que. um referencial cartesiano, a trés dimensdes ou tridimensional, que é consti- Durante a Idade Moderna, René tuido por trés eixos perpendiculares entre si(fig. 12), designados por eixo dos xx, Descartes também era conhecido eixo dos yy e eixo dos zz, que se intersetam num panto 0, chamado origem do _Pelo Set!nome latino Renatus referencial; os eixos para além de serem perpendiculares tém sentido, como se *t*si¥s pode ver na figura, Este referencial deve-se a René Descartes (1596-1650), ma- tematico, fisic e flésofo francés. Fig 12 Referencial artesiano Em cada instante, a posicao, P, de uma particule (ou o centro de massa de um corpo) pode ser dada pelas coordenadas cartesianas x,y ez, nesse reforen- ial tridimensional fg. 134) ‘Se uma particula (ou 0 centro de massa de um corpo) se mover num plano, 6 suticiente 0 uso de dois eixos (duas coordenadas} para identificar a posicéo, P, da particula no referencial cartesiano bidimensional fs. 138). Sea particule (ou o centro de massa de um corpo) se deslocar em tinha reta 6 suficiente um efxo (uma coordenada) para identificar a posiao, P, da particula, no referencial cartesiano unidimensional fg. 13¢1 Df ow Fy Fig. 13 (A) Referencial cartesiana tridimensional; (8) Referencial cartesiano bidimensional (@ Relerencia caresiane unidimensional. Trajetéria Uma parti tla em mavimento relativamente a um dado referencialdescreve Saba que... uma trajetéria, ‘forma da trajetiria depende do Atrajetéria de uma particula é uma linha imagindriadefinida pelas sucessi- referencia escolhi. vas posicSes ocupadas pela particula no seu movime: As trajetérias podem ser retitineas (ri. 14, is, 10) ou curvtineas, como cir- culares, elipticas, parabélicas, etc. gs. 15 €16, 98g 10). ‘Subdominio 1 Tempo, posi e velocidade Fig, 18 Trajetéria rtilines dae atletas Fo. 15 Trajetéria curitnes de um automével, p14 Trajtériascurvilineas de ts aves, ‘A trajetéria de uma particula é uma linha definida pelas sucessivas posicoes ‘ocupadas pela particula no seu movimento, Um movimento de trajetéria retitinea ¢ um movimento @ uma dimensao, ‘mas um movimento de trajetéria curvilinea pode ocorrer no plano fig.15), €0 referencial cartesiano deverd ter duas dimensBes (dois cixos), ou no espaco (Fig. 16), 0 referencial cartesiano deverd ter trés dimensées (és eixos). Posic¢@o de uma particula num referencial unidimensional Na fgura17, podemos veras sucessivas posices que um corredor (particula) vai ocupando ao longo do tempo & medida que se afasta, em linha reta, de um ‘marco que se tomou como origem do referencial unidimensional segundo o eixo dos xx nC fig, 17 Posigdes ocupadas por um corredor, 20 longo do tempo, relativamente um marco (referencia Neste caso, o corredor esta a descrever um movimento retilineo segundo a direcao do eixo dos xx, afastando-se da origem do referencial, pois: = no instante (= 1,0 s, 0 corredor encontra-se na posi¢ao 1 no instante t= 4,0 s, 0 corredor encontra-se na posi¢ae 1 no instante ¢= 7,0 5, o corredor encontra-se na posi¢de x= 28,0 m; = na instante ¢= 10,0 s, 0 corredor encontra-se na posi¢io x= 40,0 m. Num movimento retitines, 2 posicae de uma particula fica perfeitamente definida pela coordenada num referencial com um s6 eixo (referencial unidi- mensional), cuja direc coincida cor a da trajtéria 10 11. Dferentes desegées do movimento [i Normalmente, usa-se 0 eixo dos xx. Neste caso, a posicao fica definida re apenas pela coordenada x ‘Apposigao de uma particula num referencial unidimensional, num determinado instante, corresponde 8 coordenada do ponto onde a mesma se encontra nesse instante, elativamente a origem do referencial considerado. Graficos posicdo-tempo de movimentos tetilineos Na figure 1.8, podemos ver um grafico posicao-tempo, x=f(t), obtido apartir — Sabia que. dda medigao das posides, em fungao do tempo, ocupadas pelo centro de massa _Atrajetiria de una partcula 2 Uinha defini pelas sucessivas de um aluno que descreveu um movimento retitineo, durante um certo intervalo posigles ocupadas pela particula, de tempo, segundo a direcao do eixo dos 2x. Estas medigdes foram efetuadas : : ro seu movimento, enguanto que @ com um sistema de aquisigo automética de dados. W eonectaetemnetone representacao grifica da funcio x=f(0, que relaciona a posi, x ocupada pela paticula, com 0 instante, correspondente, lm 05 ve | 25 3 2268 2 30 2285 15 13,2 2,287 ‘ | os 154 o.te2 | 192 2.136 pot & © Su m9 IT pate Um mo E importante notar que a linha do grafico x= f(t) nao é a trajetéria do aluno; esta retitinea! Como se pode vero grafico posigde-tempe,x=f(t,indica-nos as posicdes ocupadas pel aluno nos lferentes instantes do seu movment 0 conhecimento destas posigles permite-nos descrever o seu movimento 20 segundo o exo dos x. Assim, podemos saber, por exemplo: + a sua posigde num determinado instante; + a distinela percorrida sobre atrajetéria ou espace percorrido, num dado intervalo de tempo: + otempo que demorou air de uma posigle para outa; + se aluno se afastou ou aproximou da origem do referuncial em algum intervale de tempo; [= seesteve parad em algum intervalo de tempo: ee + se, num dado interalo de tempo, se destocou no sentido positive ou negative G eo " Subdominio 1 Tempo, posicéo e velocidade Por anise do grifico posigio-tompo de spur 12, pademos conclu, po exemple, que + nos primelros segundes,oalunoafastou-se da origem do referencal, ff desiocando-se no sen pastve do cia dos, urna vez gue, a lange do tempo, acupou posigBes com coordenadas sucessivamente maiores; = no intervalo de tempo [3,9; 19,2] s, encontrou-se praticamente em repouso, pois as posigdes neste in iguais rvalo de tempo so aproximadamente «= a partir do instante t= 13,2:s, 0 aluno deslocou-se no sentido negative do eixo dos xx, ume vez que, ao longo do tempo, ocupou posicdes com o «= terminou o seu movimento no instante 2,2 5, na posicao x= 0,137 m. Um grafico posicéo-tempo, x=f(8), € um grafico que nos indica, ao longo do ‘tempo, as sucessivas posicses ocupadas por uma particula no seu movimento. Froesiao resolvida (1) Considere o grafico posicao-tempo, x=f(t), que caracteriza o movimento retilineo de um aluno (particuta), durante 30s. 30 60 90 120 130 180 20 240 270 300 we 41.1, Indique qual o tipo de trajetéria descrita pelo aluno no seu movimento, 1.2. Indique, a partir do grifico: 1.2.1. a posigao do aluno no instante ¢=0 s; 1.22. a posicdo do aluno no instante ¢=30,0 s; 1.2.3. ofs) intervalo(s) de tempo em que o aluno se deslocou no sentido positivo do eixo dos xx; 1.2.6, intervalo de tempo em que o aluno esteve parado; 1.2.5. ofs) intervalo(s) de tempo em que o aluno se aproximou da origem do referencial; 1.2.6. ofs) instante(s) e a(s) posicao(6es) do aluno quando inverteu o sentido do movimento. Descreva 0 movimento retilineo do aluno a partir do grafico posi¢ao-tempo. 2 11. Dferentes desegées do movimento [i Resolugao (D1. Atrajetria do aluno no seu movimento éreiinea, pois a sua posigdo& definida apenas pela coardenada 1.2. 1.2.1. No instante t=0 s, 0 aluno encontra-se na posicao x= 18,0 m. 1.2.2. Noinstantet=30.05,oaluno encontra-se na posgio x: 1.23. O alunodestacou-se no sentido posta do exo dos xno interalo de tempo [16,0; 21,0] s, pois a posig x tomo valores sucessivamente maiores a longo do tempo. 20se 1.24. Oalune esteve parado durante 3,0 entre os instantes tempo ocupou sempre a mesma posicao (x= 3,0 ml 1.258. 0 aluno aproximou-se da origem do referencial nas intervalos de tempo [0; 12,0] se [21 ; 30,0], pois ao longo do tempo ocupou posicBes com coordenadas sucessivamente menores. 5,0 5, na posigSo x=3,0 me no instante 5,0 s, pois neste intervalo de 1.2.6. O aluno inverteu o sentido do movimento no instante 1,0 5, na posigao x= 12,0 m. 1.3. Poranalise do grafic, podemos dizer que: + oaluno iniciou 0 seu movimento na posicS0 x=18,0 m + nos primeiras 12,0 s percorreu 15,0 m, passando da posig3o x= 18,0 m para a posigio x=3,0 m, aproxi= mando-se da origem do referencial, Deslocou-se, portanto, no sentido negativo; 12,05 f=15,0, 0 aluno esteve em repouso na posigda x=3,0 m; + entre os instantes {= 19,0 s et= 21,0 s percorreu 9,0 m, passando da posi¢lo x= 3,0 m para a posiga0 2,0 m, afastando-se da origem do referencial Deslocou-se, portanto, no sentido positive do eixo dos xx; + entre os instantes + no instante 1,0, 0 aluno inverteu o sentido do movimento; + entre os instantes t= 21,0's ¢ = 30,0 s percorreu 12,0 m, passando da posicao x= 12,0 m para a posicao 'm, aproximando-se da origem do referencial, onde terminou 0 movimento. Neste intervalo de ‘tempo, deslocou-se, portanto, no sentido negativo do eixo dos xx. Distancia percorrida e deslocamento Em Fisica, distancia percorrida sobre a trajetéria (ou espaco percorrido) e deslocamento sao grandezas fisicas diferentes. A distancia percorrida sobre a trajetéria, s, ¢ 0 com- primento da trajetéria descrita pela particula no seu movi- mento (Fg. 191 ‘A distancia percorrida sobre a trs ‘ou espago. percerido uma grandeza scalar, sempre posiva, que se representa por s fh unidade de. distinc J percorit sobes a trejtri | ho Sistema Internacional de i Unidades, SI, é o metro, m. £g,19 Distancia percorrda sabre atrajetériae deslocamento B Video ‘Subdominio 1 Tempo, posi e velocidade 4 A distancia percorrida sobre a trajetéria ou espaco percorrido, s, é uma gran- ddoza escalar sempre positiva. 0 seu valor indica © comprimento da trajetéria descrita pela particula no seu movimento. Vimos que, para saber a distancia percorrida por uma particula no seu movi- mento, é necessério conhecer a sua trajetéria. 0 mesmo nao acontece com 0 destocamento da particula, pois este, independentemente da trajetéria, depende apenas das posicées inicial e final da particula. 