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REALIDAD NACIONAL-3ra Lectura-Cambio Ambiental Global Metabolismo Social Local-2022-I
REALIDAD NACIONAL-3ra Lectura-Cambio Ambiental Global Metabolismo Social Local-2022-I
Antonio de Lisio
Boletín del Urphy Vasquez Vaca
Grupo de Trabajo Maritza Islas Vargas
Pedro Roberto Jacobi
Cambio ambiental Marcos Tavares de Arruda Filho
* Coordinador del Grupo de Trabajo CLACSO “Cambio ambiental global Metabolismo social local”. Investigador
del Centro de Estudios del Desarrollo Universidad Central de Venezuela.
** Coordinadora del Grupo de Trabajo CLACSO “Cambio ambiental global Metabolismo social
local”. Investigador del Instituto de Ciencias de la Naturaleza, Territorio y Energías Renovables
de la Pontificia Universidad Católica del Perú.
Este tercer boletín del Grupo de Trabajo CLACSO Cambio Ambiental Glo-
bal, Metabolismo Social Local, centró su atención en el papel de América
Latina y el Caribe en la batalla contra las causas y causantes del cambio
climático. Las y los autores de este boletín presentan casos de estudio
donde se expresan los retos estructurales que enfrenta la región para
cumplir sus compromisos en materia climática. Una preocupación que
subyace a todos los textos es la situación de vulnerabilidad social de la
región, agravada por la inacción política, el extractivismo y las dispari-
dades de poder entre los defensores de la tierra (p.ej. pueblos indíge-
nas) y las empresas y gobiernos cuyas acciones transgreden de manera
permanente las condiciones ambientales y climáticas. En ese sentido, el
texto de Pedro Roberto Jacobi y Marcos Tavares de Arruda Filho ofrece
un análisis del desvanecimiento de la política climática brasileña dando
cuenta cómo la pasividad de los últimos gobiernos de ese país ha con-
tribuido a la aceleración de la crisis climática nacional. Por su parte, el
texto de Antonio De Lisio sugiere algunas rutas y retos a considerar por
Venezuela para el cumplimiento de los compromisos establecidos en el
* Integrante del Grupo de Trabajo CLACSO “Cambio ambiental global Metabolismo social local”. Socióloga
mexicana, especialista en Economía ambiental y Ecológica, maestra en Estudios Latinoamericanos, candidata
a doctora en Ciencias de la Sostenibilidad y docente del Centro de Relaciones Internacionales de la Facultad de
Ciencias Sociales y Políticas de la Universidad Nacional Autónoma de México.
Con este número, el GT busca evidenciar el papel que tiene América La-
tina y el Caribe en la lucha por la justicia climática y los retos a enfrentar
por sus comunidades y pueblos.
Introdução
* Instituto de Energia e Ambiente- Universidade de São Paulo- Professor Titular Sênior do Programa de
Pós-Graduação em Ciência Ambiental. Integrante do Grupo de Trabalho CLACSO Cambio ambiental global,
metabolismo social local
** Instituto de Energia e Ambiente- Universidade de São Paulo- Estudante de Doutorado do Programa de Pós-
Graduação em Ciência Ambiental.
O Brasil e a COP
10 O derretimento da política climática brasileira Retrocesso, crise e caminhos futuros para a COP 26
PEDRO ROBERTO JACOBI Y MARCOS TAVARES DE ARRUDA FILHO
tem função de implementação, avaliação e elaboração de políticas cli-
máticas no âmbito nacional.
Nas COPs que se seguiram, o país teve atuação nas discussões sobre
o futuro do clima global com o término do Protocolo de Quioto e no
que tange à proteção internacional da Amazônia e de florestas tropicais
como forma de diminuição dos impactos climáticos globais. Na COP 16,
em 2010, realizada em Cancún, no México, o Brasil participou do lança-
mento da Comunicação Nacional de Emissões de Gases do Efeito Estufa,
criada para o controle do limite de emissões de gases até o ano de 2020.
