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RETA FINAL - IBGE

Profa. Janaina Arruda


LÍNGUA PORTUGUESA –
INTERPRETAÇÃO
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Maria-Nova ouvia a história que Bondade contava e, por mais que quisesse
conter a emoção, não conseguia. Hora houve em que ele percebeu e se calou um
pouco. Calou-se também com um nó na garganta, pois sabido é que Bondade vivia
intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada história que escutava.
Ambos estão com o peito sangrando. Ele sente remorsos de já ter contato tantas
tristezas para Maria-Nova. Mas a menina é do tipo que gosta de pôr o dedo na
ferida, não na ferida alheia, mas naquela que ela traz no peito. Na ferida que ela
herdou de Mãe Joana, de Maria-Velha, de Tio Totó, do Louco Luisão da Serra, da
avó mansa, que tinha todo o lado direito do corpo esquecido, do bisavô que tinha
visto os sinhôs venderem Ayaba, a rainha. Maria-Nova, talvez, tivesse o banzo1 no
peito. Saudades de um tempo, de um lugar, de uma vida que ela nunca vivera.
Entretanto o que doía mesmo em Maria-Nova era ver que tudo se repetia, um pouco
diferente, mas, no fundo, a miséria era a mesma.
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O seu povo, os oprimidos, os miseráveis; em todas as histórias, quase nunca eram
os vencedores, e sim, quase sempre, os vencidos. A ferida dos do lado de cá
sempre ardia, doía e sangrava muito.

(EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017)

1 para os escravizados, era como se chamava o sentimento de melancolia em


relação à terra natal e de aversão à privação da liberdade

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1. O texto é marcado pelo modo com que MariaNova relaciona-se com a
dor e a tristeza. Sobre essa relação, é correto afirmar que a
personagem busca:

A. ignorar o que lhe causa dor a fim de sofrer um pouco menos no presente.


B. estar em contato com lembranças tristes e suas ressonâncias no presente.
C. revoltar-se contra o que lhe causou dor nomeando os culpados do
passado.
D. compartilhar, pela escrita, cada uma das dores que a marcaram no
passado.

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2. O caráter narrativo do texto pode ser percebido pelo modo com
que foi estruturado. Quanto a essa estrutura, pode-se afirmar que:

A. os personagens Bondade e Maria-Nova apresentam argumentos para


a defesa de teses distintas.
B. o emprego excessivo de adjetivos permite ao leitor uma maior
objetividade na descrição de Maria-Nova.
C. o uso de verbos no passado revelam o tom imperativo voltado ao
convencimento dos leitores.
D. a sequência de ações constrói uma representação acerca do modo
pelo qual Bondade e Maria-Nova conversavam.
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3. A linguagem figurada também é empregada em “que tinha todo o
lado direito do corpo esquecido”. Com esse emprego, consegue-se:

A. suavizar o impacto de um problema físico.


B. potencializar as causas da doença descrita.
C. reforçar a localização das dores sentidas.
D. aproximar as dores físicas das psicológicas.

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4. A última frase do texto sintetiza um pouco das reflexões que
vinham sendo apresentadas. Nela, percebe-se o predomínio da
seguinte função da linguagem:

A. metalinguística.
B. apelativa.
C. poética.
D. emotiva.

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Diversifique os seus investimentos

Quer diversificar os seus investimentos? Quer investir aqui no Brasil em um


produto muito popular no exterior? As “notas estruturadas” são muito populares nos
Estados Unidos e na Europa, mas não desanime, você não precisará abrir uma
conta internacional para investir. Nós temos a nossa própria versão dessas “notas
estruturadas”, são os “Certificados de Operações Estruturadas” ou COEs, como são
conhecidos no mercado financeiro nacional.
Eles mesclam aplicações e características da renda fixa e da renda variável em
um só produto. Apesar de seu funcionamento ser semelhante a um fundo de
investimentos tradicional, há diferenças significativas: um valor mínimo a ser
aplicado, um indexador definido, uma data de vencimento e, principalmente,
apresenta ao investidor uma série de cenários diferentes de ganhos e perdas.

