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20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! + dominiuscontabilidad...[20, + contabeis.combr/art. [19,8] + valeriocontabilidade.. [16.1%] + contabeis.combr/at.. [15,594] * contabilidade.wikido... [8.2%] + oas.ore/juridico/por.. pottaldccontabilidad.[4,4%4) cum,gov.br/exporvsi. [4.3%] socontabilidade,com... [42% portaldecontabilidad.. [0%] Arquivo de entrada: TEORIA DA CONTABILIDADE docx (7613 termos) Arquivo encontrado: hitp:/www.dominiuscontabilidade.com br/index php/men-nossosservicos/mnu-contabil.html (2064 termos) ‘Termos comuns: 1669 Similaridade: 20,8% O texto abaixo & 0 contetide do documento "TEORIA DA CONTABILIDADE. docx". Os termos em vermelho foram encontrados no documento “http://www. dominiuscontabilidade.com-br/index.php/men-nossosservicos/mnu-contabil-htm!”. 5 SUMARIO. INTRODUCAO 5 1 Evolugdo Histérica da Contabilidade 6 1.1 Origem 6 A contabilidade no inicio de tudo 6 1.2 Renascimento para a cigneia 6 13 Evolugio 8 1.4 Tendéncias 8 2 Objetivos da Contabilidade e Utilizagdo da Informagdo Contabil 8 3 Os Principios Fundamentais de Contabilidade 11 3.1 Coneeito 11 3.2 Principios x Objetivos 11 3.3 Diregio 11 3.4 Prineipio da Entidade 11 3.5 Principio da Continuidade 12 3.6 Principio da Oportunidade 12 3.7 Principio do Registro pelo Valor Original 12 3.8 0 Principio da Competéncia 13 3.9 O Principio da Prudéncia 13 4 0s principios de contabilidade segundo o CFC e CPC 13 4.1 Os principios de contabilidade segundo 0 CFC 13, 4.2 0s principios de contabilidade segundo 0 CPC e CVM 14 5 Definigdo do Ativo 15 5.1 Avaliago do Ativo: 16 5.2 Ativo intangivel 16 5.2.1 Capital intelectual 16 52.2 Goodwill (Fundo de Comércio) 16 5.2.3 O valor de uma empresa 16 5.2.4 0 Enfoque correto Goodwill (Fundo de Comércio) 17 6 Definisdo e Critérios de Avaliagao do Passivo 17 6.1 Pagamentos 17 6.2 Provides 17 6.3 Iuros a veneer 17 6.4 Exigiveis Onerosos ¢ Nao Onerosos 17 6.5 Exigiveis Fixos e Variiveis 18 6.46 Exigiveis de Coligadas e Terceiros 18 677 Patriménio Liquido 18 6.7.1 Reservas 18 6.7.2 Teoria do Proprietirio 18 fle:f:AUsersjulene santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docx hin ans 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! 6.7.3 Teoria da entidade 18 6.7.4 Composi¢io do Patriménio Liquido conforme a legislago brasileira (Lei n. 11.638/07) 19 6.74.1 Capital Social 19 6.74.2 Reservas de Capital 19 6.7.43 Reservas de Lucro 19 6.7.44 Prejuizos Acumulados 20 6.74.5 Acdes em Tesouraria 20 7. Receitas, Despesas, Lucros e Ganhos 20 8 DRE Demonstragio do Resultado do Exereicio) 21 8.1 Aspectos gerais das terminologias na DRE 22 9. DFC — Demonstragao dos Fluxos de Caixa 22 9.1 Apresentagdo do Relatério de Fluxo de Caixa 22 10 Escrituragdo Contébil 23, 10.1 Desenvolvimento 24 10.2 Legislagio societéria 26 10.3 Legislagao tributéria 27 10.4 Legislagao profissional 28 11 Anova visio contabil apés a Lei 11.638/2007 29 CONCLUSAO 34 INTRODUCAO © Objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre a teoria da contabilidade, Ciéncia utilizada em diversas operagdes. Como, em qualquer entidade, é necessiria a avaliagdo da situacdo econdmica e financeira, num sentido estitico, bem como fazer inferéncias sobre suas tendéncias futuras, a contabilidade ¢ de fundamental importancia. Através dela se tem um processo de tomada de decisio mais eficaz, pois ela registra fatos que impactam o patriménio. Na intengdo de facilitar o entendimento ¢ a compreensdo de todos, mencionaremos o conceito, sua origem, sua evolugao, qual a maneira correta de utiliza-la, os embasamentos juridicos para sua aplicagao e suas tendéncias. ‘TEORIA DA CONTABILIDADE 1 Evolugio Historica da Contabilidade Accontabilidade é uma cigncia que esté inserida na sociedade desde os primérdios da humanidade, Surgindo com a necessidade do registro e controle dos bens, direitos e obrigagées, fornecendo o maximo de informagdes aos seus usuarios. 1.1 Origem Os primeiros registros contébeis praticados, se dé pelo homem primitivo, visando controlar os rebanhos e outros bens nos aspectos quantitativos. Com o passar dos anos ¢ com as constantes mudangas no mundo, advento do capitalismo, a contabilidade também teve que vir se aperfeigoando de acordo essas rmudangas, 1.1.1 A contabilidade no inicio de tudo ‘Um exemplo de contagem de “inventario” no inverno era que antes que caisse a primeira neve, o homem do pastoreio recolhia seu rebanho num aprisco para protegé-lo do frio que matava, Nao tendo nada para fazer nesse periodo de neve, 0 hhomem se questiona: “ Quanto sera que meu rebanho cresceu desde o iltimo frio até hoje? ” io existia nimeros, escrita, estages do ano e muito menos moeda, como fazer a contagem (inventirio) do rebanho? Com o passar do frio a superficie voltava a ficar verde e © homem do pastoreio dirigia seu rebanho, protegendo contra os predadores, administrando, assim sua riqueza. Renascimento para a ciéncia Do século XIV ao XVI, proporcionaram um impulso espetacular das eiéncias Contabeis. Em 1494 Frei Luca Pacioli, revolucionou a sociedade com o seu método de partidas dobradas, neste mesmo periodo surge a Escola Italiana de Contabilidade, que dominou o cendrio mundial até o século XX; escola italiana de contabilidade padronizou critérios contabeis utilizados na Itiliae a partir dessa padronizagao a Europa comerou a ver a contabilidade com outros olhos ¢ criou a escola europeia de contabilidade, mas tinha 0 uso exagerado do sdo das partidas dobradas, sem demonstrases praticas ¢ sem pesquisas cientificas. A partir de entio a contabilidade tomou-se uma importante ferramenta para a gestio organizacional, uma vez que o mundo estava se transformando, Com essas mudangas do mundo capitalista, também foram criadas as escolas inglesa ¢ a americana de contabilidade. escola inglesa foi criada apds a revolugdo industrial, que surgiu com novos processos industrais, gerando a necessidade de ‘maior controle sobre o patriménio, fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html 2113 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! No século XX com a ascensio cultural ¢ econdmica americana e a necessidade de melhoria dos controles dentro das empresas, surge a Escola Americana de Contabilidade; escola americana teve como marco a abertura do mercado de capitais e a expansio do délar. Apés 0 "Crash da Bolsa de ‘Nova York” em 1929, os Estados Unidos precisavam de mais controle sobre o patrimdnio das instituigdes, assim fortalecendo a escola americana de contabilidade Assim escola europeia teve excessivo culto & personalidade, énfase a uma contabilidade totalmente teérica, pouea importincia a Auditoria, queda no nivel das principais faculdades quanto que a escola norte-americana teve énfase no "usuario da informagao contabil, énfase na contabilidade aplicada, bastante importancia & auditoria, universalidades em busca da qualidade. No Brasil, com a fundacio da Escola de Comércio Alvares Penteado, determinou a chegada da Escola Europeia de contabilidade, e em 1946 através do ingresso de multinacionais americanas em nosso continente e também com 0 surgimento da Escola de Economia ¢ Administracdo da USP, surge no Brasil a Escola Americana de Contabilidade; ‘Até a década de 1960, o profissional de contabilidade era chamado de “guarda-livro”, que desapareceu na proxima década. 