0 destocamento, A7, é uma grandeza vetorial que indica a variagao de posicao de uma particula, num dado intervala de tempo, e é caracterizado por um vetor, com origem na posicao inicial e extremidade na posicao final, Por exemplo, se uma particula se mover de uma posicao A para uma posicao B, o deslacamento da particula é igual a um vetor A7', com origem em A e extremidade em B Fg. 19). Aunidade de deslocamento, no Sistema Internacional de Unidades, SI, é 0 metro, m. 0 destocamento, 47’, é uma grandeza velorial que indica a variagao de posicao ‘de uma particula no seu movimento, Como acabamos de ver, 0 desiocamento é uma grandeza que indica a variago de posi¢ao de uma particula, independentemente da sua trajetéria. Logo, um mesmo deslocamento pode corresponder a di da particule y os nial) Tapas Fi. 110 Um mesmo deslocamento pode corresponder a diferentes teajtérias da particule, Na Sgura120, podemos ver 0 movimento de uma particula, entre as pasigdes A © B, segundo trés tra destocamento, AF, da particula ¢ 0 mesmo, Este sé depende da posiao inicial A da pasicao final B. Sendo o deslocamento, AF’, uma grandeza vetorial, sé fica completamente caracterizado quando se indica 0 seu ponto de aplicagao, a sua diresdo, 0 seu sentido e o seu médulo. ias diferentes, Independentemente da sua trajetéria, @ “UL. Diferentes descigdes do movimento. [AAT \Ga0 ~ a posicao inicial * Diregio — a do segmento de reta que une a pos! = Sentido - da posicao inicial para a posicaa final = Médulo - médulo do vetor Se considerarmas um movimento retitineo segundo a direcao do eixo dos xx, ‘odestocamento, A7, podera ser representado por AX, sendo o valor do destoca- mento, destocamento escalar, Ax, igual 4 diferenca entre a posicao final, xn, a posi inca Xa AX= Xia Xinat 8 AK= X=, (0 destocamento escalar, Ax, também é designado por componente escalar do destocamento, AX. Note-se que, enquanto uma distancia percorrida sobre a trajetéria é sempre positiva, o destocamento escalar pode ser positivo, negativo e até nulo. Assim. = o deslocamento escalar é positive, Ax > 0, quando a particula se deslaca no sentido positivo do eixo dos xx; = 0 destocamento escalar é negative, Ax<0, quando a particula se desloca no sentido negative do eixo dos xx: = odestocamento escalar é nulo, Ax=0, quando a posi¢do final é a mesma a . ; =x que a posicao inicial. Isto s6 pode acontecer num movimente retilineo raovimento com inversao de sentido ou num movimento curvtines. sentido amo Seni positive Na figure 131, podemos ver dois automéveis a descreverem um movimento Saale retitines entre as posicdes A eB de uma mesma estrada, mas em sentidos ax 0, pois x,>x.. Neste caso, a distancia percorrida sobre a trajetéria é igual ao médulo do destocamento, s= |Ax|; = oautomével amarelo desloca-se no sentido negativo do eixo dos ax, sendo o seu destocamento escalar negativo, Ax <0, pois x,0; = da posicao C para a posicao D, o destocamento escalar é negativo, Ax <0; * da posicao A (posicao inicial, passando pelas posicdes B, C e D, novamente a posicao A (p0si¢a0 final), o deslocamento é nulo, x,=%;, Num movimento curvitineo, o médulo do destocamento é menor do que a tancia percorrida sobre a trajetéria, podendo, inclusivamente, ser nulo, Relacdo entre a distancia percorrida e 0 médulo do deslocamento = Num movimento retitineo: ~ Sem inversio do sentido do movimento, a distancia percorrida sobre a trajetéria 6 igual ao médulo da componente escalar do destocamento. Jax] ou s=[x)-x) — Com inversio do sentido do movimento, a distancia percorrida sobre a trajetéria é igual & soma dos médulos das componentes escalares dos daslocamentos em cada um dos sentidos, [a] + [x4] + Num movimento curvilineo, a distancia percorrida sobre a trajetéria é ‘sempre maior do que o médulo do deslocamento. s>|ar| “UL Diferentes descigdes do movimento [AAT . barca Fosesteo resolvida (2)_ Natigura podemos ver dois ciclistas que se deslocam numa estrada, em linha reta, mas em sentidos opostos. 0 50 100 150 200 280 300 350 400 480 500 850 x/m 2.1, Determine o deslocamento escalar, Ax, de cada um dos ciclistas, entre as posicdes x=5,0 me x=30,0m 22. Compare omédulo do destocamento escalar dos dois ciclistas, entre as posicées referidas em 2.1 2.3. Qual é a distancia percorrida sobre a trajetéria, s, por cada um dos ciclistas? Resolucio @ 21. Odestocamenteascalar& dado pela exprssic: drenon Substituindo pelos valores, tem-se: ~ para ocicista com camisolalaranj = para o cielista com camisola amarela: Ax 9: Ax=30,0- 5,0 69 Ax=25,0 m 0 -30,0 €=> Ax=-25,0m 2.2. 0 médulo do deslacamento escalar dos dois citistas¢ igual a 25,0 m, |X| cua comiis amas = [AX| sa cass irann = 25,0 m 2.3, Como os dos celistas descrever movimentas retlineas sem inverse de sentido, 2 distincia percorrida sobre a trajetéria 6 igual ao médulo da componente escalar do deslocamento. Logo, a distancia percorrida por cada um dos ciclistas é 5 = 25,0 m. Foxsestao resolvida @_ Uma particula executa um movimento retilineo segundo a direc3o do eixo dos xx, ocupando em diferentes instantes, sucessivamente, as posi¢Ses A, B, C, D assinaladas na figura 3.1. Indique: 3.1.1. as posigSes da particula quando se encontra nos pontos B e C. 3.1.2. o sentido em que a particula inicia o seu movimento. 3.1.3. as posigdes em que a particula inverte o sentido do movimento. 3.2, Determine o deslocamento escalar da particula no seu movimento. 3.3. Determine a distancia percorrida pela particula sobre a trajetéria, nt v Subdominio 1 Tempo, posicéo e velocidade Resolugéo @ a. 3.1.1. As posicZes da particula quando se encontra nos pontos B e C S20: %5= ~20-m; x,= 50m, 3.1.2. A particulainicia 0 seu movimento no sentido negative, 3.1.3. A particula inverte o sentido do movimento nas posicées B eC. 32. Sendo Ax== 30-20 ax: x tem-se, substituindo pelos valores: 50m 3.3, Sendo s=[4xi|+[Ax|+|4|tem-se, substituindo pelos valores: 5=|-20-(20))+ 50—(-20) +|-30~50| <=> s=40+70+80 <=> s= 190m p Questao resolvida )_O grafico posicao-tempo, x=f{t), diz respeito ao movimento retilineo de uma particula segundo 0 ino dos xx adm 3 ‘ a qt ae s “+ 44. Indique: se 4.1.1, a posicao da particula nos instantes: t= 0 s, 0s; 4.1.2. ofs) intervalo(s) de tempo em que a particula se desloca no sentido positivo do eixo dos xx; 4.1.3. os instantes em que a particula passa pela origem do referencial; 4.1.4, as posicées em que a particula inverte o sentido do movimento. 42. Caleule: 421. 0 deslocamento escalar da particula nos intervalos de tempo: [0; 2] s;[2;4] se [0; 4] s; no intervalo de tempo [0; 4] s; 422. adistancia percorrida sobre a trajet: 4.2.3. 0 deslocamento escalar no intervalo de tempo [0; 14] s; 4.2.4, a distancia percorrida sobre a trajetoria no intervalo de tempo [0; 14] s. Resolucéo @ «a. 4a, Por anilise do gréfico, vrifica-se que as posicies da particula nos instantes referidos slo: {205 + x=6m; (ahs —+ x=0m; =10s + x=-3m 44.2. A particula desloca-se no sentido positiv do eixo dos xenos intervalas de tempo em que >, Neste caso, por andlise do grafico, os itervalos de tempo so 0; 2] s [8; 14] . 443. Aparticula passa pela origem do referencial, ponto de coordenada x=0 m,nosinstantes t=4 set= 12s 4b. A particula iverte o sentido do movimento de positive para negativo na posicdo x= 9 me de negativo para positive na posicio x=—6 m, 18 “UL Diferentes descigdes do movimento [AAT 42 4.2.1. O deslocamento escalar & dado pela expresso Axa) + Como no intervato de tempo (0; 2] s & Ae=9-6 9 Ax= 3m mex=9 m,tem-se, substituindo pelos valores: + Come no intervalo de tempo [2; 4] sé x =9 me x,=0'm, tem-se, substituindo pelos valores: ax=0-9 > ax + Come ne intervalo de tempo [0; 4] sé x =6 me x,=01m, tem-se, substituindo pelos valores: Ax=0-6 > Ax=—6m 422. A distancia percorrida sobre a trajetéria,s, no interval de ternpo [0; 6] sé © comprimento do percurso efetuado pela partcula, nesse intervalo de tempo. Como neste intervalo de tempo a partcula inverteu o sentido do movimento na posicdo x=9 m, temos de calcular, com base no gréfico, a distancia percorrida sobre a trajetéria no intervalo de tempo ([0;2] s eno intervalo de tempo [2: 4s. Assim, tem-se: [0;2)s + s=3m [2:4]s + s=9m Entao, no intervalo de tempo [0; 4] s,a distancia percorrida sobre atrajtéria igual a soma das distincias percorridas nos intervaios de tempo [0; 2] 5 © [2: 4 s. 5234909) 2m. 423. Coma no intervalo de ternpo[0; 14) s& x= 6 m ex)=3 m, tem-se, substitundo pelos valores: Ax=3-69 Ar=-3m 42:6, Coma no interval de ternpo (0; 14]s particua inverteuo sentido do movimento nas posicbes x=9mex=-6m, pademos calcuar, com base no gréfico, a distancia percorrda nos intervalos de tempo [0; 2], [2: 4s, [6] 5,[8; 12] s 12: 14] se depois somaressas distincias percoridas. Assim, tem-se (0;2]s + s=3m [2:4]s + s=9m [4;6)s —s-6m (3; 12]s — [12; 1] + s=3m Entio, no intervalo de tempo [0; 14] sa distancia percorrida sobre a trajetiria&: 52949464643 98027 Rapidez média e velocidade média No dia a dia falamos normalmente em velocidade quando nos queremos referir & rapidez com que um corpo se destoca, Por exemplo, quando dizemas que um automével se desloca a 90 km hr’, estamo-nos a referir& rapidez média (ov celeridade média) E com que se desloca. Em Fisica, rapide média e velocidade média so grandezas diferentes. fig 13 Quando dizemas que um automével se des- loca 2 90 km fr, estamo-nos 2 referir 3 rapidez mada 19 Video Subdominio 1 Tempo, posicéo e velocidade 20 Arapidez média, rq, é uma grandeza escalar que indica a distancia percor rida sobre a trajetéria (ou espaco percorrido) por unidade de tempo. Calcula-se dividindo a distancia percorrida sobre a trajetéria, s, pelo intervalo de tempo, At, ¢ gasto para a percorrer. A.unidade SI de rapidez média é o metro por segundo, ms Arapidez miédia, rq & uma grandeza escalar que se calcula dividindo a distancia percorrida sobre a trajetri, s, pela intervalo de tempo, At, gasto para a percrrer. ‘A velocidade média, v;,, 6 uma grandeza vetorial que se calcula dividindo o deslocamento, AF, pelo intervalo de tempo, At, correspondente, ae 7 Como se pode ver pela expressao, a velocidade média, ¥,, tem sempre a direcao e 0 sentido do deslocamento, AF, pois um intervalo de tempo, At, & sempre positive (At> 0), ‘A.unidade SI de velocidade é o metro por segundo, ms“ Avelocidade médla, uma grandeza vetorial que se calcula dvidindo 0 des- tocamento, \7, pel intervalo de tempo, A, correspondente No caso de um movimento ratilineo (ri. 114) segundo a diracio do eixo dos xx, o deslocamento, AF, pode ser representad, como ja vimos, por AX e 0 destocar mento escalar por Ax. a, 1 Deslocamento, A¥, e deslocamento escaar, Ax, num movimento retilino. Entao, a velocidade escatar média, vq, também designada por componente escalar da velocidade média, pode ser calculada pela expressao: 0 valor da velocidade escalar média pode ser positive, negativo ou nulo. “UL Diferentes descigdes do movimento [MAT bxercco Assim: = Avelocidade escalar méc positiva, v,, > 0, quando o deslocamento escalar positive (Ax> 0), o que se verifica quando a partcula se desloca rn sentido positivo do eixo dos xx. = Avelocidade escalar média ¢ negativa, v,,<0, quando o destocamento escalar é negativo (Ax <0), 0 que se verifica quando a particula se desloca no sentido negativa do eixo dos xx. = Avelocidade escalar média é nula, v,=0, quando o destocamento escalar é nulo (Ax= 0) Fosestio resolvida ©_Na figura podemos ver um automével (particula) que se destoca numa estrada, em linha reta, Considere que o automével demora 4,0 sa ir da posicio x,=- 15 m paraa posi¢ao x, =90 m, 20s air da posicdo x, = 90 m para posicdo x, = 120 me 50s airda posicao x. ~ 120 m para.a posicao x,~— 15 m. 5.1. Calcule a rapidez média no seu movimento da: 0 A para.a posi 10 B (x, —> Xa); 1B para a posica0 C (xp —> xz); 5.1.3. posicdo C para a posicao A (x. — x,). 