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0717878-02 2022 8 07 0018-1695305319872-2190362-Processo
0717878-02 2022 8 07 0018-1695305319872-2190362-Processo
21/09/2023
Número: 0717878-02.2022.8.07.0018
Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
Órgão julgador: 3ª Vara da Fazenda Pública do DF
Última distribuição : 24/11/2022
Valor da causa: R$ 3.327,44
Processo referência: 0707454-03.2019.8.07.0018
Assuntos: Concurso de Credores
Nível de Sigilo: 0 (Público)
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Advogados
RESENDE MORI HUTCHISON ADVOGADOS ASSOCIADOS
(EXEQUENTE)
LUCAS MORI DE RESENDE (ADVOGADO)
PRISCILA GALINDO REIS (EXEQUENTE)
LUCAS MORI DE RESENDE (ADVOGADO)
DISTRITO FEDERAL (EXECUTADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
143226424 24/11/2022 Petição Inicial Petição Inicial
08:58
143226425 24/11/2022 Cálculo Petição
08:58
143226426 24/11/2022 Procuração, Contrato e Demais documentos Procuração/Substabelecimento
08:58 postulatórios
143226427 24/11/2022 Documentos Pessoais Documento de Identificação
08:58
143226428 24/11/2022 Comprovante de Residência Comprovante de Residência
08:58
143226429 24/11/2022 Fichas Financeiras Outros Documentos
08:58
143226430 24/11/2022 Sentença Processo de Conhecimento Outros Documentos
08:58
143226431 24/11/2022 Acórdão Apelação Processo de Conhecimento Outros Documentos
08:58
143226432 24/11/2022 Acórdão ED Processo de Conhecimento Outros Documentos
08:58
143226433 24/11/2022 Decisao Inadimissao TJDFT Outros Documentos
08:58
143226434 24/11/2022 Decisão Inadimissão STJ Outros Documentos
08:58
143226435 24/11/2022 Acórdão STJ Processo de Conhecimento Outros Documentos
08:58
143226436 24/11/2022 Acórdão ED STJ Processo de Conhecimento Outros Documentos
08:58
143226438 24/11/2022 Decisão Inadimissão STF Outros Documentos
08:58
143226439 24/11/2022 Certidão de Transito em Julgado Outros Documentos
08:58
143226440 24/11/2022 Citação Processo de Conhecimento Outros Documentos
08:58
143226441 24/11/2022 Custas Judiciais Comprovante de Pagamento de Custas
08:58
143506818 28/11/2022 Decisão Decisão
09:58
143965115 30/11/2022 Certidão de Disponibilização Certidão de Disponibilização
02:37
151406735 06/03/2023 Certidão Certidão
16:45
151415105 07/03/2023 Decisão Decisão
21:52
152070354 13/03/2023 Certidão de Disponibilização Certidão de Disponibilização
00:48
156641148 25/04/2023 Ficha de inspeção judicial Ficha de inspeção judicial
20:10
164595207 07/07/2023 RPV EXPEDIDAS Certidão
10:47
164594577 07/07/2023 Ofício Ofício
17:52
164595205 07/07/2023 Ofício Ofício
17:53
164780547 10/07/2023 Certidão Certidão
13:24
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____ VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL
Nestes termos, não se aplica o disposto no Art. 516, inciso II do CPC, afas-
tando a prevenção, assim, exigindo-se a distribuição aleatória do cumprimento individual
de sentença, vejamos mais sobre a jurisprudência:
“(...)
Pauta Tecidas estas considerações, JULGO PROCEDENTES
os pedidos formulados por SINDICATO DOS PROFESSORES
NO DISTRITO FEDERAL em desfavor de DISTRITO FEDE-
RAL, partes qualificadas nos autos, para:
a) CONDENAR o réu a utilizar o vencimento básico padrão, atu-
alizado de acordo com a Lei nº. 5.105/13, como base para o cál-
culo das Gratificações devidas aos professores contratados tem-
porariamente pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito
Federal, de acordo com as atividades por eles desempenhadas;
b) CONDENAR o réu ao pagamento das diferenças entre os valo-
res pagos e os valores efetivamente devidos, a título de Gratifica-
ção, aos professores temporários, desde julho de 2014, adotando-
se o vencimento básico padrão, atualizado de acordo com a Lei
nº. 5.105/13, como base para o cálculo das Gratificações.
Por conseguinte, resolvo o mérito do processo nos termos do art.
487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Arcará o Distrito Federal com o pagamento das custas eventual-
mente antecipadas pela parte autora, ficando isento das demais –
V - DA CORREÇÃO
Dessa forma, para a correção monetária dos valores devidos foram adotados
o IPCA-E e juros moratórios pela poupança até dezembro/2021. Após, em janeiro/2022
adotou-se a SELIC para a correção, sem a incidência de juros.
Por fim, informa que os valores foram atualizados até novembro de 2022.
Em razão da edição da Súmula ser anterior ao CPC de 2015 o STJ foi chamado
a se manifestar sobre a aplicação ou não do enunciado após a entrada em vigor da nova
Lei processual.
No julgamento do tema 973 o STJ definiu que a regra contida no Art. 85, §
7º, do CPC/2015, não afasta o enunciado da súmula, assim, determinando a fixação de
honorários de sucumbência em cumprimentos de sentenças individuais provindos de ação
coletiva, independentemente de haver impugnação.
Conforme preceituou o Excelentíssimo Ministro do STJ, Sr. Arnaldo Esteves
Lima, em seu voto:
10
11
IX - DO PEDIDO
12
e) ainda, requer a devolução das custas adiantadas pela parte exequente conforme cálculo
anexo. Ressaltando ainda que as custas foram pagas pelo SINPRO/DF e deverão ser
ressarcidas conforme comprovante de pagamento já juntado nos autos.
13
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112210240550700000132224566
12/2015 R$ 5,87
05/2018 R$ 389,12 R$ 389,12 R$ 2,56 152 R$ 3,15 R$ 478,80 R$ 89,68
*12/2018 R$ 7,47
12/2018 R$ 2,49
ÍNDICE DE JUROS DE
DIFERENÇA VALOR JUROS DE TOTAL
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112210240550700000132224566
02/2019 R$ 286,72 R$ 286,72 R$ 2,56 112 R$ 3,15 R$ 352,80 R$ 66,08
03/2019 R$ 430,08 R$ 430,08 R$ 2,56 168 R$ 3,15 R$ 529,20 R$ 99,12
04/2019 R$ 450,56 R$ 450,56 R$ 2,56 176 R$ 3,15 R$ 554,40 R$ 103,84
05/2019 R$ 471,04 R$ 471,04 R$ 2,56 184 R$ 3,15 R$ 579,60 R$ 108,56
06/2019 R$ 409,60 R$ 409,60 R$ 2,56 160 R$ 3,15 R$ 504,00 R$ 94,40
07/2019 R$ 471,04 R$ 471,04 R$ 2,56 184 R$ 3,15 R$ 579,60 R$ 108,56
08/2019 R$ 450,56 R$ 450,56 R$ 2,56 176 R$ 3,15 R$ 554,40 R$ 103,84
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112210240550700000132224566
12/2019 R$ 29,37 1,154001 R$ 33,89 4,8359 R$ 1,64 10,3600 R$ 3,68 R$ 39,21
TOTAL
R$ 2.799,51
TOTAIS
2VAFAZPUB
2ª Vara da Fazenda Pública do DF
SENTENÇA
I. RELATÓRIO
Trata-se de ação de conhecimento ajuizada por SINDICATO DOS PROFESSORES NO DISTRITO FEDERAL
em desfavor de DISTRITO FEDERAL, partes qualificadas nos autos.