1.3 Evolugao Contabilidade é uma ciéncia que estuda e controla o patriménio das entidades mediante a registros de fatos que impactam o patriménio e assim oferecer informagdes necessérias para sua tomada de decisdo. Marion (1998) diz A Contabilidade é o instrumento que fornece o maximo de informagdes iteis para a tomada de decisies dentro ¢ fora da empresa. ” Acontabilidade passou a fazer parte do ambiente corporativo e tomando-se instrumento no processo de tomada de decisdes, Sendo assim, cabe a contabilidade e a scus profissionais servirem de respaldo da empresa no processo de gesto ¢ assim os auxiliarem na tomada de decisio. ‘A Contabilidade deve mensurar e registrar toda mensuragdo monetiria dentro de uma organizagao. E posteriormente transformé-las em relatérios que sirvam de suporte na tomada de det 1.4 Tendéncias © ambiente das empresas de competitividade global é intemacional e esta colocando, para os cantadores e para 2 contabilidade, desafios e, ao mesmo tempo, oportunidades de desenvolvimento, que podem marcar uma nova fase na evolugdo da teoria da contabilidade. Acima de qualquer proviso que possa vir sobre a contabilidade, e consequentemente, sua teoria, deve-se estar atento aos desenvolvimentos econdmicos e sociais da sociedade para atender as necessidades emergentes dos usuarios. 2 Objetivos da Contabilidade e Utilizago da Informagdo Contabil A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informagao ¢ avaliagao destinado a prover seus usuarios com demonstragies c andlises de natureza econdmica, financeira, fisica e de produtividade, com relagdo & entidade objeto de contabilizagao, As informagdes de natureza econdmica ¢ financeira, ainda assim, constituem o nucleo central da Contabilidade. O sistema de informagdo, todavia, deveria ser capaz de, com minimo custo, suprir as dimensdes fisicas e de produtividade. Na evidenciagdo principal (demonstragGes contabeis publicadas), todavia, as dimensdes fisicas e de produtividade consideram- 0 objetivo principal da Contabilidade, portanto, é o de permit, a cada grupo principal de usuérios, a avaliagao da situago econdmica ¢ financeira da entidade, mum sentido estatico, bem como fazer inferéncias sobre suas tendéncias futuras, Em amas as avaliagdes, todavia, as demonstragdes contibeis constituirdo elemento necessirio, mas ndo suficiente. Sob o ponto de vista do usuario externo, quanto mais a utilizagio das demonstragdes contabeis se referir & exploragdo de tendéncias futuras, mais tenderé a diminuir o grau de seguranca das estimativas. Quanto mais a anise se detiver na constatagao do passado e do presente, mais acresceri ¢ avolumaré a importincia da demonstragio contabil Isto nfo quer dizer que as demonstragdes contabeis nao se adaptam as finalidades provisionais, mas apenas que avaliar tendéncias pode implicar divisar ou admitir configuragdes econdmicas, sociais e institucionais novas, para o futuro, em que ino se permite estimar com razodvel acurécia os resultados das operacdes, pois a previsio das proprias operagdes é insegura. A Contabilidade pode, sim, ajudar a avaliagdo de tendéncias se: A conjunturas do passado se repetirem, mesmo que numa perspectiva monetiria diferente (inflagdo ou deflagao, sem alteragdo profunda do mercado); ou © agente (usuario) conseguir transformar 0 modelo informativo contébil num modelo preditivo, o que somente sera possivel dentro do esquema mental de conhecimento ¢ da sensibilidade do previsor. © modelo informativo-contabil e o modelo preditivo so duas pecas componentes, nao mutuamente exclusivas do processo decis6rio, Os objetivos da Contabilidade, pois, devem ser aderentes, de alguma forma explicita ou implicita, aquilo que o usuario considera como elementos importantes para seu processo decisorio. Ndo tem sentido ou razio de ser @ Contabilidade como ‘uma disciplina "neutra", que se contenta em perseguir esterilmente uma "sua" verdade ou beleza. A verdade da Contabilidade reside em ser instrumento itil para a tomada de decisdes pelo usuario, tendo em vista a entidade Para a consccugio desse objetivo da Contabilidade, ¢ dentro principalmente do contexto companhia aberta/ususrio externo, dois pontos importantissimos se destacam: Enfase a evidenciagdo Esséneia sobre a forma Fssas earacteristicas de evidenciagdo ou de divulgagdo (disclosure) e de prevaléncia da esséncia sobre a forma cada vez mais se firmam como proprias da Contabilidade, dados seus objetivos especificos, fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html 33 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! Uma forma pritica de verificar se a Contabilidade esté aleangando seus objetivos, conforme enunciado, & pesquisar, periodicamente, qual 0 grau de utilizagao de demonstragdes contabeis por parte de grupos de usuarios para os quais, de antemio, se credita que as demonstragdes contabeis devessem ser de grande utilidade. Por exemplo: analistas de investimentos, para aconselhamentos, sobre compras ou niio de agdes de determinadas companbias. O fato de determinado ‘gTupo, todavia, estar utilizando-se, num menor grau de intensidade do que imaginariamos, de informago contabil pode ter varios significados, a saber: a) deficiéncias estruturais do modelo informativo contébil para tal tipo de decisio; b) restrigdes ou limitagdes do proprio usuario; ©) ambiente decisério em que a profissdo contabil esté laureada por baixo status de credibilidade, influenciando a nio- utilizago por parte de grupos sofisticados de usuérios, mesmo que a informacao objetiva tenha alguma ou bastante significdncia; 4) falhas de comunicagao ¢ evidenciagdo decorrentes de problemas de linguagem inadequeda por parte das demonstragdes contibeis. Antes de se discutir 0 modelo contébil em tais situagdes, portanto, necessério avaliar muito bem a participago de cada fator nas limitagdes de uilizagdo, Somente se grande parte da ndo-utilizago for atribuida ao significado a é que poderemos inferir pela no-adequagio do modelo. Por exemplo: fomecer demonstragées baseadas em regime de competéneia, quando 0 "usutio estétentando prever fluxos futuros de caixa, 3 Os Principios Fundamentais de Contabilidade 3.1 Conecito Os prinefpios fundamentais de contabilidade, representam o alicetce da contabilidade, ou seja, eles padronizam a linguagem contibil ¢ facilitam sua representago por meio dos demonstrativos contabeis, ou seja, é 0 niicleo essencial que deve guiar a profissio na consecugio dos objetivos da contabilidade. 3.2 Prinefpios x Objetivos © objetivo da contabilidade é informar 0 usuario, e & o patriménio das entidades. Os prinefpios sdo a forma, o meio a estrutura de que a disciplina se utiliza para chegar aos objetivos ou, ds vezes, para melhor entender o que vem sendo aplicado ha muito tempo. 3.3 Diregio Sto diretrizes logicas que norteiam a escrituragdo e as demonstragées contabeis. Uma vez obedecidos os principios, podem- se comparar e analisar as demonstragGes financeiras. 