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Histéria do Ceara UNIDADE 1 A conquista do litoral cearense 1. 0 quase abandono do Siaré No século XVI, 0 Siaré fleou praticamente esquecido por Portugal, devido, sobretudo,& fata de grandes atrativas eco- némicos ~ néo tinha Ouro, prata, especaras, etc, e suas ri- quezas (como sal, imbar-gis, macacos, papageios, etc) néo ram |é muito luerativas, Prova do abandono cearense é que o primeito donatério de capitania, Anténio Cardoso de Barr wunca veio colonizar suas posses. “Apresenca do espanhol Vicente Pineén, em janeiro de 1500, para alguns autores, tra feito do Ceara o “verdadero” local do “descobrimento" do Bras, Hé muita controvérsia sobre iso Fei apenas no século XVII que Portugal decid colonizar 6 ltoral cearense, por razdes estratégico-militares: defender 2 feixaItorénea setentrional do Brasil contra estrangeiros (em particular, os frenceses, que chegaram a fundar uma colénia no Maranhéo ~ A “Franca Equinacial")¢ criar no Cearé uma base de apoio ogistco que faciitasse a conquista da regito norte da colénia (da aHistGria do Ceara inicialmente girar em ‘t01n0 do "fortes" 2. As tentativas de conquista A primeira tentativa oficial de colonizar 0 Cearé deu-se em 1603, com Pero Coelho. Na condigéo de capitao-mor, esse _agoriano organizou uma expedi¢éo, cujo objetivo era exolo: rar estas terras, combater piratas, estabelecer paz com os {ndios @ tentar encontrar metals preciosos, ‘Apés combater franceses ¢ indios na Ibiapabs, Pero © seus homens instalaram-se nas margens do rio Cearé, onde foi erguido o Forte de Sao Tiago (a regiéo foi bati Nova Lusitania). Néo encontrande riquezas na regio, Pero passou a escravizar os Indios. Como estes reagiram, Pero ecuou © ergueu 0 Forte de Sao Lourenco nas ribeiras do rio Jaguaribe. Mas, como as "hostilidades” indigenas con tinuavam sofrendo os pesados efeitos da seca de 1605-07, Pero Coelho viu-se obrigado a deixar 0 Cearé, indo para o Rio Grande do Norte. Asegunda tentativa de conquistar a terra cearense deu- se com 0s padres jesuitas Francisco Pinto e Luls Filgueira, fem 1607. A catequizacao e colonizacao andavam juntas no Grasil - aumentava-se o numero de cristdos e garantia-se @ posse da terra. Os dois religiosos fizeram praticamente © mesmo percurso de Pera Coelho, indo parar na Ibiapaba, Ali procuraram cristisnizar os nativos. Mas os indios lem bravam ainda dos maus tratos impostos por Pero Coelho. Assim, 0s nativas Tocarius stacaram os jesuitas e mataram Francisco Pinto. Lufs Filgueira conseguiu escapar, indo para ‘© Rio Grande do Norte. 3. Martim Soares Moreno Outra tentativa de conquista do Ceara deu-se com Mar tim Soares Moreno. ‘Aprimeira vez que Moreno esteve no Ceard foi com a fra- cassadabandeira de Pero Coelho, em 1603. Seis anos depoie, ‘em 1608, na condigao de tenente do forte dos Reis Magos, jé dava combate e traficantes franceses no ltoral cear Em 1611, com a ajuda de indios da regio, chefiados por Jacaiina, Moreno fundou s margens do rio Ceard a Forte de S, Sebastiéo. No ano seguinte, epesar de suas pretenses co- lonizadoras, foi convocado para combater os franceses que hhaviam fundedo a Franca Equinocial no Maranhao. Moreno 36 retornou ao Ceara em 1621, no cargo de capi- t80-mor. Encontrando o Forte de S. Sebastiso praticamente destruido, reconstruiu o possivel, também incentivanclo, sem muito éxito, a pecuaria e a cana-de-aciicar. A falta de recursos © da atengo de Portugal fizeram com ‘que Moreno se ratirasse do Cearé em 163!, dirigindo-se para Pernambuco, onde fal combater os holandeses que entio in vadiam 0 Brasil Anos depois, regressou as terras portugue- 85, nao vindo mais ao Ceara Navis80 tradicional, tem-se Mo- reno como “fundador” do Cearé~ tanto que é homenagesdo pelo escritor José de Alencar no livro racema, 4. Tempos flamengos No ano de 1630, os holandeses invadem Pernambuco na ppretensao de dominar a regio agucareira e de encontrar ou- tras riquezes. Assim, em 1637, tropas flamengas conquistam 0 forte cearense de Sao Sebastio. De inicio, contaram osholan- deses com o apoio dos indios. Depcis, contudo, a “alianga” se desfez, pois o holandés nao se diferenciava do portugués ne ‘mau trato do Indio. Revoltades, em 1844, os nativos atacaram le destruiram 0 fortim, trucidando os holandeses, Os jlamengos retornam em 1649, sob 0 manda do capitac: Matias Beck, em busce de minas de prata. Erguem na monte Marajaitiba, nas margens do riacho Pajet,o forte de Schoo- nemborch, em torne do qual, depois, ia espontaneamente surgira atual cidade de Fortaleza. (Os holandeses ficam no Cearé até 1654, quando retiram: se em virtude de sua derrota er Pernambuco e exoulsie do Brasil. Sob a lideranga do capitdo-mor Alvarc de Azevedo, o8 pportugueses retomam a colonizago e mucam o nome do for- te pare Fortaleza de Nossa Senhora da Assuncéo. Bom atentar que por esse periodo o "Siard” esteve sub- mmisso a outras entidades administratvas. Entre 1621 e 1856, foi gerenciado pelo Maranhao; de 1656 1799, esteve subme. tido a Pernambuco. Isso atrapalhou o crescimento material da capitania, Por anos, o *Siars" des invasores europeus estave restrito ao litoral, Isso, contudo, mudaria a partir da segunda metade do século XVII, com 2 conquista des sertées em funcao da pecuéria ey UNIDADE 2 A conquista do sertao cearense — A pecuaria A partir da segunda metade do século XVII, deu-se 2 con- quista dos sertdes cearenses, em funcéo da pacuaria, ativi- dade inicialmente restrita 20 literal de Pernambuco e Bahia Zona da Mata) Foram raz5es que possibilitaram 2 colonizagao de interior cdo "Siara © do Nordeste: 0 crescimento populacional da re- gio acucareira (onde inexistia terre para todos os habitan {es}, 0 aumento do nimera de rebanhos bovinos, impedindo. ou dificultande o plantio da cana-de-agicar (0 gado era ati vidadle complementar cs cana —fornecia alimentos, forca de ‘rac0, etc] € 0 préprio incent'vo do gaverna portugués com ‘2 Carta Réaia de 1701, que proibia a criacao de gado a menos de 10 léguas da costa (para que no litoral de Pernambuco e Bahia apenas se cultivasse cana) A penotracio @ conquista dos sertses acontaceram por dluas rotas: sertdo-de-fora, dominade por pernambucanos, vindos pelo literal, e sertdo-de-dentro, dominada por baia nos. Taisrotas se confluizam no Ceara, com os colonos cu ands inicialmente as ribeiras dos rios Jaguaribe © Acerat ‘Aterra era obtide através da requisigSo ds autoridades de cartes de sesmarias, o que deu margem a formacéo dos lat findios