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inmtaoDugao ALGUMAS TEORIAS ECOLOGIC APLICADAS A SISTEMAS LOTICOS Domingos Sévio Barbosa Evaldio Luiz Gaeta Espindola As teorias ecolégicas SG stindo Pcs 8 Amores {1996,o stlon om so segiem dis nbergens ‘raicionais. Uma 6 a dos hideologists e geomorfologistas fluviais que iavestigam 0s aspectes fisicos'da bacia, como, por exemplo, a estrutura dos canais fluviats, transporte de sedimentes © os regimes de pulso em eseales que vio dle hores até anos (padedes sazonais), séculos {médlia do periodo de impacto humano) ¢ 10.000 anos (Holoceno), A oucra abardagem € a dos ecdlogos que estudam 2 estautura © furicionamenta das comusidades bioldgicas, visando compreender as diferentes inter telagées cas componentes bisticos e abisticos do sistent. Divers ceoras ecel sobre 98 comunidades do sistema elo, Na peice, esas torias tém por finlid 2s fora crags vsondlo aumentar 9 eapacidade luna estranaia coneeitual, como um pano de funslo pasa a compreensio dos fend ecoldgicns. Esse embastmento reéricd-ecoldgico & fundamental para a pe ‘ecoteenologia que, segunda Tunels (1999), & definida como o uso dos conkeeimentos que se tem sobre 6 sistema para melhorar ¢ corsgit os problemas Denne as renrias ceoligicas desenvelvidas eon énfase na estrarant e funcions neo ds sistemas Ieicas, cas dlestaenm-se pels imnpacro na comurtichle cien 4 woria do rig continue (Vannote et al., 1980) « 4 cone: leet, 1981). Ammar ts « eons ton nico tor (loagitndinal ou le de pulsos de inundg re vee ee al) come a principal fungio de forea nes sistemas lsricas, apesar do considerarem 9 relevineia du outeas componentes na dinamics Enesetanta, Wael (999) descrevew que os sistemas Lotios ‘ato 6, posite componentes lacerais, verticals e longieudinais, Jngo cla rempo. Boon (1992) incorparow sm qi humana, como wartivel dle controle me sistema rin (Figura 1)..O rempo-é uma dimens ingeria ous sodas ae demais einelui n necessade de constdorara reacts ente fesqaical eremnpo de teansformagao da sistema, con propose por Fissell eal ( Apesir deo goneeite pentalimensional nie expla per se os processns eo cer rns, ele demonstra a necessicade da visio holstien para comprvci to laf remto dos sistemas ecoligicos. ss tsi oer00 HO IO Monte Deve-se enfatizar g raioria das gencralizagbes desenvolvides até hoje para fs sistemas ldicos tem em comum 0 fato de serem aplcadas em rios de pequenoimédio i (1" 2 4 order) e em regides temporadas, © que worna patente a necessidade de volver estixls niais aprofundadlas em regides tropieas ¢ subtropieais Cay oo Loretsinal varie © concto pentadimensianat ent una scpS0 van were de sso hipotéteo © st iica de entorne, modiiesd dle Wa (1989) ¢ Boon (1922). A dimensao longitudinal em sistemas léticos © aque ditfere 03 ris dos demais eccssstemas aquéticas € o fluxo uniicecional 1 a eostesgia da resarvatériee do caractsretensLenticas a detetininalus etwees estes continuant a exporter unidirecionalmente os pradutos gerados na hacia fe crenagem (Petes S Amoros, 1996) A dimensio longitedinal tem par referencia! fisico a extensio da nascente A foz #& mos processos ecokigios sin explicados a partir das fendmenos de transporte (de marévia¢ energia) e da interagdo entre as palsagens que compdem a bacia hidrogeitien {con:iautdade). © tuansporse de digua esté relacionado ao aspecto fisico da bacia hideogrfica e é ito pela foga gravitacional. A 4gua tend a deena de wma regio de maior altitude a de menor altitude o que, combinado com a relevo, mold a bacia de drenagem. Ent fo volume de dgua transportada & maior nas regides