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£ i : ze i NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16071-2 Primeira edigaio 18.06.2012 Valida a partir de 18.08.201 Verso cortigida 02.10.2012 Playgrounds Parte 2: Requisitos de seguran¢a Playgrounds Part 2: Safety requirements ICs 97.190; 97.20.40 ISBN 978-85-07-03474-2 Jk}, ASSOCIAcAO. Numero de referéncia BRASILEIRA 2.012 ui DE NORMAS ABNT NBR 16071-2:2012 TECNICAS 80 paginas © ABNT 2012 ABNT NBR 16071-2:2012 @ABNT 2012 ‘Todos os direitos reservados. A menos que espectficado de outro modo, nenhuma parte desta publicagéo pode ser reproduzida ou utilzada por qualquer meio, eletrénico ou mecéinico, incluindo fotocépia e microfime, sem permisséo por ‘escrito da ABNT. ABNT ‘Ay. Treze de Malo, 13 - 28° andar 2081-901 - Rio de Janeiro - RU Tel: +55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br wurwabnt.org br FL. @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados £ i : ze i i ABNT NBR 16071-2:2012 Sumario Pagina Prefécio... 1 Escopo 2 Referéncias normativas.... 3 Termos e definigdes 4 Materiai 4a Consideragées gerais..... 42 Madeiras e produtos associados. 43 Metais.... oa 44 Plasticos. 45 Compésitos de fibras e resinas. 46 Cordas e cabos.. 47 Cabos de ago 48 49 4.10 4.11 Toxicidade 5 Projeto e fabricacao dos equipamentos 5A Consideragées gerais 52 Integridade estrutural 53 Acessibilidade para adultos. 6 Proteco contra queda .. 61 Consideragées gerais 61.1 Corrimaos.... 61.3 Barreira. 6.1.4 Resisténcia 6.1.5 Pontos para pegar... 6.1.6 Pontos para segurar. 62 Acabamento do equipamento 63 Partes méveis 64 Protegao contra o aprisionamento: 6.4.1 Consideragées gerais 6.4.2 Aprisionamento da cabeca e pescogo. 6.4.3 Aprisionamento das roupas. 6.4.4 Aprisionamento do corpo. 6.4.5 Aprisionamento de pés ou pernas . 6.4.6 Aprisionamento dos dedos... 65.1 Altura de queda livre. 6.5.2 Protegdo contra lesdes no espago livre dos usudrios em movimento forgado pelo equipamento.. ia 6.5.3 Protegdo contra lesdes no espago de qued 6.5.4 Protecao contra lesdes causadas por outros tipos de movimento... @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados i FL £ i : ze i i ABNT NBR 16071-2:2012 6.6 6.6.1 6.6.2 6.6.3 6.6.4 67 68 6.9 6.9.1 6.9.2 6.9.3 6.9.4 6.9.5 6.10 6.11 TA TAA TAZ 713 TAA 72 7.24 7.22 7.23 7.24 7.25 73 731 7.32 733 7.34 735 8.1 8.11 8.1.2 8.1.3 8.2 8.3 8.3.1 8.3.2 Meios de acesso. Escadinhas Escadas. Escadas espirais e helicoidais Elementos substituiveis Cordas e cabos.. Cordas presas por um extremo (cordas de balango) Cordas presas por dois extremos (cordas para subir), Cabos de metal.. Cabos de metal forrados .. Cordas de fibra (tipo téxtil Correntes Fundagao Cargas Cargas permanente: Consideragoes gerais Peso proprio Cargas de pré-aperto .. Massa da agua... Cargas variavels. Consideragoes gerais Cargas dos usuarios. Cargas pelo vento Cargas por temperatura. Cargas especificas. Numero de usudrios sobre um equipamento Consideragées gerais Numero de usuarios sobre um ponto .. Numero de usuarios sobre elementos em forma linear Numero de usudrios sobre uma area... Numero de usuarios em um volume. Calculo da integridade estrutural.. Principios gerais . Estado-limite nun. Estad fe tilt Estado-limite de expectativa de duragao Combinagao de cargas para a andlise estatica, Exemplo pratico de calculo de cargas dos usuarios (sem coeficiente de seguranca).... Consideragées gerais PlatafOrMa...nnnnnnnnnennnnsnnnennnnennnnannneinnninnnnnnnnenese Sh @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLA £ i : ze i i 8.3.3 8.3.4 8.3.5 94 9.2 9.3 94 10 Anexos Anexo A (normativo) Balangos. AA A2 A21 A22 A221 A222 AS A341 A32 A33 A384 A3.5 A351 A3.5.2 A36 A37 ABTA A372 A373 ABTA A388 A3.9 A3.10 A311 A312 Anexo B (normativo) Escorregadores ... ABNT NBR 16071-2:2012 Guarda-corpo. Escadinhas Construgao em conjunto.. Informagées a serem fornecidas pelo fabricante/distribuidor.. Informagao geral sobre o produto Informagao prévia. Informagao sobre a instalacao. Informagao sobre a inspecao e a manutencao. Sinalizagao Cargas especificas para assentos. Calculo da integridade estrutural Calculo de forgas sobre o assento do balango Exemplos praticos de foreas atuando sobre um balango (sem coeficiente de seguranga).. Plataforma do balango. Calculos .... Requisitos de seguranca. Consideragées gerais ..... Distancia do solo, hp .. Distancia do solo, hs .. Espaco livre do assento hy em balangos com um ponto de suspensao (Tipo 3). Espaco livre minimo e estabilidade dos assentos dos balancos com mais de um ponto de suspenso Espaco minimo entre os assentos dos balancos Estabilidade dos assentos dos balangos.. Meios de suspensao ...... Assentos e plataformas (Tipo 3). Assentos planos.. Assentos tipo cade! Assentos de balancos do tipo 3 Assentos de balancos feitos de pneus .. Carga dindmica para balangos . Integridade estrutural .... Armagao Requisitos adicionais para balancos com varios eixos de rotacao (Tipo 2). Requisitos adicionais para balancos com um ponto de suspensao (Tipo3) Ba Cargas especificas — Prolegao lateral dos escorregadores B2 Requisitos de seguranca.. ‘© ABNT 2012 -Todos 08 dreitos reservados v FLS- ABNT NBR 16071-2:2012 B24 Consideragées gerais. B.2.2 Acessi B.2.3 Segao inicial B.2.3.1 Longitude e angulo B.2.3.2 Guarda-corpos.. B.2.3.3 Largura. B.2.3.4 Protegdes laterais B.2.3.5 Acesso (barras). B.2.4 — Segao de deslizamento.. B2.4.1 ANQUIO ween B.2.4.2 Largura. B25 — Segao de saida..... zs B.2.6 _Laterais e perfis do escorregador B27 Superficie do escorregador.. B.2.8 _ Escorregador tipo tiinel e escorregador tipo tiinel combinado B.2.8.1 Espagos livres Anexo € (normativo) Tirolesa ca Cargas especificas. C2 Célculo da integridade estrutural . C21 Calculo de forgas atuando sobre o cabo de uma tirolesa. ©.2.2 Exemplo prético de forgas atuando sobre uma tirolesa (sem coeficiente de seguranga) C.2.2.1 Dados da tirolesa C.2.2.2 Calculos ca Requisitos.. ©.3.1 — Consideragdes gerais ©.3.2 _ Suportes e pontos de fixagao do cabo principal C.3.3 CAlculo das forgas que atuam no cabo de uma tirolesa C34 Amortecedores.. C35 Carro de deslocamento C.3.6 Elemento de suspensao ©.3.7 __Tirolesas paralelas... C38 = Alga: C3.9 Assentos..... 60 €.3.10 — Velocidade. 60 3.11 Altura da queda livre 60 C.3.12 istancia livre do solo .. 60 C.3.13 Distancia do cabo. 62 ‘Anexo D (normativo) Carrosséis.. 63 DA Cargas especifica 63 D2 Tipos de carrosséis.... sr 63 D214 Consideragées gerais. 63 D.2.2 _Descrigao dos tipos de carrosseis .....nnnnnnninmnnnnnnnnnnneinnnrnnnssne6S vi @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLB- £ i : ze i i D221 D222 0.2.2.3 D224 D225 D3 D341 D.3.2 D.3.3 D.3.4 D.3.5 0.3.6 D3.7 D3.8 D4 D441 D.A42 0.4.2.1 D422 0.4.2.3 04.2.4 D425 04.2.6 D.4.3 4.3.1 D.4.3.2 D433 0.4.3.4 D4.4 D441 D442 04.4.3 D444 4.5 4.5.1 04.5.2 04.5.3 D454 Anexo E (normativo) Equipamentos oscilantes e basculante: EA EAA EA2 E13 ABNT NBR 16071-2:2012 Carrossel tipo A (cadeiras giratérias) Carrossel tipo B (carrossel classico) Carrossel tipo C (cogumelos giratérios, alcas suspensas) Carrossel tipo D de percurso pré-fixado. Carrossel tipo E disco giratério. Requisitos de seguranga.. Consideragées gerais.... Altura da queda livre Superticies.. Area destinada aos usuarios .. Eixo. Velocidade de rotagao ..... Alcas.. Capacidade de carga e estabilidade. Requisitos especificos .. Carrossel tipo A (cadeiras giratérias) Carrossel tipo B (carrossel clssico).. Consideragées gerais Plataformas giratérias ao nivel do solo Plataformas giratérias que nao estao ao nivel do solo.. Plataforma giratéria entre 110 mm e 400 mm.. Plataforma giratéria acima de 400 mm. Percursos Carrossel tipo C (cogumelos atérios, alcas suspensas| Requisitos de impacto para pontos de apoio dos usuarios Espaco livre e espago de qued: Carrossel tipo D (carrossel de percurso pré-fixado) Manivela e pedal Roda: ‘Componentes da estrutura de apoio... Guias Carrossel tipo E (discos giratérios) .... Consideragées gerais.. Face superior Requisitos de seguranca. Consideragées gerais...... Altura de queda livre. Altura do assento ou plataforma ..n.nn-n nnn ninT @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados vii FLT. £ i : ze i i ABNT NBR 16071-2:2012 E.1.4 _Inclinagao do assento ou plataforma E15 Belisco e esmagamento E.1.6 —_Desaceleragao do movimento. E.1.7 _ Apoio para os pés. E18 Suportes para as maos. E19 Formas dos perfis E110 Aprisionamento. E2 Requisitos complementares para tipos especificos.. E.21 Equipamento oscilante axial (Tipo 1 E22 Equipamento oscilante multiponto (Tipo 3A)... E.23 _ Balango oscilante (Tipo 4). Anexo F (normativo) Redes espaciais ... FA Escopo .. F2 Requisitos de segurang: F.2.1 _ Protegao contra queda em rede espacial F.22 Tamanho da malha em redes planares tridimensionais .. F.23 —_ Protegao contra ferimentos no espaco de qued: F24 Partes convergentes Anexo G (normativo) Resumo das possivels situagdes de aprisionamento Figuras Figura 1 - Exemplo de remocdo de parte da carga do usuario que pode causar um efeito favoravel.. Figura 2 — Guia para a medida da altura do corrimao sobre a superficie do suporte.. Figura 3 - Exemplo de protegao de porcas e pinos... Figura 4 — Diagrama de uma superficie com aberturas de tamanho maximo de 15 mm Figura 5 - Exemplo de determinagao do espago livre de um tobogi... Figura 6 - Espago cilindrico. Figura 7 - Exemplos de altura de queda livre... Figura 8 - Obstéculos inesperados. Figura 9 - Escadinhas. Figura 10 - Escadas espi Figura 11 ~ Diémetro da corda Figura 12—Exemplos de amarra dos cabos, tensores e sistema de grampo. Figura 13 - Exemplo de fundagao Figura 14 — Plataforma com escadinha Figura 15 — Indicagao do nivel do piso. Figura A.1 ~ Cargas atuando sobre o assento do balango Figura A.2 - Balango com ponto de fixagao... Figura A.3 - Espaco livre minimo e estabilidade dos assentos dos balancos com mais de um ponto de suspensao Figura A.4 — Assento tipo cadeira mostrando o assento e a parte superior da estrutura com Angulo de 30°. vill @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLB- § ; : 2 3 i ABNT NBR 16071-2:2012 Figura B.1 — Exemplo de protegao lateral de uma seco inicial .. Figura B.2 - Medida da largura da segao de deslizamento. Figura B.3 - Exemplos tipicos de escorregadores espirais e curvos Figura B.4 — Escorregadores tipo 1 tipo 2 Figura 8.5 - Exemplo de continuagao do final do escorregador até o solo. Figura B.6 — Exemplo de terminacao do final de um escorregador acima do solo .. Figura B.7 — Medida da altura e do perfil das laterais .. Figura C.1 — Deflexao do cabo de uma tirolesa Figura C.2 - Balango no amortecedor quando ha uma velocidade inicial adicional Figura C.3 —Tirolesas do tipo suspensio.. Figura C.4 —Tirolesas de tipo assento — Determinagao da altura do ponto de fixago, distancia do cabo, distancia do solo e altura da queda livre.... Figura D.1 ~ Exemplo de carrossel tipo A (cadeira rotatoria) Figura D.2 - Exemplo de carrossel tipo B (carrossel cldssico) Figura D.3 ~ Exemplos de carrossel tipo C (cogumelos giratérios, algas suspensas) Figura D.4 — Exemplo de carrossel tipo D (carrossel de percurso pré-fixado) Figura D.5 ~ Exemplo de carrossel tipo E (disco giratério) Figura D.61 — Distancia do solo para carrossel tipo B.. Figura D.7 ~ Requisitos para abas de plataformas de altura entre 110 mm e 400 mm. Figura D.8 — Requisitos para abas de plataformas com altura maior que 400 mm. Figura D.9 - Exemplo de carrossel tipo E (disco giratério) mostrando as distancias livres do solo Figura E.1 ~ Apoio para os pé: Figura E.2 — Perfil que mostra os cantos convenientemente arredondado: Figura E.3 — Desvio lateral das gangorras tipos 1 e 3 (planta) . Figura E.4 — Desvio de um equipamento multiponto tipo 3A (planta). Figura E.5 — Espaco total do movimento Figura F.1 - Corpo cilindrico Figura F.2- Espaco de seguranca Figura F.3 — Exemplos de tipos de malhas para redes coplanares com espaco superior a 1 000 mm.. Figura F.4— Altura de queda livre... Tabelas Tabela 1 ~ Corante... Tabela 2 — Aminas aromaticas primérias Tabela 3 - Valores de proporgao maxima por elemento ... Tabela 4 — Corregdo analitica Tabela 5 ~ Protecao contra queda .... Tabela 6 ~ Requisitos para os tune Tabela 7 — Altura de queda livre para diferentes tipos de usos Tabela 8 - Exemplo de materiais atenuadores de impacto normalmente usados @ suas correspondentes alturas criticas de queda... @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados ix FLo- £ i : ze i i ABNT NBR 16071-2:2012 Tabela 9 ~ Classe de dimensées para escadas espirais ou helicoidais Tabela 10 — Dimensoes permitidas para acesso direto Tabela 11 — Carga vertical total dos usudrios para playgrounds previstos para uso de todas as idades Tabela A.1 - Coeficientes de carga para balangos. Tabela B.1 - Comprimento da segao de saida.. Tabela B.2 ~ Altura das laterais de retena Tabela C.1 — Forca maxima de tensao dinamica no cabo em KN... Tabela D.1 -Tipos. Tabela E.1 ~ Requisitos de seguranca Tabela F.1 — Altura interna maxima de queda x @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLO. E i : i ze i ABNT NBR 16071-2:2012 Prefacio A Associacéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Foro Nacional de Normalizacéio. As Normas Brasileiras, cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT séo elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama ateng&o para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A.ABNT NBR 16071-2 foi elaborada pela Comissaio de Estudo Especial de Seguranca de Playgrounds (ABNT/CEE-120). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 03, de 15.03.2012 a 14.05.2012, com o néimero de Projeto 120:000.00-001/2 A. ABNT NBR 16071, sob o titulo geral “Playgrounds”, tem previsdo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Terminologia; — Parte 2: Requisitos de seguranga; — Parte 3: Requisitos de seguranga para pisos absorventes de impacto; — Parte 4: Métodos de ensaios; — Parte 5: Projeto da area de lazer; — Parte 6: Instalac&o; — Parte 7: Inspegao, manutengao e utilizacao. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 14350-1:1999. Esta Norma é prevista para entrar em vigor 12 meses apés sua publicagao Esta verso corrigida da ABNT NBR 16071-2:2012 incorpora a Errata 1 de 02.10.2012 © Escopo desta Norma Brasileira em inglés ¢ o seguinte: Scope This Part of ABNT NBR 16071 specifies safety requirements for playground equipment. These requirements were developed considering the risk factors based on available data. This Part of ABNT NBR 16071 specifies the requirements that reduce the risk of damage to users who are unable to predict when using the equipment as intended or in a manner that may reasonably be anticipated. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados xi FLIt- ABNT NBR 16071-2:2012 This Part of ABNT NBR 16071 applies to the following equipments: swings, slides, seesaws, carousel, climbing walls, playgrounds, multifunctional platforms, kid play and spatial networks. Equipment for use in schools, kindergartens, public recreation areas (squares, parks and green areas), restaurants, children buffets, malls, condominiums, hotels and other collective spaces alike. This Part of ABNT NBR 16071 doesn't apply to products for household and family, such as: ‘gym equipment with sports function that are independent of the structures of the equipment listed above, equipment for use in family/household included in ABNT NBR NM 300, products such as beds and baby furniture, baby pen (playpen), picnic tables and children’s products for therapeutic use, skating rinks. This Part of ABNT NBR 16071 is not to treat the quality of the playground. xii @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLI2- £ i : ze i NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16071-2:2012 Playgrounds Parte 2: Requisitos de seguranca 1 Escopo Esta Parte da ABNT NBR 16071 especifica os requisites de seguranga para os equipamentos de playground. Esses requisitos foram desenvolvidos considerando os fatores de risco baseados em dados disponiveis. Esta Parte da ABNT NBR 16071 ospecitica os requisites que reduzam os riscos aos usuarios de danos que ndo sejam capazes de prever quando usarem 0 equipamento, conforme previsto ou de forma que possam ser razoavelmente antecipados. Esta Parte da ABNT NBR 16071 aplica-se aos seguintes equipamentos, para uso em escolas, creches, areas de lazer pubblicas (pragas, parques @ areas verdes), restaurantes, buffets infantis, ‘shopping centers, condominios, hotéis ¢ outros espacos coletivos similares: balangos, escorregadores, gangorras, carrosséis, paredes de escalada, playgrounds, plataformas multifuncionais, “brinquedao” {kid play) e redes espaciais Esta Parte nao se aplica aos produtos de uso doméstico e familiar, como: — equipamentos de gindstica com funcdo esportiva, que esto independentes das estruturas dos equipamentos listados anteriormente, — _equipamentos para uso doméstico e familiar inclusos na ABNT NBR NM 300; — produtos como, camas e mobiliério infantil, cercado para bebé (‘chiqueirinho’), mesas de Piquenique e produtos para uso terapéutico infantil, — pistas de skate. Esta Parte da ABNT NBR 16071 nao trata da qualidade do playground. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sdo indispensdveis & aplicagéo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas. Para referéncias ndo datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6123, Forcas devidas ao vento em edificagdes ABNT NBR 16071-1:2012, Playgrounds — Parte 1: Terminologia ABNT NBR 16071-3:2012, Playgrounds — Parte 3: Requisitos de seguranca para pisos absorventes de impacto ABNT NBR 16071-4:2012, Playgrounds — Parte 4: Métodos de ensaio ABNT NBRISO 1834, Corrente de elos curtos para elevagao de cargas— Condigées gerais de aceitaao ABNT NBN NM 900-1:2007, Seguranca de brinquedos ~ Parte 1: Propriedades gems, mecdnicas e fisioas |SO 2307, Fibre ropes — Determination of certain physical and mechanical properties @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 1 FLI3- E i : i ze i ABNT NBR 16071-2:2012 ISO 5470-2, Rubber- or plastics-coated fabrics — Determination of abrasion resistance — Part 2: Martindale abrader 1S 8793, Stee! wire ropes — Ferrule-secured eye terminations 1S 9554, Fibre ropes — General specifications EN 71-10, Safety of toys — Organic chemical compounds — Sample preparation and extraction EN 71-11, Safety of toys. Organic chemical compounds ~ Methods of analysis 3. Termos e definigées Para 0s efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definigdes da ABNT NBR 16071-1. 4 Materiais 4.1 Consideragées gerais Os materiais devem atender aos requisitos de 4.1 a 4.11. NOTA As condigdes referentes a certos materiais nesta Parte da ABNT NBR 16071 nao implica que 0s outros materiais semelhantes néo sejam apropriados para a fabricagéo de equipamentos das dreas de lazer. A escolha dos materiais e 0 seu uso devem estar de acordo com Normas Brasileiras apropriadas. Deve haver especial cuidado na escolha dos materiais quando o equipamento for utilizado ‘em condigées climaticas ou atmosféricas extremas. O usudrio deve ser advertido dos riscos que cada material apresenta, conforme Segao 9 Deve-se prestar atengéio aos possiveis riscos de toxicidade no revestimento das superficies, conforme 4.11 Os materiais devem ser selecionados e protegidos de forma que a integridade da estrutura do equipamento fabricado com eles nao seja afetada antes da prdxima inspegao de manutengao relevante. NOTA A ABNT NBR 16071-7 proporciona recomendacoes para as inspecdes de manutencao, Quando estiverem previstas temperaturas da superficie de contato do equipamento acima de 40 °C, deve haver cuidado na escolha do material a fim de evitar possiveis riscos como consequéncia do contato direto com a pele. E obrigatério que o fabricante do produto informe em que condigdes climaticas o seu produto pode ser utilizado, de modo a garantir a integridade do usuario. Na escolha do material ou substancia do equipamento das areas de lazer, deve ser considerada a possivel disposigado do material ou substancia, considerando qualquer possivel isco t6xico para o meio ambiente. ‘Todos os componentes, partes © pecas devem ser projetados de forma que a chuva possa escorrer naturalmente, evitando acumulo de agua. As aberturas devem estar de acordo com o ensaio previsto na ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2, quanto ao aprisionamento. 2 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLA E i : i ze i ABNT NBR 16071-2:2012 4.2 Madeiras e produtos associados 4.2.1. No caso do equipamento estar em contato com a terra, um ou mais dos seguintes métodos deve ser utilizado: a) utilizago de madeiras com resisténcia natural suficiente a fungos e organismos xiléfagos de acordo com a classificagao para madeiras com aplicagao externa; EXEMPLO — Ipé, itatiba, muiracatiara, garapeira e cumaru. b) _ métodos de construgio, como, por exemplo, pé para um poste; ©) _utilizacdo de madeiras tratadas com preservantes de madeira, excluindo os preservantes citados em 4.11, Outros fatores que possam ser inapropriados para a construgdo de equipamentos de playground, como o envenenamento ou lascas etc. devem ser considerados. NOTA _Lascas sao decorrentes de rachaduras que atravessam a pega. Em alguns casos séo passiveis, de conserto e, dependendo do graui da rachadura, no comprometem a resisténcia da peca. Todos os componentes feltos com madeira e produtos associados, de diferentes espécies de 4.2.1 a), que possam afetar a estabilidade da estrutura e que estejam em contato permanente com a terra, devem ser tratados segundo o indicado em 4.2.1 c). Ao selecionar as fixagdes metalicas, deve ser considerados 0 tipo de madeira eo tratamento quimico utilizados, jé que alguns podem acelerar a corrosdo dos metais caso entrem em contato. © compensado deve ser resistente a intempéries. ‘As pegas de madeira no podem apresentar rachaduras com aberturas maiores que 8 mm, verificadas conforme ensaio da ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2. As pegas devem atender aos requisitos de toxicidade de 4.11 @ aos requisitos de acabamentos de 6.2. A madeira utilizada deve ser oriunda de areas de reflorestamento em conformidade com a legislagaéo vigente, ou oriunda de areas de florestas nativas com projetos de manejo florestal aprovados por érgaos of 4.3 Metais Os componentes de metal devem ser resistentes as condi¢ées atmostéricas. Os componentese pecas de metal devem ser protegidos contra oxidagao. Os metais que produzem éxidos téxicos, escamam ou descascam devem estar protegidos por um revestimento atdxico. Os metais expostos ao contato com o usuario devem estar protegidos Por um revestimento atéxico, conforme 4.11 As pegas devem atender aos requisitos de acabamentos de 6.2 € os requisitos de protegao contra © aprisionamento de 6.4. 4.4 Plasticos As pegas de plastico nao podem apresentar trincas ou rachaduras. ‘As pecas devem atender aos requisitos de acabamento de 6.2 @ aos requisitos de toxicidade de 4.11. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 3 FLIS- ABNT NBR 16071-2:2012 4.5 Compésitos de fibras e resinas Quando ensaiada segundo a ISO 5470-2, a camada sob o revestimento de gel de plasticos reforgados com fibra de vidro nao pode chegar a ser exposta apés ser submetida a 51 200 ciclos. NOTA 0 propésito deste requisito é assegurar que 0 usuario néo fique exposto as fibras de vidro. Os materiais sintéticos devem ser resistentes aos raios ultravioletas. ‘As pecas devem atender aos requisitos de acabamentos de 6.2 @ a0s requisitos de toxicidade de 4.11. ‘Se durante a manutengao for dificil determinar 0 momento em que o material se torna inadequado para uso, 0 produtor deve indicar a frequéncia de substituigao da pega. Deve ser possivel para 0 usuario identificar visualmente o desgaste do material de recobrimento da fibra de vidro. Para isso, por exemplo, pode ser adotado o uso de diferentes cores nas camadas que compoem a superficie de escorregamento ou um marcador colorido entre as camadas. 