Na COP 19, em Varsóvia, o Brasil propôs a criação da moeda-carbono,
uma espécie de remuneração para países que conseguissem atingir a
meta de redução de emissões. No ano de 2018, durante a COP 24, o en-
tão Ministro do Meio Ambiente do Governo Michel Temer, Edson Du-
arte, defendeu a adesão do Brasil ao Acordo de Paris e o fortalecimen-
to dos órgãos ambientais brasileiros. Neste encontro, o parlamento do
país, através de representantes da Câmara de Deputados e do Senado,
12 O derretimento da política climática brasileira Retrocesso, crise e caminhos futuros para a COP 26
PEDRO ROBERTO JACOBI Y MARCOS TAVARES DE ARRUDA FILHO
em desenvolvimento criticaram e questionaram o posicionamento do
país, que foi considerado um fracasso internacional. Esta é uma postura
coerente com o modelo econômico proposto por esta gestão, que tem
viés predatório e excludente. O governo trata, através de declarações e
ações nesse sentido, apenas o mercado de carbono como única solução
viável para a questão climática, não levando em consideração as dimen-
sões sociais, ambientais e humanas da mesma.
Durante a Cúpula dos Líderes pelo Clima, evento organizado pelos Esta-
dos Unidos em abril de 2021, o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso
recheado de mentiras e distorções sobre a política ambiental brasileira,
alegando que o país investe na construção de uma agenda ambiental e
propicia uma revolução verde no mundo. No entanto, no mesmo ano, o
governo cortou e bloqueou a verba para o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente – IBAMA e o Instituto Chico Mendes – ICMBio (AGÊNCIA ES-
TADO, 2021). Os dados de desmatamento da Amazônia também foram
desvirtuados, tendo o bioma sido reduzido em 11.088 km² de sua distri-
buição original, o maior aumento de desmatamento dos últimos 12 anos.
Dias antes do discurso, Bolsonaro foi denunciado na Comissão Intera-
mericana de Direitos Humanos (CIDH) por ataques a ambientalistas e
defensores dos direitos humanos no país (PEREIRA, 2021).
14 O derretimento da política climática brasileira Retrocesso, crise e caminhos futuros para a COP 26
PEDRO ROBERTO JACOBI Y MARCOS TAVARES DE ARRUDA FILHO
Unidos, Joe Biden, pedindo cooperação para o fortalecimento da agen-
da ambiental no Brasil (INSTITUTO CLIMA E SOCIEDADE, 2020). No fi-
nal de outubro de 2021, o Governo Federal lançou o Programa Nacional
de Crescimento Verde, que teria como objetivo reduzir as emissões de
carbono, conservar florestas e usar racionalmente os recursos naturais.
Porém, a apresentação de tal documento se deu de forma rasa, sem ex-
plicações de como cada meta seria alcançada nem de quais ferramentas
seriam utilizadas para tal. O programa é visto com ceticismo e frustração
pela comunidade científica.
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Venezuela por sus condiciones de país que se ubica entre diez primeros
en biodiversidad en el mundo, entre los primeros veinte en disponibi-
lidad de agua, y por su cubierta boscosa que ocupa más de la mitad del
territorio, debería estar en la vanguardia de las iniciativas de desarrollo
sustentable para la mitigación y adaptación climática que en el marco
del Acuerdo de París suscrito en la COP 21. En este evento el gobierno
venezolano en Diciembre del 2015 presentó el documento “Contribucio-
nes Previstas Nacionalmente Determinadas de la República Bolivariana
de Venezuela para la lucha contra el Cambio Climático y sus efectos”
(RBV, 2015, mimeo) en el que se compromete a un conjunto de acciones
y medidas, sin embargo, en total contradicción con estas obligaciones,
* Coordinador del Grupo de Trabajo CLACSO “Cambio ambiental global Metabolismo social local”. Investigador
del Centro de Estudios del Desarrollo Universidad Central de Venezuela.
18 El Arco Minero del Orinoco o el incumplimiento de Venezuela de sus compromisos de cambio climático
Antonio De Lisio
apenas dos meses después el 24 de febrero de 2016, Nicolás Maduro,
en Consejo de Ministros, promulgó el Decreto nro. 2.248 mediante el
cual se crea la “Zona de Desarrollo Estratégico Nacional Arco Minero del
Orinoco” (AMO). El decreto del megaproyecto minero, que afecta de ma-
nera directa unos 112.000 Km2- equivalentes al 34% del boscoso Estado
Bolívar que abarca el 73% de la Amazonia/Guayana venezolana y al 12%
del territorio continental del país- contradice algunos de compromisos
fundamentales del país en materia de cambio climático., como a conti-
nuación se precisa:
20 El Arco Minero del Orinoco o el incumplimiento de Venezuela de sus compromisos de cambio climático
Antonio De Lisio
endémicas, es decir no existen en ninguna otra parte del mundo;
2) Las severas condiciones creadas producto de la deforestación
hará que los bosques colindantes se degraden progresivamente; 3)
la zona sur del río Orinoco representa “el área de mayor diversi-
dad del país, incluyendo especies emblemáticas como el manatí,
la tonina rosada, el caimán del Orinoco y la tortuga Arrau que ya
se encuentran amenazadas”; 4) La minería a cielo abierto y a gran
escala generará una gran cantidad de sedimentos, deforestación y
el uso masivo de agentes contaminantes.