Narra a parte autora que o réu tem realizado o cálculo da remuneração dos professores de contrato temporário de
forma equivocada. Aduz que a lei de regência prevê que a remuneração do professor em contrato temporário
corresponde ao vencimento do padrão inicial da carreira do Magistério Público, no entanto, tem sido utilizado valor
defasado, de março de 2013, sem o devido reajuste, ocorrido em março de 2015. Alega que há ausência do devido
reajuste também em relação à gratificação recebida por esses profissionais.
Tece considerações acerca do direito aplicado, e pleiteia pela a) condenação do réu a utilizar o vencimento básico
padrão, atualizado de acordo com a Lei nº. 5.105/13, anexo VI, no valor de R$3.858,57, como base para o cálculo das
Gratificações; b) condenação do réu a aplicar os reajustes instituídos por lei e c) condenação do réu ao pagamento das
diferenças dos valores devidos, desde julho de 2014.
Juntou documentos.
Citado, o demandado Distrito Federal apresenta contestação (ID 45330679). Em sede de prejudicial de mérito, aduz a
prescrição. No mérito, sustenta que: a) todos os professores substitutos fazem jus à gratificação denominada GAPED;
b) por essa razão, esse valor é somado ao vencimento básico a fim de fazer o cálculo do valor da hora/aula; c) foram
acrescentadas as porcentagens de aumento ocorridas entre março de 2013 e março de 2015; d) houve reajuste das
gratificações; e) a remuneração dos servidores é prevista em lei; f) não cabe ao judiciário se imiscuir nessa questão.
Juntou documentos.
É o relatório. DECIDO.
II. FUNDAMENTAÇÃO
Procedo ao julgamento conforme o estado do processo, nos moldes do artigo 354 do CPC, porquanto não há a
necessidade de produção de outras provas, o que atrai a normatividade do artigo 355, inciso I, do Código de Processo
Civil.
No mais, o Juiz, como destinatário final das provas, tem o dever de apreciá-las independentemente do sujeito que as
tiver promovido, indicando na decisão as razões da formação de seu convencimento consoante disposição do artigo
371 do CPC, ficando incumbido de indeferir as provas inúteis ou protelatórias consoante dicção do artigo 370,
parágrafo único, do mesmo diploma normativo.
A sua efetiva realização não configura cerceamento de defesa, não sendo faculdade do Magistrado, e sim dever, a
corroborar com o princípio constitucional da razoável duração do processo – artigo 5º, inciso LXXVIII da CF c/c
artigos 1º e 4º do CPC.
Da prescrição
A parte ré sustenta a ocorrência de prescrição quinquenal, nos termos do art. 1º do Decreto nº 20.910/32.
De fato, o referido dispositivo prevê o prazo prescricional de cinco anos em relação a dívidas contra a Administração
Pública.
Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e
qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a
sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se
originarem.
No entanto, não se vislumbra a prescrição de qualquer pleito autoral, uma vez que, proposta a ação em julho de 2019,
o pedido foi expresso em requerer a condenação do réu ao pagamento de eventual saldo devido somente até julho de
2014, em clara observância ao prazo prescricional.
Do mérito
O ponto controvertido da demanda cinge-se em determinar se há equívoco na forma de cálculo da remuneração dos
professores temporários da rede de ensino do DF.
Por outro lado, a parte ré argumenta que adotou os reajustes previstos legalmente, tendo realizado o cálculo das
gratificações de forma devida.
Inicialmente, o que se observa é discussão a respeito da forma de cálculo dos reajustes dos professores temporários da
rede pública do Distrito Federal.
O autor sustenta que as gratificações devidas devem ser calculadas sobre o vencimento básico já reajustado
legalmente, mas alega que o Distrito Federal aplica os índices de reajuste sobre o valor da gratificação, não sobre o
valor atualizado do vencimento.
A Lei Distrital n. 4.266/2008 dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público, nos termos do art. 37, IX, da Constituição Federal, e dá outras providências.
O art. 7º, §3º, dessa Lei determina que o cálculo da remuneração dos professores temporários contratados sob a égide
dessa norma será com base nos padrões iniciais da Carreira do Magistério Público, acrescido das gratificações
cabíveis em cada caso:
§ 3º A remuneração dos professores de que trata o art. 2º, IV, corresponderá aos
vencimentos correspondentes aos padrões iniciais da Carreira Magistério Público,
adicionados das Gratificações de Atividade de Regência de Classe, de Alfabetização, de
Ensino Especial, em Zona Rural, de Docência em Estabelecimento de Ensino Diferenciado e
de Restrição de Liberdade, obedecidos os critérios constantes da Lei nº 4.075, de 28 de
dezembro de 2007, para sua concessão.
A Lei Distrital 5.105/2013 reestrutura a carreira do Magistério Público do Distrito Federal e prevê o pagamento de
reajuste do vencimento básico de forma escalonada, em seis parcelas, aplicáveis nos meses de março e setembro dos
anos de 2013, 2014 e 2015.
É incontroverso nos autos que o valor do vencimento básico reajustado é adequadamente pago aos professores
temporários. A discussão posta em análise nesse processo se circunscreve especificamente ao cálculo das
gratificações.
O autor sustenta que o Distrito Federal, ao invés de realizar o cálculo do percentual das gratificações sobre o valor do
vencimento reajustado, tem aplicado os índices de reajuste diretamente sobre o valor da gratificação à época de março
de 2013.
O requerente colaciona aos autos documento emitido pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal,
“Esclarecemos que, para se chegar ao cálculo atual, foi acrescida as porcentagens dos
aumentos ocorridos de março de 2013 a março de 2015. Sendo assim, de março de 2013
para setembro de 2013 houve aumento de 3,81%, para março de 2014 houve aumento de
3,21%, para setembro de 2014, aumento de 3,25% e para março de 2015 ocorreu um
aumento salarial de 4,41%”
Observe-se que, adotando essa forma de cálculo, em que o reajuste da gratificação teve como base os índices de
reajuste do vencimento, e não o próprio valor do vencimento, o Distrito Federal concluiu que o valor da gratificação
por hora-aula era de R$2,56 (dois reais e cinquenta e seis centavos).
Esse valor coincide com a tabela colacionada pelo réu referente ao ano de 2019 de dois servidores (ID 45330684 –
pág. 14).
Nessa tabela, o professor A recebeu a título de vencimento o valor de R$4.374,40 e a título de gratificação, o valor de
R$409,60. Entretanto, se o percentual de 15% do valor da gratificação tivesse sido calculado sobre o valor do
vencimento, seria devido R$656,16.
O professor B, na mesma tabela, recebeu a título de vencimento o valor de R$5.030,56 e, a título de gratificação, o
valor de R$471,04. Entretanto, se o percentual de 15% do valor da gratificação tivesse sido calculado sobre o valor do
vencimento, seria devido R$754,58.
Portanto, nota-se que há flagrante erro na forma de cálculo realizado pelo Distrito Federal, em afronta ao disposto na
Lei, que determina que a gratificação deve ser calculada sobre o vencimento básico:
I – Vencimento Básico, na forma dos Anexos II, III, IV, V, VI e VII, observados os regimes
de trabalho, a habilitação do servidor e as datas de vigência neles especificadas;
Tal conduta, além de ilegal, gera indiscutível prejuízo à remuneração dos professores temporários, motivo pelo qual,
reconhecido o equívoco na forma de cálculo, devem os servidores receberem a diferença desse valor.
Gizadas estas razões, outro caminho não há senão o da procedência dos pedidos aduzidos na inicial.
III. DISPOSITIVO
\Pauta Tecidas estas considerações, JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados por SINDICATO DOS
PROFESSORES NO DISTRITO FEDERAL em desfavor de DISTRITO FEDERAL, partes qualificadas nos
autos, para:
a) CONDENAR o réu a utilizar o vencimento básico padrão, atualizado de acordo com a Lei nº.
