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EXERCITO BRASILEIRO ; ESCOLA DE FORMAGAO COMPLEMENTAR DO EXERCITO CONCURSO DE ADMISSAO 2020 006. PROVA OBJETIVA OFICIAL DO QUADRO COMPLEMENTAR DO EXERCITO AREA: ENFERMAGEM + Vocé recebeu sua folha de respastas e este caderno contendo 70 questées objetivas * Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na flha de respostas. * Cortfique-se de que a letra referente ao modelo de sua prova é igual aquela constante em sua folha de respostas, + Quando for permitido abrir o caderno,verfique se esta completo ou se apresenta imperteigdes. + Caso hajaalguma dvergéncia de informagao, comunique ao fiscal da sala * Leia cuidadosamente todas as questies e escolha a resposta que voc considera coreta + Marque, na foha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente @ alterativa que voc® escatheu, + A duragio da prova é de 4 horas, jd incuidoo tempo para o preenchimento da folha de respostas. + 'S6 serd permitida a sada defntiva da sala e do précio apés transcorridas 3 horas do inicio da prova. + Ao sar, v8 entregard ao fiscal aflha de respostas e este caderno. + Até que voo8 saia do prédio, todas as poibigdes e orientagées continuam validas, AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTOES. C Cc IE NCIC vunesp 13982020 CONHECIMENTOS GERAIS Léncua Portucuesa Lela um trecho do conto "Moto de mulher’, de Jarid Arraes, para responder as questdes de numeros 01 a 04. Comprei uma Honda que tava na promogao e sat da loja, dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passari- ‘nha em cima da moto, O vento vem direto na cara, até arde 0 lho, mas 6 um sentimento gostoso de quase voar. Primeiro eu vesti 0 colete de mototéxi que guardei por {rés meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Sai pilotando pelo bairro, ndo andei nem trés quartelrées e uma mulher fez sinal com a mao. Para ai, mototaxi Parei ¢ ela me olhou assustada quando chegou pert. (Oxe, e é mulher, €? Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais a von- tade pra segurar na minha cintura, Nao segurava na cintura de mototaxi homem que era pra ndo dar liberdade. Eu disse que pois de novo. Ful deixar essa mulher téo longe que eu nem sabia onde era aquilo, Ela fol me ensinando, Parecia que ndo la chegar nunca, O sol rachando. Quando a gente chegou Ia, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo ¢ ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez reais, Achando que ela ia reclamar do prego, falei olto, mas ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa. Fiquei tomando coragem pra voltar. Ndo sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, enldo, a minha burrice. Otéria demais, 6 oito reais. Dirigindo na chinetada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calcadas. Eu s6 achava que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada. Fiquei nessa angustia, duas horas perdida. Até que avis- tei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reco- nhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrel de novo na cidade com a maior alegria, Mais foliz do que quando peguei a moto pela primeira vez. (Redemeinno em de quent. Aeguara, 2019. Adeptado) 01. De acordo com as informagées do texto, a narradora “AI revoltou-se ao concluir que a cliente quis fazé-la de oldria e, temendo ser assaltada por alguém, voltou rapidamente para a praca da Matriz (8) ficou constrangida ao perceber a hesitagao da clien- te pelo fato de a narradora ndo conhecer os arredo- res da cidade onde a mulher residia. (C) reconheceu que a primeira corrida nao compensou financeiramente, todavia, ao retornar @ cidade, @ sensago de superagdo suplantou as adversidades. (0) notou que a cliente, habitualmente mais confiante ao ‘ser conduzida por homens, ficou pouco a vontade ‘em ser conduzida em uma mato pilotada por mulher. (©) comprou o colete especificado por lei quando pen- ‘sou, pela primeira vez, em exercer a profissao de mototéxi, atividade tradicionalmente masculina, 02. 03, Assinale a alternativa em que as expressbes destacadas nos trechos do texto indicam, respectivamente, causa, intensidade e reiteragao. (A) ... no andel nem trés quarteirées @ uma mulher fez sinal com a mao. /O sol rachando. |... com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calgadas. (B) ... guardei por 8s meses enguanto esperava a oportunidade da moto. / Otéria demais, sé oito reais. / Fiquei nessa angustia, duas horas perdida, io Feliz demais, me sentindo gue nem uma passari- nha... / Eu dei um sorrisinho meie troncho. / Ful dei- xar essa mulher to longe que eu nem sabia onde era aquilo, (D) N&o segurava na cintura de mototéxi homem que fea pra ndo dar liberdade. / .. até arde 0 olho, mas 6 um sentimento gostoso de quase voar. / Eu disse que pois é de novo, {E) Achava que ela ia reclamar do prego, mas ela me entregou o dinheiro e sumiu... / Parecia que no ia chegar nunca. / Mais feliz do que quando peguei a ‘moto pela primeira vez. Considerando que a linguagem do texto nem sempre segue 0 padréo normativo, pode-se concluir correta- mente que uma das intengSes do uso desse recurso 6 (A) expor as atitudes contraditérias da narradora, como comprova o trecho: "Fiquei olhando pra todo lado, 0 celular quase sem sinal (B) enfatizar as limitagSes expressivas da linguagem coloquial, como comprova o trecho: “Imagina se levam minha moto zerada, io evidenciar a inépcia da narradora, como comprova © trecho: "Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. {D) imprimir um tom lirico a narrativa, como comprova 0 trecho: “Comprei uma Honda que tava na promog&o sal da loja dirigindo.”. {E) retratar a maneira de ser da narradora, como com- prova 0 trecho: *... ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez reais.” 04. Assinale a alternativa em que a frase elaborada a partir das idelas do texto traz as formas verbais empregadas de acordo com a norma-padrao. (A) Anarradora deve perceber que, contanto que conte~ nha o desespero, conseguira voltar a cidade de onde parte para sua primeira viagem (B) Anarradora devera perceber que, assim que contém ‘© desespero, conseguiré voltar & cidade de onde hava partido para sua primeira viagem, (C) Anarradora devia perceber que, desde que contesse ‘0 desespero, iria conseguir voltar a cidade de onde partiu para sua primeira viagem. (0) Anarradora deveria perceber que, tao logo contives- ‘se 0 desespero, conseguiria voltar a cidade de onde Parti para sua primeira viagem. (E) Anarradora devia ter percebido que, depois que con- tera 0 desespero, teria conseguido voltar & cidade de ‘onde partia para sua primeira Viagem. Leia o texto para responder as questdes de niimeros 05 e 06, Na fase NREM, 0 sono divide-se em quatro estagios, todos essenciais para uma boa noite de sono. © primeiro estégio 6 a fase de sonoléncia, em que comegamos a sentir as primeiras sensagies do sono, e a principal caracteristica desse estagio é que sera facil acordar. Um exemplo so aqueles cochilos répidos, perfodo de 1 a 5 minutos, podemos acordar com qualquer barutho que acontega no local. No segundo estagio, que dura geralmente de 5 a 15 minu- tos, a atividade cardiaca reduz drasticamente, os musculos centram em estado de relaxamento © a temperatura do cor po cal, E mais dificil acordar 0 individuo e & aquele esté- gio ________, se somos interrampidos, nao consegut- ‘mos nos concentrar em nada. No terceiro estagio, a profundidade do sono é menor, 0 momento ideal para acordar de uma soneca, pois j4 relaxamos o corpo e estamos prontos para recuperar gradativamente a nossa atencao. Ao atingirmos o quarto estagio, podemos dizer que “dor- mimos" em lugar de ‘apenas cochilamos" Somente depois de passarmos pelo quarto estagio, estado é de profundo relaxamento, 6 que centramos na iltima etapa do sono ~ 0 sono REM. (ftps: manta com brinettucionalibloglsono-ert-e-orem-tua ~fases-que-detinom qualdade-da-sua-ote.Adaptado} ed 05. Para que haja coesao entre as ideias, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por: (A) com o qual cconforme ... contudo ... cujo {B) no qual ... onde ... por isso ... todavia o {C) durante 0 qual ... conforme ... onde ... ao qual 0 {D) com o qual ... em que ... aqui ... a0 qual 0 (E) durante o qual ... em que ... por isso ... cujo 06. Considerando tipos e géneros textuais, é correto afirmar ‘ue o texto selecionado 6, predominantemente: (A) narrativo; caracteriza-se por conter um depoimento;, ‘emproga linguagem objetiva. (8) expositivo; caracteriza-se por conter explicagies; ‘emprega linguagem objetiva. io descritivo; caracteriza-se por conter a prescrigao de condutas; emprega linguagem subjetiva, {D) argumentativo; caracteriza-se por conter diferentes pontos de vista; emprega linuagem objetiva. {E) injuntivo; caracteriza-se por conter dados académi- ‘cos; emprega linquagem subjetiva, 07. Muitos ereem que @ supérfulo ter uma longa noite de sono, porém, para o neurocientista Matthew Walker, autor do livro “Por que nés dormimos?", os seres huma- nos precisam, com raras excesses, de oito horas, dirias de sono, Hé um consenso de que individuos que prescindem de uma boa noite de sono padem se tomar anciosos e ter um comportamento contraproducente, or isso Walker recomenda que as pessoas também, fagam a sesta, o que certamente