5.2. Entre que posigBes (xj —> xy, %p —+ x: @ X- —> %) a rapidez média do automével foi maior? 5.3. Calcule a componente escalar da velocidade média da posicao A para a posicao B (x, —* x.) € dda posicao B para a posicao C(x, —> xz) 5.4. Que relacao hd entre a componente escalar da velocidade média e a rapidez média entre esas posicdes? 55. Calcule a rapidez média do automével no seu movimento desde a posicao A até novamente & posicdo A(x, —+ x: — Xj) 5.6. Calcule a componente escalar da velocidade média do automével no seu movimento desde a posicdo A até novamente & posicao A(x —» xe —» x). 5.7. Comente a afirmacao: “0 automével destocou-se da posicao A para a posicao C e novamente para a posicao A, mas a ‘sua velocidade média foi nula, apesar de ter existido movimento.” a ‘Subdominio 1 Tempo, posi e velocidade 22 Resolugéo ® sa 52. 53. 54. 56. 57. S.A, Arapidez midi ¢dada por: ra 4-0), ondes 10 (= 15) > Ax= 105 m => 10m, & dex, —> Hy, AX 05 m ‘Substituindo pelos valores em (1), tem-se: r= 199 => rq=26 ms" 5.12. Sendo ome 20-90 > Ax=30m => 5=30m ‘Substituindo pelos valores em (1), tem-se:r. 135m => s=135m 5.1.8. Sendo xe 20m ex, =— 15 m,é dex. —r xy AK=— 15-120 ax, 135), comms Substituindo pelos valores em (1), tom-se: f= By? n= 27 ‘A rapidez média foi maior quando a automével se deslocou ‘A componente escalar da velocidade médlia & dada por: Assim: Da posicao A para a posiga0 B (x, —+ x4) tem-se, substituindo pelos valores em (2) Da posicao B para a posicao C (xy —+ x: tem-se, substituind pelos valores em (2): 30 For Mantis ‘componente escalar da velocidade média€ igual &rapidex mésia entre essas posigdes, pois o movimento & retilineo, no sentido positive do eixo dos 1x e sem inverséo de sentido. it ‘Coma ne movimento de A para Ce depois para A, que decorreu em 11,0. (At=11,03) ha inversio de sentido na posigl0.%, 2 datinciapercorrida sobre a rajetéra é igual 8 soma das médulos das componentes cescalares dos deslacamantas em cada um dos sentdos, Assim, & 5 =[A +A Substtuindo pelos valores, tem-se 5=[120-€ 15)}+|- 15-120] A rapider média 6 dada por: ry 35 +135 > s=270m Entdo, a rapidez média & Acorgnans seta a lace id tom dase pio Ath noramene peso A este css, =O pos al ane com apoio (4 —+ xe — 4) 6 zer0, pois, send v, ms" inicial),tem-se va: Avelocidade média é nula, apesar deter existide movimento, pois o deslocamenta & nulo, uma vez que a posiclo final coincide com a posiclo nical. 0 facto de a velocidade média ser nula nao significa que no tena existido maviment. “UL Diferentes descigdes do movimento [AAT video Gr&fico posi¢ao-tempo e componente escalar da velocidade média Também é possive, através de um grifico posig componente escalar da velocidade média a rapidez média Como sabemos, um grafico posicao-tempo, x= f(t), mostra-nos a variacdo da posigdo de uma particula no seu movimento, Consideremos o exemplo da igure 11s. tempo, determinar Fig, 15 Grafco posigSa-tempo e componente escalar da velocdade média Por analise do grafico, verficamos que a particula parte de uma posicao posi- tiva, %, deslocando-se no sentido positive do eixo dos xx entre as posicdes x € x, No instante t, atinge a posigao x, que corresponde ao seu afastamento maxima (relativamente & origem do referenciall, onde inverte 0 sentido do movimento. passa a deslocar-se no sentido negativa do eixo dos xx até Apés esse instant atingir a pasicao x, na instante f, Vp» dada pela expressao: Sendo a componente escalar da velocidade média, Ax ae podemos determiné-la, para um dado intervalo de tempo, com base no gréfico jo-tempo, substituindo na expresso anterior as posicées ¢ os instantes posi correspondentes, obtidos por leitura direta no grafico. Por exemple: = para ointervalo de tempo [st], componente escalar da velocidade mdi vgn + para o intervato de tempo [ts], 9 componente escalar da vlocidade midiaé: v= ab Os valores assim obtidos so, como se pode ver no gréfico, iguais aos dect ves das retas que passam pelos pontos P, ¢ P, (reta 1) e pelos pontos P, € P, (reta 2), respetivamente. J Acomponente escalar da velocidade média, v., de um movimento retilineo pode ser determinada a partir de um grético posic3o-tempo, x=F(), pelo declive da reta que passa pelos pontos (t,x) nos instantes considerados. 23 Subdominio 1 Tempo, posicéo e velocidade Frovestio resolvida (0 grifico da figura mostra a variagio de po move em tinha reta 0, em funcao do tempo, de uma particula que se 6.1. Calcule a rapidez média do movimento da particula no intervalo de tempo [20; 50] s. 6.2, Determine o declive da reta que contém os pontos Ae B e compare-o com o valor da componente escalar da velocidade média no intervalo de tempo [20; 50] s. 6.3. Como explica que, sendo o movimento retilineo, o médulo da componente escalar da velocidade média no intervalo de tempo [20; 50] s nao seja igual a rapidez média? Resolucdo © 64 Arapider mésia& data por:ra= 5, (1), onde |An|+[Au pois ha inversio do sentido do movimento Sendo || =40 m e|Ax|=20 m,é $=604-20 > s=80m ‘Substituindo pelos valores em (1), tem-se: Y “0 Da A declive= $9 dective podemos concluir que o valor da componente escalar da velocidade média no intervalo de tempo [20; 50] s & igual ao dective da reta que passa pelos pontos Ae 8. 6.3. No intervalo de tempo [20; 50] s, o médulo da componente escalar da velocidade média no é igual 3 rapidez _média, porque no instante ¢= 40 s ocorreu inversio do sentido do movimento. 24 NN eColelMacoli(e | ‘Uma forma de descrever um movimento ao longo de uma traetéria retilinea é através da representacao gréfica dda posico em funcao do tempo. Nesta atividade, vamos usar um sistema de aquisico automatica de dados ¢ interpretar os respetivos graticos posicdo-tempo. Um sensor de movimento ligado @ uma calculadora grafica permite medir a distancia de um corpo ao sensor erm sucessivos instantes. 5 Procedimento: 1 Fixe 0 sensor de movimento (ligado 8 maquina de calcular) numa mesa, voltando-o para um espaco aberto com tuma extensao de cerca de 4m, Material necessario: + Cateuladora grafica + Sensor de movimento 1 Cabo de ligagdo + Fita adesiva colorida Utilize fita adesiva para marcar no chao a origem do movimento e as posigdes correspondentes @ 1m, 2me 3 mem relacao a0 detetor, considerando a diregao do eixo dos xx para o movimento. = Colaque-se a cerca de 0,5 m de distancia do sensor. ' Quando acionar 9 programa na calculadora, afaste-se CCaminhe para a frente devagar do sensor de movimento com velocidade Spar rasa rete constante (owvem-se “cliques” & medida que os dados sao recolhidos), pare durante algum tempo 2 9 ,em seguida, volte a aproximar-se do sensor \ a mais rapidamente : += Observe e interprete 0 grético x=) tracado no 4 cra da calculadora gréfica & medida que cami- rt nha, em tempo real. \ Com base no seu movimento € no grafico, indique: ~ a posigda inicial; ~ 2 posigio final; ~o intervalo de tempo durante o qual esteve em movimento; ~o intervalo de tempo durante o qual esteve parado; ~ 0 intervalo de tempo durante o qual se afastou da posicao inicial: ~ 0 intervalo de tempo durante o qual se aproximou da posicao inicial. Excusve P 4 P posig Excuse Realize outros movimentos retilineos semethantes, mudando as posicdes nical e/ou final, os sentidos ea rapidez dos movimentos, procedendo de igual modo. BH PowerPoint 25 fxerio Profeesor solugao 1.1. Diferentes descrig¢des do movimento Sintese de contetdos + O estado de repouso ou de movimento de um corpo depende do reterencial escolhido. + Aposicao de uma particula num dado referencial, num determinado instante, corresponde a coordenada do ponto onde a mesma se encontra nesse instante, relativamente & origem do referencial considerado. Atrajetéria de uma particule é uma linha definida pelas sucessivas posicSes que ocupa no seu movimento, Um grafico posigao-tempo, x= lt), & um grafico que nos indica, ao longo do tempo, as sucessivas posigdes ocupadas por uma particula no seu movimento. A distancia percorrida sobre a trajetéria ou espaco percorrido, s, ¢ uma grandeza escalar sempre positiva. 0 seu valor indica o comprimenta da trajetéria descrita pela particula no seu movimenta O destocamento, AF, é uma grandeza vetorial que indica a variacao de posicao de uma particula no seu movimento + Num movimento ratilingo, 2 componente escalar do deslocamento ou, simplesmente, deslocamento escalar, Ax, 6 igual 8 diterenca entre a posicaa final, xian © 2 POSi¢&O iniial, x. AK=Xpnat—Kinicat OU AK =X + Quando a particula se desloca no sentide positivo do eixo dos xx, 0 deslocamento escalar é positive (Ax> 0} e quando a particula se destoca no sentido negativo do eixo dos xx, 0 deslocamento escalar é negative (Ax <0), Num movimento curvilineo, o médulo do destocamento é menor do que a distancia percorrida sobre a trajetéria, podendo inclusivamente ser nulo Arapidez média, r,, é uma grandeza escalar que se calcula dividindo a distancia percorrida sobre a tra ria, s, pelo intervalo de tempo, At, gasto para a percorrer, Yip, é uma grandeza vetorial que se calcula dividindo o destocamento, AF’, pelo intervalo de tempo, At, correspondente yet? ee ‘A componente escalar da velocidade média é positiva (v, > 0) quando o destocamento escalar é positivo (Ax 0) e é negativa (v,, <0) quando o deslocamento escalar é negativo (Ax <0) ~ A componente escalar da velocidade média, vq, de um movimento retilineo pade ser determinada a partir de um grafico posi¢ao-tempo, x= (0), pelo declive da reta que passa pelos pontos (t,x) nos instantes considerados. Verifique o que aprendeu 1) Classique de verdadeira (V) ou falsa(F) cada uma das seguintes afirmacées. (A) Um corpo pode estar em movimento em relagao a um referencial e, simultaneamente, em repouso em rolacao a outro referencia. (8) Quando uma particula se move num plano, é suficiente uma coordenada para identifcar a posigo da particula (c) Num movimento retilineo com inverse de sentido, a distancia percorrida sobre a tra médulo do destocamento entre as posicaes inciae final (0) Avelocidade média é uma grandeza vetorial semare positive que indica se um corpo percarre uma maior ou menor distancia num dado intervalo de tempo. ja igual ao 26 (2) Considere o grético posicao-tempo seguinte que diz respeito ao movimenta retilinea do centro de massa de um corpo durante 40 segundos de movimento, alm 120 109 40 40 20 B12 18 20 2 2 32 36 HO Us 2.1, Indique, a partir do grafico: 21. a posicdo do centro de massa do corpo nos instantes {= 8 se t=36 s; 2.1.2. intervale de tempo em que © corpo se deslacau no sentida negative do eixo dos xx; 2.13. durante quantos segundos 0 corpo esteve parado; 2414, a distancia percorrida sobre a trajetéria, pelo centro de massa do corpo, nos 40 segundos de movimento. 