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PucsP uns Aarons Cae Cato Roace female EDUC ~ Editora da PUCSP only Fail: Ana Macs Rapa, Beratéee A. Gat, Dino rei, Jos Haber Prt Rees eb, Mans do Ciemo Guedes, Mas Para ao Vers, Onin de Ola Crk, Spine Di lea Neco, Sok Grins Marge (Pda) Maria de Lourdes Bara Zanotto FORMACAO DE PROFESSORES: «1 contribuico da andlise do comportamento Sak" edue Akapesp Sio Paslo 2000 04-19 eto dopa ea ida Ci st ay Mai de Totes Ba east le profs orto da ane do omparaman/ ‘Mas de Lords Bart Zana ~ Sse Palo * EDUC, 2000 5 pos 2 cn iin ISBN 85245-02296 1, Stones, Saha Peder, 19041990. 2 fence Formt- ‘3, Boo, 4" Comporameat. 1 Tila tiginlncate sponte pan chenia de ge de Dow em Plog de Blac ~ PUCSP coo x07 Di iat aoe tenat cn Pde Ee cat clin Pera File ie ame Roi care ding rs abe Cake Pde st : “Giitocn Gonvol-UFBE, “Ting: Wall Anos Ae ‘Ao Seo Voc de Lia 1 Maca Elen Ml esis, DUE — riers ds PUCST Row Mini Goa, (CHP 015-001 = So Palo ~ SP “ele: (OU) 5875-3359/3672- 5003 ° Erma etctpvep be Biltotoca Central - OFA 3 Pals mas Hes de soidvedade eu mse sept, ‘om entor afro PRERACIO Recentemente tive a oportunidue de reflec scbre as coneribuigoes de Sinner para a edveagio nos slimos 30 ‘sos. O texto resultant continhs uma intodusfo gue l= ro basa eportuna para os propésts de apeseneaio tn ‘ode Skinner quanto ds obra da profezora Masia de Lour- ‘les Zanocto. Por esta ran, peg licensa pars reprodusie tum pequeno trcho daquelaincoduséa, Recoperar 30 anor da coer de Skinner para eda 0 € uma are no nino pci. Sus penis come rigs pa piso consist em propor eaptimarat 1 fists de uma cincis~ 9 behaviodimo radial ~ ee Tabelcer at Bes deca ica ~ que ee denominc se Ise experimental do amporeamento. Nese uae, ele sais que soos gros pole tlaconados 20 mem, maga que espeito 3 scl, fs camo compromiso pessalfpraisional,fse come maneia de ‘evar a adeqago do sinema de ale, oe sinds amo espste a ou eco, Ente ees problema, cement, inclae »edacain, mar io aio 0 tora um pil ducaional e em mesmo € pose! dizer que ele tea tralia dstemaicment wads. Asim send, flat ‘i enti de Skinner para a eda sigs ar es beaeque ee erablera us eter alii 8 po 4 FORAGKO DE ROFESSORES Dlemas educa, ds incpreaics que cle fx dee oblemas edueonais com base nts pnp eval ides pla pesquisa a ands exeincatl do compote mento (ote ex, compondo © que veo 4 ver chads ose do. comport). ‘A Teco comida dos vsios textos de Skinner sobre a ‘educagio evidencia pecuiaidudes bastante ineresantes © ‘qu lam cla coerncn de suas anes, Os rem abode So a longo dor anos, ampliados ow disecados, mas pee manecem basicamence of mesmot. Do ponto de vista do sono: énfase na sun aeividade, a necesidade de se es peitarem seu remo pepo aa hstria de vida, um pla rncjamentoexpaz de, por um lado, tomar a speendieagem algo eeforeador (af implicada eiminagio de todo ¢ quale quer uso de coneingéncas aversivs) e, de outro, garantie lum ensino que promova um individ cada vex mis capaz de gerenciar sua aprendizagem e de prescindir de inter- ‘edits, De ponto de vita do profesor, a fie fi sempre ade conceber sua atividade como plancjads coma base em, orientada por ¢ reavaiada em fangio do ano, Finalmen- te, Skinner no descuida de consideraho da edicgio como parce de um complexo sistema, inuendiando toda as de- "sta constincia na problemicaenfaiza po Skinner, 0 longo dos anos, poderia soar como estagnao, no fesse ‘uma segunda peculiasidade consstada em ss obra sobre 2 elucagio; « mualidade des problemas disatios em suas niles, Poe mais desleatador que ito pos, os etos de Skinner softs em exermplon ecm explsgbes do carier ceteio dor probleme elucconis Biblioteca Central -UFRR’ arco . Finalmence, © conto de sus obea evidencia que a nde maior de suas andes eranscende 0 cate local to concexto(aore-american) no qual ele se basea. A pro- blemivicaenfatzada, em geral, vale, ponto por ponte, para ula com a qual aos defoaramos enero do sistema eh ‘acional bei, ste caticee quase atemporl ds anilises de Skinner fu yoneelidade que se evdencia em suas aniiesndo so ‘itcuinstancas, nfo decorrem do aca, Ao condo, $80 fy cla mancia pela qual ele aborda questo educacioal (or sil, « mesma que ele sempre usou em outasativ- ‘Jes humana), Valendo-e de um conjunc de pressupor- os maccossociis («educgSo, por exemplo, € vista como lu dos farores imporcants na anise © no planejamento da sbrevivénca da coeur) ede um conjunto de principios ftubeleidas cma base em pesquisa sobre o ensino-apren- Hluagem, Skinner pasa analisar 0 comporramento da es ola om get, ¢ do profesor em parislar, nagulo que hos tém de responsbilidade maior: responder efeciva- Inne pela eransformagio do aluno em divego a um ind Widuo competence aurénomo, pronto para responders LinusiormagSes que vied a enfteaar (0 que ele chama de fedhcar pars o tuto) Nesta visio, na cabe culpar as con- iicies sdversas ao ensino e a aprendzagem; cabe, sim, jeder a lidar com elas como parte das cones sob at jvm © aluno precisa ser ensinado. Cada um destes aspects € anlisado © disutido na bra da profesora Maria de Lourdes, que ceabo a hoara de uefa, Mais do que comentaraxpectr expecfico do ‘yo, pretendo marcar um aspecto dele que coasieeo da wor nsportincis: « preocupagio em condasir 0 liter ~ ie Gora clara, mas odo barateada — 20s argummencs ¢and- " FoR AGAO DE PROFESSOMES lines de Skinner sobre 0 papel cnral do profesor no desen- solrimento da educagio. Ainds gue o alvo central sia 0 lun, cada capculo do vro tem por tre a responesili- dhe do profesoe. Note-se que autora respeia ¢acompansa uma tn cia (nunca explicitads) de Skinner ness tijetirs, Trae «anvo-se de uma abordagem picoldgica (endo peda fem seu seatido esti), fo cabe etabelecer conteios, rem pontifiar sobre procedimentos didiccos espefics, ‘© que é sempre enfatizado€ de onde o professor podedeve parte (onde 0 aluno estéem regio 20 ponto een gue pre- sa cheget) que coadigies preisamn set ofeecdeseiadas nesta atria; uando e o que deve ser aaliado; a= ‘porencia de se consiecae a avaliagio como fuback pars ‘© replanjamento da educagio. Estas e cures importantes acivdades do professor slo eidadoramente revsts 0 lon= 10 dos wri capitulos, ‘A contbnicio mals importante da aurora, porn, evdenciase no tltimo capelo, no qual so langada as bac ses para um programa de formagio de profsores partic sla proposa de Skianer. Dese ponto de vs, eata-se de tum lio que alo pode ser ignotado em um momento em ‘que politics macionas cencam fogo no erical problema «de formagio de professors, Seg Vasemales de Lana rnovembra de 2000 SUMARIO vreopucio |, BNSINAR SoB A Orca DA ANAUISE DO COMPORTAMENTO. 2. "ENSINAR f ARKANIAK CONTINGENCIAS 5 REORGO." 4, 0 PLANEJAMENTO SISTENATICO DO ENSINO 4, SOBRE © QUE DEVE SER ENSINADO. 