5.105/13, como base para o cálculo das Gratificações devidas aos professores contratados
temporariamente pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, de acordo com as
atividades por eles desempenhadas;
b) CONDENAR o réu ao pagamento das diferenças entre os valores pagos e os valores efetivamente
devidos, a título de Gratificação, aos professores temporários, desde julho de 2014, adotando-se o
vencimento básico padrão, atualizado de acordo com a Lei nº. 5.105/13, como base para o cálculo
das Gratificações.
Por conseguinte, resolvo o mérito do processo nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Em face da sucumbência, condeno o réu ao pagamento dos honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento)
sobre o valor da causa, conforme artigo 85, § 2º do Código de Processo Civil.
Sentença sujeita ao duplo grau obrigatório, conforme art. 496 do Código de Processo Civil.
Acórdã 1269118
o Nº
EMENTA
1. Trata-se ação coletiva ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal
contra o Distrito Federal para compelir este a utilizar o vencimento básico padrão para
cálculo das gratificações dos professores temporários, com base na Lei nº 5.105/13.
3. Tratando-se correção de ilegalidade perpetrada pelo réu, a fim de ser aplicada a lei
já existente, e não superveniente ao contrato, não há que se falar em ofensa ao ato
ACÓRDÃO
Acordam os Senhores Desembargadores do(a) 7ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios, LEILA ARLANCH - Relatora, GISLENE PINHEIRO - 1º Vogal e FÁBIO EDUARDO
MARQUES - 2º Vogal, sob a Presidência da Senhora Desembargadora GISLENE PINHEIRO, em proferir a
seguinte decisão: CONHECIDOS. RECURSO DO RÉU IMPROVIDO. RECURSO DO AUTOR
PARCIALMENTE PROVIDO. UNÂNIME., de acordo com a ata do julgamento e notas taquigráficas.
RELATÓRIO
Conforme relatório da sentença, a parte autora narra que “o réu tem realizado o cálculo da
remuneração dos professores de contrato temporário de forma equivocada. Aduz que a lei de
regência prevê que a remuneração do professor em contrato temporário corresponde ao
vencimento do padrão inicial da carreira do Magistério Público, no entanto, tem sido
Por conseguinte, resolvo o mérito do processo nos termos do art. 487, inciso I, do
Código de Processo Civil.
O réu, Distrito Federal, opôs embargos de declaração (ID. 16274997), que restaram
rejeitados (ID. 16275006).
O Distrito Federal também interpôs apelação (ID. 16275363), alegando que: 1) deve ser
reconhecida a prescrição quinquenal, nos termos do artigo 1º do Decreto nº 20.910/32; 2) a
metodologia de cálculo das gratificações devidas a professores substitutos é minudenciada
pelo Gerente de Gestão dos Servidores Temporários-Substituto, da Secretaria de Educação,
no Despacho SEI-GDF SEE/SUGEP/DISET/GSET, de 02/09/2019; 3) a pretensão autoral
esbarra nos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e controle dos gastos
públicos; 4) a pretensão de equiparação remuneratória por isonomia ofende diretamente o
enunciado da Súmula Vinculante n. 37; 5) o artigo 57, §2º, da Lei Complementar 840/2011,
é expresso ao afirmar que “é vedado aplicar ao regime de trabalho interpretação por
analogia, extensão ou semelhança de atribuições”; 6) não se aplicam à contraprestação
contratual (remuneração ao professor substituto) as leis supervenientes que alterem a
remuneração de professor estatutário; 7) a alteração contratual por lei superveniente afronta
o ato jurídico perfeito; 8) a pretensão autoral esbarra na vedação à incidência em cascata de
acréscimos pecuniários, plasmada no art. 37, XIV, da CF; 9) em tempos de direito à
informação (Lei 12527/2011), não há motivo algum para se inverter o ônus da prova e
determinar ao requerido que junte aos autos prova facilmente disponível ao autor; 10) atos
administrativos são dotados da presunção de legitimidade, de tal modo que deve a parte
infirmá-los por prova constituída; 11) é desproporcional e desarrazoado submeter a
Administração Pública à pesquisa e levantamento de dados e informações que o sindicato
pode obter prontamente junto aos seus substituídos mediante convocação coletiva e pública
ou individualizada; 12) acaso se entenda por deferir o pedido inicial, roga-se seja concedido
efeitos prospectivos à decisão para que fique ressalvada a impossibilidade de cobrança de
valores anteriores à ordem que vier a ser concedida; 13) deve haver a modulação temporal
Contrarrazões do Distrito Federal pelo não provimento do apelo do autor (ID. 16275366).
É o relatório.
VOTOS
Conforme relatório da sentença, a parte autora narra que “o réu tem realizado o cálculo da
remuneração dos professores de contrato temporário de forma equivocada. Aduz que a lei de
regência prevê que a remuneração do professor em contrato temporário corresponde ao
vencimento do padrão inicial da carreira do Magistério Público, no entanto, tem sido
utilizado valor defasado, de março de 2013, sem o devido reajuste, ocorrido em março de
2015. Alega que há ausência do devido reajuste também em relação à gratificação recebida
por esses profissionais. Tece considerações acerca do direito aplicado, e pleiteia pela a)
condenação do réu a utilizar o vencimento básico padrão, atualizado de acordo com a Lei nº.
5.105/13, anexo VI, no valor de R$3.858,57, como base para o cálculo das Gratificações; b)
condenação do réu a aplicar os reajustes instituídos por lei e c) condenação do réu ao
pagamento das diferenças dos valores devidos, desde julho de 2014.”.
Por conseguinte, resolvo o mérito do processo nos termos do art. 487, inciso I, do
Código de Processo Civil.
O réu, Distrito Federal, opôs embargos de declaração (ID. 16274997), que restaram
rejeitados (ID. 16275006).
O Distrito Federal também interpôs apelação (ID. 16275363), alegando que: 1) deve ser
reconhecida a prescrição quinquenal, nos termos do artigo 1º do Decreto nº 20.910/32; 2) a
metodologia de cálculo das gratificações devidas a professores substitutos é minudenciada
pelo Gerente de Gestão dos Servidores Temporários-Substituto, da Secretaria de Educação,
no Despacho SEI-GDF SEE/SUGEP/DISET/GSET, de 02/09/2019; 3) a pretensão autoral
esbarra nos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e controle dos gastos
públicos; 4) a pretensão de equiparação remuneratória por isonomia ofende diretamente o
enunciado da Súmula Vinculante n. 37; 5) o artigo 57, §2º, da Lei Complementar 840/2011,
é expresso ao afirmar que “é vedado aplicar ao regime de trabalho interpretação por
analogia, extensão ou semelhança de atribuições”; 6) não se aplicam à contraprestação
contratual (remuneração ao professor substituto) as leis supervenientes que alterem a
remuneração de professor estatutário; 7) a alteração contratual por lei superveniente afronta
o ato jurídico perfeito; 8) a pretensão autoral esbarra na vedação à incidência em cascata de
acréscimos pecuniários, plasmada no art. 37, XIV, da CF; 9) em tempos de direito à
informação (Lei 12527/2011), não há motivo algum para se inverter o ônus da prova e
determinar ao requerido que junte aos autos prova facilmente disponível ao autor; 10) atos
administrativos são dotados da presunção de legitimidade, de tal modo que deve a parte
infirmá-los por prova constituída; 11) é desproporcional e desarrazoado submeter a
Administração Pública à pesquisa e levantamento de dados e informações que o sindicato
pode obter prontamente junto aos seus substituídos mediante convocação coletiva e pública
ou individualizada; 12) acaso se entenda por deferir o pedido inicial, roga-se seja concedido
efeitos prospectivos à decisão para que fique ressalvada a impossibilidade de cobrança de
valores anteriores à ordem que vier a ser concedida; 13) deve haver a modulação temporal
dos efeitos de nova intepretação judicial, para que seja aplicada apenas a partir da data do
trânsito em julgado ou na data da prolação de decisão favorável ao autor, nos termos dos
artigos 23 e 24 da LINDB e 927, §3º, do CPC; 14) os pedidos iniciais devem ser julgados
improcedentes.
