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Manual de Instruções

Motores Série Citius


CONTEÚDO

PARA O USUÁRIO
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA.............................................................................................................. 6
DESIGNAÇÕES DO TIPO DE MOTOR ................................................................................................... 7
LOCALIZAÇÃO DO NÚMERO DE SÉRIE DO MOTOR ........................................................................ 7
MARCAÇÃO DA UNIDADE DE CONTROLE EEM 3 ............................................................................. 8
LEVANTANDO O MOTOR.......................................................................................................................... 8

CONSTRUÇÃO
DADOS TÉCNICOS ..................................................................................................................................... 9
GERAL ......................................................................................................................................................... 10
SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR ........................................................................................................... 12
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL ................................................................................................................. 13
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO ................................................................................................................ 15
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO.............................................................................................................. 17
SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................................................................ 18

OPERAÇÃO E CONDUÇÃO
CONTROLE DIÁRIO PRÉVIO À IGNIÇÃO ............................................................................................ 19
IGNIÇÃO ...................................................................................................................................................... 19
PARTIDA A FRIO ....................................................................................................................................... 20
ATENÇÃO DURANTE A OPERAÇÃO.................................................................................................... 20
PARADA ...................................................................................................................................................... 21
ACOPLAMENTO DE EQUIPAMENTO ADICIONAL AO MOTOR ...................................................... 22

SERVIÇO
MANUTENÇÃO PERIÓDICA ................................................................................................................... 23
MANUAL DE SERVIÇO ............................................................................................................................ 23
DANDO PARTIDA AO MOTOR ............................................................................................................... 24
SERVIÇOS A REALIZAR DIARIAMENTE OU EM INTERVALOS DE 10 HORAS .......................... 24
SERVIÇOS A REALIZAR SEMANALMENTE OU EM INTERVALOS DE 100 HORAS .................. 25
SERVIÇOS A REALIZAR A INTERVALOS A CADA 250 HORAS ..................................................... 28
SERVIÇOS A SER REALIZADOS A INTERVALOS DE 1000 HORAS ............................................. 29
SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS EM INTERVALOS A CADA 2000 HORAS .......................... 32
SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS A INTERVALOS DE 4000 HORAS ....................................... 34
SERVIÇOS A REALIZAR-SE A CADA DOIS ANOS ............................................................................ 34

INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO


SANGRIA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL ....................................................................................... 37
ANTES DA TEMPORADA DE INVERNO............................................................................................... 37
TORQUES DE APERTO ........................................................................................................................... 37
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO ÓLEO LUBRIFICANTE ............................................................. 38
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO ............................................ 39
REQUERIMENTOS DE QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL ................................................................ 39
CÓDIGOS DE FALHA DO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR EEM3 ..................................... 41
LEITURA DOS CÓDIGOS DE FALHA DO EEM3 UTILIZANDO POR
MEIO DE SINAL LUMINISA ..................................................................................................................... 46
DIAGNOSTICO ........................................................................................................................................... 47
PARA O USUÁRIO

PARA O USUÁRIO

O propósito deste manual é que você se familiarize com o uso e a manutenção do seu motor AGCO SISU
POWER série Citius e verificar os dados técnicos básicos e ajuste nestas instruções. Antes de usar o motor
leia cuidadosamente as instruções de operação, serviço e segurança para assegurar-se que seu motor
funcione na forma mais econômica.

Quando entrar em contato com a Concessionária, indique, por favor, o tipo e o número de série do seu motor.

A série de motores Citius atende os requerimentos exigidos pelas autoridades (EU97/68/EC Estado IIIA e
EPA 40 CFR 89 Tier 3). O fabricante garante que todos os motores deste tipo são equivalentes ao motor
oficialmente aprovado. Isto ocorre respeitando o desempenho da manutenção periódica, seguindo o manual
de serviço cuidadosamente. Todo ajuste ou trabalho de reparação no sistema de injeção ou na unidade de
controle do motor somente pode ser realizado por um representante autorizado pela AGCO SISU POWER
Inc. Ao realizar qualquer serviço ou reparo utilize somente peças originais AGCO SISU POWER. Serviços
inadequados ou prolongados e o uso de reposições não originais aos AGCO SISU POWER invalida a
responsabilidade da AGCO SISU POWER Inc.

Reservamo-nos o direito de trocar os ajustes, equipamentos e os serviços e instruções de reparação dos


motores sem prévio aviso. Se não existir outra informação, as instruções e ajustes se aplicam a todas as
variantes dos motores série Citius.

Os termos de garantia estão de acordo com o AGCO SISU POWER termo 8366 62489.

Por favor, preencher os dados do seu motor aqui:

Tipo de motor

Número de Série do motor

Data do inicio da operação do motor

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PARA O USUÁRIO

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
No uso e serviço do motor sempre há possibilidades de lesão. Antes de
iniciar o serviço leia e entenda as seguintes instruções de segurança e
advertências!

Quando está operando o motor ou trabalhando perto, use proteções para evitar lesões
auditivas.
Se der partida ao motor em lugar fechado, assegurar-se de ter a ventilação apropriada.
Nunca use nenhum tipo de aerossol para ajudar a ligar o motor (Risco de explosão).
De partida ao motor somente com a chave de partida da cabine.
Pare sempre o motor antes de repará-lo ou realizar um serviço.
Chamas, fumaça e faíscas não são permitidas perto do sistema de combustível e as
baterias. (Especialmente quando estiver carregando as baterias).
Abra a tampa do radiador com cuidado quando o motor estiver quente assim como o sistema
de arrefecimento pressurizado. O liquido refrigerante e o óleo lubrificante de um motor
quente causam lesões quando entra em contato com a pele.
Evite o contato com o coletor de escape, turbo alimentador e outra parte quente do motor.
Sempre desconecte o cabo negativo da bateria quando realizar um serviço ou reparação no
sistema elétrico.
Não abrir as conexões de alta pressão do sistema de combustível quando o motor estiverem
funcionando. Esperar no mínimo 30 seg. depois de ter desligado o motor. Se o jato de
combustível com alta pressão entrar em contato com sua pele, o combustível penetrará na
mesma causando graves danos. Consulte um médico imediatamente!
Manter a superfície do motor limpa com o objetivo de evitar risco de incêndio.
Com temperaturas superiores a 300 ºC, por exemplo, se o motor pegar fogo, as vedações de
viton do motor (exemplo: o anel inferior do cilindro), produz ácido hidrofluorídrico altamente
corrosivo. Não tocar com as mãos, as vedações de viton sujeitas a temperaturas superiores
à normal. Sempre use luvas de borracha de neoprene ou de trabalho pesado e óculos de
segurança. Lave as vedações e as áreas poluídas com 10% de hidróxido de cálcio ou outra
solução alcalina. Colocar todo o material removido em bolsas de plástico seladas e entregar
no ponto estabelecido pelas autoridades competentes.
NOTA! Nunca destrua as vedações de viton queimando-as.
O combustível, o óleo lubrificante e o refrigerante causam irritação no contato com a pele por
tempo prolongado.
Tome cuidado quando lavar o motor com maquina de lavagem de alta pressão. Não utilizar
alta pressão para a lavagem, por exemplo, no equipamento elétrico, o de combustível ou o
radiador já que podem danificar-se muito facilmente.
Se for necessário trabalhos de solda ou trabalhos similares, é recomendável desconectar o
conector principal da unidade de controle EEM 3 antes de trabalhar.
Não permitir que o óleo ou outros líquidos caiam no chão quando realizar um serviço na
máquina. Depositar os mesmos em um recipiente apropriado.
Evite contatos desnecessários com o motor.
Todas as juntas do motor estão confeccionadas com materiais sem asbesto.

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PARA O USUÁRIO

DESIGNAÇÕES DO TIPO DE MOTOR

4 válvulas / cilindro
2 válvulas / cilindro
Equipado com Intercooler
A= AR - AR
I= AR - ÁGUA
MOTOR TURBO COMPRIMIDO
W=TURBO BY-PASS
T= TURBO STANDARD
TIPO BÁSICO
74 = DESLOCAMENTO DE CILINDRO, DECILITROS
E= MANDO ELETRÔNICO DO MOTOR
C= COMMON RAIL

LOCALIZAÇÃO DO NÚMERO DE SÉRIE


DO MOTOR

O numero de série do motor está sempre


estampado no bloco de cilindros como mostra a
figura.

O numero de série está também inscrito na


plaqueta do motor.

Os motores da série Citius têm um número de série


eletrônico que é legível com a ferramenta AGCO
SISU POWER EEM3. A informação inclui
especificação detalhada, história de operação e
informação de serviço.

7
PARA O USUÁRIO

MARCAÇÃO DA UNIDADE DE
CONTROLE EEM 3
A especificação de aplicação está indicada
na plaqueta da unidade de controle EEM 3.
Esta especificação deve sempre estar
presente quando ordenar uma unidade de
controle ou perguntar sobre os ajustes.

NOTA! O motor está compreendido na


EU97/68/EC estado IIIA e na EPA 40 CFR 89
grau 3 com respeito aos cumprimentos sobre
emissões.

Não coloque nenhum componente no motor


que não seja original. O uso de peças não
originais podem invalidar a responsabilidade
do AGCO SISU POWER Inc. no completo
cumprimento das normas sobre emissões.

LEVANTANDO O MOTOR
O levantamento seguro do motor se realiza com um dispositivo de levante
onde os efeitos da força atuam verticalmente sobre os olhais de levante.