é factivel apenas para alguns previlegiados. Para que 0 texto esteja em conformidade com a ortogra- fia ea acentuagao previstas pela norma-padro, algumas das palavras destacadas devem ser reescritas. A forma correta dessas palavras encontra-se na alternativa’ (A) supérfiuo; excegdes, ansiosos; privilegiados, (8) créem; excegdes; precindem; contra-producente. {C) créem; supérfluo; ansiosos; contra-producente. {D) factivel; ansiosos; precindem: privilegiados, {E) supérttuo; excegdes; factivel; contra-producente, Leta o texto para responder as questées de niimeros 08 a 14. Qual 6 0 papel de um museu que conta historias de vida? (© Museu da Pessoa foi criado em 1991 com 0 objetivo de registrar e preservar historias de vida de todo e qualquer Individuo. A dela é valorizar essas memérias e tomé-las uma fonte de compreensao, conhecimento © conexao entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituigo atral (© Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua histéria. Todas as pessoas que se dispdem a falar sao entrevistadas por colaboradores da instituigéo, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lombrar os detalhes de ‘sua trajetéria, E possivel encontrar nos arquivos histérias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regides do pals. ‘A curadora @ fundadora do Museu da Pessoa, Karen Woreman, teve a ideia de criar a instituicao no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio © percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a histéria mals ampla do pais. Mais de 25 anos depois da fundaglo do museu, Worcman pensa 0 mesmo. “A histéria de cada pessoa é uma perspectiva tinica sobre a histéria comum que todos nés vivernos como socie- dade’, disse a curadora ao jornal Nexo. Para Woreman, as narrativas do acervo podem fazer 0 piblico do museu nao s6 conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com 0 olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma socieda- de mais justa e igualitaria, (Wariana Vick, Noxo Joma, 29 de junho de 2020, Adaptado) 08. De acordo com o texto, as narrativas pessoais registra- das no Museu da Pessoa permitem que (A) sejam valorizadas as memérias de um individuo que, ‘além de ensinar e conectar as pessoas, ainda contri- buem para contar a historia de uma sociedade. (B) se faga uma extensa e profunda reviséo da histé- ria recente do pais, a partir dos relatos sobre a vida de pessoas célebres, de grande relevancia no cend- rio nacional (C) seja redimensionado o papel dos museus na socie- dade contemporanea, ainda que 0 projeto de Karen Woreman, fundado no fim dos anos 80, careca de reconhecimento social (0) se conhegam as histérias de vida dos imigrantes do Estado do Rio de Janeiro, registradas pela primeira vez nos anos 80 € imediatamente enviadas para 0 ‘acervo do museu. (€) seja reavaliado 0 uso do termo "museu", uma vez ‘que © projeto fundado por Karen Woreman se baseia ‘em acervo imaterial, sem pretensdo de resgatar ¢ ‘quardar histérias da sociedade. 09. De acordo com Bechara (2019), uma oragao subordinada agjetiva pode ter valor explicativo ou restnitivo, a depen- der do fato de ela modificar ou nao a referéncia do ante- cedente, Com base na distingao feita pelo autor, assinale a alternativa em que esté destacada uma oragao subor- dinada adjetiva restritiva, (A) ... @ percebeu que os depoimentos ouvidos ajuda- vam a contar a histéria mais ampla do pals. (B) Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo. (©) Todas as pessoas que se dispdem a falar so entrevistadas por colaboradores da instituigao. colaboradores da instituigdo, que durante longas. conversas buscam estimular os participantes 2 lembrar os detalhes de sua trajetéria. (0) {E) © Museu da Pessoa é colaboralivo, ou seja, qual- quer pessoa pode se voluntariar. 10. Considere as passagens do texto: |. O Museu da Pessoa 6 colaborativo, ou soja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua historia. II, Acuradora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituigao no fim dos. anos 1980. lil, Mais de 25 anos depois da fundagdo do museu, Woreman pensa o mesmo. Com base nas regras de pontuago descritas por Celso Luft (1998), 6 correto afrmar que as virgulas presentes. nos trechos indicam 0 uso de: (A) |-expressao coordenada; II-sujeto; Ill-enumeragao, {B) |-expressao corretiva; lI-vocativo; Ill-oragao adver- bial (C) |-expresséo explicativa; Il-vocativo; Il-oragao adver- bial (D) -expresséo explicativa; ll-aposto; Ill-adjunto adver- bial. {E) |-expresséo corretiva; II-aposto; Ill-adjunto adverbial 11, Assinale a alternativa correta quanto & norma-padrao de cconcordancia verbal, em conformidade com o Manual de Redagdo da Presidéncia da Reptblica. (A) No Museu da Pessoa, existe colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar. (8) Woreman teve a ideta de criar o museu quando par- ticipou de um projeto no qual se entrevistavam it grantes no Rio. (©) O mundo e a sociedade torna-se abjeto de conheci- mento quando se conhece a vida de outras pessoas. {D) Histérias comuns das pessoas compée 0 acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Woreman, {E) No Museu da Pessoa, tratam-se de questdes rele- vantes para 0 debate piblico nacional 12. Bechara (2019) define as conjungdes coordenativas como aquelas que “rednem oragdes que pertencem ao mesmo nivel sintético". Nesse sentido, ¢ correto afirmar que a altemativa em que a conjungao coordenativa apa- rece em destaque é: (A) Woreman no imaginava que, depois de mais de duas décadas, 0 museu ainda existiria (8) As entrevistas eram fellas conforme o desejo dos, participantes de contar suas historias. (C) Associedade seria mais igualitaria se as historias de vida fossem compartihhadas. (D) As histérias de pessoas simples sao preservadas ‘gome ocorre com personalidades famosas. (E) Historias de vida sao pessoais, mas carregam consigo parte da historia de um pais. 13. Considere os enunciados: + O Museu da Pessoa possibilta viduo 0 registro de suas memérias, + Devido entrevistas realizadas por colaborado- res da instituigao, é possivel encontrar histérias de mul- tas pessoas, de variadas idades @ regides do pals. + A instituigao qual Karen Worcman estava vin- culada realizava entrevistas com imigrantes no Rio de Janeiro qualquer indi- Em conformidade com as consideragdes de Almeida (2006), no Dicionério de questées verndculas, sobre o emprego do acento indicativo de crase, as lacunas dos enunciados, devem ser preenchidas, respectivamente, com: aa (8) a..as..a (aaa (0) a..as..a (©) a.as.8 414, A respeito da colocagao dos pronomes atonos, Bechara (2019) estabelece alguns critérios que estao de acordo ‘com a norma-padrdo da lingua portuguesa falada e escri- ta no Brasil. Desse ponto de vista, deve ser considerada correta a frase contida na alternativa: (A) Preservar histérias de vida € uma forma de jamais, ‘condené-las ao esquecimento. (8) Recorrer as histérias de vida dos individuos tem mostrado-se uma forma de conhecer a hist6ria mais, ampla do pats. (C) Sempre ajuda-se a sociedade a crescer com proje- tos voltados as historias dos individuos. (D) Na busca pela criagdo de uma sociedade mais justa, uantos se oferecem para contar suas hist6rias? (€) Nos sentimos melhores quando aprendemos sobre 0 mundo a partir de outras experiéncias. amano 15. O projeto empreendido pelos portugueses de coloniza- ‘¢40 do territério que viria a se chamar Brasil se deu, pri- meiramente, pela implementago das conhecidas capita- nias hereditarias, a partir de 1532. Segundo Boris Fausto: ‘© Brasil foi dividide em quinze quinhées, por uma série de linhas paralelas ao Equador que iam do litoral até o meridiano de Tordesilhas, sendo os quinhdes entre- {gues aos chamados capitdes donatarios. Eles constitul- am um grupo diversificado onde havia gente da pequena nobreza, burocratas @ comerciantes, tendo em comum, ‘suas ligagdes com a coroa portuguesa" (Boris Fausto. Histirie do Bras S80 Paulo Eaitora da Universidade de Sto PauloFundasao para o Desenvolvimento da Educapso, 2000) consenso na historiografia brasileira que o fracasso das capitanias hereditarias se deveu a diversos fatores conjugados, tendo destaque (A) a auséncia de mao de obra disponivel no litoral para 05 trabalhos referentes & colonizagao, a dificuldade de escoamento dos produtos coloniais no mercado de consumo europeu € o desinteresse dos portugue- ses nas terras recém-conquistadas. (B) a miscigenagéio dos colonos portugueses com as populagées amerindias, que os tomara, em pouco tempo, lascivas e ociosos do trabalho da empreitada colonial, e a intervengao constante dos jesuitas nos egécios dos colonos, arregimentando populagées nativas aos trabalhos de cunho religioso, em detri- mento do trabalho bragal {C) a falta de recursos dos donatarios para investir na colonizacdo do terrtério, a inexperiéncia no proces- so de colonizagao das regides situadas na América, além dos ataques constantes dos nativos indigenas 0s aldeamentos coloniais. {D) a monopolizagao da coroa sobre as terras recém- -descobertas, a intervengaio da administragao real no modo como os colonos empreenderam a coloni- zago e a falta de apoio da igreja catélica na cate- quizagio dos indigenas, considerados indignos da catequese. {E) © clima e o solo pouco propicios para a produgao de arligos e produtos agricolas que eram valorizados no mercado europeu e a dificuldade de adaptagao dos Porlugueses as novas terras, haja vista que esta era a primeira experiéncia de colonizago de territérios distantes de Portugal, 16. A escravidao moderna caracterizou-se por trazer tona uma realidade nova ao ja secular comércio de escravos ‘ocorrido no continente africano. (Ula Schwarez« Helosa Staring. Bras ume biografa. 