4.6 Cordas e cabos Os cabos devem ter sua alma sempre protegida pela capa. A alma nunca deve estar exposta. 4.7 Cabos de aco (Os componentes e as pecas de metal devem ser resistentes a oxidagao. (Os cabos de ago nao podem apresentar pontas de fio de ago quebradas ou expostas. 4.8 Borrachas Pneus no podem apresentar fios de ago aflorando ou pontas de fio de ago expostas. 4.9 Concreto As partes, pegas e componentes de concreto atmado nao podem apresentar armadura exposta. 4.10 Tecidos Os tecidos devem apresentar integridade na sua malha © material de tingimento de tecidos deve atender aos requisitos de 4.11. 4.11 Toxicidade Nos equipamentos das areas de lazer nado podem ser usadas substéncias quimicas em dosagens que causem efeitos adversos a satide dos usuarios (ver Tabelas 1 a 3). NOTA Tais materiais inciuem, por exemplo, amianto, chumbo, formaldeido, resinas, carbolineos @ policloretos de bitenila (PCB), arseniato de cobre cromatado (CCA), pentaciorofenato de sédio e ftalatos de uso restrito (ver ABNT NBR 16040) Os corantes azoicos que se decompdem em aminas arométicas néo podem ser utilizados ‘em componentes de madeira, papel, couro, téxteis e poliméricos, excluindo-se os revestimentos poliméricos com espessura inferior a 500 pm (ver Tabela 1). Os ensaios devem ser realizados conforme as EN 71-10 e EN 71-11. 4 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLI6- Tabela 1 - Corante ABNT NBR 16071-2:2012 Nome Numero CAS Limite Disperse Blue 1 2475-45-8 Limite de detecgao Disperse Blue 3 2475-46-9 Limite de detecgao Disperse Blue 106 12223-01-7, Limite de detecgao Disperse Blue 124 61951-51-7 Limite de detecgao Disperse Yellow 3 2832-40-8 Limite de detecgao Disperse Orange 3 730-40-5 Limite de detecgao Disperse Orange 37/76 hectis Limite de detecgao Disperse Red 1 2872-52-8 Limite de detecgao Solvent Yellow 1 60-09-3 Limite de deteccao Solvent Yellow 2 60-11-7 Limite de detecgao Solvent Yellow 3 97-56-3 Limite de detec¢éo Basic Red 9 569-61-9 Limite de deteccao Basic Violet 1 8004-87-3 Limite de deteccao Acid Red 26 3761-53-3 Limite de detecgdo Acid Violet 49 1694-09-3 Limite de detecgao Tabela 2 — Aminas aromiticas primérias Composto Numero CAS Limite Benzidina 92-87-5 Limite de detecgao 2-Naftilamina 91-59-8 Limite de deteogao 4-Cloroanilina 106-47-8 Limite de detecgo 3.3’-Diclorobenzidina 91-94-1 Limite de detecgao 3,3-Dimetoxibenzidina 119-90-4 Limite de detecgo 3.3'-Dimetilbenzidina 119-93-7 Limite de detecgao o-Toluidina 95-53-4 Limite de deteogao 2-Metoxianilina (0-Anisidina) 90-04-0 Limite de detecgao Anilina 62-53-3 Limite de detecgao O reve: jento de tintas, vernizes ou acabamentos similares em playgrounds nao pode conter 08 elementos quimicos, ou seus compostos solliveis, em proporgdes excedentes aos madximos expostos na Tabela 3, quando determinados conforme a ABNT NBR NM 300-1 © termo “soltivel” em relacéio a um elemento ou composto significa que este é capaz de ser dissolvido conforme a ABNT NBR NM 300-1..O resultado analitico deste ensaio deve ser ajustado com a corregao analitica da Tabela 4, para obter 0 resultado analitico ajustado. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados “FLT. ABNT NBR 16071-2:2012 Tabela 3 - Valores de proporgao maxima por elemento Elemento Proper maxima Antiménio i Arsénio 25 Baio 1000 Cédmio 15 Chumbo Pr Cromo =F Merctirio a Selénio 0 ‘Tabela 4 — Correcao analitica Elemento Corrego analitica % Antiménio Ey Arsénio 60 Bario ay Cédmio A ‘Chumbo. “30 Cromo = Mereiirio = Selénio @ 5 Projeto e fabricagdo dos equipamentos 5.1. Consideragées gerais Os equipamentos devem ser projetados de forma que a chuva possa escorrer livremente, evitando actimulo de dgua. Os espagos fechados, incluindo os tineis, devem ser projetados de modo que nao seja permitido o actimulo de agua. As dimensGes e o grau de dificuldade do equipamento devem ser adequados aos usuarios ou faixa etaria a que esta dirigido. O equipamento deve ser projetado de forma que 0 risco relacionado a ele seja apreciado e previsivel pelo usuario. 6 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLIB- ABNT NBR 16071-2:2012 (Os Anexos A a F fornecem requisitos de seguranga especiticos para cada equipamento. NOTA Esta Norma foi desenvolvida assumindo totalmente a necessidade de vigilancia dos usuarios de 0 a 36 meses. Como seguranga acicional, foram incluidos os requisitos especificos para equipamentos acessiveis a usuarios menores de 36 meses, para as seguintes Areas: — aprisionamento da cabega; — _protegaio contra queda; — baneira; = guarda-corpo; — escadas; — rampas. 5.2 Integridade estrutural A integridade estrutural do equipamento, incluindo a estabilidade, deve ser calculada por um dos sequintes métodos: a) célculos realizados segundo as Segoes 7 e 8; b) _ensaios fisicos, segundo ABNT NBR 16071-4:2012,4.1;0u ©) uma combinagao de a) e b). Quando forem realizados os cdlculos de acordo com a Se¢ao 7, nenhum limite estabelecido com a combinacao das cargas dadas em 7.2 pode ser superado. Quando ensaiado de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012,4.1.1, 0 equipamento ndo pode mostrar qualquer rompimento, dano ou deformac¢do permanente excessiva. Ele deve ser capaz de suportar a carga total de ensaio durante 5 min e as suas jungdes nao podem se afrouxar. Uma deformagao permanente é considerada excessiva quando se produz um descumprimento de qualquer outro requisito desta Norma. Para alguns equipamentos, esses calculos especificos ou ensaios n€o so sempre apropriados, mas a integridade estrutural deves ao menos ser equivalente. Para uma familia de produtos, deve ser provada a integridade estrutural para a pior combinacao possivel. Cada estrutura deve resistir tanto a carga permanente quanto a varivel, atuando sobre o equipamento e suas partes, como descrito na ABNT NBR 16071-4:2012, 4. NOTA 1 Para os equipamentos das areas de lazer nao s4o consideradas as cargas por catéstrofe, como, por exemplo, cargas produzidas pelo fogo, colisao de veiculos, terremotos. NOTA2 As cargas associadas & fadiaa so em geral muito menores que as caraas corrigidas com 08 ooeficientes adequados de carga, quando calculadas segundo 8.2. Por esse motivo, em geral, do é nacessario verificar 0 equipamento contra fadiga. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 7 FLI9- ABNT NBR 16071-2:2012 As partes estruturais devem resistir & carga na pior hipétese. NOTA Para isso, pode ser necessério remover a parte da carga do usuério que cause efeito favoravel (ver Figura 1), Legenda 1 Remover esta parte da carga de efeito favordvel Figura 1 — Exemplo de remogao de parte da carga do usuario que pode causar um efeito favoravel 5.3 Acessibilidade para adultos © equipamento deve ser projetado garantindo a possibilidade de acesso de adultos para ajudar 08 usuarios dentro do equipamento. Os equipamentos fechados, como tiineis e casas de brinquedo, com uma distancia interna maior que 2 000 mm a partir do ponto de entrada, somente devem ser permitidos se houver ao menos duas aberturas de acesso independentes uma da outra e localizadas em diferentes lados do equipamento. Essas aberturas nao podem fechar-se e devem ser acessiveis sem ajuda adicional (por exemplo, uma escadinha que nao seja parte integral do equipamento). Essas aberturas de acesso no podem ter dimensdo inferior a 500 mm. Devido ao risco de fogo, essas duas aberturas devem permitir que 0 usuario abandone 0 equipamento saia ao nivel do solo por diferentes caminhos. 6 Protecéo contra queda 6.1 Consideragées gerais As supe! ies atenuantes de impactos devem atender aos requisitos da ABNT NBR 16071-3. A Tabela 5 mostra um tipo de protegao apropriado para diferentes alturas do equipamento, ‘Quando sao instalados em rampas, os corrimaos, as grades ou os guarda-corpos devem comegar desde a posicaia mais haixa da rampa 8 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FL20- ABNT NBR 16071-2:2012 Tabela 5 - Protegdo contra queda Equipamento por Tipo de protegdo requerida falxa etaria Altura 600mm | Altura>1000mm | Altura 22000 mm Acessivel a ‘Superficies atenuantes de impactos usuérios menores que 36 meses Ban Nao acessivel a ‘Superficies atenuantes de impactos usuérios menores que 36 meses - Guarda-corpos Barreiras 6.1.1 Corrimaos Os corrimaos devem ter altura entre G00 mm e 850 mm, medida desde a superficie de suporte (ver Figura 2). Legenda 1 Superticie de suporte (degrau) 2 Corrimao Figura 2 — Guia para a medida da altura do corrimao sobre a superficie do suporte 6.1.2 Guarda-corpo Para equipamentos nao facilmente acessiveis a usuarios menores de 36 meses, deve ser incluido um guarda-corpo quando a superficie de suporte estiver entre 1 000 mm e 2 000 mm acima da superficie de atividade. A altura do ponto mais alto do guarda-corpo deve estar no minimo acima de 800 mm, medida desde a superficie da plataforma, escada ou rampa. Deve ser incluida uma superficie atenuante de impacto de acordo com os requisitos da ABNT NBR 16071-3:2012, 4.2. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 9 Fla. ABNT NBR 16071-2:2012 Nao podem existir barras ou corrimaos horizontais ou semi-horizontais que possam ser utilizados como degraus pelos usuarios que pretendam subir. O desenho da parte superior dos guarda-corpos no pode estimular o usuério a se colocar de pé sobre eles, e também nao pode incitar-lhe a subir. 6.1.3 Barreira Para equipamentos acessivels aos usuarios menores de 36 meses, devem ser incluidas barreiras quando a superficie de suporte estiver acima de 600 mm da superficie de atividade. Para equipamentos nao facilmente acessiveis a usuarios menores de 86 meses, uma barreira deve ser inclufda quando a superficie de suporte estiver a mais que 2 000 mm acima da superficie de atividade. A altura minima da barreira deve ser de 900 mm, medida desde a superficie da plataforma, escada ‘ou rampa. No podem existir barras ou corrimos horizontais ou semi-horizontais que possam ser utilizados ‘como degraus pelos usudrios que pretendam subir. O desenho da parte superior dos guarda-corpos no pode estimular o usuario a se colocar de pé sobre eles, e também no pode incitar-Ihe a subir. 6.1.4 Resisténcia (Os guarda-corpos e as barreiras devem atender aos requisitos de 6.4. 6.1.5 Pontos para pegar A secdo transversal de qualquer suporte projetado para ser pego (ver ABNT NBR 16071-1:2012, 2.1.28) deve ter uma dimenséio entre 16 mm e 45 mm em qualquer direcéio, passando por seu centro. 6.1.6 Pontos para segurar A secdo transversal de qualquer suporte projetado para ser segurado (ver 2.1.33 da ABNT NBR 16071-1:2012, 2.1.33) deve ter uma largura maxima de 60 mm, 62 Acabamento do equipamento Os equipamentos de madeira devem ser fabricados com madeira de baixa tendéncia a lascar-se. O acabamento da superficie do equipamento realizado com outros materiais (por exemplo, fibra de vidro) nao pode ser laceravel. Pregos e terminagdes néo podem sobressair dos cabos de metal trangados, nem pode haver componentes com bordas afiadas ou pontiagudas. As superficies rugosas néo podem apresentar qualquer risco de lesdo. ‘Todas as soldas devem ter uma superficie lisa, sem rebarbas. NOTA A Figura 3 mostra um exemplo de protegao para porcas e pinos. Os vértices, cantos e partes sobressalentes de qualquer parte acessivel do equipamento que sobressaiam por mais de 8 mm e que néo estejam protegidos por superficies adjacentes a mais de 25 mm do extremo da parte sobressalente devem ser arredondados. A curvatura minima do raio deve serde 3mm. Nao pode haver cantos afilados nem cantos vivos em qualquer parte acessivel do equipamento 10 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FL22- ABNT NBR 16071-2:2012 Dimensées em milimetros <25mm Figura 3 - Exemplo de protecao de porcas e pinos 6.3 Partes moveis Nao pode haver pontos de esmagamento ou pontos cortantes entre as partes méveis e/ou partes fixas do equipamento, de acordo com 6.7. {As forgas de impacto devem ser amortecidas. Quando a parte mével do equipamento oferecer risco de lesdo corporal, ela deve estar a pelo menos 400 mm do solo, Um minimo de 300 mm deve ser provido entre os descansos para os pés e a superficie de apoio do equipamento. 