O Distrito Federal alega que deve ser reconhecida a prescrição quinquenal, nos termos do
artigo 1º do Decreto nº 20.910/32.
Sem razão.
Sem razão.
O autor alega, na inicial, que o valor da gratificação que compõe os vencimentos dos
professores temporários está sendo pago a menor, visto que, de acordo com a Lei nº
5.105/2013, a gratificação deve ser calculada em percentual sobre o vencimento básico
padrão, e o Distrito Federal, ao invés de realizar o cálculo do percentual das gratificações
sobre o valor do vencimento reajustado, tem aplicado os índices de reajuste diretamente
sobre o valor da gratificação à época de março de 2013.
A Lei Distrital n. 4.266/2008, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do art. 37,
IX, da Constituição Federal, determina que o cálculo da remuneração dos professores
temporários contratados será com base nos padrões iniciais da Carreira do Magistério
Público, acrescido das gratificações cabíveis em cada caso, como se verifica a seguir:
[...]
Art. 7º A remuneração do pessoal contratado nos termos desta Lei será fixada:
[...]
§ 3º O professor de que trata o art. 2º, IV, terá a remuneração correspondente aos
vencimentos do padrão inicial da Carreira Magistério Público do Distrito Federal,
adicionadas as Gratificações de Atividade Pedagógica, de Alfabetização, de Ensino
Especial, em Zona Rural, de Docência em Estabelecimento de Ensino Diferenciado
e de Restrição de Liberdade, obedecidos os critérios constantes da Lei nº 5.105, de
3 de maio de 2013, e os benefícios de que tratam os arts. de 107 a 112 da Lei
Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011. (Parágrafo alterado(a) pelo(a)
Lei 5626 de 14/03/2016)
Por sua vez, a Lei Distrital nº 5.105/2013, que reestrutura a carreira do Magistério Público
do DF Lei, determina que a gratificação deve ser calculada sobre o vencimento básico, in
verbis:
I – Vencimento Básico, na forma dos Anexos II, III, IV, V, VI e VII, observados os
regimes de trabalho, a habilitação do servidor e as datas de vigência neles
especificadas;
Da leitura dos dispositivos legais transcritos, extrai-se que as gratificações pagas aos
professores temporários devem ter o montante fixado com base no valor do próprio
vencimento básico, e não sobre os índices de reajustes do vencimento, como vem sendo
feito pelo Distrito Federal.
Dessa forma, tratando-se correção de ilegalidade perpetrada pelo réu, a fim de ser aplicada a
lei já existente, e não superveniente ao contrato, não há que se falar em ofensa ao ato
jurídico perfeito e aos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e controle
dos gastos públicos, à Súmula Vinculante 37[1], ao artigo 57, §2º, da Lei Complementar
Distrital nº 840/2011[2], ao inciso XIV do artigo 37 da Constituição Federal[3].
Isso porque o Poder Judiciário não está legislando, está apenas determinando a aplicação da
lei editada pelo próprio réu, de forma que, havendo lei específica aplicável ao caso dos
autos, não há que se falar em aplicação de regime de trabalho por interpretação, analogia,
extensão ou semelhança de atribuições e, tampouco, se trata de equiparação ou vinculação
de espécies remuneratórias ou de incidência em cascata de acréscimos pecuniários.
Pela mesma razão, qual seja, existência de lei clara determinando a forma de cálculo das
gratificações dos professores temporários, os efeitos da decisão judicial não devem ser
modulados, pois não se trata de hipótese de alteração de jurisprudência dominante do
Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de
casos repetitivos, previsto no artigo 927, §3º, do CPC, e nem de decisão judicial que
Quanto à distribuição do ônus da prova, verifica-se que as fichas financeiras se prestam para
apuração do quantum a ser aferido em liquidação de sentença, não influenciando o
julgamento desta apelação.
Assim, a pertinência da prova e a inversão de seu ônus é matéria a ser dirimida em eventual
cumprimento de sentença.
O autor, SINPRO-DF, alega que: 1) os honorários advocatícios foram fixados em 10% (dez
por cento) sobre o valor da causa, e não sobre o proveito econômico obtido na presente
demanda; 2) os valores exatos serão apurados na fase de liquidação da sentença, quando
poderá ser auferida a quantidade de professores beneficiados com a decisão e o termo final
(marco temporal) para o cálculo dos valores das diferenças que não foram pagas aos
professores, sendo este resultado o real proveito econômico da demanda; 3) se
considerarmos a quantidade de professores que serão beneficiados com a presente decisão, o
valor atribuído à causa torna-se irrisório em relação ao valor do proveito econômico obtido;
4) o STJ entende que em causas complexas, como a dos autos, a fixação do percentual dos
honorários advocatícios sobre o proveito econômico pode ser apurado na fase de liquidação
do julgado; 5) a sentença deve ser reformada para afastar o valor da causa como base de
cálculo para os honorários advocatícios e estabelecer como parâmetro o proveito econômico
obtido.
Art. 85
[...]
§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por
cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado zado da causa, atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 3º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários
observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2º e os seguintes
percentuais:
I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do
proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;
II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do
proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000
(dois mil) salários-mínimos;
III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou
do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até
20.000 (vinte mil) salários-mínimos;
IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do
proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até
100.000 (cem mil) salários-mínimos;
V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do
proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos.
4º Em qualquer das hipóteses do § 3º :
[...]
II - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos
nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado;
[...]
§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente
levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando,
conforme o caso, o disposto nos §§ 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo
geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os
respectivos limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º para a fase de conhecimento.
Assim, como a condenação do caso em tela é ilíquida, a definição do percentual deve ser
apurada por ocasião da decisão de liquidação, a teor do disposto no § 4º, inciso II, e
Portanto, dou parcial provimento ao apelo do autor para determinar que o valor dos
honorários advocatícios seja fixado quando liquidado o julgado.
É como voto.
[1] Súmula Vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia.
[2] Art. 57. Salvo disposição legal em contrário, o servidor efetivo fica sujeito ao regime de trabalho de trinta horas semanais.
[...]
§ 2º É vedado aplicar ao regime de trabalho interpretação por analogia, extensão ou semelhança de atribuições.
[3] CF Art. 37
[...]
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados
para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
DECISÃO
1. Trata-se ação coletiva ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal
contra o Distrito Federal para compelir este a utilizar o vencimento básico padrão para
cálculo das gratificações dos professores temporários, com base na Lei nº 5.105/13.
3. Tratando-se correção de ilegalidade perpetrada pelo réu, a fim de ser aplicada a lei
já existente, e não superveniente ao contrato, não há que se falar em ofensa ao ato
jurídico perfeito e aos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e
controle dos gastos públicos.
Conforme relatório da sentença, a parte autora narra que “o réu tem realizado o cálculo da
remuneração dos professores de contrato temporário de forma equivocada. Aduz que a lei de
regência prevê que a remuneração do professor em contrato temporário corresponde ao
vencimento do padrão inicial da carreira do Magistério Público, no entanto, tem sido
utilizado valor defasado, de março de 2013, sem o devido reajuste, ocorrido em março de
2015. Alega que há ausência do devido reajuste também em relação à gratificação recebida
por esses profissionais. Tece considerações acerca do direito aplicado, e pleiteia pela a)
condenação do réu a utilizar o vencimento básico padrão, atualizado de acordo com a Lei nº.
5.105/13, anexo VI, no valor de R$3.858,57, como base para o cálculo das Gratificações; b)
condenação do réu a aplicar os reajustes instituídos por lei e c) condenação do réu ao
pagamento das diferenças dos valores devidos, desde julho de 2014.”.
Por conseguinte, resolvo o mérito do processo nos termos do art. 487, inciso I, do
Código de Processo Civil.
