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Pesquisas
Pesquisas
- Método Piaget -
Defende que o indivíduo se desenvolve a partir da ação sobre o meio em que está inserido,
priorizando, a princípio, os fatores biológicos que podem influenciar seu desenvolvimento
mental. Dando ênfase em seus estudos ao caráter construtivo.
Os 4 estágios do desenvolvimento de Piaget
Segundo Piaget, a criança passa por quatro fases de desenvolvimento até chegar na
adolescência. Esses estágios estão relacionados com a capacidade cognitiva do ser humano,
ou seja, com a construção do conhecimento na psiquê. São eles:
O próprio nome já indica que nessa fase as sensações e a coordenação motora da criança são
desenvolvidas. Ainda que a capacidade de cognição seja limitada, nesse momento, ela começa
a perceber o mundo ao seu redor dando início ao reconhecimento de objetos.
Essa fase está relacionada com a capacidade cognitiva de resolução concreta de alguns
problemas. Nela, a criança começa a ter uma capacidade maior de interpretação e, portanto,
já consegue resolver alguns problemas básicos. Alguns conceitos são interiorizados, por
exemplo, dos números e das operações matemáticas.
Aprendizagem mediada
Outro conceito central para compreender a obra de Vygotsky é a noção de mediação. Para
ele, a aprendizagem mediada é fundamental para o desenvolvimento dos chamados
processos mentais superiores, que incluem habilidades como planejar ações no longo prazo,
imaginar as consequências que uma decisão pode causar, idealizar objetos etc.
Segundo sua teoria, para estabelecer relações, o pensamento humano cria signos
intermediários que fazem o papel de mediadores. Quando o homem cria uma lista para ir ao
mercado, por exemplo, está criando signos, ou seja, instrumentos psicológicos que o
auxiliarão, mais tarde, na realização da ação (fazer corretamente as compras no mercado,
nesse caso).
Dessa forma, tanto a linguagem quanto outras representações da realidade são sistemas
simbólicos que fazem a mediação do homem com o mundo. É o próprio grupo cultural que
fornece as representações e o sistema simbólico. Esse sistema varia de um grupo para outro,
e muda ao longo do tempo afetado pelas próprias relações humanas.
Tais mecanismos psicológicos são complexos à primeira vista, mas serviram para mostrar
como o ser humano consegue conceber objetos imaginários sem referências reais, algo
essencial na aquisição de conhecimentos e que distingue o homem dos outros animais.
Vygotsky também foi um dos primeiros a acreditar que é possível aprender por meio da
experiência do outro. Por exemplo, uma criança não precisa colocar a mão na chama de uma
vela para saber o efeito. Esse conhecimento pode ser adquirido com o conselho da mãe.
Quando o pequeno associa a representação mental da vela à possibilidade de queimadura,
ocorre uma internalização do conhecimento – e ele já não precisa das advertências maternas
para evitar acidentes.
Mas é a interação realizada entre indivíduos face a face que tem função central no processo
de internalização. Por isso, o conceito de aprendizagem mediada confere um papel
privilegiado à troca entre as pessoas e as crianças, especialmente considerando o contexto
escolar entre aluno e professor.
No que diz respeito à escola, Vygotsky dizia que não se adquire conhecimentos apenas com
os educadores, mas defendia que a aprendizagem é uma atividade conjunta e que relações
colaborativas entre alunos podem e devem ter espaço nas salas de aula. Nesse contexto, o
professor seria não um portador do conhecimento, mas sim um grande orquestrador de todo
o processo de aprendizagem (mais um conceito bastante avançado para a época).
Desse raciocínio básico derivam boa parte das demais teorias de Vygotsky. Ele publicou,
ainda que num curto espaço de tempo, uma obra bastante densa e completa e, embora não
tenha formulado nenhuma teoria especificamente pedagógica ou metodologia de ensino,
impactou a maneira como os adultos enxergavam as crianças e, com isso, abriu caminho para
novas linhas de pensamento que se aprofundaram no final do século 20 e começo do século
21.
A escrita é uma representação gráfica com significados. Os cinco níveis de escrita segundo a
psicogênese da língua escrita são os seguintes: nível pré-silábico, silábico, silábico-alfabético,
alfabético e ortográfico. São as chamadas hipóteses