mais baixas (pixie 8 fos} em relagso as regis mis alts (nnscentes)e este pineipio tem implicagbes deta jalmentea de macroinverrebrados (Peres & Amoros, nascente A for dos ries sobre as comunidades 9) “i ), por gerar um geadiens A classifcagao segundo esses gradionces fo! um dos primeitos métodos paca clesfiearhideologicamenteo:sctores de is. Us dos sisters nals wizades € 0 de Scrablee (1957), que dividiw 0 rio cm erdens de seorlo com a8 dierengas de va inrgora. Neste sistema as nascents so ioe primes ordem, a uni de dss nascent forma um rio de segunda orden, dois ios de seguads ordem fosiam um de teresa Os sistemas de classificagio hidrolégica so importantes para as interpretacbes ‘ecolopica, pois ao a dimensdo da segrnento em questio e permitem inferEncia, como, ppor exemplo, a respeito do tcansporte de sedimentos, estrutura de habitat ¢ regimes hideol6gicos. O transporte e a deposigto de sedimentos estfo associados a fatores geol6g © geomorfolégicos da hacia de drenagem. Em geral, considera sedimentos tence @ aumentar § medida que se sproximsa da fa sedimentos é favorecida por um releva de menor declividade, como uma planicie d= inundagao, a qual geralmente aumenta& medida gue se aprosimn da fer dos ros (Carden ec al, 1992), Esse fondmeno &de grande importincia para a earacterizacio dos habitaes aqua por estabelecer tendéncias eseruturas. Geralmente, as regides de menor ordem 24 orden) cenudem a desenvolver um siscema de remansos e corredeiras com ma rls grosseitos, como cascalhos e seixos, Jé as regibes de maiores ordens spresentam sfepasigin e erosia ce mocerial mais fino, como arcas ¢ argilas (Barbour tal, 1999) fe que 2 carga de ue 9 depois A continuidade & um aspecto derivado dos gradientes desenvolvidos pelos ros fem seu percurso. O tio funciona como ut integradar entre 28 paisagens, eos processns eozvclos a jusnace de um panto geralmente sio a resultade dos & a monuante, Fate foi © prdmeie passe psa elaboragii ua teria de eo dle Vannote etal ((980) Nessa teoria os autores consideram que a distribuicio da biors aguética vst ccondicionaga nos yrodientes abisticos da tia. Na comunidade de por exemplo, a maior concentrasia de pareculas finas em suspensio nos crechos prima | fo: favoreceria o desenvolvimento de organismos coleorese esta produgio de parte clependeria em grande parte dos subprodutos da alimentagio dos crituradoves a us Essa teoria tem diversas Iimitasbes, especialmente por se ajustar a tios temperadas, de pequena grandeza e sem dshirbos antropogtnices. Também nao considera climensto laezal como fator deterrsinante na dissibuicdo e abun Eneeeranto, a teotia do continua fluvial teve grande impncta por nerteas os est ro sentido da existéncia le um gradiente longitudinal em tios gue pode ser rompiso pelas atividades antrépicas. Nesta linha, Ward & Stanford (1983) desenvol teoria da descontinuidade serial (SDC), em que eviclenciam os efsitos da con: dle uma barragem (¢ de outros empreendimentos) na dissaciagio biologicas e na quebra da prevista continuidnde do sistema, soft Thowiecia via: Wx sone NOM Mool-GiAcy A constnugio de barcagens implica importances mudangas no pexfil da sistema tin ¢ na formagao de novos padebes dentro ca sistema aquatica. Segundo De Filippo eval, (1999), as implicagdes limnalégicas mais dieetas da construed de um reservacbio ue © 2 retirada da Agua. Desta forma, se a estocagem de {oun promove a tetensio e estaificagto de matetiais¢ calor a retical cla gua promove stip rolacionadas ao es a exportag © a mistura de calor e matéria. A aleernfncia desses pracessos ¢ que caracteriza 0 