1.06 ‘SSo Paulo: Cia das Letras, 2015) De acordo com as autoras, na obra Brasil: uma biografia, a referida nova realidade consiste (A) no fim das hostilidades entre europeus e afticanos, com relagdo a religiosidade e & adogao do cristianis- mo por parte de alguns reinos, na lucratividade e na monopolizagio do trabalho escravizado, bem camo do comércio que o sustentava, gerando assim cisdes irreversiveis na diplomacia entre os continentes. (B) na conquista répida e efetiva dos reinos tribais aftica- nos pelas forcas expedicionarias lusitanas, a fim de monopolizar 0 comércio de escravos para a América, interrompendo, assim, 0 fluxo de trafico escravista para 0 otiente médio e tornando os portugueses os maiores comerciantes de gente do periodo, (C) na mudanga de escala do comércio de africanos escravizados, tanto no que se refere ao volume de cativas, quanto no emprego crescente da violencia, Isso alterou a dinamica de guerras e das redes de relacionamento internas dos estados africanos. (0) no modo como os reinos afticanos constituides se fortaleceram em aliangas internas, apés a influéncia ‘europeia pressioné-los a aderir as aliangas de bene- ficio unilateral, que exaltavam a presenga europeia ‘no continente africano. (E) no esvaziamento do comércio de escravos na costa atlantica em detrimento de uma intensificagdio das rotas de comércio de escravos estabelecidas entre 08 reinos afticanos © o mundo mugulmano, configu- rando-se este iltimo na maior expresso do escra- vvisma modemo. 17. Com 0 objetivo de promover pouco a pouco a substitui- ‘940 do brago escravo na lavoura de café, recorreu-se, nos meados do século XIX, & colonizacao estrangeira, sob sistema de parceria, Pretendia-se, dessa manei- ra, conelliar formulas usadas nos niicleos colonials de povoamento com as necessidades do latitindio cafeeiro. Contava-se com a experiéncia dos niicleos colonials de povoamento cuja criagdo desde a vinda da Corte de D. Jodo VI para o Brasil tinha sido estimulada. A partir de entao, havia se rompido definitivamente com as tra- dicionais restrigdes a fixagdo de estrangeiros na colonia Estimulava-se a vinda de imigrantes. (Emilia Viet da Costa. Da monarquia &ropibiea: momentos docsvos. 6. £4. So Paulo: Fundacdo Eatora da UNESP, 1999) trecho acima aponta um primeiro motivo para o incen- tivo @ imigragéo: a substituigéo do trabalho escravo. ‘Outros motivos pertinentes para se estimular a migrago foram: (A) a crise do modelo agrério brasileiro, com a expulsao dos proprietarios de suas terras tradicionais, e a falta de trabalhadores no vasto territério do Império. {B) 08 problemas econémicos do Império, que ja no Possula mais recursos para a compra de escravos africanos, cada vez mais caros, ¢ 0 aumento da populagao de escravos e indigenas, que ameagava (08 dominios de Pedro Il {C) a pluralizagao de povos, que estava nos planos imperiais de miscigenacao da populacéo, e a alta mortalidade da escravaria do campo. (0) a questao demogratica, reconhecendo-se a necessi- dade de povoamento do pals, @ o branqueamento da populacdo que, & época, era composta majoritaria- ‘mento por nagros @ indigenas. {E) a chegada da familia real com sua corte, 0 que trou- xe a necessidade de mao de obra excedente, e a dificuldade de se controlar a populag&o escrava 18. Assim, a explicagao de que 6 a “ideia" da Independén- cia que constitui a forga propulsora da renovagao que se operava no seio da coldnia parece pelo menos arriscada (Calo Prado Jc. A formago do Basi contomporaneo 23. edie. ‘So Paulo Brasiense, 1094) Considerando a obra e 0 fragmento do texto, podemos, afirmar que a Independéncia (A) conteve a organizagao revolucionaria de povos © trabathadores, que, unidos em confederagies e gru- pos sindicais, conseguiram participar ativamente das negociagdes em torno da transigao para o modelo Imperial do século XIX. (8) foi um proceso no qual varias concepgdes de separagao coexistiram, uma vez que nao existia um projeto de unidade em torno da Independéncia do pais, diante de interesses @ disputas confltantes no Periods. (C) foi um processo de construgdo em massa que uni- ficou os diversos setores da sociedade nacional, sobretudo, a partir da alianga entre os defensores do modelo escravista e os movimentos abolicionistas do periodo. (0) consolidou um longo periodo de acordos entre as eli- tes vinculadas aos portugueses e a nova burguesia industrial vinculada as cidades e as idelas progres- sistas que permitiram incluir os diferentes grupos neste projeto nacional ©) {oi a continuidade de um projeto de inclusdo e trans- formagao da sociedade brasileira, com especial destaque a incorporagao de direitos a cidadania estendida a mulheres, negros e indigenas, entre ‘outros grupos, neste processo. amano 19. As ideias separatistas nasciam do profundo desequilibrio entre 0 poder politico e © poder econémico que se ob- servava nos fins do Império, oriundo do empobrecimento das dreas de onde provinham tradicionalmente os ele- mentos que manipulavam 0 poder e concomitantemente do desenvolvimento de outras areas que nao possulam a devida representacao no governo. As transformagbes econémicas e sociais que se proces- sam durante a segunda metade do século XIX acarretam ‘© aparecimento de uma série de aspiragSes novas provo- cando numerosos confltos, [..] (Emilia Viti da Costa. 02 Manarquia & Repbica ‘momentos decisvos. Fund, Ed. Unesp, 1888) Para Emilia Viotti da Costa, o tal “desequilibrio entre o poder politico e o poder econdmico” refere-se (A) & provincia de Minas Gerais, produtora agropastorl com a mao de obra cativa ¢ forte opositora as po- liticas do Império, condigao diversa de So Paulo que, com 0 avanco da produgao cafeeira, usou a sua grande bancada de parlamentares para defender a transformagao do escravo em trabalhador livre {B) a0 novo patamar econémico atingido pelas provin- cias de Sao Paulo © de Minas Gerais que, desde 1870, produziam café essencialmente com a mao de obra livre do imigrante europeu, em contraposi¢ao as provincias do Norte, que reforcavam a escravidao ‘com a compra de escravos do Sul (©) & bancada do Partido Liberal das provincias deca- dentes economicamente desde 1850, caso de Minas Gerais e Bahia, que defendiam a manutengao da es- cravatura, em contraponto ao vigoroso apoio do Par- tido Conservador aos projetos que encaminhassem o fim da escravidéo. (0) a perda da importancia politica das provincias do Centro-Sul em virtude da Reforma Eleitoral de 1883 e, a0 mesmo tempo, a uma reorganizagéo econd- mica das provincias do Norte, a partir da producao de agiicar e algoddo, e com 0 uso da mao de obra oriunda da imigrago subsidiada, {E) fragilizagao econdmica dos bardes do café do Vale do Paraiba, que, ainda assim, detinham um forte poder politica, e a0 Oeste Paulista, que se tomou, a partir de 1880, a regio mais dinamica do pais, ‘embora com uma participacdo politica relativamente pequena, 20. Ha uma histéria do tenentismo antes © depois de 1930. (s dois periodos dividem-se por uma diferenga essencial. (Goris Fausto, Hist do Bras Sao Paulo. Eitora da Universidade {de Sao PauloFundago para o Desenvolvimento {da Eevcagao, 2000) CO tenentismo, antes © depois de 1930, respectivamente, (A) rebelou-se contra 0 Estado oligérquico, caso da Re- volugdo de 1924, que tinha o objetivo de derubar ‘Adtur Bemardes; teve participagao no governo, com ‘0 “Ienentes" assumindo interventorias nos estados, principalmente no Nordeste. (6) esteve vinculado as ideias antiiberais dos anos 1920, ‘© que explica a defesa de uma radical legislagao de protegao 20 trabalho; fez forte oposi¢ao ao Governo Provisério porque discordava da postura de Vargas ‘em protelar a volta da constitucionalidade do pais. propunha uma reordenacao politica da nagao por meio de um sistema eleitoral censitaro; defendeu as palticas oriundas das forgas oligérquicas aljadas do oder por meio da Revolugao de 1930, o que justifica ©.apoio as forgas paulistas no movimento de 1932 ‘organizava-se nacionalmente e teve partcipagao cen- tral na eleigéo de Washington Luis em 1926; despres- tigiado pela ordem surgida com a Revolugdo de 1930, _agrupou-se no Partido Democratico, ficando sua forca politica restrita aos estados mais pobres do pais. demarcava com os principios econémicos da social- democracia e tinha bastante clareza ideolégica; par- ticipava ativamente da politica até a instauragao do Estado Novo e defendia que o Estado néo deveria interferir na atividade econémica (©) 0) © 21. J observamos que, de 1929 ao ponto mais baixo da depressao, a renda monetéria no Brasil se reduziu en- tre 25 © 30 por cento, Nesse mesmo periodo, o indice de pregos dos produtos importados subiu 33 por cento, Compreende-se, assim, que a redugo no quantum das importagdes tenha sido superior a 60 por cento, Depreende-se facilmente a importancia crescente que, como elemento