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s 00000 ooGooo0000DONOONR peabccnaa Pere renee ones) fon OO nie @90000000000000000000000000000000000N mivacan do Normac | x 2 &U interuadionals e seus see ‘na Contabilidac Geovd Jose Madeira’ Fabian Lucas ce Almeida” A internacinnalizarao da economia e a perspectiva de um mercada tinico tein propitiacio ds empresas uma meint diversidade na captagao de recursos e acelerado 0 crescimento na competitividede desperten- do nos gestores, de forma geral, a necessidade de desenvolver um sistema de intormacao de modo a harmonizar as préticas contabeis proporcionar maior comparabilidade para seus. diversos usuasios. A harmonizacdo contébil permite um maior controle, por parte de inves- tidores € analistas de mercedo, sobre 0s riscos do investimento « uma menor necessidade de especializacdo em particularidades # vespecificidades contdbeis que oneram e retardam a dindmice dos processus administrativas e decisdrias. Os Intemacional Financial Reporting Standards (HFRS), com sua primeira inserrdo em junho de 2003, estéo sendo consideradas coma uma revalugio na mercada Ainancewo, 5a0 -padrOes. cantabeis © Jinanceitos, emitidas.pela aternational Accounting Standards Beard.— 4ASB,-que tem toma pbjetive intemnacionplizar a5 Jatormecées, pioporcinjande,compara- bilidade, precisa etransparéncia, Este trabalho apresenta as indimeras diterencas estruturats © culturais entre as normas intemacionais € 85 ddivergéncies nos processos de regulamentacbes adotades am varios paises e orgacs emissores de padroes contabes, Avinternacianalizaeao da economia & dos tos de capitals desatiaa realMade condimica global « aleta distamente's pestormiance da reso empresaral, prin il € nos financiamentos dos empreenci- is das coxparacdes, Ta falo se > ete, com bastante evidéncie, nos trabe thos do profigsional conubil-e em (seu desempenno coms enentader do. prt cess denisdtia. Tais madancas, poranto,salientaram ainecessidode de harmonieaeae das nor mas contabeis © de divulgacdo das infor- aches inanceitas, bem: como de noves formas de mensuracde do walor da em- Tudo isso em fungi de releincia de um maior controle da econo slobalizada, envolvendo planos de acho ‘em tomo das. divergéncias de regula Mentaches @ pratiras contabeis nos di- vwersos pais, As indmeras diferencas estutuas e caltorats entre ay armas; @praticas ontabels adotedas pelos diversas oga- ere nbs investimentossorietirios nismigs intemacionss de normalizagia ahtabil-£56-congideradas come 05 mal ‘res entraves @ harmonizacan das regres evlibeis @ sua aplicagdo no mundo fobalizads e também coma um dos te Fras sis coniravertidos« serem pase trados de tama adequada ¢ elicar ni busca pela insercao da Contabilidade pa ooo [Bracesse de inlernacionalizacea ‘ecane nica. Na Mercosul bt alaumas deren 25 quanto.cos enteriog de cantabiteacen, de Tans contabess, a feistentes no ovaiacdo dos stivos,além da foto de que, em alguns pases. inde: nao existe um drgto espectfico de nor Malizagaor es Critenios adatados, erry alguss-cesas, sai 05 sas goin interna Gioniais de Conlabilidade, do tntemebionat Accounting Standards Board - JAS A idea de um nico mercado exige {que es companhias enfrentern as diel dades do ambiente reguladar interno tera. €felo que os aestores das em: Plesasestad-envolvidos Cony’ questtes: srafgyicas,inseridas, na atsaidade, em um amibente corattesada pele cescen- te cormpetitindade e pela rapider das mudanras decarrentes da processo de elobelizaca. esse cantexto, s4o oportunas pes aquisas e abnedagens sobre as principals origens © fundsmentecdes culturees, i corparades peas sociedades, que dif cultam a confluéncia de segulamenta- des enite os diversos orgenismes ms ponsiveis pela emissan de padraes contébeis «0 impacto da ova dindica de mercado sobre a Contabilldede intr- nacional, principalmente, ‘agg conti brasiténa, 8 condicbo de ‘na normall: pas-ermer gente que fita-para seintegrar 20 mercado mundial Alem disso, com b ata certério mon dia, surgimania ée Hocos econdmicos continents « regionois, conbecimerte das principals diletencas de praticas dartaidire suas-Crigens,forna-ve naces- Sati Lilac de sleet ak come ‘eas ress poHve|swssinda aan uit para a estaboleamenia de bases undameritadas de wabiizarSa do pia essa de harmanizacao eentabil. Esse pracesse deve besearse em crkéios uilformes de mensureeao de investmetr tos, na obtenicio de relatbrias econ os € comtébels intel givels € compara vis, ta Hletlva teducaa de custas ena inserao da Contabililads esmo vitcala prapulsoe de crediilida ds « trips lidade as informacoes 90. processa detisero. 0 processo de normalizag3e contdbil A nemializngan comtabil pode ser entendida como um ester de classe contabil que vise arestabelecer a tequ Jamentat 3% regras Contabels usuais de conforridade com padroes previamente analsadss, diseutidas e aprovedos, tar- nande-os de cumprimento obrigatdria: 1 pats As nonmas eamabets sda editadas de acordo.cam urna série dé fatores, senda les cturaiy, lege # mesmo de desen. wolvimmento econdmico. $80 Convencin- rradas para-a melhor aplicacso das pra ius Contébels, que sda conceites fun damentais da o&nea contabll. Esses Ui mds! raesOlrets dorbierha fatlddncib, ja qe Sap imulaweis, geenistentes 3 dow trina, Para o devenvahimmentg dg proces sade notmelizecSe, ds prindipias nda mentais devem ser esudades ¢ identi dos pata que 080 sejam editadas dar mas coatitantes cam a5 mesos, A veistbacis de estudos © pesquisas continuados de Contabilidade no mbita # muito importante para fprovelo ols dis cniqtes iareletats hic Torhe cam SugonteaG sparticoaan ya 0u modificagae de sistema de barns contabels existentes. Essa base cater rade estudes da teria pasitiva da Com tabilldade ¢erwsal quando do exame de contlifos enire as noenas estatelecidas pela entidide profissional, possivelrnes te com base em poder concedin por fei specilca, © aquess outras ditadas pe i Ongaas povernamentats Aimportincie da colaboracao acadé Mica restard anda mais ressaltada po futuro, uma ver que Os processos de permalizagto compreendem os praprios Princlpos Fundamentals de Comabilida- re ‘universita eaeTAMBABL moot seem 7 de, © que, nesse ras, estard automtica- mente contemplande o carnpa da fund mentacae tednico-doutrindris, bu mes- im, episternoldgica Segundo Wall e Yoipe: clade par Choi e-Levich (1984, p.1): "| as dite: Fences comtibets lever # problems de Compreensao einterpretacso, quando 65 dados contabeis s8o preparados de acor- decom um eanjunte de normase relaté- fias contabeis « wilizados por quem & versado erm outras normis™, ‘k nowmalizag. cantubil 50 6 ura leramenta da politica econdmica e i ance ¢, portanto, a0 deve inluenc- ar b cumporlamento das empresas a gestéa da organizacgo. A linguagem contabil de cada pals @ normalmente, definida por uma autoridads competen- le; Cujo entendimente pode vanar desde: a seniido da Iegtimidade a0 de pric, conforme 0 pals conswterad ‘Alegtimidade, eat se inserem auta- tidade e experiéncia pa locmulacia e ernissao de Hornas Contabes, deve ser entendida cama vin pracesso netessi- fin, pois ume tegre contd nlc‘ poe ver de qualidade, senéo aps am pracessa de pesqusas, estudos e discussbes con- fiado 2 especialistes da Area e, 80 final, submetida 2 wm drain au autoritade que a legala e torna imperatva Estrutura dos organismos. de: normalizagso Segunda Bonnet-Bemard( 1297, 9.1}: *|._] 08 organismos de normalizacdo po- dem ser tlassilieados de acordo com a Aredicto jridica que prevalece nos die: pertes