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Transtorno Do Espectro Autista - Tea - Cartilha
Transtorno Do Espectro Autista - Tea - Cartilha
DE GABRIEL
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ.
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB / IFPI
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E
INCLUSIVA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
COMPONENTES:
BARRAS-PI
JULHO / 2023
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SUMÁRIO
FAMÍLIA? ............................................................................................... 14
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1. O QUE É O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA?
O termo “autismo” perpassou por diferentes terminologias.
Atualmente, denomina-se Transtorno do Espectro do Autismo
(TEA).
O Transtorno do
Espectro do Autismo
(TEA) é um transtorno
do desenvolvimento
neurológico,
caracterizado por
dificuldades de
comunicação e interação social e pela presença de
comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos. Esses
sintomas configuram o núcleo do transtorno, mas a gravidade de
sua apresentação é variável. O TEA caracteriza- se por ser uma
condição dimensional e heterogênea, pois há
multidimensionalidade de sintomas e variação de aspectos
comportamentais.
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Recebe o nome de espectro, porque envolve situações e
apresentações muito diferentes umas das outras, indo de leve à
mais grave. Todas estão relacionadas com as dificuldades
qualitativas de comunicação e relacionamento social. Fatores
ambientais de risco não são causadores do autismo, mas podem
ativar gatilhos para o desenvolvimento dessa condição. O TEA
apresenta condição biológico-estrutural, não sendo, portanto, um
transtorno de fundo emocional.
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especialistas na área.
As características gerais do autismo são: dificuldades
para dormir, age por impulso, dificuldade no que se refere ao
afeto entre a família e demais pessoas, quando chamado não
atende, em uma situação de perigo não tem consciência da
gravidade, pouco contato visual, em alguns momentos
expressam nervosismo, não têm muita expressão facial e
apresenta dificuldade na forma de se expressar por palavras,
gosta de rotinas, e tem rejeição ao novo. Tais características
devem ser observadas e analisadas, e, se a criança contém a
maioria delas, é recomendável que procure um especialista para
que possa ser avaliado e dado diagnóstico.
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comunicação, socialização com as demais pessoas, não procura
dar respostas, compreensão dos sentimentos, compartilhar
interesse mútuo com outras pessoas, movimentos motores
repetitivos, alguns ficam fascinados pelas regras de jogos e
padronizar as funções do dia a dia.
Ficamos nos perguntando quando iniciar a observação de uma
criança para ver se ela apresenta alguma característica citada
mais acima, e é nos apresentado por meio de estudos que “O
início do transtorno ocorre durante o período de
desenvolvimento, geralmente na primeira infância [...]”.
(Estatísticas de Mortalidade e Morbidade, 2022). À medida que a
criança vai se envolvendo em situações de socialização, vamos
notando algumas características que se assemelha ao TEA, por
isso devemos observar a criança, pois quanto antes ter o
diagnóstico, melhor para o autista, pois ela vai compreender
suas limitações e onde precisa aperfeiçoar e aprender a conviver
com sua maneira de ser e ver o mundo.
O diagnóstico de TEA é realizado através de testes
clínicos, conversa com os pais e observação do comportamento
da criança.
O DSM-V — Manual de Diagnóstico e Estatístico dos
Transtornos Mentais — estabelece alguns critérios para o
diagnóstico de autismo. Segundo o manual, é preciso haver
déficits persistentes na comunicação e interação social,
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comportamentos repetitivos e restritos para o diagnóstico de
TEA.
Como o espectro é um transtorno complexo, com
diferentes graus e níveis de severidade, é importante que o
diagnóstico seja realizado com cautela e por profissionais
especializados. Quando os pais perceberem sinais que possam
indicar uma possibilidade de autismo, a recomendação é
procurar ajuda.
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5. DIREITOS DA PESSOA COM TEA
Transtorno do Espectro Autista,
TEA, está enquadrado no Estatuto da
Pessoa com Deficiência (Lei
13.146/2015), que objetiva assegurar
e promover os direitos e liberdades
fundamentais da pessoa com
deficiência.