3.4 Principio da Entidade Esse principio € 0 inicio de todo o encadeamento do raciocinio contébil e do arcabougo estrutural da diseiplina.. A conlabilidade ¢ plancjada, mantida e produz suas avaliagdes e demonstragGes relativas és entidades, de qualquer natureza € fim, que tenham exercido atividade econdmica Segundo o dicionério Aurélio a palavra entidade tem o seguinte significado: 1, Aquele ou aquilo que tem existéncia distinta e independente: ente, ser. 2. Empresa, Onganizagdo, Instituigdo. Entidade contibil é a natureza dos negécios e das operagdes que os sécios, proprietérios ou quotistas de determinada entidade sejam também entidades distintas 3.5 Principio da Continuidade A ccontinuidade, para contabilidade, e a premissa de que uma entidade, ao que tudo indica, iré operar por um perfodo de ‘tempo relativamente longo no futuro ¢ esta premissa somente é abandonada quando um historico de prejuizos persistentes, justifiquem o fato de a contabilidade, e os contadores e auditores sinalizem para que aquela entidade esteja prestes a uma descontinuidade. sentido da continuidade é considerar o empreendimento em constante andamento até forte evidéncia em contrétio, ou seja, a entidade produz riquezas, gera direitos e contrai obrigagdes, sempre visando a continuidade de sua operagao, 3.6 Principio da Oportunidade 0 Principio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuraglo e apresentago dos componentes patrimoniais para produzir informagSes integras e tempestivas. 3.7 Principio do Registro pelo Valor Original 0 Prinefpio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patriménio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transagdes, expressos em moeda nacional. Uma vez integrado ao patriménio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem softer variag seguintes fatores a) Custo cortente. Os ativos sio reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no periodo das demonstragdes contibcis. Os passivos so reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, ndo descontados, que seriam necessérios para liquidar a obrigagdo na data ou no periodo das demonstragdes contabeis; }) Valor realizavel, Os ativos so mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos so mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, no descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigagdes no curso normal das operagdes da s decorrentes dos fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html ans. 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! Entidade; €) Valor presente, Os ativos sdo mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada liquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operagdes da Entidade. Os passivos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saida liquida de caixa que se espera seja necessirio para liquidar 0 passivo no curso normal das operagées da Entidade; 4) Valor justo. 0 valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas isso, em uma transago sem favorecimentos; € ) Atualizagdo monetiria. Os efeitos da alteragao do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contabeis mediante o ajustamento da expressio formal dos valores dos componentes pattimoniais, 3.8 0 Principio da Competéncia © Principio da Competéncia determina que os efeitos das transagGes e outros eventos sejam reconhecidos nos periodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Paragrafo tinico. O Principio da Competéncia pressupde a simultaneidade da confrontagdo de receitas e de despesas corelatas. 3.9 0 Principio da Prudéncia © Principio da PRUDENCIA determina a adogo do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente vélidas para a quantificagao das mutagées patrimoniais que alterem o patriménio liquido. 40s principios de contabilidade segumdo 0 CFC e CPC 4.1 0s principios de contabilidade segundo o CFC Em 1981, pela resolugio n.° $30, © Conselho Federal de Contabilidade (CFC) havia se pronunciado acerea dos Prineipios Contabeis. Com a tendéncia de aperfeigoar essa resolugdo 0 CFC publicou a Resolugao n.° 750, de 29 de dezembro de 1993, que define os principios contibeis. Principio da Entidade: O Principio da Entidade reconhece o patriménio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial Principio da Continuidade: © Principio da continuidade, devemos levar em consideragdo a continuidade ou ndo da entidade, ‘bem como sua vida estabelecida ou provavel, dever ser considerada, quanto a classificagdo e avaliago das rmutagdes patrimoniais. Principio da Oportunidade: O Principio da oportunidade, refere-se, simultancamente, & tempestividade e a integridade do registro das mutagdes patrimoniais, determinando que este seja feito no tempo certo e com a extensio. Principio do Registro pelo Valor Original: Este prineipio diz que: os componentes do patriménio devem ser registrados pelos valores originais das transagSes com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do Pais. Principio da Atualizagio Monetéria: Este principio diz que: os efeitos da alteracdo, do poder aquisitivo da moeda nacional, devem ser reconhecidos nos registros contabeis, por meio de ajustamento da expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais. Principio da Competéncia: O Principio da competéncia, diz que: As receitas e despesas devem ser inclufdas na apuragao do resultado no periodo em que ocorretem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de seu recebimento ou pagamento. Principio da Prudéncia: O Principio da prudéncia, determina a adogo do menor valor para os componentes do Ativo e de ‘maior valor para os do Passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente validas para que a quantificagdo das ‘mutagdes patrimoniais, que alterem o Patriménio Liquido. 4.2 0s principios de contabilidade segundo 0 CPC ¢ CVM Em 14/03/2008, o Comité de Pronunciamento Contabeis (CPC) e a Comissio de Valores Mobilisrios (CVM) divulgaram 0 Pronunciamento Conceitual Basico tratando os Prineipios Contabeis com a deliberagdo da CVM n° 539/2008, Os pressupostos basicos sao: Regime de Competéncia: para qu sei tingid seus objetivos, as demonstragdes comtbeis sho prparadas de acordo com 0 regime contébil de competéncia, ou seja, o fato contabil tem que ser registrado no momento que eles ocorrem independente do pagamento ou recebimento, Continuidade: Parte do pressuposto que, ao preparar as demonstragdes contibeis para uma entidade, normalmente, es encontra em cursos de suas atividades ¢ continuard desta forma no futuro previsivel. ‘As caracteristicas qualitativas das demonstragdes contabeis so: Compreensibilidade: Considera que as informages apresentadas nas demonstragdes contébeis devem ser prontamente entendidas pelos usudrios Relevincia’ sti diretament relacionada com a ulilidade das informagGes para os uustios das demonstraées contibeis, podendo influenciar nas decisdes econdmicas destes. Confiabilidade: A utilidade da informagao esté inteiramente vi vvieses relevantes Compatabilidade: Deve ser possfvel aos usuarios, comparar demonstragdes contébeis de uma entidade no decorrer do tempo, identificando assim, tendéncias na sua posigo patrimonial ¢ financeira e no seu desempenbo. iculada a sua confiabili le, devendo estar livre de erros ou 5 Definigdo do Ativo O ativo é apresentado como o conjunto de bens ¢ direitos de uma entidade. A inovagao no campo da mensuragao de ativos se dé pela utilizagao de conceitos que evidenciam de forma mais adequada 0 valor econdmico dos objetos e eventos, fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html 5113 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! Ativos ‘Transformando em Dinheiro: os atives adquiridos tem por finalidade de no futuro gerar entradas de fluxos positives de caixas, Potencial de Beneficios: uma empresa usa seus ativos para manter suas operagdes, a fim de gerar receitas que superem 0 valor dos ativos sacrificados em troca. Dinheiro é 0 ativo por exceléncia, ou seja, o ativo pode ser definido como algo que possui um potencial de servigos, em seu ojo, para entidade, capaz.— direta ou indiretamente, imediatamente ou no futuro — de gerar fluxos de caixas. 