4. En los compromisos del 2015 se resalta que “La promoción de sis-
temas agroecológicos basados en la sustentabilidad y el respeto de
los procesos ecosistémicos naturales, sistemas agrícolas urbanos
y periurbanos y la prevención de riesgos climáticos, constituyen
medidas muy efectivas de adaptación al Cambio Climático”. (IBID,
18) El AMO se convierte en una amenaza para un potencial de unos
3000 km2 de agricultura sustentable localizadas a lo largo de las
riberas del Orinoco. Igualmente, a contracorriente de las respon-
sabilidades de asumir “Instrumentos de gestión del territorio que
identifican las áreas de valor estratégico de la Nación en cuanto a la
Preservación, Protección, Producción y las Geoestratégicas y para
las cuales se identifican unidades de ordenamiento y se establecen
usos y actividades de acuerdo a sus objetivos de creación”. (IBID:
28), el AMO afecta las Áreas Bajo Régimen de Administración Espe-
cial (ABRAE): Parque Nacional Jaua-Sarisariñama, Reserva Forestal
de Imataca, Monumentos Naturales Ichún-Guanacoco, Cerro Gui-
quinima, Zona Protectora Sur del Estado Bolívar y el recién creado
Parque Nacional Indígena y Popular Caura. La afectación de estas
ABRAEs se contradice con la obligación asumida de: “Promover el
desarrollo de actividades de turismo sustentable y sostenible para
el disfrute de la población” (IBID, 32), ya que AMO amenaza alto
potencial turístico de estos territorios protegidos.
5. Por otro lado hay que resaltar que el AMO contradice con los es-
cenarios que el Ministerio de Ecosocialismo y Agua (2017) hace en
la 2° Comunicación Nacional Ante la Convención Marco de las Na-
ciones Unidas Cambio Climático” (MINEA 2017), en los que advierte
Cómo consideración final, hay que advertir que de acuerdo con la posi-
ción oficial de Venezuela en la reciente COP26 de Glasgow, no hay indi-
cio, enmienda alguna en la distopia minera en la Amazonia y Guayana
venezolana, considerando que el país no firmó la Declaración de los Li-
deres Mundiales para los Bosques y el Uso de la Tierra (https://ukcop26.
org/glasgow-leaders-declaration-on-forests-and-land-use/). Igualmen-
te hay que recalcar que el país en su actualización de sus Contribuciones
Nacionales Determinadas (NDC) (RBV, 2021) presentadas en la ciudad
escocesa no hace mención alguna de incluir la preservación de los bos-
ques, especialmente cubierta boscosa del sur del país amenazada por la
minería, en planes de mitigación y adaptación climática.
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Antonio De Lisio
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El Proyecto
* Integrante del Grupo de Trabajo CLACSO Cambio ambiental global Metabolismo social local. Abogado por
la Pontificia Universidad Católica del Perú; Maestro en Ciencias Sociales con mención en Estudios Amazónicos
por la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales FLACSO - Ecuador; Doctor en Filosofía por La Universidad
Flinders de Australia del Sur. Es docente en PUCP, UNALM y UNMSM. Se ha desempeñado como consultor de la
Organización del Tratado de Cooperación Amazónica, FAO, Helvetas, CONDESAN, USAID, el Centro Internacional
de Investigaciones Forestales (CIFOR) y la Agencia Nacional de Control de Calidad Ambiental de Mozambique
trabajando para el proyecto REDD MOZFIP (2018-2020). carlosantoniomartin@gmail.com
** Química Farmacéutica de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos; Maestría en Estudios Internacionales
por la Universidad de Oregón y Ph. D. por la Universidad de Oregón. Miembro del equipo científico de la Alianza
Mundial de Derecho Ambiental en Eugene, Oregón. Miembro del Directorio de EarthRights International.
Asesora técnica de grupos ciudadanos y organizaciones no gubernamentales ambientales e indígenas. Facilita
el acceso a ciudadanos a la información técnica necesaria en procesos de toma de decisiones socioambientales.