pales”. A existéncia de um organismo de agrmalizacio. se werifea pela constite cap de um compa de reguladares canta ‘hes, estriturado em comissbes, nomea- to, muitas veres afciaimente, peta legs lage do pals, ow constitlda pelos or- 80s prolissonais ¢ referendado pelo govenno, De acordo com a mesma autora, © sistema de narmalizacgo deve testringir 4 influbncia do poder piiblico @ fazer emergt um orgenirna dotade de auter- dade (a organizacio deve ser cada le- galmente e sistema se basear em pro- cedimentas transparentes), campeséniia fconhecimentos técnicos- € proiissionais « apacidede de bem condurir a missio te regular os pracedimenios cantdbels), tudo issaeeercido com eficécis & credibilidade wisando @ reconhecimento: interaacinne} Pracesso de nermalizaglo © processo de normalizesio, n9 Snr bitu de palses mais deserwolvidas, comme Austra, Canad, cHtadas Unidos & Ree no Unido, e, sober asnecta, também ne Brasil, deve desenvolverse por meio de — Nomeacéa de seus membros den: tre DE mais competentes espacialistas em motéria de Contabslidade: ~ ingcayao do presidente ou cou desador dn comié de nonmalizacdo par um drgbesuperar, preferencalmente um Orga da classe contabil (coma acantece 10 Conselho Federal de Contibsidade brasikire e seu grupo de wrebalha de ‘elaboragio de normas), = Manutencia. de pessoal teeico- ‘especializada, coma superte 20 drgio de normalina go ~ “Ersténcia deena comissan pe manente, encarregeds de iterpeelar as regras xistentes ede fornecer, pedido da orgamizayao, uma opinido acerca do eservolvimento.das praticas.contradi tarias, sabre assurtas nao cobertos gor mocmas” (BONNET-BERNARD, 1997, p.5), ~ “Um procedimenta. de normaira ‘clu para eslabelecer as normas, basean sdo-se especialmente ng ConstiLigio de supe de aspecialitas, nz publicagio de projelos de normes para comentiios, om procedimentos hem delinas de ‘rolo™ (BONNET BERNARD, 1897, 3), 1. Brasil ‘As Neroas Brosiletas de Contabai- dade estan alicercadas em sete prinip: ‘95 fundamentals que, sequndo & Resoli- cdo CAC n° 750/35, reptesentar es ‘séncia das doutrinas e tearas predomi- hanes nos arivetsaseientico © pros sional do pais. Esses principios tratam a ‘Contabilidade no seu sentida aes ame pla de cidncia social caja objeto € 0 patrimGnig des enidedes ‘Os orgaas de norpalizacaa contéil ‘no Brasil $89, principal mente: ~ CONSELHO FEDERAL DE CONTABE LIDADE (CFC) — que supervision, geren- Gia requlamenta » controle do exetclcin pofissional ce Contobilidade. Na toha de urn rgdo ragutador conta oficial, cedite peincipias ¢ normasconthbeis (NOC: 1) e de teenicas profssionals (NCPR, engin © seu cumprimento * ISTITUTO DOS AUDITORES INDE: PENDENTES DO BRASIL (BRACON) ~ en- tidsde profissionel que congrega contr dores ¢ auditores independentes tendo como tuncda discuter, desenvolyer ¢ de ‘ulgar as posigoes teenies eticas da atiidade comlabl «de auditors no Ba ‘i, OIBRACON tem elaborada e publira- do varios promunciamentas técmicos se bre Normas € Procedimmentos de Audito- tia — NPAs ~ & Narnas € Procedimentos de Contailldade ~ NPCS ~, aguas d= las pasteriormente oftcializades pela Co- missaa de Valores Mobilis ~ C¥M -, Baneo Central do Brasil e Conselho Fe- devat de Cortabilidage, tarnandaras de obserrSncia obrigatéa, Representa ofi- clalmente 0 Brasil junta enmidades in vernacionais come a AIC = Associacidin Joteramercana de Cantabibdad =, 0 IFAC ~lntemaonal Federadion afAerountants = 2.0 JASB = international: Accounting: Steadards Board. + COMISSAG DE VALORES MOBILIA, iOS (CVMM} = outanquin vinculada a0 Ministre da Farenda, tendo por finai- dae disciplinary, fiscal © promover o sdeserwoleimenta do mercad de valores smobiliins no Brasil Sua eslera de con: elenciaabeange as empresas, institut ‘cOes