Doutrina da proteção integral parti que os direitos das crianças e adolesc,
reconhecidos pela ONU, a lei asseguraria a satisfação de todas as necessidades das
pessoas de menor idade, nos seus aspectos gerais, incluindo-se os pertinentes à saúde, educação, recreação, profissionalização, etc. Já a doutrina da situação irregular, os menores são sujeitos de direito quando se encontrarem em estado de patologia social, definida legalmente.
Os Direitos da Criança e do Adolescente estabelece no ordenamento jurídico a
doutrina da proteção integral, visto que a proteção jurídica garante a criança e ao adolescente, direitos objetivamente previstos com possibilidade de serem invocados subjetivamente para o seu cumprimento coercitivo. A doutrina da proteção integral entende que o menor em situação de carência, abandono ou infrator, deve ser amparado pela lei sem distinção.
A base do que se entende por legislação e práticas assistencialista-repressiva de
atendimento da criança e do adolescente até o advento do Estatuto, a doutrina da situação irregular entende que o direito e o atendimento se ocupariam das crianças e adolescentes que apresentassem uma situação irregular da própria conduta (infrações) da conduta familiar (maus-tratos). Segundo José Ricardo Cunha:”...os menores considerados em situação irregular passam a ser identificados por um rosto muito concreto: são os filhos das famílias empobrecidas, geralmente negros ou pardos, vindos do interior e das periferias. Essa doutrina foi defasada pela proteção integral que considera crianças e adolescentes como cidadão em condição de desenvolvimento. A sua proteção é dever da família, da sociedade e do Estado. Partindo desse pressuposto, seria elaborado o Estatuto da Criança e Adolescente, com destaque na Convenção Internacional