Sus especialidades incluyen salud y toxicología ambiental, revisión de Estudios de Impacto Ambiental de
diferentes actividades, estudio de evidencia de impactos socioambientales, análisis de calidad de aguas, aire,
suelos. mechelu@gmail.com
24 El Proyecto Hidrovía Amazónica, el Cambio Climático y el impacto sobre las poblaciones indígenas
CARLOS ANTONIO MARTÍN SORIA DALL’ORSO Y GRACIELA M. MERCEDES LU
fluvial con calado máximo de 6 pies (1.80 metros) a lo largo de 2,687 km
en los ríos Amazonas, Ucayali, Marañón y Huallaga. Para ello se dragaría
los sedimentos, se limpiaría de troncos usualmente clavados en el fondo
del río, todo ello con un costo estimado en US $95.6 millones.
El Ecosistema
Los ríos amazónicos desde que nacen en los Andes van adecuándose a
la geografía, geología, vegetación y tipo de suelo por donde discurren.
Su caudal se va incrementando por los tributarios que, a su vez, aportan
Los ríos Ucayali, Huallaga y Marañón son ríos de aguas blancas con alta
concentración de sedimentos (Puhakka et al 2006) que con la inunda-
ción incluyen sobre planicies, lagunas, canales y bosques inundables,
elevando la productividad pesquera, por lo que son de alta importan-
cia para los pobladores locales y pescadores (McClain y Naiman, 2008;
Cañas, Moya y Yomona, 2015 y WCS, 2019: 2). Por ejemplo, boquichico y
llambina, especies que se alimentan de los detritos orgánicos presentes
en los sedimentos. Estas especies son dominantes en los ríos Marañón,
Ucayali y Huallaga (Castro y Vari, 2004; García Dávila, 2018). Estas espe-
cies son el grupo de peces más importante en términos de biomasa y de
pesca (WCS, 2019).
26 El Proyecto Hidrovía Amazónica, el Cambio Climático y el impacto sobre las poblaciones indígenas
CARLOS ANTONIO MARTÍN SORIA DALL’ORSO Y GRACIELA M. MERCEDES LU
La zona del bajo Ucayali es el área con mayor producción pesquera en
la Amazonía, cuya afectación podría dañar la economía regional y la ali-
mentación de la población.
El Cambio Climático
Los lagos de aguas negras son muy influenciados por los aportes de su
cuenca de drenaje y van a tener tasas de sedimentación más bajas a
pesar de presentar altas concentraciones de carbono en los sedimentos.
Esto explicara una tasa relativamente baja de acumulación de carbono
(promedio de 10 g de carbono /m2/año) como es el caso del Lago Quisto-
cocha, cerca de la ciudad de Iquitos. En el caso de los lagos más influen-
ciados por el rio, las tasas de sedimentación mayores de hasta algunos
centímetros por año serán caracterizadas por una tasa de acumulación
de carbono mayor (pudiendo alcanzar hasta 100 g de carbono/m2/ano) a
pesar de las bajas concentraciones de este. Esta reserva de carbono aún
no se ha cuantificado en la Amazonia y muchas incertidumbres persis-
ten en cuanto a su importancia para el ciclo regional y global del carbo-
no (Moreira Turcq et al 2014: 82-83).
28 El Proyecto Hidrovía Amazónica, el Cambio Climático y el impacto sobre las poblaciones indígenas
CARLOS ANTONIO MARTÍN SORIA DALL’ORSO Y GRACIELA M. MERCEDES LU
de peces y otros seres hidrobiológicos, impactos sobre las condiciones
físicas del cauce del rio, con consecuencias sobre la capacidad de de-
sarrollar agricultura en las riberas, así como riesgo de afectación a las
especies hidrobiológicas incluyendo a los peces, lo cual, afecta a las co-
munidades nativas ribereñas dependen en un 80% de la proteína que
proveen los peces.
El EIA del proyecto da una muestra de cómo evade este escollo cuando
abiertamente declara que:
De manera que el propio EIA señala que no puede ofrecer la más mínima
certeza de sobre la consideración y gestión de impactos no deseados. En
otro extremo, el EIA señala:
30 El Proyecto Hidrovía Amazónica, el Cambio Climático y el impacto sobre las poblaciones indígenas
CARLOS ANTONIO MARTÍN SORIA DALL’ORSO Y GRACIELA M. MERCEDES LU
se van a depositar los sedimentos dragados? El río tiene zonas naturales
donde erosiona y donde deposita, si no se entiende esa dinámica se pue-
den depositar en lugares donde no debería haber sedimentos y cambiar
la dinámica del río (Jorge Abad experto en ríos amazónicos de la Univer-
sidad Tecnológica, citado por Servindi, 2019).