dinamico, iré logrando a procura interna nessa etapa de depressio. Ao manter-se a procura inter- na com maior firmeza que a externa, 0 setor que produzia para o mercado intemo passa a oferecer melhores opor- tunidades do inversdo que o setor exportador. Cria-se,, em consequéncia, uma situagao praticamente nova na economia brasileira (Celso Furtado. Formagéo econdmica do Bras ‘So Paulo: Companhia das Leas, 2007. Adaptado) ‘A ‘situagao praticamente nova na economia brasileira’, segundo Furtado, refere-se (A) ao estabelecimento de mecanismos de transferéncia de capitais do setor agrario para o financeiro. (8) passagem da hegemonia econdmica dos cafeicul- {ores paulistas para os industriais nordestinos. (C) & elaboragao de uma politica econémica voltada a ‘ampliar as disparidades regionals do pais. (D) &preponderdncia do setorligado ao mercado interno To processo de formacao de capital. (©) a0 abandono dos mecanismos pilblicas de protegao & agricultura de exportagao, especialmente do algodao, 9 22. Em 1983, liderangas partidérias demandavam mudanga nas regras da sucesséo da presidéncia da Repibblica, mediante a aprovagao de emenda constitucional. ‘$6 um fato extraordinario poderia romper com as regras ‘que impunham a vitéria de um candidato eleito pelo voto indireto para a sucessao presidencial, e as oposigdes se ‘encarregaram de crié-lo. A campanha com lema “Dirotas Ja" comegou timidamente, em junho de 1983, com um ‘comicio em Goidinia, que reuniu 5 mil pessoas e demons- trou a viabilidade de um movimento de massas orienta- do para exigir do Congresso Nacional a aprovagao da Emenda Dante de Oliveira, ‘A oposigao contava com algumas vantagens. (Lila M. Senwarez 6 Helosa M. Staring Brasil uma bigrafia, S40 Pavla: Companhia das Laas, 2015, Adaptado) Para Lilia Schwarez e Heloisa Starling, uma dessas van- tagens foi (A) osaldo positivo das eleigées diretas para governador de estado realizadas em 1982, nas quais 0 PMDB elegeu nove govenadores, incluidos os mais ricos, ¢ © PDT conquistou o governo do Rio de Janeiro. (B) a maioria parlamentar da oposigéio na Camara dos Deputados conquistada com as eleigdes de 1982, condigéo que permilia um forte equilibrio no Colégio Eleitoral e nos acordos com o Executivo. © a interpretagao do Supremo Tribunal Federal de que qualquer partido politico legalizado, criado a partir de 1974, tinha o direito de disputar as eleigGes indiretas, por meio do Colégio Eleitoral. © a vitéria eleitoral das oposi¢oes ao governo federal nas eleigdes municipais de 1980, que garantiu o con- tole da maioria das capitais de estado e das cidades ‘com mais de 100 mil habitantes. {E) a maioria obtida no Senado pelo PMDB em virtude da extingae do mandato dos senadores indiretos eleitos em 1974, 0 que fez o PDS perder a maioria absoluta no Congresso Nacional 23. ‘Analise o gréfico para responder a questo, TRANSIGAO DEMOGRAFICA (1920-2010) Taxa anual ( 50 45 40 35 30 25 20 18 10 5 o 45 44444 41920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 1996 2000 2010 (H.Théty © N.A, Molo-Théry. Alas do Bros dsparidades fe dindmicasdo tori, So Paulo: Edusp, 2078, Adaptado) Alsitura do grafico e os conhecimentos sobre a dinamica demografica brasileira permitem afirmar que (A) desde as décadas finais do século XX, foram obser- vados dois processos concomitantes: a explosdo de- mografica acelerada e 0 incremento do processo de urbanizagao. (8) entre a década de 1940 e 1980, 0 crescimento natural apresentou oscilagées, o que confirmava a dificuldade de 80 iniciar 0 procasso de transigo demogratica. (C) entre as décadas de 1960 e 1980, o proceso de ur- banizagao @ a ampliagao dos sistemas de comuni- ‘cagao em massa contribuiram para 0 inicio de uma nova fase da transigao demogratica. (D) por volta da década de 1960, a taxa de natalidade ‘acompanhou o ritmo de queda da taxa de mortalida- de devido a implementagao de politicas publicas de caréter natalista (E) a partir do final do século XX, o crescimento natural da populagao tornou-se mais acelerado, dando inicio 4 fase final da transigao demogratica, Femara 10 24. 25. 26. Em 1998, 0 Brasil foi um dos paises pioneiros ao adaptar caloular um IDH subnacional para todos os municipios brasileiros, com dados do Censo Demografico, criando © Indice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), (tntoitatasbras org 1/20 1SidataranOatalpublcacae_atas_rm_ptp) Um dos pontos positivos do IDHM é 0 fato de ele (A) levar em conta duas das principals dimensdes da vida humana: a sade e a educago, embora estes dois elementos nao sejam compardveis entre as re- gides brasileiras. {B) popularizar 0 conceito de desenvolvimento centrado as pessoas, @ no na visdo de que o desenvolvi- mento se limita a crescimento econémico @ ao PIB. {C) destacar com nitidez as diferengas de condigdes socioeconémicas e culturais entre a populagdo urbana daquelas encontradas na populagdo rural {D) ter se tomado uma medida nacional para estabelecer as condigées de vida dos brasileiros, embora seja obtido apés a divulgagéo dos dados do IDH mundial fomecido pela ONU. {E) refletir os avangos socioecondmicos da populagao, fato que indica a persistente redugao das diferencas regionais observadas no pals ha décadas. Para promover a industrializago, a partir dos anos de 1960, 0 Estado adotou varias acdes importantes, dentro as quais: (A) a abertura do mercado brasileiro a produtos estran- geiros para incentivar a produtividade nacional, (B) a criagao e a ampliagao das intraestruturas em distri- tos industrials em varias regides do Brasil {C) a criagao de polticas de privatizagao de ramos indus- triais ligados aos bens de consumo. {D) 0 incentive aos movimentos sindicais para a imple- mentago de politicas salariais. {E) a implementagéo de tecnopolos para a pesquisa e 0 desenvolvimento de novas tecnologias. ‘Segundo Théry e Mello-Théry (2018), as propriedades agrarias muito grandes (mais de 500 ha) e as muito pequenas (menos de 1 ha) ocupam zonas distintas no Brasil. Para os autores, so exemplos de areas de con- centragao de propriedades muito grandes e muito pe- ‘uenas, respectivamente: (A) Bahia e Triangulo Mineiro. (B) Amazonas e Santa Catarina. {C) Mato Grosso e Agreste penambucano, {D) Para e Sao Paulo, {E) Goids e Campanha Gaticha 27. Observe o grafico. Piramide etaria (2010) Homens Muteres 10 3 0 10 OHTINAMT 2018 Fonte: IBGE, 20108. (A. Théry ©N.A, Mello-Théry. Alas do Brest sparicades fe dnimicas do tere, So Paulo: Edusp, 2018, Adaplado) Considerando as transformagées recentes na piramide etaria brasileira, uma das suas consequéncias & (A) a pressao sobre o sistema de protegao social (B) 0 aumento da populacao absoluta do pats. (C) 0 estimulo a produtividade da mao de obra formal. (0) arecomposigao da populago economicamente ativa (E) a adogao de polticas restritivas & natalidade, 28. Observe a figura que representa o uso mundial de Agua por trés setores entre 1940 a 2000. x 1000 kmS/ano 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 (Ricardo Hirata, Recureos Hideo. In: W. Toa, et al (org). Decitando a Tera. Sao Paul: Companhia Ecitora Nacional, 2000, Adaptado) 3s totais indicados com as letras A, Be C representam, respectivamente, os consumos de Agua mundial pelos setores: (A) urbano, indistria e t8xtt (8) agricuttura, urbano e industria (C) agricultura, silvicultura e plasticultura, (D) urbano, silvicuttura e téxti (€) agricultura, industria e urbano. 29. Regido semiarida onde os tolais anuais de precipitagao, ‘em diversos pontos, néo ultrapassam os 400 mm anuais, marcada em sua paisagem por solos pedregosos com, formas agressivas, como os campos de inselbergs, assim ‘como por um regime intermitente da rede de drenagem, (Gurandyr Luciano Sanches Ross (19) Goografa do Brasil, So Paulo: Edusp, 200%. Adaplado) Essa regio apresenta uma vegetagao tipica denominada (A) Mata Atlantica, (8) Campos Sulinos, {C) Mata de Cocais. {D) Caatinga, {E) Cerrado, 30. Observe o mapa tematico. Nagai Ponta da Mado Ayneia! Tubarao Rio de Jancta/Sepetiba ‘Santos Paranagué Rio Grande (Hh Théry e N.A, Mello Tnéry. Atias do Basi: dspandaces «2 indrieas ca taitira, Sto Paulo: Edusp, 2018, Adaptado) ‘Acartografiadestacada no mapa representa espacialmente (A) as regiées de planejamento e ordenamentoteritoria (@) as reas de malor navegabildade dos ros. (©) 08 corredores de exportagdo. (0) 08 fuxos migratérios observados nas étimas décadas {E) © sentido dos principais fluxos migratérios regionais. ul ‘CONHECIMENTOS ESPECIFICOS 31. Frente a um individuo agressive, em condig&o de intenso sofrimento manifestado pelo desejo de realizar ato auto- lesivo com o objetivo de morte, o enfermeiro/socorrista deve, entre outros cuidados, (A) estabelecer o ritmo da conversagao sem pressa para chegar ao desfecho do atendimento, transmitindo ao paciente a sensagao de que ele néo esté sozinho, (8) aproximar-se de forma silenciosa, sem ser visto pelo paciente, buscando retirar objetos ou condi¢des que romovam risco de heteroagressao ou autoagressao. (C) simular/autorizar a presenca da imprensa como for- ma de distragéo para ganhar tempo até a chegada do equipe de apoio e/ou faciltagao da negociagao. (D) a0 iniciar a abordagem, solicitar a mudanga de local para iniciar a conversa com privacidade. (E) buscar sensiblizar o paciente falando sobre outras pessoas que estiveram em dificuldades até piores © ‘conseguiram melhorar. 