reservatério e, desse modo, esse sistema pode ser considerado umm rmedifcio entre rio ¢ lago, Mesmo apresentando catacterfsticas lenticss, 02 reservatétios conservam os ores ongitudinats efpicos dos ris, gragas aos influxos promovides pelo to principal eofluentes, ¢ 20 deflusy eleiuac pala barragem (Margalef, 1963), Segunco Armengal etal. (1959), a combinagio de fendmenos hidrodindmicos, climéiticas e nutriionais prontove a gerasio de gradientes longitudinais de temperatura e matéria que podem afecar de diversas formas as comunidades biolégicas tudo do reservatbrio de Salto Grande, Zanata & Espindota (2002) consideraram o gradiente das varidveis ambientais como fator deterasinante pata a posigio e densidade cla comunidade tooplancténica (rotiferos, cladéceros © odes), provavelmente por gerar diferentes condigaes t6ticas no sistema, Em om Desta forma, se lil um geadiente longitudinal interno em cada reservatério, © conjunto de resetvatGrios en cascata pode apresentar um gradience maior. Neste sentido, Barbosa et a. (1999) p {ERGC) para o sistemn de reservarsrios do tio Tiet®, SP. Esse conceito & uma complententagio ao coneito de descontinuidade serial de Ward & Seanford (1983) pois © CROC press a existéneia de um nove padcia cle continuidade, indluenciado pelo rio principal e pelas inceragdes com afluentes e rea de inundacie. puseram o conceito de cascata em reservatétins eontinuos. A dimensao lateral A locaralidads ito 8 celagio enere p canal fluvial e sua deea de entomno este, quv nos rios possu zelagdo mais (ntinta com sistema aquties quando ompatado ans lagos. A formagao da Srea de inundagdo e as matos cilires so os dais mais componentes funcionais da dimensto lateral des rios. 4 Sea de inumdagho c cal, (981) desenvolveram o concsito de pulso de inunagdo para explicar o papel 3s Kdticos, especialmente para os tos que postuem planicie ste inundagio. As dens alagdvets proporcionam uma mistuen de elementos terrestres nguitiess, promovendo troeas ent os sstentss, 0 que caracterisa essa regi na. em que os ros, em seu perfodo de maior satan: a conectividade com p meio teszesee. Junk » & Junk (2000) slos fas, prineipalmente os de pequeno potte, sio de tropicals as rande importiincia por incorpa Fina, degradada por organismos terrestres, no pecfodo de pulko. A conerbuigho cessas zonas para a decompo licer € superior & ocorrida dentro do ro, pois a diversidade e a densidade de co sgeralmente & muico bats, o que evidencia a importincia da vegetacao sipéria para o ecossistomas Ioticos. A vegetagao ripitia compreende a foiza de vegeracéo que clteunda 08 caro dlagua, As caracteristicas dessas maces estio relacionadas ao tipo de solo, 0 re edisponiblidade bidciea, alg de is aivideles antedpleas, Esa vegetaci importantes paps ecol6gicos para os sistemas 6xicos, com citam Lima & Zales (2001) redugio do escoamento de superficie da entrada de nucrientestercestres, estab cle margens, manutengao do equilibrio térmico ¢ aporte de matéria orgénica, que © fonte de energa para grande parte dos invertebrads clas pequens rischos. Essesavore tacabém destacam a importincia dessas teas pata a recencio de herbicides eeodimentos perados por atividades agrcolas. Desse forma, no estudo ecolbgico de ries hi a necessidade de cansiderar a ‘ondigdes cla regio de entorna em ratio da grande conectividade encee 0s compenentes gua e meia cerestre, A verticalidade Hidologicamente os ios apresentamn uma dimensio vertical asociada 8 dindmicn do lengol freatico, que funciona'came uma espécie de reservarszia de gua ros. O tipo de interagio entre o tio eas Aguas