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Uma das características mais marcantes dos COEs é a sua flexibilidade, tendo
em vista que eles podem adotar estratégias bastante variadas, a rentabilidade irá
depender principalmente do tipo de aplicação e da quantidade de ativos em cada
produto.
O COE mais popular no nosso mercado é o de “Valor Nominal Protegido”, esse
tipo garante que o investidor receba, no mínimo, o valor principal investido, ou seja,
a quantia aplicada inicialmente. Importa destacar que antes de investir, verifique o
prazo de contratação, o indexador e as possibilidades de rendimentos, caso seja
necessário, contrate uma consultoria especializada. Esperamos ter-lhe auxiliado a
diversificar os seus investimentos e conhecer melhor o COE.

(Texto baseado em: https://www.infomoney.com.br/guias/coe/ acesso em


12/dez/2022. Texto desenvolvido especificamente para este concurso).
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5. Tendo como foco a compreensão e a interpretação do texto, identifique, dentre
as alternativas a seguir, a que não está em concordância com as informações
relatadas no texto.

A. As “notas estruturadas” são muito populares tanto nos Estados Unidos quanto na
Europa.
B. As “notas estruturadas” não são oferecidas no Brasil, mas nós temos um produto
similar: os COEs.
C. Os “Certificados de Operações Estruturadas” são conhecidos no mercado financeiro
nacional como COEs.
D. Os COEs apresentam apenas as características de um produto de renda variável,
assim sendo, você colocará em risco o valor principal investido.
E. Os COEs unem as características da renda fixa e da renda variável em um único
produto.
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6. Sobre as ideias apresentadas pelo autor, identifique, dentre as afirmativas
fornecidas, a única alternativa que está em concordância com as ideias
apresentadas no texto.

A. O autor afirma que o funcionamento de um COE é idêntico a um fundo de


investimentos tradicional, assim sendo, não há diferenças relevantes.
B. O autor afirma que não há um valor mínimo a ser aplicado, não há um indexador
definido e nem uma data de vencimento.
C. O autor afirma que um COE apresenta ao investidor vários cenários distintos de
ganhos e perdas.
D. O autor afirma que os investidores ficam apreensivos ao investir em um COE de
“Valor Nominal Protegido”, pois temem perder o valor aplicado inicialmente.
E. O autor afirma que um COE apresenta ao investidor apenas cenários de ganhos e
taxas pré-fixadas inferiores as da poupança.
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Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a
onça-pintada - maior felino das Américas e terceiro do mundo atrás do leão e do
tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas. Milhares de turistas
brasileiros e estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, fincando a
maior planície alagável do mundo no mapa dos principais safáris fotográficos.
Das páginas dos livros, a onça-pintada saltou para as redes sociais.
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais
propício do mundo para avistar a onça-pintada, apesar de a região não ter a
maior população do felino - este título é da região Amazônica, mas sua floresta
dificulta a observação do animal.
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior
densidade do felino no planeta, e com mais de 300 animais já catalogados por
especialistas.
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Quem flagrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de,
confirmado o avistamento inédito, batizar o animal. Todas elas têm manchas
diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são como as digitais humanas
e as diferenciam, ainda que à distância pareçam iguais.

(Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/turismo/2022/11/pantanal-desponta-como-melhor
-local-do-mundo-para-avistar-onca-pintada.shtml.
Acesso em 16/11/2022)

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7. De acordo com o texto, o que faz com que “o Pantanal tenha
despontado como o local mais propício do mundo para avistar a
onça-pintada” é:

A. apresentar, na região, a maior população desses felinos.


B. ter registradas as pegadas dos felinos na planície alagada.
C. ser uma planície com uma das maiores densidades desse felino.
D. receber milhares de turistas estrangeiros como visitantes.