Pesos do motor
Tipo de motor Peso em (kg*)
44 345
49 345
66 515
74 525
84 650

*) peso seco sem o volante e sistema elétrico


A= olhais de levante do motor

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CONSTRUÇÃO

CONSTRUÇÃO

DADOS TÉCNICOS

Tipo de motor 44 49 66 74 84

Dimensões Principais e dados


Número de cilindros 4 4 6 6 6
Deslocamento (ltr) 4,4 4,9 6,6 7,4 8,4
Diâmetro de cilindro (mm.) 108 108 108 108 111
Curso (mm.) 120 134 120 134 145
Combustão Injeção direta
Avanço de injeção Ajuste automático
Folga de válvulas, admissão e escape
0,35 (frio ou quente)
(mm)
Direção de rotação de frente ao motor No sentido horário

Sistema de combustível
Bomba de alta pressão Bosch CP 1H ou CP 3.3
O combustível deve estar de acordo às Normas EM 590, ver
Combustível
página 95
Ordem de injeção 1-2-4-3 1-5-3-6-2-4
Pressão da alimentação a regime 1,0…1,2 bar com bomba de alta pressão CP 3,3
médio 0,75 bar com bomba CP 1H
Bosch CRIN 2, controle eletrônico
Injetor Motores 2V, 5 bicos
Motores 4V, 8 bicos
Max. 1400 bar com bomba CP 3,3
Pressão de injeção
Max. 1100 bar com bomba CP 1H
Filtros de combustíveis
Pré-filtros Stanadyne 30 m
Filtro final Stanadyne 5 m
Sistema de lubrificação
Pressão de óleo com motor quente a
2,5…5,0 bar
pleno regime
Pressão de óleo em regime médio,
1,0 bar
mínimo
Capacidade de óleo Ver página 24
Requerimentos de qualidade do óleo Ver página 32

Sistema refrigerante
Numero de termostatos 1 1 ½ 2 2
Temperatura de abertura Ø 54 mm = 79° C Ø 67 mm = 83° C
Requerimentos de qualidade do
Ver página 33
refrigerante

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CONSTRUÇÃO

GERAL
A série de motores Citius consiste em motores refrigerados por líquido com cilindros em linha. Os
motores turbo alimentados estão equipados com cilindros de camisas úmidas intercambiáveis.
O sistema de combustível se localiza sobre o lado frio do motor. O motor está equipado com um
pré / pós-aquecedor elétrico no coletor de admissão.

As fixações gerais do equipamento são mostradas nas figuras das página 6-7.

AGCO SISU POWER 74 CTA

1. Sensor de pressão de superalimentação


2. Aquecedor do ar de admissão
3. Solenóide do aquecedor do ar de admissão
4. Conector veicular do EEM 3
5. Filtros de combustível
6. Bujões de drenagem do refrigerante
7. Arrefecedor de óleo / filtro de óleo
8. Sensor de regime (árvore de manivela)
9. Válvula de regulação de pressão de óleo
10. Unidade de controle eletrônico (ECU)
11. Vareta de controle de óleo
12. Sensor de pressão de óleo
13. Bomba de alta pressão
14. Módulo ID
15. Sensor de regime (árvore de comando de válvulas)
16. Rail
17. Sensor de temperatura de refrigeração

10
CONSTRUÇÃO

AGCO SISU POWER 74 CTA

1. Turbo alimentador
2. Bocal de enchimento de óleo
3. Bomba hidráulica
4. Tensor de correia
5. Alternador
6. Motor de partida
7. Respiro

11
CONSTRUÇÃO

SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR
O sistema de admissão inclui o pré-filtro (ou ciclonizador, se instalado), filtro de ar, turbo
alimentador, intercooler, coletor de admissão e duto de ar. Um sensor mecânico ou elétrico pode
ser fixado para indicar o momento de serviço do filtro de ar. Se o motor funcionar em condições
muito severas (por exemplo, terrenos lamacentos), deve ser equipado com um pré-filtro especial
e filtro em banho de óleo.

Turbo compressor

O turbo alimentador é um turbo compressor guiado pelos gases de escapamento. O desenho


compacto do turbo alimentador permite sua ativação até em baixas revoluções. Este está
lubrificado e refrigerado pelo sistema de lubrificação do motor.

Arrefecimento do ar de admissão (motores CTA)

O ar comprimido é refrigerado na base ar - ar. O ar proveniente do turbo alimentador tem uma


temperatura de 150º C, e é arrefecido pelo sistema de ventilação do motor. As celas do
intercooler estão instaladas na frente do radiador ou intercaladas no radiador. O arrefecimento do
ar comprimido estabelece a combustão, independentemente da temperatura, e minimiza a carga
mecânica e térmica do motor com baixos conteúdos de oxido nítrico (NOx) e partículas (PT).

12
CONSTRUÇÃO

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Os motores da série Citius estão equipados com o sistema Common Rail o qual é controlado pela unidade
eletrônica EEM 3.

Componentes do Sistema de Combustível

1. Tanque de combustível 7. Sensor de pressão de alimentação


2. Bomba de alimentação 8. Bomba de alta pressão
3. Pré-filtro 9. Common Rail
4. Separador de água 10. Válvula de sobre fluxo
5. Filtro de óleo combustível 11. Injetor
6. Sensor de temperatura 12. Sensor de pressão

A bomba de alimentação elétrica transporta o combustível do tanque via pré-filtro, através do filtro principal
para a bomba de alta pressão. Da bomba de alta pressão, o combustível é introduzido dentro do rail. Este
combustível altamente pressurizado é conduzido por um tubo de alta pressão onde é controlado e injetado
através de injetores eletrônicos controlados pela EEM 3.
A injeção é ótima em términos de emissões, eficiência e ruído baixo, obtendo o máximo em 4 etapas. O
excesso de combustível retorna dos injetores e da válvula reguladora de pressão da bomba de alta pressão e
do rail para o tanque. O tubo de sobre fluxo dos filtros colabora com a alimentação automática do sistema.

O combustível utilizado é o diesel de acordo com a norma EN 590 e o mesmo deve estar livre e limpo de
água depois de seu armazenamento (ver requerimentos de qualidade de combustível, pág. 33).

NOTA! O uso de soluções anticongelantes não é recomendável!

A água é eliminada do sistema pela drenagem do filtro sedimentador periodicamente e pela limpeza do
tanque de combustível antes de cada estação (ver também as ações prévias ao inverno, pág. 31).

Não abrir as conexões de alta pressão do sistema de combustível quando o motor


está em funcionamento. Esperar no mínimo 30 seg. depois de ter desligado o motor.
Se o jato de combustível de alta pressão entra em contato com a pele, o mesmo pode
penetrar causando sérios danos. Consultar imediatamente um médico!

13
CONSTRUÇÃO

SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR EEM 3

Componentes do sistema de controle de motor

1. Unidade eletrônica do motor (ECU) 11. Chicote de sensores


2. Sensor de pressão de óleo 12. Conector veicular
3. Sensor de velocidade 13. Aquecedor do ar de admissão
4. Sensor de temperatura de refrigeração 14. Solenóide do aquecedor de ar
5. Sensor de pressão do rail 15. Módulo ID
6. Sensor de pressão/temperatura ar de entrada 16. Cabo do aquecedor de ar
7. Sensor de temperatura do combustível 17. Fusível
8. Sensor de pressão de combustível 18. Prato de fixação
9. Sensor de velocidade (árvore de manivela) 19. Detector de água (em combustível)
10. Chicote do injetor

A função básica da unidade de controle do motor é ajustar e medir continuamente a carga do


motor, quantidade de combustível e regime de rotação. Outras funções adicionais são partida a
frio automática e sistema de proteção automático. A unidade central do controle recebe
continuamente sinais dos sensores que medem as diferentes funcione no motor, como regime,
pressão de óleo, pressão de sobre alimentação e temperatura de refrigeração e do combustível.
A unidade de controle recebe a informação relevada a respeito da carga do motor da
transmissão ou da cabine via CAN-bus. A unidade EEM 3 também oferece um amplo diagnóstico
através de códigos de números ou luzes de diagnóstico.

14
CONSTRUÇÃO

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
O motor tem um sistema de lubrificação altamente pressurizado no qual a bomba de óleo está fixada à face
inferior do motor. A bomba de óleo é conduzida pela engrenagem no extremo frontal da árvore de manivela.

Os pontos de lubrificação e equipamento auxiliar estão conectados com o sistema de lubrificação


pressurizada por galerias de óleo ou tubos. A lubrificação das engrenagens em seus alojamentos, o extremo
superior das bielas e os pistões se lubrificam por lubrificação por borrifação.

Os lados inferiores do pistão dos motores com grande carga estão sempre esfriados com uma saída
pulverizada de óleo quando a pressão de óleo é superior a 3 bar.

Sistema de lubrificação

1. Bomba de óleo
2. Válvula reguladora de pressão de óleo
3. Filtro de óleo
4. Turbo alimentador
5. Galeria principal de óleo
6. Bico de refrigeração de pistão
7. Sensor de pressão de óleo

NOTA! É muito importante que você utilize o óleo lubrificante correspondente à temperatura do ambiente (ver
manual de lubrificação, pág. 32). Sempre substitua o óleo e o filtro conforme o manual de serviço.

15
CONSTRUÇÃO

Válvula reguladora de pressão de óleo

Pressão do óleo

A válvula reguladora de pressão de óleo está localizada debaixo do filtro de óleo sobre a lateral
esquerda do motor. Esta válvula mantém a pressão de óleo constante, independentemente do
regime do motor.

Em regime de trabalho a pressão de óleo é de 2,5 a 5 bar, dependendo da temperatura e da


qualidade do óleo lubrificante. Em regime regulador da pressão deve ser de 1,0 bar no mínimo.

Filtro e radiador de óleo

O filtro de óleo é do tipo fluxo principal. Tem um cartucho substituível montado do lado esquerdo
do motor. Na base do filtro de óleo há uma válvula de passagem para uma partida em frio ou por
possíveis obstruções do filtro. Alem disso o motor está equipado com um limpador centrífugo de
óleo. A operação é controlada através da válvula de pressão no corpo do filtro.

Alguns motores estão equipados com resfriador de óleo localizado entre o bloco do filtro e o filtro
de óleo. Todo óleo que circula através do filtro também circula pelo resfriador que é esfriado pelo
líquido refrigerante do motor.

Os motores -84 estão equipados com uma plaqueta tipo resfriador de óleo, situada no lado
direito do motor acima do filtro. O resfriador é do tipo fluxo principal.

Filtro e radiador de óleo (84 CTA)

1 Filtro de óleo
2. Válvula reguladora de pressão de óleo
3. Resfriador de óleo
4. Bujão de drenagem de refrigerante

16
CONSTRUÇÃO

SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
A bomba do líquido de arrefecimento está fixada na face frontal do bloco de cilindros e o termostato está
montado sobre esta.