6.4 Protegao contra o aprisionamento 6.4.1 Consideracdes gerais Ao escolher os materiais, 0 fabricante deve considerar os perigos de aprisionamento que possam acontecer como consequéncia da deformacao dos materiais durante seu uso. (Os métodos de ensaio para aprisionamento esto especificados na ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2. NOTA _ Possiveis situagdes de aprisionamento séo dadas no Anexo G. As aberturas de perimetro fechado nao podem ter partes que coincidam no sentido descendente com um Angulo menor de 60°. 6.4.2 Aprisionamento da cabeca e pescoco equipamento deve ser construido de maneira que nenhuma abertura crie riscos de aprisionamento da cabega e/ou pescogo, tanto introduzindo primeiro a cabega quanto introduzindo primeiro os pés. NOTA Entre as situagées de risco nas quais se pode produzir um aprisionamento, incluem-se as seguintes: —_aberturas de perimetro fechado, através das quais 0 usuario pode se introduzir deslizando tanto de cabega ‘ou com os pés; —_aberturas de perimetro aberto ou em forma de V; ¢ — aberturas cortantes ou méveis @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados "W FL23- ABNT NBR 16071-2:2012 Quando ensaiado segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.2.1, se houver aberturas de perimetro fechado, com uma borda inferior maior que 600 mm do solo ou superficie de suporte, e através das quais a(s) sonda(s) pequena(s) possa(m) passar, entao deve ser possivel também passar a sonda grande. ‘As aberturas de perimetro aberto ou em forma de V com entrada a uma altura igual ou superior @ 600 mm do solo devem ser construidas de forma que: a) a abertura nao seja acessivel quando ensaiada segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.2.2; ou b) se for acessivel quando ensaiada segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.2.2. — aponta do molde toca o fundo da abertura durante o ensaio (ver ABNT NBR 16071-/4:2012, Figura 4 a) ; ou — © molde toca os lados da abertura a uma altura menor que 600 mm do solo [ver ABNT NBR 16071-4 Figura 4 bl} Para equipamentos acessiveis a usuarios de 0 a 36 meses, as aberturas rigidas localizadas acima de 600 mm do solo ou da superficie de apoio no podem permitir a passagem através de uma sonda de 130 mm de diametro com a forma da sonda D (ver ABNT NBR 16071-4:2012, Figura 1), a menos que a abertura também permita a passagem da sonda D de cabeca grande. Os elementos rigidos (por exemplo, cabos) néo podem sobrepor-se caso essa sobreposicao resulte ‘em aberturas que nao satisfacam os requisitos das aberturas completamente circulates. ‘As aberturas entre as partes flexiveis das pontes suspensas e qualquer elemento lateral rigido nao podem ter um diametro inferior a 280 mm sob as piores condiges de carga (ver 7.2). Devem ser consideradas tanto a situago com carga quanto a situagao sem carga. 6.4.3 Aprisionamento das roupas © equipamento deve ser construido de modo que, ante As seguintes situagdes de risco, nas quais pode acontecer o aprisionamento de roupas e, em particular, que provoque estrangulamento, no sejam originados: a) espagos ou aberturas em forma de V nos quais uma parte da roupa possa se enganchar enquanto © usuario faz um movimento forgado ou antes do comego desse movimento; b) partes sobressalentes; e ©) partes giratérias ou rotatdrias. NOTA 0 ensaio do botdo se restringe ao espago livre, j que a experiénoia tem demonstrado que os materiais naturais e as unides entre diferentes elementos podem variar com 0 tempo. A definigao de espago livre (ver ABNT NBR 16071-1:2012, 2.1.15) nao inclui a area tridimensional na qual 0 movimento de queda ¢ produzido. Deve haver especial consideragao.ao uso de elementos de se¢ao circular, a fim de evitar emaranhamento das roupas dentro do espago de queda. NOTA Isto pode ser conseguido utilizando separadores ou dispositivos semelhantes Os escorregadores @ as barras de homheiros davem ser construidos de mado que as aberturas localizadas dentro do espaco livre nao aprisionem © botdo quando se realiza 0 ensaio segundo ABNT NBR 16071 -4:2012, 4.2.3. 12 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados Fla. ABNT NBR 16071-2:2012 Os tetos devem ser construidos de modo a néo prenderem a estrutura da fixagéio atravessada ao realizar 0 ensaio segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.3. As partes rotatérias e giratérias devem ter meios para prevenir 0 emaranhamento das roupas ‘ou cabelo. NOTA Isso pode ser conseguido utiizando coberturas ou forros apropriados. 6.4.4 Aprisionamento do corpo © equipamento deve ser construido de modo a evitar o aprisionamento do corpo do usuario nas seguintes situagdes de risco: a) partes méveis suspensas com peso suficiente para aprisionar seu corpo; b) vos sob partes fixas e rigidas; ¢) tiineis nos quais os usuarios podem rastejar. Os tineis devem atender aos requisitos da Tabela 6 Tabela 6 - Requisitos para os tuneis Dimensées lineares em milimetros Inclinagao < 15° > 18° Dimensao interna > 600 > 600 Comprimento | <1000 | > 1000 > 1000 =Visor ros requisitos | Nenhum | Viso Quis xequisi M 50) _ ajuda para subir, por exemplo, degraus ou algas Media no ponto mais estreito. NOTA Para escorregadores tipo ttinel, ver Anexo B, 6.4.5 Aprisionamento de pés ou pernas © equipamento deve ser construido de forma que nao sejam originadas as seguintes situagdes de risco de aprisionamento: a) aberturas rigidas com perimetro fechado em superficies sobre as quais 0 usuario pode correr ou subir; e b) apoio para pés, elementos para agarrar-se etc. sobressaindo destas superficies. NOTA _ No caso da alinea b), 0 aprisionamento do pé ou do tornozelo pode causar uma lesao muito grave se 0 usuério cai. Exceto para as pontes suspensas, as superficies inclinadas em até 45° ndo podem conter qualquer abertura maior do que 15 mm medida em qualquer direcao (ver Figura 4) As superficies elevadas previstas para correr/andar ndo podem ter aberturas em que seja provavel © aprisionamento do pé ou da perna. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 13 Fas. ABNT NBR 16071-2:2012 max. 16 mm Figura 4 — Diagrama de uma superficie com aberturas de tamanho maximo de 15 mm 6.4.6 Aprisionamento dos dedos © equipamento deve ser construido de forma que nao sejam originadas as seguintes situagses de risco de aprisionamento: a) aberturas nas quais os dedos podem ficar presos enquanto o resto do corpo esté em movimento ou continua seu movimento de forma involuntéria, como, por exemplo, escorregando-se por um escorregador, balangando-se ou caindo; b) tubos ou tubulagdes com terminacdes abertas; ¢ c) aberturas varidveis (exclu(das as correntes). ‘As aberturas dentro do espago livre onde o usuario esta sujeito a movimentos forgados e as aberturas situadas acima de 1 200 mm da superficie de apoio mais préxima, quando ensaiadas conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.4; ou devem atender um dos seguintes requisites: — 0 dedo de prova de 8 mm nao pode passar através da seco transversal minima da abertura eo perfil da abertura deve ser tal que a vareta nao seja bloqueada em nenhuma posi¢ao quando movimentada conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.4.2; ou —_ seo dedo de prova de 8 mm penetrarna abertura, ento o dedo de 25 mm deve penetrar também na abertura, assegurando que a abertura ndo permita 0 acesso a outro lugar no qual o dedo possa ficar preso. ‘As extremidades dos tubos devem ser fechadas para evitar 0 risco de aprisionamento dos dedos. Os elementos para fechamentos e os tampées ndo podem ser removidos sem ajuda de ferramentas. As aberturas cujas dimensées mudem durante 0 uso do equipamento devem ter dimensées minimas de 12 mm em qualquer posigao. 6.5 Zonas 6.5.1 Altura de queda livre ‘A menos que seja estabelecido de outra forma, a altura de queda livre deve seguir 0 indicado na Tabela 7. Para determinar a altura de queda livre, devern ser considerados os possiveis movimentos do equipamento e do usuario (ver Figuras 5 e 6). Em geral, isso significa que devem ser adotadas as distancias maximas. 14 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FUG. ABNT NBR 16071-2:2012 Tabela 7 ~ Altura de queda livre para diferentes tipos de usos Tipo de uso Distancia vertical desde a superficie De pé Do suporte do pé a superficie inferior Sentado Do assento a superficie inferior Pendurado _| Do suporte das maos & superficie inferior (suporte do pé) Figura 6 - Espago cilindrico 6.5.2 Protegao contra lesées no espago livre dos usudrios em movimento forgado pelo equipamento ‘A menos que seja estabelecido de outra forma, n&o pode existir sobreposigéio dos espagos livres adjacentes ou entre espagos livres e espagos de queda. NOTA Este requisito ndo se aplica ao espaco comum entre equipamentos individuais de um conjunto. © espago livre nao pode ter qualquer obstéculo. As partes do equipamento que sustentam © usuario ou que ajudam o usuario a manter o equilibrio so permitidas dentro do espago livre, como, por exemplo, uma plataforma com barra de bombeiros. NOTA As excegdes a este requisito so contempladas nos Anexos A a F, que definem requisitos adicionais para cada tipo de equipamento. © espago livre nao pode ser invadido por rotas principais de passagem (por exemplo, um passeio ou camino). @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 15 FL. ABNT NBR 16071-2:2012 6.5.3 Protegdo contra lesdes no espago de queda ‘A altura de queda livre (h) nao pode ser superior a 3 000 mm (ver Figura 7). Os seguintes requisitos sao aplicaveis ao espaco de queda e a Area de impacto, se a altura de queda livre for superior a 600 mm. © espago de queda de elementos elevados, incluindo também aqueles que nao séo destinados afornecer um suporte ao usudrio, mas que podem ser facilmente alcangados, deve atender ao seguinte: — oespago de queda nao pode conter qualquer obstaculo no qual o usuario possa bater em sua queda, causando-Ihe les6es; — assuperficie da drea de impacto deve atender avs requisitos de atenuagao de impacto, de modo que a altura critica da superficie, de acordo com a ABNT NBR 16071-3, seja igual ou maior que a altura de queda livre do equipamento; — a menos que se apresentem requisitos especificos, a dimensdo da rea de impacto deve seguir O indicado na Figura 9. NOTA Para materiais apropriados para a atenuaco de impacto, ver ABNT NBR 16071-3, Na Tabela 8 sao dados exemplos dos materiais atenuadores de impactos normalmente usados e de alturas criticas de queda. Se a altura de queda livre entre plataformas adjacentes da mesma estrutura for maior que 100 mm, devem ser fornecidas propriedades de atenuacao de impacto segundo a ABNT NBR 16071-3. Tabela 8 - Exemplo de materiais atenuadores de impacto normalmente usados suas correspondentes alturas criticas de queda Ps eccittal Profundidade Altura maxima Materiais®) i minima®) de queda . mm mm Gramado - = <1 000 Casca De 20 a 80 tamanho grao Lasca de 5 " De 5a 80 tamanho grao madeira 200 <3.000 Ares De 0,2 a2 tamanho gréo Cascalho!? De 2a 8 tamanho gréo Altura critica de Outros materiais | Segundo ensaio de HIC (ver ABNT NBR 16071-3) | queda conforme ensaiado ®) Materiais preparados propriamente para uso em playgrounds ) Sem particulas de lama ou argila. Acrescer 200 mm de material solto. 