2.2. Determine: 2.21. odeslocame 0 escalar, Ax, do centro de massa do corpo no intervalo de tempo (0; 28] s: 2.2.2. o destocamento escalar, Ax, do centro de massa do corpo no intervalo de tempo [0; 40] s. 2.3. Determine a rapidez mécia,r., do centro de massa do corpo, no intervalo de tempo 0; ds 2.4. Determine a componente escalar da velocidade média, v,, do centro de massa do corpo, no intervalo de tempo 0; 40] s 2.5. Por andlise qualitativa do grafico, indiaue, jusificando, os intervalos de tempo em que a componente escalar da velocidade média € positva, negativa e nul 2.6. Por analise do grafico, vertica-se que o declive da funclo, x= tempo[0; 12] [18:28] 0 que podemos, entdo, concluir? 4 constante e igual nes intervalos de (3) Um corpo move-se em linha reta, sem inverso de se posicdes B e C indicadas na figura. fo, entre as pasicdes Ae D, pasando pelas a Doe pe pee | A distancia entre estas posicies &, respetivamente: Ag = 60 rm; Atge = 100 mi: Aco 0m Sabendo que a componente escalar da velacidade média entre as posicBes AB, BC e CD &: Ys) = T2 KMBM Ya ce) = 9.0 KB: nie y= 10,8 ken determine, em unidades SI, a componente escalar da velocidade média do movimento de A até D. solo 27 ‘uso 1.2. Interpretagdo de graficos velocidade-tempo e posi¢Go-tempo Como se pode determinar @ Velocidade componente escalar da Vimos que a rapidez média, r,, e a velocidade média, v,, dizem respeito a # volochlade, num dade inctenta, intervalos de tempo. Mas, num movimento, também se pode definir a velocidade 2 experts de um eisicePesedo- am cada instant ou, simplesmente velocidad, ¥ i — Avelocidade, ¥, é uma grandeza vetorial que tem a direcao da tangente a Como se pode determinar @ ‘trajetéria em cada ponto e o sentide do movimento. dlstocie percorida sobre ume trejetiia reine a porte deo ‘grafico velocidade-tempo? V, é uma grandeza vetorial que, em cada instante, indica a direc3o. {Qua 6. relago entre um ‘¢0 sentido do movimento eo seu médulorelaciona-se com arapdez com que 0 rético posigdo-tempo eo ‘corpo muda de posigao. correspondente grafico, welocidade-tempar ‘Na figuro’.16 podemos ver a representagao do vetor velocidade ¥ em rentes posicées da trajetéria retilinea de um automével, que se desloca da esquerda para a direita ¢ Fa. 14 Num movimente reins, a velocidad, 7 tem arto da traetria eo sentido do Sabia qui Se 0 velocimetro do automével marcar sempre o mesmo valor, avelocidade, (0 médulo da velocidade de um ‘V, € constante, pois a direcdo, o sentido e 0 médulo permanecem constantes automévelemeadalntane,é durante e movimento, Igual 20 valor indicado no velocimetra do automével, Num movimento retitineo, ‘seu médulo possa variar. velocidade, constante, embora 0 Na four 117 podemos ver a representagio do vetor velocidade Vem diferentes posicées da trajetéria curvilinea de um automével. Excuse Traetiria Profeesor Fi. 117 Num movimento curvilines, a velocidade, V, & tangente 8 trajetéria em cada ponto & tem o sentido do movimento ‘Oo 28 112. nterpretacdo de grfcos velocidad tempo e pasgdo-tempo [M2 Neste caso, mesmo que 0 velocimetro do automével marque sempre 0 mesmo valor, a velocidade, ¥, nao é constante, pois a direcdo varia de instante para instante, Num movimento curvilineo, a velocidade, V, nao & constante, pois a sua direcao ‘muda de instante para instante. ‘Quando, num movimento retilineo, a velocidade, V, é constante, num dado intervalo de tempo, entéo a velocidade, V, é igual a velocidade média nesse in- tervalo de tempo, Num movimento retilineo com a direcao do eixo dos xx: = se a componente escalar da velocidade é positiva (> 0), o sentide do movimento é o sentido positivo do cixo dos xx Fig. 1184); = se a componente escalar da velocidade é negativa (v <0), o sentido do movimento é o sentido negative do eixo dos xx Fg. 1188). 0 xm og alm Fig 118(k) Se ¥>0, sentido do movimento retilineo &o sentido posi; ) Se ¥<0, 0 sentido {do movimento railineo & © sentido negative, Gr&fico posi¢Go-tempo e componente escalar da velocidade num dado instante Vimos que, num grifica posicao-tempo, a componente scalar da velocidade média é igual ao declve da reta que passa pelos pontos (t,x) nos inslantes considerados (ig. 115, pag. 23). Consideremos 0 grético posigao-tempo, x=/(0, da figure, A componente escalar da velocidade média, v,, entre 1s instante t,¢ te, 6 dada pelo declive da reta (secante) que passa pelos pontos AeC, {A medida que se consideram intervatos de tempo su- cessivamente mais pequenos, aproximando-se de zero, a reta secante, cujo declive é igual 4 componente escalar da velocidade média, passa a ser tangente 8 curva no ponto A i i " € Fi. 119 Grifico posicdo-tempo e componente esealar da ve~ locidade, 29 ‘Subdominio 1 Tempo, posit e velociade 30 No instante f,, 0 dective da reta tangente a curva no ponto A(t, x,)é igual a componente escalar da velocidade nesse instante, ‘A componente escalar da velocidade, v, num dado instante, é igual ao declive da reta tangente & curva, no gréfico posicao-tempo, nesse instante. Para se determinar o declive da reta tangente & curva do grafico no ponto que corresponde ao instante considerado, escolhem-se dois pontos sobre a tangente para determinar o seu declive Observemos a figure 120, onde podemos vor um grafico posi¢ao-tempo, x=1(0, de um corpo que se destoca em linha reta segundo o eixo dos xx, Neste grafico, lambém se encontram tracadas as relas tangentes curva em diferentes pontos, 9.120 Gricaposio-tempo de um movimentoretilneo onde se representam as eta tangentes curva em diferentes pontos 2 Por analise do gréfico, podemos verificar que o declive da reta tangente 3 curva é, por exemple * positive, nos instantes f,@ f. Logo, nestes instantes, a componente ‘escalar da velocidade é positiva (v>0), pelo que o sentido do movimento € 0 sentido positive do exo dos xx * negativo nos instantes ff. Logo, nestes instantes, @ componente ‘scalar da velocidade é negativa (v <0), pelo que o sentido do movimento € 0 sentido negativo do eixo dos x; ® nul nas instantes tet. Logo, nestes instantes, a componente escalar dda velocidade é nula (v= 0), pelo que, nestes instantes, hé inversio de sentido do movimento, Como se constata por interpretacdo do gréfica posicao-tempo, © corpo nao descreve 0 seu movimento com velocidade, Vv, constante, pois sao diferentes os declives das retas tangentes a curva do grafico em varios pontos correspon- dentes a diferentes instantes. ‘Quanto maior for o médulo do declive da reta tangente a curva no grafico posicdo-terp0, num determinado instante, maior é 9 médulo da componente escalar da velocidade nesse instante. 112. nterpretacdo de grfcos velocidad tempo e pasgdo-tempo [M2 brercco t,], a componente escalar da velocidade é positiva ¢ 0 seu médulo vai diminuindo até ao instante f,, onde é nula (v,=0), Nesse instante, ha inversao de sentido do movimento; no intervato de tempo [ts te]. componente escalar da velocidade é negativa c 0 sou médulo vai aumentando até atingir a posicao x0 passando depois o seu méduto a diminuir até ao instante f, onde a velocidade se anula (v-=0), pois o dectve da reta tangente & curva nesse instante é nulo. Nesse instante, d-se nova inverse do sentido do movimento; no intervalo de tempo [t,; ¢-], a componente escalar da velocidade volta a ser positiva e o seu médulo aumenta de GrGfico velocidade-tempo de um movimento retilineo Um grafico velocidade-tempo, (t), indica-nos como varia, ao longo do tempo, a componente escalar da velocidade, v. Analisemas, por exemplo, o grafico velocidade-tempo representadonafguel2i. — Sabia que... Em gréficas como oda figure 12), vim s* as mudangas bruscas de varivels 60 fiscas dever ser interprotadas «como variagBes que ocorrem em intervates de tempo muito curtos 8 scala da figura 40 20 20 40 Fi. 121 Grice velocidade-tempo = no intervato de tempo [0; 2,0] s, a particule destoca-se no sentido positivo da trajetdria (v> 0). Neste intervalo de tempo, o médulo da velocidade aumenta: passa de v=0 ms", no instante t=0 s, para v= 6,0 ms"', no instante (=2,0 s, como se pode ver no grafico. Como o médulo da velocidade aumenta, neste intervalo de tempo 0 movimento é acelerado: no intervalo de tempo [2,0; 5,0] s, a particula continua a deslocar-se na sentido positive da trajetéria (v>0). Neste intervalo de tempo, o médulo da velocidade diminui: passa de v= 6,0 ms”, no instante {=2,0 s, para ms”, no instante t=5,0 s, como se pode ver na grafico. Como 0 médulo da velocidade diminui, neste intervalo de tempo 0 movimento é retardado; 3 Alvidode ‘Subdominio 1 Tempo, posido e velocidade 32 = no instante t= 5,0 s, a particula inverte o sentido do movimento (v=0 ms"); = no intervalo de tempo [5,0; 6,0] s, a particula destoca-se no sentido negativo da trajetéria (v<0), Neste intervalo de tempo, o médulo da velocidade aumenta: passa de v=0 ms", no instante t= 5,0, para ir'=4,0 ms’, no instante t=5,0 s, como se pode ver no grafico, Como 0 médulo da velocidade aumenta, neste intervalo de tempo 0 movimento é acelerado, = no intervalo de tempo [6,0; 7,0] s, a particula desloce-se no sentide negativo da trajetéria (v <0), Neste intervalo de tempo, o méduto da velocidade mantém-se constante: de t= 6,0sat=7.0 5, év=-4,0ms" ((vl=4,0 ms“ |, coma se pode ver no grafico, Como 0 médulo da velocidade se mantém constante, neste intervalo de ‘tempo 0 movimento é uniforme; = no intervalo de tempo [7,0; 10,0] , a particula continua a deslacar-se no ‘sentido negativo da trajetéria (v <0). Neste intervalo