O réu, Distrito Federal, opôs embargos de declaração (ID. 16274997), que restaram
rejeitados (ID. 16275006).
O Distrito Federal também interpôs apelação (ID. 16275363), alegando que: 1) deve ser
reconhecida a prescrição quinquenal, nos termos do artigo 1º do Decreto nº 20.910/32; 2) a
metodologia de cálculo das gratificações devidas a professores substitutos é minudenciada
pelo Gerente de Gestão dos Servidores Temporários-Substituto, da Secretaria de Educação,
no Despacho SEI-GDF SEE/SUGEP/DISET/GSET, de 02/09/2019; 3) a pretensão autoral
esbarra nos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e controle dos gastos
públicos; 4) a pretensão de equiparação remuneratória por isonomia ofende diretamente o
enunciado da Súmula Vinculante n. 37; 5) o artigo 57, §2º, da Lei Complementar 840/2011,
é expresso ao afirmar que “é vedado aplicar ao regime de trabalho interpretação por
analogia, extensão ou semelhança de atribuições”; 6) não se aplicam à contraprestação
contratual (remuneração ao professor substituto) as leis supervenientes que alterem a
remuneração de professor estatutário; 7) a alteração contratual por lei superveniente afronta
o ato jurídico perfeito; 8) a pretensão autoral esbarra na vedação à incidência em cascata de
acréscimos pecuniários, plasmada no art. 37, XIV, da CF; 9) em tempos de direito à
O Distrito Federal alega que deve ser reconhecida a prescrição quinquenal, nos termos do
artigo 1º do Decreto nº 20.910/32.
Sem razão.
Sem razão.
O autor alega, na inicial, que o valor da gratificação que compõe os vencimentos dos
professores temporários está sendo pago a menor, visto que, de acordo com a Lei nº
5.105/2013, a gratificação deve ser calculada em percentual sobre o vencimento básico
padrão, e o Distrito Federal, ao invés de realizar o cálculo do percentual das gratificações
sobre o valor do vencimento reajustado, tem aplicado os índices de reajuste diretamente
sobre o valor da gratificação à época de março de 2013.
A Lei Distrital n. 4.266/2008, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do art. 37, IX,
da Constituição Federal, determina que o cálculo da remuneração dos professores
temporários contratados será com base nos padrões iniciais da Carreira do Magistério
Público, acrescido das gratificações cabíveis em cada caso, como se verifica a seguir:
[...]
Art. 7º A remuneração do pessoal contratado nos termos desta Lei será fixada:
[...]
§ 3º O professor de que trata o art. 2º, IV, terá a remuneração correspondente aos
vencimentos do padrão inicial da Carreira Magistério Público do Distrito Federal,
Por sua vez, a Lei Distrital nº 5.105/2013, que reestrutura a carreira do Magistério Público
do DF Lei, determina que a gratificação deve ser calculada sobre o vencimento básico, in
verbis:
I – Vencimento Básico, na forma dos Anexos II, III, IV, V, VI e VII, observados os
regimes de trabalho, a habilitação do servidor e as datas de vigência neles
especificadas;
Da leitura dos dispositivos legais transcritos, extrai-se que as gratificações pagas aos
professores temporários devem ter o montante fixado com base no valor do próprio
vencimento básico, e não sobre os índices de reajustes do vencimento, como vem sendo feito
pelo Distrito Federal.
Isso porque o Poder Judiciário não está legislando, está apenas determinando a aplicação da
lei editada pelo próprio réu, de forma que, havendo lei específica aplicável ao caso dos autos,
não há que se falar em aplicação de regime de trabalho por interpretação, analogia, extensão
ou semelhança de atribuições e, tampouco, se trata de equiparação ou vinculação de espécies
remuneratórias ou de incidência em cascata de acréscimos pecuniários.
Pela mesma razão, qual seja, existência de lei clara determinando a forma de cálculo das
gratificações dos professores temporários, os efeitos da decisão judicial não devem ser
modulados, pois não se trata de hipótese de alteração de jurisprudência dominante do
Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de
casos repetitivos, previsto no artigo 927, §3º, do CPC, e nem de decisão judicial que
estabeleceu interpretação nova em conteúdo indeterminado ou mudança de orientação, nos
termos dos artigos 23 e 24 da LINDB.
Quanto à distribuição do ônus da prova, verifica-se que as fichas financeiras se prestam para
apuração do quantum a ser aferido em liquidação de sentença, não influenciando o
julgamento desta apelação.
Assim, a pertinência da prova e a inversão de seu ônus é matéria a ser dirimida em eventual
cumprimento de sentença.
O autor requereu a fixação dos honorários com base no proveito econômico da demanda.
Art. 85
[...]
§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por
cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado zado da causa, atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 3º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários
observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2º e os seguintes
percentuais:
I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do
proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;
II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do
proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000
(dois mil) salários-mínimos;
III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do
proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000
(vinte mil) salários-mínimos;
Assim, como a condenação do caso em tela é ilíquida, a definição do percentual deve ser
apurada por ocasião da decisão de liquidação, a teor do disposto no § 4º, inciso II, e
majorada em 1% (um por cento), nos termos do § 11, do já citado artigo 85, do CPC.
Portanto, dou parcial provimento ao apelo do autor para determinar que o valor dos
honorários advocatícios seja fixado quando liquidado o julgado.
É como voto.
[1] Súmula Vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia.
[2] Art. 57. Salvo disposição legal em contrário, o servidor efetivo fica sujeito ao regime de trabalho de trinta horas semanais.
[...]
§ 2º É vedado aplicar ao regime de trabalho interpretação por analogia, extensão ou semelhança de atribuições.
[3] CF Art. 37
[...]
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados
para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
Conforme relatório da sentença, a parte autora narra que “o réu tem realizado o cálculo da
remuneração dos professores de contrato temporário de forma equivocada. Aduz que a lei de
regência prevê que a remuneração do professor em contrato temporário corresponde ao
vencimento do padrão inicial da carreira do Magistério Público, no entanto, tem sido
utilizado valor defasado, de março de 2013, sem o devido reajuste, ocorrido em março de
2015. Alega que há ausência do devido reajuste também em relação à gratificação recebida
por esses profissionais. Tece considerações acerca do direito aplicado, e pleiteia pela a)
condenação do réu a utilizar o vencimento básico padrão, atualizado de acordo com a Lei nº.
5.105/13, anexo VI, no valor de R$3.858,57, como base para o cálculo das Gratificações; b)
condenação do réu a aplicar os reajustes instituídos por lei e c) condenação do réu ao
pagamento das diferenças dos valores devidos, desde julho de 2014.”.
Por conseguinte, resolvo o mérito do processo nos termos do art. 487, inciso I, do
Código de Processo Civil.
O Distrito Federal também interpôs apelação (ID. 16275363), alegando que: 1) deve ser
reconhecida a prescrição quinquenal, nos termos do artigo 1º do Decreto nº 20.910/32; 2) a
metodologia de cálculo das gratificações devidas a professores substitutos é minudenciada
pelo Gerente de Gestão dos Servidores Temporários-Substituto, da Secretaria de Educação,
no Despacho SEI-GDF SEE/SUGEP/DISET/GSET, de 02/09/2019; 3) a pretensão autoral
esbarra nos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e controle dos gastos
públicos; 4) a pretensão de equiparação remuneratória por isonomia ofende diretamente o
enunciado da Súmula Vinculante n. 37; 5) o artigo 57, §2º, da Lei Complementar 840/2011,
é expresso ao afirmar que “é vedado aplicar ao regime de trabalho interpretação por
analogia, extensão ou semelhança de atribuições”; 6) não se aplicam à contraprestação
contratual (remuneração ao professor substituto) as leis supervenientes que alterem a
remuneração de professor estatutário; 7) a alteração contratual por lei superveniente afronta
o ato jurídico perfeito; 8) a pretensão autoral esbarra na vedação à incidência em cascata de
acréscimos pecuniários, plasmada no art. 37, XIV, da CF; 9) em tempos de direito à
informação (Lei 12527/2011), não há motivo algum para se inverter o ônus da prova e
determinar ao requerido que junte aos autos prova facilmente disponível ao autor; 10) atos
Contrarrazões do Distrito Federal pelo não provimento do apelo do autor (ID. 16275366).
