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Faculdade de Direito
Introdução
Este presente ensaio de carácter avaliativo tem como tema indicadores económicos cujo tema
circunscreve-se na cadeira de Economia do Desenvolvimento. A falta de dados económicos
locais precisos é um empecilho para a gestão das organizações e na formulação de suas
políticas, pois na tomada de decisões o gestor, em muitas situações, tem que decidir baseado
na intuição, por persuasão de pessoas influentes ou baseado em dados defasados.
Quanto aos procedimentos metodológicos, recorreu-se ao método dedutivo, porque tal método
cinge-se no estudo de aspectos gerais para compreender os aspectos particulares. Por outro
lado, optou-se pela pesquisa bibliográfica
INDICADORES ECONÓMICOS
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Contudo os indicadores económicos são dados numéricos usados para medir o desempenho da
actividade económica de um pais, estado, cidade ou região. Esses dados podem ser
trabalhados de diversas formas, a depender do que esta a pessoa deseja analisar.
Nesta perspectiva Samuelson (2005), diz que os indicadores económicos são fundamentais
tanto para propiciar uma melhor compreensão da situação presente e o delineamento das
tendências de curto prazo da economia, quanto para subsidiar o processo de tomada de
decisões estratégicas dos agentes públicos (governo) e privados (empresas e consumidores).
Por este motivo que Ribeiro e Dias (2003) apontam para o fato de que “a economia local pode
não apresentar as mesmas características que a nacional ou aquela para qual existem
indicadores agregados (estado ou região) e para onde tenham sido estabelecidos como
parâmetro” (p. 23).
Essas estatísticas, apesar de importantes, possuem certa desfasagem entre a colecta dos dados
e a produção do indicador pelo fato de buscarem medir o aspecto produtivo de período
anterior (a conjuntura). Essa defasagem é um dos maiores inconvenientes para a utilização de
indicadores agregados para aferir o comportamento de economias locais (espacialmente
menores ao teor mensurado pelo indicador), pois, ao reunir as informações e basear estudos e
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planeamentos, as mesmas já vão ter sido alteradas, devido à movimentação dos agentes
económicos.
De acordo com Galves (2004), dentro do ciclo económico destaca-se a actividade económica
como o fenómeno da geração da riqueza económica e, nesse processo se situam os fenómenos
da produção, da repartição e consumo. Além desses três fenómenos existe, ainda, um quarto
fenómeno fundamental que é o da circulação económica.
De acordo com Perloff (2003), o produto interno bruto corresponde ao valor de mercado do
fluxo de bens e serviços finais disponibilizados por uma economia em um determinado
período de tempo (normalmente um ano), propiciando o acompanhamento de suas
modificações estruturais e de seu curso conjuntural.
O PIB pode ser aferido a preços correntes (nominais ou monetários) e constantes (reias).
Ambos representam importantes medidas de desempenho. Os valores monetários servem para
dar uma ideia da dimensão do sistema, pois resultam da agregação da produção física de todos
bens e serviços pelos respectivos preços, descontadas as transacções intermediarias.
Acrescenta o autor acima citado que o Produto Nacional Bruto (PNB) é a somatória de todas
as riquezas produzidas por empresas pertencentes a um país, independentemente do local em
que elas estejam actuando. Por exemplo: o PNB do Moçambique é o conjunto de riquezas
geradas a partir de produtos fabricados por empresas moçambicanas, independentemente se
essas empresas actuarem no país ou não.
Segundo Ribeiro e Dias (2003), a renda per capita é um dos indicadores socioeconómicos que
avaliam o grau de desenvolvimento económico de um determinado lugar. A média é obtida
através da divisão do Produto Nacional Bruto (PNB) pelo número total de habitantes.
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Industrialização
De acordo com Robert (1998) a industrialização é o nome que se dá para o processo onde os
países deixam uma economia voltada para a agricultura ou para a manufactura, para adentrar
na modernização do processo industrial. Esse processo teve início na Inglaterra, através da
denominada revolução industrial.
Conclusão
Ao fim da elaboração do ensaio, constatei que a diferença entre Produto Interno Bruto e
Produto Nacional Bruto está no fato de o PIB ser a somatória de todas as riquezas produzidas
dentro do território sem considerar a sua nacionalidade e também sem levar em consideração
as remessas advindas do exterior. Por isso, fala-se em “interno”, pois diz respeito apenas ao
território do país. Já o PNB não se preocupa com a localidade, e sim com a nacionalidade,
haja vista que as empresas nacionais que atuam no exterior remetem parte de seus lucros para
o seu país de origem.
O PNB é o valor total dos bens e serviços, sendo composto pela produção anual juntamente
com os rendimentos oriundos do exterior, subtraídos pela renda que saiu para o exterior. Essa
quantia é dividida pelo número de habitantes, obtendo-se a renda per capita.
Apesar de ser um indicador muito utilizado para se estabelecer o padrão social de uma
população, a renda per capita apresenta alguns problemas metodológicos em seu cálculo. O
principal é que ela não considera a distribuição de renda, nivelando os habitantes. Sendo
assim, a renda per capita não avalia as desigualdades económicas entre os indivíduos.
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Referência bibliográfica