cearenses. esse processo de conquista, a grande vitima foi oindio— exterminado ou expulso para darespago acs currais de gado. Ouaras veres, os indios eram jogados em aldeamentos, espé- cie de aldeias ertfciais onde os padres jesuits os “catequi- zavam’,"cviizando-0s".O aldeamento também possule uma fungao militar —dalio indio “manso" era levado a combater os indios “selvagens”. Depois, muitas cidades se formaram fem tome desses aldeamentos, como Caucaie (antiga elde- amento de N. S. de Caucaia, depois Soure), Pacajus (aide amento de Paiacu, em seguida chemado Montesmor-velho, Guararil, Messejana (Paupina), Baturité (Monte-mor-now), Iguatu (Telha), Crato (Miranda), Parangebe (Arronches), etc. ibvio que a8 indias lutaram cantra os invasores, como na "Guerra dos Bérbaros", quando os nativos Janduim, Baiacu, 165, Anacé, Quixel6, Jaguariars, Acris, Canind, Temembs Cari @ outeos lutaram por quase 50 anos contra os conquis- tadores (final do século XVI e inicio do seguinte). Acabaram derrotades, massacrados ou escravizados. Os remanescantes indigenas que possui hoje © Ceara representam o retrato do gonocidio © do etnocidio dos quais foram vitimas. © grande simbolo associado aos sertdes (ainda hoje) fo! fe vaqueiro - mestigo, branco pobre, negro live ou escravo, india submetide. Conhecedor da fauna e da ora, cuidava da fazenda quando da auséncia do senhor. N3o recebia sario— «era pago no sistema de "quarteacéo" "Na quarteacio, o vaqueiro, apés trebalhar um certo tem- 10 na fazenda (gerslmente 4 0u 5 anos), recebia uma cria de ‘cada quatro naccidss anualmente. Assim, com 0 tempo, po- devia 6 vaqueiro fundar uma fazenda por conta propria (dei porque a condi¢se de vaqueiro era uma situagao que muitos dacejavar) Pouco usou-se 0 negro escrevo na pecusria cearense, de vido, sobretudo, 20 alto prego dos aficanos fo Ceara sempre foi um local pobre) e & grande oferta de mo de obra ser rej ivte, arate e ociosa (es fezendas absorviam poucos bra- cose existia uma massa populacional “vagabunceando” pelo interion. Usado em pequena ezcala no pastoreio, © negro fel empregado mais nas atividades domésticas e ertesanais ‘As fezendas titham um carSter auténomo e autossuficien- te~eram mundos & parte, em que imperava a vontade dos senhores proprietarios, os “nossos primeiras coronéis".A bai- 1a rentabilidade da pecuéria ensejava o uso do cauro para 2 febricacio de utensils do dia « dia sertaneja ~ chapéus roupas, bainhas de faca, botas ete, Era a chamada ‘civilizagao do cour” Os rebenhos bovinos cearenses eram conduzidos pelos tangerinos para a venda em Pernambuco, Bahia e, posterior mente, ns Minas Gereis. Percorriam rudes veredas, chame- das de “estradas sertanejas" Nos cruzamentos de muites estes, sugirem cidades, come le6, Quixeramobim e Sobral Em poiiea tempo, of sertSes cearenses estavam conquis- tados pelos invasores. Para a exoansio pastor, cortribuiram 1 demanda dos mercadios consumidores do litoral agueareiro fe daregitomineradora,afacidade na abtencio de sesmarias fede novas terra, o crescimento vagatative (mas nao qualita- tivo) dos rebanhos, as pastagens abundantes (na época das chuvas), a5 vastas dteas sertansjas, 0 caréter sano do solo 2 exigéncia de pouco capital e mao de obra na montage da fazenda © 0 proprio fato de o gado se autotransportar Mas a venda de gado para outras capitarias nao era 150 luerativa assim ~ © gado emagrecia, perdia-se, marria por ataque de feras, era assaltado. Havia, sobretudo, © peso dos impostos. Assim, os criadores do gado do literal passaram,, no século XVIll, a vender seus rebanhos na forma de charque (carne seca salgada 20 scl), produzido nes oficines ou char ‘queades. © charaue, além de seu papel dentro da propria, colénia, apresentou destaque tambem no trafico de escravos, entre 0 Brasil e os centros comerciais de negros na Africa, especialmente Angola, UNIDADE 3 Outras atividades econémicas coloniais 1, Charque Para o desenvolvimento das charqueadas no litoral cea ronse, contribuiram os vantos constantes @ a baixa umidade relativa do ar, a sbundiincia de sal, as barras dos rios acess eis & navegacio de cabatagem da época, @ grande rebanho caarense @ 0 prSprio fato de 2 técnica salineira no exigic mul- ‘tos conhecimentos @ nem muito investimento. As oficinas situavam-se na poreao litordnea, préximas 20s rios, de onde levava-se a carne seca em sumacas a Recife, Sal- vadar e até o Rio de Janeiro — ali seria alimento para pobres e escravos, Assim, destacaram-se como centros charqueado- res: Aracat (pa foz do rio Jaquaribe), Acarad, Sobral (rio Aca rau), Granja e Camocim {rio Cored) Em taisoficinas, além de trabalhadores livres nfo absorvi- dos pela pecuéria, empregou-se mao de obra escrava, india enegre, embora em escala pequena CO scharque trouxe mudangas socioeconémicas para o Ce- aré, Verificou-se uma diviséo de trabalho na capitania (éreas, para criar gado e areas para charquear), uma maior integra sao palitice, cultural e comercial entre sertio ¢ litoral, um Grescimento do pequenissima mercado interno local, o en- riquecimento de um grupo de latifundidrios e comerciantes, © crescimento de centros urbanos, coma Araceti (o principal nidcleo charqueador e mais importante cidade do Cears até pelo menos a metade do século XIX), e uma diversificacso de producdo (comercializaco @ até exportagao de cour) Nao se sabe quando instalaram-se as primeiras charque- ‘das cearenses, mas o certo é que essa atividade dominou 0 comércio cearense por todo o século XVIll Contudo, ne final de citado eécule XVIll, © charque local entrou em decadéncia, devido as calamitosas secas do pe- Fiodo (que dizimavam os rebanhos), a concorréncia com Rio Grande do Sul, e a atenc’o que os coarenses passaram a dar 20 algodo (que entao aleangaya bons pregas no mercado externo). 