O sistema tem uma via de circulação interna de líquido através dos tubos by-pass. A circulação está regulada
por um termostato de duas etapas. Esta situação assegura um correto aquecimento do motor em qualquer
condição.

Sistema de refrigeração (motores -74)

1. Bomba do líquido de arrefecimento


2. Termostato
3. Tubos de by-pass
4. Radiador
5. Tanque de expansão
6. Arrefecedor de óleo

Instalação do aquecedor do motor

Muitos motores da série Citius têm um pré-aquecedor do líquido de arrefecimento como equipamento
standard. O mesmo está instalado do lado esquerdo do bloco de cilindros, no mesmo lado que os filtros de
combustível (orifício de fixação de Ø 40 mm). A conexão de cabos e principais tubos de alimentação de
corrente se encontram disponíveis em diferentes longitudes para facilitar a conexão do aquecedor.

Instalar o pré-aquecedor do refrigerante de acordo com as instruções do fabricante.

NOTA! Nunca utilize somente água como líquido de arrefecimento. Utilizar uma mescla de 40 – 60% de água
e anticongelante (ver requerimentos de qualidade do refrigerante, pág. 32).

17
CONSTRUÇÃO

SISTEMA ELÉTRICO

O sistema elétrico é alternativamente 12 ou 24 volts. No sistema de 24 V alguns dos


equipamentos elétricos no motor utilizam 12 volts por meio de um redutor de voltagem.

Precauções pertinentes ao alternador e à Unidade de Controle Elétrico

• Conectar os cabos da bateria no terminal errado danificará os sistemas.


• Nunca abrir o circuito com carga quando o motor estiver funcionando
• Desconectar o alternador e os cabos da bateria antes de realizar alguma solda.
• Desconectar os cabos da bateria antes de carregar a mesma.

Partida com uma Bateria Auxiliar

A informação abaixo deve ser observada quando utilizar uma bateria auxiliar para dar partida ao
motor:

• Verificar se a bateria auxiliar tenha a mesma voltagem que a standard.


• Abrir as tampas da bateria para evitar riscos de explosão.
• Conectar o terminal positivo (+) da bateria auxiliar ao terminal positivo do motor de partida ou
ao terminal positivo da bateria descarregada.
• Conectar o terminal negativo (-) da bateria auxiliar por exemplo, ao parafuso de ajuste do
motor de partida ou ao chassi do motor.
• Quando o motor ligar, primeiro retire o cabo negativo entre a bateria auxiliar e o corpo do
motor. Depois retirar o cabo positivo.

Nunca conectar o cabo ao terminal negativo da bateria descarregada.


Risco de explosão!

18
OPERAÇÃO E CONDUÇÃO

OPERAÇÃO E CONDUÇÃO
Antes de utilizar o motor, leia cuidadosamente as INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA, pág. 2 e realizar as
inspeções relacionadas no capítulo PÔR EM FUNCIONAMENTO O MOTOR, pág. 20.

Quando ligar e controlar o motor, siga as instruções fornecidas pelo fabricante da máquina. Seguem outros
pontos a serem considerados.

CONTROLE DIÁRIO PRÉVIO A IGNIÇÃO


Antes de ligar o motor, verifique os seguintes itens:

• Quantidade de combustível
• Nível de óleo lubrificante
• Nível de refrigerante
• Controlar que o sistema de lubrificação e refrigeração
do motor não tenha vazamentos
• Limpar o suporte do filtro de ar

IGNIÇÃO
Ver as instruções de ignição completa da máquina.

• Girar a chave de ignição à posição de partida. Esperar que o sinal luminoso do pré-aquecedor de ar de
admissão apague.
• Ligar o motor e regular o regime tratando de manter o mesmo evitando velocidade alta.
• Observar a pressão de óleo. Para assegurar uma lubrificação adequada, o medidor de pressão deve
estar na rotação normal em 3 – 4 segundos depois de ligado. Isto é particularmente importante para a
lubrificação do turbo alimentador.
• Um motor frio pode ter por um curto tempo, uma pressão de óleo de 7 – 9 bar, dependendo da qualidade
e temperatura do óleo.
• Sempre acelerar o motor a uma rotação baixa, nunca a aceleração máxima.

NOTA! Se o motor não for utilizado por mais de 1 mês, desmontar o tubo de pressão de óleo do turbo
alimentador e adicionar óleo lubrificante limpo (aprox. 0,1 ltr) dentro do alojamento do rolamento do turbo
alimentador.

NOTA! O sistema de combustível é equipado com um sistema de sangria automática. Para a ignição de um
motor que esteve parado por um grande período de tempo, fora de uso, ativar a partida, e permitir que a
bomba de alimentação trabalhe por 30 segundos antes da partida.

19
OPERAÇÃO E CONDUÇÃO

PARTIDA A FRIO
Sempre use, se possível, o aquecedor do refrigerante quando a temperatura é inferior a
0°C.

Ver as instruções de ignição para completar.

Ver também as ações para o inverno, pág.


31.

O motor está equipado com um pré/pós-


aquecedor elétrico do ar de admissão.

O aquecimento posterior opera


automaticamente.

Nunca utilizar spray para a partida do motor! O aquecedor do ar de admissão


pode causar uma explosão no coletor de admissão.

• Assegurar-se que a bateria tenha suficiente carga


• Liberar o motor de toda carga extra (mover a engrenagem à posição neutra, soltar o pedal
de embreagem, não girar a direção, etc.)
• Manter o pedal do acelerador à posição intermédia. Uma vez que o motor esquentou, ligar o
motor. Se o motor não liga durante 10 segundos, interromper a partida e pré-aquecer
novamente. (O pré-aquecimento do ar de admissão não foi o adequado durante a partida).
Quando o motor liga, você pode comprová-lo através do motor de partida até que o motor
tenha maior velocidade.
• Controlar a pressão de óleo
• Não acelerar o motor quando está frio, devido a que a lubrificação não é suficiente enquanto
este frio.

Aquecimento do motor

Dado que o desgaste do motor é maior se o motor funcionar frio, esquentar o motor rapidamente
com a luz de carga por uns minutos antes de acendê-lo. Entretanto, não deve carregar o motor
pesadamente e a rotação do mesmo não deve exceder as 2000 rpm quando a temperatura do
motor é inferior aos 50 °C.

ATENÇÃO DURANTE A OPERAÇÃO


Ver as instruções completas da máquina.

O sistema de combustível está equipado com um sensor de pressão para advertir se ocorrer
uma interferência.
Razões para acontecer estas interferências:

• Tanque de combustível vazio


• Filtros de combustível obstruídos
• Mau funcionamento da bomba alimentadora
• Conduto de sucção obstruído ou ingresso de ar
• Combustível inadequado (ex. combustível do verão para inverno).

20
OPERAÇÃO E CONDUÇÃO

• Controlar a pressão de óleo do motor


– regime nominal 2,5...5 bar
– regime médio, mínimo 1 bar

• Controlar a temperatura do refrigerante


– temperatura normal de operação 75...95° C

• Controlar a leitura do amperímetro / luz de aquecimento

NOTA! Se o motor superaquecer, esfriar lentamente reduzindo o regime em poucos minutos. Nunca
adicionar refrigerante frio dentro do motor! Nunca retirar o termostato de 2 passos para reduzir a temperatura.
Nesse caso uma grande quantidade de refrigerante está circulando via o tubo by-pass e a temperatura irá
incrementar muito mais que antes.

É perigoso abrir a tampa pressurizada do radiador!

NOTA! Evite fazer funcionar o motor em regime baixo por períodos extensos porque a temperatura de
combustão é reduzida. Isto provoca uma combustão incompleta e formação de carvão que obstrui os bicos,
válvulas e anéis de pistões.

Por eventuais problemas de motor, ver o manual na pág. 41.

PARADA
Ver as instruções de parada da máquina completa.

NOTA! Nunca pare o motor imediatamente após uma tarefa pesada. Permita que gire em regime menor por
poucos minutos para estabilizar a temperatura. Isto é especialmente aplicável num motor com turbo
alimentador.

• Desconectar a corrente do interruptor principal se é que o motor não será ligado novamente
• Não desconectar a corrente do alternador e da unidade de controle se o motor contínua funcionando.

NOTA! Se o autodiagnóstico da unidade EEM 3 desconecta o motor, o mesmo pode ser ligado novamente
girando a chave à posição OFF e dar partida novamente. Se a causa da parada não é eliminada, o
autodiagnóstico desligará o motor outra vez ou não permitirá que volte a ser ligado.

21
OPERAÇÃO E CONDUÇÃO

ACOPLAMENTO DE EQUIPAMENTO ADICIONAL AO MOTOR


A potência para diferentes acessórios pode ser tomada da árvore de manivela do motor ou de
uma tomada de potencia separada. Assegurar-se que não existam forças axiais ao tomar
potência da árvore de manivela ou na tomada de potencia pelos implementos.

NOTA! Após montar a embreagem ou a engrenagem controlar o folga axial da árvore de


manivela, que deve ser de 0,10...0,35 mm.

Tomada de potência da bomba hidráulica com acessório de mando

Tomada de potência da bomba hidráulica com mando direto

22
SERVIÇO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO PERIÓDICA

Uma das mais importantes condições para uma segura operação de seu motor é a manutenção apropriada
em intervalos regulares. Os custos de manutenção são baixos comparados com os custos causados pela
negligência.

Trabalho de Manutenção

Sempre pare o motor antes de realizar um serviço.

Limpar o motor e a sua volta antes de iniciar o trabalho de serviço.