16 © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados Fs. E i : i ze i ABNT NBR 16071-2:2012 Legenda h Altura de queda livre Figura 7 - Exemplos de altura de queda livre 6.5.4 Protegao contra lesdes causadas por outros tipos de movimento Os espagos no interior, sobre ou ao redor do equipamento, que podem ser ocupados pelo usuario, no podem conter qualquer obstéculo provavelmente nao esperado pelo usuério e que possa causar lesdes se 0 usuario 0 atingir. NOTA —_ Exemplos de tais obstaculos so mostrados na Figura 8. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 7 FL29- ABNT NBR 16071-2:2012 Figura 8 - Obstdculos inesperados 6.6 Meios de acesso 6.6.1 Escadinhas Os espagos entre os travessdes e os degraus devem atender aos requisitos de aprisionamento da cabega de 6.4.2. Os travessées e degraus no podem girar e devem estar equidistantes uns dos outros. E necess4rio um espago igual continuo entre os travessdes e entre 0 travesséo mais alto e a plataforma. © espaco entre 0 solo e 0 primeiro travessao pode ser diferente dos demais. Os componentes de madeira devem ter encaixe em sua unio, de modo a evitar seu deslocamento ou giro. Pregos ou parafusos néo podem ser usados como tinica forma de fixagéo. Para permitir 0 apoio correto do pé sobre 0 degrau ou travessao, deve existir um espaco livre minimo de 90 mm na parte posterior, medido desde o centro do degrau ou travessao (ver Figura 9). Os travessOes © degraus devern ter um alinhamento de +t 3° em relagao a horizontal, NOTA Para tornar mais segura a fase final entre a escadinha e a plataforma ou seu ponto mais alto, as travessas da escadinha, sem travessdes ou degraus, podem continuar verticalmente desde a plataforma até a parte superior da barreira. As escadinhas devem ter travessas que satisfagam os requisites de 6.6.1, ou devem ter corrimaos que atendam aos requisitos de 6.1.1. Para escadinhas semiverticais, recomenda-se usar 0s requisitos de pegada nas travessas. 18 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FL30- ABNT NBR 16071-2:2012 min. 90 mm in. 90 mm Figura 9 - Escadinhas 6.6.2 Escadas A inclinacéo das escadas deve ser constante. As aberturas devem estar de acordo com 6.4 no que se refere aos requisitos de aprisionamento. Os degraus devem ser equidistantes, com construgao uniforme, e devem ter um alinhamento de + 3° em relagao a horizontal Para fornecer um espago apropriado para manter-se em pé, a profundidade minima do degrau deve ser de 140 mm. Aaresta frontal de cada degrau deve estar alinhada verticalmente ou prolongada em relagao a aresta traseira do degrau inferior, de forma que ao olhar de cima nao seja vista qualquer separagao. Quando a altura total da escada ultrapassar os 2.000 mm sobre o nivel do solo, devem ser incluidos patamares intermedidrios com um intervalo entre alturas de nao mais de 2 000 mm. A série de escadas nao pode cer de um 66 trecho, Os trechos, 8e paralelos, devem estar separados no minimo pela largura do conjunto das escadas ou, caso contrério, devem mudar de diregéio no minimo 90°. Os patamares devem ter no minimo a largura do conjunto das escadas e uma longitude minima de 1000 mm. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 19 Fat. ABNT NBR 16071-2:2012 Devem ser incluidos corrim&os quando o conjunto de escadas tiver uma altura superior a 1000 mm. do solo e a inclinagao for superior a 45°. Os corrimaos devem estar de acordo com 6.1.1 NOTA Devido a inclinagao das escadas e rampas, 0s corriméios séo necessérios, pois ajudam a manter o equilibrio, Em equipamentos para usudrios menores de 36 meses, devem ser incluldos corrimdos desde © primeiro degrau. 66.3 Escadas espi e helicoi Todos os degraus de uma escada espiral ou helicoidal devem ter dimensdes uniformes e estar de acordo com o indicado nas Tabelas 9 e 10 (ver Figura 10). espaco livre sobre a cabega por cima dos degraus nao pode ser inferior a 1 880 mm, medido verticalmente entre o ponto mais alto e 0 ponto médio do degrau. Devem ser incluidos corrimaos em ambos os lados da escada ao longo de toda a sua extensao. Deve-se cumprir com 0 estabelecido em 6.1.1. Tabela 9 — Classe de dimensées para escadas espirais ou helicoidais Dimensdes em milimetros 140 min sso A re 275 max. 110 min Eretor B t 230 max. Largura W Corrimaos H Espago livre sobre a cabega 1.830 min. Angulo de giro para escadas espiral Nao menor que 20° 20 © ABNT 2012 - Todos 08 direitos reservados FLA. ABNT NBR 16071-2:2012 Tabela 10 - Dimensées permitidas para acesso direto Meaida | Medida a aus Anguto | a 8 st mm A DineratoG | Lapua 1st wi ° 220 min. | 100 min. N&o menor £00 mi = 1800 aaoméx. | 200méx | — qed é (77 \ceams one nfo menor ca | t00min, | 150 min 280 min, | a que A F 220 max. | 200 max. 450 max. c Fechado, minime de 150 Aberto, minimo Espaco E ac76 5 5 Fechado, ‘minimo de 150 Degraus 55 230 min, Degraus 90° 175 min, Dograus com | 450-méx $20 max. didmetro FA } 25 min. oF io 38 max Ponto de apolo paraospés —_Rampa 38° 7x. © Os degraus da escada podem ser redondos ou de oudras formas, com a superficie de topo na faka de didmeatios especticada com a dimenso C méxima de 38 mm, NOTA Angulos sa medidos em relacao & horizontal. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados at FL. ABNT NBR 16071-2:2012 a) Escada espiral b) Escada helicoidal Legenda 1 Largura do passo A medido tangencialmente ao centro do degrau Figura 10 - Escadas espirais e helicoidais 6.6.4 Rampas ‘As rampas devem ter inclinagao constante. ‘As rampas devem estar niveladas em + 3° em diego a largura. Para reduzir 0 risco de escorregao, as rampas previstas para serem usadas por usuarios devem incluir meios para melhorar a aderéncia do pé. NOTA Este requisito ¢ atendido utlizando-se apoios para pés. Em equipamentos para usuarios menores de 06 meses, devem ser incluidas barreiras para quedas de alturas superiores a 600 mm. 22 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLa4- ABNT NBR 16071-2:2012 6.7 Jungées As jungdes devem ser fixadas de modo que nao possam se soltar sem ajuda de ferramentas, a menos que tenham sido projetadas para isso. 6.8 Elementos substituiveis Deve ser possivel a substituicao dos elementos que podem se desgastar ou projetados para ser substituidos durante a vida util do equipamento, como, por exemplo, rolamentos. Os elementos substituiveis devem ser protegidos contra uma intervencéo nao autorizada e devern requerer pouca manutengao. Qualquer perda de lubrificante nao pode sujar 0 equipamento ou afetar © seu uso seguro, 6.9 Cordas e cabos 6.9.1 Cordas presas por um extremo (cordas de balango) Para as cordas presas por um extremio com longitude inferior a 200 mm, a distancia entre as cordas de balango e as partes fixas do equipamento nao pode ser menor do que 600 mm e a distancia entre as cordas de balango e as partes do equipamento com movimentos oscilantes nao pode ser menor do que 900 mm. As cordas de balango e os balangos nao podem ser armados juntos na mesma coluna (ver Anexo A). Para cordas presas por um extremo com longitude entre 200 mm e 400 mm, a distancia entre as cordas de balango e outras partes do equipamento nao pode ser menor do que 100 mm. diametro da corda deve estar entre 25 mm e 45 mm. Caso a corda apresente nés para facilitar a escalada, 0 didmetro da corda nao pode ser inferior a 14 mm. 6.9.2 Cordas presas por dois extremos (cordas para subir) As cordas para subir devem estar agarradas por ambas as extremidades e a amplitude total de oscilagao nao pode exceder 20 % da distancia entre o ponto de suspensdo e 0 solo. NOTA Este requisito pretende eliminar o risco de estrangulamento. O diémetro da corda deve estar entre 14 mm e 45 mm (ver Figura 11). NOTA As redes para subir nao esto incluidas. Para os requisitos de como pegar, ver 6.1.5 @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 23 FL3S- ABNT NBR 16071-2:2012 Figura 11 - Diametro da corda 6.9.3 Cabos de metal Os cabos de metal devem ser projetados contra toreao e devem ser galvanizados ou resistentes A corrosao. ‘As amarras dos cabos devem ser conforme a ISO 8793 e as extremidades dos cabos deve coincidir com 0 canto de fixagao. Os grampos acessiveis cujos pinos sobressaiam mais que 8 mm devem estar cobertos por meios apropriados ou devem ser utilizados fora do espago minimo de atividade. Os tensores devem ter duas argolas fechadas, ou sistema de grampos/fechos, e devem ser fabricados com um material resistente & corrosaio. Nao pode ser possivel atuar sobre os tensores sem ajuda de uma ferramenta, NOTA A Figura 12 mostra exemplos de amarras dos cabos, tensores e sistema de grampos. Legenda 1 Amarra de cabos 2 Tensor 3 Sistema de grampos Figura 12- Exemplos de amarra dos cabos, tensores e sistema de grampo 24 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados -FL6- ABNT NBR 16071-2:2012 6.9.4 Cabos de metal forrados Quando forem utilizados cabos de metal forrados, como cordas para subir, redes para subir, cordas para pendurar-se e similares, cada trancado deve estar forrado com revestimentos de material sintético ou fibras naturais. E conveniente usar cabos metélicos forrados com fibra. NOTA Nos cabos trangados é mais dificil que os arames sejam estragados, reduzindo qualquer risco. 6.9.5 Cordas de fibra (tipo téxtil) As cordas de fibra devem estar de acordo com a ISO 9554 ou ISO 2307 ou 0 fabricante deve informar © material usado e a carga segura de trabalho. No caso de cordas para subir, redes para subir, cordas para pendurar-se e similares, o trancado deve ter um revestimento macio e antiderrapante. Nao podem ser utiizadas cordas pldsticas de monofilamento ou cordas de materiais similares. 6.10 Correntes As correntes dos equipamentos para as areas de lazer devem atender a ABNT NBR ISO 1834 devem ter abertura maxima de 86 mm em qualquer diregao, exceto onde haja jungoes. Neste caso, a abertura maxima deve ser maior que 12 mm ou menor que 8,6 mm. 6.11 Fundagao Os alicerces devem ser projetados de forma que nao apresentem riscos (impacto, tropeco). Nas superficies compostas de materiais nao compactos (por exemplo, areia), 0s alicerces devem ser realizados ou dispostos segundo um dos seguintes métodos: a) de modo que os pedestais, pés e elementos de fixagdo do equipamento estejam pelo menos 400 mm abaixo da superficie de atividade; b) se a parte superior dos alicerces corresponder ao indicado na Figura 13, a0 menos 200 mm abaixo da superticie de atividade; ou ©) de modo que estejam cobertos de forma eficaz por elementos do equipamento (como, por exemplo, 0 alicerce central de um carrossel). Qualquer parte que sobressaia aos alicerces (por exemplo, parte central de um carrossel), como 08 extremos dos pinos, deve estar ao menos 400 mm abaixo da superficie de atividade, a menos que esteja coberta efetivamente ou acabada, conforme 6.2. Recomenda-se tomar medidasadicionais para equipamentos cujaestabilidade dependa exclusivamente de uma seco transversal NOTA — Quando os componentes estao embutidos no cimento, existe o risco de corrosao ou apodrecimento. alto grau de corrosao ou apodrecimento sob cargas dindmicas coloca em risco a estabilidade das fixagdes, dos equipamentos que dependem exclusivamente de uma segao transversal, ou daqueles cuja estabilidade se baseia em dois elementos de apoio ou por uma série de elementos. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 25 FL37- ABNT NBR 16071-2:2012 Dimensées em milimetros Legenda 1 Poste 2 Superticie de atividade 3. Parte superior dos alicerces 4 Marca da linha do solo Figura 13 - Exemplo de fundacao 7 Cargas 7.1 Cargas permanentes 7.1.4 Consideracdes gerais ‘As cargas permanentes 40 compostas de: —_ peso préprio da estrutura e da montagem; —_cargas de pré-aperto, por exemplo, redes, tirolesas; e — massa da Agua, se houver algum depésito de 4gua envolvido. 7.1.2 Peso proprio Deve-se calcular 0 peso préprio da estrutura e da montagem. 