2. Cotonicultura O algodao ja era cultivado pelos nossos indios antes da invaséo portuguese. Com a colonizacéo, passou a ser culti- vado como atividede de subsisténcia nas fezendas de criar. Foi a partir do final do século XV que se desenvolveu 2 cotonicultura no Brasil ¢ no Ceard. Isso devido aos bons pregas de algodao no mercado internacionel ea demanda de Inglaterra, que usava a fibra em suas fébricas t8xteis, tipicas da primeira fase da Revolucao Industrial. Os precos também subiram devido & desorganizago da producio dos EUA, que viviam sua Guerra de Indapendéncia (década de 1770). Pela primeira vex o Ceard tinha urn produta yaltado dire- tamente para 0 mercado internacional Fatoras que favoreceram a coronicultura no Cearé:o cima ‘quente ea regulsridade das chuvas(no sentido de quehauma 6pocs certa para o inverno e outra para o verso), 8 SAS Historia do Ceara Historia do Cearé dos solos (praticamente virgens), o curte ciclo vegetative do algodio, # no exigéncia de muitos invastimentos na lavou- ra (facilidade de cultivo, colheita, beneficiamento, ete). Com isso, no s6 latfundiarios dedicaram- pecuéria © o cltivo de algodso. ©) a criacéo de lagosta eo cultivo de miho. 5, (UFC-adaptada) “O coure era o boi. O evango colonizador ga ‘hava terreno financianclo curais onde antes somente pisava.O indio bravio.E cada cural iia ser urna fazenda, que se gerentio juridicamento com a cbtencia da sesmaria ou data.” Fonte: GIRAO, Raimundo, Pequena Histéria do Ceara ‘eid. Fortaless: UFC, 1984, p. 85-86 Sobre o testo anterior relat 2 perodo colonial do Cea, marque V 20 os aftrativas form verdadlres ou se forem falas MW) O desenvohimento do Cear colonial fl propicado W pela oxpanséo das fezendas de gado fy © caars foi conquistedo polos donos de frotas que sxpulearam os nctgenas da regio. GF) Ocalone portuguésradicado ne Cearé dadicouse un camerte, bs tarefas elacionadae com as chorqueadas. (P) A tinica fungo desempenhada pelos escravos nos tengenhos caarenses foi a de vaqueiro (/) Opovosmente e a colonizacao co Cearé relacionam-se, ditetamente, com a atividede pastor ) OCiela do Couro foiresnonsévalndo s6 pela ocupagéo dos sertoes cearenses, mas também de toda a faixa litorénea do Nordeste, 6. (UFC-adeptada) Sobre o processo de ocupacao do territério do atval Estado do Ceard 2) as éreas centrais foram ocupadas economicamente antes do literal (05 rigs Jaguaribe e Acarat foram os principals caminhos naturais de penetracio. apecuitia desenvolveurse, sobretudo,nasregides sersanas. 4d) os colorizedores no Cearé cespestaaes as terres indigenss, cevitando extetminaro¢ Indios. @) os historiadores do Ceard, seen-axcesso, afirmam que a ‘ocupacao do Cariri deu-se como resultado da expanséo dds Casa da Torre 7, (UFC) Leia com atengao 0 texto abaixo e depois responda 30 que se pede: “hs secas de 1777-78 0 1790.93 sa0 apresentadas (..) como causa Gnica doa primeiros impasses dosenvolvimentistas do eriatéria do Cs Nao deve ser esquecido, porém, que naquele periodo 0 Gears née apenas perdeu parte do rebanho e ganhou um competider no comércio de came seca, um outro fato foi ré © pela faléncia das charqueadas(... acrescida 8 economia cearense, a partir dat." [Fonte: GIRAO, Valdelice Cameo. As oficinas ou charqueadas no Coad, Fortaleza Secretaria de Cultura e Desportes, 1984. 127) 2) Explique o que eram as cherqueadas. ') Analise © outro elemento rasponsével charqueadas, considerando 0 contexto histarco. pele faléncia dos 8, No século XIX, plantio de algodao no Cearé resultou da ) necessidade de abastecer s incstrias toxtes paulste. G demanda gerada pela Revolucdo Industrial inglesa. ©) necassidade de abastecer as indlistras txts nordestinas 4d) necessidade de aproveitar o grande contingente de escravos na agriculturs. 9, (UFC) A industria téxtlinglesa demandou, no século XIX, ‘quantidades crescentes de algodao. Provedores tradicionais dessa matéria-prima, camo a India € 0 Egito, foram subst tuidos pelos Estados Unidos; mas, na década de 1860, os confitos entre © norte'® o sul desse pais interromperam 0 foinecimento. Nessa década, o algodéo se converteu no: principal produto das exportagbes cearenses. Em relagio 20 cuktivo de algodio no Caaré, em 1860, & eto afirmar que’ 4} se realizou com a utliaacao, de forma generalizada, da mio de obra escrava, b) foram trazidos trabalhadores das éreas de serinaeis decadentes, eriando-se o SEMTA, Servico Especial de Mobilizacée do Trabalhadores do Amazonas. © ici realizado com parceiros, escravos e trabalhadores lives. 4) se realizou 2 aboligdo prematura da escravids ram salariog atraentes para os ex-escravos. ©) foi intraduzido por imigrantes norte-amaricanos, prove- riientes des éreas algodoeiras. oe se ole SAS Hist6ria do Ceara Histéria do Cearé 10, (UNIFOR} A economia cearense foi marcada por dois grandes ciclos econdmicos: 0 Ciclo de Gado [séculos XVIII e X0X) e © Ciclo do Algodso (séculos XIX e200. Marque 2 altarnativa corrata quanto & historia econémica do Coaré: 2) O algodéo ecupou um papel secundério na economia cearense, muito mais vinculada & pecusria. Neste sentido, 2s consequéncias econdmicas do comércio algodooiro foram quase imperceptiveis, pincpalmente em Fortaleza. b}'Com ariqueza do algedio, a cidade de Aracati, com seu porto natural na foz do ro Jaguaribe, tomou-se a principal cidade cearense, @ Apecuira extersiva foi aesponsivel pela ocupacto dos sertbes do Ceara principalmente ao longo dos grandes tose dos vales iis aff Acidade do Fortalez foi o centro da produgso pecuarsta cearonse, tamando-te a “capital do couro® 19} Apocusta oxtnsivacoarenselocalizave-ee no tora 3e rorgens des praas j6 que o interior era muito seco © impreprio para o gad. 11. (UFC) O contato dosindigenas “cearenses” com os invasores ceuropeus contibuiu para: 2) 0 fortalecimento da identidade étnico-cultural dos inc _genas diante da superioridade da cultura europeia b) a coesto social entre as cversas tribes indigenes através dos aldoamentos. © © fertalecimento da cultura indigona dos aldeamertos jeuiticos. @oprocea de per de denticadecutua! dos niga. 2) que 08 missiondrios catliens evtassem 0 genocidio © 0 etnocidio dos indigenas no Cearé 12, (UECE) Leia o texto a sequir ““Animados pelo exemplo e fortalecidos pela certeza de mitua assistencia, entraram na luta os Baiacus sequids, mais tarde, pelos Cratis e leds cearenses.” “No obstante batidos e dizimadls, os nativos continuaram a resist cora- Josamente aos portugueses, fazendo prolongar acampanha de 1713 pelos subsequentes anos de 1714 @ 1715.” (Carlo Studare Filho, Péginas de Histéria © Pré-Histéria, Fortaleza: Edtora do Instituto do Ceard, 1966, pp. 63 e 133), Assinale 2 alternative que apresenta corretamente o.conflto 220 qual o autor do texto acima se refer. a) A guerra pela terra, que envolveu os conquistadores portuguesas contra natvos critics. B) A guerra dos barbaras, que envolveu portuqueses e seus aliados contra nativos néo crstianizedo. 6) A guerra do sertio, que envolveu portugueses © nativos catdlicos contra holandeses e nativos protestantes 4) A querra entre portugueses e franceses, sendo que os segundos foram’ auxilacos por nativos que eran seus aliedos, 2) A guerra entra as poténcias mercantilistas, Portugal @ Holanda, sendo que os nativos foram insuflados pelos holandeses. 