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FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Alunos: Juliana Ribeiro, Clara Carneiro, Catarina Miguez, Gustavo Vaz, Bruna
Rodrigues, Gabriel Cesar.
2021
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Sumário
Introdução 3
Conclusão 7
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1. Introdução
O bruxismo se trata de uma para função que se caracteriza pelo apertamento ou
pelo ranger dos dentes, podendo gerar lesões irreversíveis aos dentes além de
outros sérios problemas.
O bruxismo pode ocorrer tanto durante a noite(bruxismo do sono) ou durante o
dia(bruxismo da virgilia.
Possuindo uma etiologia multifatorial sendo necessário destacar alguns fatores que
aumentam sua ocorrência:
Alimentação rica em açúcar, assim como hábitos e vícios como o uso de drogas ou
ingestão frequente de café podem causar ansiedade que está fortemente associada
ao bruxismo, além disso diversas doenças já se mostraram influenciar nessa
condição, em sua maioria são doenças que mexem com o psicológico da pessoa
como o parkinson ou a depressão.
Entre os medicamentos associados ao bruxismo encontram-se os antidepressivos
inibidores seletivos de recaptação de serotonina (SSRI), como o citalopram,
escitalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina e sertralina. Estes são
normalmente prescritos a pacientes que sofrem de ansiedade e depressão, mas
provocam bruxismo secundário devido aos seus efeitos anti serotoninérgicos e
antidopaminérgicos. Apesar das causas do bruxismo serem multifatoriais, o fator
psicológico merece destaque uma vez que os sinais e sintomas característicos
surgem nos pacientes em momentos de grande ansiedade, nervosismo e tensão.
Assim sendo, o tratamento pode ser realizado por uma equipe multidisciplinar,
incluindo psicólogo, psiquiatra, dentista, otorrinolaringologista.
Além disso, o bruxismo também pode ter caráter genético, mas não em todos os
casos, ou seja, o bruxismo tem um componente genético que pode ser transmitido
de forma hereditária.
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O bruxismo é uma condição multifatorial. Existem alguns sintomas que podem ser
observados com frequência nos pacientes diagnosticados com esse transtorno:
Figura 3: Caso clínico com visão oclusal, é nítida a exposição da dentinária devido ao
intenso atrito e desgaste dentário causado pelo bruxismo.
SERAIDARIAN, P.I.; ASSUNÇÃO, Z.L.V.; JACOB, M.F. Bruxismo: uma atualização dos conceitos, etiologia, prevalência e
gerenciamento. JBA, Curitiba, v.1, n.4, p.290-295, out./dez. 2001.
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Conclusão
O tratamento restaurador em si não cura as tendências ao desgaste do paciente. É
importantíssimo que o paciente se comprometa a usar a placa miorrelaxante pelo
período de tempo que for necessário, potencialmente, por toda a vida. As placas
podem ser compostas de diferentes materiais, lhes conferindo característica mais
rígida, macia ou híbrida. A partir do momento que percebemos que o paciente está
fazendo o uso correto e regular da placa miorrelaxante podemos partir para a fase
restauradora, como forma de motivação estética. Devemos acompanhar a
longevidade das restaurações, pois as mesmas correm riscos de sofrerem fraturas.
É recomendado esgotar a possibilidade de usar abordagens adesivas mais
conservadoras, já que preserva a estrutura do dente e vitalidade pulpar, antes de
partir para restaurações mais invasivas como no caso de restaurações indiretas e
coroas. As potenciais consequências adversas da restauração repetida de dentes
desgastados são a perda da vitalidade pulpar e a redução da eficácia da união. No
entanto, uma grande vantagem desta técnica desta abordagem é que na maioria
dos casos as restaurações compostas podem ser reparadas de forma simples e
rápida. Outras formas de tratamento, como por exemplo, o uso da toxina botulínica,
fisioterapia e quiropraxia podem ser combinados com o uso da placa miorrelaxante.
Sendo, o uso da placa miorrelaxante imprescindível.
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Referências Bibliográficas