5.1 Avaliagdo do Ativo: Custo Histirico (original): € 0 valor original da transagao, isto é, quanto custou para empresa, Custo Histérico Corrigido: Conserva, basicamente, todas as propriedades do custo histdrico, somente que periodicamente os custos sto corrigidos. Custo de Reposigdo: 0 prego de mercado de um ativo em estado novo, ou seja, o prego que o mercado estipula para substituir um ativo de servigos equivalentes ao antigo, mas tecnologias avangadas. Custo de Reposigao Corrigido: Conserva, basicamente, todas as propriedades do custo de reposigo, somente que periodicamente os custos sao corrigidos. 5.2 Ativo intangivel A partir da Lei n°, 11,638/07 o intangivel passou a fazer parte do ativo permanente, mas o que seria o ativo intangivel? Sabemos que o ativo tangivel ou corpéreo constitui de bens fisicos, matérias e que podemos tocar. O ativo intangivel ou incorpéreo ou ativo invisivel, so bens que no se podem tocar e pegar, 5.2.1 Capital Intelectual Algumas tentativas de definir ou explicar o capital intelectual tem sido o alvo de diversos pensadores, mas a principio se fala ‘muito em capacidade intelectual humana. 5.2.2 Goodwill (Fundo de Comércio) Goodwill é definido, de forma nao perfeita, como ativo intangivel que pode ser identificado pela diferenga entre o valor contabil e o valor de mercado de uma empresa, 5.2.3 0 valor de uma empresa Hi diversos métodos de avaliar uma empresa, 0 valor hist6rico apurado pela contabilidade, tem por objetivo identificar quanto a empresa custa € no © quanto ela vale, jé que sua base é 0 custo historico. 5.2.4 0 Enfoque correto Goodwill (Fundo de Comércio) © eonceito correto de Goodwill é a diferenca entre o valor da empresa ¢ 0 valor de mercado dos ativos ¢ passivos, 6 Definigio e Critérios de Avaliagio do Passivo 0 Passivo é apresentado como as obrigages. ObrigagGes ou compromissos de uma empresa no sentido de entregar dinheiro, bens ou servigos a uma pessoa, empresa ou organizagdo extema em alguma data futura, ou sea, obrigagao & a responsabilidade de cumprir algo de uma certa forma, 6.1 Pagamentos Pagamento em Dinheiro ‘Transferéncia de outros ativos Execugio de servigos Substituigdo daquela exigibilidade por outra Conversio da exigibilidade em capital ou outro item do Patriménio Liquide. Provisdes Provisdes so expectativas de obrigagSes futuras e somente podem ser mensurac estimativa se utilizar um grau substancial de Juros a veneer Exigibilidades decorrentes de empréstimos e moeda estrangeira obviamente devem ser expressas, nos balangos, em moeda corrente do pais. Exigiveis Onerosos e Ndo Onerosos Exigiveis oncrosos so aqueles que esto custando & empresa mensalmente, juros ¢ encargos, Exigiveis no onerosos so obrigagdes com as quais a empresa no paga encargos financeiros. (Salarios, Fomnecedores, ete..) Exigiveis Fixos e Variaveis Fixos so aqueles exigiveis que no variam com o volume de vendas das empresas. ‘Variaveis so aqueles exigiveis que variam de acordo com o volume de vendas. Exigiveis de Coligadas ¢ Tereeiros fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html 613 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! Obrigagdes com coligadas so aquelas contraidas junto a outras empresas do grupo. ObrigagScs com terceiros so aquelas contraidas junta e empresas que no possuem qualquer vinculo com a tomadora Patriménio Liquido O patriménio liquido ¢ apresentado como a situagdo liquida da empresa, ou seja, a diferenga entre o tivo e exigibilidades. ssa definigdo do patriménio liquido ¢ simplista e nas empresas ela & detalhada, 6.7.1 Reservas £ uma medida adicional de protegdo com relagio ao efeito de possiveis perdas, sendo criada através de disposigdo estatutétia ou legal, 6.7.2 Teoria do Proprietirio patriménio liquido pode ser visualizado conforme a teoria do controle predominante, ou seja, quando um quotista tem 0 absoluto controle sobre a empresa, 6.73 Teoria da entidade © patriménio dos acionistas ou quotistas, nfo se confunde com o patriménio liquido da entidade, Tanto que 0 Iuero liquido apurado no final do exercicio nao pode ser sumariamente distribuido aos acionistas ou quotistas. 6.7.4 Composigao do Patriménio Liquido conforme a legislagao brasileira (Lei n, 11.638/07) Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros Prejuizos Acumulados Ages em Tesouraria 6.74.1 Capital Social Representa todo investimento realizado na empresa por seus proprietérios. Capital Social Subserito RS 50,000,00 (©) Capital a Integralizar RS 40.000,00 Capital Reatizado RS 10.000,00 Sociedade por agdes de Capital Autorizado Capital Autorizado R$ 60,000,00 (© Capital a Subserever RS 10.000,00 Capital Social Subscrito RS 50.000,00 (Capital a Integralizar RS 40,000,00 Capital Reatizado RS 10.000,00 6.74.2 Reservas de Capital As reservas de capital ndo se originam do lucro da companhiia e sim da parte excedente na emissio de novas ages denominadas como Agio. 6.7.4.3 Reservas de Lucro As reservas de lucro se originam da apropriagio do Iucro do exerefcio, Reserva legal — Tem por finalidade assegurar a integridade (Aumento de Capital) do capital social. Reservas estatutérias — O estatuto poderd criar reservas desde que: 1-Indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade 2- Fixe os eritérios para determinar a parcela anual dos luctos que serio destinados, 3- Estabelega o limite maximo da reserva. Reserva para contingéncias — Tem por finalidade compensar, em exereicios futuro, a diminuigdo do lucro decorrente de perda julgada provavel, cuja o valor pode ser estimado (Prudéncia) Reserva de lucros para expansio — A assembleia geral poders, por proposta dos érgiios da administragio deliberar a retengo do luero prevista em orgamento de capital. Reserva de lucros a realizar ~ Evidencia a parcela de lucto no realizada financeiramente. Tem como objetivo evitar a distribuigdo de dividendos sobre essa parcela, 6.7.4.4 Prejuizos Acumulados Os prejuizos acumulados se originam da apropriagio do prejuizo do exercicio, 6.7.4.5 Agdes em Tesouraria 6 em condigdes excepcionais as companhias podem adquitir suas proprias agbes. Capital Social RS 20,000,00 () Ages em Tesouraria RS 5.000,00 (2 Capital a Subserever RS 15.000,00 fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html 73 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! 7. Receitas, Despesas, Luctos e Ganhos Podemos apurar o resultado do exercicio através de duas datas distintas e por diferenca entre dois estados de riqueza liquida (Patriménio Liquido), onde & chamada de visio estitica comparada, Porém esse niimero ndo tem a preocupacao de abrir as contas de fluxo que descrevem o que aconteceu durante o periodo, Forma de Apurar Resultados (Visio Estitica Comparada) Patriménio liquido em 31/12/2007 = R$ 150.000,00 Patriménio liquido em 31/12/2008 = RS 200.000,00 Apuragio do Resultado = 2008 ~ 2007 Apuragao do Resultado = 200.000,00 - 150.000,00 “Apuraco do Resultado = 50.000,00 Somente com esse célculo nao se teria condigdes de avaliar 0 desempenho da empresa durante o periodo, pois nio se saberia: quanto de resultado foi devido a receitas menos as despesas operacionais, quanto foi devido a receitas despesas ‘no operacionais. Receitas: O principal conceito de receitas so os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestago de servigos, ou seja, & 0 resultado da aceitagdo por parte do mercado e do esforgo de produsdo da empresa Receitas operacionais: sio resultantes do objeto social da empresa como vendas ¢ as nio operacionais. Despesas: As despesas, por sua ve7, so todos os gastos que uma empresa precisa ter para obter uma receita, ou seja, 0 sacrificio