13, (UFC-Adeptadka) “... Os aldeamentos funcionaram frequen ‘temente como acampamentos militares |.) Parangeba, Paur pina (atualmente Massejana), Soure (atualmente Caucaia) (Fonte: HOORNAERT, Eduardo, Catequese ¢ aldeamentos na historia do Coars. Universidade Aberta. 0 POVO, 1984), A particdo texto acima, pode-se deduzir que os aldeamen- ‘os indigenas no Cearé, tiveram cutros objetivos, além da especifica evengelizacao, uma vez que: (marque V se as afirrativgs forem verdadeiras ou F se forem falsas).t 14, 15, 16, 7 se tornava necessério 20s colonizadores controlar os nativos se utlizavam dos indigenas pacificados, para combater (5 consideradios indéceis. se planajava o emprego da mio de obra indigena em pprol da economia pecuaria. Se idealizava educar os indios nos moldes europeus para elevar o nivel cultural da regid. 2) [UECE) As ts vilas mais importantes do Cearé no Perfodo dda Pecusria (1720-1790) eram: @ Aracati, Sobral e Ie. ) Sobral, les e Fortaleza. ) Acuirar, Fortaleza lcd, 9) lcd, Aracatie Fortaleza 'Na manha do dia 11, Pereira Flgueiras, aps raunir seus soldacos e cercar as principals estradas do Crato, invade a vila, restabelecend a antiga ordem, Homens atmados, ‘avalos correndo, poeira, ansiedadl, medo. Era a repressio. (O Cepitéc-Mor dé vivas $ Monarquia e a0 Rei, no que é cor- respondido pelos eratenses, alguns dos quaisha poucos dias, erozes” republicanos (..) José Martiniano de Alencar 8 0 Linico que se dispée # resist, pateticamente, com uma faca. Indtil, Logo @ detido. Oito dias apés seu inicio, a revolucso pemambucana ¢ liberal de 1817 no Cearé esti derrotada.” (FARIS, Aiton de. Senador Alencar. Fortaleza: Edicbes Damécito Rocha. 2000. p, 34) Sobre 3 partcipagso cearense na “Revolucto” pernembu- cana de 1817, marque 9 opgso errada. 3) O movimento do cunho liberal ein uenciado pela Re- volicia Francesa 8 independncia dos EUA propunba 2 independéncis do eras 9) Pora qorantira adesio cearense foi enviado de Perna. ‘buco ojovern seminrista Jos Martinano do Alencar «) A partcipagao ceorense foi muro pequene, fcando ree tcta 20 Carrie a amiia Alencar chefiada por D. Barbora de Alencar @ 0s ebecescearenses, da mesma orma que os pemmam bbucanes, ecaberam fuslados, em praca publics, (UFC) "Em 26 de agosto fo! constituide a Repiiblica do Ceara fem um Grande Conselho de 405 eleitores formado plas ‘pessoas economicamante mais expressivas da provincia com 2 presenca das Camaras de Fortaleza, Aquiraz © Messejana representantes das demas comarcas.” (Maria do Carmo R. Aratjo. “A participacio do Ceard no CConfederacdo do Equader"In: Simone Souza (coord Histéria do Caaré, 2. ed. Fortaleza Fundaco Deméerito Rocha, 1998, p.152), texto acima fla de um momento simbélico importante quando da participagao do Ceara na Confederscao do Equador. Sobre isso: 2) responda 0 que foi a Confederacao do Equador; by) indique dois aspactos que influenciaram na adeséo do Ceara a Confederagao do Equador. (VECE) Sobre a Confederagio do Equador, & correto afirmar que: a) como a Balsiads @ a Farroupiha, ocorreu no Periodo Regencial b) foi uma revolte de escravos ne Bahia, ©) foi uma revolta ocorrida no sul do Brasil, que acabou com a ctiagdo de um novo pais: o Uruguai {@ teve inicio em Pemambuco e proclamoua independéncia de varias provincias do Nordeste. foi a maior revolta ocorrida nos primeiros anos da Republica SAS 18, (UFC) Leia o texto 2 seguir, Oficio da Villa do Crato. Temas presente o Oficia de Exceléncias do primeira do corrente a que acompanhar cs Decretos da dissolucdo da Assembleia Constituinte © Legislativa do Brasil plenamente congregada no Rio de Janeiro [..] = apesar do laconismo que se observa em dito Ofcio, ele veio pér-nos em perplexidade pelo modo decisive com que V. Exceléncias, supremas Autoridedes desta Provincia, mandem sem mais reflexdo (.) Jomal Diéro de Governo do Cearé, 1° de abil de 1824, A citagdo acima ce cafere a dissolugao da Assembleis Cone tituinte, em 1823, fato que se relaciona com 3 eclosso da Confederacio do Equador. Sabre a participagdo do Cearé nesse movimento revoltoso, assinale a alternativa corre a) OCearé participou da Confederacgo do Equador porque pretendia romper com a dependéncia ltica em relag0 a Pernambuco, ) Aprovincia do Cearé almejava se isolar das demais provin cias do atual Nordeste: Paralba, Pemambuco, Rio Grande do Nor, Piaui e Alagoas. 2 O crescimento da exportacéo de algadéo fez com que os proprietirios e comerciantes cearenses lutassem pelos interesses do grupo “corcunda’, aliado de D. Pedro | @).© grupo “patriota", compasto por membros da feria Alencar, defendia ideias monarquistas para garantir 0s direitos do Ceard junto ao imperador. © Armaior parte das elites cearenses adariu ao movimento levada pelo receio de perder sua autonomia, em decorréncia do centralismo politico imposto pela némica € po 19. (UECE) Os cearenees tomaram parte ativa em importantes acontecimentos da Histéria do Brasil, como a Confederacao ddo Equador ocorrida em 1824, que teve, entre suas caucas: 2b ss frustragbas iberais ciante da dissolucio da Corstituinte, 2 Imposicao da Constituicso de 1824, agravada pela nomeacio de Paes Barreto a Presidéncia de Pemambuco, ) 2 organizaga do Ministério dos Marqueses, integrado por amigos pessoais do imperador. 2 questi sucesséria do trone portuguas, que prove- cou viclenta reag3o na populaglo, que temia nossa recoloniza¢ 4) 0 incentive dado pelo imperador 20 Partido Brasileiro, contrariando o interesse da burguesis e militares portugueses, ©) 2 proclamacao da Indenendéncia da Cisplatina, descon- tentando a opinio piblica pela perda tersitoral Sobre os movimentos insurrecionais em que © Ceara part Gipou no século XIX &falso:) 2) Arevolugao de 1817 tinha carster emancipacionista e re ppublicano, sendo comandada pela familia Alencar, ideres da faccdo liberal local (Os insurretos de 1817 acabaram fuzilados na Praga dos IMantres por terem participado de uma revolta contra El Rei de Portugal ©) A Confedieragio do Equador visava criar uma repiblica liberal no Nordeste, longe do centralismo de D. Pedro das ameacas recolonizadoras de Portugal. A influéncia pemambucana e 0 descontentamento dos 5s cearenses com D. Pedro | explicam a adesdo de incia 8 Confederagao do Equador. ido de Pinto Madeira nao passou de uma disputa ‘os corontis de Cratoe Jardim pelo controle do Carri ato da abdicacso de Pedro | a Sobre a Histéria do Ceara, podemas dizer que: 2) a ocupacao holandesa nao se refletiu no Ceara. ©) 0 Cearé particinou ativamente das revalugses de 1817 € 2, 23 24, B de Confederagio do Equador. 