5. ENSINAR PARA QUE? (6, O PROFESSOR NA PROPOSTA SKINNERIANA “7. Paka aL DAS CCONTINGENCIAS INSTRUGIONANS. ‘8, ELEMENTOS PARA UMA PROPOSTA DE FORMAGAD DE PROFESORES NA PERSPECTIVA SKINNEMANA REFERENCIAS BIBLIOGRARICAS 3 a a a % uy at 137 197 179 INTRODUGAO (Quando nos decides pela realizacdo do presente tax Itho, queiamos idensifear se hava uma contebuigso a se oferecida pela andlse comporcamental do ensino, ea ome tealzads por Skinner, 4 formasto de profesores cu cao afemativo, em que consi eal contribu. ‘A medi que fomos elaborando nos andlise e2e0r- jnizando os aspectossbotdados por Skinner em sens tex to educacionais, fort icende nts «impose de isocae sas proposcbes relatives ao ensino de su anise ‘nis global da educasio e importinca atribuida por ele | agéncia educaconal na constrogio de uma culkura com Inaiores chances de sobrevivéncia, [Nao & possvel entender de modo resrito as formal ies de Skinner, omando-a apenss como a proposta de ‘a tecnologia para um ensno efciente, sem trem conta ‘que tal proposta 36 ganha Senido se considerada luz de fnutros speces fundamentais envolvidos no ensnar ~ 0 que ensina, para quem easaar, par que easiaae € quem ‘isin ~ concemplador em sus andieeindpensiveis para 6 planejamento do como ensnae Na porspectva de Skinner, basa de soluglo para os Joblemas do ensino aio pode prescindie ds andlisesigo- " FORNAGLO DE PhOrESOHES rosa ca complexs estrtars social que thes dé contexto © dos comporeamentos dot divers agentes educacionis «ge, diets o8indtetamente, iterferem wo procesto de en sino-aprendizagem que professor e aun constoem masala de aul, Pareeenos pottvel siuar, neste duplo movimento, a importincia de soa contrbuiio, Uma contribuisso que, sem dspensar ands globis, «eas ose cestingee, 29 mesmo tempo, sem se micas a andlses poataise pe ics de aspecos do ensin, tem muito a dizer sobre els Dito de outro moro, Skinner conse uma anise que ‘toma como foco prncitrio a questo do ensinoe busca & formlaso de um método, com base em prncpios plns- sve ©em procedimentotrigorosot, pats superseo& pro- lems relativoe a0 enna entetant, em enhunn mo mento o autor conslerao mérodo de ensiao como um a eco em simesmo, oo de outs elementos Fandamentais relacionados &pritica pedagégin, nem 0 vé de modo des- ‘contextualizaco, separado de seus deveminantes mais ge- rise independente dos individuos que o coastroem ou B essa constacagio que nos leva a avalia como peo- ficwas as concibugées que cal anlise pode trizer a0 en- Fentamento cas quests educaconas, em especial dague- lay relates & formagso de pofesores [No entanto, nos avalagio no ¢ prt por pro- fasionas pesquisadores em educacio, que véem, na and tse skimteiana do proceso deensinar eno método deen sino dela decortente, uma Timizagio uo pleno desenvlvi- nto ds potencies humans. Temes camo iaseagto algunas consideragies fatas por Luckesi (1980), Afema le que Biblioteca Gontral - UFRR sntroDusio 5 Enquanto a cducago, no seu sensidoFandamenal, est 1 eigie ahaiai,a ecologia ecco, hoe, ec a propor emprtemenalizas dos indvidvs paca esponde- fem sextmlos definite pdtonrados. ) Aqua que ‘eins, hoje, como tecnologia ao pode set, signe ‘meni, denominad rcaaogia edcaional (modo pico human, jf que a anilie tlinnerisns do easinar nees se sutent “Tambéon not parecen necesGria a eferéocn » alga nas formlagSes geris de Skinner sobre o proceso de spreader, dadas as seas decoréncas para a proposicesse- lavvas 20 enna ‘Assim, os capialos que se seguem apresentam a des- igi dos dadoeresalantes da andlise do primizocosjun- to de cextor de Skinner, organizador na seguinte seqéocia alguns coaceitos basics do sistema explicaivo de Skinner > Bera ef fram ayo ngs de Soc, es es ‘urd oer aim don 20 ages sain, owe dean » FoRMAGAO DE horESORES sobee 6 comportamento humano, sua concepso de apren~ slzegem, sua concepedo de ensino, o planejamento sistemi- tico do ensino, 0 qve deve serensinado, para que ensinar ‘€0 professor aa propesa skinnriana de ensino. cartruio 1 ENSINAR SOB A OTICA DA ANALISE DO COMPORTAMENTO. ALGUNS CONCEITOS BASICOS DO. SISTEMA EXPLICATIVO DB SKINNER [Neste subtieulo sbordamos alguns concetos que mar- ‘am a prpost de Skinner de construsio de uma céncia do Comportamento mano: © comportamento operate, a8 coneingacias de sforco o modelo de causalidade de se- logo pelasconseqincis. “Abunda 0 ensnat na pespecve da alse do cmpor- ‘amen sige sar uma postr centiicn no wtameneo es ‘gusts do ensino, m contonineia com a perspective sdorda pr Sinner passa explcago do comporsamento human: ‘Jépasouoempocem que playpen mela cd n= sn pela empl splcagi de un eta cd comportamento mane de senso comm. (1968, p. 226; 1972p. 215! 1 Nas las ens Bs Te Tay of acing {open pala geal ig rin, x 9 fr nei seed adam 3 smn ia 2 FoRMAGHO DE PROFESOHES Em oporigio 4 uma “teria do bom senso” ou a ex plicagies que considera “esdes explanatras", Skinner efende a construgio de uma céncia do comportamento Ihamano que posible uma compreeasio sgorosa ch ma- farera humana. Tomar 0 comporeament> como objeto de cudo centificn pressopBe que “o comportamento & or ‘enodo © decerminado” Skinner, 1974, p. 13), seado pos sivel descobrir« espeiscar of farores que o determinam, 4 rlago entre 0 homem ¢ 0 ambiente que deve se consice como objeto de std pars psitlogos. O autor 4 opie, asim, claramenee, & postras meneaisas © As x= plcagtes que reorem a cuss interns para expla a 180 Inumana, Tesmoe como ment, iaeenglo € pensamento $0 ‘onsierads por Sinner como "simple sinnimes para com- portamento” (1978, p, 100. Para Skinner, 0 problema do mencalismo no es ma suposigio da exscncia de ertdos mentas oa de senti- mento, mas na aerbuigio «eles de um sates causal. Die ferencemente dos behavorseasmetodoligicns, Skinner fio colocs © mundo incerno, de sentimentos © esados rmeatas, fora do aleance ds ciéacia; apenas 0 nega como igen, ico causa do comportamento € 0 explica, tguerenquanto estidos corporis, quer enquanto compor- famento, a pti de condigesexitenes fora do homem, ‘0 ambiente com 0 qual ele se relaciona. Diferentemente de alguns de seus leior como simplista © reducionisea a propor skianeiana de {ums cignda do comporeamenta, o autor parece ter elareza 1h dificaldade colocada por ess cbjeto de esto: ge vem, (© comporcancao € urna mutéris fei, no porque sa inacntel, mas porque &extemamente complexe, Desde NSBAR SOR A OTICA DA ANKLE pO CoMFORTAMENTO 2 qu & um proceso, e nfo ama cai, aio pode a fici- mente imobliada para obseayio, & ude, Mio, range, por et rai, fa grandes vinci c= ca ngenbosdadeceacegn doce Contd, io nace enencimeneeisavel ns problems que 5 go dese faa, Shiner, 1974, p17) Ap se refine A acusens proesual ¢ 30 cuter mc ivel € Mido do comportamento, ele no est afirmando svn indeterminagio, Ao contri, como jf fi ito, Skinner nusca decerminances demonsriveis para explicar 0 com ortamento ¢, coeeate com sua pestura nfo mentalist, Inuca-os no ambiente, No entanto, no se limita a tomar como elecerminanes demonstriveis do comportamento 05 sector do ambiente on exmulos que anecsdem. Skinner ‘omsidera-omisas as explicagies do. comportamento em termos de estimulo-esposta e firma que: eshums deserisio do imereimbio ener ortaismo € meio ambient exh complet enqaasto 180 indir 680 do ambiente see o organo depots da emit da espa (1980, p. 178) ‘Seu foco de interene est “no compottamento que wade lgum efeeo 20 mundo 20 eedor" (1974, p. 40), « ‘ql édenoinado comportamento operaace Patt enftizar lato de que "ocomportamento oper sobre © ambiente para rar consegncis” (p. 4), Ess consoqiéaisreroagem foleeoongunisnealterindo a peobsbiidade le osoretcia fue (ure de comportamento semelhane ao que as produ. Se nde, Micheletto e Séxo (1993), Pa FORMAGSO DE FRORESSORES Desde oni des obra, Skinner crater 9 campor- ‘mena que compte a relaso operane como ale que prodis comegiéncas « extamente por in tls conse elec Sa eerie BSA Snportinci deca caaceizagn ees no erm prac tle eden que o eeepoceent €ndpeaste porgus ele gue peodiedaqulo que pasar fe pate de ses de- terminaates, Dito de oun anes, a cnseqiéncia de- pend do comporament € 0 deterna (p13) 1 Skinner quem afema: “aio mais chamos para 0 comporameno ¢ 0 ambience como cies 06 evens #e- pardon, mas pura sincera ene eles. Ohamos pt 2 comtingéacas de ref (1980, p. 182) Pac expla sent da expresso owing de mfg Enesco er em conta gut, para Sksne, a for lag adegoad da inerapoorganiznambiente deve sempre apecicar a casio na al uma espa oxo, 8 peri spose as conseiéacis por ela rods. As tags coe ee es clamenecs cosiue ontingtis de lrg, asin denamiacs devido an proviral eo da conseqincia de aumenar a pobabidade de emissio de ome respste semelhante igus que prods o ap Cimento ou desaparecimento dena dada conexiéacia [io nos parece demi eniizar que, nesta perspective, io € caren die que o refrgamento operant Torece report que o proce”. A respost cate ¢ ao pe Sem os puns ding it po Skene ee epaea se de mp e n u,pnl, eet aa ee gelrn pee Coa on ml C90 2 JINSAR SOB A OTICA DA ANAUSE DO COMFORTAMENTO 25 sec muda, O que mace €« probsbildae fru de ex posta da meama clase 60 operate come ease decom ortament, «030 «respots como cao parcial 0 que condianado, (Shiner, 1974, p57) Claramente distance ds posturs menealistas, esa ‘omeepgto de comporeamenco distasca-se, cambém, do nde de cade da mecinicaCsica «sje a bus- ‘oe agentes crisdores, de ertaturasgeradorar ou de me ‘omismas armazenadores de iaformagses como envsas do comportaments, “Tomando como modelo causal a explicco darwiista th evolugio das espcies, craves da seleio natural, Skinner ope um modelo deselect pels conseqiéneas,a partic ‘hy sjal anliss rds niveis de variagsoe selegSo respon- ‘ives pee hiséria do comportamento humano: a prépia ‘elegéo natural, o condicionamento operance e a evalugio dd cules Pemosatbuir um pequena pare do comporamen> Inumano uma pare mato maize do comportaneno de couras epics sels narle 3 evolu ds espe, ‘mas 2 maior parte do comporsemento human deve vst seul a contingdacis de reforgiment,espealente 2s comingincias soi muito complex aque chamamos ulus. Apenas quando consderamos ess istras p> demos exlcar porque at pessoa comportam do modo como o fac. (Skinner, 1989, p. 28) © proceso de selecio nacural responsive pela evolu {0 ds espéciespossibiita aos organismos de uma dada es ci a aquisio, vis processoreprodutivo, de um canjunco ES FORNAGAO DE ROFESSORES de caracteriticas © de padies comporcamentsis que os prepara para sobreviver em um mundo semelhente Aquele fem que a espécie evolu, [Neste primo nivel, varagdes ocoridas alestori ‘mente nos genes podem possibiliar, as organismos dees poteadors, abide inpoveantes para dnfentar ambien tes divers, sumencando, asim, rua chances de sobrevi- ‘incia, Operndo sobre vanigiesalestécias que ocorem em. ‘organismos individu, css contingindns de sloSo natural poder relear na sobrevivéncia 08 nlo da expécie. Una segundo nivel de variago e selec, eto, emer- ‘se, 0 qual prepara os indiidaos pata se comportaemn em ambiente em mudangs: 0 condiionameaco operante. Eo condicionamento operance que garante, a parti de vari ‘es também sleacrias nas resporas do individuo durante sua histxia de vida, que novos comportamentossjam se- lecionador, pombiitando a ele a aquiigo de um reperé- rio comporcamental epropriado a novos ambiente. Como sfrma Skinner (1990), € através do condcions- mento operate ave ‘args no comporeamenta do india so econ or aspecas do ambiente que fo ip exter omfiee es erem um papel na evlugo. No condiconamentoope- rane, 0 emporameats & seego, no send de et tale ou tr rotoado mas prove de ocx, po ets ‘ies de crud qu aga, inkilmene, poder {Be refrgar por meio da seep narra. 1206) Diversumente das contingéncias de selesfo natural, 0 biente natural, mus aio & precio acrecentr ue cade ‘ex menos 6 spend (131) ‘Trazer 0 mundo real para a sila de aula como forms de desperta ointersse do shina e motivi-l para aprender em esbarado em limites privicos, pois “Apenas uma pequena pare do mundo tel pode ser aida pats a sala de ada, mesmo com o auxio de les, gra adores © TV, ¢ apenas uma pequens parte do restane pode see vada oa. (. Inflmente,oaluno alo apens sd simpleamense quand coi Ihe ods ou toseads. ‘Algo essecial 4 sus cared natural ou desjo de aprender es fatand oa sla de aula, © que ft, een ‘iment iano, ¢ referent pov (Skinnt, 1968, - 103, 19728, p. 95) ‘Também ao se por a explicag des copnitists do pro- ‘eso de aprendizagem, Skinner nos revelaaspectos impor canes de seu prpeio posiconament, Na sua opinito, 20 pressuporem que o homem & dorado de habilidades eogai- tivas que ocxpaciam a realizar atividade intelerais con leas, dente as quas aprender, of cognitive vleam a obs ‘ec, pelo recuso a varies ntervenientes, a queseio de ‘amo 0 aluno aprende, sob a nova roupagem do modelo ‘omputacional de prcessamento de informs, Atm, ele aliema que: ‘Biblioteca Central - UFRR INAR SOB A OMCA DA ANAUSEDO COMFORTAMENTO. 