7.1.3 Cargas de pré-aperto ‘As cargas do pré-aperto so consideradas cargas permanentes. Devem ser consideradas as situages de maximo e minimo pré-apertos. NOTA — Devido ao relaxamento, 0 pré-aperto é em fungao do tempo. Pode ser necessério veriticar as duas situagbes a seguir. = pré-aperto inicial; e = pré-aperto final. 26 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLa8- ABNT NBR 16071-2:2012 7.1.4 Massa da agua Devem ser considerados os niveis maximo e minimo possiveis de agua do depésito. 7.2. Cargas varidveis 7.2.1 Consideragdes gerais As cargas variéveis séo compostas de: a) cargas dos usuarios; b) carga da neve; ©) cargas do vento; d) cargas da temperatura; e e) cargas espectticas. 7.2.2 Cargas dos usuérios No seguinte sistema de cargas: a) massa total: Gy=nxm+1,64xoVn (1) onde G, a massa total de nusudrios, expressa em quilogramas (kg); n € 0 numero de usuarios no equipamento ou sobre uma parte dele, conforme indicado em 7.3; m — éamédia de massa de um usuério dentro de uma determinada faixa etaria; © 60 desvio-padrao da referida faixa etaria. NOTA 1 Para playgrounds piblicos e particulares ou qualquer outro playground, para usuérios de todas as idades, podem ser utilizados os seguintes valores: — idade até 14anos: m=538kg = 9,6 kg NOTA 2 Para playgrounds com vigiléncia, abertos somente a faixas etérias claramente definidas (centros de culidado infantil), podem ser utllizados os seguintes valores: — dade até4anos: m= 167k9 O=2,1kg; — idade até Banos: m=279kg o=5,0kg; — dade até 12 anos: m=41,5kg o-7.9kg. NOTA © peso dos usuarios até 14 anos esta haseada em dados antropométricas de taixas etérias de 13,5 anos a 14,5 anos, incluindo 2 kg de roupa. Para outras faixas etdrias, a massa inclui 0.5 kg, 1 kg @ 1,5 kg de roupa para 4 anos, 8 anos e 12 anos, respectivamente. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados a7 FL39- ABNT NBR 16071-2:2012 b) coeficiente dindmico: 1 Cam = 144 2 ‘ayn = 14 2) onde 6 um coeficiente que representa a carga ocasionada pelo movimento (correr, brincar etc.) dos usuarios, incluindo o componente do material sob as cargas de impacto; 7 6 conforme indicado na alinea a); ©) carga vertical total dos usuarios: Fret; v= 9X Ga Céyn (3) onde Fiot,y € a carga vertical total dos usuérios sobre 0 equipamento, ocasionada por n usuarios, expressa em Newtons (N); 9g 6 aaceleragao da gravidade (10 m/s); G, —_ & conforme indicado na alinea a); Ceyn 6 conforme indicado na alinea b); NOTA A Tabela 11 fornece exemplos de célculos. Tabela 11 ~ Carga vertical total dos usuarios para playgrounds previstos para uso de todas as idades Nimerode | Massa dos | Cooiciente | Carga vertical total | Carga vertical usuarios | — usuarios . dos usuarios or usuario dinamico cn ie Foy Fotv a kg on N N 1 69.5 2,00 1391 1391 2 130 1,50 1948 974 3 189 1.33 2516 839 5 304 1.20 3648 730 10 588 1.10 6 468 647 15 868 1,07 9 259 617 20 1146 4,05 42.033 602 25 1424 1,04 14810 592 30, 1700 1,03 17 567 586 40 2252 1,025 23 083 577 50 2801 4,02 28 570 a7 60 3350 1,017, 34058 568 1,00 538 NOTA _No infnito, a carga vertical por usu ¢ igual a média de massa 28 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLAO- ABNT NBR 16071-2:2012 d) carga horizontal total dos usudrios: Acarga total dos usuarios 6 10 % da carga vertical total do usuario de acordo com a alinea c) de 7.2.2 @ atua sobre a mesma superficie junto com a carga vertical: Foot;h = 0,1 Fiot;v (4) NOTA — Esta carga considera 0 movimento dos usuérios na atividade recreativa ¢ as imprecises na estrutura do aparelho. e) distribuigao das cargas dos usuarios: As cargas dos usudr do seguinte modo’ s esldo uniformemente distibudas sobre os elementos considerados 1) cargas pontuais: F= Fiot, em Newtons; 6) Fatua sobre uma drea de 0,1 mx 0,1 m; rot 2) cargas lineares: q =“ em Newtons por met © onde L_ é conforme indicado em 7.3.3; 3) cargas superficiais: p Fas, ‘em Newtons por metro quadrado; ” onde A. €conforme indicado em 7.3.4; 4) cargas volumétricas: g Ft em Newtons por metro; ou (8) Fit ery Newtons por metro quadrado; ® NOTA As cargas volumétricas séo expressas como cargas lineares ou como cargas superticiais, dependendo dos tipos de elementos que formam a estrutura. 7.2.3, Cargas pelo vento As cargas pelo vento devem adotar a ABNT NBR 6123 para agées nas estruturas. 7.2.4 Cargas por temperatura As cargas por temperatura devem ser consideradas para agdes nas estruturas. 7.2.5 Cargas especificas 7.2.5.1 Redes tridimensionais © numero de usuarios em uma rede deve ser calculado de acordo com 7.3.4 sobre as bases do volume V definido pela extremidade da rede tridimensional, @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 29 Lat ABNT NBR 16071-2:2012 Para redes tridimensionais, os dois casos a seguir devem ser considerados para as cargas de usuario. — accarga Fict (V) esta uniformemente distribuida sobre toda a estrutura; — acarga Fiot (3) est uniformemente distribuida sobre uma metade da estrutura. 7.2.5.2 Escadas e escadinhas de acesso Ontimero de usuarios sobre uma escadinha ou escada de acesso deve ser calculado conforme 7.3.3, tomando como base a soma das longitudes de todos os degraus 7.2.5.3 Guarda-corpos e grades de protecao A carga horizontal sobre uma barreira ou grade é 750 Nim, atuando na dirego horizontal sobre a parte superior. 7.3. Numero de usuarios sobre um equipamento 7.3.1 Consideragées gerais Deve ser calculado 0 niimero de usuarios para cada elemento estrutural que pode ser carregado ‘com usuarios. ‘O ntimero resultante deve ser arredondado para cima até o seguinte nimero inteiro. NOTA — O arredondamento para cima neste caso significa que, por exemplo, 3,13 é convertido em 4,00. 7.3.2. Numero de usuarios sobre um ponto ‘Amenos que seja estabelecido de forma diferente nesta Norma, 0 numero de usudrios nem um ponto € 0 seguinte: n= Cada ponto do equipamento para areas de lazer para estar em pé, andar ou subir, ou uma superficie plana com largura superior a 0,1 m e com Angulo inferior a 30° com relacao horizontal, deve ser capaz de suportar a carga de um usuario. NOTA Isso também se aplica aos degraus ou travess6es para suportar 0 pé do usuario. 7.3.3 Numero de usudrios sobre elementos em forma linear © ntimero de usuarios n sobre uma linha deve ser calculado da seguinte forma: a) elemento em forma de linha com inclinagao menor ou igual a 60° bor (10) "06 b) elemento em forma de linha com inclinagao maior que 60°: ih (1) 4.20 30 @ABNT 2012 Todos 08 diritos reservados FLA2- E i : i ze i ABNT NBR 16071-2:2012 onde L_ @a longitude do elemento, expressa em metros (m); Lor € a longitude da projecao sobre o plano horizontal do elemento, expressa em metros (m).. Alguns elementos em forma de linha sao travessdes em escadinhas e estruturas para subir, barras, cabos e cordas. 7.3.4 Numero de usudrios sobre uma drea O ntimero de usuarios n sobre uma superficie deve ser calculado da seguinte forma’ a) planos com uma inclinagéo menor ou igual a 60° Apr ee 12 ).36 12) b) planos com uma inclinagao maior que 60°, A 0,72 (13) onde A éa rea, expressa em metros quadrados (m?); Apr €a projegao da superficie sobre o plano horizontal, expressa em metros quadrados (m?). Alguns elementos de tipo area sao plataformas, plataformas de tipo rétulas, rampas e redes. A largura do plano deve ser superior a 0,6 m. Os planos com larguras inferiores devem ser tratados ‘como elementos do tipo em linha. Quando esse tipo de elemento puder ser usado pelos dois lados, por exemplo, redes ou grades, © ntimero de usuarios n deve basear-se somente na drea de um dos lados. Esse tipo de elemento nao 6 carregado com tanta intensidade quanto nas plataformas. 7.3.5 Numero de usuarios em um volume O ntimero de usuarios n em um volume deve ser calculado da seguinte forma: v _ ee para volumes V <4,3m3:n 0,43 (14) 3 va nao 4 para volumes 4,3 m° 12,8m? n= 20 +0128) 8). (16) onde V_ €0 volume definido pela parte externa do equipamento, expresso em metros cuibicos (m°). @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 31 FLAS. ABNT NBR 16071-2:2012 © volume ¢ utilizado para determinar o niimero maximo de usuérios sobre um equipamento das éreas de lazer, por exemplo, estruturas para subir e redes tridimensionai NOTA — Os volumes mencionados estao baseados nas seguintes dimensées: a) 0,60 mx0,60 mx 1,20 m= 0,43 m3; b) 0,75 mx0,75 mx 1,50m= 85 m3; ©) 0,90 mx 0,90 mx 1,80 m= 1,46 m3, 8 Calculo da integridade estrutural 8.1 Princfpios gerais 1 Estado-limite Cada estrutura e elemento estrutural, como, por exemplo, unides, alicerces e suportes, devem ser calculados considerando as combinagées de carga de 7.2. O método preferencial de célculo deve estar baseado nos principios gerais e detinigdes de estados- limites estabelecidos nas Normas Brasileiras sobre apropriadas de estruturas. Podem ser empregadas diferentes regras técnicas e praticas de construcao geralmente aceitas neste método, sempre que for atingido ao menos um nivel de seguranca equivalente NOTA Os estados-imites séo estados acima dos quais a estrutura néo continua atendendo aos requisitos desta Norma. Um estado-limite pode ser escrito simbolicamente da seguinte maneira: yxsck i) YM onde YF 6 0coeficiente de seguranga parcial para cargas; YW 6 0 coeficiente de seguranga parcial para mater S éoete da carga; R éaresisténcia da estrutura. ‘A fim de permitir certa incerteza nas cargas reais @ no modelo empregado para determinar as cargas, elas devem ser muttiplicadas por um coeficiente de seguranga parcial (YF). A fim de permitir certa incerteza nas propriedades reais dos materiais e no modelo empregado para determinar as forgas na estrutura, a resisténcia da estrutura deve ser dividida por um coeficiente de seguranga parcial para materiais (yw). Na maioria dos casos, a ropresentado aq © estado- limite, j4 que a férmula real em que as cargas tém que ser comt expresea no pede cer usada para representar ‘em muitos casos, no linear, como, por exemplo, nos casos adas. 32 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados Lad. ABNT NBR 16071-2:2012 8.1.2 Estado-limite ultimo Um estado-limite ultimo considerado inclui: a) perda do equilfbrio da estrutura ou qualquer parte dela, considerada um corpo rigido; b) falha por deformagao excessiva, rompimento ou perda da estabilidade da estrutura ou qualquer parte dela. NOTA Os estados-limites ltimos séo aqueles associados com um colapso, ou com outras formas de falha estrutural que pode colocar em risco a seguranga das pessoas. 8.1.3 Estado-limite de expectativa de durago Quando estabelecidos os requisitos sobre a expectativa de duracao, 0 método de calculo deve ser baseado preferencialmente nos principios de estado-limite de expectativa de duragao especificado nas Normas Brasileiras, se existentes, ou Normas Internacionais sobre estruturas correspondentes, Os critérios de detlexao para os estados-limites de expectativa de duragao mencionados nas Normas Brasileiras, se existentes, ou Normas Internacionais correspondentes nao sao de aplicagéo para 08 equipamentos de areas de lazer. NOTA Os estados-limites de expectativa de duraco correspondem a estados acima dos quais 08 requisitos de funcionamento especificos nao continuam a ser atendidos, 8.2 Combinagao de cargas para a andlise estatica {As seguintes combinagdes devem ser empregadas para verificagao: Yerex G+ 106% (18) onde: G — éa-carga permanente conforme a Seco 7; Q; éuma das cargas varidveis conforme 7.2.2.a 7.2.6; YGic € 0 Coeficiente de seguranga parcial para cargas permanentes que é utilizado nos calculos; YO;¢ € 0 Coeficiente de seguranga parcial para cargas varidveis que é utilizado nos calculos. Devem ser empregados 08 seguintes coeficientes de seguranca parciais: Yo; c= 1,0 para efeitos favordveis; Ye; c= 1,35 para efeitos desfavordveis; y0;¢= 0 para efeitos favordveis; yo:c= 1,35 para efeitos desfavordveis. NOTA Nao é necessatio combinar eargas vardvels independentes cama a vanto @ as eargas do usuario. AAs cargas relacionadas que atuam em diferentes diregdes, como as cargas de usuarios verticais e horizontals, so combinadas. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 33 FLAS. ABNT NBR 16071-2:2012 8.3 Exemplo pratico de calculo de cargas dos usuarios (sem coeficiente de seguranga) 8.3.1 Consideragdes gerais A aplicagao de um sistema de carga baseado em um numero de usuarios 6 adequada para uma plataforma com acesso por uma escadinha (ver Figura 14) Dimensées em milimetros Dados: Plataforma: dimensoes: 1.000 mm x 1.000 mm Escadinha: longitude: 170 mm nimero de degraus: 6 largura externa: 288 mm largura interna: 960 mm Angulo: 76" Barreira: longitude: 41000 mm Figura 14 ~ Plataforma com escadinha 8.3.2 Plataforma ‘O numero de usuarios sobre a plataforma deve ser calculado a partir de 7.3.4 (Equagéio 12): Aor _ 1,0 10 2,77 aredondado para cima an=3. 0,36 0,36 A carga vertical total sobre a plataforma conforme a Tabela 11 Foot =2 516 N ‘A carga horizontal dos usuarios sobre a plataforma (calculado conforme a Equagao 4) é: Fiot:h = 0.1 Fioty = 252 N 34 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLAG. E i : i ze i ABNT NBR 16071-2:2012 8.3.3 Guarda-corpo Para 0 guarda-corpo, elemento do tipo em linha, dois casos de cargas sao considerados: a carga do usuério e a carga do guarda-corpo. O ntimero de usuarios sobre um guarda-corpo (calculado utiizando a Equagao 10) é: 1,0 Lor _ 110 _ 4 67 ,arredondado para cima an =2. 6 06 A carga vertical total (Tabela 11) & Fiot; v= 1.948 N. A carga linear sobre 0 guarda-corpo 6 gy = — 1948, N/m . A carga horizontal sobre 0 guarda-corpo € qn = 0,1 qy = 195 Nim. NOTA Esta carga é anulada pela carga do guarda-corpo e ndo € necessdrio considerd-la novamente. De acordo com 7.2.5.3, a carga horizontal da barreira é 750 Nim. 8.3.4 Escadinhas De acordo com 7.3.2, cada degrau deve ser capaz de suportar a carga de um usuario: Prot; A escadinha, neste exemplo, é para acesso. De acordo com 7.2.5.2, 0 niimero de usuarios deve ser calculado com base na soma da longitude de todos os degraus. 1391N A longitude total de todos os degrausé: 6 X0,85m=2,1m O ntimero de usuarios 6 calculado eegundo 7.3.3 (Equagao 10) 3,5 ,com arredondamento para cima n=4 Aescadinha deve ser capaz de suportar uma carga de quatro usuarios [ver 7.2.2 c)} Rot = 10 x (4 x 63,8 + 1,64 x9,6 x V4) x (1+ Y%4)=3 084. Para simplificar, pode ser util vada a carga vertical por usuario da Tabela 11 Fiot;y =4 x 839 = 3.356 N 8.3.5 Construgao em conjunto A carga da estrutura completa pode ser considerada a soma dos elementos individuais. No entanto, 6 permitido considerar o efeito redutor na carga como consequéncia do aumento do nimero de usuarios. Plataforma: n=2,77 Guarda-corpos (4); 11= 4x 1,67 = 6,68 Escadinha’ n=3,5 @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 35 FLAT- ABNT NBR 16071-2:2012 Total: n 12,95 Arredondamento para cima: n= 13 ‘A carga vertical total sobre a estrutura de acordo com a Tabela 11 6: Fiot,v = 13 x 674 = 8 762 N NOTA Pode-se realizar também um célculo mais exato baseado na alinea c) de 7.2.2. ‘A carga horizontal total sobre a estrutura, calculada de acordo com a Equacao 4, 6: Fiot;h = 0.1 Ftot;h = 876 N NOTA A carga horizontal total consiste em trés cargas horizontais menores (plataforma, guarda-corpo, escadinha) atuando sobre diferentes niveis. 9 Informagoes a serem fornecidas pelo fabricante/distribuidor 9.1 Informagao geral sobre o produto fabricante/distribuidor deve entregar instrugdes em portugués: a) as instrugdes devem ser legiveis e simples; b)_ ilustragdes devem ser utilizadas sempre que possivel; © ©) as instrugdes devem incluir pelo menos as seguintes informagdes: 1) detalhes da instalago, funcionamento, inspegao e manutengao do equipamento; 2) uma sego ou nota chamando a atengéo do operador sobre a necessidade de incrementar a inspegdo/manutengao, se o equipamento estiver sujeito a uso severo; e 3) um conselho para ter cuidado no que se refere aos riscos especificos para os usuarios durante © proceso de instalagao ou desinstalagao, ou durante a manutengao. 9.2 Informagao prévia fabricante/distribuidor deve entregar informagao sobre a seguranga da instalagao antes da aceitagao do pedido, por exemplo, um catélogo de dados. Essa informagao deve incluir pelo menos 0 seguinte, quando relevante: a) espago minimo; b) _requisitos da superficie (incluindo altura de queda livre); ©) dimensdes totais do(s) elemento(s) maior(es); d) massa da parte ou segao mais pesada, em quilogramas; e) faixa etdria a que se destina; 36 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados Lug. ABNT NBR 16071-2:2012 f) seo equipamento estd previsto somente para uso em interior ou sob condigdes de vigildncia; e 9) disponibilidade de pegas de reposicao. 9.3. Informagao sobre a instalacao O fabricante/distribuidor deve fornecer uma lista de elementos do equipamento no ato da entrega. O fabricante/distribuidor deve fornecer as instrugdes de instalagdo paraa correta instalagéo, montagem e colocagao do equipamento. Essa informagao deve incluir no minimo 0 seguinte: a) espaco minimo requerido e distancias livres de seguranga; b) _identificagao do equipamento e seus componentes; c) sequéncia de montagem (instrugSes de montagem e detalhes da instalagao); d) ajuda para a montagem, caso necessario (por exemplo, sinais sobre elementos) acompanhadas com as suas instrugdes correspondentes; e) necessidade de usar ferramentas especiais, dispositivos de elevacdo, moldes ou outras ajudas para as montagens, bem como qualquer medida de prevengo que deva ser tomada. Caso necessério, os valores de aperto devem ser indicados; 1) espago necessério para instalar os elementos do equipamento; Q)_orientago, se necessdria, em relago ao sol e ao vento; h) _detalhes da cimentagéio necessaria sob condiges normais, fixacdo ao solo, desenho e localizagao dos alicerces (com uma nota indicando que deve-se ter cuidado no que se refere as condigdes anormais); i) _instrugdes especiticas, se requerida uma topografia especial do terreno, para o funcionamento seguro, por exemplo, altura de queda; j) altura de queda livre (para 0 caso de superficies de atenuagao de impacto); k)_necessidade e detalhes de aplicacéio de tintas ou tratamentos; & |) retirada dos elementos de apoio para a montagem antes do uso do equipamento. As figuras e diagramas devem especificar com clateza as dimensdes principais do equipamento e dos espagos relevantes, alturas e areas necessdrias para a instalagdo. 0 fabricante/distribuidor deve fornecer os detalhes necessarios para das areas de lazer antes do seu primeiro uso. inspegéo dos equipamentos 9.4 Informagao sobre a inspegao e a manutengao O fabricante/distribuidor deve fornecer informagéio sobre a manutengao, devendo indicar que a frequéncia de inspegéo muda com o tipo de equipamento ou com os materiais utilizados, bem como outros fatores, como, por exemplo, severidade de uso, niveis de vandalicmo, localizagdo em zonas maritimas, poluigao atmosférica @ idade do equipamento. A inspegao e a manutengao devem ser conforme a ABNT NBR 16071-7. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 37 FLAG. ABNT NBR 16071-2:2012 Dever costar figuras e diagramas necessarios para a manutengdo, inspegaio e verificagéio do correto funcionamento e, quando apropriado, conserto do equipamento. As instrugdes devem especificar a frequéncia com a qual deve ser inspecionada ou feita a manutengao do equipamento ou de seus componentes, e devem incluir, quando relevante, informagao sobre © seguinte: a) inspegdo visual de rotina; NOTA Para parques sujeitos a uso severo ou vandalismo, pode ser necessdria uma inspego visual diaria b)_Inspegao tunctional, ¢) inspe¢ao anual principal. As instrugdes devem especificar também o seguinte a) onde for necessario, pontos e métodos de manutengao: por exemplo, lubriticagao, aperto de pinos, reaperto de cordas e cabos: b) informagao de que a substituieao de elementos deve atender As especificacdes do fabricante; ©) caso seja necessatio, informacao sobre o tratamento especifico para a eliminagao de residuos em alguns componentes; 4d) identificagao de pegas de reposigao; e) informagao sobre qualquer medida adicional que deva ser realizada com o passar do tempo, por exemplo, aperto das fixagdes ou tensdo das cordas ou cabos; f) _informagao sobre a necessidade de manter os orificios de drenagem impos; 9) as superficies que devem receber manutengao, em particular os niveis dos materiais de preenchimento. 10 Sinalizagao Os equipamentos devem ser sinalizados de forma legivel e permanente com no minimo as seguintes informag6es: a) nome e enderego do fabricante ou representante autorizado; b) _referéncia do equipamento ano de fabricagao; ©) marca da linha do solo (ver Figura 15). 38 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FL50- ABNT NBR 16071-2:2012 Indicacao do nivel do piso Figura 15 — Indicaco do nivel do piso @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados “Fst 39 E i : i ze i ABNT NBR 16071-2:2012 Anexo A (normativo) Balangos A.1 Cargas especificas para assentos ‘O ntimero de usuarios nem um balango em movimento deve ser calculado da sequinte forma: a) para um balango tradicional, n=2 b) para uma géndola, n deve ser calculado conforme 7.3 Ae ©) para um balango com um ponto de suspensao, n ae comne2 comnz2 onde externo da plataforma do balango, expressa em metros (m). As forgas causadas pelo movimento do balango devem ser consideradas para todas as posicées relevantes mais desfavoraveis para os elementos considerados. Nao ¢ necessario considerar as cargas do usuario, conforme alineas c) ¢ d) de 7.2.2. NOTA — Nocaso dos assentos dos balangos, a massa pode ser considerada repartida de forma homogénea sobre 0 equipamento entre os pontos de suporte, © Angulo maximo de balanco max, considerado para balangos pendurados por cordas ou correntes, € de 80° em relacao a posigao vertical NOTA A Seco 8 inclui 0 método a ser utilizado para 0 célculo das forgas resultantes do movimento do assento do balango e um exempio prattco. A.2 Calculo da integridade estrutural A.2.1_ Calculo de forgas sobre o assento do balango Para o assento do balango apresentado na Figura A.1, as forgas geradas pelo movimento sao Fi= Chx 9x (Gn + Gs) (aa) Fu=G,x9x (Gn + Gs) (a2) Fr=C.xgx (Gn + Gs) (a3) onde Fi € a carga horizontal sobre 0 equipamento, expressa em Newtons (N); 40 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FL52- ABNT NBR 16071-2:2012 Fy €a carga vertical sobre o equipamento, expressa em Newtons (N); F, 6a carga resultante sobre o equipamento, expressa em Newtons (N); g aceleracao da gravidade (= 10 mis®); Gs € a massa dos elementos em movimento, expressa em quilogramas (kg); Gp € de acordo com 7.2.2 a); nn €ontmero de usuarios sobre 0 assento do balango, de acordo com A.1. Ch, Cy, Gr $80 08 coeticientes de carga dependentes do maior Angulo do assento do balanco Umax € do Angulo do assento do balango o. da posi¢ao considerada, de acordo com a Tabela A.1 ‘A massa dos elementos em movimento inclui a massa da plataforma do assento do balango a metade da massa dos cabos, cordas ou varetas. A carga especifica para os assentos dos balangos é uma carga varidvel que inclui o peso proprio. dos elementos em movimento (normalmente considerado como carga permanente). O efeito resultante das diferengas dos coeficientes de carga para carga permanente e carga variavel (ver 7.2) no é significante neste caso. Fy, Fy e F; devem ser tratadas como cargas variaveis. Figura A.1 — Cargas atuando sobre o assento do balango @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados rt FLS3- ABNT NBR 16071-2:2012 Tabela A.1 - Coeficientes de carga para balangos max = 80° a C, Cy, Cc; 80° 0,174 0,030 0,171 70° 0,679 0,232 0,638 60” 1,153 0,577 0,999 50” 1,581 1,016 1.211 42,6° 1,950 1,494 1,253 30° 2,251 1,949 1,126 20° 2,472 2,328 0,845 10° 2,607 2,567 0,453 o° 2,653 2,653 0,000 A.2.2_ Exemplos praticos de forgas atuando sobre um balanco (sem coeficiente de seguranca) A224 Plataforma do balango ‘A plataforma do balango consiste em um pneu de borracha com uma malha de aco interna, pendurado por quatro correntes (ver Figura A.2). 