de tempo, o médulo dda velocidade diminui: passa de|y|=4,0 ms", no instante (= 7,0 s, para v=0 ms"',no instante f= 10,0 s, como se pode ver no grfico Como 0 médulo da velocidade diminui, neste intervala de tempo 0 movimento é retardado. ‘Um movimento retilineo é: + uniforme, num dado intervalo de tempo, se o médulo da velo mantém constante nesse intervalo de tempo; “ acelerado, num dado intervalo de tempo, se o médulo da velocidade aumenta nesse intervalo de tempo: + retardado, num dado intervala de tempo, se o médulo da veloci diminul nesse intervato de tempo. Anda relativamente a0 movimento retilineo correspondente ao gritico velocidade-tempo da figurs121, podemos determinar a componente escalar do deslocamento da particula, bem como a distancia percorrida sobre a trajetéria, nos 10,0 s de movimento, a partir das éreas delimitadas pela curva do gratica 0 eixo dos tempos. = A componente escalar do destocamento no sentido positivo, Ax, {no intervala de tempo [0; 5,0] s) corresponde a érea de um tridnguto de base 5,0 altura 6.0. Entao, tem-se 0x 6,0 ane? Pe a, = 15,0 m = A componente escalar do destocamento no sentido negative, Ax, {no intervalo de tempo [5,0; 10,0] s) correspande 8 drea de um trapézio de bases §,0 ¢ 1,0 e de altura 4,0 e tem sinal negativo, uma vez que a componente escalar da velocidade é negativa 112. nterpretacdo de grfcos velocidad tempo e pasgdo-tempo (M2 Entao, tem-se 4,0 => Ax,== 12,0 m. = Acomponente escalar do deslocamento da particula, Ax, nos 10,0s de movimento é igual a soma das componentes escalares dos deslocamentos nos dois sentidos do movimento (positivo e negative) Entdo, tem-se Ax=Ax, +x, Substituindo pelos valores, fica: Ax=15,0 12,0) => Ax=3,0m Num grafico velocidade-tempo, v= f(t), de um movimento retilineo, a compo- rrente escalar do deslocamento é dada pela area delimitada pela curva do grafico, 0 eixo dos tempos, atribuindo-se sinal positivo ou negativo conforme o sentido do movimento nesse intervalo de tempo. A distancia percorrida sobre a trajetéria, s, 6 igual 2 soma dos médulos dos deslocamentos parciais, isto é: Ax,| + |Ax,| Substituindo pelos valores, tem-se 12,9) 5 7,0. igual a soma dos médulos dos deslocamentos parciais da particula no seu movimento retilineo, Por anilise dos graficos velocidade-tempo pademos, portanto: 1 determinar o valor da componente escalar da velocidade em cada instante; «= saber em que intervalos de tempo o movimento se deuno sentido positivo e no sentido negativo; * determinar a componente escalar de um destocamento a partir da area delimitada pela curva do griticoe o eixo dos tempos, atribuindo sinal positivo ou negativo conforme osinal da componente escalar ca velocidade, = Se 0 movimento se der no sentido positivo, a componentes escalares do deslocamento eda velocidade sao positvas (Ax>0.e v> 0} ~ Se 0 movimento se der no sentido negativo, as componentes escalares do deslocamento e da velocidade sio negativas (Ax <0 e v< 0). nas 33 rerio Subdominio 1 Tempo, posicéo e velocidade Frovestio resolvida (®) 0 grifico da figura mostra a variagio da velocidad, em funcio do tempo, do centro de massa de um corpo que se move em linha reta segundo o eixo dos xx 7.1. Indique o(5)intervalo(s) de tempo em que o centro de massa do corpo se desloca: 7.1.1. no sentido positive do eixo dos xx; 7.1.2. com movimento acelerado. 7.2. Determine, a partir do grafico, a componente escalar do destocamento no intervalo de tempo [0; 5,0] s. 7. Calcule, a partir do grafico, a distancia percorrida sobre a trajetoria, nos 8,0 s de movimento. Resolusio On TAA. O centro de massa do corpo desloca-se no sentido postva do exo dos xc no inlervalo de tempo {0 5,0] s, pois neste intervalo de tempo a componente escalar da velocidade & positiva v>0) TA2. 0 centro de massa do corpo desloca-se com movimento acelerado nos inervalas de tempo [0; 2,015 15,0; 6,0]s, pos nestes interval de tempo o médule da velocidade aumenta 7.2, A componente escalar do deslocamento no intervalo de tempo [0; 5,0] s, Ax, correspond & drea do trapézio. de bases 5,0 ¢ 1,0 ¢ de altura 200 Entéo, tem-se 50410 an =F, 7.3. Adistancia percorrida sobre a trajetéra, s,nos 80's de movimento, é igual 3 soma dos médulos dos ddesiocamentos parcias, sto € =a) (0) conde Ax, 6a componente escalar do deslocamento no intervalo de tempo [5,0; 8.0] s. % 20,0 > Ax, = 60,0 m Caleula-se Ar, pela drea do triingulo de base 3,0 e altura 15,9, atribuindo-se sinal negative. Entao, tem-se 3.0150 x= OEE ay 22m A distancia percorrida sobre atraetériaé, substituindo em (1) = [60.0|4/-22)¢> s=82m 34 112. nterpretacdo de grfcos velocidad tempo e pasgdo-tempo [M2 Gr&fico posi¢ao-tempo e correspondente grafico velocidade-tempo Na figura 1.22 podemos ver o gré mento retilineo segundo o eixo dos xx (0), de um movi- Por analise do grafico, verificamas, por exemplo, que: "= No instante ¢=0 s, o corpo encontra-se na posigo x= 20 m, = No intervato de tempo [ referencia, no sentido negative do eixo dos xx, pelo que a componente scalar da velocidade é negativa(v< 0) 01 s, 0 corpo aproxima-se da origem do Como neste intervalo de tempo as retastangen- xf tes 4 curva vio tendo sucessivamente declives de 0 ‘maior médulo, o médulo da componente escalar da “o velocidade esta a aumentar. 0 movimento é, por- 40 tanto, acelerado, «a * No intervato de tempo [10; 15] s, 0 corpo ‘a afasta-se da origem do referencial, no sentido 3 negativo do eixo dos xx, pelo que a componente escalar da velocidade é negativa(v< 0). Coma neste intervalo de tempo, as retas tangen- tes & curva vio tendo sucessivamente declives de is. 122 Grifco posiedo-tempo de um movimento retiines. ‘menor médulo, o médulo da componente escalar da wim velocidade esta a diminuir. 0 movimento é, portanto, retardado. * = No intervalo de tempo 18; 20] s, 0 corpo mantém-se na mesma posicio (x = ~ 10 m). ‘ Neste intervalo de tempo, a reta tangente ao grafico é horizontal, pelo que o seu dective é rulo. Logo, o médulo da componente escalar da Sa we velocidade é nuto (v= 0); 0 corpo esta parad, 1 No intervato de tempo [20; 25] s, corpo ‘move-se no sentido positive do eixo dos xx, pelo que a componente excalar da velocidade é Fi, 128 Grice velocidade-tempe correepandente a0 grificeposiefo- posttva > 0) tempo da fg 1.22 Como neste intervalo de tempo as retas tangentes & curva vao tendo sucessi- vamente declives maiores, o médulo da componente escalar da velocidade esta jumentar. O movimento é, portanto, acelerado. = No intervato de tempo [25; 30] s, o corpo afasta-se da origer do referencia, no sentido positive do eixo dos xx, pelo que a componente escalar da velocidade & positiva(v> 0} Como neste intervalo de ternpo o declive da eta tangente ao grifico é cons- _ tante, o médulo da componente escalar da velocidade é constante. 0 movi- 2 mento é, portanto, uniforme, 0 gréfico velocidade-tempo para este movimento é o que se representa na quo 1.23. 35 ividade fxerio Profeesor solugao 1.2. Interpretagdo de graficos velocidade-tempo e posi¢ao-tempo Sintese de contetdos + Avelocidade, ¥, é uma grandeza vetorial que, em cada instante, indica a dirego e o sent movimento e 0 Seu médulo relaciona-se com a rapidez com que 0 corpo muda de posigao. + Num movimento retilineo, a velocidade, V, tem direcao constante, embora o seu médulo possa variar. + Num movimento curvitineo, a velocidade, V, nao é constante, pois a sua diregao muda de instante para instante lo do + Num movimento retilinee com a direcdo do eixo dos xx ~ se a componente escalar da velocidade é positiva (v>0),0 sentido do movimento é o sentido positive 440 exo dos xx ~ se a componente escalar da velocidade é negativa (<0), o sentido do movimento é o sentido negative do eixo dos xx. + A.componente escalar da velocidade, v, num dado instante, é igual ao declive da reta tangente & curva, ro grafico posicae-tempa, nesse instante + Um grafico velocidade-tempo da velocidade, v. Permite: determinar o valor da componente escalar da velocidade em cada instante; ~ saber o sentido (positivo ou negativo) do movimento; = determinar a componente escalar de um destocamento, entre dois instantes, a partir da area delimitada pela curva do grafico, o eixo das tempos © as retas perpendiculares ao eixo dos tempos, nesses instantes, atribuindo-se sinal positiva ou negativa conforme a particula se destaca, respetivamente, no sentido positivo ou negativa da trajetria, (0), indica-nos como varia, 20 tango do tempo, a componente escalar + Um movimento retilineo é ~ uniforme, num dado intervalo de tempo, se o médulo da velocidade se mantém constante nesse intervalo de tempo, - acelerado, num dati intervalo de tempo, se o médulo da velocidade aumenta, nesse intervalo de tempo = retardado, num dado intervalo de tempo, se o médulo da velocidade diminui, nesse intervalo de tempo. + Adistancia percorrida sobre a tr: 5, 6 igual a soma dos médulos dos deslocamentos parciais da particula no seu movimento retilineo. Verifique o que aprendeu (T) Classitique de verdadeira () ou fsa (F} cada uma das seguintes afirmacses. (A) Avelacidade é uma grandeza escalar que nos indica a direcdo e o sentido do movimento e a rapidez ‘com que 0 corpo muda de posigao (8) Num movimento retiineo, a velocidade, ¥, & constante (C) A componente escalar da velocidade, num dado instante, é igual 20 declive da reta tangente & curva, no grafico posicao-tempo, nesse instante. (0) Quanto maior for o médulo do declive da reta tangente & curva no gréfica posicac-tempo, num determinado instante, maior é o médulo da componente escalar da velocidade nesse instante, 36 2) A figura seguinte mostra, no mesmo gréfico x=f(), a posicdo, em funcao do tempo, de duas particulas, 1 2, que se movem em linha reta segundo a directo do eixo dos xx. adm 40 E aoa 2» 10 Classifique de verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmacdes. (A) As particulas 1 e 2 invertem a sentido de movimento na posicae B. (@) Aparticula 2 tem velocidade maxima em E ¢ velocidade minima em F. (C) Na posigde B, a velocidade da particula 1 é nula, (0) O movimente da particula 2 é acelerado de D para Ee retardado de E para B. (© O médule da velocidade da particula 2 6 maior em 6 do que em C. J) Considere um carrinho que se move segundo uma trajetéria retilinea, caincidente com o exo das xx. = 4 3 i f Na figura encontra-se representado o gréfico da componente escalar da velocidade, v, do carrinho, em fungao do tempo, 3.1, 0 carrinho desloca-se sempre no sent positivo do eixo dos xx? Justiique 3.2, Indique os intervalos de tempo em que 0 movimento é acelerado. 