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MATRIZ DE ADMITANCIA NODAL “E costume de um tolo, quando erra, queixar-se dos outros. E costume de um sabio queisar-se de si mesmo”. Sécrates 470-399 AC 3.1 — INTRODUCAO Como ja comentado no capitulo anterior, a solucd das redes elétricas, que consiste na determinagao Gas tensdes nos nés e das correntes nos ramos, pode ser desenvolvida usando varios métodos, notadamente os métodos nodal e das malhas. Amibos podem ser aplicados em redes muito grandes tals como as encontradas em estudos de SEP, como fluxo de poténcia, curto-circuito, transitdrios eletromecdinicos e transitérios eletromagnéticos. ‘Aanalise de malhas consiste na andlise de uma rede elétrica visando 0 calculo das correntes nos ramos dessa rede, conhecidas as fontes de tensdo e as impedancias dos ramos, Ja analise nodal consiste em calcular as tensGes dos nos do circuito, em relagdo a uma cert referéncia, sendo conhecidas as correntes injetadas nos nds e as admitdincias dos ramos, Na andlise nodal, so eliminades algumas dificuldades que a andlise de malha apresenta, além de ser mais facil sua implementacdo em computadores digitais. A andlise a sequir seréfelta exclusivamente utilzando a andlise nodal. EXERCICIO Exercicio 3.1-1 Pergunta-se: a) Por que 6 método das malhas apresenta dificuldades para anélise de Sistemas Ektricos de Poténcia? }_ Quando um ramo, em uma rede elétiica, apresenta uma fonte de tensdo ideal, como equacions- lo pelo métoda nodal? Redes Lineares em Sistemas Elétricos de Poténcia 89 3.2 - MATRIZ DE ADMITANCIA NODAL Na anélise nodal de uma rede elétrica, procura-se calcular: 45 tensGes de cada né, com relagdo a um nd de referéncia adotada, conhecidas as correntes injetadas nos nés e as admitancias dos ramos, sendo aplicada @ Primeira Lei de Kirchhoff. Como conseqlénca desta le, caso sejam escritas as equacées nodals para todos os nos da rede, Obter-se- um sistema de equacies indeterminado. Logo, quando se utliza da andse nodal, sempre Se escolhe um dos nds do crcuito como referéncia, liminando-se a equacio cortespondente a este NO, evitando com iss0 a singularidade (indeterminacdo) do sistema de equac6es (seré diminuida lima equagio do sistema, mas também uma vaidvel que teréo seu valor conhecido). Com isso, as fensoes calcula dos demais nbs fcam com seus valores referidos aa da tensio do né de referencia, Notmalmente é escolhida a terra como referéncia, Seja.a rede elétrica apresentada na figura 3-1 parte de um SEP qualquer Tera. REreRENA figura 3-1 ~ Rede elética representative de parte do Sistema Elétrica de Patinca 90 Claudio Ferreira Aplicando a Lei de Ohm nos elementos da rede acima, obtém-se: = (Me - Win =( ~ Ve) = (Ve - Wy) Ye = Vs Ve @.1) = Me vs = Ve Ve = Ve Aplicando a Primeira Lei de Kirchhoff: - no(a: iti =i n6{b):-i +h +i =i, 4 y (3.2) n6 (c}: +h +i =i ‘ - n6(d): -i, + i, = i Substituindo.os valores das equacées (3.2) nas equacées (3.1) ¢ rearranjando: On + YOM WM =i “WM th +e +) - we Hh 63) ~YaVe + (Vo + Ve + Vee - a Va = he ~¥aVe + (Vs + WM =k Em forma matricial, 0 sistema de equagdes (3.3) resulta: (a) (b) (c) (d) (@)| Wty 0 o Vf] fi ()} Ys WitVeHs = Ye 0 Vy |_| G4) (c)]| 0 “V2 VatVetYs = -Ys | IMLY [i (d)} 0 0 ~Vs Yer | {Ve} fia Redes Lineares em Sistemas Elétricas 4 a {YJ (Vl = Ci B35) onde: TV,.]-vetor das tensdes nodkis (tensées dos barramentos); [Yj ]~matie de admitancia nodal, também chamada mattizl Yays J; ¢ [iJ vetor das corentesinjetadas nos nds (barramentos). Na matic [¥%] pode-se notar que ela resultou esparsa e siméirica, que € uma caracteristica de ‘mesma, Ela € uma matric quedrada e sua dimenso comesponde ao nimero de nds da redo Os elementos da diagonal da matrizL Yy ] sao chamados admitincias préprias dos nés, enquanto os lementos de fora da diagonal sdo chamados de admiténcas mituas ou de tansferéncaentroosnés, Por facilidade de representarzo, os elementos da atria Y,]séo representados pela letra maiiscula Y.,enquanto adnitancia dos elementos & representada pea letra mindsculay. Amatriz Yq] pode ser construlde das seguintes maneiras: * Por Inspecéo, ou seje, através de uma montager deta, da seguinte forma: ~ elementos da diagonal principal S80 dados pela soma de todas as admiténcias conectadas a0 né (da rede: A Be) ~ elementos de fora da diagonal principal 540 dads pela admitincio (ou pela admiténcia equivalente, no caso de elementos em Paralelo)conectada ent os nds ()e (), com sina trocador Y= en 92 Claudio Ferreira Usandio esta regra, obtém-se para 2 rede anterior: (a) (b) (c) (d) SAV Ws 0 0 (a) Ys Nites = he 0 (b) 8 [YJ = we : . 0 Vo Wet¥stVe Ye | (0) 0 0 Vs Yst¥r | (a) apesar de 2 matriz [¥y_ ser facilmente montad por inspego quando se tem um sistema pequen, 0 mesmo néo acontece para sistemas de grande porte, onde a possibilidade de engano é grande. Um método adequado, inclusive para uso em computadores digitais, envolve 0 uso de transformacbes lineares. Transformagées lineares so operacbes realizadas em um vetor de vatiavets com a finalidade de transporté-lo de um sistema de referencia para outro, ‘ou sejat fy] = [IIx] G9) onde 0 vetor de variéveis [x] € transformado no vetor de variavels {yl através da matric de transformacéo (ou de conexdo) [C). No presente problema, o objetivo é retacionar linearmente 0s sistemas de referéncia de ramos (as admitncias) ¢ nodal (es admiténcias). Para isto, seja a rede elétrica j apresentada anterionmente, Aplcando a Lei de Ohm, obtém-se: WM =k YaVe = h Ya Ws = by Vs Vy = hy (3.10) Ys Vs = ls Yo Ve = |e WM = t Redes Lineares em Sistemas €! Em forma matricial a equacéo (3.10) resulta: vw 0 0 0 0 0 of fy i, 0 y 0 0 0 0 of lv, i, oo y 0 0 0 ol ly i, 900% 0 0 of lul=li ery 0000 y% 0 of fyl fi, 00000 y of % t 0 0 0 0 0 oO y,| |v, 4 ou sea (ye] [Me] = Th) 12) onde[ Yq ]é uma mati diagonal na qual cada elemento & ado pela admitancia de un ramo darede, A matrie [ fq] & denominada matiz de impedancis primitiva do sisteme, Fla & uma matric quadtada e 2 sua dimenséo, como pode-se notar, correspond 20 nimero de ramos dared, Temse ainda a sequinte relagio de tenstes na rede: ls Gaz SS SX XS 4 < 94° Claudio Ferreira fm forma matricial 2 equagéo (3.13) resulta: (a) (6) (c) (@) f, Pp 10 07 Be) O14 O]-: hl Oo 4 +4 | a s/t 0 0 0) 14) i Riss u n{ oo 10 |b 5 0001 ou seja: [Me] = [Om] [Yo] @.15) onde a matriz[Cay]. que transforma es vaiveis[ VJ nas varisveis[ Vp ], € chamada de Matiz de incidtida net do sistema, € uma maiz retangular com tanta fas quant si amas do sistema e fantas colunas quantos s80 0s nés. Seus elementos podem ser defnidos 7 are pais por: = +1, se a corrente no ramo i sai do nd j fo) = 1, Sea corrente no ramo i entra no nd j = 0, Se 0 ramo i nao esté ligado a0 nd j ‘A matriz[ Cy ] pode ser facimente estabelecida por inspecdo e ¢ também bastante esparsa. Da mesma forma que as tensdes de ramo e nodais foram relacionadas, pade-se fazer o mesmo ‘com as respectivas comentes, Temse: =i i, -ii tied he) “heheh We-i +i, Redes Lineares em Sistemas Elétricos de Pavéncis 95 Em forma maticial a equagéo (3.13) resulta: ror2 13 r4 5 6 7 i, @ [1001700 0}]? i,}_ ) |41007%100 ; 17) L| © |/0+410010 i iy @ |o o-+0001 2 'e 1 ou seja: Ch] = [Cul [i] (18) onde a matri2[ Ci] @a matrz transposta da matriz [ Cay ]: ieyad = [Gel = [Cul B19 Pode-se entdo utilizar a matriz [ Cyy,] para transformar a matriz[ Yq ]na matrizl Yy]. Substituindo a equac&o (3.15) na equagao (3.12), obtém-se: [9a] Cau] [Ms] = [ te] (2.20) ‘a qual substituindo na equacdo (3.18), dara: [h] = [OuT Tye] Cm Il %] 2: ‘Comparando a equagdo (3.21) com a equacio (3.5), que define a matriz[ Y, J, resulta: [¥u] = [Gael [ Ya) Cx] 96 Claudio Ferreira He corstitui a le ce trensformecéo procurads. Na mairia dos casos, os elementos de [Cnn] SSo reas. Em certos casos (quando, por exam, ranfomnadores com relcSo de rasfommaca0 complexa esto resents) os elementos de Cay Jpodiem ser ndmeras complexos;. entlo a equagio ‘anterior no pode ser ancada,devenda se tlizacia a expresso apresetad no Exercco 3.2-11 ora a rede elétrica analisada, tem-se: waco to orooo fe ooo Hgefet 1 bet oo. aogoy 2 Patoorl of os 3 ooaecaiioe 22h ete 1400 oie ee ae a 23) hh 9 9% 0 0 1900]. 0 2 0 0 yO o100 oO Roo oye te: oot Tet Ve oh 0 a a[ th tht We ° Q “he hthth hy 0 o ois tat hy idéntica a matriz[ Yq ]jé obtida anteriormente, comespondente & equacdo (3.8). Redes Lineares em Sistemas Elétrices EXERCICIOS Exercicio 3.2-1 No circuito elétrico apresentado na figura 3-2, substitua as fontes de tensdo constante por fontes de Corrente constant e as resisténcias por conduténcias, de mado @ preparé-lo para andlse, pelo método dos nés. Tome como referéncia o 16 (0). Em seguida, estabelece a equacso nodal para o cicuito, Determine também os valores das tenses nodais e das correntes dle ramo. figura 2-2 ~ Circuito elico para o Exercio 3.2-4 Exercicio 3.2-2 Dadas as equates nodais abaixo, encontre circuitos que correspondam a tais equacbes 15,50 -5,00 -10,00]/ V, -8,00 a}| 500 7,50 -250// v,! =| 0,00 10,00 -2,50 12,75]| v, 12,00 py | 900 -j5,0077 4) _ Li, i10,00}] Li, i145 0,50 0,00 0,00 ~j0,28 7 v, #00) 30 ~70.50 j420 0,00 0,00 -j0,30 |) Vv, 3,00|-45° 2) ) 0,00 0,00 0,80 -j0,45 9,00 || v, 2,00/ 60° 9,00 0.00 -J0,45 0.25 0,00 |; \, 1100) — 30° | ~J0.25 -}0,30 0,00 0,00 _jo,60 || v, am. 98 Claudio Ferreira Exercicio 3.2-3 Usando tansfomagéeslineares,escevaas equayiesnodals para ocircuitoektico apresentad na igure 33. figura 3-3 ~ Circuito elico pare o Exercico 32-3 Exercicio 3.2-4 Determinar as correntes nos ramos do circute elétrico apresentado na figura 3-4 20 32 205 ~My 52 30 100 bea figura 3-4 — Circuito oévico para o Exercico 32-4 Redes Lineares em Sistemas EsStrics: 50A Exercicio 3.2-5 Seja 0 Sistema