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Trabalho Individual- Cecon- 1º Bimestre- Enfª Isis

Tema: Nutrição em Enfermagem: Nutrição e aleitamento materno:

Descrever os tipos de aleitamento materno; sua composição e sua importância; problemas


enfrentados pelas mães que atrapalham no processo de amamentação; mitos. Oferecer soluções
que segundo você possa contribuir para facilitar nesse processo.

Valor: 5,0 pontos Nota:__________

Aluno: 1-

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Sumário:

1. Tipos de Aleitamento Materno: .............................................................................................. 3

1.1 - Aleitamento materno exclusivo:.................................................................................... 3

1.2 - Aleitamento materno predominante: .............................................................................. 3

1.3 - Aleitamento materno complementado: .......................................................................... 3

1.4 - Aleitamento materno misto ou parcial: .......................................................................... 3

2. Composição do Leite Materno: .............................................................................................. 4

3. A Importância do Aleitamento Materno: ............................................................................... 4

3.1 - Benefícios para o bebê: .................................................................................................. 4

3.2 - Benefícios para a mãe: ................................................................................................... 5

4. Principais Dificuldades No Aleitamento Materno: ................................................................ 5

4.1 - Ingurgitamento mamário: ............................................................................................... 5

4.2 - Mamilos doloridos e/ou trauma mamilar: ...................................................................... 5

4.3 - Infecções mamilares: ...................................................................................................... 6

4.4 - Bloqueio de ductos lactíferos: ........................................................................................ 6

4.5 - Mastite: ........................................................................................................................... 6

4.6 - Volta da mãe lactante ao trabalho/estudo:...................................................................... 6

5. Mitos Comuns Sobre Amamentação: ..................................................................................... 6

6. Dicas para melhorar a experiência de amamentação: ............................................................. 7

Referências Bibliográficas:......................................................................................................... 8

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1. Tipos de Aleitamento Materno:

O aleitamento materno é a principal fonte de alimentação dos bebês até os seus primeiros
seis meses de vida, por isso é importante que seja ofertado a livre demanda, a partir dessa idade
é iniciada a introdução alimentar, a qual permite a criança comer outros tipos de alimentos,
porém, ainda é de extrema importância que a mãe continue amamentando até, pelo menos, os
dois primeiros dois anos de vida, de acordo com o que é recomendado pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a OMS temos 18 tipos de aleitamento materno diferentes, porém, os
principais são:

1.1 - Aleitamento materno exclusivo:


A criança recebe apenas o leite materno, independentemente de ser direto da mama ou
não, e não ingere água, sucos, frutas ou papa. Esse tipo de aleitamento é o mais recomendado
para os primeiros seis meses de vida do bebê.
Lembrando que o bebê pode fazer uso de medicamentos desde que seja recomendado
pelo pediatra, então nunca o medique por conta própria.

1.2 - Aleitamento materno predominante:


A criança consome outros alimentos além do leite materno, como água, sucos, chás,
frutas ou papas. Esse tipo de aleitamento é o mais recomendado para quando o bebê já tiver
idade para introdução alimentar, ou seja, a partir dos seis meses de vida.

1.3 - Aleitamento materno complementado:


A criança recebe outros tipos de alimento junto com o leite materno, o qual teria a
finalidade de complementar a amamentação, porém jamais substituir. Nestes casos, outros tipos
de leite não são considerados um alimento complementar.
1.4 - Aleitamento materno misto ou parcial:
A criança recebe outros tipos de leite também e não só o materno, como fórmulas. As
mamães devem ficar atentas sobre o fato de que o uso de leite de vaca não é recomendado antes
dos dois anos de idade.

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2. Composição do Leite Materno:

O leite materno é considerado a melhor fonte de alimentação infantil e representa uma


das experiências nutricionais mais precoces do recém-nascido dando continuidade à nutrição
iniciada na vida intrauterina.
O leite materno contém lipídeos, proteínas, carboidratos, vitaminas, minerais,
substâncias imunocompetentes (imunoglobulina A, enzimas, interferón), além de fatores
tróficos ou moduladores de crescimento em relação aos macronutrientes, a lactose é o principal
carboidrato encontrado, a lactoalbumina representa 80% das proteínas presentes e os
triacilgliceróis compõem 98% dos lipídios.