Conclusiones
32 El Proyecto Hidrovía Amazónica, el Cambio Climático y el impacto sobre las poblaciones indígenas
CARLOS ANTONIO MARTÍN SORIA DALL’ORSO Y GRACIELA M. MERCEDES LU
La ley peruana manda que el EIA cuantifique o dimensione los impactos
para poder establecer propuestas para su manejo ambiental. Mas aun
si se trata de un proyecto sobre un río de la importancia de los cuatro
señalados el EIA debería prever los eventos hidrológicos extremos pre-
sentes y desarrollar un análisis con escenarios de vulnerabilidad y de
adaptabilidad de las personas y de sus actividades a los cambios futuros,
máxime en el contexto del cambio climático que se espera de aquí al
2050 y después.
El EIA del proyecto Hidrovía Amazónica tiene similitudes al caso del de-
ficiente EIA de la tercera pista del Aeropuerto de Heathrow. En ambos
casos se presentan vicios de defectos en la elaboración (pobre e insufi-
ciente detalle de impactos como ruido, aire y otros), así como de ausen-
cias (impacto sobre humedales, sistema hídrico, fauna y cambio climáti-
co) que hacen de este un instrumento ineficaz y deficiente que requiere
ser ampliado, complementado y nuevamente evaluado.
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* Integrante del Grupo de Trabajo CLACSO Cambio ambiental global Metabolismo social local. UNCIEP,
Instituto de Ecología y Ciencias Ambientales, Universidad de la República.
** Integrante del Grupo de Trabajo CLACSO Cambio ambiental global Metabolismo social local. UNCIEP,
Instituto de Ecología y Ciencias Ambientales, Universidad de la República.
*** UNCIEP, Instituto de Ecología y Ciencias Ambientales, Universidad de la República.
**** Integrante del Grupo de Trabajo CLACSO Cambio ambiental global Metabolismo social local. UNCIEP,
Instituto de Ecología y Ciencias Ambientales, Universidad de la República.
36 Cambio de uso del suelo, comercio y cambio climático en la Cuenca del Río de la Plata
LILIANA TERRADAS, OFÉLIA GUTIÉRREZ, CARLOS CÉSPEDES-PAYRET Y DANIEL PANARIO
ha estimulado un desplazamiento de la producción de agrocommodi-
ties hacia los países en desarrollo. Aquellos países exportadores netos
de materias primas serán consecuentemente, los más afectados. En-
tre otros, deberán enfrentar los requisitos involucrados en las nuevas
certificaciones ambientales, así como los procesos internacionales de
normalización.
En dicho escenario, América del Sur, y los países de la cuenca del Río de
la Plata en particular, han experimentado en las últimas décadas una
expansión, tanto en extensión como en intensidad de producción, del
cultivo de variedades de soja genéticamente modificada (GM). El paque-
te tecnológico aplicado se sustenta en la utilización masiva de fertili-
zantes y pesticidas así como de maquinaria de gran porte, lo que con-
tribuye a las emisiones de GEI y al uso de recursos energéticos (Arrieta
et al., 2018)agriculture has one of the highest environmental impacts,
particularly related to Greenhouse Gas (GHG. Paralelamente, se observa
un corrimiento de la frontera agrícola con el consiguiente remplazo de
la vegetación natural como bosques nativos, pastizales y tierras dedica-
das a otros cultivos.
38 Cambio de uso del suelo, comercio y cambio climático en la Cuenca del Río de la Plata
LILIANA TERRADAS, OFÉLIA GUTIÉRREZ, CARLOS CÉSPEDES-PAYRET Y DANIEL PANARIO
del norte brasilero, hace que la UE tenga una Huella de Carbono mayor
que China, a pesar que el país asiático sea el primer importador (Escobar
et al., 2020).
40 Cambio de uso del suelo, comercio y cambio climático en la Cuenca del Río de la Plata
LILIANA TERRADAS, OFÉLIA GUTIÉRREZ, CARLOS CÉSPEDES-PAYRET Y DANIEL PANARIO
Por lo tanto, es de esperar que el cambio de uso del suelo en América
del Sur continué en los próximos años y que sus impactos negativos se
profundicen.
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* Integrante del Grupo de Trabajo CLACSO “Cambio ambiental global Metabolismo social local”. Socióloga
mexicana, especialista en Economía ambiental y Ecológica, maestra en Estudios Latinoamericanos, candidata
a doctora en Ciencias de la Sostenibilidad y docente del Centro de Relaciones Internacionales de la Facultad de
Ciencias Sociales y Políticas de la Universidad Nacional Autónoma de México.
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