Elétrico de Poténcia apresentado na figura 3-5. Usando as matrizes de transformagao, ‘obtenha @ matriz de admitancia nodal do mesma. Use como poténcia de base 1000 MVA. mw (2) T figura 3-5 ~ Sistema Elétrico de Poténcia para o Exercicio 3.2-5 Os dados de ramos estéo apresentados nas tabelas 3-1 a 3. tabela 34 - Dados do Tronsfarmador Barras terminais | R(%) | X(%) |S (MVA) @ @ 00 | 1160 | “sco tebela 3-2 ~ Dados das Linhas de Trensmisséa (hase 1000 MVA) Barras terminais_ | R(%) | x) | Qawvar, Q ©) ie | 2336 2835 an 8) iga_ | 17.52 2136 a) (e) ia [72 736 Q) 3 125 [1635 : tabela 3-3 ~ Dados da Compensacio Série Barras terminais x 2) 5) 2% da LHS) tabela 3-4 — Dados de Compensacio Shunt Barras | Tipo | _Q(MVAX) a Reator 80,0 (3) | capacitor 60.0 100 Claudio Ferreisa ‘Tém-se as admitancias séries dos ramos, em pu, na base de 1000 MYA: # transformador: Yu = = -§4,3103 pu * Jinhas de transmissao: 1 / bs = oo = 0,308 — 54,2581 %* = Qot7e + 50,2336 3 — 142561 pu a ee 1 / = yi, = 1 ___ = 04340 — js,e746 Yo = Ye = 0184 4 J0,1752 j Pu Ty = 1 0.4649 ~ j6,0807 pu 125 + j0,1635 ; , 283,5/2 Wee = 8 = j = j 8 7000 j0,1418 pu ger = yore — yen yes _ 2126/2 _ 4 4069 pu # compensacdo série: 1 © 0,25 x j0,2326 Yas = j17,1233 pu «© compensagao shunt: Redes Lineares em Sistemas Elétricos de Poténcia 101 Para a rede da figura 3-5, tem-se @ matriz de impedncia primitva do mesmo: is oo 0 ° ° ° ° ° oo 0 o ° ° ° o jn 0 0 o ° ° o ° © i, 0 ° ° ° ° Wel =] 0 0 0 vy o oO oO 0 ° 0 0 0 HME. yDO= 9 ° ° ° 00 0 ° in ° ° ° oo 0 ° Oo feriGOruyeas 9 ° 00 0 ° o ° ay. ‘Substituindo os valores: as K2581 a Se ett ep HE gee oo aston mg tg tg ° a aew-om 5 0 Gl ; oo o iret tacit arte seeeig era tae] 0 ° ° O° -Msms 608k ° ° ° ob nae 88 ‘ ° ° a 6 Cpe 9 ‘ ° ° o 5 9 a pas 6 ° a ° Deets esse ee eas ar 102 Claudio Ferreira AS mattizes de transformacdo { Cpy Je [ Cyy J's40: oem © 10 0 0 ~4] w-« 10-4 0 0] a 0 1-10 0} @,« 0 10 0-41} a6 [Cw}=]0 0 1-1 0] ww 10 0 0 0} m-e 6 100 0} @@ 00 10 0] wo 0000 1] @-@ (= (8) )-@) )—() @)~() (9)-C4) (19-0) (2)-) (8)-) (6) -@) 1 o 0 oO 1 Oo 0 0 a 0 Lo Oo 1 0 Oo] @ -1 1 0 1 oO oO 2 0 eB) 0 oO o -1 i oO oO o (4) 0 oO a oO oO oO o 1 (5) Temse que: [¥] = CemT £¥eIE Cn] Procedendo a operagao indiceda, a matrz[ Yy ]resulte: ® o “ © ‘1923152809 40000 + j.0000 -o.9680 + 119482 @.0000 + p.0n00 9.32434 4,2561) (1) 0000+ 9.0000 o,4548~ 0.9828 -0,4649 + j50807 0.0000 p.9000 o,0c00 ~ 117.1203 | (2) Tul = |-eee0 + sinses2 4549+ jp0807 43329- j214075 0000+ 44.3103 9.9000. 9.0000 | (3) 8.0000 + PL600 4.9000. j,0000 o,0000+j4.3103 <.0000- 4.3108 0.0000.- 20000 | (4) ~2.9248+H2561 1.0000-117,1233 0.0000 + 0000 0000 + j.0000 0.5243 + 130089 | {5} Redes Lineares em Sistemas © Exercicio 3.2-6 Montar pelo método direto a matriz para o Sistema Elétrico de Poténcia apresentado na figura 3-6, ujos dados em pu em uma mesma base estdo apresentados na tabela 3-5, (1) (2) (3) (4) figure 3-5 ~ Sistema Erica de Potncia para o Exerc 3.2-6 tabela 3-5 ~ Dados de Ramos Barras terminais R (pu) X (pu) 8 (pu) a Q) ~ 6,01250_| 0.05130 | 0.02000 (1) GB} = 01740 [0.06390 | o.e1500 Gi (a) = 6.01500 | 0.08740 | p.02000 @ i) 1 00813 | o,c4i8a_| 0.01600 @ @ 2 80900 _| 0.05230 | “o,01800 a a) a acoasa | 003750 | 0.01400 As admitancias séries dos ramos sao: Vaz Yaa Yaa ~ 0,01740 + j0,06390 *0,01800 + j0,08740 Vu = 2 Yea = You = 4 0,01250 + 1 4 4 0,00813 + j0,04180 4 0,00900 + j0,05230 4 0,00850 + j0,04750 As admitancias shunt dos barramentos so: 15130 = 4,48360 — j18,40068 pu = 3,96720 — j14,56918 pu = 1.90748 - j14,11428 pu = 4,48345 — j23,05143 pu = 3,19569 — |18,57053 pu = 3,65020 — j20,39940 pu by = 0,020 pu bj, = {0,015 pu by = }0,020pu b}, = j0,016 pu b2, = j0,018 pu b,, = j0,014pu Redes Lineares em Os elementos da matri2[ Yy | serao: 1 Ya = Ye + Mn + Iu + he + by + 3am 10,35838 - [4,05664 pu Ya = Ya = 0 Yr = -4,48360 + [18,4088 pu 3.96720 + }14,56918 pu Yo = Yor = -Ju = -190748 + 31411428 pu 1 Yo = Yo =~ 4 Ya = Yat Va + VR + 2 = 0,00 + j0,00pu x 1 x f Yu = Yo = ~(Wis + Yk) = -7,67914 + [4162196 pu 1 + Sea + $s + Fs = 7,61762 ~ |34,95408 pu = ~Yar = ~3,65042 + j20,39940 pu Logo, a matriz[ Y, ]resultaré: O @ @ 10,35828 — j44,05684 ~4,48360 + 18,4068 -3,96720 « j14,50018 by + bh + poh = 1218274 — 90,00564 pu + Yn + Va + Sy + om + eh + Sth + Pou 13,23704 — j73,10164 pu @) 190748 + 11411428 ] 1) 1%] = |} -448960-+ 18.40088 12,16274 -j60.00964 0.00004 0,000 7.67914 + ja1 82196 2) “| -3,96720 + jra.s8018 0.0000 + jo,0000 7.61762 — ja4,95408 ~3,68042 + 20, 39040 (3) ~H90TAB + 1411428 ~7,67914 + 162195 3.65042 + 120.39840 13,23704 ~ 7310954 @) comum considerar a matriz| Vy Jcomo send a soma de dues matrizes da forma: [¥w] = [eu] + if8] 106 Claudio Ferreira sendo [G,] a matriz de conduténcia nodal (B,] 2 matriz de suscept8ncia adel, Logo: a) (2) 3) (4) 10,35828 ~4,48360 -3,96720 -1,90748 | (1) ~4,48360 12,16274 0,000 -7,67914 | (2) Gl= 164] -3,96720 00000 7,61762 -3,65042 | (3) 190748 -7,67914 -3,65042 13,23704 | (4) @ @) (3) (4) 44,0564 18,40068 14,56918 1411428 ] (1) [a,j =| 1240068. - 60,0364 0,0000 4162196 | (2) “| 14,56918 0,000 ~34,95408 20,3940 | (3) 1111428 4162196 20,9940 -~73,10964 | (4) Exercicio 3.2-7 ‘Montar a maiz [ YJ dos Sistemas Elticos de Poténciaabaixo pelo método direto, e usando @ mantiz de \wansfoimago. Os ramos nos quais um dos batamentos€ (0) cxtespondem areatoes ou capacores shunt. €) Os dados ds ramos em pu em uma mesma base de patincs esto apresentados na tabela 36, ) 0s dads dos ramos na base 100 MIVA esto epresentados na tela 3-7. tabein 3-6 — Dados de Ramos para o Barco 3.278 Barras terminals Ropu) Xipu)_| Ba) o a 0.0190 0590 | 0069 m1 a) 0130 one | 00350 2 a 0.0510 0340 1 @ 0.1230, 02560 | 00170 a @ : 3000 ‘abla 3.7 — Dados de Ramas pa o Feta 32-78 Sores terminas | RCH) | xe) [8 cava 8) 2 5.00 ia @ [os (us 32 w a [400 7 a) oy | 9sa [925 20 w © = [350.00 7 Redes Lineares e~. 4 Exercicio 3.2-8 Para'o Sistema Elerco de Poténcia apresentado na figura 3-7, pedese: a) Montar o diagrame uniffar em bu do sistema na base de 1000 MVA, b) Obiera matriz [ Y,, ] para o sistema, 525 kV i 420 km (2) 200 km LINHA DE TRANSMISSAO_ 0,0250/m X= 0,327 Q/km c= 13,0 nF/km TRANSFORWADOR 525/230/13,8 kV Yel Yar! You 0% 19,0.% Xo = 29,0 % 110 MVAr / 230 kV figura 3-7 ~ Sistema Elétrco de Poténcia para o Erercitio 3.28 108 Cidudio Ferreira Exercicio 3.2-9 Soja o Sistema Elétrico de Poténcia apresentado na figura 3-8 a s2sKy figura 3-8 ~Sistoma Elerion de Poténcia para o Exerc 3.2.9 que apresenta as seguintes caracterstics: 2) As nhs de transmissdo que conectam os barramentos (1)2), (1)-18) e(2)-() apresentam fee de 4 subcondutores/fase, 636 MCM, Grosbeak, 26/7, torre autoportante, cadeia IVi, “cabeca de gato", com os sequintes pardmetros: r = 0,02210hms/km x = 0,3212 ohms/km Q= 13,46nF/km b) A linha de transmissao (1)-(2) € compensada em 60% com reatores shunt idénticos em seus exttemas ©) 0 transformedor (3)(4) & composto de 31+ (reserva) bancos monofésicos de 1SOMVA cada, Xd=8%, perdas despreziveis, Y,,— Y,,, taps fixos na alta de 500/525/550 KV. O tap se encontra ma posigao nominal. d) Nobarramento (4) se encontra ligado um banco de capacitores de valor nominal 120MVAr/345kV ‘em substtuigéo 20 banco original igado no barramento que se encontra em manutencéo. Pede-se montar a matriz[ Yq ] do sistema na base de 1000 MVA. Redes Lineares em Sistemas Elétrico: Exercicio 3.2-10 Chrenha a matiz[ YJ, em pu, na base 100 MVA, para o Sistema Eétrico de Poténclaapresentado na figure 3-9, @ @) a fae 39 Sistema Fence de Potala pra 0 Exerc 3 2-10 Sabe-se que: 2) 0 sistema esta operando em condiggo de carga pesada, 4) Os barramentas (1), (2), (3) e (5) so de 525 kV e o bartamento (4) de 440 ky. ©) Alinha de transmissao LT apresenta os seguintes pardmetros: F = 0,00290 %/km x = 0,01161 %/km Q= 425 MVAr/km 4) A compensacio série, CS1, existente ents 0s barramentos (2) e (5), coresponde « 30% da linha de transmissdo entre os barramentos (1) ¢ (5) ©) 0 teansfermader 71 apresenta os segumts dados eatncia de 12%, perdasdesprezias, otinciade 150 MVA, S25/440kY, conexd0 Y,,—Y, 4) Obanco de capacitores BC1 & composta de 3 unidades monofésicas de 30 MiVAG/525 kV. 9) Oreator R1 € de 120 MVAHIS25 KV, tifésico, com neuttoisoledo 4) OvestorR2 & de 120 MVAN/440 kv, com isolamento para 525 KV, tsico, neuro kolado 110 Cléudlo Ferreira Exercicio 3.2-11 ‘trav da Lei de Conservagio da Poténcia, mostre que: [%] = (mT) [ve] [Om] ‘onde os trmos acima J fram defndos anteriormente Redes Lineares em Sistemas Elétricos de Poténcia 111 3.3 - INCLUSAO DE ADMITANCIAS MUTUAS ASSIMETRICAS NA MATRIZ DE ADMITANCIA NODAL Enguanto para a maioria das redes a matviz de admiténcia nodal é simética, em alguns cases isto no se verfca. Er SEP, 0 caso mais importante ocore quando um transformador defasador se enconira presente. © transformador com relagie de transformagéo nominal (1:1 en pu) é representado por uma impedéncia série igual & impedéncia de disperso e uma admitancia shunt igual ao inverso da sua impedéincia de magnetizacéo (normalmente desprezado) Ocorre que o trensformador pode estar trabalhando com um ou mais enrolamentes com tensio diferente da nominal, através de taps comutados menual ou automaticamente (LTC — Load Tap Changer). Dois casos podem ocorrer: ‘© otransformador tem apenas taps em fase (tensdo transformada apenas em méduio). A relagdo de transformacéo envolve apenas nimeros reas, ¢ 6 da forma: rp (3.24) conde p & 0 valor do tap em pu. Como exemplo, pade-se citar 2 maioria dos transformadores de interconexo de sistemas e de distribuicéo, * 0 transfonmador tem taps em fase e em quadratura (tensdo transformada em médulo e ngulo). A relacdo de transformagao envolve nmeros complexes, ¢ 6 da forma: 1: p+ iq (3.25) 1: ae* 6.26) conde p € 0 valor do tap em fase (ou) e qo valor do tap em quadtatura (pu). Como exempio, podem-se citar os phase-shiters ou transformadores defasedores. 