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8. O texto começa com a enumeração de autores que são
associados por meio de uma relação de:

A. alternância.
B. oposição.
C. comparação.
D. conformidade.

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Depois que
(Marina Colasanti)

Carregava consigo um vasto cemitério. Amigos, parentes haviam se


deitado ao longo dos anos aumentando a carga, tumba a tumba. Ora
com um ora com outro, conversava em silêncio ou em voz baixa,
sorridente, mantendo atualizada a relação, embora à distância.
Breve, chegaria a sua vez. Mas não se incorporaria ao seu próprio
cemitério. Seria carregado por alguém, filho ou mulher, passando a fazer
parte de outro repertório. E inquietava-se menos consigo do que com o
silêncio que, como uma hera, tomaria as lápides com as quais havia
dialogado tão longamente.
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9. Os vocábulos “cemitério” e “repertório”, no texto, podem ser
entendidos simbolicamente, apontando, assim, para um conjunto
de:

A. lápides.
B. lembranças.
C. mulheres.
D. tumbas.

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10. O texto II pertence à tipologia narrativa e faz uso de verbos para
marcar a passagem do tempo. Desse modo, o emprego do pretérito
imperfeito, no início, expressa uma ação:

A. futura que se relaciona com o passado.


B. presente, afetada pelo passado.
C. passada que se prolonga no tempo.
D. presente com caráter atemporal.

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Sobre coisas que acontecem
(Martha Medeiros)

Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que
mudaria a minha vida.
Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia
que eu me enxergaria no espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava
grávida. O dia que encontraria um envelope lacrado, com uma carta remetida a mim
20 anos antes.
(Que dia foi esse? Quem está falando?)
É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e
demonstrei os desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a
seguir, uma história começa a ser contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira
ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da escrita.
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Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou
não. Exemplo clássico: “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é
infeliz à sua maneira”, início do romance Anna Karenina, de Tolstói. Arrebatador.
Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é puxado para
um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser
hostil, mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada,
mas será desafiado a enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em
estado neutro. A neutralidade é um desperdício de vida, uma sonolência contínua.
A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o
texto. Gênero híbrido (literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a
terra de Rubem Braga e Antônio Maria, para citar apenas dois gênios entre tantos
que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo, mas prazeroso e
provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender
por meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.
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A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional,
lunática, poética. Pode dar dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser
partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou filosofal – é
caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã,
nem imaginamos que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice,
nos oferecer um outro olhar, mas assim é. Todos nós vivemos, por escrito ou
não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um pouco
transformado.

(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)

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11. A partir da leitura atenta do texto e da compreensão de seu sentido global,
é correto afirmar que o enunciador:

A. apresenta uma perspectiva técnica e objetiva acerca da estrutura do gênero


textual crônica.
B. emprega referências a autores consagrados a fim de demonstrar a erudição
necessária à produção de uma crônica.
C. revela o caráter banal e corriqueiro de um gênero que sempre privilegia o caráter
fantasioso das narrativas.
D. faz uso de passagens narrativas a fim de ilustrar estratégias discursivas de
envolvimento do leitor.
E. convoca o leitor a imergir num universo ficcional para que possa se afastar da
abordagem crítica do texto.
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12. Nos dois primeiros parágrafos do texto, há o predomínio de
verbos flexionados em um determinado tempo verbal. Esta flexão
sugere uma ação:

A. futura que se relaciona com um fato passado.


B. passada e anterior à outra também passada.
C. futura que não foi efetivamente realizada.
D. passada e interrompida por fatos presentes.
E. presente e projetando um futuro distante.

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13. A linguagem figurada é uma importante ferramenta na
construção de sentidos no texto. Considerando o contexto, dentre
as alternativas abaixo, esse recurso só não é observado em:

A. “A partir dela, o leitor será fisgado ou não” (5º§).


B. “Uma vez aberta a janela do pensamento” (5º§).
C. “o leitor é puxado para um local em que nunca esteve” (5º§).
D. “é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano” (7º§).
E. “Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos” (7º§).