0 Cearé no particinou de nenhum movimento revolucio: nario liderado por Pernembuco. d) 3 aco catequétice dos padres jesuftas nBo se estendeu (UFC) "A chammada revolucao de 1832, liderada por Joaquim Pinto Madeira, coronel que ocupava o posto de comandante cde armas do Cariricearense, melhor seria caracterizaca como revolta, poisno traria mudancas profundas ou substanciais, na regiao em que se produzi Jofio Alfeda Mentenagre, A respeito do movimento a que o texto se refere, analise as seguintes afirmativas e marque a opcie correta, |. Reunia forces politicas em torno do movimento a favor da restauracso de Pedro | AC Caracterizave-se por sus feicio liberal a semelhanca dos mevimentos de 1817 © 1824 Il. Pretendia tao somente alterara fase politica do pais com a proclamagao da Republica IV) Concorreu para sua eclosao a rivalidade politica entre os cerongis do Crato e Jardim que disputavam 0 dominio politica da Cari @p \e lV estdo coratas. Ile Il estdo corretas. 4 lel estie corretas. 4) lle lV estao coretas. ¢) lle IV estéo corretas. (UFC) Considerando-se a economia do Ceara, na segunda metade do século XIX, pademos afirmar, corretamente: 2) Apesar de o Cearé contar com uma diversidade de pro dutos do setor primario, estes ni figuravam nas expor tages ) A principal fonte de receita da Provincia era a exportacio de artesanato, principalenente objetos de coure e madel- ) Occonsuma interne de algode, sobratuda na produgso de tocidos grosses para escravos, impossbilitava qualquer excedente para exportacso. 4) Ocharqua, produzido iniciaimente am Pelotas (RS), logo 26 sua técnica de produce chegar ao Cear8, passou a figurar na pauta de exportacio. 66) Dentre os produtos de exportacdo da Provincia do Cearé figurava o café, que tinha como principal regiao produtora a Serra de Baturité. (UFC-adaptade) Marque V ou F. A consolidagio de Fortaleza como centro politico, econémi- £0 acninistrativo, a partir da segunda metade do século ppassado, verificou-se por (pelo): (J) sua condigéo de centro coletor e exportador de algodéo, sediar os principais servicos da administrago pblica ser a capital da Provincia e cidade portuaria ter sido a primeira vila estabslecida no Cearé desenvolvimento do comércio exportador i r (fe y (UFC) partir do século XVI, contibuiram para consclidar Fortaleza como principal centro urbano do Ceard. Marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso. (Y) Atemancipacao do Cearé da urisicao de Pernambuco. (1 Afundagso do Forte Schoonenorch pelos holandeses Hist6ria do Ceard Histéria do Cearé () 0 deciinio das “oficinas” de salga e exportagdo de came no Aracati (©) Ago do boticério Anténio Rodrigues Ferreira, presi dente da Camara Municipal, em prol da urbsnizagéo. (©) © tracade urbano da capital pelo arquiteto Adolfo Herbster. (¥) © aumento da exportaggo aloodosira em virtude da Guerra de Secessio. 26. (UECE} O crescimento urbane da cidade de Fortaleza, no final do século XiX, o deveu, principalmente, a (acl 2) 6xodo rural provecado pela ceca de 1877, evitande o pe- rigo das mortes, das invasdes e da miséria da populacdo ue encontrou abrige confortavel na cidede. ) crescimento das inclistrias textes aabsorver mo de obra, infraestruture © servigos urbenos, expansao da cultura algodoeira de expertagao, concen: trando na capital do comércio Importador @ exportador, alm des atividedles de servicos, administragao e recolhi_ mento de impostos. @) concentragao das atividades portuérias com a trans: feréncia do comércio exportedor agucareiro de R pare Fortaleza, devido a enidemia de célera na capital pernambucana 27. (UECE) "Os ascociados adotavam um cripténimo ou nome de guerra e eram denominados padeiros, O jomalde gruso tinha otitule de O Pao. O presidente era 0 padeiro-mor. Os secretérios receberam a alcunha de forneiros @ 0 tesoureiro code gaveta. Padeitos livres eram os sdcins conespondentes. As sessdies eram as fomads.” (GIRAO, Reimundo. Pequana Histéria do Cearé, 4 ed. Fortsleze: UFC, 1964, p, 229) © texto traz aspactos da organizagio intema da Padaria spiritual que foi a) Associagao benemétita de func rligiaeo em Fortaleza. ) Clube dos caixeiros viajames cesrenses, ) Sindicato dos padeiros de Fortaleza, @Aaremiacao ltersria foralezense. 28, (UECE) Reportando-se 20 banditisme e cangaceirismo no Ceard, pademes afrmar que: 2) 08 setoves dominantes locais sempre combateram a for: mago de bandos armados. ') © aperfeigoamento dos mecanismas de controle do Es ‘tado contribuiu para 9 expensio de bandos armados 0 “Pacto dos Coronéis’, sob a égide de Padre Cicero, 4, objetivava combater o fanatismo eo misticisma na Ceara, ) 2 estruture fundiéria, o mandonismo € o clientelismo favorecerem a sua formasso. 29{UFC-adaptada) "(..) A EFB (Estrada de Ferro Baturté) surge ‘quando 0 Cearé vase incorporando aa m nal através de seus produtos(.), ora softe as influéncias do mercado externo, ora as consequancias da politica nacional © ora interferéncia de fatores internos quer histéricos, quer (Fonte: FERREIRA, Benedito Genésio. A estrada de ferro de ‘Baturté: 1870-1930. Fortaleza: UFC/Siylus, 1989p. 194) cada internacio- Tendo como base 0 texto acima e os conhecimentos de Histéria do Cearé, podemos afirmar que (marque V ou F (/) a EFB procurava atonder a demand detransporte para 0 café eo algodao produzides no Cearé } na construgdo da EFB, explorava-se a mao de obra de flagelados das secas que se abatiam sobre o Ceard. como "o sertanejo ¢ antes de tudo um forte”, nos pperiodos de seca, a produtividade do seu trabalho aumentava, a insergéo do Cearé no mercado internacional se fazia ‘com a produgge e comercializaco de pradutas prim (6) @ construgao da EFB excluie o Ceard do quadro da ivisdo internacional do trabalho. fe (UECE) As: secas de 1877-1879 néo somente secaram os reservatérios de Sgua de Fortaleza, vouxeram graves efei 108 pare. cidade. Neste sentido, eponte a nica alterativa fl, 3) Nos trés ance g perdurou 2 estiagem, mais de 100 mil sertanejos migraram para a capital cearense, trans- formando a cidade num grande formigueiro humano, b) A maior o» etirantes famintos cava abrigada nos chamados "campos de concentrago” ou. “aber racamentos" localizadas nos arredores da cidade sem qualquer condigao de higiene, ©) Agrande seca de 187-1879 agravou o astado sanitério de Fortaleza, Em 187 ums epiemia de vaiolavitmournihares