112 Claudio Ferreira Matematicarmente este caso englaba 0 caso anterior (quando q = 0). Cabe observar <: transformadores que tém um dos enrolamentos em A séo transformadores defasadores. Devido a observacao acima, a inclusdo na matiz[ Y,] dos efeitos de taps fora do nominal serd feita tomando-se um transformador com relacéo de transformacéo complexa, Seja um transformador conectado entre as batras (a) ¢ (b), de um SEP, de relaco de transformagio (b, + ja,(p, + jn.) e impedancia de disperséo 2 e com impedéncia de magnetiza¢do desprezada, como ilustra a figure 3-10. ae": ae (a) (P,+ jai) : (P2* ip) (b) figure 3-10 ~ Modelo do transtormadr defesador com taps em ambos os enrolamentas O transformador acima pode ser representado da maneira apresentada na figura 3-11, onde os efeitos de “tansformacao” @ “dispersio” so tomados como concentrados. O efeito de transformacéo fot fepresentado por um transformador ideal e o efeito de disperso por uma reatncia apropriada. Isto nao acarreta erros significativos e facilita as célculos. (a) ae (b) ae” : ae” ‘igure 3-11 ~ Modelo do transformador,separedos os efetos de transformaczoe dispersio Como o transformador é ideal, pode-se simplifici-lo para 0 crcuito apresentado na figura 3-12 (oe TT tia” az i:(p+jq) figura 3-12 Modelo do transforma: com os taps alterados onde @ relagdo de transformacgo foi alterada para ae” a, ei ae: ae > SS Be ae . ae" aem > Oee™ => 10:ae” (3.27) send: as 2 =P ad 6.28) =e ~ 4 6.29) A figura 3-13 apresenta o transformador com as grandezas necessérias para a sua formulacao, i, figura 3-13 ~ Circuito eltrico pare formulagao do transformador com taps. 114 Claudio Ferreira ‘Como o primeiro wansformador é ideal (sem perdas): V=(@ + jv, ‘Substituindo a equago (3.31) na ‘equacao (3.30), obtém-se: L-@+idh > =~ ia Do ciruitoelétrico da figura 3-13 tem-ser ity Mee a a” Redes Lineares em Sister 31) (3.32) (3.33) 8.34) (3.35) (3.38) (3.39) ‘ou em forma matricial or —(p - ja) . 3 z _ y y ‘| . (} 84) a x ls 5 e+ids a ou emn funcao de p,. 4,, p, eq, tem-se: (Meee) joe- 2}, B+ des ay (¢] Ri vie{t} @an (Od. + a) + Hoa Pally i 6} fe ( (Fe alee + a ae = Beg Pode-se abservar que a matviz[ Yy ]do transfotmador perdea simetie, Partanto nao se pode obter um ireuito eauivalente pera o transformador defasador. Com @ perda da simetia, 0 gasto em meméria computacional é aumentado. A figura 3-14 lust 0 transformador com taps somente em fase (a, =a, = 0). (a) Pa! Bp (b) Zz figura 3-14 ~ Transformador com taps somente em fase 116 Claudio Ferreira Neste caso, a equacdo (3.40) pode ser simplificada e resuita em: 3.38) yy om TT Yt fi, ¥ aa My i PS Pr Pe # mantida, podendo ser abtido um circuito aquivalente, 3.39) Pade-se notar que a simetria da matric [Yu] O circuito equvalente correspondento esté apresentado na figura 3-15, 3.40) (a) 3.41) figura 3.15 ~Gicuito equivalent para vansfnmacor com tops semen en fe Redes Lineares em Sieze EXERCICIOS Exercicio 3.3-1 Mostre que © cicuito equivelente para o transformador com taps somente em fase, em ambos os enrolamentos, 60 apresentado na figura 3-15, Exercicio 3.3-2 ter as equacbes representativas do transformador defasador que apresenta um angulo de defasagem de 180°. Explicaro resultado abtido, Exercicio 3.3-3 Usando transformagdes lineares (Exercicio 3.2-11), cbter as equagdes representativas dos trans- formadores: 2) Com taps somente em fase, b) Defasadores. Exercicio 3.3-4 Montara mati [ Yy ] para o Sistema Elétrico de Poténcia apresentado na figura 3-16, onde 0 tap do transtormadbor(1}(3) se encontra no lado do barramento (3), Os dados da rede, em pu, er uma mesma base de poténca, esto apresentados na tabela 3-8. ‘Obs: pode parece estanho no exercicio& posigc em que se enconse o transtormdor, canectando o's barramentos cujastensBes nominzis S80 as mesmas, Em terms de andlise da rede elétrica, isto ndo causa inconveniente nenhum, No caso, o ramo (3}{4) pode ser um ramo equivalerte correspondente a uma linha de transmisséo com um trensformador em seus terminals. Q recurso de tomar equivalent partes de um Sistema Fiético de Poténcia € muito utilzado ne andlise de sistemas elévicos onde se procuradiminuiro tamanho da red, Também o transformador (1)3) pode ser um transformador com tensies nominals de seus enrolamentos idénticas, usando do ‘ap pare alimentar a carga que se encontra no barramento (3), 118 Cléudio Ferreira (4) (2) @) (4) Sura 316 Stara lice de oti para Exo 33-8 {abela 3-8 - Dados de ames pare o Eero 33-4 Banas ternal nips) | x(pa)_T 8 (0a) | Tap cy) |“ 9on595 | oso] a : ‘i a | oasco| Ta . pos | n0eai0 | gi (4. [001250 “| oneeso “| 08360 As adimitancias séries dos ramos so: : 1 bp = ————* ___ 976824 — j12,07: Ye * 9.00525 + j0,08050 ~ 076824 - j12,07232pu : 1 a eg git 129: % * Doo + j0,04600 ~ © ~ 122,22222 pu 1 oe 0.01500 + 50,08 go = 190748 - 51411428 pu i = SOS SRERIE 7 107501 ~ j11,24800 ™™ = D084 + jo0a8ig ~ 107501 ~ i11,24800pu 1 Ye ~ 501200 + j0,088a0 ~ 249538 - j14,20286 pu Redes Lineares em Sisters ‘As admiténcias shunt dos barramentos so: by = j0,00348 pu (0 tap do transforador (5){3) 60 seguintes P, = 100 pu Ps = 110pu Com isso, 0s elementos da matrz [ Yy ]serdo: % =e + 2 + Ab, = 0.76824 - j34,20280 pu Sie = ~0,76824 + j12,07232 pu Ya = pay 7 2.00 + |20,20202 pu = 0,00 + j0,00pu Yoo = oo + You + fe + 3 = 326632 — j26,25744 pu Yos = Yq = 0,00 + j0,00pu You = Voq = “Yau = - 2.49598 + j14,20286 pu Yo = 28 + y, = 107501 - j29,61347 pu You = Yeu = -You = -1,07501 + j11424800 pu Yuu = Yu + You + Jem = 3.57039 ~ j25,43486 pu Logo, a matria{ Y, ]sesultar “0 @ 8 4 { .7e024-j04.20200 -0,76824.-)12.07232 0.0000 + 2n.20202, -0,76824 + 1207292 3.26362 |26,25744 0,000 + 0.0000, ‘0000+ j20,20202 0,0000 + 9,000 107501 9.61347 9.0000 + 0000 2.49538 + 14,2028 20750 j11.24800 Wale Exercicio 3.35 Um Sistema Elétrico de Poténca tem os dados de ramos, em pu, em uma mesma base de ro: -apresentados na tabla 2-9, onde 0s taps dos transformadores esto sempre na segunda barra ‘ermicel, Montar a mattiz de admiténcia nodal do sistema, tabel 3-9 —Dados de anos parao Berio 32.5 ‘Barras terminals | (pu). Xipu) —Bipe) [Tap (pu) 1 a - 0500) aan | 71 ia [apo 00809, 00329 @ |e naa, =| oss _[ 0510 ey | aps06, 0900 0.9200 : Gi @. 0.4200, e | @_ 1 i 27500 z ae Com os datios acima pode-se montar um dlagrama uniilar do sistema eltrco conforme mostrado na {figura 3-17, Pode-se observar que entre os barrementos (3) ¢(2} se encontra um trnsformador com ‘taps em fase, sendo representado por um ctcuito equivalente conforme a figura 3-15. J8 entre os barramantos (4) e (3) se encontra um transformador defasador, no existndo um cicuito equvalente, sendo representado pela sua mati de admniténcia nodal, conforme @ equagao (3.40), . 2) 3 a) es yO Tye gt Was YS. figura 317 ~Diagrama uid Sita Elric de Patina do xaico 3.35 Redes Lineares em Sistemas Elétricos de As admitancias série dos ramos sao: , 4 , =o __ = _ jog. 000 *= ~ doo + ja,0500 = ~ 120.0000 pu 5 1 ; Me = DapG0 7 jo0Eo ~ 29412 ~ 1117647 pu 1 - = 007 70,0000 = -j25,0000 pu / 1 = Dasani nae = 47170 — | 4906 * ~ 0500 + jo,0000 ~ “7170 - j8,4006 pu . 1 i Yoo = 04800 = ~ J2,0833 pu Yo = = ~ {4,000 pu 1 = 50,2500 AS adimitancias shunt dos barramentos so; by = j0,0320 pu be = j0,0200 pu O transformador com tap em fase est situado entre os batramentos (3) e (2): Ps = 1000 pu P. = 0,975 pu it. Yo _ -j20,0000 sot = = -j20,5128 | Yo = ip, 400 x 0975! pu Ps = Pe wr 4,000 ~ 0,975 Vo = a, Ue = gare % (120.6128) = ~j0,5260 pu 7 Px = Ps yr _ 0,975 ~ 4000 : r = Pa Pa yr 0975 — 1000 | (20,5128) = jo, Yeo » you i 8) = j0,5128 pu O transformador com taps em fase e quadratura esta situado entre os barramentos (4) @ (3): P, = 1000pu e q, = 0,000 P; = 0,883pu e ag, = 0,510pu Logo: a,e* = 1,000 e!"pu a, e'* = 0,883 + }0,510 = 1020¢!°"pu Aaplicagio direta da equagio (3.40} para a obtenco da matiiz de admiténcia nodal do transformador defesador, acarreta a sequinte analogia entre os barramentos (3) ¢ (4) do sistema elétrico e os Sarramentos (2) e (b) da figura 3-13: barramento (a) => barramento (4) => a = a, = 4000pu barramento (b) => barramento (3) > a, = a; = 1020pu Pp + jq = 0,883 + j0,510 pu Redes Lineares em Sistemas Elétricos de Poténcia 123 gag? = ~ 124.0292 pu 1a (0889 + $0,510) 1250000 _ ase 1242178 pu Yo = ~( - ja) 2 = ~(,993 - io.sto)=125.0000 = 12.2849 + j242178 pu Pode-se também deft os baramentos do sistema étrico com relacéo aos bara 713, para a aplicacto da equa (340) da sequine manera barramento (a) => barramento (3) = a =a = 1020pu barramenio (b) = barramento (4) = & =a = 4000pu u Dai 1 P+ iq= j0.510pu ~ 849 ~ jo,4g0 0,883 + j0.5i0pu ~ © 40:490 pu com isso: 124.0292 pu ~(0,849 i-a490) 25.9000 = ~12,2600 + (212260 pu j25,0000, ao? = 12,2500 + {0007 = 12.2500 + j242250py YE =-(p + in)2e = (0840 « 4 ,490)) 000 00 125.0000 pu ‘0007 ~ ~ 126.0000 py “20svalores 8 tis. A pequena dfsenca se deve a ‘arredondamentos nos eélculos, Is elementos da matria[ Y,, ]serdo: Ya = te + tu + bby = Lb = 7.6582 ~ j20,2298 pu 2 Yo = Yo = Ve = -4,7770 + j8,4906 pu 4 Ys = Yor = — Yo = 0,00 + j0,00pu Yun = Vg = Yee = ~2,9412 + ]11,7647 pu +¥e + Vk + $b, = 4.7170 — j29,5193 pu Yos = Yoo = -¥ = (20,5128 pu Vor = Vag = 0,00 + j0,00 pu Yoo = Vio + V+ YE + by = — 46,1266 pu Yon = Yq, = -12,2549 + 524.2178 pu Yo = Yq. = 12,2549 + 521.2178 pu Yue by + By = 2.9412 — 32,7487 pu a matriz[ Yq Jesu ao (2) ® (4) 7,6562 - 20,2283 -4,7170 + 8.4906 0,000 + 0,000 2.94124 117647] (1) 17 _ | A770 + §8,4808 4.7170 29,5183 0,000 + j20,5128 0,000 + jo,0000 | (2) 0,0000 + j0,090¢ 9.0000 + j20,5128 7,61762~ 46,1268 12,2549 + j21,2178 | (3) 2.9412 + j14,7647 0,000 + j0,0000 12,2549 + j212178 2.9412 ~ 32,7487 | (4) © ara de se esperar, a matriz[ Y, |resultou assimétrica, pois Y,, # Voy icto 3.3-6 atria para os sistemas dos Exerc‘ios 3.3-4 e 3.3-5 usando transformacées lineares. Redes Lineares em Sistemas Elétricos de Poténcia 125 Exercicio 3,3-7 ‘Montaramatriz[ Y¥, Jparaos Sistemas Elétricos de Poténciaa seguir, onde os taps dos transformadores * ‘estdo do lado do primeiro barramento. 