3. A Importância do Aleitamento Materno:

3.1 - Benefícios para o bebê:

 Evita mortes infantis: o leite protege o bebê de possíveis infecções. O aleitamento


exclusivo pode evitar, pelo menos, 13% das mortes infantis no mundo.
 Evita diarreia: o aleitamento materno exclusivo é de suma importância e ajuda,
principalmente, crianças mais pobres. Porém, se a criança tomar água ou chá o risco de
ter uma forte diarréia dobra.
 Evita o surgimento de alergias: como por exemplo, alergia a proteína do leite da vaca,
dermatite atópica, asma, sibilos recorrentes e outras.
 Diminui a chance de desenvolvimento de obesidade: é possível porque a amamentação
ajuda no melhor desenvolvimento do trato gastro-intestinal.
 Melhor desenvolvimento da cavidade bucal: o exercício de sucção feito durante a
amamentação pelo bebê ajuda a ter uma melhor formação do palato duro, o que ajuda
no alinhamento dos dentes.

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3.2 - Benefícios para a mãe:

 Protege contra câncer de mama: de acordo com a Collaborative Group On.


 Hormonal Factors In Breast Cancer, a cada doze meses de amamentação o risco de
contrair câncer de mama diminui 4,3%.
 Evita nova gravidez: a amamentação possui eficácia de 98% como um método
anticoncepcional, porém somente pelos primeiros seis meses após o parto, se a mãe
estiver amamentando de maneira exclusiva e ainda não tiver menstruado.
 Diminuição de gastos: ao amamentar, a família evita a compra de fórmulas, as quais
possuem um alto valor no mercado brasileiro.
 Promove vínculo entre a mãe e o bebê: especialistas acreditam que o contato da mãe e
do filho durante a amamentação possui benefícios psicológicos para os dois, além disso
os laços afetivos são fortalecidos.

4. Principais Dificuldades No Aleitamento Materno:

4.1 - Ingurgitamento mamário:


Três componentes estão presentes: congestão/vascularização, acúmulo de leite e edema
(devido à congestão e obstrução dos linfáticos). A distensão tecidual decorrente deste processo
pode ser leve e benigna (fisiológica) ou excessiva (patológica), necessitando de tratamento. No
último caso, as mamas ficam aumentadas, dolorosas, com áreas avermelhadas, quentes,
brilhantes e edemaciadas, contribuindo para tornar os mamilos achatados, o que dificulta a pega
do bebê e a fluidez do leite (leite mais viscoso ou empedrado). Geralmente, aparece entre o
terceiro e quinto dia após o parto e pode ficar restrito à aréola, ao corpo da mama ou se estender
a ambos.

4.2 - Mamilos doloridos e/ou trauma mamilar:


Uma discreta dor ou desconforto no início da mamada pode ser considerado normal,
desde que a dor não seja intensa e não haja lesões mamilares. Neste caso, a causa mais comum
é a técnica inadequada da amamentação. Tipos de traumas mamilares: eritema, edema, fissuras,
bolhas, etc.

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4.3 - Infecções mamilares:
Causadas principalmente por Staphilococcus aureus e Cândida albicans. No primeiro
caso, o tratamento sistêmico é preferível ao tópico e é feito com dicloxacilina ou cefalexina.
Para o fungo em questão recomenda-se manter os mamilos secos após as mamadas e o uso
tópico de nistatina, clotrimazol, miconazol ou cetoconazol por 14 dias (tratar também o bebê).
Em certos casos, pode ser necessária a utilização de fluconazol oral sistêmico por 14 a 18 dias.
Lembrar que os bicos de chupetas e chucas são veículos e causas de infecções iniciais e
reinfecções.