MANUAL DE SERVIÇO

TRABALHO DE MANUTENÇÃO INTERVALO DO SERVIÇO/HORAS DE SERVIÇO


10 100 250 1000 2000 4000
1
1. Controlar o nível de óleo do motor X
1
2. Controlar o nível de refrigerante X
3. Controlar vazamentos de óleo, combustível X1
ou refrigerante
1
4. Limpar o pré-filtro de ar X

5. Drenar os filtros de combustível X


6. Limpar/trocar o filtro de ar X
7. Limpar sistema de refrigeração (do exterior)
8. Controlar a tensão da correia do ventilador X
9. Controlar o nível do líquido de bateria

10. Trocar o óleo do motor, o filtro de óleo e o X3


rotor do filtro centrífugo de óleo
11. Trocar filtro de combustível X2
2
12. Trocar o pré-filtro de combustível X
13. Drenar a água do tanque de combustível X3
4
14. Ajustar as válvulas X
15. Engraxar o tensor de correia X3
16. Controlar a operação dos injetores X
(ferramenta EEM3)
17. Realizar uma revisão do turbo alimentador X
e do intercooler em um serviço autorizado
18. Trocar o líquido de arrefecimento A CADA DOIS ANOS

1
) ou uma vez por dia
2
) ou cedo de acordo com a notificação do sistema de controle do motor pelo código 122.
3
) ou uma vez por ano (no outono)
4
) Ajustar a folga de válvulas pela primeira vez às 500 horas e depois a cada 1000 horas de operação.

23
SERVIÇO

DANDO PARTIDA AO MOTOR


Realize as seguintes inspeções antes de dar partida ao motor.

• Nível de óleo do motor


• Nível do líquido de arrefecimento no radiador
• Nível de fluido e carga da bateria
• Desacoplamento dos equipamentos adicionais
• Folga dos extremos da árvore de manivela
• Regime médio
• Máximo regime
• Pressão de óleo / carga
• Funcionamento do termômetro
• Funcionamento do autodiagnóstico do EEM3

SERVIÇOS A REALIZAR DIARIAMENTE OU EM INTERVALOS DE 10


HORAS
1. Verificar o nível de óleo do motor

Desligue o motor e aguarde uns minutos antes da verificação. O nível de óleo deve estar entre
as linhas de máximo e mínimo da vareta de verificação. Quando adicionar óleo, não ultrapassar
a linha de máximo.

NOTA! O excesso provocará excessivo salpicado do óleo na árvore de manivela, provocando um


incremento do consumo.

2. Verificar o nível do líquido de arrefecimento

Abrir a tampa do radiador cuidadosamente. Se o líquido de arrefecimento


estiver quente, existe uma sobre pressão no sistema.

O nível do líquido de arrefecimento deve estar levemente por debaixo do marco do radiador.

O nível de refrigerante deve estar entre as linhas do MAX e MIN se o sistema contar com um
tanque de expansão.

Controlar o ponto de congelamento do líquido de arrefecimento antes da temporada de inverno.

NOTA! Nunca utilizar unicamente água como líquido de arrefecimento!

NOTA! O motor quente pode danificar-se se você adiciona líquido de arrefecimento frio ao
mesmo!

24
SERVIÇO

3. Verificação de vazamentos (combustível, óleo, líquido


de arrefecimento)

Encontrar todo ponto de vazamento e eliminar assim que


possível. A bomba do líquido de arrefecimento está provida
com um orifício contabilizador sobre o lado esquerdo. Este
orifício não deve ser tampado. Se o líquido de arrefecimento
sai por este orifício, a bomba deve ser reparada
imediatamente. Deve haver um vazamento mínimo em uma
bomba nova antes do pleno funcionamento.

4. Limpar o pré-filtro de ar

Sempre desligue o motor antes da limpeza. Desarmar as


travas ou a porca do alojamento do filtro, esvaziar e limpar o
recipiente de vidro. Recolocar novamente.

SERVIÇOS A REALIZAR SEMANALMENTE OU EM INTERVALOS DE 100 HORAS

5. Drenar o filtro de combustível

Abrir o bujão de drenagem e eliminar toda água separada no


filtro.

O pré-filtro pode estar equipado com um sifão transparente de


água (A). O sifão de água fixada na parte inferior do pré-filtro,
em substituição do bujão de drenagem.

O pré-filtro pode estar equipado com um sensor eletrônico para


água em combustível.

25
SERVIÇO

6. Limpeza / Substituição do filtro de ar

Sempre desligar o motor antes de limpar / substituir

Soltar a porca no extremo do alojamento ou desarmar as


travas e retirar para fora o elemento filtrante.

Se o filtro de ar está equipado com um filtro de segurança,


não retirá-lo, mas deve ser trocado em intervalos de 1500
horas.

Limpar o elemento filtrante com ar comprimido com uma


pressão máxima de 5 bar, que deve ser dirigida em forma
oblíqua para a metade do filtro e em sua volta.

Segure o filtro perto da luz, ou introduza uma lâmpada


através do mesmo e verifique que não existam orifícios ou
rupturas. Se houver falhas, o filtro deve ser substituído.

Quando você fixa o elemento filtrante, verifique que o


mesmo se posicione perfeitamente, que as vedações
estejam em boas condições e a superfície de vedação
esteja limpa. Não ajustar a porca do extremo do
alojamento muito forte.

A garantia do motor é válida somente se utilizarem Elementos filtrantes de ar originais


AGCO SISU POWER.

O tubo de admissão de ar pode ter fixado um


indicador de serviço mecânico (A) ou elétrico (B),
que evidência quando deve realizar o serviço de
limpeza.
Com o indicador elétrico uma lâmpada no painel
de instrumentos indicará quando o serviço é
necessário.
Quando o indicador mecânico fica vermelho o
elemento filtrante deve ser limpo ou substituído
você pode reposicionar o indicador
pressionando o botão do extremo.

2. Limpeza do sistema de esfriamento (do exterior)

Controlar e limpar a parte externa do radiador de vez em quando. Utilizar ar comprimido ou água
pulverizada para remover sujeira e impurezas. Evitar as elevadas pressões. A direção do ar ou
do fluxo de água deve ser similar ao fluxo de ar normal.

26
SERVIÇO

8. Verificar a tensão da correia do ventilador

O motor esta equipado com um tensor de correia e a correia


é do tipo V.
O tensor ajusta a correia automaticamente durante a
operação.

Verifique a correia visualmente. Substituir uma correia gasta,


engraxada ou danificada.

Substituição de correia.

Motores 44-, 49-, 66-, 74-

Girar o tensor no sentido anti-horário até afrouxar a correia.


Soltar a correia dos possíveis acessórios (ex. compressor).

– utilizar uma chave 3/8 localizada no buraco retangular do


tensor
– prestar atenção à rotação livre do tensor e também a
tensão correta do parafuso de fixação de 48 Nm.
– Colocar a correia nova e as outras peças soltadas

Motores 84-

Girar o tensor de modo que não pressione a correia e trocar


por uma nova.

– soltar os parafusos de fixação e correr o alternador para


fora até que o tensor gire perto de 15° (A) ou 29° (B) em
relação ao eixo vertical (ver figuras)
– ajustar os parafusos

Nos motores 84 o ajuste dos parafusos de fixação para M16 é


de 200 Nm e para M10 é de 80 Nm.

Assegurar-se que o motor não possa ser ligado durante a substituição da correia.
Desconectar o cabo negativo da bateria antes de realizar o trabalho.

9. Verificar o nível de fluido da bateria

O fluido deve permanecer a aproximadamente 5...10 mm acima das placas da bateria.

Completar com água destilada. Durante a temporada de frio é importante que o motor possa girar um pouco
após completar com água destilada. Isto é para evitar o congelamento da água antes de entrar em contato
com o ácido da bateria.

Manter a bateria limpa e limpar a superfície. Assegurar-se da correta montagem da bateria.

Limpar e proteger os terminais e os cabos com graxa para bateria.

Nunca utilizar fogo perto da bateria para ver o nível de fluido.

27
SERVIÇO

SERVIÇOS A REALIZAR A INTERVALOS A CADA 250 HORAS


10. Trocar o óleo do motor, filtro de óleo e o rotor de limpeza do filtro centrífugo de óleo.

Girar o motor até que esquente. Desligar o motor.


Retirar o bujão de drenagem e esvaziar o óleo em
um recipiente adequado. Quando o carter este vazio,
voltar a colocar o bujão.
Dispor o óleo velho em um lugar adequado de
armazenagem.

O motor pode estar equipado com uma bomba de


drenagem de óleo (p.ex., motores marítimos),
portanto, use a bomba para esvaziar o coletor de
óleo.

Encher com óleo novo até o nível indicado (marca


superior da vareta de medição) através do orifício de
abastecimento. Ter em conta a capacidade do filtro
de óleo.

1 dm3 = 1 litro

E quanto ao tipo de óleo, ver o manual de


lubrificação, pág. 32.

Substituição do filtro de óleo

Antes de substituir o filtro de óleo limpar em torno do mesmo. Utilizar uma ferramenta de giro
para soltar o filtro velho. Lubrificar moderadamente a junta de borracha do novo filtro e limpar as
superfícies de vedação. Apertar o filtro novo com a mão. Eliminar qualquer escorrida de óleo no
chassi. Ligar o motor. Não acelerar. Assegurar-se que não haja vazamentos de óleo pelo filtro.
Descartar o filtro em um lugar apropriado.

A garantia é válida somente se utilizar filtros de óleo originais AGCO SISU POWER.

Substituição do rotor de limpeza do filtro


centrífugo de óleo.

Antes de retirar a proteção externa, limpar a sua


volta. Retirar a proteção externa. Levantar o rotor do
eixo do filtro centrífugo. Colocar um novo rotor em
seu lugar e assegurar que gire livremente. Colocar a
proteção externa com um novo anel de vedação.

Tubo de ventilação

Sempre verificar que o respiro esteja limpo e sem


obstruções no momento que realiza a troca de óleo.

28
SERVIÇO

SERVIÇOS A SER REALIZADOS A INTERVALOS DE 1000 HORAS


11. Substituição do filtro de combustível

• Limpar o filtro e seu redor


• Abrir o anel rápido (A) e retirar o elemento filtrante
• Colocar o novo elemento

NOTA! O elemento se introduz em um só sentido

• Girar o anel rápido à posição ON até que você possa escutar


um “click”
• Conectar o conector e permitir que a bomba de alimentação
elétrica funcione ao menos 30 segundos. Ligar o motor e
controlar o ajuste do filtro.

Descartar o filtro em um lugar apropriado de armazenamento.

A garantia é válida somente se utilizar filtros de combustível


originais AGCO SISU POWER.