38) 05 dados dos ramos em pu na base de 100 MVA estio apresentados na tabela 3-10, No barramento (3) encontra-se ligado um capacitor de 5 MVAr. 5) 0s datdos dos ramos em pu na base de 100 MVA esto apresentados na tabela 3-11 ‘abela 3- Dados de ramos para 0 Exercicio 3.3-7a Sarras terminals | R(ou) T_x(py |B (pu) _| Tap (pa) aw 2 | 075 . 405-20" {a o05 oar] as = Cs 2) (4) 0,015. 0,055, 0,030 ~ ee CT 10 ‘tabela 3-11 — Dados de ramos pare o Exerccio 3,3. 7h Barras terminais Ripu) X (pu) Bipu) ‘Tap (pu) a @ : 0,20 : 11,00 Q 8) O01 0,20 - - 2 @ 5 ozo | | oso sina 8) @ G01 0,20 me - Exercicio 3.3-8 Li Sistema Elérco de Poténcia tem os dades de ramos, em pu, na mesina base de poténca, apresentads na tabele 3-12. 0 tap dos transformadores esto do lado cio primeiro barramento {tabela 3-12 Dados de ramos para o Exercio 3.3.8 Barras terminais_|_R(pw) | X(pu)_[ B(pu)__|_Tap (pu) @ 2 0,9850_|" 00570 | ovnse : a 3) : 0.0586 : 1.04 Gh ) ooo | “0.0844 - a 8 : 10,0620 | 0.0048 107 @ @ 5 0.2400 : : Pede-se determinar as colunas relativas 20s barramentos (1). (3) da sua matriz de admitancia nodal, Exercicio 3.3-9 Repetr os exercicios 2.5-2 € 2.5-3 substituindo o transformador com tap pelo seu modelo m=. 126 Claudio Ferreira Exercicio 3,3-10 ‘Um Sistema Elézrico de Poténcia com 3 barramentos apresenta @ seguinte matriz[ Y,.]: a) (2) (3) 4.9231 - j27.6779 10,6250 + j10,6250 -1,9231+ j9,6154 | (t) [%u] = | 10,6250 + j10,6250 = [82,5000 19,0000 | (2) —1,9231 + j9,6154 j19,0000 1,9231 ~ j27,6654 (3) montada sob as seguintes condigées: a] Todos os ramos shunt do sistema foram desprezados.. b). Todos os tap dos transformadores do sistema foram incluidos em[ Yy |. As tesisténcias dos ramos com transformadores foram desprezadas, Pede-se calcular as resisténcias e reatancias série dos ramos do sistema, bem como os valores dos taps os transformadores por ventura existentes. + partir da matriz [ Yq] pode-se obter as impedancias totais dos ramos série e shunt do sistema, 740 sendo possivel determinar o nlimero de elementos que se encontram em paralelo, qual 0 tipo de + smento ou a qual ramo série pertence determinada impedéncia shunt. Com informagdes adiconais, somo as dadas no exercicio, & possivel detalhar mais o sistema. tia [Y, ]observa-se que existern ramos série entre os bartamentos (1) ¢(2), (1) e(3) (2) €@), sendo possivel determinar se tem um ou mais ramos em paralelo entre estes barramentos, Entre ‘arramentos (1) ¢ (2) se encontra um transformador defasador visto que Y,,% Vo, . Utiizanda as macbes adicionais conclui-se que entre os bartementos (1) ¢ (3) existe uma linha de transmisséo 10.05 elementos Yjq=Veq apresentarem parte real diferente de zero. Quanto ao componente 2 stente entre os barramentos (2) e (3) pode ser um transformador ou uma linha de transmissao com réncia nul. a linha de transmissao existente entre os barramentos (1) e (3) tem-se: aie 4 0.0200 + 0,100 ¢u 19231 + 59,6154 Redes Lineares em Sistemas Retirando o ramo série (1)(3) da mattiz[ V4, Jelenbrendo que as ramos shunt foram desprezados, 0 Que significa que basta retirar Y,_ dos elementos Y,,e Yag. temese que: (4) (2) (3) ~ 18,0625 10,6250 + jt0,6250 (1) [%a] = | 10,6250 + j10,6250 ~ {32,5000 9,000 | (2) 19,0000 - 18,0500 ; (3) Da matric acima pode-se observar que o componente existente entre os barrementos (2} e (3) & urn trensformador, cam taps em fase e fora do nominal, pois V3, # -Vi, . Caso este componente fosse uma linha de transmisséo com resisténcia desprezivel, V4, deveria ser iqual a —Y', jé que os ramos shunt foram desprezados. Da mesma maneira se o componente fosse um transformador com tags em fase e na posicao nominal, teria que ocorrer Vj, = —Y1. Tém-se entéo para o transformador existente entre os barramentos (2) e (3): Ys, = 19,0000 pu 2 Ps Vs = —j18,0500 pu Apesar de se dispor de tr@s equagSes com tr8s incégnitas, 0 conjunto de equagdes acima é indeterminadio. Isto € devido @ dependéncia entre as equactes, visto que o madeto do transformador & ressonante, 0 que pode ser observado na figura 3-15. Por esta razdo existe um sem niimero de ttansformadores que satisfazem 0 modelo (ver Exercicio 3.3-14), Portanta & necessério adolar velor para um dos trés parémetios do transformador, ou seja, p,, p, OU Yn, @ determinar os demais, Cabe observar que o valor do elemento Vj, ainda no é conhecida mas no id influenciar na determinacdo dos parametros. or exemplo, o tap p, = 1,000 pu, tem-se: = ie n => Yo = Vis pe = ~]18,0500 x 1,000? = —j18,0500 pu _ 8.0500 Ys; 119,000 x 100 = 0,950 pu = ~}20,0000 pu ques que seja o parémetro adotado e o valor adotado para o mesmo, 0 elemento Vi, resulta na or acima, “2:2 0 transformador existente entre os barramentos (2) e (3) tem-se finalmente: = }0,0554 pu 1 % ~ “78,0800 tap do lado do barramento (2): 0,950 pu tap do lado do barramento (3): 1,000 pu Retirando agora o ramo série (2)(3) da matriz [Ys] tem-se que: (1) (2) @) ~ 18,0625 10,6250 + j10,6250 O) [ye] = |-10,6250 + j10,6250 ~ j12,5000 (2) (3) © componente existente entre os barramentos (1) e (2) & um transformador defasacor ‘maneira que na situagdo anterior existem infinitos transformadores que satisfazem 0 m: Portanto é necessério adotar valor para um dos pardmetros, determinando a partir da’ Redes Lineares er: Sis ‘Adotando, por exemplo, «tap p, = 1,000 pu eg, = 0,000 pu, pode-se aplica detamente a equacdo 8.40), a = ypi +a ~ 4000" + 0,000" = 1000 pu Ye = Be -je0025u => yy = Yat = ~/180828 x 000" = - j1,0625 pu Teme ue po ie= BS = com sso > ae'™ = te Vie Resuttando: ayo = agape tatoo Em consegiiéncia: ie = Hy = SIRO asorr Vor este espera © presente na mate Yt]. sador existente entre os barramentos (1) ¢ (2) tem-se fina Ky = = j0,0554 pu 18,0625 tap do lado do barramento (1): 1,000 pu tap do lado do barramento (2): 4.202 e*" pu ema Elétvico de Poténdia apresentado na figura 3-18, operando em regime permanente endo a sequinte matriz[ Yp }: Ya Ya Yor Yor Yo Ye Ye Ye Yo Ya (%1=|%o Yo Ya Yo Yo Ya Yu You Yar Yo Ys Yes Yor Yoo Yes LT MEDIA, mM Tyg * Xia JPa3 (3) Lr cuRTA Qs (2) Font Pes (4) (5) figure 3-18 Sistema Elétrico de Poténcia para o Exerccia 33-11 Redes Lineares em Sis 25 afitmativas abaixo, marque V se a mesma for verdadeira, F se for falsa e X se for indeterminada {au sja, no for possivel determina se verdadeira ou false com os dados acima): Exercicio 3.3-12 ( ( ) Yaa + You = Ye Yos = Veg You + Yoo + You + Yop + Veg = 0 Yor + Yor + Yas + Yan + Yop = 0 Yes = Yo Se i, = 0 entao Vv, = Vv, i+bh+ii+ii eso Sel, > i, entéo V, > ¥, Seja a matriz[ Y, ], em pu, na base 100 MVA, de um Sistema Elétiico de Potincia, onde alguns dos valores foram omitidos. Sabe-se que: a) Foi desprezada a resisténcie de todos os tansformadores. b) Nao existe nenhum estatico (reator ou capacitor) ligado nos barrementos, ©) Todos os transformadores existentes estdo com o tap na posico nominal &) Entre 0s barcamentos (3) e (5) existe um transformador 230/138 KV, reatincia de dispersdo de 12%, Yo— Yq. poténcia nominal de 250 MVA, &) Entre os barramentos (4) ¢ (5) existe uma linha de transmissdo com resisténcle de 10,4%, reaténcia de 34,0% e susceptancia capacitiva de 8,60 MVAr. f} As demais linhas de transmissfio existontes sao eletricamente curtas, 2) (3) 4) (5) 4,9674 ~ j28,7486 0,00 0.00} ~2,1749 + 12,2728 4,0769 - j32,6778 2) Mwl= ~1,9020 + j10,4050 (3) 0,8227 ~ 12,6485, (4) 132 Claudio Ferreira (5) 3 @) Completar a matriz[ Ys ] 2) Montaro diagram uniflar do Sistema Eiévico de Poténcia, Exercicio 3.313 “im engenteite, 20 cara andlise de um faxo de poténcia, em um séibado & noite, inadert: errubou um copo de “mé” sobre todes os cBleulos realizados. Apds a limpeza da sujera, 0 que p: ser reeuperado dos datos e dos céculas 6 0 seguint: a) Matriz [Yq ]do sistema em pur @ 3) 5) 0000 : 0000 | 0,0000 | o,o000 J «+ socsrs J e,0000 000 | o,0000 | (1) 9000 1670 [07780 i 04375, | 8.93701) 5.9580 ie 3088 | 05836 0.0000 SP 1-25895) a o000 250th 4.400 [ya] ooo] (4) L . t 0000 0000 6) 2007 000 : | ses — p000 ene b) A poténda de base co sistema & de 1000 MVA. ©) Nao existem tansformadores defasadores no sistema 4) Todos os transformadores evistentes tém resisténca desprezivel e estéo com tep nominal, €) Todas as inhas de ransmisséo do sistema sBo eleticamente cuts. f) Barramento 2: * no existe nenhum elemento shunt igado no barramento, g) Betramento 4 '*tensio nominal: 230 kV; @ ‘ nao existe nerhum elemento shunt ligado no barramento 1) Barramento 5: * ni existe nenhur elemento shunt ligado no barrament. 1D) Barramento 6: ‘no existe nenhum elemento shunt ligedo no barramento.. ) Barramento 7: * tensdo nominal 69 kV; € + banco de capacitoes 4 MVanfase em 69 kV operandi no bartamento 1) Entre os barramento (4) © (6) existe uma linha de transmissEo com r= 0,038 ohmslkm e X= 0,291 ohmsfkm com 25 km de comprimento 1) Entre os berrementes (4) ¢(5) existe um banco de ransformadores de 230/13,8 KV, reatinca de dispersdo de 8%, poténcia de 70 RIVA. Baseado nos dados e célculas apresentados, pede-se: )_Completar a montage da matriz{ Yy ]do sistema, +) Obter o elemento shunt que esta ligade no barramenta (3) (tipo, tens3o e poténcia nominal). ©) Montar 0 ciagrama url do Ssteme Eletrico de Poténca, Exercicio 3.3-14 Seje um transormador com taps em fese em ambos os enrolamentosconectado entre os barramentos {a} e (b) de um Sistema Elétrica de Poténcia. Para aumentar, Por exemplo, a tensao do barramento (b}, Pode-se alterar 0 tap do enralamento do lado (a} para a posigéo p : 1, ou do enrolamenta do lado {b) para a posigdo 1: ., sendo p< 1,0 pu. Pergunta-se: Pp a) Amatriz{ Yy ]do transformadar é a mesma para ambas as situacées? 