de ativos realizados em troca da obtengdo de lucro. Alguns exemplos de despesas sio os salérios, a conta de égua, Iuz, telefone, os impostos e et. Lucro: £ o gue se ganha a partir de algo ou alguém; o rendimento; um privilégio ou vantagem em relagao a algo, O lucto & considerado todo o rendimento positivo obtido através de uma negociagdo econdmica ou de qualquer outro género. Na economia, o lucto é tudo © que foi ganhou ou recebido a partir de um ato de comercializagao financeira Ganhos: Os ganhos representam itens ndo recorrentes (repetitivos) e que podem ou nao surgir na atividade normal da empresa. (Aplicagio Financeira) Gastos: Como regra somente se podem ativar gastos se tiver certeza de que irdo beneficiar periodos futuros, além do atual, se nao for possivel identificar os periodos ou receitas futuras deve-se ser langé-lo como despesa do periodo corrente. Perdas: As perdas inclucm os gastos que ndo fazem parte da atividade normais da empresa, sendo normalmente imprevisiveis, como: desastres, inundagdes, fogos, ec... 8 DRE (Demonstragio do Resultado do Exercicio) AA demonstragao de resultado do exercicio é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado periodo, normalmente 12 meses. Hf apresentada de forma dedutiva vertical, Aspectos gerais das terminologias na DRE ‘Ativo: A caracteristica do ativo ¢ trazer beneticios futuros ou ter potencial para gerar receitas e, consequentemente, Iucro para empresa. Despesas: As despesas ¢ exatamente o contrétio, ou seja, depois da sua ocorréncia ndo traz mais beneficios para empresa. Casto: é 0 gasto para se produzir um bem que contabilmente permanece no ativo da empresa. © custo é o gasto para produzir um bem, porem se tivermos um ineéndio na fabrica e esse bem ndo poder mais ser utilizado para venda se torna uma perda, Nao tendo nenhum imprevisto ¢ contabilizado como despesa no momento da sua venda 9 DFC — Demonstragao dos Fluxos de Caixa A Demonstragio do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram as saidas ¢ entradas de dinheiro no caixa durante o periodo ¢ resultado desse fluxo, Assim como a Demonstragdo de Resultados de Exercicios, a DFC & uma demonstragao dindmica e deve ser ineluida no bbalanco patrimonial A DFC passou a ser de apresentagao obrigat6ria para todas as sociedades de capital aberto ou com patriménio liquido superior a RS 2.000,000,00 (dois milhdes de reais). Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por forga da Lei 11.638/2007, e desta forma tomaese mais um importante relatorio para a tomada de decisdes gerenciais. A Deliberagdo CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstragao do Fluxo de Caixa. Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de elaborago obrigatéria, conforme item 3.17 (e) da NBC ‘TG 1000. Portanto, independentemente do tipo societério adotado, as entidades devem apresentar o referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasido da elaboragdo das demonstragdes financeiras (“balango’ 9.1 Apresentagao do Relatério de Fluxo de Caixa Seguindo as tendéncias internacionais, 0 fluxo de caixa pode ser incorporado s demonstragdes contabeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatorio de fluxo de caixa deve ser segmentado em trés grandes éreas: --Atividades Operacionais; Il- Atividades de Investimento; IIl- Atividades de Financiamento. ‘As Atividades Operacionais so explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrializagdo, comercializagdo ou prestago de servigos da empresa. Estas atividades tém ligagdo com o capital circulante liquido da empresa. ‘As Atividades de Investimento sio 0s gastos efetuados no Realizavel a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangivel, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas.. fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html ans 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! As Atividades de Financiamento sfo os recursos obtidos do Passive Nao Circulante e do Patriménio Liquide. Devem ser incluidos aqui os empréstimos ¢ financiamentos de curto prazo. As saidas correspondem & amortizagdo destas dividas c os. valores pagos aos acionistas a titulo de dividendos, distribuigao de lucros, 10 Escriturago Contabil A escrituragdo contabil &a primeira e mais importante das técnieas contibei as demais técnicas de demonstragdo, analise ¢ auditoria, sua finalidade jbre um patriménio determinado. fodo fato da entidade devera ser escriturado, para este fim devem ser utilizados livros contabeis, que devem seguir crtérios intrinsecos ¢ extrinsecos, de acordo com a legislacdo. Alguns livros sio obrigatérios, tais como o Livro Diario e o Livro Razio que de acordo com a Resolugao do Conselho Federal de Contabilidade devem ser registros permanentes da empresa, outros sio facultativos, pois, por nao serem exigidos por lei, podem ser adotados ou ndo a critério da empresa. ‘A conlabilidade de uma entidade devera ser centralizada, sendo que é facultado as pessoas juridicas que possuirem filiais, sueursais ou agéncias, manter contabilidade nao centralizada, devendo incorporar na escrituragdo da Matriz os resultados de cada uma delas, conforme artigo 252 do Decreto n. ° 3.00/99, 0 mesmo se aplica a filiais, sucursais, agéncias ou representagées, no Brasil, das pessoas juridicas com sede no exterior, devendo o agente ou representante escriturar os seus livros comereiais, de modo que demonstrem, além dos seus proprios rendimentos, os lucros reais apurados nas operagdes alheias em que agiu como intermediério, A Resolugio n. ° 684/90, editada pelo Conselho Federal de Contabilidade, estabelece que a empresa que tiver unidade operacional ou de negécios, quer com filial, agéncia, sucursal ou assemelhada, ¢ que optar por sistema de eserituragao descontratizado deverd ter registros contibeis que permitam a identificacdo das transagdes de cada uma dessas unidades, a escrituragao de todas as unidades deverd integrar um iinico sistema contabil, sendo que o grau de detalhamento dos registros contibeis ficard a critério da empresa. As contas reciprocas relativas as transagGes entre matriz.¢ unidades, ou vice-versa, serdo elimi das demonstragies contabeis. As despesas e receitas que nao possam ser atribuidas as unidades serdo registradas na mattiz, enquanto o rateio de despesas e receitas, da matriz para as unidades, ficard a critério da administragao. 0 método utilizado para a escrituragio contébil é 0 método das partidas dobradas, desenvolvido pelo frade Luca Pacioli em 1494, neste método todo langamento deverd conter a origem e o destino do mesmo, ou seja, para todo débito haverd um crédito de mesmo valor, ou vice-versa pois somente a partir dela que se desenvolvem a de fornecer a pessoas interessadas informagdes, 10.1 Desenvolvimento Na escrituragio dos livros contabeis algumas fo tipos: Formalidades Extrinsecas: Sao as formalidades relacionadas & apresentagao ou aparéncia dos livros, esta formalidade exige por exemplo que os livros, sejam encadernados, que tenham suas folhas numeradas tipograficamente, possuam termo de abertura e de encerramento em que conste entre outras informagdes a assinatura do responsével, a identificago da empresa e do livro, espécie de livro, niimero de paginas e numero de ordem, et. Formalidades intrinsecas: So as formalidades relacionadas a escriturago propriamente dita, segundo as formalidades intrinsecas 0s livros de escrituragao devem obedecer a um método de escrituragdo mercantil uniforme, em lingua e moeda nacionais, com individualizagao e clareza, ser escriturado em rigorosa ordem cronoldgica, nfo conter, rasuras, emendas, entrelinhas, borrdes ou raspaduras, espagos em branco, observagdes ou escritas & margem, Livros contabeis| Livro razdo: Apés langamento no Diario, 0 registro contibil & desdobrado ¢ langado, conta por conta, em um livro ou jogo de fichas denominado Ravo. A sua escrituragio deve ser individualizada e obedecer & ordem cronoldgica das operagées, sendo dispensivel o registro ou autenticagao do livro ou fichas, ¢ o seu preenchimento devem obedecer ao método das partidas dobradas. O langamento no livro Razio muito importante para as empresas, pois, com a totalizagdo individual das contas, possibilita saber a qualquer momento, o saldo de cada uma delas. Com esses dados fomecidos através da escrituragio do livro razao, temos o controle do patriménio, e essas informagdes trazem resultados positivs para melhor administrar as organizagdes empresarias. Livro diario: 0 livro diario assim como o razSo sdo os prineipais livros da contabilidade, o didrio registra todas as operagdes que envolvam o patriménio da emprese no decorrer de um periodo. 