NOTA! O sistema de combustível equipado com um sensor de


pressão que adverte ante a presença de uma interferência. As
razões para que isto aconteça podem ser:

• Tanque de combustível vazio


• Filtros de combustível obstruídos
• Mau funcionamento da bomba de alimentação
• Tubo de sucção obstruído ou ingresso de ar
• Combustível inadequado (ex. combustível do verão para
inverno).

NOTA! O uso de fluidos como anticongelante não é comum ou aberto travado


recomendável. Isto provoca que o combustível seja mais espesso e
diminua a qualidade lubrificante do combustível e incremente a
possibilidade de corrosão.

29
SERVIÇO

12. Substituição do Pré-filtro de combustível

• Limpar o pré-filtro e seus redores

• Abrir o anel rápido (A) e retirar o elemento


filtrante
• Colocar o novo elemento

NOTA! O elemento se introduz em um só


sentido

• Girar o anel rápido à posição ON até que você


possa escutar um “click”

• Conectar o conector e permitir que a bomba de


alimentação elétrica funcione ao menos 30
segundos. Ligar o motor e controlar o ajuste do
filtro.

Descartar o filtro em um lugar apropriado de


armazenamento.

A garantia é válida somente se utilizar filtros de


combustível originais AGCO SISU POWER.

NOTA! Se o pré-filtro esta provido de um sifão de


água transparente (ver pág. 21), trocar o elemento
filtrante como segue:

• Abrir o bujão de drenagem e eliminar a água que


está contida no sifão de água.

• Separar o sifão de água do elemento filtrante


usado
aberto travado
• Retirar o bujão de drenagem do novo elemento e
colocar o sifão de água

• Substituir também o bujão de drenagem e a junta


por elementos novos.

• Trocar o elemento filtrante

13. Drenagem do tanque de combustível

O tanque de combustível deve ser limpo antes do inverno. Deste modo você evitará problemas
causados pela água no sistema de combustível. A melhor forma de evitar a condensação é
sempre manter o tanque de combustível o mais cheio possível.

• Esvaziar o tanque e enxaguar com combustível puro


• Encher o tanque com combustível para condições de inverno. O combustível deve estar de
acordo com a norma EM 590, ver pág. 33.

30
SERVIÇO

14. Ajuste da folga de válvulas

NOTA! Ajustar a folga de válvulas pela primeira vez às 250 horas de funcionamento e depois a cada 1000
horas de trabalho.

NOTA! Substituir as vedações das válvulas cada vez que realize uma regulagem.

A folga nominal tanto das válvulas de admissão como de


escape é de 0,35 mm. A folga de válvulas pode ser
controlada independentemente se o motor está frio ou
quente. A folga de válvula de um determinado cilindro pode
ser ajustada quando o pistão está no curso de compressão
no ponto morto superior.

Motores 44/49

• Girar a árvore de manivela na direção de


funcionamento até que as válvulas no 4º. cilindro
encontre-se em balanço (de escape fechada, de
admissão aberta). Verifique a folga de válvulas do
primeiro cilindro.
• Girar a árvore de manivela ½ volta no sentido de
funcionamento de modo que as válvulas do 3º cilindro
estejam em balanço. Verifique as válvulas no 2º I ADMISSÃO
cilindro. P/ ESCAPE
• Continuar de acordo com a ordem de injeção.

Ordem de injeção 1–2–4–3


Válvulas em balanço em cil. Nº 4–3–1–2

Motores 66, 74, 84

• Girar a árvore de manivela na direção de


funcionamento até que as válvulas no 6º cilindro
encontrem-se em balanço (de escape fechada, de
admissão aberta). Verifique a folga de válvulas do
primeiro cilindro.
• Girar a árvore de manivela 1/3 volta no sentido de
funcionamento de modo que as válvulas do 2º Cilindro
estejam em balanço. Verifique as válvulas no 5º
cilindro.
• Continuar de acordo com a ordem de injeção.

Ordem de injeção 1–5–3–6-2-4


Válvulas em balanço em cil. Nº 6–2–4–1–5–3

Aperto

• Soltar a porca de fixação do parafuso de ajuste


• Controlar a folga com uma sonda e ajustar à
separação correta girando o parafuso de ajuste
• Ajustar a porca e controlar de novo que a folga seja a
correta 4V : MOTOR 4 V
• O ajuste nos motores 4V tem que ser tomado no 1. Válvulas de escape
espaço entre a árvore de comando e a vareta de 2. Válvulas de admissão
impulso, como na figura. 3. Injetor

31
SERVIÇO

15. Lubrificação do tensor de correia (motor 84)

Lubrificar o bico graxeiro na parte superior do eixo do tensor. Com 2 aplicações de graxa é
suficiente. Utilizar graxa resistente à temperatura, ex. ISOFLEX TOPAS NB52 (NLGI 2).

SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS EM INTERVALOS A CADA 2000


HORAS
16. Verificar o funcionamento dos injetores

Com o objetivo de eliminar problemas no motor, os injetores devem ser mantidos em excelente
condições. O funcionamento incorreto de um injetor causa por ex.: baixa potência do motor,
maior consumo de combustível, batimento do motor e fumaça.

NOTA! Para a revisão do funcionamento dos injetores será necessário a ferramenta AGCO SISU
POWER EEM3. Entrar em contato com o serviço autorizado para o procedimento de verificação.

Remoção dos injetores, motores 2V

• Limpar os injetores, seus tubos e redores


• Separar a injeção, os tubos e cabos
• Soltar o parafuso de fixação do injetor e retirá-lo. Colocar um bujão plástico em cada ponto
de conexão do injetor.
• Também retirar o anel de vedação do injetor no cabeçote, se não foi removido com o injetor.

Não abrir os conectores de alta pressão do sistema de combustível


quando o motor esta em funcionamento. Esperar no mínimo 30 seg.
depois de ter desligado o motor. Se o jato de combustível a alta pressão
entrar em contato com sua pele, o combustível pode penetrá-la causando
graves danos. Consultar um médico imediatamente!

Montagem de injetores, motores 2V

• Assegurar-se que o assento do injetor no cabeçote


esteja limpo. Substituir o anel velho por um novo.
• Instalar o injetor no cabeçote. Depois ajustar os
pinos com um torque de 40 Nm.
• Montar os tubos e cabos do injetor.

Injetor

1. Chicote do injetor
2. Arruela redonda
3. Prendedor
4. Anel de vedação

32
SERVIÇO

Remoção de injetores, motores 4 V

• Limpar os injetores, seus tubos e redores


• Remover a proteção de válvulas
• Separar os tubos de alta pressão e cabos
• Soltar o parafuso de fixação do injetor e a porca do tubo de alimentação.
• Retirá-los. Colocar um bujão plástico em cada ponto de conexão do injetor.

NOTA! O injetor e o tubo de alimentação estão calibrados em conjunto. Não misturar!

• Também retirar o anel de vedação do injetor no cabeçote, se não foi removido com o injetor.

Montagem de injetores, motores 4V

• Assegurar-se que o assento do injetor no cabeçote este limpo. Substituir o anel velho por um novo.
• Instalar o injetor e o tubo de alimentação no cabeçote. Prestar atenção à posição do tubo de
alimentação. Ajustar as esferas dos tubos de controle de alimentação (indicada com uma seta na figura)
e as arruelas no cabeçote juntas.
• Ajustar os parafusos de fixação e porca passo a passo como segue:
1. Pré-apertar os parafusos (2) com 15 Nm
2. Soltar os parafusos
3. Pré-apertar a porca (6) com 15 Nm
4. Ajustar os parafusos a 40 Nm
5. Ajustar a porca a 50 Nm

• Instalar o tubo de alta pressão (torque de ajuste de 30 Nm) e cabos do injetor (porca M4, torque 1,5 Nm)
Substituir os anéis da tampa de válvulas e fixar a proteção (torque para os parafusos de 25 Nm).

Evitar a circulação de combustível para o motor pela via de transbordo localizada no


cabeçote (se o tanque de combustível está acima do motor).

1. Chicote do injetor
2. Parafuso de fixação
3. Arruela
4. Prendedor
5. Conduto de alimentação
6. Porca de fixação
7. Anel

33
SERVIÇO

SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS A INTERVALOS DE 4000 HORAS


17. Verificar a folga do turbo alimentador e verificar que as celas do intercooler estejam
limpas.

O serviço do turbo alimentador e do intercooler deve ser realizado por um técnico de serviço
especialista do AGCO SISU POWER.

Isto é essencial para manter o turbo alimentador em correto estado de funcionamento. Especial
atenção deve ser prestada à limpeza do cartucho do filtro de ar, óleo do motor e troca do filtro de
óleo nos intervalos recomendados. Verificar regularmente que o turbo alimentador está
adequadamente fixado ao coletor de escape e que não haja falhas nas juntas dos múltiplos de
escape e admissão. O correto ajuste do equipamento de injeção é essencial para a operação do
turbo alimentador.

Quando se instala um turbo alimentador novo, adicionar 0,1 lts. de óleo de motor novo dentro do
alojamento do rolamento antes de fixar o tubo de pressão de óleo. Assegurar-se que não haja
impurezas no óleo que penetrem no turbo alimentador.

SERVIÇOS A REALIZAR-SE A CADA DOIS ANOS


18. Troca do líquido de arrefecimento

Trocar o líquido de arrefecimento a cada 2 anos. Isto assegura que o aditivo anticorrosivo esta
ativo. Ver pág. 34 - requerimentos de qualidade do refrigerante.

Ao mesmo tempo verificar o ajuste e a condição das mangueiras do sistema de refrigeração.


Substituir as mangueiras quebradas ou danificadas antes de preencher o sistema.

Drenagem do sistema de arrefecimento

1. Bujão de dreno no radiador


2. Bujão de dreno no bloco de cilindros
3. Bujão de dreno em arrefecedor de óleo
4. Bujão de abastecimento

34
SERVIÇO

Drenagem do sistema de arrefecimento

• Retirar o bujão de abastecimento


• Retirar os bujões de dreno do radiador e da lateral esquerda do bloco do motor.
• Se o motor esta equipado com um arrefecedor de óleo e intercooler (motores CTI), retirar também os
bujões de dreno dos mesmos.
• Assegurar-se que todo o líquido de arrefecimento seja drenado e que não haja impurezas obstruindo o
orifício de sangria.
• A montagem do motor também possui outros bujões de dreno (ex. Retirar também estes bujões quando
substituir o líquido de arrefecimento.