subtersineas depende de um conjunt de condligGes geoldgicas e geomorfoldgicas gue determtinaré o gra ile exportagin importagdo de Sgue do tio para a lencol frestico (Gordon et al., 1992) A verticalace ¢ um aspecto que diz respeto nos fendmenos eciligteos na zon abaixo da interface do sedimento. Qs rics apresentam uma regiso abaixo da interface ‘gua-sedimenco denominada zona higorrSica, que abriga uma fauna heterotti careterizada preipalmente por invertebrados (Loon, 1992) Seguoxlo Stanford (1998), a zona hiporstica abriga uma fowna bastante especis Jisnda em viver nos interst(cios, desempenhnndla importante papel na ciclagets clos nutrientes © na manutengio da diversidade da regito de interface Sigua A regito hiporrdica, assim como as dreas alygivels, mantém a conexio entre sis Cerrestres e aqusticos e dentro da bacia hidrogréfica formam xm coeredor a0 lon, tio principal e dos tributiios Isso aumenta a ieaportiniin dis dtene de entoeno na mamutensa dl bioliyica de ros, ressalcando a dimensto do impacto das agividadks ance pic empleo etico da percolagio de pestcilas no salo que iafvenciv a fa 24 4 dimensao conceitual A dlimensia conceitual é a coneepeia humana a respeito do mein ambiente testi embnsada em aspectos cultussis que clfinirig dls as agus ce pest © ma Tnaeousors rams 18 ava wo ms Ml Bag (oon, 1992), Sio as conjunturss atuaiy que determinario as nossas definigbes de vel ov aifo amblentalmente Em um escudo cle eso na bacia do rio Monjolinho, Almeiea (2001) mostra como s concepgdes de uso varioram no decarrer de 80 anos, Esse estud também dleixa 2 nocessidade dl sexgace do eonhecimento tradicional para a compresnalo dos processas ambientais, De acordo com Boon (1992), 0s cies sio um dos ecossistemas mais explorados pelo homem. A idéta de constante renovago da Agua (gerada pel fluxa wnidivecional) da forga mecanica do sistema levou a fumanidacle a utilizar os tlos camo destino final de efluentes, gecagéo de exergia, (once de gua potdvel a baixo custo erecreacia, Grande parte dos prograias de (in}geréncia (manejo) de recursos hdtices levou cesses sistemas, sendo que a recuperacho, slém de custosa, pode ser inte, em razio da perds da plasticidade ambiental ou da capacidade de resléncia dlo sistema, Segundo Odum (1983), a capacilade de reslitneia esta relacionada 2 dliversidade bialégica, que & 0 alvo das programas de consetvagéo, En sentido literal, conservar é manter as propriedades sem alteragSes ou no mesmo estado que antes, inserinco a idéta de que o objeto de conservacao esti em usa. O ansjo refere-se a atvidade de gere seevacionistas. Porcanto, manejo e conservacso tem o mesmo sent pratico, mas ifcado eeolésic. smento, € esta pode ou no seguir caminhos A importancia da escala nos estudos ecolégicos em rios A escaln representa a proporcionaltade encre medias e situa a dimensdo do objeto As estado, E-em fngio das escalas que €localizado, espacial e remporalnente, o nivel das inreragSes ecoldgicas. Quanto maior a escala, maior @ grau de associngio ence seus componentes, aumentanclo a complexiclade do sistema Segurnco Uduin (1985), um ecossistema & definid por uma deen onde umn eanjunto sie organismos interage com 0 melo abidtico de cal forma que os fluxos de energia e ‘motésio possam ser claramente definidos entte as partes vivas e nfo vivas clo sistema. Feranto, na pritica cle pesquisa os limites de um ecossistema nto podem ser claremente definidos, como, por exemplo, os ris, que ska sistemas incegrados com um na maior: a bavia hidrogrifica. 