3.3. Caleule, a partir do grafic, a distancia percorrida sobre a trajetéria pelo centro de massa do carrinho, no intervalo de tempo [0; 5.0] s. (@) A figura 20 lado mostra, no mesmo grafico v= f(t, a componente escalar da velocidade, em funcao do tempo, de duas particulas, A e B, que se movem em linha reta segundo a direcdo do eixo dos xx. vims* 10. Portela 4,1. Indique em que sentido se movimentam as duas particulas. 4.2, Algum dos movimentos é acelerado? E retardado? Justitique. Panicle 4.3. Calcule, a partir do grafico, a componente escalar do deslocamento das duas particulas, na intervalo de tempo [0; 2,0] s. sarotersor Aplique © que aprendeu Caderno de Atvidodes tastectain page tore BD erent ser Solucao 37 || BITS aT ut = y InteracGes e seus efeitos 1.3. Lei da Gravitacao Universal e Terceira Lei de Newton Cues soos interogses ceit roa fundamentais ne Notureza? Con 10 de for be que dapende cintenidode No nosso dia a dia sdo mits as stuacSes em que aplicamos orgas,——§ Gatorcegraitecendiamedes As forgastraduzem interasBes entre corpos. No verdade, todos os corpos corpos? interagem devido & acdo de forcas. Elas aparecem sempre aos pares; nao ha ¢ ©. que & um per ogdo-reagho? forcas isoladas. . Dizemos que ha uma intera¢ao, quando ha uma a¢ao reciproca entre dois carpos. Por exemplo, se um corpo A exerce uma agde num corpo B, também 0 corpo B exerce uma acao no corpo A, Na fgve 124 podemos ver uma bola de futebol a exercer uma forgana rede de uma baliza ea rede da baliza a exercer simultancamente uma forga na bola de futebol fg 124A boa oa rede da bala intaragem extend rttaneamente ores ua sbre ou, ‘As frgastraduzem interagdes entre corps. As interacées entre os corpos podem ser de contacto ou a distancia. ‘+ Ha uma interagie de contacto quando, por exemplo, um jogador dé um pontapé numa bola (Fig. 1.25) ou quando dois automéveis colidem (Fig. 1.26). oy rset Fig. 126, interacio entre 0s dois automévels na calisio & de contacto, Fa 125A fora que 0 pé do ogador oxerce na Bo bola é uma forga de contact PowerPoint 38 13. Lei do Gravtogdo Universal e Tercera Lei de Newton [MS 1 Hi uma interacao a distancia quando, por exernplo, um satélite se tencontra em érbita 8 volta da Terra (Fig.127) ou quando os clipes sao, atraidos por um iman (Fg. 128). A primeira deve-se a forcas graviticas © a segunda a forgas magnéticas. Fig,127A interagio entre @ Terra @ 0 satlite 6 uma interagio 3 fig 1200s clipes so araidos pelo iman devid a forgas magne: distancia lias que se exercem 3 distancia {As forgas podem ser exercidas por contacto ou a distancia, \ wal. ‘As forgas sao grandezas vetoriais. Logo, para as caracterizar, é necessério conhecer o seu ponte de aplicacao, a sua direcao, o seu sentido ¢ a sua intensi- a dade (9.129) + Ponto de aplicagdo - ponte onde 2 forgaatua ( + Diregdo ~ a da reta segundo a qual a forca atua; essa reta designa-se por linha de agao da forca «= Sentido - a orientagao da forca numa dada direcao; em cada direao ha dois sentidos. «= Intensidade ~ médulo da forsa, acompanhado da respetiva unidade. Aunidade de forca no Sistema Internacional de Unidades, SI, é o newton, N Aintensidade de uma forca pode medir-se com dinamémetros. fg, 129 A forea que o menino exerce As quatro interacdes fundamentais na Natureza ssire = csira tem siresio vertical sentido de baixo para cima e inten~ Na Natureza hé quatro interagdes fundamentais, com alcances ¢ intensi- _sidade igual 3 da peso da caiea, dades muito diferentes. Essas interagies sao. = Ainteragao gravitica ou gravitacional = Ainteragao eletromagnética = Ainteracdo nuclear forte = Alnteracdo nuclear fraca 39 Subdominio 2 interacbes e seus efetos 1 A forga gravitica ov forca gravitacional é a for: nerce entr mas ‘orca gravitica ov forea gravitacional é a forca que se exerce entre corpos pelo facta de estes possuirem massa, As forgas gravitacionais tam um aleance infinite, isto é, sé se anulam para uma disténcia infinita entre os corpos em in- teragéo. Quanto & sua intensidade, fa forga gravitacional é, das quatro interacées fundamen- lais, a de menor intensidade relativa, Como 2 sua intensi- dade relativa é muita pequena, sé se consegue detetar facil- mente a seu efeito se a massa de um dos corpos que intera~ gem for elevada, como, por exemplo, a de um planeta ou outro astra, Dai a forga gravitica ter grande impor- tancia na astranomia para explicar 0 movimento das astros no Universo, bem como a formacao de estrolas, galéxias e sistemas planetarias (Fg. 130. Fig, 180 a forga gravtica que mantém a Terra e os restantes planetas do Sistema Solar a maveremse em torne do Sal, ® Aforca eletromagnética é a forca que se exerce entre particulas com ‘carga elétrica, englobando a forcaelétrica ea forca magnética As forcas de contacto entre dois corpos resultam de forcas eletromagnéticas entre as particulas dos corpos em contacto, Embora se diga que os corpos estdo em contacto, sabemos que, a nivel rmicroscépico, as particulas que os canstituem atuam a distancia. {As foreas eletromagnéticas tém, tal como as forcas graviticas, um alcance infinite. Quanto a sua intensidade, a ordem de grandeza da intensidade relativa é muito superior & da forca gravitica. Por exemplo, a intensidade da forca de repulsao elétrica entre dois protdes &, aproximadamente, 10” vezes maior do que a intensidade da forca gravitica entre essas particulas. = A forca nuclear forte ¢ 2 forca que mantém 0 niicleo atémico coese, isto é, é a forca que mantém os protdes e os neutrées unidos no interiar do nicleo atémico (Fig. 13. A forca nuclear forte tem um alcance da ordem de grandeza do ralo do nticleo atémico (10-'*m), portanto, muitissimo pequeno. Quanto a sua intensidade, a forca nuclear forte é a mais intensa das quatro forcas fundamentais. sua intensidade é 10" vezes maior que a intensidade da forca gravitica, a mais fraca das quatro unides_forcas fundamentais. evido 3 fora nuclear fort Fig. 131 Os pratées eos neutrbes manta no ndcleo at 40 1.3. Lei do Grawlogdo Universal eTercela Lei de Newion [Mi * Aforga nuclear fraca éa forca responsével pela transfarmagio de certos ncleos atémicos noutros niicleos atémicos, er que um neutrao se transforma num proto e num eletrio, aur pracesso designado por decaimento beta (processo radicatvo). ‘Aforca nuclear fraca tem um aleance da ordem de grandeza dos 10°" m, portanto, muitissimo pequeno, Quanto & sua intensidade, a forca nuclear fraca é mais fraca que a forca eletromagnética, mas muito mais forte que 2 forca gravitacional. ‘Atobelo2 dé uma ideia do alcance e da intensidade relativa das quatro forcas fundamentais. vehaez para Aleance Intensidade relativa( Gravitica init 1 Etetromagnética ininito | ir Nuclear frac io 10 {no interior do nidcleo einer nuclear tre Na Natureza, ha quatro interacées fundamentais com alcances e intensidades. rolativas muito diferentes. Lei da Gravitagdo Universal A Lei da Gravitagio Universal foi estabelecida no fim do século XVII pelo cientista inglés Isaac Newton (1643-1727). Newton concluiu que a forca gravitica 6 uma forga atrativa que se manifesta entre todos os corpos pela facto de estes, terem massa. Assim, todos os corpos no Universo exercem forcas de atracao gravitica uns sobre os outros, Por exemplo, a Terra exerce uma forca atrativa na Lua (Fig. 133), Simultanea- mente, a Lua exerce uma forca atrativa na Terra, com a mesma dirego, a mesma intensidade e sentidos opostos. fig, 132 Isaac Newton. ig. 133.8 Terra exerce uma forcaatrativa na Lua e, simultaneamente, a Lua exerce uma forca atrativa na Tera, 4 Subdominio 2 interacbes e seus efetos o espn ptn ebay a Fay forga de atragao graitica que corpo A exerce no corpo 8 Fau= forga de atracio graitica que o corpo B exerce no corpo, Aes. Fig. 138InteracSo gravitica entre dos cor ‘As forcas de interacao gravitica, Fay, ¢ Fu, Sao simétricas; atuam segundo a linha que une os centras de massa dos dois corpos e t&m a mesma intensidade, a mesma diregao e sentidos opostos. A intensidade é dada pela expresso: mame F Esta expressao traduz @ Lel da Gravitagdo Universal formulada por Newton, De acordo com esta lei, a intensidade da forca gravitica entre dois corpos que interatuam é = Diretamente proporcional & massa dos corpos, pelo que, quando a massa de um ou dos dois corpos aumenta, a intensidade da forca gravitica aumenta «= Inversamente proporcional ao quadrado da distancia entre os centros ‘de massa dos dois corpos, pelo que, quando a distancia entre os centros a intensidade da forca gravitica diminu dos corpas aumenti A constante de proporcionalidade, 6, que vernos na expressio, designa-se por Constante da Gravitacao Universal, 0 seu valor é 0 mesmo em qualquer lugar: 6= 6,87 10°" Nmtkg® Lei da Gravitacao Universal Dols qualsquer corpos de massas m, ¢ m, atraem-se, exercendo um sobre o ‘outro uma forca gravitacional, F, que atua segundo a linha que une os centros ‘de massa dos dois corpos em interacdo e cujaintensidade é diretamente pro- porcional ao produte da massa dos corpose inversamente proporcional ao qua- Arado éa distancia, d, entre os seus centros de massa 42 13. Lei do Gravtogdo Universal e Tercera ei de Newton [WS Fosesta0 resolvida (@) Considere dois corpos de massa 50,0 kg cada um, colocados sobre a superficie da Terra, a uma distancia de 1,0 m um do outro. 8.1. Calcule 0 médulo da forca de atracao gravitacional que a Terra exerce sobre cada um dos corpos. (hr = 5,98 X10" KG; Ry = 64% 10 mm) 8.2. Calcule o médulo das forcas de atracdo gravitacional entre os dois corpos. 3. Compare a intensidade da forca gravitica exercida pela Terra sobre cada um dos corpos com a intensidade da forca gravitica exercida por cada um dos corpos sobre 0 outro. Resolugao (B81. Peta ei da Gravtagdo Universal, sabemos que. Coma os carpos se encontram & superficie da Terra, a distancia dé igual a0 raio da Terra. nto, substituindo pelos valores, tem-se: 98% 10% 50,0 (64x 107) Fye= 667x107". 