21 © compudor feos uma simpli nares de a uns tho problemas pico. Serogo pecepgs a rede ae; pendagem emer a prcesameno, sausage erecuperasa de infomao a,x ot Tr aio semlote& wth rma eimulaespora mendada crn vine fener. inet pe 0 hnce ovesam infra é sar una davidos mel © como "es rocestam informa ida, lb queen deco es aprenden, (kine, 1987, pp. 118-119) Insitindo no carter metafiico da explicagio dos oxnitvissas para as mudancss no que denominam “de- empenbo do alono’, Skinner (19725) condui que “sua is sia fall € que no dizem so profesor 0 que Fazer por gerae mudangas em seus ahinos nem Ihe oferecem. lqualsuer meio saifério para saber se fer 80" (p. 216) [No dizer, portano, 0 professor, como ensnar, nem Ihe tho condigies de avaliar se e como exsiaow. Para ele, apenar oma explicagio dos processos de syeendizagem e easino fondada em conheciments rgo- font ¢ sstematicimente construides sobre as compesas felagbes entre © comporsamento humano, as coadigbs de sun ocorracia © suas conseqiéacss,corna possieel uma reviso global das peiicaseducacinsis: ‘Um plangumentoefeivo as prises eduaconis) pre cis ae burs na cmpeenso de pocestoscomporamen- tain Ar queries isis so as sepunts: por que uma sion deers emsinar por que uma pessoa deren sper le Esa no uci bre omportmento humana © tvangos recewes na wilt do commporatsentn oo Get pata responded. (Skiane, 1978, p. 151) 2 FORNAGAO DE PROFESSORS “Tis conbecimentos so eis pong, a pemiiem an lie €0plangmento cs ages dos envolidbs no prezso ed cin (io alunos e profess, mas também adminis dors, gerenciadres e petquisadores), possitam tomar ppiblicos 05 procedimencosadorados ¢ a avlisgfo de seus ‘eicos, hem como 0 replansjamento do curso das ages. Preserve, asim, a naurers social dt atividade educacio~ tal pela posbidade de valdaco social de sas pitas e de seus ress Gabe, pos, considera iniilmente, em consoniacia ‘com 0s principos da andlse comportamentl, algumas ‘ormulagbes de Skinner sobre o proceso de aprendizagem. ‘Um dos spectos abordados pelo autor referee 40 ‘papel ativo do aluno ao proceso de aprender, jé que ele, como qualquer organismo, precisa agir anes que possa ser reforado" Skinner, 196, p. 143; 1972s, p. 135). Opon- dose a uma concepdo de alana como receptor passvo de ‘conhecimentos, 0 autor, no entanto, no se alinhs com es ‘que defendem que o aluno aprend fizendo, Diz ele ‘Mato alno no apende simplemente 4o fate, Emborn Sj peovivel que cle veoh fine isa pe hfe antes, io aumentamos peabaiade de que aso mas rd ver pedo fa de o levimot x fe a princi {er Se houver aeendizagem esis Gestinins € porque outa condiSt fam adversdamenteactans: as, (oA execagi do comporamento pole sr een ‘mas nib zarante que a apreningem ociers, Skinner, 1968, p 5; 19728, p. 5) NSA S00 4 GTCA DA ANALSE DO COMTORTAMENTO 32 ‘Também mio basta que o aluno absorva pasivamen- te informagbes, "Ele deve respond e suas eespostan deve ser imeltamente avalindss de modo que a8 spats bem. suceides seam reforgadas” (Skinner, 1978, p. 155). ‘Mesmo que a0 shino aeje dads « oporeuniade de repetir com feqiéncia 6 seu fer, de pratice, de exer inda asim, segundo Skinner, esas condigdes ao a segucam que ee aprendew s acio repeida ow «habilidade cveritada, A ago do alano, emisida sob cereas ctcuss- tincias, 56 sel aprendic em fancio das consequénciss ‘que a ela se segutem. O autor explicit sua posigio quan © comportameto é deft, mediicado or ss coi ‘gas, tanto reampensadoras quant puns, ns 0 que €imparanre € 6 modo plo qual «consoqacia € ontingente an comperameno.(Skinae, 1978, p. 154) Fem ours passgem, quando mis deathadamente dz que As “antes” peda qua ot homens comport deve st fenconalas ene ab consoinc do seu compte (a) F esa am eiddanmene eradada,O crate tamento qu age sobeeo ambiente prs produ anegin- «as ~comportameato “optance”~ fi cxperimentalmen- te asad com grande dele, Centon tipor de ‘onseqcischamadas reforgudores ent cles, 8 cis que oligo chara “ecompenst) s80 tornados contne fences a0 que o organism etd fzendo es ctcunsti- fas fob as quis et facade, Madangat 50 comport rene # cao cbcrra, As concngtncin, mai do qu om refegadores, soa cos imporanes. Gkinsee, 19728 p. 227) ” romuaeho bE OFESSORES (© modo da andlisecompoceamental shordar a aprea- clzagem requer, en comparago com outs posturs, ua smancica nova de eratar a quetio da motivasi, concito ‘raticooalmente asocisdo ao aprender ¢ a0 enn ara at concepySer clisscas, « motivagio equvale & ‘um impulso que mote 0 homem ase eoeyportar. Fuse em. sluno motvado, sess perspectivs, significe scribe « ele siege, vortads, ingress ou deseo de aprender ou uma tine fivoriel ante a aprendzagem que o mani atuan- do, esudando e tabalhindo dligentemene, Para a andlise comportameatal, a motivagso € um conecito « fortron. $6 podemosinfre a “ativago” de tum aluno a parir da rlagio encte dois aspects: as ope ragies que tém como eleitoexabelcer 0 valor refsador cle uma chasse de esinlos (por exemplo, imp por certo ‘empo um aluao de esa atvidaes fas € uma ope- sagio que auments 0 val reforcidor da realiasio esas asivdades) © 0 repert6tio comportamental do indviduo, que posibilita que ee se comparce de modo ser reforgado pela refi clsse de extimulos, A presenga de apenas um deses aspectos no € suficente para exslicr © comporta: mento “maivada” Diferentemente da explicago de comporamento mati vavlo com base em agences causadoces anecedentes, a ex pliagio da andlse comporeamental se ssstents, mais uma ‘vez, mas contingéncas de reforgamento. Nessa pespectiva, possve sob certs contingéncis, crise e manter a “mo- tivagio” do aluno, ito é exiar condigdes pars que cle presence ¢ continue a apresenear, de forma diigeare © preduciva, os comporeamentor que dele se expe. © pro- edimente que torn iso posse] cequer expor © alana a ‘ontingéncas de reforsamento de al modo esquematiza- NsNAK 508 4 GTICA DA ANAUSE DO COMPORTAMENTO. 35 ‘hs que um compertamenco aprendido se mantém com lim dado estado de fora por longos periodos de tempo, fam Tango de reforgamento pouco fequente. Como de- Imonscram as pesqisas em andie experimental do com- poreumente, equemas de ceforamento intermitente 530° respoasiveis pela manutengio da frga de um comport fncnto, Soa utiliacio na situagio edvcacional pode con- ‘lie paza minimizae 0 uso bascance comum que se fiz to canoe aversive? para manter oaluno trabalhando na ‘ala de aula, Refeindo-se a programas de ensino que vie sam a manutengio de comportsmentos por meio de re foxgamento pouce freqlente, Skinner afm que: DManer um eerado nivel de add (do lupo} & uma Aas reaizages mais imporants da pogramacio.Repe mente em sua hist, a eluaso fer wo do coatle ers par mance o lana abalhando, Ur ened mento cones doe caquemas de rferamento pode ear, Fnalmenes, a uo melbor slug dete problema. 1968, P19; 19725, 7, ‘Teansposta pars a situa formal de aprendzagem, sea perspectva requer a andlsecuidadosa de es aspects: ‘os teforcsdores, disponieis ou a dispombilizar por meto de ‘peraces aproprnds; 0 epetiiocomportamental do ahuno cs cotingéncas de reforcamento mais adequas, com vis tas poser a aguisigo e oforclimeao de compos ‘mentos compaciveis com of objetios pretendidos torment, Ps oRAcA0 DE PROFESSORES Dadas as implicgtes, para o planejamento do ensino, do modo como a snilisecomportrmencal explca « moci- vaso, ste aspect seréretomado no capieulo 3 Cabs, fnulmente, scescenrar 3s comsiderages gerais sobre o proceso de sprendizagem até aqui apreseatadas, fam lkimo axpecto que marce« postrsskinnerama sobre fo aprender, Tratase da defesa que o autor far de um aprender conseqlentemente, como veremes, dé umm en Sinae) em que see posivels cada aluno camiar em sea proprio ritmo, condicio necessris para que 3s conseqita- ‘as reorgadorassejum “imediatas, claras © feglentes" ‘Asim cle se ere ao problems da dfeenga ma velcidade com que alunos sprendem: Um ano que & forgo ir pio demais pede muitas conus rforcadora defo, pede mas ema r- fongoces 8 medida que vu and par es, Urabe «que pole amin eas pido mas gue & rei ek, mio teake ceforgamenter gue etio = seu aleance, (Skitne, 1978, p. 153) {A defess do que denomina "principio do emo indi- vidual", vilido para diferentes niveis de ensino, & compar tivel com a preocupagto de Skinner como planejamento de ‘ontingénci que maximizem o eit dos rforcadores dis- ponies na stnagio de ensino, eritando os perigosos sub pale do reforcamento negativo € da punisio, x ineie ‘ia de ets reorgidores positives asbieros eo mies he uso de corns eeforcadores acura ‘cd pada pe pp repo Slo wre ar JNAR 908 AOTICA DA ANALISE DO COMPORTAMENTO. 