Abastecimento do sistema de arrefecimento

• Abastecer o sistema de arrefecimento com uma mescla de anticongelante e água até que o nível do
líquido supere o marco do radiador.
• Fazer a sangria do sistema removendo o ar pelo bujão / sensor de temperatura no alojamento do
termostato.
• Adicionar líquido de arrefecimento até que o nível do mesmo alcance o bujão. Ajustar o bujão e
completar o resto do sistema.
• Se o motor está equipado com um intercooler (ar – água) abrir também a junta superior do tubo de
arrefecimento do mesmo.

NOTA! Nunca utilizar somente água como refrigerante!

35
SERVIÇO

36
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

SANGRIA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Os motores da série Citius possuem um sistema de sangria automático. A substituição dos filtros de
combustível ou a falta do mesmo não requer de uma sangria por separado. Basta conectar o conector e
permitir que a bomba elétrica de alimentação funcione pelo menos por 30 segundos antes da partida. Girar o
motor durante 10 segundos. Se o motor não ligar, continuar bombeando e girando o motor até dar partida.

Não abrir os conectores de alta pressão do sistema de combustível quando o motor


estiver em funcionamento. Esperar no mínimo 30 seg. depois de ter desligado o
motor. Se o jato de combustível a alta pressão entrar em contato com sua pele, o
combustível pode penetrá-la causando graves danos. Consultar um médico
imediatamente!

ANTES DA TEMPORADA DE INVERNO

• Drenar a água do tanque de combustível


• Substituir o filtro e o pré-filtro de combustível
• Assegurar-se que o combustível do tanque é de uso no inverno
• Trocar o óleo do motor (qualidade para inverno)
• Controlar o estado da bateria
• Controlar o funcionamento do aquecedor do ar de admissão
• Controlar o funcionamento do pré-aquecedor do arrefecimento

TORQUES DE APERTO

Objeto Nm
Parafusos do cabeçote e porcas 80 Nm + 90° + 90°
Parafusos do cabeçote ao bloco de cilindros 30
Parafusos do rolamento principal 200
Parafusos das hastes de comando 40 Nm + 90°
Porca da árvore de manivela, 44 / 49 600
Porca da árvore de manivela, 66 / 74 / 84 1000
Parafusos da polia da árvore de manivela 30
Parafusos da polia da árvore de manivela, 74 / 84 80
Parafusos do volante 150
Parafusos do volante, 84 200
Parafusos do alojamento do volante:
-M12 150
-M10 80
Parafusos da engrenagem intermediária, 44 / 49 / 66
-M10 60
-M14 200
Parafusos da engrenagem intermediária (com rolamento de
esferas), 66 / 74 / 84:
-M14 180
-M8 32
Válvula esfriamento pistão 30
Parafusos de fixação da bomba de óleo 60
Peça de conexão do arrefecedor de óleo 60

37
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

Parafusos da polia da bomba de água, 44 / 49 ........................................................................... 80


Porca da polia da bomba de água, 44 / 49 / 66 / 74 ................................................................. 120
Porca da engrenagem da bomba de água, 84 .......................................................................... 180
Pino do tensor de correia ................................................................................................................ 48
Parafusos do coletor de escape..................................................................................................... 50
Parafusos de fixação de injetor (motores 2V) .............................................................................. 40
Porcas do chicote do injetor (M4) ................................................................................................. 1,5
Porca da engrenagem da bomba de alta pressão CP 1H (M14) .............................................. 70
Porca da engrenagem da bomba de alta pressão CP 3.3 (M18) ............................................ 105

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO ÓLEO LUBRIFICANTE

Utilize lubrificantes que atendam as seguintes características:

Grau API Grau ACEA


CI-4, CH-4, CG-4, E5, E3
CF-4

Selecione o grau de viscosidade da tabela de


acordo à temperatura externa.

Capacidades de óleo, ver pág. 24.

O óleo lubrificante é perigoso para a saúde. Evite o contato prolongado


com a pele.

38
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO


O líquido de arrefecimento utilizado deve atender as especificações técnicas da ASTM D 3306 ou BS
6580:1992.

• A mistura de refrigerante consiste em um 33... 50 % de ethylen


/ propilen glicol como base anticongelante e água destilada. A
maior proporção é de 50% de líquido anticongelante e 50% de
água destilada.
• A água utilizada deve estar mecanicamente limpa e não ser
ácida (água lamacenta) ou muito dura (água com cálcio)
• Verificar periodicamente a proporção do líquido de
arrefecimento. Renovar o mesmo completamente a cada dois
anos.

NOTA! Nunca utilizar somente água como líquido de arrefecimento!

O anticongelante é perigoso para a saúde. Evitar o contato com os olhos e a pele.

REQUERIMENTOS DE QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL

Especificação técnica Método de teste


3
Densidade, + 15°C 0,82...0,84 kg/dm EN ISO 3675:1998, EN ISO 12185
2
Viscosidade, + 40°C 2,0...4,5 mm /s EN ISO 3104
Conteúdo de sulfureto Max. 350 mg/kg EN ISO 14596:1998
Número de cetano min. 51 EN ISO 5165:1998
Conteúdo de água Max. 200 mg/kg prEN ISO 12937:1996
Lubricidade/FR. Max. 460 µm ISO 12156-1

O combustível deve estar conforme com a norma EN 590.

Misturar o combustível com outra mescla de materiais não esta permitido

A geração de potência depende da qualidade do combustível.

Diferentes qualidades do combustível, como temperatura, densidade e viscosidade afetam a geração de


potência do motor. Nossas entrega de potência estão especificadas com combustível com uma densidade de
0,84 kg/dm3 e uma gama específica de calorias de 42,7 Mj/kg a uma temperatura de combustível de + 15°C.

A correção em % provocada pelas mudanças nas condições do combustível se observa nas figuras.

39
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

FIG. A. Potência do motor dependendo da temperatura do


combustível. A temperatura de referência é +35°C (correção
0%). A temperatura do combustível não esta em função
apenas das condições ambientais, podendo variar também
de segundo a configuração do sistema (tamanho e
localização do tanque, tubo de retorno, etc.)

FIG.: B. Dependência da potência com a densidade do


combustível. Valor normal a 0,84 kg/dm3 a 15ºC.

FIG. C. Dependência da potência com a viscosidade. Valor


normal é a 3cSt a + 20ºC.

Nota. Fig. B e C só se a qualidade do combustível é


modificada.

Na Fig. A existe dependência da qualidade causada pela mudança de temperatura. A densidade


e viscosidade podem ser observadas no manual de dados oferecido pelo fabricante.

A correção de potência é realizada como segue: correção de percentagens nas figuras A, B e C


é somadas. A gama de potência dada após corrigir com a percentagem resultante.

Combustíveis alternativos

Utilizando combustível diesel de acordo com norma européia EN 590, todos os motores AGCO
SISU POWER têm garantia completa pelo período especificado e os motores funcionarão
corretamente com bom rendimento e longa vida útil.

A única alternativa de combustível é utilizar diesel RME (óleo metílico com éster) Biodiesel de
acordo com norma ANP n° 7.

Biodiesel puro (B100), ou outra proporção de Diesel conforme a ANP n° 7 pode ser utilizada em
todos os motores AGCO SISU POWER. Nos motores com injeção mecânica de combustível,
quando a proporção de biodiesel for superior a 20%, deverá ser instalado o pré-filtro de
combustível / separador de água relacionado abaixo, não havendo alteração nos períodos de
manutenção. Já os motores com sistema commom rail (injeção eletrônica), sempre que a
proporção de Biodiesel for acima de 5%, o óleo, o filtro de óleo e os filtros de combustível
deverão ter seu período de troca reduzido pela metade do especificado para o Diesel puro, além
da inclusão do pré-filtro de combustível / separador de água.
A garantia dos motores AGCO SISU POWER é válida somente quando utilizado Diesel conforme
ANP n° 7. A garantia AGCO SISU POWER não é válida para algum tipo de falha nos motores ou
sistema de combustível causado pela quantidade inadequada e o armazenamento impróprio do
combustível.

Os motores com sistema de injeção Common Rail admitem 100% de Biodiesel conforme norma
ANP n° 7.

40
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

CÓDIGOS DE FALHA DO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR EEM3

(Ver também o manual completo da máquina)

Quando o sistema de controle utiliza o CAN bus, você pode ler / escrever fora da tela da cabine, todos os
relatórios do campo ou falhas ativas no sistema.

O autodiagnóstico do EEM•3 monitora diferentes funcionamentos no motor oferecendo um relatório de falhas


em caso de possíveis alterações. Adicionalmente em certos casos, este limita a potência do motor, demora a
parada ou obtém uma parada forçada. O código na tela descreve a causa indicada na última pagina da
tabela. Algumas funções são opcionais.

NOTA! Se o motor parar ou a potência diminuir sem nenhum código na tela, a causa pode ser uma falha
externa do sistema de controle, uma sobre carga momentânea ou um dano mecânico, ver pág. 43.

Se o autodiagnóstico tiver desligado o motor, o mesmo pode ser novamente ligado desconectando o conector
e ligando-o outra vez. Se a causa da detenção não é eliminada, o autodiagnóstico desligará o motor
novamente ou não permitirá seu funcionamento.

NOTA! O sistema de controle de motor EEM3 pode ser somente regularizado pela ferramenta de serviço
AGCO SISU POWER EEM3. O sistema de serviço EEM3 deve ser executado por um técnico experiente do
serviço AGCO SISU POWER.