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14. Ao fazer uso da comparação e afirmar que a crônica “é
caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano” (7º§), entende-se que a
autora atribui aos dois elementos da comparação a seguinte
característica:

A. incoerência.
B. simplicidade.
C. fragilidade.
D. dificuldade.
E. variabilidade.

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15. No último parágrafo, para ratificar a afirmação contida em “A crônica
é um gênero livre por excelência.”, a autora constrói uma sequência de
frases estruturadas pela seguinte ferramenta linguística:

A. a enumeração de características necessariamente excludentes entre si.


B. o uso reiterado de um verbo auxiliar modal e lista de vários predicativos.
C. o emprego de tom imperativo na apresentação das características da
crônica.
D. a disposição arbitrária de atributos exclusivos do gênero textual crônica
E. o registro de várias expressões adverbiais que exprimem juízo de valor.

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Padre António estava acabado, afirma Pereira. As olheiras cavavam-lhe as faces, e
tinha um ar esgotado, como de quem não dormiu. Pereira perguntou o que acontecera,
e Padre António disse: como pode, você não ficou sabendo? Massacraram um
alentejano* em sua carroça, há greves aqui, na cidade e em outros lugares, afinal em
que mundo vive, você trabalha num jornal?, ouça Pereira, vá se informar.
Pereira afirma ter saído perturbado por essa breve conversa e pelo modo como
fora despachado. Perguntou-se: em que mundo eu vivo? E veio-lhe a estranha ideia de
que ele, talvez, não vivesse, era como se já estivesse morto. Desde que sua mulher
falecera, ele vivia como se estivesse morto. Ou melhor: só fazia pensar na morte, na
ressurreição da carne, em que não acreditava, e em bobagens desse gênero, sua vida
não passava de sobrevivência, de uma ficção de vida. E sentiu-se esgotado, afirma
Pereira.

(TABUCCHI, Antonio. Afirma Pereira: um testemunho. São Paulo: Estação


Liberdade, 2011, p.17-18)
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16. De acordo com o texto, nota-se que a reação de Padre António
e o modo com que trata Pereira deve-se:

A. à postura alienada de Pereira em relação à realidade social.


B. à forma pouco cordial com que Pereira descreve o Padre.
C. ao abatimento de Pereira em função da morte de sua esposa.
D. à impaciência do Padre em relação aos jornalistas em geral.
E. ao fato de o Padre atribuir à Pereira a responsabilidade da crise.

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Padre António estava acabado, afirma Pereira. As olheiras cavavam-lhe
as faces, e tinha um ar esgotado, como de quem não dormiu.

17. Em “As olheiras cavavam-lhe as faces” (1º§), o pronome


destacado faz referência a:

A. Pereira.
B. faces.
C. olheiras.
D. Padre António.
E. cavavam.
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Fatores que podem atrair e tornar mais fácil a vida dos pedestres
Incentivar as caminhadas nos deslocamentos urbanos pode trazer efeitos sociais e
econômicos relevantes

À medida que o processo de urbanização avança, o conceito de cidades inteligentes e


sustentáveis ganha força. Caminhar é um meio de transporte sustentável essencial.
Incentivar o aumento da participação das caminhadas na matriz de deslocamentos urbanos
pode trazer, além de benefícios ambientais para as cidades, efeitos sociais e econômicos
bastante relevantes para a sociedade.
Mas quais aspectos influenciariam positivamente essa transformação? Para estimular o
deslocamento de pedestres, é fundamental aumentar a sua satisfação ao caminhar pela
cidade. Portanto, para projetar estruturas e estabelecer uma política para pedestres é
necessário, em primeiro lugar, identificar os fatores que afetam essa satisfação que pode
ser traduzida pela segurança oferecida, pela comodidade e pelo conforto no
deslocamento.[...]
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiobernardes/202
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2/09/fatores-que-podem-atrair-e-tornar-mais-facil-a-vida-dos-pedestres.shtml. Acesso em 04/09/2022)
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18. O verbo “tornar”, presente no título da matéria, é um marcador
que introduz, ao leitor, o seguinte conteúdo pressuposto:

A. a importância de caminhadas diárias.


B. o comportamento distraído das pessoas.
C. o avanço no processo de urbanização.
D. o alto custo de vida nos centros urbanos.
E. a existência de dificuldade na vida dos pedestres.