97 Festa mesma preocupagdo que leva Skinners argue entara favor de uma eprendizagem em que 0 eet sea inimizado ea identifica problemas em relagio As posi fs que defendem a chamada aprendizagem por enssio © ro, Para 0 autor, esas abordagens, embors tenham a” ‘tager, em compargio com outeas concep, de fevar ‘om canta a5 consegiéncias do comportamenco, decrevem de modo inadecuado o papel dees consequéncias ns con- ingéncias de reforsamento: Sem divide, Geqdensmenteapeedemos cam 8 nosos ‘re (plo men, poems aprender ao cote ose ‘raven, mt 9 comporamento corto no apenas o que emanece quinda 9 comparameno incr ¢ clan: Ao, kines, 1968, pT; 19723, pT) Contingéacis podem see programadas para levar 0 indi- viduo 4 emieie comportamentos progresivamente peti sos do comporamento final esperado, sem que para is0 le peecse cometer eos. [Novamente, Skinner parece chamar a atengio para a rcesidade de considera 4 marca exsencial das contingén- ‘ius de reforsamento ~ a relgo ene at conde em que ‘0 comporsamento ocorte, 0 priprio comporeamento € 25 sféocias por ele produsidas~ sob pena de, pela omis- So de um de seus ermos,chegarmos a formulgbesincom= pes ¢ indequadis sobre o aprender e, conseqentemes- te, sobre 0 ensnae yo ears ag em gu rata apa & pds eae eee eee! * omuagKo DE PROFESSONES [A spresntasio, sinda que nfo eaustirs, de algunas oemulaghes sobre o procsso de aprendizagem, na perspec tiva skinnerana, posbiliea a colocagto de um referencia iniial para «discs do ensin, enendio nfo mais como ‘uma arte de liar com pessoas, mas como urna atividade = Deval, cup eficicia depend du fondamencagio em uma fandlse rigoosa de procesos comportamentais,biscs Concostamos com Skinner quando afma que fo peofsor que elmene entnde ab condigis bas {ais a aprendzagern ocore sek mals ficient ndo 6 00 rein da matéia mas eanbém no gerendamenco da sala te ala (1968, p94; 19728, p. 33) (© autor insist, em vicoseextos, em nos aertar para 6 pstigo de limitaemos a andlse eas proposeas de wi. en sino eficiente is peas de alguns povcos profesores que realizam adequadamnence seu trabalho ow ao desempenbo fle alguns poucoralunoe que apreadem "sem ser ensina= tos, scredicando que “o que um bom professor pode fazer, qualquer ouizo pode" e que “o que um bom aluno pode Spreader, qualquer um pode" (Skinner, 1968, p. 112; 1972a, p. 107), Skinner denomina esas cena, respect ‘vamente, "idole do horn professor” e “ilo do bom alano", ‘em analogia 4 denominasio dada por Francis Bacon 3s fa- sas erengas, Diz ee Por eaies que ands exe por anal, profesor so al pumas vats exordinaramenteefientes, emo quan- ‘Sys alupor lo lo novi, «alan algomas vers ven muito, mex 4m sada de bos poisre Una combinacio de bom profesor om bom luno pode INSINAR S08 A OTICA DA ANALSE DO COMFORTAMENTO. = er resleaon guise milagrnor Nada mais pec sr fe em eligi ao ensno (quando es cones pr- dominam, ma fe peciamor nfo exuecsr © grande nie. ro de pofenors cman que io adem se beni dase lego de buns lacs, oo gee aero de alunos cama. que noe bons profsors. Para eles, pics educa Clonais eles pecisa ser planus. (1978, p. 131) {Um casino Fundsdo em nogGesconseuids a pari de ‘uma anise cientfiea do comporsamento humano, que possibie a adogdo de critérios explicios para seu plane ‘mento, execu ¢avaiago € a altrnacva possvel para a constragio de un escola em que no precisemes mais se lecionar aqueletinoria de pefesores que ensina tom tr aprendido nem os poucos alunos que sprendem sem se sinados. Uma escola em que no pecsemos mais procurse, quer ente o alunos, quer ent os pofessoes, os clpads pela ineficicia do trabalho educacional desenvolido, caviro 2 “ENSINAR B ARRANJAR CONTINGENCIAS DE REFORCO..” [A partis de dfinigoes de ensino foemuladss por Skinner, io enfatzados 0 seu carieer de atvidade plane pid “intencionl’ “Tomamos como ponto de pura par crtesizar 0 en sna, na perspectiva da anise comporamencal, aguas de ites apresentadas por Skinner. Di le qu “ensio pode ser eis como wm seranjo de consingéacias de eeforamento sol 8 quai o commporamento moda’ (1968, p. 113; 1972, 108), sian €9 arranj de conrngéncias de reorgamento ae ‘aglzam a aprendzgem. Aprendizagem ocorte sen ex- tina, feliomene, mat consingtacis mlhoeusacee- tam o proceso © pacdem meio geri comporamenta se, de owes modo, unca apiece (.) Ni podenas simplemente experae que Bono sluno se comporce de tu dado mods (.) para refnglo, De um modo aude ou, ne preciamot Keblo a se comportr. (Stnnt, 1972, p. 218) a FORAGAO DE FaOFESSORES Far om “arranjo de concingéncis” € afm 0 caciter pling do ensino, qustionando-c, como Skinner jo fer tm relcio& apeendizagem, alernaias que defndarn « ns tureza jpontinea, narurl ¢astemiiea dese proceso. O ‘sino formal ¢ cidadasamenteprogramado posits ogi are masimizar at modangascomportamentas pretends, 2 quay, se as dear ocoerernaturalment, poses sr bas” ‘ante demoredas ou aé mesmo milo ocr ‘A educa formal fr uma pane difeenge quan ex: tens das habildhdes econbecmentos ue poe se ad ‘qrilos por uma pesos duraneo tempo de un vida sividal Skinse, 1978, . 140) ‘Mas contingéncias s6 podem ser azranjudas quando se tem clareza das mudangas comportamentais que se quer obeer, Por iso, falar em “arranjo de contingéacias" ‘cambsém afiemar o carter intencional do ensino, Embors Jnadequaco em uma anise camporeamental, 0 etm “in- ‘encional” (tio freqlemtemenee usado em slguimss abor- dagens edcacinais), aqui, sigaifea que quem enna 0 fax para que alguémaprenda alguma coisa de modo ein te. Ou, como dria um anata commporamental, quem en sina deve fica sob controle do. que quer enna, de quem ‘sti send ensnado e das condgbes diponivcs na siago ‘de casino. Far em “mut” ou "gest comporamento 0 cm kevaralguém a se “compart de um cera mods” india catia de um objetivo que se pretende aig. No se etsina se nio se sabe 0 que se quer enna a 4 eam 1 condighes necessrias para ensinar o que se prseade Reromamos, stim, um aspecc jd dacucdo quando sd efesincia& aprendizages. Se aprendee ern ser ensina- "eINAR & ARRANIAR CONTINGENCIAS DE REFORGO.! dono forma mais eieaz nem mais ripida de aprender, tvs também ensinar sem saber 0 gue € a quem ensina, ‘etn aranae, de forma adequads, a condighes necessiris Jura que 9 ensino ocors, ao éa forma mais