32.MS., 72 anos, sexo masculino, hipertenso, diabético, com diagnéstico de neoplasia da préstata, fol submetido & ressecodo transuretral da préstata ha 36 horas. No inicio do plantao, ao realizar 0 exame fisico, 0 enfermeiro cons- tatou: glicemia capilar (jejum) = 126 mg/dL; temperatura axilar = 36,9 °C; pulso = 78 batimentos por minuto, res- piragdo = 16 movimentos por minuto; pressao arterial = 182 X 82 mmHg e, entre outros itens, o paciente portava acesso periférico para a reposigao de eletrdlitos e admi- nistragao de medicamentos, e sonda vesical de demora enfermeiro observou que a cor da urina, que no plan- tho anterior apresentava cor rosada, evoluira para Ambar. Ao atualizaridefinir 0(s) diagnéstico(s) de enfermagem 6 prescrever 0s cuidados de enfermagem para MS., ele deve considerar que a alteragao na coloragao da urina & indicativa de (A) diluigdo da urina devido a hiper-hidratagao do paciente (B) redugao do sangramento, (C) possivel sepse. (0) glicosiria, (E) microproteinciria, amano 2 33. MP, 32 anos, sexo ferinino, casada, reside ha dois me- ses na érea de abrangéncia de uma unidade basica de sate (UBS). Ao ter sua gravidez confirmada por meio de teste adquirido em farmacia, procurou a UBS para ini- iar 0 pré-natal. Ao ser atendida, informou, entre outros assuntos, que a empresa onde trabalhava como recep- Cionista oferecia assisténcia médica. Frente a essa situa- (80, fol orientada a procurar um médico do convénio para © acompanhamento de sua gestaco, pois havia muita procura por atendimento na UBS por pessoas que nao {inham acesso a convénios. De acordo com a Politica Nacional de Atengao Basica, a situagdo apresentada fere ao principio da Atencao Basica de (A) participagao da comunidade. {B) longitudinalidade do cuidado. (C) hierarquizacao. (0) regionatizagao. {E) universalidade. 34. Com a finalidade de conhecer o perfil epidemiolégico da opulagao infantil de duas regides, a equipe de satide ela- borou, entre outros itens, a tabela apresentada a seguir. ‘TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL E SEUS. COMPONENTES ~ BRASIL, REGIOES SUDESTE E SUL, 2016 Regiio | Componente | 2016 Sudeste Neonatal precoce | 6,1 Neonatal ardia | 2,2 Pés-neonatal | 3.9 Sul Neonatal precoce | 5,1 Neonatal ardia | 1,9 Pos-neonatal_| 3.0 (Winistro 6a Save. Saude Bras 2018 uma anaise de situagdo do sate das dooncas agravos crénicos: desafios #8 perspectvas. Brasilia: Mnstéo da Saige, 2018, daptado} (Os dados apresentados mostram que (A) a menor taxa de mortalidade em menores de 30 dias corre na regio Sul (8) nas duas regides, as menores taxas de mortalidade ‘ocorrem na faixa etaria entre 7 @ 27 dias de vida, {C) as taxas de mortalidade pés-neonatal refletem os 6bitos ocorridos em menores de 1 ano de idade. {D) nas duas regides, as maiores taxas de mortalidade ocorrem na faixa etaria entre zero e 48 horas de vida {E) a regiao sul apresenta a menor taxa de mortalidade na faixa etaria de 28 dias a menos de 1 ano de idade. 36. Loia atentamente a noticia a seguit Empresario que levou coronavirus para Trancoso vira alvo de inquérito policial ‘Homem ignorou quarentena e infectou trés pessoas Um empresério cearense (Ec), apontado pelo Governo da Bahia como transmissor do novo coronavirus em Tranco- 50, distrito de Porto Seguro, extremo sul do estado, virou alvo, de um inquérito policia A investigagao foi aberta a pedido do Ministerio Pulblico a Babia (MP). O érgao entende que o empresario ignorou recomendagdes de quarentena quando estava em Sao Paulo ¢ Viajou para Trancoso, mesmo sob suspelta de estar com a Covid-19. A viagem ocorreu no dia 12 de marco eo teste com resultado positvo foi divulgado no sébado pasado, dia 14. Ao partir para Trancoso, 0 empresaiio espathou o virus para trés pessoas: sua esposa (E), uma amiga (A) € 0 cozi- riheiro (Co) que trabalha para ele no distrito baiano. © ompresario cearense (Ec) esté om isolamento em sua casa na praia de iapororoca, em Trancoso, junto com outras 16 pessoas, entre famillares, amigos e funcionérios. ‘Antes de viajar para a Bahia, o empresério cearense (Ec) steve num casamento om Itacaré, no sul do estado, dia 7 de margo. Na ceriménia, reaizada em um resort de luxo, ha- via entre os 500 convidados um homem (H) de 26 anos de ‘S20 Paulo que estava com Covid-19, Dias apés a cerimonia,, outros convidados do casamento também testaram positive, para o virus. Segundo 0 promotor de Justiga Thomas Raimundo Brito, héspedes que estiveram no evento contrairam coronavirus, conforme exames realizados e cujos resultados foram divul- gados posteriormente. No oficio, o MP solicita ainda que o ho- tel informe se os trabalhadores foram submetidos a exames. (ntos:hwan.coreiénoras com behoticalrilompresario.queevou-oro- naveus-paa-tancosowra-e-desnqueio-palcal Adapiado) Frente a essa situagao, considerando-se os aspectos re- lacionados a vigiancia epidemioiégica, 6 correto afirmar que (A) a recomendagao de manutengio de familiares, ami- {gos € funcionarios de Ec em isolamento consiste em um dos principais momentos da investigagao clinico- aboratorial para a Covid-19. (8) considerando-se que H havia viajado para Aspen, nos Estados Unidos, durante o carnaval, se caracte- riza como um caso autéctone. (C) nessa situagdo, Ec & 0 caso-indice. (0) © cozinheiro (Co), que contraiu o virus de Ec, carac- teriza-se como um caso aléctone, (E) a realizagdo de exames de testagem para Covid-19 a divulgacao dos resultados caracter'zam a etapa “de campo" da investigagao epidemiclogica 3 Para responder as quest6es de ntimeros 36 a 38, considere o relato a seguir. JLR., 69 anos, sexo masculino, hipertenso, portador de diabete tipo 2, hé 12 anos, insulinodependente, compareceu ‘@ unidade basica de satide (UBS) para consulta de enferma- gem. Relatou que vinha se alimentando e fazendo caminha- das de acordo com as orientagdes recebidas, ingeria regu- larmente os medicamentos prescritos, mas estava confuso sobre 0 uso de dispositive caneta com agulha de 4 mm para aplicagao de insulina, que havia recebido ha poucos dias. Queixou-se que, eventualmente, vinha apresentando epi- sédios de tonturas ao se levantar da cama ou da poltrona ‘Ao realizar 0 exame fisico de J.R., 0 enfermeiro obteve: peso = 76800 g; altura = 170 om, e aferiu a pressao arte- rial com o objetivo de investigar a ocorréncia de hipotensao ortostatica. Dando prosseguimento & consulta, o enfermeiro completou o exame fisico e, em conjunto com J R., elaborou ‘© plano de cuidados e metas a serem atingidas, orientando-o sobre a aplicago da insulina com caneta 36. O indice de massa corporal (IMC) de J.R., sua interpre- tagao (I) e a conduta (C) a ser adotada pelo enfermeiro so, respectivamente: (A) IMC = 26,6 kglm?; | = sobrepeso; C = enfatizar os cuidados com a ingestdo de carboidratos e gorduras, estimular a atividade fisica e encaminhar J.R, ao gru- po de emagrecimento e controle do peso realizado na UBS. IMC = 28,8 kg/m’; | = sobrepeso; C = enfatizar a im- portaincia em adotar alimentagao com baixa ingestao de carboidratos e gorduras, estimular a atividade fi- sica e encaminhar J.R. ao grupo de emagracimento e controle do peso realizado na UBS. (8) (c) IMC = 28,8 kgim?; | = obeso; C = encaminhar J.R. a0 niicleo de apoio a saiide da Familia — NASF para avaliagao, conduta e acompanhamento, (0) IMC = 26,6 kg/m?; I= eutrofico; C = enfatizar a impor- t€ncia em manter os cuidados orientados para com a alimentagao e atividade fisica IMC = 22,36 kgim?; | = eutréfico; © = enfatizar a im- portancia em manter os cuidados orientados para com a alimentagao @ atividade fisica (e) 37. Para investigar a ocorréncia de hipotensdo ortostatica, 0 enfermeiro deve realizar duas mensuragdes da pressao, arterial com intervalo de (A) trés minutos, sendo a primeira na posigéo sentado, © a segunda, om pé, devendo considerar positive quando observar redugao da pressdo arterial sis- télica >20 mmHg ou da pressao arterial diastélica >10 mmHg (8) cinco minutos, sendo a primeira na posigao senta- do, € a segunda, em pé, devendo considerar positive, quando observar redugao da pressao arterial sistéi= cae diastélica >10 mmHg. (C) cinco minutos, sendo a primeira na posigao deitado, € a segunda, sentado, devendo considerar positive ‘quando observar redugao da presséo arterial sistSica >10 mmbg e pressao arterial diastélica >20 mmbig, (0) tr8s minutos, sendo a primeira na posigao deitado, a segunda, sentado, devendo considerar positive ‘quando observar redugao da pressao arterial diasté- lca e sistélica >20mmHg, (E) um minuto, ambas na posigéo sentado, devendo considerar positive quando ocorrer redugao da pres- sao arterial diastélica >20 mmHg 38. Ao ofientar J.R. sobre a aplicago da insulina, com o dis- positivo que disp, deve-se esclarecer que (A) 0 Angulo de insergo da aguiha deve ser, obrigato- riamente, de 45°, (8) 6 contraindicado 0 uso de alcool a 70% para antis- ssepsia da pele do local de aplicagdo. (C) aagulha deve ser retirada do tecido subcutaneo ime- diatamente apés a introdugao da insulina, (D) deve ser realizada massagem vigorosa no local ‘onde fol aplicada a insulina para a prevengao da lipo-hipertrofia (E) a realizagao da prega cuténea ¢ dispensavel amano 4 39. S.L., 32 anos, sexo masculino, casado, 32 sargento do exército, compareceu ao ambulatério para exame perid- dico de satide. Em consulta de enfermagem, SLL nao referiu queixas, @, a0 exame fisico, nao foram observa- das alteragdes ou anormalidades. Conforme protocolo, centre outras ages, 0 enfermeiro realizou o teste rapido para siflis, obtendo resultado “reagente”. Assim sendo, ‘conforme preconizado pelo Ministério da Satide, foi solictado 0 exame de VDRL, cujo resultado foi “néio rea- gente’. Ao analisar os exames ¢ registros existentes no prontuario, 0 enfermeiro constatou que, hd cinco anos, SLL. fora tratado para siflis e considerado curado apés queda adequada de titulos em testes nao treponémicos. Frente a essa situagdo, 0 enfermeiro deve considerar que (A) deve repetir o teste rapido para siflis, pois houve ocorreu erro no processamento do exame realizado anteriormente. (8) 6 necessério realizar o exame RPR (rapid plasma reagin) ou outro teste ndo treponémico com metodo- logia diferente do VDRL. (C) SL. ¢ portador de sifiis latente tardia e deve ser tra- tado, imediatamente, com benziipenicilina benzatina 2,4 milhdes Ul, por via intramuscular, dose tinica. (0) é necessério realizar 0 exame de TPHA (¢. pallidum haemagglutination test) ou outro teste treponémico, ‘com metodologia diferente do teste rapido. (E) SL ¢ portador de siflis secundaria e deve ser tra- tado, imediatamente, com benzilpenicliina benzatina 2,4 milhdes Ul, por via intramuscular, 1 vez por se- mana, por 3 semanas 1. Conforme orientagao do Ministério da Satide, o entermei- fo e sua equipe visitam, a cada seis meses, o presidio, militar sediado em sua area de atuagao para realizar a busca ativa de sintomaticos respiratérios para tuberculo- se, Nesta oportunidade, a coleta de material para a rea- lizagao dos exames preconizados deve ser realizada em detentos que apresentem a) (8) Co) febre vespertina e tosse ha, pelo menos, sete dias. tosse, com qualquer tempo de duragéo. femagrecimento e tosse produtiva ha, pelo menos, duas semanas. (0) (e) tosse, ha pelo menos duas semanas. tosse, ha pelo menos trés semanas. 41. V.K., 42 anos, sexo feminino, procurou a unidade de pronto-atendimento apresentando febre ¢ exantema, ce- faleia, artralgia e dor muscular. Por residir em area onde ha a presenga do mosquito A.aegypt, foram solicitadas sorologias para dengue, Zika e Chikungunya, sendo 0 sangue coletado no terceiro dia apés inicio dos sintomas, ‘Ao receber os resultados, 0 enfermeiro constatou: den- gue e Zika = IGM (ELISA) no reagente; Chikungunya IGG (ELISA) reagente. Dados registrados no prontuario, indicavam que VK. havia tomado a vacina contra febre amarela ha 45 dias, Frente a essa situagao, o enfermeiro deve considerar que. (A) VK. no apresenta dengue ou zika e os sinais ¢ sin- tomas apresentados consistem em reagao adversa & vacina contra febre amarela, (8) oresultado obtido para Chikungunya néo confiavel porque a administrago recente da vacina febre ama- rela pode resultar em sorologia IgG falso-positivo, (C) 08 resultados obtidos para dengue e zika nao sao cconfidveis porque a coleta de material para realiza- ‘cdo dos exames fol realizada precocemente, (0) se trata de um caso confirmado de Chikungunya, (E) 0 resultado obtido para dengue e zika nao sao con- fidveis porque a administragéo recente da vacina febre amarela pode resultar em sorologia IgM falso- -negativo. 42, Ao realizar visita domiciliar a uma familia que se muda- ra recentemente para a area de abrangéncia da unida- de de saiide da familia, 0 enfermeiro observou que P.C.,. 58 anos, aposentado, apresentava bolhas por queimadu- ra por calor em antebrago direito que, segundo ele, no havia percebido a exposigao a chama do fogao, porque nao sentia nada naquela regido. Ao realizar 0 exame fi- sico, 0 enfermeiro observou a presenca de miiltiplas le des cutdneas nodulares, endurecidas e dolorosas nas pemas, bragos € face, infitragéo facial com presenga de madarose, edema de membros inferiores, anestesia na sola dos pés, com presenga de deformidade e ticera plantar. A esposa do ususirio informau que um dos irmaos de P.C., que residira com a familia ha trés anos, estava, sendo tratado para hanseniase em outra cidade, Frente a essa situagio, 0 enfermeiro encaminhou P.C. Para avaliagao suspeitando se tratar de um caso de han- senfase na forma (A) virchowiana. (8) dimorfa. (C) tuberculoide. (2) indeterminada, (€) borderline. 43. De acordo com 0 Plano de Contingéncia Nacional para Infecgao Humana pelo novo Coronavirus (COVID-19), a partir do registro de 100 casos positives, do novo corona- virus (COVID-19), devem ser adotadas as medidas reco- mendadas para o nivel de resposta (A) emergéncia de saiide pablica de importancia nacio- nal: fase de contencdo. {B) pandémico: fase perigo iminente. (C) perigo iminente: fase de contencdo. {D) emergéncia de satide pablica de importancia nacio- nal: fase de mitigagao. (E) alerta, 44, A obtengao de resultados fidedignos depende, entre ou- {ros fatores, do correto acondicionamento, transporte @ conservagao de amostras respiratérias coletadas para © diagnéstico laboratorial da COVID-19. Considerando ‘que seu processamento ocorreré em até 72 horas, 0 enfermeiro deve providenciar que sejam mantidas em temperatura (A) do 18°. (B) -4a0°C. (C) +44 +10°C. (0) ambiente. (E) #4a+8°C 45. No ano de 2019, em uma comunidade ribeirinha com 4000 habitantes, a equipe de satide da familia fluvial intensificou as ag6es de imunizagao dessa populacao. No que diz respeito & vacina pentavalente, foram apli- cadas, nese periodo, 560 primeiras doses, 540 segun- das doses ¢ 500 terceiras doses, perfazendo 0 total de 1600 doses. Considerando que, para essa comunidade, ‘2 populago alvo de menores de um ano estimada para 2019 & de 600 criangas, a cobertura vacinal (CoV), a taxa de abandono (TAB) e sua interpretagao (I) so: (A) CoV = 83,3%; Tab = 16,7%; |= alta. {B) CoV = 93,3%; Tab = 10,7%; |= média. {C) CoV = 83,3%; Tab = 10,79; |= alta, {D) CoV = 93,3%; Tab = 6,7%; |= média. {E) CoV = 93,3%; Tab = 6,7%; I= baixa 46. Em 31.08.2020, M.J., soldado recruta, 19 anos, sexo ‘masculino, sofreu ferimento corte contuso com ferramen- ta de trabalho em mao direita. Apés ter sido realizada a higione, sutura e o curativo na lesao, 0 enfermeiro solici- tou a carteira de vacinagao do acidentado, onde obser- vou os seguintes registros: Nome: MJ Data de Nascimento:13.10.2000 Febre ar Hepatite B | Tripice viral) ota 10.02.2016 | 10.02.2016 | 04.04.2019 | yy 1g dT Hepatite B 15.06.2016 | 15.06.2016 dT Hepatite 8 04.04.2019 | 04.04.2019 Frente a essa situagao, de acordo com o calendario na- cional de vacinagdo, & correto afirmar que, nessa opor- tunidade, (A) 0 esquema vacinal de M.J. esta completo e correto para a sua idade. (B) MJ. deve receber uma dose da vacina meningocéci- ca C ea segunda dose da vacina triplice viral (C) MJ. deve receber a segunda dose das vacinas tr- plice viral e febre amarela e, devido ao ferimento re- ccente, deve receber uma dose de reforgo da vacina dupla adulto (47). © enfermeiro deve solicitar sorologia para hepatite B para confirmar se ocorreu a soro conversao, e provi- denciar a aplicagao da primeira dose da vacina HPV ‘@ a segunda dose da vacina triplce viral Co) (E) devido ao ferimento Mu. deve receber uma dose da vacina dTpa como reforgo contra o tétano e ter com- plementado seu esquema vacinal com vacina BCG-, ‘em dose tinica, © a segunda dose das vacinas triplice viral e febre amarela 47. Em 1904, o movimento denominado como a Revolta da Vacina foi motivado (A) pela promuigagao de lei federal que tomava obriga- téria a vacinagao contra a variola em todo o terrtério nacional (B) pelo elevado niimero de casos ¢ mortes por tuber- culose pulmonar entre a populagdo residente nas cl- dades e a resisténcia das autoridades sanitarias em vacinar a populago contra a doenca. (C) pela diffculdade da populagao rural em ter acesso vacina contra a variola que, por forga de lei era dispo- ribilizada, em cardter opcional, para a populagéo resi- dente em areas com grande densidade populacional. (0) pelas ages de combate a febre amarela realizadas Por brigadas com permissao para entrar nas casas, mesmo sem autorizagéo dos moradores, para ex- terminar focos de mosquitos aplicar, compulsoria- mente, a vacina contra a febre amarela, (€) pela dificuldade da populagéo em ter acesso & vaci- nna contra a febre amarela, amano 16 48, 49. Um municipio com 5000 habitantes esté implementando a Estratégia Satide da Familia, Para tal, em uma unidade basica de sade, atuarao duas equipes de satide da fa- milia compostas, no minimo, por um (A) médico ginecologista ou pediatra, um enfermeiro, um assistente social, um técnico de enfermagem e dois a quatro agentes comunitarios de saiide. {B) médico generalista, um enfermeiro, um assistente social e quatro a seis técnicos de enfermagem. {C) médico generalista ou especialista em satide da fa- mmilia, um enfermelro, um dentista e dois técnicos de enfermagem ou auxiliares de enfermagem. {D) um enfermeiro e quatro a seis agentes comunitarios de sauide. {E) médico generalista ou especialista em satide da fa- iia, um enfermeiro, um técnico ou auxliar de en- fermagem @ quatro a seis agentes comunitarios de saude, Em