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A gente nunca dormiu tão mal – nem tão pouco. Segundo uma pesquisa feita
pelo Instituto do Sono de São Paulo, os brasileiros estão dormindo 1h30 a menos,
em média, do que na década de 1990: são só 6h30 por noite, em média. Mais de 70
milhões de brasileiros têm algum grau de insônia – muitos dormem só 4 horas por
noite.
Por essas, as vendas de remédios pra dormir explodiram nos últimos anos. Só um
deles, o zolpidem, cresceu 560% na última década – e hoje vende mais de 11
milhões de caixas por ano no Brasil. Mas o que pode estar causando essa epidemia
de insônia? É seguro tomar remédios para dormir? Qual é a relação entre doenças
mentais, como ansiedade e depressão, e a dificuldade para pegar no sono? E o que
você pode fazer para dormir melhor? [...]

Disponível em:
https://super.abril.com.br/saude/podcastterapia-6-sono-por-que-nunca-dormimos-t
ao-mal/. Acesso em: 16/07/2022
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19. O texto acima tem como tema a qualidade do sono dos brasileiros. A
partir dele, é correto afirmar que:

A. o enunciador do texto distancia-se do problema que é apresentado em


busca de uma maior impessoalidade.
B. a referência ao Instituto do Sono de São Paulo refuta, sutilmente, a
afirmação que introduz o texto.
C. a diminuição do tempo de sono ilustra a constatação feita na primeira frase
do texto por meio de uma generalização.
D. o aumento no consumo de remédios para dormir é apresentado como uma
das causas dos distúrbios do sono.

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20. Entendendo o aspecto informativo que se pode atribuir ao texto, é
correto afirmar que a série de perguntas que se encontra no último
parágrafo possui um caráter:

A. crítico, voltando-se, especificamente, para a prática indiscriminada da


automedicação.
B. retórico, convocando os leitores a refletirem sobre o tema e a buscarem o
restante da notícia.
C. relativista, contribuindo para a fragilização das ideias apresentadas
anteriormente no texto.
D. imperativo, buscando provocar uma alteração significativa no
comportamento dos leitores e em seu sono.
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LÍNGUA PORTUGUESA –
MORFOLOGIA
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1. As preposições, ainda que contraídas, podem introduzir locuções
que conferem características a um substantivo, delimitando-o.

Assinale a alternativa que apresenta o fragmento em que se


destaca uma preposição ou contração que cumpra essa função.

A. “para o fundo da casa de madeira” (1º§).


B. “formando um córrego que por sua vez” (1º§).
C. “Era hora de preparar o jantar” (4º§).
D. “cachos de açaí para serem debulhados” (4º§).
E. “descamava-os com rapidez e os fritava” (7º§).

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2. Leia o trecho: "Há uma preocupação entre os alunos de que as
escolas apoiem no desenho do futuro dele", destaca Tatiana Klix,
diretora da Porvir, uma plataforma que produz conteúdos de apoio a
educadores, que também esteve à frente da pesquisa" e assinale a
alternativa incorreta.

A. O verbo "haver" é impessoal.


B. A palavra "entre" é, morfologicamente, uma preposição.
C. A expressão " uma plataforma " é composta, respectivamente, por um
artigo indefinido e um substantivo.
D. Em " apoio a educadores", a palavra "a" é uma preposição.
E. Em " que também esteve ", a palavra "que" é uma conjunção.
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3. O nome da personagem “Maria-Nova” é construído,
morfologicamente, por meio da combinação de um substantivo
com:

A. um advérbio que indica uma noção de tempo.


B. outro substantivo que revela a ideia de origem.
C. um pronome que substitui um sobrenome.
D. um adjetivo que remete a certa condição física.