0 livro diario, ao contrério do razdo deve ser autenticado © é de uso obrigatério. E um livro que se registra todas as operag3es contibeis da Entidade, em ordem cronolégica e com a observincia de regras, como as suas folhas numeradas sequencialmente e serdo langados os atos ou operagdes da atividade que altere ou possam vir alterar a situagdo patrimonial da empresa. 0 livro Didrio deverd conter o termo de abertura € encerramento, a ser submetido ao érgio competente do Registro do Coméreio dentro do prazo previsto na legislagio, sob pena de multa prevista no Imposto de Renda. Livros auxiliares: Nas entidades empresariais adotam outros livros, que conhecidos como fiscais sociais e administrativos. So compostos por Livros Sociais, exigidos para as sociedades que se enquadra na Lei n, 6.404/76, que sio: Registro de Atas de Assembleias Gerais; Registro de Presenga de Acionistas; Registro de Atas de Reunides da Dirctoria; Registro das Ages Normativas; Registro de Transferéneia das Ages Normativas; Registro de Partes Beneficiarias; Registro de Debéntures, etc. Livros Fiscais, que sio exigidos pela legislagdo fiscal, que so: Inventério; Apuragdo de Lucro Real; Razao Auxiliar; Registro de Entrada de Mercadorias; Registro de Saida de Mercadorias; Registro de Controle de Produgdo ¢ Estoque; Registro de Impressdo de Documentos Fiscais; Registro de Apuragao de ICMS; Registro de Apuragdo de IPI; Registro de Apuragdo de ISS, etc, idades devem ser observadas, estas formalidades se subdividem em dois considerados extras contabeis, que so fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html ans 2010912023, 1848 ‘TEORIADA CONTABILIDADE doo him! Outros livros: Caixa, Controles Baneérios, Registro de Duplicatas, Registro de Empregados, etc, A cscrituragdo do livro diario deverd ter: Local e data da operagao, Titulo da conta de débito, Titulo da conta de crédito, Histérico, Estes quesitos a ser observados, sio obrigatérios, porque eles padronizam a eserituragdo nos livros, trazendo estética ¢ seguranga no trabalho profissional 10.2 Legislagao societéria Esta previsto nos artigos1.179 21.195 do Novo Cédigo Civil Brasileiro, a obrigatoriedade da escrituragdo contabil nas sociedades empresariais, obrigadas a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou nao, com base na escriturago Uuniforme de seus livros em documentos hibeis e a levantar anualmente o balango patrimonial e o de resultado econdmico, Essa mesma lei dispensa da escrituragio os pequenos empresirios, conforme art. 68 da Lei Complementar 123/06, ¢ considera como pequeno empresério, os mandamentos dos artigos 970 e 1.179 da Lei 10,406/02 (novo eédigo civil) e 0 empresério individual enquadrado como microempresa que auferir receita bruta anual até RS36.000,00. No capitulo XV da Lei 6.404/76 existe a determinagio de que ao fim de cada exercicios social a diretoria deverd elaborar com base na escriturago mercantil das companhia, as demonstragdes financeiras e contabeis, a no art 177 da mesma lei, estabelece que a escrituragdo das empresas deve ser mantida em registros permanentes, com obediéncia aos preceitos da legislagdo empresarial e aos prinefpios de contabilidade, devendo observar métodos ou critérios contabeis uniformes, segundo 0 regime de competéncia, A legislagdo que regula a recuperacdo judicial, a extrajudicial e a faléncia do empresério ¢ da sociedade empresaria, ‘menciona: para instruir 0 pedido do beneficio de recuperagio judicial devem ser juntadas as demonstragées e os demais documentos contébeis, na forma do art. 51, inciso Il, e no parigrafo 2° da Lei 11.101/05, Esta mesma lei estabelece severas, punigdes pela ndo execugdo ou pela apresentagio de falhas na escrituragdo contabil conforme artigos (168 a182). 10.3 Legislagdo tributéria ‘No ambito da legislagao tributéria, a escriturago contabil se mostra de suma importincia, pois os livros obrigatérios de escrituragdo empresariale fiscal deverao ser mantidos enquanto o credito tributério nao prescreva, lembrando que, 0 prazo de prescrigdo ocorre a partir do momento do langamento do crédito tributério, ¢ este prazo de acordo com o CIN é de S (cinco) anos, porém existe também 0 prazo decadencial, que é o prazo para o fisco efetuar o langamento do credito tributirio, este prazo também é de 5 (cinco) anos, entdo nao basta conservar os documentos por apenas 5 (cinco) anos, que, se 0 fisco demorar 5 anos para langar 0 credito tributério, os dados deverdo ser preservados por 10 anos, isto se no ocorrer interrupedo ou suspensio do prazo, prorrogando ainda mais a guarda dos registros contabeis. O decreto 3,000/99, que regulamenta o Imposto de Renda determina em seu art. 251 que a pessoa juridica sujeita & tributagdo com base no lucro real deve manter escrituragdo com observancia das leis comerciais ¢ fiscais. A escrituragdo deve abranger todas as operagées do contribuinte, os resultados apurados em sua atividade nacionais, bem como os hucros, rendimentos e ganhos de capital no exterior. Tratando de empresa enquadrada no lucro presumido é dispensada a escrituragdo contabil completa, mas esse beneficio se aplica no regulamento do imposto de renda, nao contemplando a legislago empresarial, societiria e previdenciéria, entre outras, Alei complementar 123/06 estabelece regras gerais relativo ao tratamento diferenciado e favorecido, aplicados as microempresas e empresas de pequeno porte no mbito dos poderes da Unido, dos Estados, Distrito Federal e dos Municipios. O artigo 27 da lei complementar diz que as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional poderdo, opcionalmente, adotat contabilidade simplificada para os registros e controle das operagGes realizadas, conforme regulamentagio do Comité Gestor. Como se pode observar, a escriturago contabil tem sua importancia nas entidades empresarais, isto ndo s6 pela exigéncia legal, pois para se ter uma empresa organizada e um bom planejamento, inicia-se pela escrituragao, através dela 0 empresério tera uma visio global de seu investimento, 10.4 Legislagdo profissional © Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolusiio CFC n°563/93, aprovou a NBCT 2, normatizando as formalidades da escrituragdo contabil que, entre outros procedimentos, estabelece: I- Eserituragdo serd executada em moeda corrente nacional, em forma contébil, em ordem cronoldgica de dias, més, € ano, com auséncia de espagos em