2 etal, (2000), a bacia hidrogréfica & uma das melhores escalas 08 que visem ao planejamento regional. Essa unidade de paisagem ‘cotio a drea limftrofe da unifo dos pontas de maior altitude Sopundo B 9 eetudos cca $ defnids, isicament (Os sins sd0 consiteraias ecossistemas abercos por estarem em intima relagao com anibiente terrestre,e hezetotsifics em razTo das grandes “inpucs” de matévia © energia. r,0 eoostistensa fe nia seria somente 0 ro mas toda a baci hideogsifc. Introdugie De acorda cam Frissell eat. (1986), a bacia pode ser dividlida em uma escruturs hletdrquica, como sumarizado na Figura 2, © modelo mostra em qual escala espaci temporal esta inseridas as transformagies dos diversas componentes da ba hideogeatien (segesentes, sctores, mesohabita e microhabitae), aia de anagem some cha 1a ens totme ite 16° anoe sei ltapancas cares) chime iO sO anoe Tempo de reciperagio ——> sma tore 10" anos Senaiisase ——> Figura 2 Relgso entee tempo de recuperagio e ctala spacial no sistema de organiza Dievdequiea cle bacinshidrogras (modifica de Frise al, 1986), Esse modelo & uma importance fercamenta na tomada de decisbes de pesquisa © serenciamento de recutsas hdticos, pois ajuda 9 lealizar em qual escala espaco-tempori esto inseridos os fendmenos ce interesie ‘Um das conseyténctas imporrantes do mndelo bierrquico par o estudo eco de rios & yue, segunclo Frisell etal (1986), um sogmentn dle ria ¢ identifido pel conjunco de caricteristicas geoligicas,usos e ocuipagio do solo ¢ empreendiments ‘© que cocna esta eseals 2 mais indicada quando se deseja correlacionar esses fatores antnbpicos com os fendmenos ecoldgicos de ros. © efetivo estud na escala de baci hideogtsfca 96 € realizado quate sf includ 6 afluentes do rio principal. Entretanco, 0 ria principal é 0 compo recept (0s processos acorrdos na hacia e, por consegigncia, sua anise revela em tese oss ‘quo da hacia em questo. F de todos Portanto, se 0 tio principal éeleto como representante de uma boca hideoges toma-se imperativa a compreensia de seus principals fendmenos ecal6gicos« fim de pps seravalindos os nfs de ntetirGncia dos processosocomies em sk ea de ence No entanto, a ecologia de paissgem promo. lérico, conscerando 0 rio como parce integrante de uma pisagem het ‘Wiens (2002), a ecologta de paisagem fluvial considera a influéneta da cimenstis* sobre os processos ecolégicas e fomnece ua compreensio mais amsia das pr scortidos na bacia hidrogrifica ss Lnwtotoota nowat: 14 esrano so to McCune Desta formn, os tos suas respectivas bucios hidrageaficns formiam uns mosaieo de maiichas, tendo a canectividaule como um dos facores-chave para a eompreensio sls pracesios fisteos e ecalgieis do sistema, Perspectivas nos estudos das teorias ecolégicas de rios Segundo Branco (1989), a idéia de que 0 todo é igual A soma das partes € um jconeeito inaternético e, portanto, quanticativo e ndo qualitative. As aplicagoes dos conceites de Descartes na ecologia caramence leva A compreensio da natureza Fancional do objeto de estado, Na cigncia ¢ uomum um objeto ser decomposto em diversas partes buscando a do conjunto, © sistema rio decomposto em dimensbes ou vetores aco exemplo desse método. No encanta, nga é elucidado 0 comportamence do ma rio coma um todo, havendo a necessidade de apicar uma perspectiva holistcn, O coneeito de que cada rio (ou bacia hidrogréfica) funciona como um sistema senstonal ¢ dinfmico ji foi abordado por diversos autores, dente eles, Hynes considlerado 0 grande precursor da ecologta fluvial. Poole (2002) resgata as ‘asde Hy ara eco, se de outros autores, organic «te thos com base na cearia de manchas (ou patches), € propde 6 conceito sie