4.4 - Bloqueio de ductos lactíferos:


O bloqueio manifesta-se tipicamente pela presença de nódulos mamários sensíveis e
dolorosos, sem outras alterações da mama, podendo ainda ocorrer sinais inflamatórios sem
febre alta.

4.5 - Mastite:
Trata-se de um processo inflamatório de um ou mais segmentos da mama que pode ou
não caminhar para uma infecção bacteriana. Os germes mais comumente envolvidos são os
Staphylococcus (aureus e albus) e em menor frequência a Escherichia coli e Streptococcus (alfa,
beta e não hemolítico). As fissuras mamilares costumam ser a porta de entrada.

4.6 - Volta da mãe lactante ao trabalho/estudo:


O estudo de prevalências de AM nas capitais brasileiras de 20084 deixou evidente que
a volta ao trabalho aos 4 meses é um fator decisivo de desmame, visto que a maioria das mães
que mantiveram AME até o sexto mês de vida foram justamente as que desfrutaram da licença
maternidade de 6 meses.

5. Mitos Comuns Sobre Amamentação:

 Existe leite fraco?


Não existe leite fraco. Até uma mãe com desnutrição leve ou moderada é capaz de
produzir um bom leite. Todos têm a mesma constituição. O que acontece é que o leite materno
é mais ralo que o leite de vaca.

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 “Só o meu leite não sustenta e o bebê chora com fome.”
Nem sempre que o bebê chora é porque está com fome. Ele pode estar com cólica, frio
ou calor, molhado, ou simplesmente querendo carinho (colo). Lembre-se de que o choro é a
única forma de o bebê se comunicar nos primeiros meses de vida.

 “Criança que nasceu prematura (antes do tempo) ou com baixo peso (menos de 2
quilos e meio) não deve mamar no peito.”
Estes bebês podem ter dificuldades de sugar no início, mas são os que mais precisam da
proteção do leite materno. Conforme eles crescem, sugam com maior facilidade.

 “Dar de mamar faz os peitos caírem.”


A queda do peito depende de vários fatores: hereditários, idade, aumento de peso,
musculatura de sustentação das mamas. A própria gravidez causa mudança na sua forma e
posição.

 “Seios pequenos produzem menos leite.”


O que dá o tamanho dos seios é o tecido gorduroso e não a glândula produtora de leite,
portanto, não depende do tamanho ou formato da mama.

 “É preciso passar hidratantes ou pomadas medicinais para proteger o bico do


peito.”
O uso de hidratantes afina o tecido do bico do peito e da aréola (rodela escura do peito).

 Existe uma posição ideal para amamentar.


A melhor posição é aquela mais confortável para a mãe e o seu bebê.

6. Dicas para melhorar a experiência de amamentação:

 Aprender a posicionar o bebê para mamar;


 Saber qual é a “pega” correta;
 Não exagerar na limpeza das mamas durante o banho;
 Não marcar horário para dar de mamar;
 Cuidar da alimentação e nutrição;
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 Procurar conversar sempre com um médico;
 E ser paciente.

Referências Bibliográficas:

 SANAR. Aleitamento materno: tipos, benefícios e contraindicações. [S. l.], 5 fev. 2021. Disponível em:
https://www.sanarmed.com/aleitamento-materno-tipos-beneficios-e-contraindicacoes-colunistas.
Acesso em: 17 ago. 2023.
 SILVA, Leila Maria Lopes. DETERMINANTES MATERNOS ASSOCIADOS À COMPOSIÇÃO
NUTRICIONAL DO LEITE MATERNO. Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Saúde da
Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, [S. l.], p. 2, 1 maio 2018.
 Santiago LB, Santiago FGB. Aleitamento materno: técnica, dificuldades e desafios. Resid Pediatr.
2014;4(3 Supl.1):S23-S30.
 RBLH BRASIL. Mitos e verdades. [S. l.], 3 jun. 2020. Disponível em: https://rblh.fiocruz.br/mitos-e-
verdades. Acesso em: 17 ago. 2023.

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