ficient, de ‘sina, Um ensino asstemético € nto planjedo impede sv ileaicasio de suas prépras fils, imposiiica & fica e revisio do que & feito sb o nome de ensno e gers rigors subproducos, como a aeibusio de culpa ao al hoe falta de responsahiidade daguele que ensina em r= lacie ao proceso ¢ a0 produto de seu trabalho 0 profesot, na concepso de Skinner, o esponsivel por planar as chirnadas contingéacasinstruionas sob as ‘goss os alunos aprendem. A difculdade da area tem se ‘videacal, quer pelo uso abusive de coneole versio na ‘elucagio, quer pel nsnténcia na vliaago de eforgadores huaturas em sala de aula prices revladoras de uma ia- ‘ompreensio da satureza da atividade de ensino, (0 80 BE CONTROLE AVERSIVO NO ENSINO: [UMA DIFICULDADE A SER SUPERADA [Neste subetulosfo analisadas as decoertncias do uso ste controle avers no ensino e se ura inapropriado como forms de ensne, agravados pela desinformacio do profes sot ¢ pla geroio de condigies também aversivas para 9 slesenvolvimento do trabalho docene (0 controle aversiv, caracterizudo pelo uso de ror ‘comento negativo ou de punsgio, €insitentemente abor- sla por Skinner, em witios textos, como um dos aspects pmbleméticos do sistema educaconal em seus viios nis, inclusive © nsino superior. “ ToRIAcAo Ds PROFESORES Wentificad, nos peiméndios da educacio, pelo uso do castigo corporal, © concrale aversivo gana, 40 longo das teformas elucciomais, caracteicas mais suis, embora fo menos graves quanto aos eeios que ger, (© sical (bojeamplamenr verb, mas ants si boizado pels octhas de bur, por fog © aime 2 s- tare de fente par a pated, oe plo feat depé no cn 10) descompestuts, sarasmo, cry, encareramento (far depois da ai), aes earas em cate ou pa ‘a, peda de pelos, cabalhos frat, onto, see posto no geloe aks ~ so alguns dos anicios que tm permiido ao peor poupa o bata sem enteagae ana. (Skinner, 1968, p. 96; 19725, ». 92) Solceae que os alunos fagam carta adiionis —ro- icamente, uma das formas invents pelos prépeios pro- fesores pata pun sts alunos ~¢ revelador do enter coer tivo do que faz na sala de ala. “O ano passa grande parte do seu dia fazendo coisas que nfo quer fazer, A ed cago 6 em mais de um sentido, compulsia” (Skinner, 1968, p. 96; 19726, p. 92) Respaldado pelos pressupostos¢ resulkados de pesqui> sda andlie expeimeneal do comportament, Skinner ex- plicao uso do controle aversivo pelo professor e sera pars os graves efeitos que prowoet na situacio escolar, Sama (999) te 6 wane cng pare cst ¢ cre ‘eho gue eae, sues © sr a, pan he [to eps soci por pees es det “ENSINAR EARRAMIAR CONTINGENCIAS DE REFORGO." Referese » contingéncias de seforcamento presentes nna sala de aul, na cola e a sociedade para exper como ‘os profersresadguitem e mantém formas de eesio pu niivas ¢restritvas em telacio as alunos. i ‘As intergdes pouco amistosas, as eteas constants, resmo que de intensidade poaco sever, os pequenos ca tigos, a8 ameagas ¢cabrangs eo remo a notase & outros ‘emir mecanisos de avalaco, slo pickcas diseminas tae sls de al que se instal ese mancém na med em ge so eforgadas por sea efit media nto: eas na Feqincia do comportamenroindesjado do uno. esinfornado em relaio 20 carder temporitio desse fio do controle aversive na diminuigo da forga da ee posta e na supressio do comportamento em questo, 4 Alscrita pela pexquiss em andie do compartamenc, 0 profesor continus a defender ea adotar peticasaversivas ‘mo forma de liar como "peblemas”discplinares pe lagonicas de seus aloaas. ‘Referindo-se de modo mais explicto a0 wso da punt ‘lo, Skinner considera que, a0 spor, incortetamente, q0e pig sj o inverso do reforcimenco pasivo e que seu fio sa, simplesmente, a eliminacio do comportamento punido,o profesor acaba por fazer um uso erado de pri ‘icss ponitias e por contribuir, inadvertidamente, para 0 fortalecimenta do comportamento indesejado. Aviar que ‘vai pune posteriormente, punir s6 quando © comport: ‘mento indescndo angi gray maior de geavdade ou pur hie inconsstentemente © mesmo comportamento si0 ‘exemplos mencionados por Skinner do uso incorreto da pu higio na sla de aula, que acabum por getar um fio in- veto a0 pretendido pelo professor « FORUAGAO DE PHOFESORES ‘A longo prazo, 0 insuceso de tis privcs,sliado & srovidade ds subprodvos que geram, mantém ¢ prose pepudo a postura que explcam o comporamento do ano como decoréacia de aeburos que the so inerents © no como ecto de cizcunstinciasHlemtiiciveis © manipulives, dus quas 0 comportamento do pidpsio professor fs parce. ‘Ala do controle exerid sobte o profesor plas con- tingéaciasimediata da sls de aul, Skinner tam tt- boi cultura, a coningéncias socials para alm da sala de aula, a5 res do uso de controle aversive pelo profesor, Diz ele gue Nin € fl exlicao wo do conta anes, O prefer sor pode aaj ficlmene conngincas sve ura jf Be esiaoe camo feo.) O canta ae tiv 6 sem divi, scnsado em pre porque € compa tirelcom as fsa de gover ¢ eligi preraleentes (Skinner, 1968, pp. 101-103; 19726, 9697) ‘ais losfias defendem que o sucesso depende de es- forgo pessoa, que cabe panic ameles que filhims a0 cum primento de suas obrizagies © que uma aucoridade € ne- ‘essa para garantie a aplicaco da puniio, Transposas para aeducagio, esas ida se exprestam por meio de pie teas de ensino sais como aquela que Skinner denomina “mézodo mande lr veritque’, de wo bastante geneali- zado no ensno superior. um “aétodo" em que, segundo fle, © aluno € solitado a fer atividades, let, faze rela térion« reponder queses sobre © qu aftma: 0 prof aio emi; ce simplemente sb ao ako 1 rapowabildade de apeender. © estate deve le be Biblioteca Central - UFR Shenk ARAMARK CONTINGENEHS BE ERGO.” 7 os, ena ceo, reais eaperients,feqlentae las ¢ fia responsive poe faélo no sentido de que, x no relaar cotreamente o que vi, oui ou [eu So feerdconsegitecias averivs. (Skinner, 1968, p. 995, 1972, p95) 7 “Tas lone expressam-se, também, por contig das preventes na stuagio de trabalho do profesor sb at ‘as, om inteasso com 0 pai de aloaos, com seus pri tos colegase com ontosprofissonis (em ger, seus su- feriores hieeiquicos), 0 professor exgente, que mantém su las eabalhando sob igi dsilina,€ reforgado, A nage do “bom profesor" come “professor que reprovs ‘nfelamence sind ¢ partihads por alguns educadores © pais. Como afma Skinnec: (© profemar sem mada deeniaqucet a ameag sob ual ses alunos tabula. O prof ¢jlgudo oe seus sie eto ¢calegus la severdade da amiga que impse- feeb m ban peor se Baer enn ue oie sin ab ‘hem div, pcs impor como 0 profes fiz ian ¢ gusto ce esas sho 40 lo, Evetulnete ele ‘pst anced mara mans tena muda park ‘nds io aero, pode deve que reste em te ac cas a fi come se oo ces Signi Seaae enn’ menos. (1968, 100; 1972, p. 93) © uso generaizado de controle aversvo, que tem imarcado as ineragdes entre professors alunos escola ais amplamence, as inceasGes entre os hoavens em suas relages soca, gra como