de retrantes nos arrabaldes de cidade. yA partir ce 1879, slgumas chuves cairam, o que contribuiu Para anova onda da epidemia de varola. lista de mortos duplicou assim como © némera de vitimas da doenca a mendigar pela cidade, (UECE) Sobre a abolicéo dos escravos ne Cearé, podemos afirmar corratamente que: 2) foi unicamente decorrente da forca do movimento abo: licionista local, enfrentando proprietérios de escravos ©) o aumento do tice interorovincialem direséo a0 Suldo Pais, 3 seca do 1877-1880 e © movimento abolicionista, ‘que favorocia as fugas,fzeram com que, em 1884, poucos lescravos ainda existissem no Cearé, ©) com @ aboligdo, a economia cearense se vu inteiramente desestruturede, jd que dependia totalmente da mio de cobra escrava <) foi com a decisiva participagaa do jangadeiro Drago do Mar que a aboligao no Ceara se tornou posse), ibertan- do milhares de negros através da compra de suas cartas| de alforia, “Dos ferros que acorrentaramn onegro na periténcia a ciéncia de nobre afro fez um agogé para tocar loas de maracatu ccantigas de liberdacle hoje eu sou Drago do Mar.” “Dragio de Mar" ~ Caé Alencar Sobre @ abolicéo de escraviddo no Ceard, 6 correto afer: 4) Deu-se em vinude da aco revolucionsria das entidades abolicionistas, que incitavam os escraves a fugit. @) 0 Cears fol pioneiro na abolicgo da azcravidsi,libertan do-os ofcialmente em 1884 devide, sobretudo, 30 peso monor da escravatura em sue economia, © Qcorreu pela uniao entre Francisco José do Nascimento, © Dragio do Mar, eos proprietarios de escravos. 4) O pioneirismo cearense na abolicso mostra a espirito libertedor das elites cearenses, «¢) Com aaboligao, a economia cearense ce viv inteiramente desestruturada, j8 que depencia totalmente da mo de ‘obra escrava. 33. (UFC) Leia o texto a seguir “A abolicao dos escravos no Ceard foi um ato de amor 20 réximo, foi um ato de fe!” (Fonte: THEOPHILO, Técito (genera). “Aboigéo — um ato de fl" Revista do Instituto do Ceard, Fortaleza/CE: Secretaria de Cultura ‘Desporto de Ceard. Tome Especial n. 7. Comemorativo do Cen tenério de Aboligéo dos Excravos no Cearé, 1984, p. 27) AA partir da leiture desse texto © ce seus conhecimentes, responda as questdes propostas. a) Incique dois fatores determinantes para que a aboligio da ‘escravatura tenha ocorrido, no Ceara, antes da Lai Aurea’ 8, em sequida, justifique sue resposta, bb) Como ficou a condigao social dos ex-escravas, no Cears apés.a Abolicdo da Escravetura, em 18647 34, (UFC} ESCRAVOS "Vende uma pessoa chegads ha pouco do Norte bonitos 8 mocos, entra elles notie-se um official de ourives, uma bonita crioula, uma parda de 18 a 20 annos com habilida des, um preto padeira e torneiro, um bonito pardo de 17, annos, optimo para pagem © mais pretos moleques; na ua da Alfandega n. 278." (Fonte: Jomal do Commérco, 1854 apud NOVAIS, Fernando. A Historia da Vida Privada 20 Brasil, v2. S30 Paula: Companhia das Letras, 1997, p. 251) antincio acima, publicado num jomal de Rio de Janeiro, indica que os referidos escravos eram oriundos de uma pro- vincia do Norte, dassificagao onde se inseria o Cearé, que participou do comércio negreito interprovincial, em virtude: 2) da promulgacéo da Leido Ventre Lima, que proibia apa man€ncia da mao de obra escrava nas atvidades aqrsrias| algodoeires. ') da qualificagso dos escravos, garatide através da educagao. ministrada pela igreja © apoiada pelos abolicionistas loc 2) do facasso da campanha deserwohida por Francisco Nas Cimento, ¢ Drago do Mer, contra o comércio de escravos, 2) da proibigéo do trafico negrairo internacional e da aueén cia de atividade produtiva que dependesse sobretude do trabalho escrave. «@) do declinio da Sociedade Cearense Libertadora, conside: rade prejudicial aos interesses do intenso tréfico negreio existente 35, (UECE) "O bindmio gado-algodo vai ter em Fortaleza seu grande cantro, assim como a cana.de-aclcar teve 0 Crate ea came de sol teve Aracati.” [Fonte SILVA, José B. da. Os incomodadios nio se retiram: uma andlise dos movimentos socsis om Fortaleza, Fortaleza Multigraf, 1992, p. 2) A produce de algodio, no século XIX, fol de grande impor tancia para @ economia do Cears © para o cescimento de. sua capital. Assinale aaltemnativa que expressa corretamer ‘© momento em que esta producao tinge o seu apogeu. 2) Durante © bloqueio continental imposto aos ingleses por Napoleao. © Durante a Guerra de Secessdo nos EUA (1861-1865) eee eee cee nore para o Brasil om 1808, 4) Com a aboligéo da escrvatura no Coard om 1888 36. (UFC) Sobre a economia cearense entre os periodos colonial fe imperial, marque a opcao certa 2) O trabalho de vaqueiro no Ceard colonial era acupado ppor homens livies que racebiam salrios. b) Acuitura algodosira ol responsavel aelo povoamento da terra cearense a partir do século XVI 9 Asol clalizagao da came seca fizeram do Caria principal ragid econémica da Ceard colonial A predominancia da exportagso do algodio pelo porto de Fortaleza contribuiu para consolidar a capital como principal centro urbano da Cearé no século XIK €) O café, no Cearé, 56 foi cultivado nas regiées de Sobral @ Camocim, endo teve nenhuma expressividade na eco: nomia exportadora cearense do século passado. nas de charque e a com: 37. "Santo, milagreiro, visionério, Charlatéo, herege, corone| de batinas. Talvez nao haja em nossa historia uma figura mais controvertida que Pe. Cicero Romao Batista. Entre 695 dltimos anos do século XIK e as primeiras décadas do séoulo passado, 0 patriarca de Juazeiro envolveu-se em uma série de embates politica e religiosos que sinda hoje suscitam apaixonados debates. Nao é ousado dizer que foi o cearense mais conhecido de todos os tempos - sua popularidade espalhou-se por todo o pais, movimentou romarias durante décades intairas, foi alvo de discusses 1no parlamento, na imprensa e nos meios intelectualizacos, locou a cippuls da Igreja Catdlice em situagao delicads acirrou discérdias @ lutas entre faces politicas. Um ho: mem polémico, (Fonte: FARIAS, Anon de. Histéia da sociedade cearense, Fortaleza, Livro Técnico, 2003, Sobre Pe, Cicero, é false afirmar: 3} Aquestéo religiosa de Juazeiro éresultado des divergén cias entre a postura romanizadora de alta hiererquia da lgreja ea prética catidiana préxima do misticismo popular dos padres do sertao. 