41
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

Códigos do EEM 3 (ver ampliações no final a respeito das abreviaturas)

Sisu SPN FMI Combustível - Descrição de falha


FC Redução de
velocidade
Sensores do Motor
110 110 4 FL 1 Defeito no sensor de temperatura de arrefecimento, BAIXO
111 110 3 FL 1 Defeito no sensor de temperatura de arrefecimento, ALTO
112 110 16 FLm Temperatura de refrigeração, ALTA
113 110 0 FLm Temperatura de refrigeração, ALTA, ALARMA SDd
109 110 2 FL 1 Temperatura de refrigeração, SEM SINAL
251 174 4 FL 1 Defeito no sensor de temperatura de combustível, BAIXO
252 174 3 FL 1 Defeito no sensor de temperatura de combustível, ALTO
253 174 16 FL 1 Temperatura de combustível, SUPERIOR AO NORMAL
261 174 2 FL 1 Temperatura de combustível, SEM SINAL
114 105 4 FL 1 Defeito em sensor de temperatura coletor de admissão,
BAIXO
115 105 3 FL 1 Defeito em sensor de temperatura coletor de admissão,
ALTO
116 105 16 FL 1 Temperatura coletor de admissão, SUPERIOR AO
NORMAL (>90°C)
117 105 2 FL 1 Sensor de temperatura coletor de admissão, SEM SINAL
96 100 4 FL 1 Defeito em sensor pressão de óleo, BAIXO
97 100 3 FL 1 Defeito em sensor pressão de óleo, ALTO
92 100 16 FL 1 – SL 1 Pressão de óleo, SUPERIOR AO NORMAL (9,5 bar/30°C)
98 100 18 Pressão de óleo, BAIXO
99 100 1 Pressão de óleo, BAIXO, ALARMA SDd
95 100 31 FL 1 Defeito em sensor de pressão de óleo
93 100 2 FL 1 Pressão de óleo, SEM SINAL
100 102 4 FL 1 Defeito em sensor pressão sobre alimentação, BAIXO
101 102 3 FL 1 Defeito em sensor pressão superalimentação, ALTO
102 102 18 FL 1 – SL 1 Pressão de superalimentação, BAIXO
276 102 31 Pressão do coletor de admissão muito ALTA
103 102 16 FL 1 – SL 1 Pressão de superalimentação INFERIOR AO NORMAL
104 102 11 FL 1 Pressão de superalimentação, SEM SINAL
263 157 4 FL 2 – SL 2 Defeito no sensor de pressão do rail, BAIXO
264 157 3 FL 2 – SL 2 Defeito no sensor de pressão do rail, ALTO
265 157 16 FL 2 – SL 2 Pressão do rail, SUPERIOR AO NORMAL
266 157 2 FL 2 – SL 2 Pressão do rail, SEM SINAL
94 190 16 FC Sinal de regime do motor, SUPERIOR AO NORMAL
269 9090 31 FL 1 – SL 1 Erro de avaliação do sinal de regime do motor
271 9070 31 FL 1 – SL 1 Sinal TPU do regime da árvore de manivela
272 9071 31 FL 1 – SL 1 Sinal regime árvore de manivela, muitos pulsos, ruidosos
273 9072 31 FL 1 – SL 1 Sensor regime da árvore de manivela, conectado à inversa
281 9080 31 FL 1 – SL 1 Sinal APS do regime árvore de comando
282 9081 31 FL 1 – SL 1 Sinal TPS do regime da árvore de comando
283 9082 31 FL 1 – SL 1 Sensor regime árvore de comando, conectado à inversa
284 9083 31 FL 1 – SL 1 Não é detectado sinal do regime da árvore de comando
121 97 31 FL 1 – SL 1 Água no combustível
122 94 31 FL 1 – SL 1 Pressão filtro de combustível BAIXA (com interruptor antigo)
291 94 4 FL 1 Defeito no sensor de pressão do filtro de combustível,
BAIXO
292 94 3 FL 1 Defeito no sensor de pressão do filtro de combustível, ALTO
293 94 2 FL 1 Sem sinal de pressão do filtro de combustível

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INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

Sisu SPN FMI Combustível - Descrição de falha


FC Redução de
velocidade
Diagnóstico ECU
22 1136 3 Defeito em sensor de temperatura do ECU, ALTO
20 1136 16 FL 1 Temperatura do ECU, SUPERIOR AO NORMAL SDd
21 1136 Defeito em sensor de temperatura do ECU, BAIXO
23 1136 2 Sem sinal em temperatura do ECU
471 9010 4 Defeito em sensor de pressão do ambiente, BAIXO
472 9010 3 Defeito em sensor de pressão do ambiente, ALTO
473 9010 16 Pressão do ambiente, SUPERIOR AO NORMAL
474 9010 2 Sem sinal de PRESSÃO AMBIENTE
211 9021 4 Defeito 1 de Alimentação de 5Vdc, BAIXO
212 9021 3 Defeito 1 de Alimentação de 5Vdc, ALTO
213 9022 4 Defeito 2 de Alimentação de 5Vdc, BAIXO
214 9022 3 Defeito 2 de Alimentação de 5Vdc, ALTO
215 9023 4 Defeito 3 de Alimentação de 5Vdc, BAIXO
216 9023 3 Defeito 3 de Alimentação de 5Vdc, ALTO
141 9006 31 A CAN veicular desligado
143 9008 31 Módulo ID do CAN desligado (do ECU aos ID)
10 629 10 FL 2 – SL 2 Defeito em soma de verificações do EEPROM
221 9025 31 FL 2 – SL 2 Percorrido do auto teste, controlador SNA
222 9026 3 FL 2 – SL 2 Percorrido do auto teste, controle SNA da voltagem do microprocessador
223 9027 4 FL 2 – SL 2 Percorrido do auto teste, controle SNA da voltagem do microprocessador
231 9033 31 Chave ECU não ingressa em trabalho
233 9034 31 Chave ECU não trabalha ultimamente
235 9030 6 Curto circuito a terra, Relay 1 principal do ECU
236 9031 6 Curto circuito a terra, Relay 2 principal do ECU
237 9032 6 Curto circuito a terra, Relay 3 principal do ECU
241 9030 3 Curto circuito a bateria +, Relay principal 1 do ECU
242 9031 3 Curto circuito a bateria +, Relay principal 2 do ECU
243 9032 3 Curto circuito a bateria +, Relay principal 3 do ECU
245 9035 31 Recuperação normal
246 9036 31 Religado completo após de 3 recuperações entre 2 segundos
248 9024 18 Água no sensor de combustível fornece voltagem INFERIOR AO
NORMAL
249 9024 16 Água no sensor de combustível fornece voltagem SUPERIORA AO
NORMAL
MONITORADO DE FUNÇÕES DO ECU
18 168 0 Voltagem de bateria ALTA
17 168 1 Voltagem de bateria BAIXA
371 168 18 Voltagem de bateria INFERIOR AO NORMAL
372 168 16 Voltagem de bateria SUPERIOR AO NORMAL
19 168 2 Voltagem de bateria, SEM SINAL
80 91 4 INTERMEDIÁRIO Defeito no sensor 1 do acelerador, BAIXO (MÉDIO)
81 91 3 INTERMEDIÁRIO Defeito no sensor 1 do acelerador, ALTO (MÉDIO)
82 9140 4 INTERMEDIÁRIO Defeito no sensor 2 do acelerador, BAIXO (MÉDIO)
83 9140 3 INTERMEDIÁRIO Defeito no sensor 2 do acelerador, ALTO (MÉDIO)
84 9141 4 INTERMEDIÁRIO Defeito no sensor 3 do acelerador, BAIXO (MÉDIO)
85 9141 3 INTERMEDIÁRIO Defeito no sensor 3 do acelerador, ALTO (MÉDIO)
146 898 4 A Regime requerido fora da gama, BAIXO (< 500 rpm)
147 898 3 A Regime requerido fora da gama, ALTO (>3000 rpm)

43
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

Sisu SPN FMI Combustível - Descrição de falha


FC Redução de
velocidade
381 157 1 FL 2 – SL 2 Pressão do rail BAIXO
382 157 0 Pressão do rail ALTO SD i
383 9150 16 FL 2 – SL 2 7 Pressão do rail, desvio negativo
384 9150 18 FL 2 – SL 2 Pressão do rail, desvio positivo
385 9150 5 FL 2 – SL 2 Pressão do rail, perda detectada em regime baixo
386 9150 8 FL 2 – SL 2 Pressão do rail, perda detectada em balanço quantitativo
387 9150 31 FL 2 – SL 2 Pressão do rail, perda detectada durante aceleração
391 9151 31 FL 2 – SL 2 Reconhecimento do PRV como aberto
392 9151 7 FL 2 – SL 2 PRV está travado
441 9152 31 Pressão do filtro de combustível flutuante
442 9153 31 Sensor de pressão do filtro de combustível, contato solto
443 9154 31 Pressão filtro combustível, defeito factível em aceleração do
motor
444 9155 31 Pressão filtro combustível, defeito factível em parada do
motor
445 94 16 Pressão filtro de combustível, SUPERIOR AO NORMAL
446 94 18 FL 1 – SL 1 Pressão filtro de combustível, INFERIOR AO NORMAL
421 9174 6 Controle MPROP, curto circuito a terra
422 9174 3 Controle MPROP, curto circuito a BATERIA +
423 9174 5 Controle MPROP, circuito aberto
424 9174 31 Controle MPROP, temperatura excessiva
Estados do Injetor
311 9131 6 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 1, curto circuito a TERRA (fora)
312 9131 3 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 1, curto circuito a BATERIA + (fora)
313 9131 5 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 1, circuito aberto
314 9131 31 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 1, erro de desativação rápida (fora)
315 9131 12 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 1, erro desconhecido (fora)
321 9132 6 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 2, curto circuito a TERRA (fora)
322 9132 3 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 2, curto circuito a BATERIA + (fora)
323 9132 5 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 2, circuito aberto
324 9132 31 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 2, erro de desativação rápida (fora)
325 9132 12 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 2, erro desconhecido (fora)
331 9133 6 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 3, curto circuito a TERRA (fora)
332 9133 3 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 3, curto circuito a BATERIA + (fora)
333 9133 5 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 3, circuito aberto
334 9133 31 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 3, erro de desativação rápida (fora)
335 9133 12 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 3, erro desconhecido (fora)
341 9134 6 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 4, curto circuito a TERRA (fora)
342 9134 3 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 4, curto circuito a BATERIA + (fora)
343 9134 5 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 4, circuito aberto
344 9134 31 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 4, erro de desativação rápida (fora)
345 9134 12 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 4, erro desconhecido (fora)
351 9135 6 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 5, curto circuito a TERRA (fora)
352 9135 3 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 5, curto circuito a BATERIA + (fora)
353 9135 5 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 5, circuito aberto
354 9135 31 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 5, erro de desativação rápida (fora)
355 9135 12 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 5, erro desconhecido (fora)
361 9136 6 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 6, curto circuito a TERRA (fora)
362 9136 3 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 6, curto circuito a BATERIA + (fora)
363 9136 5 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 6, circuito aberto