tinanceiras, investidares ¢ demais. Segmentos que gitam no mercado de valoves mobilidrios. As Leis ni 6.904/76 © 6.385/76, ¢ suas alterapbes legais pos feriores, praticamenta estabelecem as premissas sob-2s quais a CWM atua, dan- er eee Peers Ce Peres Pe aed ena Pee eC) eee ey Pa een ed do prolesdo as. minovias aciondries © edibitidade aos investidores no merca- in de sca, + BANCO CENTHAL 10 BRASIL — Br. pio vinculado #0 Miristerio da Fazenda com 0 objetva de relat pels extabiidade € promover 0 aperteieoamenta do Siste rm France Nacional. Suas princioals fungbes-san a formulagho, exeeucso € 0 scaraonhamenta da palitica cambiat & © controle das operagbes:de-crédios. mite normas cortabeis legsis © Resolu- ‘Ges impoditvas ds instiuigdes finances, + SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL ~ drgio do Ministero da Fazenda, tenda corto objetivo principal fiscalerar arre- caitat os tibutos federais. Tern emitida rrurmas.contabeis mo tocante: 4 legis Gao do linpasto de Renda fs printipais: normmas Contabeis Ie pats da Brasil estio cantidas ‘+ No Cdigo Comercial Brasteiro, de 25 de unhe de 1950, alterado profunds- mente pelas regras de Nowo Codiga Civil Brastleiro, Let Wi" 1406/02. *Na ein? 4,320, de 17 de marco de 1558, resolighes © instrugées de secre- tariasido Ministera ds Fazenda para en- fidades piblicas, + Ha Leia? 6404/76, das Sociedades Por Agbes, e suas alteracaes posteripres, + Em Resolucées eritides pela CVM, pele Superintendénei de Seguios Priva- dos (SUSER), pela Secretaria de Previe déncia Privade do Ministerio da Previ- déncia e Assisténcia Social. pelo Banco. Central do Brasil, @ outras anenacdes Bisinadas por digtns espectices, como, por exemplo, a Anatal, Siderhras Fistroras © 0 Bancs de Desenvolvimen fo Eeandmico e Secial ~ SDE A normaliracaa. contd, v0. Bras, tendo coma base 2 lepslacia sacetiria ter sido praticada, tanta pelo Conselho Fedetal de Cantabiidade-como pela Co- misao de Valores Mohillaias @ pelo Ins- tituto Brasileiro dos Auditores [néepen- ddontes, por meeio'danameayao de uma ‘comissdo de regulamentarao. contabi Seus membros $40. recrutados dente professares universities, representan- tes de entidades de clasce, profissioniais sontabels, analistarde mercado de capi- aH € de 6rglos gowesnamentais ‘8 partir de ame propaste ov de um ‘ato de impartincia ou de ineresse geral da Centabiidade, o exefccio praissia- nal, ec. 95 membros dessas-camissoes asludim ¢ elabaraclo de uma none disciplinadora, que € submetida 20, pl blico, para colber suas crficas « sugee ies Rerebidas a5 colaborecoes, & xa missaa se reine, ms wma vez; para elaborar um anteprojeto, 0. qual, apes nwos cansiderandos; & submatida, age fa cama projets, 20 exame e aprovagso ce: plenéie do-dagio. Ula vez aprovade 4 nottha pelo drgaa campetente, publicada no Daria Ofiisl da Uni, le pasca.2 ser obrigatriae vigntara ate que hija urna revisto ou revogacse, 32 fr 0 250, ESSE & a protessor sual fs regula- rmentagan sequida-na Bras CO Anteprojeto de Reforms da Lei dns Ssociedades por Acbes, encaminhadls pela CW, ander tramitayao no Congress Nacional, quanto wos aspeetns conte, prapée-2-crlacdo do Comit# de Estudos e Rormas Contabels ~ COSENC. inteprad pee membras indiades pola CV; pola CFE, elas entidades que elaboram, auditam ¢. analisam intormardes contabes elas universidades © sti tos Ge pesquisas nares contébil © de mercado de capitats. Tal eamitésera-en carrepado da eriesio de norenss sobre tiemonstrardes caniabels © padides de CContabilidade, sem prejuz6 das fingdes da-competindia da Comissao de Yolo es Mobiiarios (Anteprojeto da CM, 1286:15) 22 Was demeis poses do Mercasut Beuren ¢ Brandao (2001, p. 29) ctirn qué as fontes de regulasientacio

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