relagao a rede de atengdo a satide mental, & correto, afirmar que (A) apés 0 processo de consolidagao da Reforma Psi- quidtrica passa a ter base municipal e ser compos- ta por Unidades Basicas de Sade (UBS), Centros de Convivéncia, Servigos Residenciais Terapéuticos (SRT), Ambulatérios de Satide Mental © Hospitais Psiquidtricos. a 122 Conferéncia Nacional de Satide, realizada em 2003, com tema central Satide: direito de todos e dover do Estado, consolidou a Reforma Psiquiatrica como politica oficial do SUS, propondo a conforma- 40 de uma rede arliculada e comunitéria de cuida- dos para as pessoas com transtomos mentais. (8) (C) 08 Servicos Residenciais Terapéuticos (SRT) so ca- sas localizadas no espago urbano, constituidas para responder as necessidades de moradia de depen- dentes quimicos em tratamento pessoas portadoras de transtornos mentais graves, egressas de hospi- tais e devem acolher, no maximo, 15 pessoas, {D) 08 Centros de Atengdo Psicossocial (CAPS) tém, como uma de suas fung5es, a organizagao da rede de atengdo as pessoas com transtoros mentais nos ‘municfpios, {E) 08 Centros de Atengao Psicossocial (CAPS) sao servicos complementares ao hospital psiquldtrico, ‘com a fungio de prestar atendimento clinico aos por- tadores de transtornos mentais. ‘50. O enfermeiro responsavel técnico foi solicitado a tomar as providencias necessérias em relagdo a atitude de um técnico de enfermagem que havia se recusado a ser fil mado durante a coleta de sangue de um doador volun- tario que ja havia autorizado a tomada de cenas para a produgo de um video de divulgagao das atividades da instituigao em midias sociais. Frente a essa situagao, de acordo com o estabelecido polo Cédigo de Etica do Profissionais de Enfermagem, 0 enfermeiro deve (A) esclarecer que ¢ assegurado ao profissional de en- fermagem 0 direito de negar-se a ser flmado © ex- posto em midias sociais ao prestar assisténcia de enfermagem, independentemente da aceitagao por parte do pacienta/clientelusuario, (8) determinar que o técnico de enfermagem participe da filmagem para néo constranger o cliente que ja havia autorizado a realizagao da flmagem. (C) elaborar relatério sobre a situagao © encaminhé-lo para a comissio de ética de enfermagem para julga- mento e providencias necessérias. (0) informar ao técnico de enfermagem que, caso ndo mude sua atitude, seu comportamento sera conside- rado neglgente e estard sujelto & adverténcia, (©) esclaracer que sé é obrigatéria a partcipagdio de Profissiona's de enfermagem em flmagens e fotos durante 0 desenvolvimento de suas atividades pro- fissionais, quando se tratar de elaboragéio de mate~ rial didatico de cardter educativo. '51. O dimensionamento do quadro de profissionais de enfer- magem, segundo normatizagao do Conselho Federal de Enfermagem, deve se basear nas seguintes caracteristi- cas relativas ao paciente: (A) modelo assistencial © sistema de classificagio de pacientes. (8) estrutura organizacional e fisica e grau de especifici- dade técnica exigido. (C) realidade sociocultural e grau de dependéncia em relagao a equipe de enfermagem. (0) tecnologia e complexidade das servigos e/ou progra- mas @ indicadores de qualidade assistencial (E) sistema de classificagdo de risco e grau de especif- cidade técnica pertinente ao paciente. 7 52. LS., enfermeiro, de um hospital geral de grande porte, verificou que no quadro de profissionais de enfermagem das unidades assistenciais, hd 54% de funcionérios, com idade superior a 50 (cinquenta) anos, Diante dessa real- dade, 0 Conselho Federal de Enfermagem determina que esse quadro de profissionais seja «a acrescido em 15% de profissionais de enfermagem a0 setor, {B) mantido, uma vez que 0s profissionais com mais ida- de so mais experientes. {C) acrescido em 10% de profissionais de enfermagem 20 setor. (0) decrescido em 12% de profissionais de enfermagem a0 setor. {E) mantido, desde que os profissionais apés avaliagao apresentem rendimento adequado. 53. No procedimento de reanimagao cardiopulmonar (RCP) ‘em adulto, por uma equipe de servigo médico de emer- géncia, a Associagao Americana de Cardiologia (AHA) ‘considera aceitavel que, antes da colocagao de via aérea ‘supragistica ou tubo traqueal, sejam aplicados ciclos de (A) 30 compressées e 5 ventilagées (8) 30 comprossées e 2 ventilagées {C) 20 compresses e 2 ventilagdes. (0) 2 compressoes e 20 ventilagdes {E) 5 compresses e 2 ventilagées, ‘54. O processo de Enfermagem, segundo a Resolugao Cofen n® 358/209, deve ser realizado, de modo deliberado & sistematico em todos os ambientes em que ocorre o cul- dado profissional de enfermagem, sendo este organizado fem cinco etapas inter-relacionadas, independentes & recorrentes. Sao elas: (A) coleta de dados de enfermagem, diagnéstico de ‘enfermagem, classificagao de risco, capacitagéo da ‘equipe de enfermagem e avaliagao de enfermagem. (®) coleta de dados de enfermagem, diagnéstico de ‘enfermagem, planejamento de enfermagem, imple- mentagao e avaliagao de enfermagem. (C) histérico de enfermagem, diagnéstico de enferma- gem, classificagao de risco, implementagao de agoes @ analise dos resultados, (0) histérico de enfermagem, classificagao de isco, doterminagao de agdes, estabelecimento de metas ¢ avaliagao dos resultados. (E) coleta de dados de enfermagem, histérico de enfer- magem, interpretagao e agrupamento dos dados & implementagao da assisténcia, 58. O enfermeiro, ao atuar no programa de doagao, captagao «@ transplante de érgaos @ tecidos, deve agir de acordo com a normatizago estabelecida pelo Conselho Federal de Enfermagem, sendo que, entre outras agdes, ele deve (A) avaliar doador ou érgao solicitando, como pré-requi- sito, documento de consentimento livre e esclare- cido de autorizagao da doagao, emitido previamente pelo doador. (8) avaliar doador ou érgao identificando condigses que possam aumentar os riscos do procedimento e/ou que possam diminuir a curva de sobrevivéncia do doador. (C) definir a morte encefélica do doador dando inicio a0 processo de transplante por meio do registro dos termos de morte, doagao e informagées do doador no prontuério do receptor. (0) planejar e implementar ages que visem a otimiza- ‘go de doagao e captagao de orgaos/tecidos para fins de transplante. (€) realizar sistematicamente visita domiciliar a familias, de idosos com o intuito de orienta-los quanto a pos- sibiidade de doagao de érgaos. amano 18 56. Em relagao ao periodo pés-operatério de taminectomia por hérnia de disco lombar, 0 enfermeiro, ao realizar uma avaliagao pré-operatéria criteriosa, com orientagdes pre- cisas, garante a tranquilidade e cooperagao do paciente no pés-operatério. Neste contexto, ao explicar ao paciente ‘quais 0s cuidados a serem observados na sua movimen- tagao, deve-se esciarecer que (A) deverd manter deciibito ventral nas primeiras 24 horas de pés-operatério, (B) podera permanecer na posigdo sentada ao longo do dia, se assim preferir. (C) devera manter exclusivamente © dectbito dorsal ras primeiras 12 horas, {D) podera se virar no leito, sem restrigao, desde que lentamente. {E) podera andar até o banheiro no mesmo dia da cirurgia. 57. Ao avaliar um paciente, com insuficiéncia renal crénica, © enfermeiro estabelecou 0 seguinte diagnéstico de enfermagem: volume de Ifquidos excessivo relacionado ‘com 0 débito urinario diminuldo, com excessos na dicta e também com retengao de sédio e agua. Frente a esse diagnéstico, assinale a altemativa que correlaciona a prescrigao de enfermagem com sua correta justificativa |. Avaliar 0 estado hidrico. Il Limitar 0 aporte de liquidos ao volume prescrit. II. Aludar o cliente a lidar com os desconfortos resultantes a restrigdo de liquidos. IV. Fomecer ou incentivar a higione oral frequente. (a) Minimiza o ressecamento das mucosas. (b) Fornece valores de referéncia e uma base de dados ccontinuada para monitorar as alteragbes @ avaliar as intervengées. {c) Determina a restrigéo de liquido com base no peso, no débito urinario e na resposta do cliente a terapia. (¢) A compreensio da patologia promove a adestio as restrigdes nutricionais, {B) 1; Iho; Ilk-d; IV-a, {C) b+; tha; IIo; Nec, {D) 1+; I-d; Ie; IV-a. {E) bd; theo; Ill -a; IV, 58. Vérios fatores devem ser levados em consideragao quando se determina 0 prognéstico de uma doenga, No caso do céncer de mama, 0 estadiamento 6 um dos fatores mais importantes na determinagao do prognéstico, e das opgées de tratamento. O sistema mais comum empregado para descrever os estagios do cancer de mama avalia (A) a presenca de tumores diploides com baixa fragao ‘om fase *S" (8) a historia clinica da doenga evidenciada pela queixa de dor e sensibilidade difusas na mama, (C) os niveis de proteinas do receptor de estrogénio e/ou. do receptor de progesterona, (D) a variagao da expresso do oncogene HER-Zineu. (©) as caracteristicas do tumor, dos linfonados © das metastases. 59. Com 0 objetivo de nortear a prética © a formagao dos profissionais de sade, para 0 trabalho em equipe, © Canadian Interprofessional Health Collaborative (In: KURCGANT, 2016) apresenta os seguintes dominios de competéncias interprofissionals: (A) comunicagao interprofissional, atengao centrada no usuariofpaciente, clareza de papeis, dinamica de funcionamento da equipe, lideranga colaborativa e resolugao de contltos, tengo centrada no usuério/paciente, clareza de papeis, lideranga colaborativa e resolugéo de confi- 08, criatividade e raciocinio critica. 