4b) Em caso contrat, explique o que ocorrenestassituacbes ©) Uma mesma matriz[ Y Jpera transformacores com taps em fase pode correspondet 2 modelos de transformadores diferentes? 134 Claudio Ferreira ercicio 33-45 cerminado batramento de um Sistema Elétrico de Poténcia esté webal: -rraddores em paralelo, 230/138 kV, Yy.— Yq, idénticos, de 100 MVA, reatance Ga 38%, taps = 10% com passo de 1% em ambos os enrolamentos. Em un determinado i tum defeito em um dos transformadores, acaretando sua tetirada de servco, Neste mom ‘asformadores estavam operando cont 0 tap na posi¢do +4 no lado de 230 kV. No almoxarfado Sa, enconttam-se disponiveis 0s seguintes equipamentos: ‘um transformadortifésico, 230/138 KV, 100 MVA, reatancia de dsperséo de 11,88%, taps ++ 10% com passo de 1% em ambos os enrolamentos, mas cyjos taps do lado de 230 KV se encontram danificados, portanto indisponivets; * um transformadortrifésico, 230/138 KV, 100 MVA, reatanca de dsperséo de 13,85%, taps +£ 296 com passo de 0.5% em ambos os enrolamenios: + um transformadortitésico, 230/138 KV, 120 MVA, reatanca de dispersBo de 15,42%, taps + 5% com asso de 1,0% ern ambos os enrolamentos; * dois transformadorestiésicos, 230/138 KV, 100 MVA, reaténcia de disperséo de 13.37%, taps 4 10% com passo de 1,0% ern ambos os envolamentos; ¢ ‘quatro transformadores monofésicos, 138/138 KV, 40 MVA, reatincia de disperséio de 14.26%, taps + 2% cam passo de 0,5% et um dos enrolamentos. Pade-se: 4). Escolher um dos transformadores, especticando a posigdo de seus taps, para que o mesmo subtitua © transformador danificado, A escolha deve ser feta de mado que a operacio do sistema sea altereda 0 minimo possivel. 1) Montar as matrizes do conjunto de trnsformadores para as duas situagSes. Redes Lineares em Sistemas Elétricos de Poténcia 135 3.4 - INCLUSAO DE IMPEDANCIAS MUTUAS DE SEQUENCIA ZERO NA MATRIZ DE ADMITANCIA NODAL CCrcuitos miliplos de finfias de transmisso conectados nas mesmas torres ou linhas de transmiss0 ‘que, embora em torres diferentes, usam a mesma faixa de passagem, {em outras palavres, linhas de transmissao que, devido & proximidade, apresentam acoplamentos eletrostético e eletromagnético entre s), poderdo ter suas impedncias de segiiéncia zero mutuamente acopladas, jé que o caminho das correntes de segiiéncia zero seré praticamente 0 mesmo para essas linhias. A figura 3-19 ilustra estas situacdes. Este acoplamento deve ser levado em consideragéo ao obter-se a matriz[ V,, | das redes de seqtiéncia zero. . a oboe b hone bros a . GIRGUITOS MULTIPLOS DE LINHAS DE TRANSMISSAQ NA LINHAS DE TRANSMISSAO. MESMA FAIXADE PASSAGEM NAMESMA TORRE. (UNHAS DE TRANSKISSAO) @ ciRcuiTos) figura 3-19 ~ Crates mitiplos de inhas de transmis A incorporagao das impedancias mituas de seqléncia zero na matriz{ Y,, ] pelo método da matriz de transformacao é cific, principalmente devido & diticuldade de se obter a matiiz de incidéncia nodal do sistema (Cay). Também 2 obtengao da matriz de impedancia primitiva do sistema ([ ¥,.]) demanda tempo e memdria computacional se comparada com 0 métode direto (inspegdo). Devido a isto foram desenvolvidos varias algoritmos com a finalidade de se incorporarem diretamente & matriz[ Y Jlinhas de transmissio mutuamente acopladas. Serio descrites aqui trés desses algoritmos. 136 Claudio Ferreira dhuas situages apresentadas. No diagrama unifilar de seqUéncia zero, aparecesd urs ua entre 05 dos circutos, que representa acoplamento ctado, como lustre @ Sg Zozpy © Zavee lepresentam a impedancla propria de seqincia zero de cada uma & Tansmisso @ 2,_.., 2 impedincia mitua de seqiércia zeco entre as duas linhas, As adr:@ Sunt prdprias e mituas foram desprezadas, pois néo influem na analise ‘gua 270 Dagrama utar com dasha de wensmiste muuemente acopadas + a impedéncia mitua 2, ., pode ser representada entre os dois circuitos por meio de um ‘tansformador de relacéo 1:1, como ilustram as figuras 3-21 e 3-22 (Exerccio 3.4-1) ou por malo de um ctcuito equivalente, como mostra a figura 3-23. (Pp) a , (a) Z pa-pq ~ “pq-rs igua 3-21 ~ Creve equivalent com tansfomadr no ccuto 48 2 ta das linia de tensmssio muta acopladas Redes Lineares em si paq-rs figura 3-22 — Cheuito equivalente com trarsiormador no ccuito (pHa) para as linhas de ransmissia mutuamente acopladas (p) Zang 69) Z, TS-1S (r) figura 3-23 ~ Circuito equvaiente para duas nas de transmisso mutuamente _acopladas quando os barramentos terminals 30 dstinios Os circuitos equivelentes acima acarretam 0 aparecimento de dois barramentos ficticios ¢= sistema: 138 Claudio Ferreira * quando um dos barramentos terminais é comum aos dois circuitos, pade-se apresentado na figura 3-24. ‘igura 3-24 ~ Circuito equivalente para das linhas de transmissdo mutuamente acopladas quando um dos barramentos terminals ¢comum aos dfs eeutos Este equivalente tem o inconveniente de aumentar um barramento {ficticio) no sistema. * quando os dois barramentos terminais so comuns aos dois circuitos, pode-se utilizar o equivalente apresentado na figura 3-25. . : 22 Zoa-pq Zrs-1s ~ Zpa-rs (P) 5 5 | Zoapq + Zeer ~ 2 Zpqes ! (r) (s) figure 3-25 ~ Circuito equivalente pare duaslithas de trnsmissdo mutuamente acoplades quando 05 dois barramenios terminals do comuns Redes Lineares e= * Segui, ser8 escrito um algortmo simples para a montagem da matiz de uma rede que possua Gircuitos mutuamente acoplados, Seja um sistema elétrico onde parte da mattiz{ Y,, ] ja foi montada ser incluir ainda nenhuma linha de tansmissGo mutuamente acoplada, como mostra a figura 3-26 “gua 3.26 — Pate da ede tic se sas de rarsmso muuament coplatse Tem-se que: [Ms] = [%Jfi] 6.43) onde para um barramento qualquer (i a cache ea A Aa TN tM eR toh Ye Bld) 140 Claudio Ferreira = rrssua ma lintas de transmisso apresentadas na figura 3-27, acopladas mutue: ha fque 3-77 ~tnhas de warsmissio muse acopadas Temse para cada inha de transmisséo do grupo de linhas mutuamente acopladas: W- My =A, = Begg tot Bale tot Bel, Bas) Estendendo a equacao (3.45) para todas as linhas de transm’sséo do grupo de linhas mutuamente acopladas, tem-se: (3.46) ou seja [4¥e] = [2mm Ie} Redes Lineares em Siste: onde: [4 Vp] =vetor das quedas de tenséio nos ramos; [ 2pm | —matsiz de impedncia primitiva do grupo de remos acoplados entre si; e [ie] -vetor das corentes nos ramos Cabe lembrar que na maitiz{ 2, | deve-se levar em consideracSo a polaridade dos ramos (terminal marcado com ponto no desenho) através do sinal das impedncias mituas. Tem-se ainda: [hk] = [Sn [40] 0.48) onde[ Yorn |@a matiz de admitancia primitiva do grupo de ramos acoplados entre si Tem-se ento para cada jinha de transmisséo do grupo de linhas mutuamente acopladas: Ht WygAVy tee Wy gAV = y~ Ve)tom # Wia(W- Y)+ - - (3.49) + Wo (% - %) Seja incluso dos ramos mutuemente acoplados na rede ja montada. Os ramos que contém mdtues sero considerados externas & rede eristente. A figura 3-28 jusira esta situacio. 142 Claudio Ferreira figura 3-28 — Pane da rede eética com as rhas de rnsmiso mutuanent acopades Temse que: G50) Redes Lineares em Sisz= La YM eo YM + - Yaa to YM toe YM te YM te KL bom YM to (Ves +See sep to (Yon —Spnon Ne Ye San to Fa Yee, = oe Toa # = es Ton le Coo Yowell + (Nea Yona to (Yea Seg Me toe (a+ Yea, + (Ve Teg, +o (Keg Tapa Ve oe p+ Hera + aay bo Yeti toe (% + Ha, + ( Sa to (Vet Yen + G51) iM + (Yo Seay + e+ Yona + - +H, tm Tee, Fm ( Ce Sana, + he ~Va alle + (Yo+ Yu aM to + Fo to Ye tinal, to eta, to b= Yah +o Yoo Trasals to nts Ny + Sy Fea Nh te (He M+ (Ye SaM tm (at uae to Observando as expressbes acima, pode-se obter a regra para incluso na matriz [Yj ] de ramos que apresentem acoplamentos mutuos: * adicionar uma admitdncia primitiva propria do tipo Vy nas posigdes (ie ()-)e subtrair has posicdes ()-Q) e (() (maneira usual). A figura 3-29 itustra esta situacgo. fou 3.29 — Pico pass na incluso de impedinas tues ra mavie| Vy] 144 Claudio Ferreira A matriz[Y Jresulta: Ven * — adiconar uma admitancia primitiva mitua do tipo Yi, ; nas posigies (i)-(p) e ()- (q). correspondentes aos barramentos que tém mesma polaridade e subtrair nas posicbes ()-4q) € (jp) que correspondem aos harramentos que t8m polaridade diferente, como indica a figura 3-30, a) Gi) i oS e}s von i i ea Ci (p) (qa) ‘figura 3-30 — Segunda paso na incluso de impedncias mitues na metrz [ Yo i Amatriz[ Y, ]resuita: a) a (p) (a) Yor Vw "| O a5 “Vir Yin 0 | GD Obs: a regra acima deve ser repetida para os barramentos (p) ¢ (q) para cc: acoplamento métuo entre os ramos (i) e (p){q). Também deve-se repe asso para incluir as demais admitancias mituas entre o ramo (i)-(! presenter acoplamento mituo com 0 mesmo, Redes Lineares em Sistemas EXERCICIOS Exercicio 34-1 Mostrar que a impecéncia miitua entre duas linhas de transmissio pode ser representada por meio de lum transformador de relago 1:1 colocado em ume das linha de transmissio. Sejam duas lias de tansmisséo mutuamente acopladas, como mestra a figura 3-31 (P) j (a) ; z, i. Sis in |* (s) figure 3-31 — Dua nas de wanes mutvarenteacploses Teese que y%- =i 4+ 2h Vn VW = tb + Zn) Somando e subtraindo Z,, ina primeira equacéo e Zy i, na segunda equacSo,as mesmas no se alteram: Ve-M = 2h + 2b + Zyl - ani, = an(h +h)+ (4 - &)i V-V. = Sh + tyl + Zyl, - Zyl, an (i + L)+ (& - Zh Denominando: Ve = ah +b) 146 Clauslo Ferreira -s8 nas equagbes acima: Veo Me = Me + (f= Bah Vn We + - eh 0 Estas equacdes podem ser sintetizadas no circuito mostrado na figura 3-32, onde o trars solocado no ramo (*}-s). figura 3-32 — Circuito equvalente com a resenga do transformadar Da mesma maneira pode-se obter 0 circuito equivalente com o transformador colocado no rama (p)-(q). 