9 Fy 2687x108 N 8.2, Recorrendo novamente & Lei da Gravitagle Universal, substituinde pelos valores, tem-se Fyg= 667x107 x 3 Fg. = 167X107 N 8.3, Fazendo arazio entre as intensidades ou midulos das duas forgas de atraio gravtaciona, emr-se Free 487% 10" Fa 167x107 2 2 Fy 22910" XQ, 9109 => CConclui-se, assim, que a intensidade da forga de atraclo gravitacional exercida pela Terra sobre cada um dos. ccorpas de massa 50,0 kg cerca de 2900 mithdes de vezes superior & intensidade da forga de atraga0 Ggravitacional exercida por cada um dos corpos sobre o autro, quando se encontram a uma distancia de 1,0. [Nota: Como jé fo referido anteriormente, a forca gravtacional é, das quatro interacdes fundamentals, a de ‘menor order de grandeza da intensidade relatva, Sendo a sua intensidade relativa muito pequena,o efeto das forcas gravtcas 56 é detetavel quando a massa de um dos corpos que interagem é elevada, como acontece quando um dos corpos é um planeta ou outro astro. Foi o que se procurou evidenciar nesta questao. Terceira Lei de Newton Vimos que as forcas traduzem interacdes entre corpos. Logo, nao existem forgas isoladas, isto 6, as forgas atuam sempre aos pares, Assim, sempre que um corpo A exerce uma forga sobre um corpo B, Faq simultaneamente o corpo B ‘exerce uma forca sobre 0 corpo A, Fy. Este par de forgas, designado por par acio-reacio, raduz a interacao entre os dois corpos. 43 Subdominio 2 interacbes e seus efetos Video Sobia que... Num par agio-reagio, uma das forgas 6 designada por agioea cutra forea por reacio. Esta designacdo 6 indferente; tanto se pode designar por acdo uma forca ‘© por reagio a outra ou vice-versa Sobia que... {A Teresra Lei de Newton apia-se 2 todas asforgas, quer seam forgas de contact, quer sjam forgas stincia. 44 Newton traduziu esta interacao na (ei que designou por Lei da Agao-Reacio, também conhecida por Terceira Lei de Newton, Tercelra el de Newton Sempre que um corpo A exerce uma forga sobre um corpo B, Fy, simulta- eer betalet cere efeeareele al fereatecerstee oan aes at ee médulo e direcao, mas de sentido contrario. Fas AAs forgas de um par agdo-reagao tém, portanto, aver com a mesma interagao. ‘Sao forcas simétricas aplicadas em corpos diferentes, isto é, os seus pontos aplicacao encontram-se em corpos distintos. Dai os seus efeitos na anularem Na (gue 135 representa-se a intera¢ao gravitacional entre o Sol e um planeta. F185 Interagdo gravitacional entre o Sol eum planeta, Como se pode verificar, 0 Sol exerce uma forca atrativa sobre o planeta, Feayrunse- 0 ponto de aplicagdo desta forca encontra-se no centra de massa do planeta. Simultaneamente, 0 planeta exerce uma forsa atrativa sobre 0 Sol, Fr com o mesmo médulo e direcao, mas de sentido opost. 0 ponto de aplicagao desta forca encontra-se no centro de massa do Sol. Estas duas forcas constituem um par a¢ao-reacao. Festina =— Franca Da mesma forma: = Quando um jogador da um pontapé numa bola (Fg. 136), exerce uma forca ra bola, Fyigaus €, simultancamente, a bola exerce uma forca no pé do jogador, Fy, contrario. si COM a mesmo médulo e direcdo, mas de sentido Estas forcas constituem um par agao-reacao. f 13. Lei do Gravtogdo Universal e Tercera Lei de Newton [M8 F Fmesafbiaes) Fig, 136.8 forea que 0 pé exerce na bola © a fig 137A orca que 0 bloca exerce na mesa € {que 2 Boia exerce no ps constituem um par que a mesa exerce no blaco constituem um o-reacio, par acio-reacio. * Quando um bloco de madeira é catocado sobre uma mesa (i. 137), exerce uma forca na mesa, Fiis.oimeam devido ao Seu peso, Simultaneamente, a mesa exerce uma forca na bloco de madeira, Fae COM 0 mesmo MAduloe direcso, mas de sentido contrério, Estas forcas constituem um par agdo-reagao. Frcs =—Foneioe ‘As forgas de um par acio-reacio sio forcas simétricas (com 0 mesmo mé- dulo, a mesma diregao e sentidos opostos] aplicadas em corpos diferentes € que resultam de uma mesma interacao. O peso de um corpo 0 peso de um corpo esté associado 8 forga de sobre o corpo, pelo planeta ande o carpo se encontra Consideremos uma bola que se encontra na vizinhanga da superficie da Terra ifig. 1.38), 0 peso, P, da bola esté associado a forca de atracao gravitica que a Terra exerce na bola 80 gravitica, exercida O peso, F, da bola om + Ponto de aplicagio no centro de massa da bola + Diregdo - a trecdo vertical do lugar da Terra onde a bola se encontra + Sento - para centro da Terra + Méslulo,intensitade cu valor - medldos com um dinamémetro Como as forsas traduzem interagées, no havendo forgas isoladas, se a Terra atrai a bola com uma forca Frerraois (Que é 0 peso, P, do corpo na Terra), simultaneamente, a bola atrai a Terra com uma forca mesmo médulo e direcio, mas sentide contrario Fram =—Frntens 04 B Sabia que.. Ainterago corpo-mesa,sendo ura interagio de contact, processa-se através da supertce de contacto corpo-mesa Portants reap da mesa sobre « bloce ests aplcada num ponto obloco junto 8 superticie de contacto A, ago dobloco sobre a mesa, estéaplicada num ponte da mesa junto supertcie de contact. Porém, na representagdo habitual de um corpo por uma partcula {modela da partieula materia, representamos todas as forgas aque atuam sobre o corpo como se estivessem aplicadas no seu centro de massa, so x6 se justifies quando nha de ago das forgas passa pelo centro de pee bo fig 1380 peso, B, da bola ests asso- lado & orga de atragao gravlica que a Terra exorcena bola 45 Subdominio 2 interacbes e seus efetos Estas duas forcas constituem um par agao-reagao. B ou Fearayaa tem ponto de aplicacio na bola Fura ~ tem ponto de aplicagao na Terra 0s corpos caem na direc3o do centro da Terra ou de outro planeta em que se 5 ‘encontrem devido @ forga de atracao gravitacional exercida pelo planeta. Acxpressdo que raduza Lei da Gravtagao Universal raotm ° mostra-nos que a intensidade do peso de um corpo é diferente de planeta para planeta ura ver qu a massa do planeta é erent ea dni ene a ene tros de massa do corpo edo planeta é também dierent Na tabele 8 podemos comparar a intensidade da forca gravitica que seria exercida sobre um corpo de massa 1,0 kg, & superticie de diferentes planetas. Planeta Terra Lua Marte 10 ar Japiter 10 23.1 (0 peso de um corpo esta associado &forca de atracSo gravitica exercida sobre 0 corpo pelo planeta onde o corpo se encontra, Movimento de queda livre Um corpo diz-se em queda livre & superficie da Terra quando esta apenas sujeito & forca gravitica exercida pela Terra, independentemente de estar a cair ou a subir. Assim, um corpo encontra-se em queda livre quando a Unica forca que atua sobre ele é 0 seu peso, P (Fig. 139), Tal sé se pode verificar se desprezarmos a resisténcia do ar, Um corpo sujeito apenas a forca gravitica designa-se por “grave’ <@ OGD ‘Um corpo em queda livre esta sujeito apenas & forca gravitica, designando-se por “grave”. Fig.139 Corpo em queda livre 46 13. Lei do Gravtogdo Universal e Tercera Lei de Newton [MS Forcas que atuam em corpos em diversas situacées Analisemos alguns exemplos do dia adi forcas que atuam num corpo, em diferentes situacées. ando ¢ representando as Corpo apoiado numa superficie horizontal Quando um corpo esta em repouso, apoiado numa mesa, signi- fica que as forgas que atuam no corpo se equilibram, isto é, a sua soma vetorial é nula (Fg. 140) jam no corpo sao 0 seu peso, P, forca exercida As foreas que a de normal, W, pela Terra devido & interacao corpo-Terra, e a reaca {orca exercida pela mesa, devido & interacao corpo-mesa, Esta forca de reacao normal, N, tem sempre direcao perpendicular (normal) & superficie onde o corpo se apoia Como 0 corpo nao atravessa a mesa nem fica a “levitar”, as forgas peso, P, e reacao normal, N, tém o mesmo médulo e diregao, senti- dos opostos e panto de aplicagao no centra de massa do corpo. fin os frgas B eH que stam no corpo Pew ‘nie consituem um par agio-reacao. De facto, P e N sao forcas aplicadas no mesmo corpo; nao constituem um. par acio-reag Uma vez que as forgas aparecem sempre aos pares (sio interagées, no ha- vendo forgas isoladas), neste caso, temos dois pares agdo-reagao a considerer = Um par agao-reacao devido. tem como par acdo-reacio a forca gravitica exercida pelo corpo sobre a Terra, Fears i 14 interacdo gravitica corpo-Terra- 0 peso, F, . 9.141 B tem ponto de apicagio no B — tom ponto de aplicagao no corpo £0190 € Fyne tom pont Be ap i> Feagitara ~ tem ponto de aplicacao no centro da Terra cagaona fora Outro par acdo-reacao devido a interacao corpo-mesa - a reacao normal, N, aplcada no corpo tem como par agio-reacio a forga A que o corpo exerce na mesa, Associada a a¢80, A, que o corpo exerce na mess, esti a reaydo normal, da mesa sobre o corpo, com o mesmo méduo 6 Girecao, mas de sentido oposto (i. 42 ea A-- tem ponto de aplicagao na mesa N~ tom ponta de aplicacao no corpo ie Us2 tom ponto da apleseio ne corpo e A tem ponte de aplica- As forcas P e N aplicadas no corpo apoiado na mesa pertencem a pares acio- sreacio diferentes. 47 fxerio Subdominio 2 interacbes e seus efeitos Fig, 40 8s forcas Pe F que atuam no corpo nie consttuem um par agio-reasio. i, Fig 145.As forgas Tiosue © Trmte ‘onstituem um par agao-reacao. 48 Corpo apoiado num plano inclinado Quando um corpo esta assente num plano inclinado (Fg. 1.43), existe tam- ‘bém uma forca de reacao normal, N, que 0 impede de atravessar o plano ou de “levitar’ aw Fig. 43 As forcas B e Ni aplicadas no corpo no conetituem um par agao-reacao A forea de reagao normal .N, tem sempre direcdo perpendicular (normal) 8 superficie onde o corpo se apola, Tal como vimos no exemplo anterior, estas duas forcas, Pe N, que atuam no ‘mesmo corpo, nda formam um par acao-reacao: = O peso, P, tem como par acdo-reacao a forca gravitica exercida pelo corpo sobre a Terra, «= A.reago normal, N, tem como par agio-reagio a forca que 0 corpo ‘exerce no plano. Corpo suspenso por um fio de massa desprezavel Quando um corpo esta suspenso por um fio de massa desprezivel fs. 14), este exerce sobre 0 corpo uma forca que impede que o corpo caia devido &forca agravitca que a Terra exerce sabre ele Esta forca designa-se por tensao ¢ representa-se por Tyejcere- Esta forca é simétrica do peso, B, do corpo. Dai o corpo no car! No corpo estle, portato, apleadas das forgas, 0 pato do corpe, P02 tens, Taya €¢7cia plo fo sobre o corpo = O peso, B, tem como par acéo-reagao 2 forca gravitica exercida pelo corpo sobre a Terra, = Atensao exercida pelo fio sobre 0 corpo, Tscorse: tem como par acao- sreagio a forga que 0 corpo exerce no fid, Tara: Mas se0corpe exerce uma ago flo, Fane tarnbérn tem de haver uma forga simétrica exercida pelo teto (suporte) sobre 0 fio, Trane. de forma a segu- rar ofa O teto exerce uma forca sobre o fio, para cima, @o fio exerce uma forea sobre 6 teto, para baixo. As forcas Fuayue° F constituer um par agdo-reagao. ue resultam da interacao fio-teto