É o relatório.
1. Trata-se ação coletiva ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal
contra o Distrito Federal para compelir este a utilizar o vencimento básico padrão para
cálculo das gratificações dos professores temporários, com base na Lei nº 5.105/13.
3. Tratando-se correção de ilegalidade perpetrada pelo réu, a fim de ser aplicada a lei
já existente, e não superveniente ao contrato, não há que se falar em ofensa ao ato
jurídico perfeito e aos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e
controle dos gastos públicos.
Acórdã 1286069
o Nº
EMENTA
2. Ausentes os vícios suscitados, a via dos embargos de declaração não se mostra adequada
para recepcionar o inconformismo contra o desfecho empregado pelo Colegiado, que se
pronunciou categoricamente sobre os pontos relevantes do apelo.
ACÓRDÃO
Acordam os Senhores Desembargadores do(a) 7ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios, LEILA ARLANCH - Relatora, GISLENE PINHEIRO - 1º Vogal e FÁBIO EDUARDO
MARQUES - 2º Vogal, sob a Presidência da Senhora Desembargadora GISLENE PINHEIRO, em proferir a
seguinte decisão: CONHECIDO. IMPROVIDO. UNANIME., de acordo com a ata do julgamento e notas
taquigráficas.
RELATÓRIO
É o relatório.
VOTOS
Acaso o julgador não se manifeste sobre todos os argumentos trazidos pela parte recorrente,
isso per si, não basta para caracterizar a omissão, sendo suficiente que o magistrado adote
determinada tese e a fundamente de forma inequívoca.
Ou seja, não está o órgão fracionário obrigado a se manifestar sobre todas as alegações
levantadas no recurso, nem a se pronunciar sobre os dispositivos legais que o recorrente
entende aplicáveis ao caso concreto, mas apenas sobre os pontos relevantes para a
fundamentação do decisum.
[1]
De acordo com o teor do enunciado n.º 98 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça ,
configura-se legítima a oposição dos aclaratórios com a finalidade de prequestionar matéria
para fins de interposição de recursos especiais.
Portanto, mesmo para fins de prequestionamento, o órgão fracionário não resta obrigado a se
manifestar sobre todas as alegações levantadas no recurso, nem a se pronunciar sobre os
dispositivos legais que o recorrente entende aplicáveis ao caso concreto, mas apenas sobre
os pontos relevantes para a fundamentação do decisum.
Nesse sentido:
Ao exame do recurso interposto, não verifico qualquer omissão a ser corrigida pela via dos
embargos de declaração, pois o acórdão está claramente fundamentado no sentido de que
tratando-se correção de ilegalidade perpetrada pelo réu, a fim de ser aplicada a lei já
existente, e não superveniente ao contrato, não há que se falar em ofensa ao ato jurídico
perfeito e aos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e controle dos
gastos públicos, à Súmula Vinculante 37, ao artigo 57, §2º, da Lei Complementar Distrital nº
840/2011, ao inciso XIV do artigo 37 da Constituição Federal.
Isso porque o Poder Judiciário não está legislando, está apenas determinando a aplicação da
lei editada pelo próprio réu, de forma que, havendo lei específica aplicável ao caso dos
autos, não há que se falar em aplicação de regime de trabalho por interpretação, analogia,
extensão ou semelhança de atribuições e, tampouco, se trata de equiparação ou vinculação
de espécies remuneratórias ou de incidência em cascata de acréscimos pecuniários.
Pela mesma razão, qual seja, existência de lei clara determinando a forma de cálculo das
gratificações dos professores temporários, os efeitos da decisão judicial não devem ser
modulados, pois não se trata de hipótese de alteração de jurisprudência dominante do
Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de
casos repetitivos, previsto no artigo 927, §3º, do CPC, e nem de decisão judicial que
estabeleceu interpretação nova em conteúdo indeterminado ou mudança de orientação, nos
termos dos artigos 23 e 24 da LINDB.
Evidencia-se, desta feita, nítida intenção de conferir efeitos infringentes aos presentes
embargos de declaração, debate que nesta seara se mostra impertinente, devendo a pretensão
ser buscada por meio do recurso cabível.
É como voto.
[1] Embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter
DECISÃO
2. Ausentes os vícios suscitados, a via dos embargos de declaração não se mostra adequada
para recepcionar o inconformismo contra o desfecho empregado pelo Colegiado, que se
pronunciou categoricamente sobre os pontos relevantes do apelo.
Acaso o julgador não se manifeste sobre todos os argumentos trazidos pela parte recorrente,
isso per si, não basta para caracterizar a omissão, sendo suficiente que o magistrado adote
determinada tese e a fundamente de forma inequívoca.
Ou seja, não está o órgão fracionário obrigado a se manifestar sobre todas as alegações
levantadas no recurso, nem a se pronunciar sobre os dispositivos legais que o recorrente
entende aplicáveis ao caso concreto, mas apenas sobre os pontos relevantes para a
fundamentação do decisum.
[1]
De acordo com o teor do enunciado n.º 98 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça ,
configura-se legítima a oposição dos aclaratórios com a finalidade de prequestionar matéria
para fins de interposição de recursos especiais.
Portanto, mesmo para fins de prequestionamento, o órgão fracionário não resta obrigado a se
manifestar sobre todas as alegações levantadas no recurso, nem a se pronunciar sobre os
dispositivos legais que o recorrente entende aplicáveis ao caso concreto, mas apenas sobre os
pontos relevantes para a fundamentação do decisum.
Nesse sentido:
Ao exame do recurso interposto, não verifico qualquer omissão a ser corrigida pela via dos
embargos de declaração, pois o acórdão está claramente fundamentado no sentido de que
tratando-se correção de ilegalidade perpetrada pelo réu, a fim de ser aplicada a lei já
existente, e não superveniente ao contrato, não há que se falar em ofensa ao ato jurídico
perfeito e aos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e controle dos
gastos públicos, à Súmula Vinculante 37, ao artigo 57, §2º, da Lei Complementar Distrital nº
840/2011, ao inciso XIV do artigo 37 da Constituição Federal.
Isso porque o Poder Judiciário não está legislando, está apenas determinando a aplicação da
lei editada pelo próprio réu, de forma que, havendo lei específica aplicável ao caso dos autos,
não há que se falar em aplicação de regime de trabalho por interpretação, analogia, extensão
ou semelhança de atribuições e, tampouco, se trata de equiparação ou vinculação de espécies
remuneratórias ou de incidência em cascata de acréscimos pecuniários.
Pela mesma razão, qual seja, existência de lei clara determinando a forma de cálculo das
gratificações dos professores temporários, os efeitos da decisão judicial não devem ser
modulados, pois não se trata de hipótese de alteração de jurisprudência dominante do
Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de
casos repetitivos, previsto no artigo 927, §3º, do CPC, e nem de decisão judicial que
estabeleceu interpretação nova em conteúdo indeterminado ou mudança de orientação, nos
termos dos artigos 23 e 24 da LINDB.
Evidencia-se, desta feita, nítida intenção de conferir efeitos infringentes aos presentes
embargos de declaração, debate que nesta seara se mostra impertinente, devendo a pretensão
ser buscada por meio do recurso cabível.
[1]Embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter
protelatório.
É o relatório.
2. Ausentes os vícios suscitados, a via dos embargos de declaração não se mostra adequada
para recepcionar o inconformismo contra o desfecho empregado pelo Colegiado, que se
pronunciou categoricamente sobre os pontos relevantes do apelo.