8) (C) comunicagao interprofissional, dinamica de funcio- namento da equipe, lideranga colaborativa, criativi- dade, habilidade técnica e cientifica clareza de papeis, dinamica de funcionamento da ‘equipe, lideranga, conhacimento clentifica, habilidade técnica e emocional o (©) comunicagao interprofissional, lideranga, conhect mento cientifico, clareza de papel, hablidade técnica @ raciocinio clinico. 60. D.M, 64 anos, sexo feminino, chegou 4 Unidade Basica de Satide referindo nauseas, vomitos ¢ muita sede. Ao tentar coletar informagées sobre seu histérico pessoal, © enfermeiro notou que a paciente estava muito confusa fornecendo informagées contraditérias. Na afericao dos Sinais Vitais, encontrou: T= 36,5 °C; R= 24 mrp; PA= 130 x 80 mmbg; P= 75 bpm. Glicemia Capilar de 320 mgidL e Oximetria de pulso de 92% de saturagao de 0,. Frente a esses dados, 0 enfermeiro deverd contatar a rogulago médica para definigao de encaminhamento por se tratar de um quadro compativel com (A) anafilaxia. (B) broncoespasmo. (C) hiperglicemia. (0) desidratagao. (E) crise hipertensiva. 61. Considere os estagios do desenvolvimento da dicera de pressao, de acordo com a sua gravidade, e correlacione as colunas do quadro a seguir de maneira a tomar verda- deira a associacao entre o estagio de desenvolvimento @ a descrigéo de uma de suas caracteristicas, Estagios Caracteristica ja.JEstagio1 | | [Pode manifestar-se como uma tleera superficial brilhante ou seca, sem esfacelos ou equimoses. b.|Estagio2 | {A gordura subcutanea pode ser Visivel; no entanto, nao ha exposiga0 de osso, tendo ou misculo. Jc. JEstagio3 | [Muitas vezes, inclui solapamento e tunelamento. Jd. |Estagio4 — IV |Ertema que ndo clareia & compressao de uma area localizada, habitualmente sobre uma proeminéncia éssea, Assinale a alterativa que apresenta a associagSo correta (A) a 1V, Bell, c= 1, eI {B) a1, bell, cll, dV. {C) alll, De, IM de. {D) all, Dell, 1, d= IV. {E) @ IN, belo ll, dl 62. A ausculta cardiaca classica é realizada em pontos do t6rax do paciente, denominados focos de ausculta, nos quais 6 captado o ruido das valvas. Em se tratando do foco aértico, 0 enfermeiro deve posicionar o diafragma do estetoscépio (A) nocruzamento do quinto espago intercostal esquerdo coma linha hemictavicular. {B) no segundo espago intercostal a esquerda, junto ao estemo, {C) no cruzamento do terceiro espaco intercostal direito com a base do apéndice xifoide. no segundo espago intercostal direita, junto ao estemo, (0) {E) na base do apandice xifoide, 63, 64. 65. No que diz respelto as técnicas assépticas a serem observadas na fase intraoperatéria, para a prevengao de infecgdes do local cinirgico, devem ser considerados, entre outros aspectos, que (A) 08 capotes utiizados pela equipe cinirgica so con- siderados estéreis na frente e atrés do t6rax alé a altura do campo ester (8) a0 cobrir a mesa ou cliente, 0 campo estéril deve ser segurado exatamente acima da superficie a ser ‘coberta e posicionado de frente para tras. (C) as mangas dos capotes cirirgicos sto consideradas estéreis a partir de 5 cm abaixo do cotovelo até o punho, (O) apés a abertura de uma embalagem estéril com a Utiizagdo de técnica correta, as bordas ainda s4o consideradas estérels. (E) ‘o movimento em torno de um campo estéril nfo deve ‘causar sua contaminagao, sendo que deve ser man- tida distancia de pelo menos 15 cm desse campo. Em relagdo aos cuidados que devem ser observados na transtuso de sangue © hemocomponentes, 6 correto afirmar que (A) © concentrado de hemacias pode ser transfundido ‘em acesso venoso compartihhado com cloreto de sédio 0,9%. (8) na ocorréncia de febre, ha contraindicagao absoluta de transfusdo no paciente, (C) pode ser adicionado fluido ou droga ao produto hemoterdpico a ser transfundido, desde que conste nna prescrigéo médica. (D0) na transfustio de plasma, o tempo maximo de infu- 80 deve ser de duas horas. (E) caso 0 periodo de infusdo exceda trés horas, a trans- fusdio deve ser interrompida e a unidade descartada, MS..sexo masculino, 27 anos, & trazido ao setor de pronto-socorro hospitalar devido a um acidente de moto, Na avaliagéo, a equipe de saiide verifica, entre outros, aspectos, que M.S. se encontra alerta, licido e orien- tado. Sua pele se apresenta quente, seca e rosada A pressao arterial e a frequéncia cardiaca estao dimi- uldas e 0 enchimento capilar se encontra dentro dos, parametros de normalidade Frente a situagao descrita, 6 correto afimar que ha sus- peita de choque (A) anafilatico. (8) hipovolémico. (C) séptico. (0) neurogénico. (€) cardiogénico. amano 2 66. 67. Uma das praticas recomendadas na etapa de inspegao de materiais cirdrgicos corresponde a avaliagao dos mo- tivos para o aparecimento de manchas nos instrumentais ‘que geralmente estao associadas 4 qualidade da agua utlizada, tanto no processo de lavagem quanto na gera- ‘¢40 do vapor. Aeesse respeito, assinale a alternativa correta (A) Manchas claras e escuras decorrem da esterlizago do materiais cromados junto a materiais de ago inox no mesmo pacote, {B) Depésitos com coloragéo que reflete as cores do arco iris podem ser resultantes do uso de detergen- tes impréprios e depésitos inorganicos. (C) Residuos amarelados, ou com colora¢ao marrom- -escura, podem indicar presenga de fons de metais pesados na agua da lavagem, {D) Peliculas escuras ocorrem em razdo dos instrumen- tais terem sido secos por evaporagao da Agua ao ar {E) Manchas cinza-azuladas podem ser resultantes de residuos de substdncias degermantes. Na triagem realizada em situagdes de desastres, a faixa amarela de classificagao corresponde a vitima (A) sem lesées, @ qual apés 0 atendimento no setor specifica, provavelmente seré referenciada ao domictlio, apés a chegada de familiar responsavel no local de atendimento, (B) com lesées graves, mas, por no estar em situago de isco iminente, tem menor prioridade que os pacientes de alto risco, ja que sua sobrevivéncia independe de cuidados imediatos. (C) com lesées de extrema gravidade, com prognéstico sombrio, que, mesmo atendida imediatamente por equipe médica experiente, ir falecer. com leses severas, em situagao de risco iminente © cuja probabilidade de sobrevivencia depende de cuidados imediatos, por equipe médica experiente, ‘em local adequado. (0) {E) com lesdes leves © baixo nivel de risco, a qual aten- dida rapidamente, no setor especifico, pode ser libe- rada e referenciada para controle ambulatorial 68. 69. 70. Alimpeza e desinfeccao do ambiente cirtirgico sao funda- mentais para prevenir a disseminagao de microorganis- mos potencialmente patogénicos e compreendem, entre outras recomendagdes, que (A) as telas de monitores, computadores @ telefones. precisam ser cobertos e limpos de acordo com a recomendagdo do fabricante, (8) alimpeza do chao deve ser realizada com emprego de ‘estregdes secos em areas semirrestrtas ou restrtas, (C) as soluges desinfetantes em spray no ambiente do centro cirirgico deve ser contraindicada devido & produgo de mais aerosséis do que 0 produto con- vencional. (D) apés a diluigao do desinfetante a ser utilizado, a ‘embalagem deve ser identificada com o nome do produto e o responsavel pela diluigéo. (©) as superficies devem ser limpas com aplicagao de Alcool a 70% antes da realizacao da desinfeccao, ‘seguindo as recomendagées do fabricante. ‘A embolia gasosa, uma das complicagées da terapia intravenosa periférica, caracteriza-se, entre outros sinais e sintomas, por (A) rigidez da veia & palpagéo. (8) dor durante a infusto. (C) pulse traco. (0) palidez da pele sobre a veia. (E) aumento da presséo arterial Nas relagdes de trabalho, 0 reconhecimento da ocorrén- cia de diferengas de estilo em um processo de negocia~ ‘¢40 pode faciltar o entendimento da argumentagao apre- sentada pelas partes e a solucao de confltos, Nesse contexto, uma das classificagbes existentes para caracterizar estilos de negociago e abordagem de con- fitos é a proposta por Hampton (In: KURCGANT, 2016), sendo que o “estilo da retirada” (A) 6 indicado quando os objetivos tém importancia rela- tiva, nao justificando 0 confronto ou quando nao ha pressées de tempo, podendo aguardar uma oportu- nidade para a negociagéo. Ha troca de concessées, satisfazendo as partes envolvidas. (8) tendo a ser indicado quando o interesse da outra par- te, no confit, 6 muito mais importante, ou quando ‘se pretende obter um crédito para negociagao futura, (C) & bem adotado quando é fundamental encontrar solugdes nas quals os dois lados tém os interesses preservados. Exige compromisso mutuo, tempo & esforgo, nao sendo indicado para questées triviais. (D) é indicado em situagées que exigem agdes decisi- vas, rapidas e emergenciais ou quando ha um indice significative de rejeigéo de propostas e interesses das pessoas envalvidas no processo. (E) tende a ser adequado em questées triviais ou quando © beneficio de nao enfrentar o conflto prevalece sobre seu enfrentamento naquela ocasiao. Pode se ‘compor em tatica, acumulando forgas e conquistando aliados para fortalecer a negociagao. a 2 23 ron Nl vunesp ¢

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