Fran =— Fist Franaie~ tem ponto de aplicacao no teto Fate ~ tem ponto de aplicacao no fio 1.3. Lei da Gravitagao Universal e Terceira Lei de Newton eae Sintese de contetdos + As forgas traduzem interagdes entre corpos + As interagdes entre os corpos podem ser de contacto ov a distancia + Na Natureza hé quatro interagies fundamentais: ~ Ainteracao gravitica ou gravitacional ~ Ainteracao nuclear forte - Ainteracao eletromagnética ~ Ainteracao nuclear fraca + Lei da Gravitagdo Universal Dois quaisquer corpos de massas m, ¢ myatraem-se exercendo, um sobre o outro, uma forca gravitacional, F, que atua segundo a linha que une os centros de massa dos dois corpos em interacio e cujaintensidade é diretamente proporcional ao praduto da massa dos corpos e inversamente proporcional ao quadirado da distancia, d, entre os sous centros de massa, eae ¢ + Terceira Lei de Newton Sempre que um corpo A exerce uma forsa sobre um corpo B, Fis, simultaneamente, o corpo B exerce uma forga sobre 0 corpo A, Fi, com o mesmo médula e diregao, mas de sentido contrério. Faa=-Foa » As forcas de um par acdo-reacao sao forcas simétricas (com 0 mesmo médulo, a mesma direcao e sentidos opostos) que atuam em corpos diferentes ¢ que resultam de uma mesma interacao. + 0s corpos caem na diregio do centro da Terra ou de outro planeta em que se encontrem devido 8 forsa de atracao gravtacional exercida pelo planeta ~ 0 peso de um corpo esté associado 3 forga de atragao gravitca exercida sobre o corpo pelo planeta onde corpo se encontra + Um corpo em queda livre esti sujeito apenas & forca gravitica, designando-se por "grave" Verifique o que aprendeu (1) Classitique de verdadeira(V) ou fatsa(F) cada uma das seguintes afirmagses, (A) As interages entre corpos sdo traduzidas por forgas. (8) Uma iteragao & uma agdo ndo reciproca entre dos corpo. (C) Para existr uma forga tem de haver uma interagao de contacto entre dois corpos (©) A queda de um corpo 8 superficie da Terra deve-se & interagio graviticaente 0 corpo e a Terra 2) Das afirmagies seguintes, assinale as verdadeiras (A) Na Natureza ha quatro interacdes fundamentais com intensidades muito semelhantes. {8) A forca gravitacional é, das quatro interacdes fundamentais, a de menor ordem de grandeza da intensidade relativa (€) As forgs eletromagnéticas tam, tl como as forgas graviticas, um alcance infinite fcuie (©) Ainterag: (@ As forgas nucleares sao de curto aleanee. 10 fundamental menos intensa é a forga nuclear fraca, eon 49 (3) Marte encontra-se a uma distancia média ao Sol de 2,310" km. Sendo 6,4 10"" kg a massa de Marte & 2,0 10" kg a massa do Sol, determine: 3.1, Aintensidade da forca gravitca com que o Sol atrai Marte. 3.2, Aintensidade da forca gravitica com que Marte atrai o Sol. (6= 6,67 107" Nmékg") {®) Deis corpos de massa my. ms, uma distincia d um do outro, atraem-se com uma forca de inte ‘Compare a intensidade da forsa gravitaciona,F, que passaria a atuar entre os dois corpos, com a intensidade da forca, Fe 41. a massa de um dos corpos duplicasse; 4.2. a massa de cada um dos corpostrilicasse; 4.3, a distancia entre os corpos fosse reduzida a metade, (5) Qual devera ser a distancia entre um corpo de massa 5,0 kg ¢ outro de massa 2,0 kg para que o médulo da forca gravitacional entre eles soja 2.5% 10" N? (6=6,67 10° Nmékg"9) (B) Selecione a afirmacio correta (A) Num par acio-reacdo, a agdo é uma forga de contacto e a reacdo é uma forca a distancia, (8) Duas forcas iguais (com o mesmo médulo, diregdo e sentido) aplicadas em corpos diferentes constituem um par agao-reagio. (€) Num par acao-reacao, as forcas sao simétricas e tém pontes de aplicacdo no mesmo corpo. (0) As forgas de um par acao-reagdo sao simétricas # encontram-se aplicadas em corpos diferentes. (7) Na figura esta representado um fo, inextensivel e de massa desprezével, que tem uma extremidade presa ‘uma parede e, na outra extremidade, o Pedro exerce uma forca constante F, 2. Indique onde se anconira aplicada a forgaF, que forma coma forza F um par apie. 72, Caractrie aforga (@) Um candecira encontra-se suspenso do teto de urna sala por urn cabo 83, Indique as forgas que atuam no candeciro, 8.2, Caractrize atensioexercida plo cabo, em funco do peso do candeciro, £83, 0 poso do candesiro,B, ea tensiv que o cabo exerce sobre o candesre, T formam um par agéo- -reagio? Jestifique. Profeesor solugao 1.4. Efeitos de uma forca sobre a velocidade ‘io Um dos efeitos resultantes da atuacao de uma fora sobre um corpo €a__—_Qual oefeito que a acéo de variacdo da sua velocidade, em médulo e/ou em direcao. ‘ume forca tem sobre 0 movimento de um corpo Como sabemes, a alteragao do estado de repouso ou de movimento de um aware asteteme dere da corpo sé acorre quando existem forga exteriores que atuam no corpo velocdode? Como se pode determinar @ Assim: componente escsor da + Se um corpo se encontra em repouso(7'=1), a forga F que atua no ese, dado tote, corpo ig 144) faz com que ele entre em movimento pert eum sr (De que pe &« movimento de tm copa em queda ive? wed = | ene Corpeincaimente Corte em movereste repose porarseda erga Fig, a4 Um corgo em repouso entra em movimento se uma forca F atuar sobre ele + Se um corpo se encontra em movimento retilineo e se sobre ele atua uma forca F coma direcio da velocidade, 0 médulo da velocidade do corpo varia, nodendo aumentar ou diminuir, mas a dirego mantém-se Loge: ~ Sea forga F tiver o sentido da velocidade (Fig. 147A), o médulo da vyelocidade aumenta ~ Sea forca F tiver o sentido oposto ao da velocidade (rig. 1476), 0 méduto da velocidad diminui ‘forea Fatus no corpo ‘ores Fatus no corpo na diregso na dregio es sentido opasta a0 davelocidade Fig 147 Corpo em movimento retilines sob a ago de uma fora com a direcie e sentido da ve locidade, em (a, © com a direcio da velocidade, mas sentide apasto, m8, Uma forca que atua num corpo segundo a direcio da velocidade sé faz aumentar u diminuir o médulo da velocidade; nao altera a sua direcao. aa sa rofersor PowerPoint 5 Alvidode Subdominio 2 Interacdes e seus efeitos + Se um corpo se encontra em movimento e se sobre ele atua, num determinado instante, uma fora F coma direcdo perpendicular ada velocidade, a direcio da velocidade varia, mas nio o seu médulo; este permanece constante 0 movimento passa a ser circular Eo que se passe com o movimento de tum satélite em érbita & volta da Terra (rig. 148). A forca gravitica que a Terra exerce no satalite faz variar a diregdo da velocidade do sataite, mas no 0 seu médulo. Fig, 14s Uma forca perpendicular 3 velocidade sé far variar a diego da velocidad. Uma forca que atua num corpo segundo a direcdo perpendicular a velocidade ‘6 faz variar a direcdo da velocidade; nao altera o seu médulo, Aceleracao média Vimos que um dos efeitos da atuacao de uma forca sobre um corpo é a varia~ ¢@0 da sua velocidade. Esta pode aumentar ou diminuir de intensidade, mudar de direcao e/ou de sentido. Consideremos, por exemplo, o movimento retilineo de um automével, que ‘se move com uma velocidade v7 (Fs. 149). F149 Movimento rettines de um automndvel em que a médulo da velocidad ‘Se num dado instante atuar sobre ele uma forga com @ mesma direcdo e sentido do movimento, 2 sua Velocidade varia, aumentando neste caso. A variagao da velocidade, AV, no intervalo de tempo considerado, é dada por: Av=¥,-¥% 52 14. Hletos de ume for sobre aveocdode [Ma Agrandeza fisica associade 8 variagao da velacidade AV. do centro de massa sie um corpo, num dado intervalo de tempo, 6a aceleragao média, 3: ou ‘Aaceleracio média, aj, é uma grandeza vetorial que tem sempre adi © 0 sentido da variagdo da velocidade, AY, jé que At> 0 ‘Aunidade SI de acelerasao é o metro por segundo ao quadrado, ms“ Aaceleracéo média, 2, é uma grandeza vetorial que se calcula dividindo a va~ Vv, pelo intervalo de tempo, At, correspondente. riage da velocidade, No caso de um movimento retitines (movimento segundo uma nica dire- 20), a aceleracao média, J, ea velocidade ¥ tém sempre a mesma dire Dai se utilizar a componente escalar da aceleracio média, aq, na direcao do movimento. Esta calcula-se dividindo a veriacao da componente escalar da velo- cidade, Ay, pla intervalo de tempo, At, correspondente “ah av 5 er A componente escalar da aceleracao média, aq, pode ser positiva ou ne~ sativa. positiva se o seu sentido corresponde ao sentido convencionado como positive para o movimento ¢ é negativa se o seu sentido for oposta ao sentido convencionado como positive para © movimento. Num movimento ret segundo 0 eixo dos xx: cao média, 2, for positiva, 4, >0, = Sea componente escalar da aceler tal significa que v, >v; eo movimento é acelerado. Neste caso, a aceleragao média, 3, temo mesmo sentide da, velocidade, ¥ (s.1508), Fi 150(A) Movimento retilineo acelerado, pois ¥ ¢ ay tém © mesmo sentido; (8) Movimento ratilineoretardado, pos ¥ ey tem sentidos opostos = Sea componente escalar d aq, for negativa, 2, <0, tal significa que v; ag = 19-9 5, 20,258ms* i=0 0-10 - oa a.s0ms 0-20 . 120, 160] 5 + ag = 7920 > a= —0,50 ms (120, 160] 5 + og = 7 2=4 > ag=— 0,50 10.2. Neste intervalo de tempo, opostes. [40,80] 5 — en aq<0. Logo, aaccleracio métia, ay, €a velocidade,V, sm sentidos, 10.3. 0 movimento é acelerado quando a, e V tém o mesmo sentido e retardado quando ae V tém sentides ‘postes. Entao: + no intervale de tempo[0; 40] s, como 3,,>0 ev>0, 0 movimento éacelerado; + no intervato de tempo [80; 120] s, como a..>0 ¢ v>0, 0 movimento é acelerado; + no intervalo de tempo 120; 160], como a,<0.e v>0, o movimento é retardado. Aceleracao Vimos que a aceleragao média, 3, indica a variacdo da velacidade num certo intervalo de tempo. Mas, num movimento, também se pode definir a aceleracao em cada instante ov, simplesmente, aceleracao, 3. Aaceleracdo, @, é uma grandeza vetorial que indica o mado como varia instantaneamente a velocidade. Sempre que o vetor velocidade varia, o movi- mento tem aceleracao. Num movimento retilineo, a componente escalar da aceleracao, a, num dado instante, pode ser calculada a partir do declive da reta tangente a curva, (0, no grafico velocidade-tempo, no instante considerado. Considere 0 grafico velocidade-tempo da ‘igure 153 que diz respeito a um movimento retilineo segundo a diracao do eixo dos xx. F158 Grficovelocidade-tempo de um movimento retiines onde se representam as retas tangentes curva em diferentes pontes (tv 56

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