1b) Enquanto a devosao 20 Pe. Cicero contou com apoio do coronelismo eda oligarquia acciolina no Cearé, Canudos softeu repressio dos latifundistios e do Estado. ) Sua atuagao politica fe-lo prafeito de Juazsiro, vice-go- vernador e deputado, o que em boa parte era articulado or Flore Bartolomeu, d) © enconira de Lampide com Pe.Cicere provocou muita repercussio, aumentando 0 praconceito contra os fgis _ de Juazeiro. @ A igteia catdlica, apss alguma indeciséo, acabou reco- nhecendo o milagre de Juazeira e a santidade de 38, (UECE) “A Questéo Religiosa de Juazeiro, embora _parentemente se tenha apresentado como um problema de existancia ou nao de Sengue de Cristo nas héstias em transformacdo, na realidade foi ums luta dentro de lgreja.” (Fonte: BARROS, Luitgarde Oliveira Cavalcanti. © movimento religioso de Juazeiro de Norte. Padre Cicaro e fendmono do Caldeirso, Apu: SOUZA, Simons — coord. Histéria do Ce: Forsleza: UPC/FOR/Stlus. 1989, p, 257) Sobre esta luta e que a autora se refere, pode-se afrmar que entre 0s adeptos politicos dre Cicera @ Flore Bartolomeu contra cs chamades que apoiavam o presidente da provincia, France Rabelo. resentava as divergéncies Historia do Ceard Hist6ria do Cearé resultado da divergéncia entre a orientagao romaniza: dora e clitista da hierarquia da lgrejae aprdtica cotidiana pproxima do misticiemo popular dos padres do sertao) Cearense, especialmente Padre Cicero. «) esta cis no interior da lereja ja era resultado da acdo_ desagregadora de Teologia da Libertacdo, praticada | nas comunidades eclesiais de base, especialmente em Juazeito, sob a orientacdo do Padre Cicero, ) signifcava a diferenca de orientago pastoral entre Pedro Cicero e o beato José Lourenco, de Canudos. (UFC) Confrontando os movimentos religiosos politicos de JuaZeito com 0 Padre Cicero de Canudos com Anténio Conselheiro, podemos afirmar: a) Pact Cicero @ Anténio Conselheito se tornaram lideres| religiosos porque, além de ealizarern milagres, consegui ram terra @ trabalho pera seus sequidores. by Tanto Pade Cicera como Anténio Conselheiro no sofre- ram censures da Igteja Catolica Romana. ©) Esses movimentos se explicam, fundamentalmente, pelo fanatisino religioso dos seus sequidores, marcados pelo analfabetismo e pela supersticSo. ) Enquanto a devoszo 20 Padre Cicero contoucom a simpatia do coronelisma e da oligarquia acciolinanio Cearé, Cenudos sofreu repressio dos latifundisrios e do Estado. @) Ambes tinham em comum 3 critica ao regime republicano ‘que separou a lareja do Estado e proibiu odireito de voto a padres ¢ analfabotos. (UECE) A questo relgiose no Ceord, envelvendlo 0 Packe Cicero e a lteja Case, propiciu 9) foralecimento dos préticas do catolcismo popula, das beatas e dos penitentes. 2) ofortalecmert do processo de “omenzacio" no Cearé €) © enfraquecimento de uezeiro do Norte, enquanto ni cleo do catolicisma popular. 4d) oincentivo 3 aca dos leigos junto &s massas populares. (UNIFOR) Ceard foi paleo de importantes eventos de carater socioreligioso, entre os quats ressalta o fendmeno de Juazeiro do Padre Cicero. A respeite disso, identifique a opgio carreta a) Tais eventos demonstram que o catolicismo ofical sempre reconheceu 08 movimentos eligiosos de caréter nopuler ) Emnenhuma circunstancia houve aproveitamento politico do sentimento de religiosidade de seus seguidores. 6) Os movimentos religiosas foram resultado de uma forte © bem aticuladacorwersio des pessoas 20 catolicismo oficial, sendo, desta maneira, exemplos da ortodoxia catdiia, @ Allideranca religiosa que exerceu 0 Padre Cicero sobre seus seguidores capacitou-o a manter sobre eles uma, lideranga politica, colsa que fez até o final de sua vido. «e) As condigSes econdmicas, socias e culturais de pov ce ‘arense ern nada se relacionam com os eventos de ordem religioss e messianica {UECE) Sobre a poltica cearense, no alvorecer do século XX, 6 corrato afirmer que 2) caracterizou-se pelo exercicio da ampla participacao. popular. b) era polarizada pela disputa entre os partidos Comunista ‘e Conservador. 08 governadares do Estado eram nomeados pelo Imperador. 4d) a0 contrério dos demais Estados, aqui j6 havia 0 voto feminino, foi dominada pelo grupo oligarquico de Nogueira Accioly. 43, [UECE] “O Ceard 6 uma terra condenada mais pela trania dos governos do que pela incleméncia da natureza.” (Fonte: TEOFILO, Rodolfo. A seca de 1915. Fortaleza, UFC, 1980. p. 31) Essa frase, escrita em 1916, expressa uma revolta com ‘aquilo que 6 autor via acontecer no governo deste periods. Marque @ alternativa que indica corretamente algumas coracteristicas de politica cearense na Primeira Republics: 2) A cttiea do conservador Rodolfo Tesfilo se dirigio as iniciativas demmoerdticase socializantes que o governo de Franco Rabelo vinha implementando desde queds de Accioly em 1912. (B O controle politico era assegurade pelo dominio oligar quico e coronelista, em que se sobressai a presence de Nogueite Accioly como principal oligarca do Estado. @. Apeser do rigide controle cligérquico sobre 0 governa, havia um clima de liberdade de oxoresséo, em que os jomalistas © criticos do govemo podiam manifestar-se sem medo de represso, €) As oligarquias que se sucediam no poder tinham que: enfrentar frequentes revoltas urbanas, como a Sedi¢do cde Juazeiro, em 1914. (UFC-adeptadal “Presidente do Estado: Nogueire Acioli Secratirio do Interior José Acoli Ditetor de Seccao: Lindolfo Pinho (sobrinho do presidente) ‘ACADEMIA DE DIREITO Diretor Nogueira Acich Vice-Diretor: Tomaz Pompeu (cunhado de Acioli Uceu Professores: Temaz Acoli, Jorge de Souse (genro de Acoli ESCOLA NORMAL Tomaz Acioli, José Acioli,e mais sobrinho, sobrinhs e irm3o_ do presidente. CAMARA MUNICIPAL Secretario: Jovino Pinto obrinho de Acioli) Procuradar Fiscal: Anténio Aciol. BATALHAO DO EXERCITO : Comandante: Capito Borges (genro de Aciol. ‘SENADORES: Tomaz Acioll e Francisco $4 filhe © genro do Aciol. DEPUTADOS FEDERAIS: Joo Lopes (primo de Aciol), Gongalo Souto (tio de uma nora de Acioli.” (Forts: JANOTTI, Ma. de Lourdes M. © Coronelismo: Luma politica de compromisso. Sé0 Paulo, Brasionse, p. 65-6). Considerando aestrutura de poderno Cearé, durentea primeira Repablica sugerida no quadro acima, podemos concluir que: Irnarque V para as ternatvas verdadeiras ou F para as flsas) (F) no podemos afirmar que no Cear chegou a se cons- tater uma oligarauia aciolina (9 ne sistema aligérquico, 0 “publica” se confunde com © “privado". ‘a solideriedade politica entre os membros da aligarquie sedimenta-se na solidariedade familiar 2 estrutura de pader oligérquico se estabelecs sem Vineulaggo com a estrutura de “classe” rho Cears, estado-membro de uma "Republica Liberal", observava-se a democratizacéo das fungSes pablicas. 