2 Redes Lineares em Si Exercicio 3.4-2 Mostrar que; a) © circuto equivalente para dues lithas de transmissio mutuamente acopladas, quando os barramentos terminals sdo distintos, pode ser dado pelo crcuto apresentade na figura 3-23. 5) Ocircuito equivalente para duaslinhas de transmisso mutuemente acopladas, quande um dos barramentos terminais & comum aos dois ircuitos, pode ser dado pelo crcuito apresentado na figura 3-24. ©) Ocireuito equivalent para duas linhas de ransmissao mutuamente acopladas, quando os dois barramentos termina so comuns, pode ser dado pelo circuito apresentado na figura 3-25. Exercicto 3.4-3 Montar 2 matriz[ Y, | de segiéneia zero, para o Sistema Elétrico de Poténcia apresentado na figura 3-33, onde todos os dados esto em pu na mesma base de poténcia. (3) (5) jag (8) 10,7 (io6 (9) aT 4% ‘igure 3-33 — Sistema Elétrica de Poténcia para o Execiio 3.43 148 Cigudio Ferreira > “airiz de impedancia primitiva para as linhas que apresentam acoplamento Yocaren Youn th Yon Yan Veen Yon ‘+ Curto-circito entre dois berramentos quaisquer. Neste caso, basta aticionar as linhas @ a5 colunas corresaandertes aos bartamentos curto- irevitados, substituindo a linha e a coluna de um das barramentos envohidos. A fina € & colura do outro barramento so eliminada de mati. A dimenséo da matie{ Yy ]também fica reczida de m para mA ‘Ao se curto-cruitar dois barrementos quaisquer, je (eles passam a representar a mesmo barramento eV, = Vj. Anova corente injetada seré dada porl, + 1, .Da eauacéo nodal vemse: Yo @sr Redes Lingares em Sistemas Desenvolvendo a equacéo acima, somando as linhas j e k e chamando \, i+h tém-se, apts rearranjé-as: Ya Vy + Vg Vp tee (ut YM ee + (3.58) = Yt Ya Wy tong (+ You Ng t+ + You Vy + (Yn + Yue = (Yr Kae HV Wet on + (Ya Yu +2Y, Na+ I = Yar + Vg Vp tee (a + Ya Met ‘A equacéo (3.58) pode se escrta ra forma matical, ullizando-se da nomenclature adotada, resulta: i Yn 4 Yes " Yo (3.59) \, Yor onde: Wath e@ y= Ye + Vo (3.60) Vor = Yy + Yu + 2%, 61) sendo que os barramentos() @(k) desapareceram e deram lugar ao barramento (a), Pode-se observar que: ~ @ admiténcia de transferéncia entre um barramento (i) qualquer e o novo barramento (a) assa a ser consttuida pela soma das admitancias de transferéncia dos baramentos() ) para o barramento (); 158 Claudio Ferreira 3.58) “WN, ~ 2 admitancia Yq, que existia ene os barramentos () ¢ () © que fc esaparece da mati: Yt Mat 2% = Yet ie + Ya + 2G) =H + Yo onde Yj e Yiy representam a soma das adiitncias que incidem nos barramentos () e (K) excetuando-se a admitancia entre elas tengo especia eve ser dada a esta propredade camo fi demonstrado acim. O cura Greuito entre barramentos cortesponde normalmente & situagéo de se fechar um disjuntor entre os mesos. Neste ceso a acmitanciaY,€ nua ou pode corresponder, por exemplo, 2 um reator ou capacitor série que esteja igado entre os dois barramentos e que se desee retrar do ciraito. As comespondentes adritncias shunts desse remo elminado so nulas. Caso existam admitancias shuns diferentes de zeo referentes a0 ramo exstente entre os batramentos curto-crcutados, or exemplo,transformadores fora do tap ou linhas de transmiss, situacGes essas que setiam incoeremtes fsicamente de ocome, as mesmas devem ser retradas do elemento V,.. Redes Lineares em Sistemas EXERCICIOS Exercicio 3.5-1 Para o Sistema de Potancia do Exercicio 3.2-6, pede-se montar 4 matriz [Yu ]com as modificagées pedidas e depois aplicar as propriedades acima na matrz original, montada no exerccio citado, para: a) Retirar um circuito entre os bartamentos (2) e (4), 5) Retirar os dois circutos entre os barramentas (2) e (4). )Curto-crcuitar os barramentos (2) e (4) (atengdo para as admiténcias shunt) d)_Atetrar 0 barramenta (3). Exercicio 3.5-2 Um sistema Eletrico de Poténcl & composto de 7 barramentos numerados de 1 a 7..A matic Yq] deste sistema, em pu, na base 100 MVA, ande foram desprezadas as resisténcias dos ramos e todos 0s transformadores parventura existentes estao com o tap na posigéo nominal, 6 a sequinte: ay Q) (3) (4) (8) (6) @” ~1218,0817 — je4,2880 983,56227 0.00 0.09 52,6806, 0.00] (1) 44,2890 ~147,5732 0,00 64,8377 0,00 0,00 9,00 | (2) 83,5227 0,00 ~ 148.2653 je4,2483 0,00 0,00 0.00 | (3) 0,00 64,8377 64,2483 -j228,5953 47,0588 56,1927 0,00 | (4) 0.00 0.00 0,00 47,0588. —/117,7859 0,00 j7n.g4s2 | (5) 52,6808, 0,00 000 6.1927 0,00 -j186,7795 — j60,0000 | (6) 0,00 0,00 0.00 00 70,8482 j50,0000 -j120,7271 | (7) Para este sistema, pede-s ) Supondo que, devido a uma descarga atmosférica, um curto-circuito trifasico ocorre no. bbarramento (3). Como ficaré a matsiz[ Y,, ]para levar ern conta esta situacSo? 5) Supondo que, devido a problemas operativos, o disjuntor situado entre os barramentos (2) (3) deve operar fechado, conectando estes dois barramentos. Como fcaré a maiz Y ] para levar em conta esta situacdo? © Supondo que, devide @ problemas de tensdo corridos no sistema, 0 tap do transformador situado entre os barramentos (6) e (7) deva ser alterada da posiggo nominal (1,00 pu) para 2 posicdo de 0,90 pu e sabendo-se que o tap deste transformador esté situado do lado do baramento (7), qual ou quais os novos valores des elementos da matriz [Yy ] que sero alterados devido 2 este desligamento? d) Devido 3 manutencéo, um dos transformadores existentes entre os barramentos (4) e (5) fi desligado, Qual ou quais 0s novos valores dos elementos da matriz[ Vy J que serdo alterados 160 Claudio Ferreira devido a este desligamento? Os dados do transformador que foi desligado sa. Fasico composto de 3 transformadores monofasicos, Y,~- Y,; cada unidade mor X= 10,2% , 40 MYA, “set 2) Para um curto-circuito trfasico acorrendo no barramento (3), basta retirar da matriz [¥.,] original a linha e a coluna correspondentes a este barramento. A nova matriz[ Yq Jresuita: a (2) 4) 8) (6) 7 °- [2180817 j84,2880 0,00 0,00 j52,6808 0,00] (1) 5842890 -/147,5732 64,8377 0,00 0,00 0,00 | (2) 0,00 — j64,8377 29,5953 47,0588 56,1927 0,00 | (4) 0,00 0,00 47,0588 -}117,7859 0,00 70,8482 | (5) 452,6806 0,00 [86,1927 0,00 -/156,7795 {50,0000 | (6) 9,00 0,00 0,00 70,8482 0,000 -j120,7271 | (7) 2) O fechamento do cisjuntorsituado entre os barramentos (2) e (3) corresponde a curto-ircuitar esses dois barramentos, o que significa somar a linha e @ coluna correspondentes a estes barramentos na matriz [ ¥,, ] original. Somando as colunas correspandentes 20s barramentos (2) @)tem-se: WM @+@) (4) 8) 6) a ~-)218,0817 _j167,8117 0,00 0,00 52,6806 0,00] (1) {84,2890 —j147,5732 [64,8377 0,00 0,00 0,00 | (2) [83,5227 -]146,2653 j64,2483 0,00 0,00 0,00 | (3) 0,0 129,0860 —j229,5953 j47,0588 66,1927 0,00 | (4) 0,0 0,00 47,0588 — 117.7859 0,00 70,8482 | (5) j52,6806 0,00 {66,1927 0,00 -/186,7795 —_j60,0000 | (6) 0,00 0,00 0,00 70,8482 j80,0000 -j120,7271 | (7) Redes Lineares em Sistemas E.2t Somando as linhas correspondentes aos barramentos (2) e (3) tem-se: () 2) + @) (4) 6) (6) (7) ~j218,0817 167.8117 0,00 0,00 jsz,6806 0,00 “ 3167,817 -j293,8385 _j129,0860 0,00 0,00 0.00 | (2) + @) 0.00 129.0860 -j229.5053 j47,0588 56,1907 0,00 (4) 0,00 0.00 47,0588 —j117,7859 0,00 j70,848200 ©) 52,6806 0,00 j86,1927 0,00 -156,7795 50,0000 ©) 0,00 0,00 00 70,8482 60,0000 ~120,7271 a” ©) Ao sevariar o tap do transformadorsituado entre os bartamentos (6) €(7), poderdo se alterar a5 elementos Vg, Vz, Yar © Vag , dependendo da posigio do tap. Como 0 transformador inicialmente se encontra com os taps na posicéo nominal, pode-se obter de matrie[ Yy ]: Yor = Yro = ~Vuay = J80,0000 = ¥,, = ~}50,0000 pu Yeao-06 = Yeuo-r1 = Yeo = ~§50,0000 pu 8) Para o transformadar (6}(7), agora com os taps nas posiges P, = 1.00 pu e p, = 0,90 pu, "emse 0s valores abaixo, onde osuperscteN significa © novo valor do elements Yea = oe = => Yog no se altera a , , y = {50,0000 _ Veeor = YMg ag = ~Jiat _ -/50, = 555, aoe lees Dep, 100x0,00 ~ 1955556 pu Vite = 2x0 = =[50.0000 _ ies 98a pu 2 0,907 Logo, os elementos da matriz[ Y, ]que se alterarao serdo: Yor = Vis = Vewoer = J58,5556 pu Yi = Yor — Veneer + Vese-or = —/120,7271 + 580,0000 - 61,7284 = -}132,4555 pu © Ao se retirar um dos transformadores existentes entre 5 barramentos (4) e (5), alterar-s os elementos Yu4, Yas, Vag ¢ Vg 162 Claudio Ferreira 0 transiormador (4)-5) & composto de 3 transformadores monofasicos, re na base de 40 MVA, Tem-se entao: v_) (3x40 » 100 : « - 1024 2} { 40 )= 10.2% = Kesosonna =10,24° = 85% Loge: 1 Veato = 5 = 0 PReaosoawe — 10,085 = —j117647 pu Como o transfomador esta no tap nominal, para reti-lo da matic [Yy] témse diretamente: Vie = Yes ~ Yano = ~}229,5953 = [14,7647 = -j217,8306 pu Ys = ¥ Yas + Veoio = 147.0588 — [11,7647 = }35,2041 pu Ye = Vos — Yeo = ~/117,7859 + [14,7647 = —}106,0212 pu Pode-se observar que existia inicialmente entre os barramentos (4) é (3): Yes. 147.0588 _ 4 transformadores Vearo 17647 Redes Lineares em Siste Exercicio 3.5-3 Seia a matriz [Yj], em pu, na base 100 MVA, de um Sistema Elétrico de Poténcia, em 230 kv, operando na situacéa de carga pesada, onde foram desprezadas as resistencias de todos os ramos: a) (2) (3) (4) (5) —ji7,7100 10,0000 jg,0000 0,00 0,00 7 (1) j10,0000 -]72,3600 12,5000 j60,0000 0,00 | (2) j8,0000 12,5000 -j19,6300 0,00 000 | @) 0,00 jS0,0000 © 0,00» —j88,0000 j6,0000 | (4) 0,00 0,00 0,00 j6,0000 -j5,0000 | (5) a) Obter @ matriz[ Y, ] para o sistema operando em carga leve, sabendo-se que: + no barramento (2) existe um banco de reatores de 15 MVAr/230 KV; ¢ = no barramento (3) existe um banco de capacitores de 60 MVAr/230 kV; sendo que 0 mesmos so chaveados quando se passa de uma condicdo de carga para outra ) Suponha que ocorra um curto-cicuito trifasico simétrico, sem envolver a terra, em uma das linhas de transmissio que liga os barramentos (2) e (3) bem proximo ao barramento (2), na situagao de carga pesada. Obter a matriz[ Yy ] para esta condicao. Suponha que, para eliminar © curto-circuito acima, foi aberta uma das duas linhas de transmissao que ligam os bartamentos (2) e (3). Sabe-se que as duas linhas sio idénticas e eletricamente curtas. Obter a matriz[ Yy ] para esta condicao. qd) Suponha que, para uma melhor operacéo do sistema, apds a eliminagéo do defeito acima (abertura de uma das linhes de tiansmisséo), foi necessério fechar o disjuntor existente entre 0 barramentos (3) e (4). Obter a matriz[ Vy J para esta nova condicéo. 