Diferentemente da arte medieval, o renascimento artístico esteve
inspirado na antiguidade clássica, isto é, nas artes greco-romana, que tinham sido esquecidas durante séculos. A imitação da Antiguidade apresentou-se marcada pelo classicismo, que é uma característica do Renascimento que considera os valores clássicos latinos e gregos – nas artes e na literatura – como modelos a imitar. Imitar as maneiras e as temáticas dos clássicos tornou-se corrente entre os artistas renascentistas, que na arte greco-romana, viam o exemplo da proporção, da harmonia e da suprema beleza. (Doc. 2 – podemos ver exemplos destes três aspetos na escultura) Por exemplo, na arquitetura renascentista, os arquitetos optaram por utilizar alguns dos modelos da antiguidade clássica, e então, continuaram com o uso dos arcos da volta perfeita, as cúpulas, a abóbada de berço, as colunas com influência clássica, o entablamento e entre outros (Doc. 1 – A Igreja de São Francisco já no século XV tinha características greco- romanas). Respetivamente ao segundo tópico, tal como aconteceu com os humanistas, os artistas tiveram consciência dos seus talentos e superaram os modelos da Antiguidade. Mostraram assim uma marcante capacidade de inovações técnicas através do novo uso da: - Perspetiva linear (tanto na arquitetura como na pintura) e o ponto de fuga; - Perspetiva aérea – demonstrada através da técnica do sfumato que era a gradação das tonalidades; - Pintura a óleo; - Geometrização nas composições; - Realismo (através da representação da natureza – doc.4, da paisagem e da figura humana); - Etc. No documento 3 podemos observar uma pintura a óleo com uma composição piramidal, com o tema de religião. As obras renascentistas tinham vários temas, como por exemplo: a antiguidade clássica, a mitologia, a religião, o retrato e o autorretrato. Prosseguindo agora para o último tópico, o Renascimento admirou profundamente a força criada dor Homem, que se elevava à perfeição divina pelas obras. Especialmente reconhecidos e adorados foram os artistas como também os intelectuais. A nobreza e o clero rivalizaram entre si nas honras a prodigalizar aos artistas. Chama-se então mecenato a prática que podemos fazer recuar o mundo clássico e que, no contexto do Renascimento, torna claro a promoção do individualismo. Por um lado, os mecenas garantiam a sua fama, não só através das grandiosas obras que particionavam, mas também graças a uma orientação. Portanto, os artistas obtinham um reconhecimento e o estatuto do prestígio dos seus méritos e talentos, que elevavam também, o seu valor, que foi notado através da dignificação do artista, ou seja, assinatura presente na obra. Concluindo, o Renascimento foi uma época que ajudou a dar um grande passo tanto na arte, como na literatura e o teatro.