45. (UECE) "Fortaleza era pura agitacao. As acusagées, os manifests, as pesseatss, os comicios e as provocagoee do | partea parte tornavam o ambiente explosivo. O pova.estava | entusiasmado com ¢ possbilidade real de depor Accioly. De | fato, esse sonho astava na iminancia de coneretizar-se, n30 | pelo voto, mas pelas armas, em ume revolta popular, cujo | ‘estopim fol 8 passeata das criancas, (Fonte: FARIAS, Aton de, Hstéria do Cearé: dos indios & ‘geragSo Cambeba, Fortaleza: Topical, 1997 p, 130) Sobre a deposigio do Comendador Nogueira Accioly da | Presidéncia do Estado do Cearé, em 1912, comentada no ‘texto acima ctado, & correto afirmar que: 2) a expectativa popular fol frustrada pelos acordos politicos entre Accioly e 0 candidato de oposicso, Franco Rabelo, | garantindo uma transico paciics a queda de Accioly est ligads a “Pol Selvacées' do Presidente Hermes da Forseca ¢ @ revclta popular diante dos desmandos do oligar 4) a revolta popular ndo 36 garantiu a deposicéo de Accioly como instalou um governo revolucianario de cardter so: Cialista que durou apenas duas sermanas. 4d) a derrota eleitoral de Accioly foi comemorada com entu: siasmo pele populacéo que, epesar de tudo, mantave a ordem na cidade. 46, (UFC) Sobre a Sedicio de Juazsiro, 6 correto afar que: 2) © conflto pas em confronto, de um lado, os grupos: conservadores urbanos, liderados pela loreja Catdlica, e proletérios de Fortaleza 2, de out, os campaneses & produtores ruras, igados 20 setor de expartacio. ) foi 2 reacdo contra uma intervencao militar que visava ‘ransformar 0 Cearé num polo de producdo carealifera, mediante a expansio dos poligonos irrigados. €) ariginou-se no confonto dos interesses,vinculados a nds Iria de exportsqao, com os interesses dos produtores do bans durdveis,vinculadoe & expanse do mercado interno, 4) ara liderada pelo alto clero da lgreja Catélica que, da cidade de Juazeiro, tentava depor o Padre Cicero, que tinha criado uma ciséo no catolcismo. 2) 076s a classe madia @ as comerciantes, apoiados por fezendeitos: contrérios a Accioly, aos interesses agrarios tredicionais, apoiades por Padre Cicer. 47. (UECE) Em 1914, exércitos de sertanejos armados chegararn até as portas de Fortaleza exigindo a renincia do governa estadual: era a chamada Sedic8o de Juazeiro. Como elementos deste conflto que abalou asociedade cearense, podemas essinalarcorretemente: 2) Significau o retome de Nogueira Accily ao poder, com © apoio do Padre Cicaro & do governa federal b) A formacio de exércitos de sertanejos represantou um dado de instabiidade que levau © governo reprimir iolentamente a Secicso, recolacando Franco Rabelo no poder. /@) Fei provocada pelas dissicéncias oigarquicas ent ra belisas e acolistas, que disputavem o apaio do governa federal 4) Represemtou uma manifestegso do poder do Pacre Cicero, que se sentiv ameacado pelo governe liberal e domocratico de Franco Rabslo. 48. (UECE) "Nem a construsio do teatro, nem as tentativas de instalar 0 abastecimento de agua e esgoto, ou mesmo © embelezamento da cidade promovido pela intendéncia Municipal impediram o crescente descontentamento da populaco contra o governe de Nogueira Accioly." (Fonte: PONTE, Sebastido R. Fortaleza belle epogue. Foraleza: FOR/Multgraf, 1993, p. 48). a, 50, 1. (UECE} “Esta preocupas Com relaga0 20 governo de Nogueira Accioly, presidente do Estado do Coaré até 1912, podemos assinalar corretamente que: 2) apeser deimpopular, Accioly conseque manter-se estavel no poder estadual até a descoberta de fraudes e outras imegularidedes administrativas, © que provocou a inter vengio de governo federal ®) durante a campanhs eleitoral de 1912, passeatas de opo- sigdo duramente reprimidas pela policia s0 0 estopim para uma grande insurreicao popular que carca o palicio @ obriga Accioly a renunciat. ©) ap6s uma intensa campanha de desgeste politico, © movimento cposicionista conseque eleger paciicamente seu candidato 20 governo do Estado, Franco Rabelo, empossado respeltosamente por Accioly. d) diante das manifestagées populares exigindo a sua renin. cia, Accioly se retira do governo para retomar mais forte do que nunca em 1914, com a Sedicio de Juaze'ro. (CEFET) A Sedigdo de Juazeiro caracterizou- movimento pi por ser um 0 que: 8) promoveura manutengao da aligarquia de Accialy no poder, com. mesmo como Presidente do Estado do Ceara b) derrubou © governo de Matos Peixoto e inaugurou 2 Revolugio Tenentista no Ceara @) provacou a derubada de Franco Rabelo, e ascligarquias Cconservadaras valtaram a mandar no Ceard, mas ser a lideranga de Nogueira Accioly ) defendeu os direitos sociais das camadas mais hurildes @ sertanejas, gerando uma sociedade altemativa, mais justa e humana, sab alideranga de José Lourenco. ©) ratificou a Poltica das Salagdes no Estado cearene, colo- ‘eando, no controle estadual 0 demcerata Liberato Barroso @ ppondo fim zo nepotismo da oligarcuia Paula Rechigues. (UFC) “Povo cearense, comeca hoje o regime de ginecocra- ia: ds treze horas empossar-se- 0 governador eleita pelo voto das beatas inconscientes ¢ dos padres aolitiqueitos, Guardai, neste instante, um minuto de silencio em home- rnagem aos mertes da Revolusso.” (Fonte: SOUZA, Simone, As iterventorias no Cearé - 1930-1935, Apud. SOUZA, Simore-coard. Histéria de Caard. Foralza LUFC/Fundocao Demécrito Rocha/Stylas Comunicagso, 1989, p. 331) O texto anterior se refere ao contexto historico do 065-30 cearense, no qual as sequintes forgas politicas polerizaram a disputa eleitoral 2) LEC (Liga Eleitoral Catélica] e LCT (Legiéo Cearense do Trabalho) ) Integralistas e Liga Eleitoral Catélca, 6) Oligarcuies mais tracicionais € os integralistas, ) Geulos Opersris Catdlicos e Lego Cearense do Trabalho @) Serores Libera e Liga Eleitoral Catdlica ‘em conter a poliizagéo e eman: Cipacie do operariado por parte do governo getulista con- corte para explicaro surgimenta @ expansio de movimentos polfticos como a LCT (Legido Cearense do Trabalho), no Contexto de 30.” (Fonte: Sebastido R. "A Legito Cearenses do Trabalho." Apud, SOUZA, Simone-coord. Historia do Ceara. Fortaleza: UFC/FOR) Solus, 1989.5. 360.) Com relagio 20 avanco destes movimentos no Ceara, po: demos sfrmar que: 2) aforcae a arganizacao do movimento operatio na Ceara, sob a lideranca dos comunistas, impediram que a influ €ncia do movimente legionério se expandisse. | | | | Historia do Ceara

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