164 Claudio Ferreira 3.6 - ELIMINACAO DE NOS POR PARTICAO DA MATRIZ DE ADMITANCIA NODAL 22s por problemas de memria ou @ fim de faclitar @ menipulacio de grandes sistemas = utador © tamém diminuir 0 tempo computacional, toma-se necssério eliminar alguns nés ‘eduzindo com issa a dimenséo, e conseqientemente, 0 tamanho da matiiz{ Y,] ~ = sutra tazdo de se reduzir a rede & que em determinados tipos de estudos de sistemas, embore analsada contenha um eievedo nimero de nds, poe-se ter somenteinteresse na tensio e na te de um reduzido nimero desses nds. Fos sto, sejaa equacgo nodal [i] = MJ %] (3.63) = outa, de ser reescrta da sequinte maneira (3.64) 6.65) G66) Redes Lineares em Sis Substituindo na equacao de (3.65), resulta: [h]= Melb %) + (Yell%e] (Ce) -[% 10%) bse Finalmente: LR] ={%][%] G10) A equacio geral acime, que constitui a equacio matricial de redugéo de redes, conhecida como redugdo de Kron, permite a eliminacao de vétios nds simultaneamente. Na pratica, a fim de evitar a inverséo da matriz[ Y,q|, a elimina é feta né @n6, consecutivamenta, eliminando um né por vez Com este procedimento tém-se: an Yu [%] = Ys 8.72) Yo [Yee] = [ Yor] (3.73) ‘onde a matriz a ser eliminada [al eduziu-se a um elemento, corespondendo a admitancia propria do né que se deseja eiminar e as matrizes| Y,, Je[ Yq |@ matrizes colunae linha, respectivamente, sendo uma transposta da outra e compostes das admitncias de transferéncia do n6 a ser eliminado para os demais nds da rede, Em termos computaclonas este procedimento pata @ reducéo da cede pode tomarse bastante eficiente, «250 08 nds a serem eliminados seam ordentados de forma a redurir 0 niimera de operacSes aritméticas, 166 Claudio Ferreira tar da equacio geral de reducéo que a matriz| i |foi modiicada, o que 2s de comentes pare 0s nés retidos, perdendo sua identidade, Por isso, quar a fim de diminuir 0 tamarho da matriz[ Y,], deve-se dar preferéncia a eliminar os ste injocdo de corrente, ou sea, [igual a zero, nfo akerando, portanto, amatrz[ i, 25, serem eliminados possuirem injegéo de conente (carga ou geracdo) puderem ser repres tével preciséo por uma admitancia constante, 0 problema acima staré resovido, através 1c 330 desta admitanda na matri2| [YaJe anulacao da corrente injetada nestes nés. [i= ( 1D IY) era [i] = DML Wu 3.75) 7559 seja feita a eliminago de um né por vez, a matriz [Y,, ], apés a eliminagao do nd (e), terd os s elementos dados por: 8.76) Redes Lineares em Sistemas Elétricos de Poténcia 167 ad Exercicio 3.6-1 i Demonstrar a equacéo (3.69) de obten¢io dos elementos da matiz[ Yu] Exercicio 3.6-2 ; - No cireuito apresentado na figura 3-40, 05 valores das fem. das impedéncias estéo em pu, em uma mesma base. - figa 40 Cecito tipo Bee 3.63 = Pade-se: ™ a). Eliminar os nés (3) ¢ (4). 1) Desenihar o circuito reduzido. Conforme jé comentado no capitulo 2, podem-se transforma as fontes de tensdo (Thévenin) em fontes de correntes nodais equivalentes (Norton) como mostra a figura 3-41 ee : <== {i e— igura 3-41 —Tersformagio de fontas 468 Claudio Ferreira ers de comente ft Norton) y 10|0° pu j04 pu sede [é, = 42/30° pu 2, = 0,05 pu fonte de corrente (Norton) fonte de tensdo Sl Ne nf Nel = 10,0|-90° pu = -}10,0 pu (Thévenin) y= fonte de z, comrente 1 14 Yo = 5 * joa 7 i = & = 12138 fonte de]? Zz, ~ "0,06 corrente 2 441 ya 3 = jo06 = 20,0|-60° pu -j16,67 pu ‘aspecéo (metodo dreto) pode-se montar a matri[ Y, }do cicuite acime, obtendo: 1) 2) @) (4) 122,00 0,00 10,00» 0,00] (1) 0,00 -j24,33 0,00 j6,67 | (2) 10,00 0,00 -j16,25 —j5,00 | (3) 0,00 6,67 j6,00 ~j12,50 | (4) +5mo se deseja eliminat 05 nds (3) ¢ (4), basta particionar a matriz[ ¥,, ]da seguinte maneirat (1) (2) (3) (4) ; 122,00 0,00 | 10,00 0,00 ] (1) [%] 0,00 -j24,33 | 0,00 667 | (2) 1%] joo 0,00 | -t6,25 j6,00 | (3) i 0,00 «6,67 | ~—js,00 ~j1,50 | (4) i Redes Lineares em Sistemas Elétricos de Potdncia 169 Dai: iy] 22,00 0,00} fF jt0,00 0,00} [16.25 6,00} [710,00 0.00 ", 0,00 —j24,33 0,00 56,67 8,00 ~j12,60 0,00 )6,67 pa 200 _ poe ive x feo pores [ree on] 0,00 - 24,33, 0,00 46,87 | * |j0,0281 j0,0912 0,00 6,67 _ [-2200 0.007 | [iro2 jer} _ [i498 jts7 . 0,00 -|24,33 787 j4.06 |” | i487 -|20,27 Logo: Yo = -Y2 = i487 pu Yo = Yu — Ya = ~i14,98 - (-j487) = —j13.11 pu Yoo = Yo — Vex = -|20,27 - (—]487) = -)18,40 pu O circuito equivalente esta apresentada na figura 3-42, (1) -j1,87 (2) -j13,11 [18,40 10,0|-90° | | 20,0 |-60° figura 3-22 ~ Circuito equivalente com fortes de comente da Exerccio 36-3, 170 Claudio Ferreira pedncias equivalentes dos ramos so: 1 ‘ 1 Zz = — = —=5 = j0,535 pu Je her? , z= = j0,076 pu a = —1_ = jo,054 pu “ransformando as fontes de corrente nodais (Norton) em fontes de tensdo equivalente (Thévenin), cbtém-se: (0,076 pu 2,l, = 0,076 x 10,00|90° = 0,760|0° pu fonte de tensio1 {2 =! i 2, = 0,076 pu fe a = fonte de tensdo 2 fe = 2,1, = j0,054 x 20,00[-60° = 1080|30° pu 2 circuito equivalente em fonte de tensdo estd spresentado na figura 3-43, (1) j 0,535 (2) figura 3-43 ~ Circuito equivalente, com fonts de tenséo do Exercido 3.6-3, Redes Lineares em Sistema: Exercicio 3.6-3, Para 0 circuito elétrico do Exercicio 3.6-2, pede-se: a) Eliminar um né de cada vez, ou seia, eliminar primeiro 0 né (4) e depois 0 nd (3). 6) Eliminar os nés (3) e (4) através de duas transformacies. Exercicio 3.6-4 No cireito apresentado na figura 3-45, todas as resisténcias tem o mesmo valor Re E, + E,. Pede-se: a) Obter 0 crcuito equivalente, nos quais se mantém os nés (1) e (9). b}. Em que ponto entre os nés (5) e (6) deve se situer 0 no (9), pare que as correntes fornecidas polas fontes selam minimes figura 3-44 — Cito elétic para o Eveccio 3.68 472 Claudio Ferreira Exercicio 3.6-5 2 =gura 3-45 apresenta os resultados de um fluxo de poténcia para um Sistema Elétrico Se ufos dados correspondentes esto apresentados nas tabela 3-16 e 3-17. Pede-se: a) Obter a matriz [YJ com os barramentos (320), (330) e (140) eliminados. b) Considerando as cargas conectadas nos barramentos eliminados camo cargas de impedarc: constante, refazer 0 item a. 86 MW 1 18,18 MVAr GERADOR 4180 MW 45 MVAr INTERLIGACAO 1,0360| -7.91°_ (320) 0,70 MW 10.20 MVAr 1,050|.0,0" (310) ‘SINCRONO 9,09 mvar (440) 41,0286 |-13,10° 14,0110 | 6,86" (130) 14,0303 | 13.26" CIDADE Laas 82 MW / 16 MVAr INDUSTRIA 325 MW// 125 MVAr + gura 3-45 ~ Flo de pottnia para o Bue 36-5 tabela 3-16 — Dados de inhas de tansmissio (base 100 MVA) para 0 Exercido 36-5, Barras terminais | _R(%) | x(¢6)_[_0 (van) Gig | G2) [64 | sar 96,45, gig | G30) | 037 | 38 67.03 @o_| 39] os7 | 6 105,10 c20)_[ 30) 2.24 [78 3.65 cag) [cay fuse [2st 07? ts) fay 66 J 327 1.07 Redes Lineares em Siste tabela 3-17 ~Dados de transformadares para o Exercico 3.6-5 Barras terminals Unidades X(%) S(MVA) @2ay_{ (120) 1 0,66, 160 30] (130) 2 13,58 75 Pelo metodo direto, obtém-se a mattiz[ Y, ]. com os berramentos (320), (330) (740) colocados no extremo da matriz, com vistas &eliminagdo dos mesmos: (10) (120) (130) 4,3403 ~ j44,8191 0,0000 + j0,0000 0,000 + jo,0000 0,000 + j0,0000 13,5248 ~ 52.6917 1.5879 « ja.1927 [vq] =| 00000 + Jaoo0 48879 + je.te27 43409 ~ jeratar “J | 19857 + [17,4148 0.0000 + {18,0084 0,000 + jo,0000 2.3746 + j25,2217 0,000 + j0,0000 0,000 + [25,7762 0.0000 + J0,0000 -11,9669 + j29,6117 37,9983 + j29,0718 (820) (330) (140) “19667 + j17,4148 -2,3746 + j25,2217 0,000 + j0,0000 (310) 0,000 + j15,0094 2.3746 + j25,2217 ~11.9669 + j29,5117 | (120) 0,0000 + j0,0000 0,000 + j25,7762 -37,9993 + j29,.0718 | (130) 3,4794 - j47,6418 45137 + [16,2254 0,000 + j0,0000 (320) 15197 + 16,2254 93,8882 - [88,4527 0,000 + j0,0000 (330) ©,0000 + j0,0000 0,000 + j0,0000 49,9663 ~ j58,5743 | (140) Tem-se que pata as correntes injetadas: 8 = \yh > 174 Claudio Ferreira {0,0000 + j0,0000) 1.0360] 40110] 10380) 1.0286) 7.0500 (0.0000 + j0,0000) (0,0000 + j0,0902) - (0,070 + 0,0020) 1178 (0,0000 + j0,0000) ~ (0,8200 + j0,1600 [00 ~ (1,800 + j0,4500) = = 17927] if ~ {0,000 + j0,0000) 6,86" 13,10" J | J-9 J: } 5,6870| -1,74° 0,0859| — 106,29° 3,3797| 145,70° 4,7927| 158,05° 0,0000 0,8122| 155,86" = 56,6870) 0,0859| = 3.3707 = 0,8122| 474° pu [158,05 pu | =108,29" pu |145,70° pu |155,86° pu -ando um barramento de cada vez, tém-se os novos elementos dados por: Redes Lineares em Siste * eliminando o barramento (140): ew 2) (90) 42103 jatbior 009 « Jost09 000 + jastoo ame + .0%0 2975 — aesKES —raere » jhoam [vi] =| 0m © jour tase = enanee Tasrrt-seasrr “i957 + rates Qon00 « Hom ‘000 »joceno “23149 + 252217. OM® + 80% ootto + Jeree (320) (380) 19657 + 17,1448 -2,9746 + 25,2217 ] (310) 0.0000 + ;18,0098 00000 + jo,c000 | (120) 0,000 + j0,0000 0,000 + j25,7762 | (130) 3.4794 - j47,6418 ~15137 + j16,2254 | (320) “ASIST + 716,254 3.8882 - 68,4527 | (330) in 5,6870|~ 174° ln | | 0,3078|15196° =| in | =| 8.8615] 148,55" | pu - dag || 47927|186,05" be 0.0000) * eliminando 0 barramento (330): (10) 420) (430) 20) 3.1175 ~ {928990 0.0000 + jo.0009 0.3595 + j9.5175 -27471 « j29,8060 0.0000 + j0,0000 12,6795 ~ j99,5485 12.6783 « j24,8628 0.0000 « (15,0004 ~0,8695 + 19.6175 12,0709 + j24,5028 13,2266 - j38.7017 0.2222 + 61224 “RAI + j23.3850 0.0000 + j15,0098 0.2222 + J6,1224 29800 ~ 143.8010. be 15,6870] 474° fuj=| |. sore] 16196" | lo |” | 9,6515|148,55° bo J | s7927]158.05° 176 Claudio Ferreira 10) (20) (430) (320) * eliminando o bartamento (320}: @10) (120) (420) 10315 ~ {20,0843 -0,3044 + j8,0402 0.6334 + j12.7913 5 (3t2 ~0,3944 + [8.0402 13,0278 — j94,4269 -12,6120 + soos | (2c; (130) =0,6334 + j12,7913 12,6120 + j26,0563 13,2227 ~ [37,8468 - lw 47619 K'] =} ban | = | 0.920 pu . ie | | 40908 jam considerades como impedancia constante, a geracao ea carga dos banramentos que serdo das podem ser incluidas diretamente na matriz[ Yy J. s@ que: 0350 [° __140380' ___o.se01 + j0,1400 pu => Yq) = 16803 ~ 0.4200 pu (48000 — 70,4500" 40110 P 0,00 > Vaqy =0.00 {1.0286 70,1600 42429 + j0,2425pu = Yay = 07750 - j0,1512pu Redes Lineares em Sistema incluindo na matriz[ Y, J original obtém-se a matriz [ Yyc] onde somente as admitancias proprias dos barramentos (320) e (140) foram alteradas: (310) (120) (130) 4,3403 — j41,8191 0,0000 + j0,0000 0,0000 + }0,0000 0,0000 + j0,0000 13,5248 - j52,6917 -1,5579 + j8,1927 [% J 0,0000 + j0,0000 15579 + j8,1927 4,3403 - [41,8191 “ 19657 + j17,4148 0,000 + j15,0094 0,0000 + j0,0000 -2,3746 + j25,2217 0,000 + j0,0000 0,000 + j25,7762 0,0000 + j0,0000 -11,9669 + j29,6117 -37,9993 + {29,0718 (320) (330) (140) 19857 + j17,1448 -2,3746 + j25,2217 — 0,0000 + j0,0000 (310) 0,0000 + j15,0094 -2.3746 + j25,2217 -119669 + j29,5117 | (120) 0,000 + j0,0000 0,000 + j25,7762 ~37,9993 + j29,0718 | (130) 45,1597 - j48,0619 15137 + j16,2254 —0,0000 + j0,0000 (320) 15137 + 16,2254 3,882 - [68,4527 —0,0000 + j0,0000 (330) 0,0000 + j0,0000 0,000 + j0,0000 50,7413 - j58,7255 | (140) 0 vetor das correntesinjetadas resulta: ino 5,6870| -1,74° tes 0,0859) - 106,29° i 3,3797| 145,70" [hl =] |= pu hoo 0,0000 boo 0,0000 hao 0,0000 ‘onde as correntes injetadas nos barramentos (320) e (140) agora séo nulas. 178 Claudio Ferreira ~ barramento de cada vez, tem-se: ‘nando o bartamento (1.41 (310) (120) f Atea - j4tar91 9.0000 + joeo00 ~19657 + [17,4148 0,000 + j15,0098 23748 + 5252217 0,000 + j0,0000 (130) 19,0000 + jo,0000 0,000 + j0,0009 12,7688 ~ j39,6464 ~12.4865 + 24,5017 0,000 + j0,0000 12,4865 + j24,5017 12,9721 — 48,3095 0.0000 + j0.0000 0,000 + |25,762 (820) (330) 19657 + 17.1448 -2.3746 + j25,2217 ] (10) 10000 + j15,0094 0,000 + j0,0000 | (120) 0.0000 + ja.0000 0,000 + 25.7762 | 130) 5.1587 ~ j48,0619 —15137 + j16,2254 | (920) 45137 + j18,2254 3.8882 ~ 568.4527 | (330) 0 vetor de correntes injetadas nao se altera * eliminando 0 barramento (330): 10) (120) (130) (320) { 3.1175 — j32,5390 0,000 + J0,0000 -0,3635 + __ | 0000 + j0,0000 12.7688 - 99,6464 12,4885 « i95175 -2,7471 + j23,8350) (310) {24,5017 0.0000 + {15,0084 | (120) ~0,9835 + J9,5175 12,4865 + j24,5017 13,5216 ~ j38.6345 02022 + 6.1224) (130) | -a:7475 + j28;3850 0,0000 + 715.0094 -0,2222 + © vetor de correntesinjetedas nao se altera, * eliminando o barramento (320): (310) (120) 445154 — j20,1743 -9,4896 + 17,9743 9.4896 + j7,9743 13,2998 - {34,6079 =0,5099 + j12,7578 12.3445 + j26,5648 O vetor de corrantes injetadas nao se alter Redes Lineares em Sistemas © J61224 4.6603 - j44,2211} (820) (130) 1.5099 + j12,7578 ] (310) 12,3445 + j26,5648 | (120) 43,590 — 37,7909 | (130) 2 179 Pode-se observar que: [he] = [ Ye” JE %] Exercicio 3.6-6 Sejaco Sistema Eltrico de Poténcia apresentado na figura 3-46, onde os valores em puidos componentes esto todos na mesma base, 2,5 +} 0.0 (1) jo,025 (A) 1,250 2,0 +00 figura 3-46 — Sistema Eltrico de Potncia para o Exercicio 36-6 As fem. dos geradoras sdo: 180 Claudio Ferreira i ' | il +s cargas so consideradas como sendo impedancias fixes conectadas aos barra a) Montara matriz[ Y, ]do sistema, )_Eliminar um barramento do sistema para reduzir a matriz[ Yy ]. ) Obter a tenséo do barramento (2) Exercicio 3.6-7 21a o Sistema Elétrico de Poténcia apresentado na figura 3-47 pede-se: a) Usat 0 método de particéo de matrizes para eliminar os barramentos possiveis, ou seja, aqueles barramentos que nao acarretam alteracbes no vetor de correntes injetadas ao serem eliminados, b) Desenhar um diagrama mostiando as admiténcias que sobreram, apds o circuito ter sido reduzido. 9. Cakular a tensio dos barramentos remanescentes “adas as resistencias da rede podem ser desprezadas. Os valores das reatancias de cade fase so: * geradores, G1, G2 e G3, 0,20 pu cada; + transiormadores, T1278, 0,10 pu cada Y.— Yq: * linha de transmissdo LI, 0,04 pu, L2, 0,05 pu e L3, 0,10 pu; e * carga | (fase-neutro), 7,90 pu e carga 2 (fase-newtr), 2,40 pu. si.eun, comespondentes dos geradores G,, G, e G, 80, respectvamente, 1,4] O°, 1,2] 0° 1,3] 0° pu. 47 ~Sistema Eléico de Poténca para o Execiio 36-7 Redes Lineares em Siste: 3.7 — ESPARSIDADE DA MATRIZ DE ADMITANCIA NODAL E SUA UTILIZAGAO Conforme verificado, toda vez que néo exstr um ramo ligando diretamente dots nds ()e {k) de uma rede, 05 termos | eke da matuiz[ Y,] sero nuos. Para sistemas eléticos de grande porte, ou seja, compostas de muitos barramentos (nds), a matiz [Yuu] € extremamente esparsa, Os sistemas elétricos ndo apresentam habitualmente mais do que 10 ramos conectados a um barramento. 0 ndmero médio 6 da ordem de 3 ligacies por barramento. Acsparsidade (E) indica 0 némero de elementos nulos fora da diagonal principal em relago ao nimero total de elementos da matriz[ ¥,,]. A esparsidade pode também ser dada em termos de elementos no nulos € neste caso podem ser levados em conta também os elementos da diagonal, que, via de ragra, sao sempre diferentes de zero. Logo: niimero de elementos nao nulos da matriz { ¥, ] Esparsidade = E = 1- SP: numero de elementos da matriz | Yy 8.77) Considerando um SEP composte de n barramentos e 0 ramos séries (linhas de transmissao, transformadores e capacitores série), tem-se entdo: numero de elementos nao nulos na mairiz [Y%]=n+ 26 3.73) Dai, a equacao (3.77) torna-se: B21-"%" 719) 182 Claudio Ferreira ‘roplficadamente: _ numero médio de elementos n&o nulos por barramento (3.80) numero de barramentos 3.80) endo-se lembrar que na obtencao do niimero médio de elementos no nulos por barramento, 0 ~~€0 de ramos série deve entrar multilicado por dois, j& que na montagem da matriz [Y ] um = série (4G) qualquer aparece nas posicées bj e ji da matrz ~~ Sistema Elétrico de Poténcia possui 126 barramentos, 325 finhas de transmissio, 50 2-sformadores de 2 enrolamentos e um transformador defasador, Qual é 0 grau de esparsidade da 2 de admitincia nodal desse Sistema Elétrico de Poténcia? da esparsidade a maiz [ Yy ]apresenta: * simetria em Estrutura: a disposicSo dos elementos nao nullos ¢ simétrica em relacdo & diagonal principal. Ne maioria dos casos, é também numericamente simétrica. Os transformadores dlefesadores destroem a simetria numérica, mas néo a simetria estrutural * _iagonalmente Dominante: normalmente, em cada linha, o médulo dos elementos da diagonal € maior ou igual 4 soma dos médutas dos elementos no diagonais. Sroveltamento da esparsidade aliada &s duas caractersticas acima acarteta uma série de ens * grande economia de meméria de computador ao se armazenarem somente os elementos no nulos, que, juntos com a simetria, permitern 0 armazenamento superior da matriz. 0 reauisito Ge meméria final sera cerca de 1% daquele necessério para armazenar a matriz toda. Mesmo que ndo se considere a esparsidade, o armazenamento somente da parte superior da matsiz reduz quase & metade o requisito de memér ‘© reducdo no tempo de computacdo; adugdo dos erros de arrecondamento, visto que diminui o niimero de operacdes aritméticas, 2uxliando na solugdo dos problemas. , visto que mo é assunto deste livro, em termos de programacdo computacional para 7 da matriz[Y,, ], dois aspectos principais deve ser levados em conta: “mazenamento compactado: que consiste em armiazenar somente os elementos no nulos; ]acdo dtima das barras: a fim de manter a esparsidade de matriz, 0 quanto possivel, ~nte 0s calculos, evitando com isso, inclusive, erros de arredondamento. Redes Lineares em Sistemas Elétricos 2: EXERCICIOS Exercicio 3.7-1 Uma rede de 600 barras interconectadas apresenta uma mécia de 3 ligacSes/barramento. Qual o grau de esparsidade de sua matriz[ Ys]? Tem-se, que uma média de 3 ligagdesibarramento corresponde a cerca de 7 elementos nao nulos por linha da matriz[Y ], visto a admiténcia prépria de cada barramento. Logo: Z — —— = 0,988 e00 ~ ° ou seja: E = 988% Exercicio 3.7-2 Em um estudo elétrico deseja-se representar 0 Sistema Sul-Sudeste brasileiro interligado por cerca de 1000 barramentos e 2000 ligacées. Qual sera o grau de esparsidade de sua matriz[ Yq] ? Analise. Tem-se: 2000 ligagdes = média de 2 —ligagdes 1000 barramentos barramento Dai, na média, em razéo da admitancia propria de cada barramento, tem-se: elementos nao nulos barramento 5 Logo: 5 E= - 100 = 99,5 % (1 7000 \s 00 = 99,5% 184 Claudio Ferreira + vatriz[ Yq ]ter4 1000 x 1000 = 1000000 elementos, sendo cerca de 5 x 4C02 nulos. A pequena quantidade de ligaces de cada barramento, na média 2, que cz remo chegando e a outro saindo de cada barramento, ¢ que normalmente ndo cores mas de alta tensdo, que, por varias razdes, apresentam um numero mais elevado de ig

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