grave subpeodto os comport mentos identiiedas pela andlize do comportameaco como FowbiagAo DE rRorssonss ‘figs suit. Eses comportamentestém como mata ct acteristics a estereospia © a sighs. Ao aprender formas Ae climinar ou atenuat 0 evento aversivo de seu ambient, © indviduo pares evita, pela repeic do comportamen 10, adespeio de mudangas nas drcunsincas, os racos de ser novamentesubmetido 4 aversividade da sass, Vivee fogindofesquivando-e, viver sob cicunstincias nav quais constancementeatua para remover ou aenat of evento8 avesivos, acaba por tomar o indiviuo sm set paste € sem ago. Andery e Sirio (1995) asim se refeem a ese efeit do controle aversivo {Nam mundo peao de etimuls aversive, «exquiva © « fag pas Gnieas aerate. Tada energia que temos € ega para faga ea exquvn, Ota decotlesvesive owe sets gies, pais, que atom 0 minim ne cam, quedesostatn do aabicne em que vvem ¢ 01 ‘mem, equ, asim que puderem, geo ou = guia oD [io € dif idenica, na situagio escola, exemploe de comportamentos de fagsleaqivn:chegae tril, ce bolas ales ou simpleimente abundonar a exola so formas cexplctas de fagalesquiva; de modo mais sui, mesmo e tando presence a sala de sua, o alino pode fuginlesgui- vase do controle aversivo ali inealadae fz find de sento, no respondendo quando perguntao, rio partici 2 eget oe imran cinch de lagen spi Np fed gn fla spss oo wenn oe Bie we Noon de qa ¢ rcs jon ob ‘ow evita eseionula avers. i NSINAR E AREANIAK CONTINGENGIAS DEREFORGO." pando das aividades ou “colando” nas provas. Mantido onstantemente sb tis cicunsténca, pode eornar-e ap ico, acomedandoe & situacSo sem reagic ou reclamar, ssi dfiniivamente da escola € oo final dessa cada. de fagas 0 ahuna termite ractuno, reimoso © inabordrel, Fea Bloque" Reciua-seaobedecer. A inagio éalgumas ve es uma facade gs em verde elar a eae 0 akin simplemente sca 0 cago cm mal meno) 6 algsmat ‘eu ora de aque, aj objet &enfuecer 0 pre- es, as emblem feo reise on toe aversive, (Skane, 1968, pp. 9899; 19723 p. 94) or no espeicarem 0 comportamento fins) espe lo, concingéncasaverivas ~ especialmente as de puniclo = to so adequadas para cnsinar. Punindo um compor: mento indesjado nso garentimos a ocortncia do compo tamento desjado [Nose fax com que um las sh apicadbpuniodo a pre ‘is, os conse, punindo cova, ou lateesido no ‘tabalhopuninds indeenga Nia oensnanos a ape er rian, punindeo quando apende devi ou & ee eee ee eee aa rr gents pind quad oo cocina. En ts end shun jade oaonaleotedecobri ors mer mo cme pres ego, como se apc, como ape der e embar, mas nada dio the tet sido eninada (Skinns, 1968, p. 1495 19724, p. 141) ao FORMAGAO DE PROFESORES or desconhcet os efeizos do controle aversive © sa ineficéia em possibitar a aquisigio de comporamentos lequados, 0 profesor pode dspender boa pare de se ‘empo estabelcendo om seu lino inteiges pouco pro ‘iva no sent da emissdo de novos comporeamenos. Finalmente, uno grave efeto do ws0 de contingén- ‘its aversivas relee-s¢& aqulsgio © manucensto de com- porcamentos idenifcados como contraconteole, cacactei= dor, em gen, pelo cntra-ataque, verbal ow nso-verbal, Ms) foneeG) de estinulasto aveniva, Segundo Sidenan (1995, p. 224) “Se as pessous ado podenn fugit ou esqui- vara, clas descobrita uma over maneira de acabar cm Poniges ou ameacis de punigo; elae aprenderto como ‘controlar seus coneslaores". No contexto edvccional, 9 ‘ontraconcoleaparee, mites vexe, sob a forma de con ceaeataqus do aluno diigidos o professor, & ecola on ae 3 educa como instiuigSo.E assim que # anise compor- ‘amencal expica os comportamentos de shunor que 48 r= lncionam com seus prfesotes de forma indlica,ireve- rete © até mesmo rade, chegando, em algumas sisasber, ' setem violentos, que praticam aros de vandalsmo cone rédios escola, que ercam aberts ou veladamente 0 t= Dabo ali desenvoldo,chegando alguns 2 adoea uma posta sg Skies denomina “snesieslecaaimo”: “um sage ge nerlizado a tudo 0 que a edicgfo represents” (1968, p. 98 19724, p. 90. £ 0 conrpe aversivo gerando ms controle svesivo e romano o espaco educacional, eamhém pars 0 profesor, um espaco marcida pela aversvidade Resultados de pesquiss fetas com animals mostra 1 grie dimensio do problema, Segundo Matos (1981) NSIAR &ARRANTAR CONTINGENCLAS DE REFORGO.” Hi tra ura ie de evar mosrand sfcldade com qu se pode sbtrcomporameno de aagu €Tucaviskn- caer rato macicos, bastando que par 8s os animals volves recbam fortes choques elec simultane mente, Animais neta stuago stacam € esriaam ob jess avian, Bem como ails da mesma espe de pct rene (7) [Nao hi indie de que com o homer sea diferente «se socidade tem incenvido consrusioe perpenagso cle pritcas coectvas, a eso, lamencavelmente, tem ‘omtabtdo com cealiagso de parte dessa care INATURALIDADE OU ARTIFICIALIDADE DAS ‘CONTINGENCLAS PISPONIVEIS PARA O ENSINO FORMAL. (0 sult tea das lernativas ao coatele aversive tn ensina, apontando os imies do uso de reforsadores ni turtis © as lifieullades no uso de reforcadoresarbicrérios « Freqentes. A ailce apresenuda indica a neces de ‘onsrsiem stwagies de esino que posite que o sho sprends de modo a continua assim se comportndo quando ‘slo mie ever sob a6 contingéncas do ensino formal. Em um cotdiano marcado pela presen, cal vz is foie ampliads, de inceraéestpicamente coer cicvas, esas acabam por nos parecer nacueaseineitiveis, ‘Acostumados a gir desse modo a conviver com este c= Ciliano,passamos a io perceber seus limites perigos € fos eximimas de buscar alernaivas de acio. Tale por S FORMAGAO DE PROFESSORES {sso seja comum enconcramos mats peofesoresatuando de modo cnercitivo sem clareza ou erica quanc ae efeitos de sa atuagio. No entanto, # auestonaos, os profersores ender 3 ‘evelir uma insatisfagio com seu erabalho, mencionand, como algumas das ries de seu desagrado, a sua pooca ha bilidide no dominio da sale de aula na compreensio de sspeetos picl6gices dos alunos? Refeindo-se um ins tifagdo mais eqpeciica em ielagio is pricias averivas, Skinner (19725) afitma que: poucos profesor eto felines com métods punieivos (aie parte des gosta deter aio de ses alas). ‘as alerts rarament se music tas. (.225) ‘Una breve anise, aa perspeciva da anise compor- tamental, dat aleemativas possveis a0 controle aversive, parce da constatagSo de que exite umn concord, ea cv explkis, entre # maior pate dos edadons: a de que um sem no qual os anos eam puincpaimeate para sitar as conseqiéncas de nfo esa no € um sistema Inuméno © nem proiucivo” (Skinner, 1978, p.143), Tentaivas de abandonar a punigio « os procedimens tos cocrkivos, erabors Touvives, tn daco lager poss tums que defendem a lberdade do alano aprender sem a recesidade de interferéncias e sunset, O thuno deve c>- tur poraue gost, quet ou tem iateetee estidis logo sejun abandonadks 2 privcaspunitivas. Ao analisae > Yeon, me pom On Epi a9, FRSINARE AREANIAR CONTINGENCLAS DE REFORGO." 