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INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

Sisu SPN FMI Combustível - Descrição de falha


FC Redução de
velocidade
364 9136 31 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 6, erro de desativação rápida (fora)
365 9136 12 FL 2 – SL 2 Válvula solenóide 6, erro desconhecido (fora)
Modulo ID
451 9230 31 FL f – SL f Especificação de motor discordante
452 9231 31 FL f – SL f Número de série de motor discordante
453 9233 31 FL f – SL f Módulo ID ausente
454 9234 31 FL f – SL f ID não compatível com a corrente
455 9235 31 FLÑ f – SL f Defeito de memória em módulo ID
456 9235 3 Módulo ID, voltagem de alimentação ALTO
457 9235 4 Módulo ID, voltagem de alimentação BAIXO
458 9235 16 Módulo ID, temperatura ALTA
459 9236 31 Defeito adicional na memória do módulo ID
461 9237 31 Módulo ID, reprogramação de controladores
462 9238 31 Módulo ID, reprogramação de desligado
463 9239 31 FL f – SL f Especificação de motor desaparecida
464 9240 31 FL f – SL f Número de série de motor desaparecido
Aplicação específica
186 9306 31 Erro no PTO
185 9305 31 Configuração digital errada
176 9107 31 Seleção de fonte de direção ECU inválida SNA
172 9100 31 Falha proteção de melhora SNA
184 9304 31 SL p Velocidade do veículo desaparecida
183 9303 31 Falha do controle cruzeiro UI
191 9310 31 Falha externa 1 entrada via digital
192 9311 31 Falha externa 2 entrada via digital
193 9312 31 Entrada controle de torque

Explicações das Abreviaturas

Sisu FC Código de falha do AGCO SISU


POWER
SPN Os códigos de falha de acordo com as
normas Standard SAE J1939
FMI

FL 1 Limite de combustível 1, 75% do regime do motor SL p Limite de velocidade por parâmetro


FL 2 Limite de combustível 2, 50% do regime do motor SL f Limite de velocidade fixo, 1500 rpm
FLm Limite de combustível por parâmetro (map) A Requerimento de velocidade análoga está ativado
FLf Limite de combustível fixo, 50 mg SDd Fechamento demorado
FC Combustível cortado a zero SD i Fechamento imediato
SL1 Limite de velocidade 1, 1800 rpm SNA A partida não está permitida
SL2 Limite de velocidade 2, 1500 rpm

45
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

LEITURA DOS CÓDIGOS DE FALHA DO EEM 3 UTILIZANDO POR MEIO


DE SINAL LUMINOSA
O sistema de controle de motor EEM 3 inclui um próprio sistema de diagnóstico. Os códigos de
falha ativos ou em memória podem ser mostrados por um sinal piscante individual diretamente
por meio de um interruptor de diagnóstico.

A luz de sinal pode ser conectada, por exemplo, à luz de pressão de óleo. Neste caso, como o
motor está girando, uma queda na pressão de óleo tem alta prioridade e o resultado é que a luz
de sinal será ativada o tempo todo.

Aparição dos Informes de Falhas Ativas


Como o motor está em funcionamento, os informes de
falhas ativas fazem que a luz do sinal pisque em períodos
de quatro segundos. A luz permanece acesa por volta de
0,5 segundos.

A luz do sinal está piscando em períodos de 4 segundos


também quando a corrente é ativada com a chave e o
sistema gravou um código de falha.

Leitura dos Códigos de Falha


1. Girar a chave à posição quando a corrente é ativada.
Não ligar o motor!
2. Pressionar a tecla de diagnóstico 3 vezes durante 4
segundos, em seguida ativar a corrente.
3. Após um intervalo curto o último código de falha
pode ser lido da luz de sinal. Este código se repete
até que a tecla de diagnóstico for pressionada
novamente.
O código de falha pode ser lido como segue: Uma
piscada prolongada (1,5 seg), mostra as centenas, uma
piscada média (1,0 seg), indica as dezenas, e uma curta
(0,5 seg), indica a unidade. O número de piscadas,
separados por intervalos de 0,5 seg.,
Existe uma pausa de 1,5 seg. entre dezenas e de 2,5
seg. quando o código começa com a partida. Por
exemplo, ver as figuras ao lado, código de falha nº 123.

Nota! Se o código for só um número, por exemplo 100,


isto é justo uma piscada de 1,5 seg.

Ver códigos de falha, na pág. 38.

4. Pressionar a tecla de diagnóstico novamente.

5. A luz de sinal começa piscando o próximo código de


falha na espera. Se não houver mais códigos de
falha na espera, a luz de sinal começa piscar em
períodos de 1 segundo como um sinal que não há
mais códigos de falha.

6. Pressionar a tecla de diagnóstico 3 vezes para


apagar o símbolo de falha e para finalizar o
diagnóstico. A luz de diagnóstico será apagada.
Caso o sistema utilize a luz de pressão de óleo como
luz de diagnóstico de falha, esta permanece acesa (o
motor não está girando).

46
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

DIAGNÓSTICO
Sempre prestar atenção ao som do motor e ver como está operando. A eliminação de uma leve falha
freqüentemente previne uma falha maior.

PROBLEMAS CAUSAS
A. O MOTOR NÃO DA PARTIDA 1. Cabo solto ou quebrado
2. Bateria descarregada. Pode ser a correia
quebrada ou frouxa do alternador
3. Motor de partida defeituoso
B. O MOTOR FALHA AO DAR PARTIDA 1. Tanque de combustível vazio
2. O combustível não está fluindo nas condições
de tempo inverno (qualidade do verão)
3. Ar no sistema de combustível
4. Vazamento na admissão de combustível ou
tubos de distribuição
5. Filtro ou encanamentos de combustível
obstruídos
6. Injetores defeituosos*
7. Bomba de alimentação inoperante*
8. Sincronização de injeção retardada*
9. Baixa compressão*
a) válvulas com vazamento
b) anel do pistão colado
c) junta do cabeçote danificada
d) mola de válvula prejudicada
10. Válvula de superalimentação do rail inoperante
C. O MOTOR DA PARTIDA MAS PARA APÓS 1. Ar no sistema de combustível
UM BREVE PERÍODO 2. Respiro do tanque de combustível obstruído
3. Filtros de combustível ou encanamentos
tampados
4. Separador de água obstruído
5. Bomba de alimentação defeituosa*
6. O autodiagnóstico do EEM3 tem descoberto
uma falha no sistema*
D. O MOTOR NÃO FUNCIONA 1. Ar no sistema de combustível
CORRETAMENTE 2. Filtros de combustível ou encanamentos
tampados
3. Vazamento na admissão ou tubos de condução
de combustível
4. Injetores defeituosos*
5. Baixa compressão (ver B 9 a – d)*
6. Bomba de alimentação defeituosa*
7. Unidade de controle EEM3 ou sensores de
velocidade defeituosos*

47
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

PROBLEMAS CAUSAS
E. O MOTOR NÃO DESENVOLVE TODA A 1. Filtro de ar obstruído
POTÊNCIA 2. Turbo compressor defeituoso*
3. Ar no sistema de combustível
4. Obstrução em filtro de combustível, pré-
filtro, separador de água ou tubos de
combustível
5. Injetores defeituosos*
6. Vazamento na admissão de combustível
ou tubos de distribuição
7. Incorreta sincronização de injeção*
8. Bomba de alimentação defeituosa*
9. Baixa compressão (ver B 9 a – d)*
10. Unidade de controle EEM 3 defeituosa*
11. Válvula de alivio do rail defeituosa
12. Limitador de potência do motor ativado
(EEM3)
13. Motor com alto regime em frio
14. Vazamento no sistema do turbo
alimentador
F. O MOTOR BATE 1. Combustível incorreto
2. Injetores defeituosos*
3. Sincronização de injeção avançada*
4. Baixa compressão (ver B 9 a – d)*
5. Excessiva folga dos rolamentos*
G. FUMAÇA OU CINZAS NOS GASES DE 1. O motor trabalha muito frio
ESCAPAMENTO 2. O motor está muito tempo regulando
3. Filtro de ar obstruído
4. Combustível incorreto
5. Nível de óleo de motor muito elevado
6. Vazamento em condutos de combustível
7. Obstrução em filtro de combustível, pré-
filtro, separador de água
8. Injetores defeituosos*
9. Incorreta sincronização de injeção*
10. Baixa compressão (ver B 9 a – d)*
11. Unidade de controle EEM 3 defeituosa*
12. Turbo compressor defeituoso*
13. Vazamento no sistema do turbo
alimentador
H. O MOTOR ESQUENTA 1. Correia do ventilador frouxa ou quebrada
2. Sistema de refrigeração com falta de
líquido. Sistema obstruído
3. Termostato defeituoso ou falta
(termostato de dupla ação)
4. Termostato vencido
5. Tampa do radiador não ajusta o
suficiente
6. Sobrecarga
I. O MOTOR TENDE A ACELERAR OU 1. Unidade de controle EEM 3 ou sensores
FALHAR PARA MANTER SEU REGIME de velocidade defeituosos*
NORMAL

48
INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

PROBLEMAS CAUSAS
J. PRESSÃO DE ÓLEO MUITO BAIXA 1. O motor tem pouco percurso de óleo
2. Impurezas na válvula de regulação de pressão
3. Grau SAE de óleo incorreto
4. Óleo muito quente
5. Excessiva folga em rolamentos*
6. Regime de regulação muito baixo
7. Sensor de pressão de óleo defeituoso
8. O manômetro de pressão de óleo fornece uma
leitura errada
9. Filtro de óleo obstruído
10. Óleo diluído por combustível

* Consultar a um técnico experiente

NOTA! Ver também códigos de falha do sistema de controle do motor em pág. 38.

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INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

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INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

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INSTRUÇÃO ADICIONAL DE SERVIÇO

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