imparidade com 0 descontinuo fluvial (CURD), se trata de um conceito novo nem de um modelo para predicer 0 compot- to dos sistemas Isicos, Tintacse, como grande patce das teorins ecaléicas, de toma estrutura ientar 0 moda de observar a sistema tio e sua hacia hideos do os principais conceitos elabaracles anima des manchos 30 load sens €quceaiees oa Alga modo hastance desigual no contexto. Z ts ica. Uma bucia¢ forinada por manchas {que so as earacrectsieas de 03 in possui seu prdpeia mosnico de manchss denominadhs seeucarn complesa tem sido abonada yor moxleles computacionass nos as neluie diversas vatives, eincipalmente procesos hide nunidides aquiticas aindh estfo longe de ser moxlelalas em rnsio da caréncit ormagdes a respeito cia diversidade, da cielo de vida e das fatores limitantes paca os. Enezeranto, Mesmo com taisdificuldades, busea-se 0 desenvolvimento dle uma mesodologia dade 2 escala espago-tempnral eis preditiva sobre o sistema, a partir da anise das isanclo compreenide 9 este dlss cominichules nas uniades {esanchss) mais represencacivas do mosaic, infosmagoes em cavity. A BACIA HIDROGRAFIC, ASPECTOS CONCEITUAIS E CARACTERIZACAO GERAL DA BACIA DO RIO MOGi-GUACU Janete Brigante Evaldo Luiz Gaeta Espincols A bacia hidrografica como unidade de estudo bacia hideogsfica corresponde a uma unidade natural, ou sefa, uma determi frea da supecficietercestre,cujos limites sfo criados pelo préprio escoamento ds figuas sobre a superficie, ao longo do cempo. Iso significa que a bacia é 0 resultado dn Interagho da gua e de outros fecursos naturas como: material de orgs, eopegef eee «lina. Assim, um curso d'igua, independentements de seu tamanho, é sempre 6 tesulta: dda contribuigso de determinada étea topogrifcn, que 69 sun bacia hidrogrifics. O curso gua drena a bacia, a qual recolhe e pracessa agua que chega até eln por precipita ‘condutindo parce desta pars formar 0 respectiva curso d'agua (Leopold, 1971, Bra 1998). O curso c'igua assim constthido responde tanto is inlugacias de ftoees nats coma as alteragdes antrdpicas sobre esses tore, ou sea, solve as demas recurs nats fnceyrantes he uma hacia idrogcifica, Portaneo, mansjae os recursos nat de produgio de nn quantidade e qualidade, salvaguardands os vale da vegetagao e da sigua na paisagem, representa o grande desafia que aitda cesper sociedade maior entendimento sobre os recursos natura, sobretudla os hidicos,« vez que a gun é vial & sobrevivéncia das espécies eno tem substicuto, Assim, oe eee dap carnctetetons Rstognificay do hosin hideogetficn, Lean spars avalingio ch mio eontrbuinde para que cuts sofenm. Ax backs mn slo consid serial, do crescimento radio ambiental ie es eral, cornam.se importantes & baci passa estar safiendo en hhidrogrtieas na América do Sul, purticuliemente no Bes alterada nos Gltimos anos em fancio da desenvolvimento in desorclenculo has cidlades e ck superpopulaeho, akém de diversas atividades antrépicas porwneininuente importantes que se insta, de fa plead longest, No Brasil, as bncisshirogiticas, em sua . com catneteristicas geomorfaldgicas € sbcio-econdiicas diferentes. Essas di Fegionais, bem como a diversithle de impactos ambiencais ocortids ¢ a pec ile Galas existentes,sobrerudlo-para a matorin dos ecossstemtas swudsicns,comtitacm, tum clas mares problemas pars as cominikades cicunvizinhas, principal 40 tan e a manejp desses sistemas (Red omservagio dos sistemas ayoviticos, toma ago e mangjo que, dpendlerdks a gr de capitil e enema, vacivels depensentos dl siscema de gerenciamento do pe

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