53 ul aernatva, Skinner chama a atengio para um aspeco, i comentado no capitulo 1, quando das cxtcas do autor 1 apeendizagem natural eexpontinea,e sobre o qual ali- ‘na que: “Absndonse simplesmente a punigio e permiir. vos alunos que gam o que hem entenderem € abandonar os objetivos da educacio” (Skinner, 1972b, p. 225). Alvi io de proceimentos de ersino de carter ver. sive no pode signa 0 abandono de todo © qualquer pro- teslimento de ensino. Consider que « mera ciminagso do oneole svenivo passin 0 surgimento dp interesse e da ‘utiosdade mataras do ahuno em aprender & na visio do sro, um dos graves eros de algun educadorss. ‘A alkeraativs de um ensino nature funda, segun- lo Skinner, em uma concep equivecada de iberdade, por kesconsiderar a exiténia de condigies ambientis que inser: Fesem no comportamento do akin, independentemente dis ‘ondies eras pelo profesor. Diz le que: (© ero — ne cant He sb enti = per de Si io otro go poems de puilo Almce io eet meme hr gad etre ie ese o> esores seta, er imple sob cota decuras oars «prem lac pra sas condi ss fos Ss queremos mara 9 esto. le, 1978, p14) Defender que cabe & eduagio conrbuir para pro- ogo da liberdade do individuo sgnfics, pats 0 aucor, Aefender um ensino cukdadosamnce planejado, que por sible redusie a6 carcersicasaversivas do ambiente © ‘gue prepare o alana, pelo enna de ccnics de aucogo- a FoRAGAO DE rhorEsones ‘Yeo, pata lida eficentemente com seu ambiente. Um sprofundamento sobre © ensio do auiogoverno € apre. seacado no capulo 4. Asim, para Skinner, a possibilidade de supergia das Priicssaversivas se dé pela programacto de vas cone tingéncas, plo planejamento tigorso de privcas altemas ‘irs, pelo cuidudo aento com o mécodo de casinat, Girconstincias que faciieam « osorréncia de compor fameatosinadequados podem ser slteradas ou supriails, de modo a tomar menos provivel que os ahinor ncles ve fongsjem, quer esses comporeamentn se caractrzem como ‘pcblemas de dicipina", quer como "problemas académ «5, Greunstincas que propiciem a emissio ea manitenio dle comporsamenos incompasiis con cs inaeuados cam. ‘lm podem ser criads. Cabe a0 profesor placer e con. ‘tui ose espago de ensino,cactvzad pela susnca de pa ‘iso pla presence condiiscapares de ger manter ‘omportamentos bem-sicedils de seus alunos, Pera enfents (area de arranjarconseqiénias re- foreadors na sala de ala, 0 peofesor pode contr com um reforsdor polerso © dponivel na situaso de spend 2agem ~ 0 wctso dando ao alino mais oporemidades de scertat ¢ peemanecend atenco act acetos¢ 20s comport ‘menos adoguados ds alunos, Como aftma Skinoet (1978) 0 profesor pode fegentemente 1a «pun pla re fongamento posi de modo surecendememeae simples ~ respondendo ao éxito do aluno em verde responder Bt ss filos. Professotes, muito friemtement, tem su. ‘posto que seu papel € apntar par equ ox slonoy cate fazend de erado, ma apantaro que cle esto frend INAR & ARRANIAR CONTINGENCIAS DE REFORGO." de cro th fegememens, sa cueme decsap9 lad sl alae para inca de neuro. (9.145) Ten eng pct a 09 po ed ore de pene re lp no at Ceaser eer ee anata er ermerr see tus sls deel oe pos om roams pont at pens ce cdi fellas de mporaner Inet no pode dee or she Een cheno pc em cons gone ea eee teae ee (tdidon eerie dec “Amico nei fra pln ete sid como ame de connec par gl «pee eette ara textes poateny Pare igi der ven rgd dor a coningtcs denn € ae eaente ide Smid seca co Noa poe Alona oe expire odors educa a ca i ececele pe ia a proratclncn, pr pu Kes coco plo rerdl ekieire es ie) ema tact de fc de Sane pening ot, tings wp ae le Tyas cue ce pat inci A cl conan Chun antlers one conti copa fe ds caning ox vig oo ae ase ecortetate * FoRAGLO DF PROFESONES ‘A diiculdade em tomar cereosrefongadores tars concingentes aos comportamentos que se quer insular © ‘maner é um outto limite. A ecrttaca do reforidor na- ‘ural pode ser tio demorida que ele perde sua efi. Teint Su ees pli tras eet orgs 6 rfrgade pla calheita que dela rela, ou lr porque ‘odo se vets com ios nesses, cu a eserever pee que asi pode manda reads a win ou 250 gee brat vides pr, eo, asl fe fn (Skint, 198, . 154; 1972, p. 146, Ene parece ser, na opiniso de Skinner, am problema fondameneal: a relagio de contngéacia entre o comporti- ment a str ensinado ea coseqiéncia que cle produz. Na- ‘uais ou abititos, os refrgadotes dsponiveis devem ser planejadamentearrajados em sua relao com 0 compor- famento, Para Skinner “ao mdhorar 0 ensino,é menos m= prance enconese novos refercadoees do que plnejar me- Thores contingéociss usando oreforgadores i dsponivei (4968, p. 155; 19724, p. 147) Ou, como afraa em outa essagem:“o importante nio so apeaus scoissrefoadors ‘que oalunoconsegue, mas o meds pelos qua es slo coa- tingentes a seu comportanento” Skinner, 1978, p. 139, ‘Aindapreocupado com as concingéaias aversive, 0 ab- tor dlende qu cabo ao profesor decide denre os refrgado- ‘es ponies aqueles# usa, “desde que ndo gerem subpro- bros ocivos” (Shines, 1968, p. 155; 1972s, p. 14). Poderimos, neste pont, condi que, de acondo com ‘ni concepsio de ensino, Skinner defende que & possivel ‘viet 0 us0 do conteoleavetivo em ala de ala © tse misar 0 wio de coneingéncas de ceirsamento postive, INSINAR # ARRANIAR CONTINGENCIAS DE HEFORGD.” 57 quer pelo uso des reforgadbesnatuaisdsponves, quer pela onsteusio de reforgadores asbieirios, garanindo-se 3 imediaidde, clarera e feqitecia do rforgamento ‘Skinner ist a sua concepcfo com um exemplo so- bre 0 compostamento de ler livros ‘Um alan continu er um ese Bower edna de qed psa pour mudangs signi, de que som toi cps de feo dias cit, de que ele progr cm diego conc do lien ou do curse do qual ovo Fa parce onde ctriclo do qual crs far pare, Para laos cao compertarento no & anim refer, oar, efacadores preci set encontad, mas, em geal o> ‘ns podem ser indo ler —stenrament ecm przet ~ gaanind-x que a conseqanis ejam imedins, ca ase fejenes. Eo ue vie para 2 era Yale par our ‘eas partes da are euaconal (Skinner, 1978, p. 159) Em resposta ds criasde que o recurso a reforgadores aubicrcios — simplitamence ieniicados, inclusive por nits profsiones, como uma secompens extinsecs 3 com portamento ~ alo educa pois ofrecer “peémios” des cx fetes das consogdéncias natura, Skionerafiema gue: [A bjesio a eorgdores aranndos com oxgem em un ‘mal-enendd ob «nautezs do ensno. © profesor fx clita a aprendiagem raj comingnci espe de ef que poder nose acrclhar scontingacias ob ‘quis ocomportamento srk cwntuamente dl, 1968, 85; 19725, p82), ss FORNAGAO DE TROFESSONES [Reafiama, em sua resposta,e coerentemente com & ‘manviza como cnende « narazea da atvidade de ensinat, 8 defesa do uso de reorgdoresabitririos; mas acresent a mesma afirmagio, um oscro apecto caacteritico do cnsinar que tz implcaes diets para sua propontas de planejamento da educsgio Para Skinner, como pars muitos outros eductdores 0

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