ÓRGÃO: PRESIDÊNCIA
CLASSE: RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO
PROCESSO: 0707454-03.2019.8.07.0018
RECORRENTE: DISTRITO FEDERAL
RECORRIDO: SINDICATO DOS PROFESSORES NO DISTRITO FEDERAL
DECISÃO
I – Trata-se de recursos especial e extraordinário interpostos, respectivamente, com fundamento nos artigos
105, inciso III, alínea “a”, e 102, inciso III, alínea “a”, ambos da Constituição Federal, contra acórdão
proferido pela Sétima Turma Cível deste Tribunal de Justiça, cuja ementa é a seguinte:
1. Trata-se ação coletiva ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal contra
o Distrito Federal para compelir este a utilizar o vencimento básico padrão para cálculo das
gratificações dos professores temporários, com base na Lei nº 5.105/13.
2. As gratificações pagas aos professores temporários devem ter o montante fixado com base
no valor do próprio vencimento básico, e não sobre os índices de reajustes do vencimento.
3. Tratando-se correção de ilegalidade perpetrada pelo réu, a fim de ser aplicada a lei já
existente, e não superveniente ao contrato, não há que se falar em ofensa ao ato jurídico
perfeito e aos princípios da isonomia, legalidade, separação dos poderes e controle dos
gastos públicos.
6. Remessa obrigatória e apelações conhecidas. Apelo do réu não provido. Apelo do autor
parcialmente provido.
a) 489, §1º, incisos III e IV, e 1.022, ambos do CPC, sustentando que a turma julgadora, mesmo instada a
fazê-lo, por intermédio dos embargos de declaração, não sanou os vícios apontados, ficando caracterizada a
deficiência na prestação jurisdicional;
b) 6º, caput, e § 1º, da LINDB, afirmando que a remuneração devida aos professores em contrato temporário
é a fixada pelo contrato, ainda que venha a ser reconhecido como ilícito. Ou seja, não se aplica a
remuneração fixada ao servidor estatutário, sob pena de afronta ao ato jurídico perfeito.
Em sede de extraordinário, após defender a repercussão da matéria debatida, afirma contrariedade aos
artigos 2º, 5º, caput e inciso XXXVI, 37, caput, e incisos IX, X, XIII e XIV, 60, §4º, incisos III e IV, e 61,
§º1, inciso II, alíneas “a” e “c”, todos da CF, repisando os argumentos do apelo especial.
II – Os recursos são tempestivos, as partes são legítimas e está presente o interesse em recorrer. Preparos
dispensados por isenção legal.
O recurso especial não merece ser admitido quanto à mencionada contrariedade aos artigos 489, §1º, incisos
III e IV, e 1.022, ambos do CPC, porque, de acordo com o entendimento jurisprudencial pacífico da Corte
Superior, “Inexiste afronta aos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015 quando o acórdão recorrido pronuncia-se,
de forma clara e suficiente, acerca das questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os
argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão adotada pelo Juízo” (AgInt no REsp 1804739/RO,
Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, DJe 19/12/2019). Nesse sentido, confira-se recente
julgado: AgInt no REsp 1781815/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 24/9/2020.
Igualmente não deve prosseguir o inconformismo no tocante à suposta ofensa ao artigo 6º, caput, e § 1º, da
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, pois “é "inviável o conhecimento do Recurso Especial
por violação do art. 6º da LICC, uma vez que os princípios contidos na Lei de Introdução ao Código Civil -
direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada -, apesar de previstos em norma infraconstitucional,
são institutos de natureza eminentemente constitucional (art. 5º, XXXVI, da CF/1988)" - (AgRg no REsp n.
1.402.259/RJ, Relator o Ministro Sidnei Beneti, DJe 12/6/2014)” (AgInt no REsp 1754766/BA, Rel.
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, DJe 5/12/2019). Nesse trilhar, registre-se recente decisão: AgInt
nos EDcl no AgInt nos EDcl no AREsp 1526524/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, DJe 1/10/2020.
Tampouco merece transitar o apelo extraordinário, no que se refere ao indicado vilipêndio aos artigos 2º, 5º,
caput e inciso XXXVI, 37, caput, e incisos IX, X, XIII e XIV, 60, §4º, incisos III e IV, e 61, §º1, inciso II,
alíneas “a” e “c”, todos da CF, embora a parte recorrente tenha afirmado a existência de repercussão geral.
Com efeito, para que se pudesse vislumbrar a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais invocados,
seria necessária antes, a análise da matéria à luz de lei local, imune ao recurso extremo por força do
enunciado 280 da Súmula do STF. Nesse sentido, confiram-se o ARE 1239489 AgR, Relator: Min. LUIZ
FUX, DJe 18/12/2019; o ARE 1222087 AgR, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe 6/12/2019;
e o ARE 1075391 AgR, Relator: Min. EDSON FACHIN, DJe 11/12/2019. Nesse sentido, confira-se a
jurisprudência recente no EDcl no AgInt no REsp 1812243/SP, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, DJe
3/6/2020.
Ainda que superado referido óbice, a turma entendeu que a ilegalidade foi perpetrada pelo ora recorrente e,
assim, desconstituir tal conclusão seria necessário o reexame do acervo probatório dos autos, o que não se
mostra possível a teor do enunciado 279 da Súmula do STF (ARE 1211913 AgR, Relator: Min. GILMAR
MENDES, DJe 17/12/2019). Nessa linha, tem-se recente precedente: ARE 1275870 AgR-segundo, Relator
Publique-se.
A034
DECISÃO
Trata-se de agravo manejado pelo Distrito Federal contra decisão que não
admitiu recurso especial, este interposto com fundamento no art. 105, III, a, da CF,
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Sérgio Kukina
Relator
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EMENTA
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ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam
os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade,
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Regina Helena Costa, Gurgel de Faria
e Manoel Erhardt (Desembargador convocado do TRF-5ª Região) votaram com o Sr.
Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Benedito Gonçalves.
Sérgio Kukina
Relator
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EMENTA
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RELATÓRIO
como de direito. Não se diga, por fim, que a avaliação da pretensão recursal demandaria
o exame das disposições locais de regência da matéria na justa medida em que, é
incontroverso dos autos, a pretensão da parte autora consiste em diferenças decorrentes
da metodologia de reajuste remuneratório. [...] a controvérsia reside em definir se o
reajuste aplicado à categoria representada pela parte autora se dá, no que diz com os
contratos temporários, a partir da aplicação do percentual de aumento salarial sobre o
valor da gratificação calculada a partir do vencimento padrão de março de 2013 – sob a
égide das disposições contratuais – ou, como pretende a parte contrária, a partir do
valor majorado do vencimento padrão. Não há necessidade de exame de lei local." (fls.
690/691).
Requer a reconsideração do decisum, ou a submissão do feito ao julgamento
colegiado.
Houve impugnação da parte recorrida (fls. 695/714).
É o relatório.
VOTO
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Signatário(a): MINISTRO Sérgio Kukina Assinado em: 08/09/2021 21:07:57
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Signatário(a): MINISTRO Sérgio Kukina Assinado em: 08/09/2021 21:07:57
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EMENTA
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam
os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade,
rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Regina Helena Costa, Gurgel de Faria
e Manoel Erhardt (Desembargador convocado do TRF-5ª Região) votaram com o Sr.
Ministro Relator.
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Signatário(a): SÉRGIO LUIZ KUKINA Assinado em: 07/12/2021 17:46:29
Publicação no DJe/STJ nº 3286 de 09/12/2021. Código de Controle do Documento: fd1cf65b-4a9b-4dfc-8495-7191b5b6fb46
Sérgio Kukina
Relator
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Signatário(a): SÉRGIO LUIZ KUKINA Assinado em: 07/12/2021 17:46:29
Publicação no DJe/STJ nº 3286 de 09/12/2021. Código de Controle do Documento: fd1cf65b-4a9b-4dfc-8495-7191b5b6fb46
EMENTA
RELATÓRIO
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Signatário(a): SÉRGIO LUIZ KUKINA Assinado em: 24/11/2021 21:01:54
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VOTO
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Publique-se.