branco, entrelinhas, borrSes, rasuras, emendas ou transportes para as margens e, ainda, com ‘base em documentos probantes. I-A terminologia edotada deverd expressar 0 verdadeiro significado da transagdo efetuada, admitindo-se o uso de cédigo c/ou abreviaturas de histéricos. IIK- O disrio poders ser escriturado por partidas mensais ou de forma sintetizada, desde que apoiado em registros auxiliares que permitam a identificagao individualizada dos registro. As formalidades inerentes as Demonstragdes Contabeis estdo contidas nas NBCT2.7 e NBCT3, que trazem esclarecimentos importantes sobre a claboragdo do Balango Patrimonial e outros demonstrativos previsto em lei, definido os seus conceitos, contetidos c estruturas, ANBCTI9.13 baixada pelo CFC, por meio da Resolugo 1115/2007, trata escrituragdo Contabil Simplificada para Mictoempresa e Empresa de Pequeno Porte, diferenciando das demais empresas ¢ proporcionando tratamento diferenciado a este seguimento empresarial Independente da legislagao societéria e fiscal, o contabilista € obrigado a cumprir as normas emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, estando sujeito as penalidades impostas pelo cédigo de ética profissional, fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html 10113 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! 11 Anova visio contabil apds a Lei 11.638/2007 Com a introdugdo da lei 11.638/2007, a contabilidade no Brasil sofre uma ampla modifi tome-se nao somente um responsivel pela apuragao e pagamento de impostos A- Anova visio contibil: Em vista as mudancas na Legislagio Societaria e o Ambiente Intemacional de Negécios e por ages, juntamente com 0 poder regulatério e interpretativo que a Comissao de valores mobilidrios —CVM, possui, encontra-se a necessidade do Brasil se adaptar a regulagdo contabil internacional e isso implica em impactos no balango patrimonial, Entre os objetivos desta lei, além de alterar artigos da lei nr. 6.404/1976 para atualizé-la ao novo mundo de negécios global, deve ser ressaltado o de providenciar maior tansparéncia as atividades empresariais brasileras. Alguns dos principais avangos em termos de priticas contabeis ¢ a adequacdo do Balango Patrimonial: Fstrutura do Balango Patrimonial segundo a Lei 6.404/76 X Lei Il. 638/07. (, fazendo com que 0 contador Pode-se verificar a cima, que com a vigéneia da Lei 11.638/07, jé ocorreram mudangas na estrutura do Balango Patrimonial, como: 1 ~Criagdo do subgrupo “Intangivel” no Permanente, desdobrado do subgrupo Imobilizado; Extingo da possibilidade de reavaliago dos bens do Ativo Imobilizado e, consequentemente, climinago das Reservas de Reavaliagao; 30 uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pré-operacionais ¢ aos gastos de reestruturago; 4 ~ Eliminagdo da conta “Lucros ou Prejuizos Acumulados” mantendo somente a conta “Prejuizos Acumulados”; Criagdo, no Patriménio Liquido, do subgrupo “Ajuste de avaliagdo patrimonial”, englobando: 5.1 — Como “Reservas de Capital”, passam a ser considerados apenas os ganhos relacionados com o capital social da empresa; 5.2 - Reserva de lucro a realizar, inclusdo, no céleulo da parcela realizada do lucro liquide do exercicio, do resultado nio realizado da contabilizagdo de ativo e passive pelo valor de mercado. B - Alteragdes na drea societiria: Dentre as principais alteragies, destacam-se, resumidamente: 1 - Demonstragées Financeiras: ‘Além das demonstragGes financeiras ja anteriormente previstas (balango patrimonial, demonstragdo dos lucros ou prejuizos acumulados e demonstragio do resuliado do exercicio), inova a lei ao exigir: demonstragio dos fluxos de caixa e, se companhia aberta, demonstragdo do valor adicionado, Foi substituida a demonstragdo das origens e aplicagdes de recursos; 2—Demonstragao do resultado do exercicio: ‘A nova lei dispde que a demonstragao do resultado do exercicio discriminara, entre outras informagées, as participagdes de debéntures, de empregados ¢ administradores, mesmo na forma de instrumentos financeitos, e de instituigdes ou fundos de assisténcia ou previdéncia de empregados, que ndo se caracterizam como despesa. Foi revogado o paragrafo 2° do art, 187 da Lei nr, 6404 que dispunha que o aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliagbes, registrados como reserva de reavaliago, poderia ser computado como lucto pare efeito de distribuigdo de dividendos ou participagdes depois de realizado. De acordo com o artigo 6° da Lei 11.638, 0s saldos existentes nas reservas de reavaliagdo deverdio ser mantidos até a sua efetiva realizagdo ou estomados até o final do exercicio social em que entrar em vigor. 3 — Demonstragdes dos fluxos de caixa e do valor adicionado: Demonstragao dos fluxos de eaixa: as alteragdes ocortidas, durante o exereicio, no saldo de eaixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alteragdes em, no minimo, 3 fluxos: (a) das operagdes, (b) dos financiamentos ¢ (c) dos investimentos; Demonstragio do valor adicionado: valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuigao entre os elementos que contribuiram para a geragdo dessa tiqueza, como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza ndo distribuida. 4—Balango Patrimonial O ativo permanente seré dividido em: investimentos, imobilizado, intangivel e diferido; O patriménio liquido deve ser dividido em: ajustes de avaliagio patrimonial reservas de lucros, ages em tesouraria ¢ prejuizos acumulados (antes previa também: reservas de reavaliagdo e lueros e prejuizos acumulados. 5 — Reservas e retengao de lucros: A Lei 11.638 cria a reserva de incentivos fiscais, prevendo que a assembleia geral poders, por proposta dos érgos de administragdo, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do luero liquide decorrente de doages ou subvengdes ‘governamentais para investimentos, que poderd ser excluida da base de cilculo do dividendo obrigatério, C.- RelagZo do principio da esséneia sobre a forma com as alteragdes da legislagao contabil Com advento da Lei 11.638/2007, toma-se necesséria agora a interpretagio dessa nova e asta legislago que, além de convergir para a harmonizagio com as normas internacionais de contabilidade, a transparéncia das demonstragdes contibeis ea busca da esséncia sobrepondo a forma, brindou-nos com a aprovagao de 14 deliberagdes emitidas pelo Comité de Pronunciamentos Contabeis (CPC). O fato & que 2009 serd um ano de adaptagao a nova lei em decorréncia das diversas interpretagdes que surgirdo em face do entendimento de cada uma dessas deliberagdes. ‘Ao mesmo tempo, torna obrigatéria a claboragao das demonstragdes contabeis, pelas novas regras, para empresas qualificadas no rol das denominadas sociedades de grande porte que possuem um volume de negdcios signilicativo, e/ou ativos representativos (ativo superior a RS 240 milhdes ou receita bruta anval acima de R$ 300 milhes), o que proporcionara uma percepgao mais transparente por parte do mercado, ‘Todas essas modificagSes, ¢ isso ndo hé como negar, foi de grande relevancia ¢ representaram um passo importante para que fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html a3 20/08/2028, 18:48 ‘TEORIA DA CONTABILIDADE.coex him! uma integragdo das companhias brasileiras com a convergéncia contébil internacional, Porém, ainda no iguala 0 Brasil ao padrio contibil internacional. Primeiro teremos que aguardar os demais 26 pronunciamentos contibis previstos pelo CPC ¢ pela Comissio de valores mobilidtios (CVM). Nem tudo sfo flores, visto que a0 mesmo tempo em que ganhamos na