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4. Assinale a alternativa correta em que a palavra em destaque
exerce o papel de substantivo:

A. Não ouvi direito o que eles disseram.


B. O lado direito da avenida esta interditado.
C. Reclamava que seu pé direito doía muito ao caminhar.
D. Você não tem o direito de agir dessa maneira.
E. Ela fez direito seu trabalho.

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5. O emprego das classes de palavras contribui para a construção
de efeitos expressivos. Em “O problema – um dos problemas,
porque havia outros, bem mais graves -, o problema inicial” (1º§), os
vocábulos destacados contribuem para esse efeito e
classificam-se, respectivamente, como:

A. artigo definido - numeral - pronome oblíquo.


B. artigo definido - artigo indefinido - artigo definido.
C. artigo definido - artigo indefinido - pronome oblíquo.
D. artigo definido - numeral - artigo definido.

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6. Considere a última oração do texto “ainda que à distância
pareçam iguais” (5º§) para responder a questão seguinte.
A expressão que introduz o trecho deve ser classificada,
morfologicamente, como uma locução:

A. conjuntiva de valor concessivo.


B. prepositiva de valor adversativo.
C. adverbial de valor temporal.
D. adjetiva de valor explicativo.

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7. Assinale a alternativa correta em que a palavra em destaque
exerce o papel de verbo:

A. A flor seca foi jogada no lixo.


B. Os nordestinos sofrem com a seca.
C. O sol deixa seca a mata.
D. A roupa seca ao sol.
E. Recolha a roupa seca, por favor!

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8. Observe as palavras destacadas nas frases abaixo e assinale a
alternativa que apresenta, na ordem de cima para baixo, a
classifcação morfológica correta.

“Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados


Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim!” (M. Quintana)

A. adjetivo, verbo, substantivo, pronome.


B. advérbio, artigo, verbo, adjetivo.
C. substantivo, preposição, substantivo, verbo.
D. verbo, preposição, artigo, pronome.
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Definida a competência de um juiz, a qual se determina no momento em que a ação
é proposta, permanece ela até o julgamento definitivo da causa. Este princípio é
chamado da ‘perpetuação da jurisdição’ – ‘perpetuatiojurisdictionis’, e tem por
finalidade impedir modificações, que sempre é possível que ocorram, depois de
proposta a demanda, interfiram no juízo competente para sua decisão.

9. Em relação ao emprego do pronome demonstrativo em “Este princípio é


chamado de”, pode-se afirmar que, de acordo com a Norma Padrão, está:

A. correto, pois indica uma referência ao próprio texto


B. errado, pois aponta para uma ação do passado
C. correto, pois sinaliza proximidade em relação ao leitor
D. correto, pois expressa uma ação que ocorre no presente
E. errado, pois se refere a uma informação já mencionada
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10. Observe os termos respectivamente sublinhados e assinale a
alternativa correta:

1. Objetos que só existem na tela.


2. A nova vocação dos computadores.
3. Numa relação tão visual e emocionante.
4. Quem vê a brincadeira de fora vai enxergar...”

A. pronome relativo, substantivo, advérbio e locução verbal.


B. conectivo, adjetivo, advérbio e locução adjetiva.
C. pronome relativo, verbo, conectivo e locução adverbial.
D. preposição, substantivo, verbo e locução verbal.
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Gabaritos:
Interpretação: 1B 2D 3A 4C 5D 6C 7C 8A 9B 10C 11D 12A 13E 14E 15B
16A 17D 18E 19C 20B
Morfologia: 1A 2E 3D 4D 5D 6A 7D 8D 9E 10A

Português
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OBRIGADA
@profa.janaina.arruda
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