You are on page 1of 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ARTE 2


PROFESSORA: BEATRIZ DIÓGENES
ALUNA: MAYARA CALDAS ALVES SILVA

TEXTO: DIÁLOGO ENTRE ARTE E ARQUITETURA NO MODERNISMO EM FORTALEZA - Beatriz


Diógenes e Ricardo Paiva

1. A cooperação entre as artes se inicia em Fortaleza na década de 50, com a chegada de


arquitetos vindos de outros centros, os quais passam a dialogar com artistas modernos
locais. Esses arquitetos passam a incluir intervenções de artistas plásticos em suas obras.

2. Na década de 40, o cenário das artes plásticas no Ceará ainda era muito incipiente, com
os artistas locais tendo pouco contato com outros centros. Mário Baratta, foi o responsável
por agrupar, no início da década de 40, artistas diversos com o objetivo de desenvolver e
incrementar o meio artístico cearense.

3. Os autores consideram a fundação do Museu de Arte da UFC - MAUC na década de 60,


como imprescindível para assimilação das artes plásticas pela elite intelectual local.

4. Outro fator determinante para a consolidação das artes plásticas no Ceará, foi o
reconhecimentos dos artistas locais em âmbito nacional.

5. Influência de Le Corbusier na arquitetura moderna brasileira, o qual despertou nos


primeiros modernistas, as possibilidades de incorporação de elementos locais em suas obras
e estabelecimento do diálogo entre arte e arquitetura.

6. A arquitetura moderna se consolida na cidade, a partir da fundação da Escola de Artes e


Arquitetura da UFC no ano de 1965 e vai ser caracterizada pelo trabalho integrado de
arquitetos, pintores, escultores e paisagistas.

7. A partir da década de 60, há a inserção de trabalhos artísticos em edificações,


evidenciando uma articulação entre o modernismo arquitetônico e artístico, o qual cria uma
interação entre o artista e o público, entre a arte e o habitante da cidade.

8. Os autores analisam algumas das principais obras que trazem essa interação entre o
modernismo arquitetônico e artístico. Artistas como Zenon Barreto, Sérvulo Esmeraldo e do
paisagista Roberto Burle Marx.

9. Na esfera pública, as obras contém um grande apelo simbólico, como os murais “Os
estivadores” e “Trabalhadores no campo” de Zenon Barreto. Já na esfera privada, os
compradores, cumprem um papel de incentivadores do desenvolvimento artístico.

You might also like