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http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 047C-7FD1-40ED-9844 e senha A6C0-AEF7-F539-682F
Secretaria Judiciária
(documento eletrônico)
ARE 1373000
Secretaria Judiciária
(documento eletrônico)
Ficha de Compensação
Guia de Custas e Emolumentos / Guia Inicial - 1ª Instância
001-9 00190.00009 02941.725018 01629.521178 7 91750000006767
Local do pagamento Vencimento
Pagável em qualquer banco. 20/11/2022
Cedente Agência/Código do cendente
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios 4200/333050
Praça municipal, Lote 01 - CEP 70094-900 - Brasília/DF CNPJ: 00531954/0001-20
Data do documento Número do documento Espécie DOC Aceite Data process. Nosso Número
11/11/2022 29417250101629521 N 11/11/2022 29417250101629521
Uso do Banco Carteira Espécie Quantidade x Valor (=) Valor do documento
17 R$ R$ 67,67
Instruções (-) Desconto/Abatimento
********************
1. Senhor(a) caixa, por favor não receba este documento após a data de
********************
vencimento. (+) Juros/Multa
2. Não receber por depósito. ********************
3. SR. CAIXA: NÃO RECEBER EM CHEQUE.
4. Verifique se o pagamento do Preparo Recursal foi efetuado. ********************
(=) Valor Cobrado
R$ 67,67
Sacado
SINPRO/DF - CPF/CNPJ: 00543363000173
Sacador/Avalista Autenticação mecânica - Ficha de compensação
SAC BB
0800 729 0722
Informacoes, reclamacoes, cancelamento de
produtos e servicos.
Ouvidoria
0800 729 5678
Reclamacoes nao solucionadas nos canais
habituais agencia, SAC e demais canais de
atendimento.
3VAFAZPUB
3ª Vara da Fazenda Pública do DF
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Custas recolhidas.
Intime-se a Fazenda Pública, na forma do artigo 535 do CPC, para, se for o caso,
apresentar impugnação, no prazo de 30 dias.
O pagamento de obrigação da RPV, se for o caso, será processado por este Juízo, nos termos
do artigo 3º, da Portaria Conjunta TJDFT n. 61/2018, e será realizado no prazo de 2 (dois) meses,
contados da entrega da requisição, conforme o artigo 535, §3º, inciso II, do CPC.
Defiro o pedido de destaque dos honorários contratuais formulado pelo causídico, nos
termos do contrato juntado aos autos, o qual deverá ser destacado no bojo da RPV e/ou precatório a ser
expedido em favor da parte credora.
Intimem-se. Cumpra-se.
O ato Judicial Decis�o ID 143506818 foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) em
30/11/2022, e será publicado no primeiro dia útil subsequente.
30 de novembro de 2022
3VAFAZPUB
3ª Vara da Fazenda Pública do DF
Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto (Fórum VERDE)
Cartório Judicial Único - 1ª a 4ª Vara da Fazenda Pública
Endereço: SAM Norte, Lote M, Bloco 1, Térreo, Sala T-03, Brasília/DF
CEP 70620-000 // Telefone: (61) 3103-4321 // Email: cju.faz1a4@tjdft.jus.br
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que transcorreu in albis o prazo para o DISTRITO FEDERAL apresentar
manifestação.
Servidor Geral
3VAFAZPUB
3ª Vara da Fazenda Pública do DF
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
O Distrito Federal não apresentou impugnação, consoante certidão de ID 151406735..
Expeçam-se as RPVs.
Intimem-se.
O ato Judicial Decis�o ID 151415105 foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) em
13/03/2023, e será publicado no primeiro dia útil subsequente.
13 de mar�o de 2023
3VAFAZPUB
3ª Vara da Fazenda Pública do DF
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que foi realizada Inspeção Ordinária relativa ao ciclo de 2023 nos presentes autos e
que os mesmos se encontram em ordem.
3VAFAZPUB
3ª Vara da Fazenda Pública do DF
Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto (Fórum VERDE)
Cartório Judicial Único - 1ª a 4ª Vara da Fazenda Pública
Endereço: SAM Norte, Lote M, Bloco 1, Térreo, Sala T-03, Brasília/DF
CEP 70620-000 // Telefone: (61) 3103-4321 // Email: cju.faz1a4@tjdft.jus.br
CERTIDÃO
Certifico que a Requisição de Pequeno Valor (RPV) foi expedida e encaminhada para
assinatura do Magistrado.
Após, a Secretaria do CJU intimará a parte devedora para pagamento do valor no prazo de
2 (dois) meses, conforme o inciso II, parágrafo 3° do art. 535 do CPC.
Servidor Geral
O Dr. CARLOS FERNANDO FECCHIO DOS SANTOS, Juiz de Direito Substituto da 3ª Vara da Fazenda
Pública do DF, intima para que tome as providências necessárias quanto ao pagamento da importância total de R$ 3.395,11
(três mil trezentos e noventa e cinco reais e onze centavos), na forma a seguir discriminada:
Valor do Crédito (R$): 3.062,37 (três mil e sessenta e dois reais e trinta e sete centavos)
(EXEQUENTE)
Valor do Crédito (R$): 332,74 (trezentos e trinta e dois reais e setenta e quatro centavos)
Nos termos da Portaria Conjunta 61, de 28 de junho de 2018 do Egrégio Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios e, considerando o disposto no art. 535, § 3º, inc. II, do CPC, fica intimada a FAZENDA PÚBLICA a efetuar o
pagamento da RPV expedida no prazo de 2 (dois) meses corridos, contados da intimação via sistema - PJE, mediante
depósito judicial vinculado aos presentes autos.
Efetuado o depósito, expeça-se o Alvará de Levantamento em favor da parte credora e, na sequência, arquivem-se os autos.
Decorrido o prazo sem o pagamento, venham conclusos para realização de sequestro de verbas. Efetivado, expeça-se o
O Dr. CARLOS FERNANDO FECCHIO DOS SANTOS, Juiz de Direito Substituto da 3ª Vara da Fazenda
Pública do DF, intima para que tome as providências necessárias quanto ao pagamento da importância total de R$ 332,74
(trezentos e trinta e dois reais e setenta e quatro centavos), na forma a seguir discriminada:
Nos termos da Portaria Conjunta 61, de 28 de junho de 2018 do Egrégio Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios e, considerando o disposto no art. 535, § 3º, inc. II, do CPC, fica intimada a FAZENDA PÚBLICA a efetuar o
pagamento da RPV expedida no prazo de 2 (dois) meses corridos, contados da intimação via sistema - PJE, mediante
depósito judicial vinculado aos presentes autos.
Decorrido o prazo sem o pagamento, venham conclusos para realização de sequestro de verbas. Efetivado, expeça-se o
3VAFAZPUB
3ª Vara da Fazenda Pública do DF
Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto (Fórum VERDE)Cartório Judicial Único - 1ª a 4ª Vara da Fazenda Pública
Endereço: SAM Norte, Lote M, Bloco 1, Térreo, Sala T-03, Brasília/DF, CEP 70620-000
Email: cju.faz1a4@tjdft.jus.br
CERTIDÃO
De ordem do MM. Juiz de Direito, nos termos da Portaria Conjunta 61, de 28 de junho de 2018 do
Egrégio Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e, considerando o disposto no artigo 535, § 3º,
inciso II, do CPC, fica intimada a FAZENDA PÚBLICA a efetuar o pagamento da RPV expedida no prazo de
2 (dois) meses corridos, contados da intimação via sistema - PJE, mediante depósito judicial vinculado aos
presentes autos.
Diretor de Secretaria