transparéncia, perdemos no quesito comparabilidade. Dentre as diversas novidades que a Lei 11.638/2007 trouxe, destacamos as principais no comparativo abaixo: D- Impacto das alteragdes da legislagdo contabil na gestio de custos das empresas brasileiras. Dentre as alteragdes da legislagao contabil, advindas por forga da Lei 11.638/2007, destacamos como um dos impactos destas alteraybes, a insergao do impairment (depreciagao) e a extingo da reavaliagdo de ativos, havendo a possibilidade da reavaliago apurada se tomar um fator conjuntural c indicar a necessidade do teste de impairment, o que toma premente entender os efeitos da reavaliagao de ativos no Brasil e sua relagdo com este novo instituto, Alli 11.638/2007 traz a extingao da reavaliagao de ativos ¢ a insergao do impairment, O que mostra a importincia do impairment como propésito de deixar os ativos registrados ao limite dos valores correspondentes ao seu retorno ‘Ao contrério do impairment, a reavaliago, quando mal utilizada estava auferindo ao ativo registrado um valor superior a sua real capacidade de retomno econémico e geragdo de caixa, mascarando as demonstragdes contabeis e os indicadores de andlise e, portanto, induzia a perda de credibilidade pelos investidores estrangeitos. CONCLUSAO Aadministragdo de riquezas sempre foi utilizada pelo homem, mesmo quando nao existia nimeros, escrita, estagdes do ano € muito menos moeda, Os primeiros registros contébeis deram-se em tempos do homem primitivo, que os utilizavam para controlar seus rebanhos. em aspectos quantitativos. O homem evolui e assim surge a necessidade de uma ciéneia que o ajude a administrar melhor seus bens, a contabilidade. Como a avaliagao da situagao econémica é fundamental para qualquer negécio, entender a contabilidade, sua fungao e aplicagao se faz necessério. Entender que cla auxilia no processo de tomada de decisio e que seus registros fazem parte ¢ impactam no patriménio, realga a importincia de sua aplicagdo eficaz. Para que a contabilidade seja eficiente, os scus registros devem ser reais ¢ aplicados conforme a lei, ou seja, & necessério amplo conhecimento dos aspectos formais e materiais pelo profissional que a pratica. Os erros decorrentes de uma ma escrituragdo contabil ficam dispostos a punigdes da legislagao vigente. Portanto, o profissional que a pratica deve estar sempre atualizado, pois novas normas sao impostas a cada dia no ordenamento juridico e contabil, Além disso, com as grandes mudangas no cenério internacional, exige-se que a contabilidade adote um novo procedimento hatmdnico com o mundo, para que todos possam utilizar a mesma linguagem ao que diz respeito a ela, Para acompanhar essa evolugdo, o Brasil deve atualizar as regras contabeis e adequar suas demonstragdes a0 cenério contabil intemacional. ‘Um fato que prova a atualizagao do Brasil foi a aplicagao da Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007, cujo impactos no Balango Patrimonial o faz adequado as normas contabeis mundiais, Assim, aps aprofundamento no assunto, se evidencia que a contabilidade sofreu mudangas, deixou de ser apenas registro de eréditos/débitos e transformou-se em um instrumento de apoio as empresas. Referencias Bibliografas Demonstragdo de Fluxes. Disponivel em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos. btm, Acesso em: 17 out. 2016. Escriturag3o Contébil, Disponivel em: http://www.contabcis.com-br/artigos/685/escrituracao-contabil/. Acesso em 17 out, 2016 FAHL, Alessandra C; MANHANI, L-P de S; SILVA, M.F da, Contabilidade. 1 ed. Sao Paulo: Petson Prentice Hall, 2008, Lei 11638/2007. Disponivel em: hitp://www.contabeis.com.br/artigos!790/a-novaevisao-contabil-apos-alei-1 163820071. Acesso em: 18 out, 2016. Lucro. Disponivel em: https://www.significados.com.br/lucro/, Acesso em 16 out. 2016. MARION, José Carlos, Contabilidade Basica. 8 ed, Sdo Paulo: ATLAS, 2008. MARION, José Carlos. Teoria da Contabilidade. Sao Paulo: Alinea, 2009, Objetivos da Contabilidade, Disponivel em: http://contabilidade. wikidot.comv I-objetivos-da-contabilidade. Acesso em 17 out, 2016. PADOVEZE, Clévis Luis. 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ANTES DEPOIS ATIVO CIRCULANTE REALIZAVEL A LONGO PRAZO ATIVO PERMANENTE ‘INVESTIMENTO “IMOBILIZADO DIFERIDO ATIVO CIRCULANTE ATIVO NAO CIRCULANTE -REALIZAVEL A LONGO PRAZO -INVESTIMENTO IMOBILIZADO -INTANGIVEL -DIFERIDO. PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO RESERVA DE EXERCICIOS FUTUROS PATRIMONIO LiQUIDO -CAPITAL SOCIAL ERVA DE CAPITAL ‘RESERVA DE REAVALIACAO -RESERVAS DE LUCROS -LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO NAO CIRCULANTE EXIGIVEL A LONGO PRAZO ‘RESULTADO DE EXERCICIOS FUTUROS PATRIMONIO LIQUIDO “CAPITAL SOCIAL ‘RESERVA DE CAPITAL -AJUSTE DE AVALIAGAO PATRIMONIAL -RESERVAS DE LUCROS -ACOES EM TESOURARIA PREJUIZOS ACUMULADOS Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 Lei 11.638, de 28 de _dezembro de 2007 Publicagao das Demonstragdes das Origens e Aplicagdes de Recursos — Doar. Publicagdo das Demonstragdes dos Fluxos de Caixas - DFC. Nao havia a exigéncia da publicago da Demonstragio do Valor Adicionado — DVA para as companhias abertas Obrigatoriedade da publicagdo da Demonstragao do Valor Adicionado — DVA para as companhias abertas, Os aumentos de valores nos saldos de ativos serio registrados com Reserva de Reavaliagdo, no Patriménio Liquido. Os aumentos ou diminuigdes de valores nos saldos de ativos e passivos decorrentes de avaliagdes e prego de mercado serio registrados na_conta de Ajuste de Avaliagdo Patrimonial, no Patrim@nio Liquido. O ativo permanente é dividido em: investimentos, ativ imobilizado e ativo diferido. Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos, imobilizado, intangivel e diferido. Nas operagdes de incoxporacdo, fustio ou cisfo, os saldos_vertidos poderdo ser registrados pelos valores contabeis. Os saldos serio vertidos a valor de mercados nos casos de: fusdes, cisdes ou incorporagdes. © Patrim@nio Liquido: capital social reserva de capital, reservas de reavaliagao, reservas de lucros ou prejuizos acumulados. 0 Patriménio Liquido: capital social reserva de capital, ajustes de avaliagdo patrimonial, reservas de luctos, ages em tesouraria e prejuizos acumulados. AS companhias abertas so obrigadas a publicar as suas demonstragdes contébeis devidamente auditadas. As companhias fechadas so obrigadas a publicar suas demonstragdes contabeis. As companhias abertas e as sociedades de grande porte de capital fechado sto obrigadas a apresentar demonstragGes contabeis segundo os mesmos padres da Lei das S.As. € auditadas por auditores independentes. ‘A escrituragdo contabil serd efetuada de acordo com os principios de contabilidade geralmente aceitos, podendo registrar nos livros comercias ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislaga0_ tributéria, Deverd ocorrer segregagao entre escrituragdo mercantil ¢ tributaria, ACVM expedira normas contabeis de acordo com os principios de contabilidade geralmente accitos. A CVM expedirs normas contébeis em consondncia com as _Notmas Intemacionais de Contabilidade (IFRS) ‘As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo método da equivaléncia patrimonial, As sociedades controladas, sociedades que fazem parte do mesmo grupo que estejam sob influéneia e controle comum, devem ser avaliadas. pelo método de equivaléncia patrimonial fle1C:rUsersjulene.santos/Downloads/TEORIA DA CONTABILIDADE docs html 1313

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