42 diametro: 1,0 m; peso do pneu eda mala: 50 kg; peso das correntes: 10kg. Figura A.2- Balango com ponto de fixacao FL54- @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16071-2:2012 A222 Calculos Massa dos elementos sob movimentacao: Gs = 60+( 14x 10] =55kg Circunferéncia externa da plataforma do balango: Lomx D=8,14x1,0=314m Numero de usuarios: L314 = 25,23 06 06 n= Arredondamento a n= 6 Massa de n usuarios (ver Equagao 1): Gp =nxu+1.64xo Va =6 x 53,8 +1,64 x 9,6 x V6 =361kg Angulo maximo de balango Omax: O assento do balango est suspenso por correntes, entao: Omax = 80° A forga maxima nas correntes é atingida quando a forga resultante F;, 6 maxima (ver Equacdo 5). Para a. = 0°, 0 coeficiente de carga para a forga resultante 6 maximo: C,- 2,653 Feorrentes = Cr X 9X (Gn + Gs) = 2.653 x 10 x (361 +55) = 11 036 N A fora vertical maxima sobre o equipamento é atingida quando © coeficiente Cy é maximo (ver Equagao 4). Para «= 0°, 0 coeficiente de carga Cy = 2,653. Fy = Cy x gx (Gn + Ge) = 2,653 x 10 x (361 + 55) = 11038 N O coeficiente de carga para a carga horizontal, atuando ao mesmo tempo é: Ch=0 Fy=0N A forga maxima horizontal sobre 0 equipamento ¢ atingida quando 0 coeficiente de carga Cy 6 maximo (ver Equagao 3). Para 1 = 42,6°, o coeficiente de carga Ch = 1,260 Fh= ChX gx (Gn+ Ge) = 1,260 x 10 x (361 +55) = 5 242 N O coeficiente de carga para cargas verticais, atuando ao mesmo tempo, (ver Equagao 4) & Gy = 1,372. Fy = Cy x gx (Gn + Ge) = 1,372 x 10 x (361 +55) = 5 708 N @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 43 FLSS- £ i : ze i i ABNT NBR 16071-2:2012 A3_ Requisitos de seguranca A.3.1_ Consideracées gerais Os balangos devem atender as requisitos das Segdes 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo. A3.2 ancia do solo, hy ‘A distancia minima do solo na posigéio de repouso deve ser de 350 mm. Para assentos de pneus, a distancia minima do solo quando o assento estiver em repouso deve ser de 300 mm. A3.3 Distancia do solo, hs A distancia minima do solo na posigéio de repouso para assentos de balangos tipo 2 deve ser de 350 mm. A3.4 _Espago livre do assento hg em balancos com um ponto de suspensao (Tipo 3) O espaco livre minimo do assento deve ser de 400 mm. 3.5 Espago livre minimo e estabilidade dos assentos dos balangos com mais de um ponto de suspensao A3.5.1_ Espago minimo entre os assentos dos balangos ‘A dimenséo horizontal minima entre a lateral do assento de um balango e a estrutura adjacente na posig&o de repouso deve ser c, onde o> 20% /+ 200 mm (ver Figura A.3a)). ‘A dimensao horizontal minima entre assentos de balangos adjacentes na posigao de repouso deve ser , onde s > 20% /+ 300 mm (ver Figura A.3a)). 3.5.2 Estabilidade dos assentos dos balangos A distancia entre os elementos de suspensao deve ser F, onde F > G+5% I(ver Figura A.3b)). = 6 4) Espaco live minimo entre os assentos de balancos b) Estabilidade dos assentos eaestrutura adjacente dos balancos Figura A.3 — Espago livre minimo e estabilidade dos assentos dos balangos ‘com mais de um ponto de suspenséo 44 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLS6- £ i : ze i i ABNT NBR 16071-2:2012 A.3.6 Meios de suspenséo Elementos de suspensao totalmente rigidos néo podem ser empregados nos balangos tipos 1 ¢ 3 (ver 6.96 6.10). A3.7__ Assentos e plataformas (Tipo 3) A3.7.1_ Assentos planos Apés ensaiados conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3 nao podem existir picos nos valores de aceleragao maiores que 50 ge a compresséio média da superficie nao pode exceder 30 N/cm2. 3.7.2 Assentos tipo cadeira A seco dos assentos tipo cadeira deve atender aos requisitos de A.3.7.1. Se a borda externa da parte superior da estrutura (x) sobressair-se além de uma linha vertical tragada desde aborda externa do assento, estando este inclinado a 30°, como mostrado na Figura A.4, entéo a borda externa da parte superior da estrutura também deve atender aos requisitos de A.3.7.1. Os assentos tipo cadeira devem ser projetados de forma a evitar que o usudrio desiize pela estrutura do assento. Legenda x Borda externa da parte superior da estrutura Figura A.4 — Assento tipo cadeira mostrando 0 assento e a parte superior da estrutura com angulo de 30° 3.7.3 Assentos de balancos do tipo 3 Se 0 diametro da plataforma for maior que 90 om, quando ensaiado conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3, nao pode haver picos nos valores de aceleragao maiores que 120 g. Se 0 diametro for menor que 90 cm, 0 assento deve seguir os requisitos de A.3.7.1.0 ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.1.3.1 3.7.4 Assentos de balangos feitos de pneus Os assentos de balangos feitos de pneus nao podem acumular agua @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 45 FLS7- ABNT NBR 16071-2:2012 A.3.8 Carga dinamica para balangos ‘Ao ensaiar 0 equipamento, conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.2, 0s componentes do sistema de suspensao ndo podem apresentar ruptura, deformacao permanente ou dano e juno deve alguma afrouxar-se. Nao pode haver alteragao dimensional nos componentes que possa ser notada visualmente, A.3.9 _ Integridade estrutural As forgas de reagao da estrutura, calculadas conforme a Segao 8, devem ser maiores que as forgas calculadas resultantes do uso. ‘Ao ensaiar 0 equipamento conforme ABNT NBR 16071-4, nao pode haver sinais de ruptura, fratura ou deformagao permanente quando examinada visualmente. 3.10 Armagao Os balangos com mais de dois assentos devem ser divididos em colunas por elementos de construgao, de forma que nao haja mais de dois assentos em cada coluna. NOTA — Com isso, pretende-se evitar que 0 usuario atravesse a zona do balango quando este estiver emuso. ‘As estruturas dos balangos ou suas barras superiores somente devem ser fixadas em outros equipamentos depois que medidas especificas para separé-los de outras atividades forem tomadas, como, por exemplo, espaco de circulagao adicional de 1,5 m, barreiras e cercados. Os assentos tipo cadeira para usudrios pequenos nao podem ser misturados com assentos planos para usuarios maiores em uma mesma coluna. A.3.11. Requisitos adicionais para balancos com varios eixos de rotagao (Tipo 2) Angulo entre o encosto € 0 assento nao pode mudar quando o balango estiver em movimento. A distancia livre entre 0 assento e 0 encosto, medido em uma diregdo, néo pode ser menor do que 60 mm nem maior que 75 mm. ‘Qualquer abertura no assento, medida em qualquer diregao, nao pode ser maior que 30 mm. A.3.12 Requisitos adicionais para balangos com um ponto de suspensao (Tipo3) © ponto de suspenséio deve ser disposto de forma que, quando o balanco girar sobre si mesmo, ‘0s cabos de sustentagao nao se retorgam. NOTA Isso pode ser conseguido utilizando-se uma articulagao rotatoria. Se for empregada uma articulagio que no esteja projetada e fabricada especificamente para essa finalidade, deve haver um meio secundario de suporte do assento do balango que evite o colapso ‘em caso de ruptura da articulagao primaria entre 0s cabos ou correntes e a estrutura de sustentagao. 46 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FLs8. ABNT NBR 16071-2:2012 Anexo B (normativo) Escorregadores B.1 Cargas especificas — Protecao lateral dos escorregadores As cargas vertical e horizontal que devem ser aplicadas as protecées laterais dos escorreqadores sao definidas na alinea d) de 7.2.2. A carga horizontal total dos usuarios é 10 % da carga vertical total dos usuarios, segundo a alinea c) de 7.2.2, e atua no mesmo nivel, junto & carga vertical: Fiot;h= 0.1 Fiot;v NOTA Esta carga considera os movimentos de divertimento dos usuérios e as imperfeig6es da estrutura, B2 Requi itos de seguranga B.2.1_ Consideragées gerais Os escorregadores devem atender aos requisitos das Segdes 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo. B.2.2 Acesso O acesso a se¢ao inicial deve ser por meio de uma escada, se¢4o ou dispositive para subir. NOTA No caso de escorregadores integrados ao relevo, 0 acesso a segio inicial pode ser realizado diretamente a partir do solo. Para escorregadores auténomos, a altura maxima vertical que a primeira escada pode alcancar, sem mudanga de diregao ou patamar, com largura minima do meio do acesso, deve ser de 2,0 m. B.2.3 Segdo inicial B.2.3.1 Longitude e angulo Todo escorregador deve ter uma segdo inicial com um comprimento de pelo menos 350 mm. seca inicial deve ter uma tolerancia na descida de 0° a 5° na diregao do deslizamento, medida tomada nna linha central da segdo inicial NOTA Para escorregadores combinados, pode ser utilizada a plataforma como seo inicial B.2.3.2 Guarda-corpos Se a seco inicial tiver comprimento superior @ 400 mm, ela deve atender aos requisitos das plataformas indicados em 7.9.2, € 0 espago livre entre os guarda-corpos deve ser o mesmo que a largura da zona de deslizamento. @ABNT 2012 - Todos os ditos reservados 47 FLS9. ABNT NBR 16071-2:2012 B2.3.3 Largura A largura da sego inicial deve ser igual a da segao de deslizamento. A seco inicial deve ser projetada de maneira que esteja alinhada com a diregao do movimento de deslizamento inicial. B.2.3.4 Protegdes laterais canto superior das protegdes laterais deve ser continuo e deve estender-se desde 0 comego da segao inicial até o canto superior das laterais de retengao da segao de deslizamento. Quando a altura de queda livre da seco inicial de um escorregador for maior que 1 000 mm, as laterais da seco inicial devem terminar como extensdo das laterais de retengao da se¢ao de deslizamento. Nos escorregadores combinados, as laterais devem ter uma altura de pelo menos 500 mm em algum ponto (ver Figura B.1). Nos escorregadores auténomos, as laterais devem ter, pelo menos em um ponto, a mesma altura que a requerida para as plataformas. Qualquer variagéo do Angulo de inclinagéo na parte superior da protegéo lateral na diregao de deslizamento deve ter um raio de pelo menos 50 mm neste ponto. B.2.3.5 Acesso (barras) Todo escorregador combinado com uma altura de queda maior que 1 000 mm deve ter uma barra transversal a abertura de acesso (ver Figura B.1a). A barra deve ser colocada entre a barreira ou grade da plataforma e 0 inicio da segao de deslizamento. ‘A barra deve situar-se a uma altura entre 700 mm e 900 mm. Nos escorregadores combinados com uma seco inicial ou barreira, além da borda da plataforma, @ rea da secdo inicial entre a barra e a plataforma deve atender aos mesmos requisitos definidos para as plataformas (ver 7.3.2). NOTA Tal requisito inclui a altura do guarda-corpo ou corrimao, 48 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados FL60- ABNT NBR 16071-2:2012 Dimensées em milimetros Legenda 1 ‘A zona com listas representa todas as poskdes possiveis da barra transversal 2) Escorregador combinado, superior a 1 000 mm b) Escorregador auténomo Figura B.1 - Exemplo de protegao lateral de uma segao inicial B.2.4 Sego de deslizamento B.2.4.1 Angulo © Angulo de inclinagao em relagdo & horizontal da segdo de deslizamento ndo pode exceder 60° em ponto algum, e a média néo pode exceder 40°. A inclinacao da se¢ao de deslizamento deve ser medida na linha central Se a variagao no Angulo de inclinagéio dos escorregadores for maior que 15°, exceto para a zona de transigao entre a segao inicial e a segdo de deslizamento, o Angulo deve ser arredondado como indicado a seguir: — nos primeiros 2 m de desnivel, com um raio de pelo menos 450 mm; e — para o resto do escorregador, com um raio de pelo menos 1 000 mm, ‘© ABNT 2012 -Todos 08 dreitos reservados 49 FL6t.

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