Além do amparo da norma
inclusiva, as pessoas com Transtorno
do Espectro Autista - TEA, também pode contar com o apoio da
Lei 12.764/2012 – LEI BERENICE PIANA, que instituiu a Política
Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista, que lhes assegura diversos
direitos, entre eles, o atendimento
prioritário nos sistemas de saúde
pública e privada e o Decreto
8.369/2014 – Manual de Diretrizes de
Atenção à Reabilitação da Pessoa com
Transtornos do Espectro Autista.
DIREITOS FUNDAMENTAIS
São direitos constitucionais, garantido pela Constituição
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Federal de 1988 aos cidadãos do nosso país, independe de ter
ou não alguma deficiência.
O artigo 5º da CF determina que todos são iguais perante a lei.
• ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (Lei
n.8069/1990) Independente do Transtorno do Espectro Autista,
tida criança (até 12 anos
incompletos) e
adolescente (entre 12 e
18 anosde idade) têm
direitos previstos em lei,
como por exemplo: direito
ao desenvolvimento físico,
mental, espiritual e social, em condições de liberdade e de
dignidade.
• ESTATUTO DO IDOSO (Lei n.10.741/03). O idoso
encontra proteção a partir dos 60 anos de idade, independente
de ter ou não alguma deficiência. A prevenção da sua saúde
física e mental é garantida pelo o Estatuto.
• LEI FEDERAL (12.764/2012) - foi criada em 2012 e
instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista, alterando o $ 3 0 do art. 98
da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1 990.
• LEI MUNICIPAL (Lei n. 765/2021) que dispõe sobre o
Sistema Único de Assistência Social do município de Barras-PI
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para Garantir, Proteção e Ampliação dos direitos das pessoas
com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares.
Pela lei, é considerada pessoa com Transtorno do
Espectro Autista a portadora de síndrome clínica caracterizada
por deficiência persistente e clinicamente significativa da
comunicação e da interação social, com padrões restritivos de
comportamentos, interesses e atividades. É importante dizer
que a pessoa com Transtorno do Espectro Autista é considerada
pessoa com deficiência para todos os efeitos legais.
Direitos Fundamentais da Pessoa com Autismo:
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escola, especialmente quanto as necessidades inclusivas de
socialização e aprendizagem.
Muitas crianças
com TEA enfrentam dificuldades
significativas na escola e,
consequentemente, durante todo
o seu processo de
aprendizagem. A inclusão de
alunos autistas nas salas de
aula pode trazer um grande
desafio não somente para o
professor, mas também para
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os colegas que irão compartilhar da mesma convivência. No
entanto, existem muitas maneiras de superar esses desafios e
tornar o ambiente escolar mais acolhedor e agradável para
todos.
Características
como: Episódios de
auto-isolamento,
fobias, perturbações
de sono, problemas
na alimentação,
crises de birra,
agressividade ou
autoagressividade,
são apenas um dos problemas que podem se manifestar caso
não seja feito um bom acompanhamento por parte dos docentes
e outros profissionais da saúde.
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fatores como postergação diagnóstica, dificuldade de lidar com o
diagnóstico e com os sintomas, deficiente acesso ao serviço de
saúde e apoio social, escassez de atividades de lazer e
educacionais, situação financeira e preocupação com o futuro
que contribuem para a sobrecarga emocional.
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garantir que eles aprendam e se desenvolvam, favorecendo a
qualidade de vida individual e familiar.
Quando ocorre um
prejuízo cognitivo e
comportamental grave, a
adaptação de um aluno com
TEA de uma sala de aula
regular inclusiva se torna,
muitas vezes, extremamente
difícil, visto que a inclusão depende de algumas questões
norteadoras: a forma como a escola pensa a inclusão, a
estrutura física dessa escola e a preparação dos professores e
da equipe pedagógica acerca da inclusão escolar, por exemplo.
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➢ Família
Os pais são os pilares
para o processo de inclusão
escolar, pois conhecem o
funcionamento da criança e
obtém informações cruciais
que auxiliam no diagnóstico e
tratamento, além de serem
considerados a base da
comunicação entre os outros
profissionais e a escola. Por
isso, é importante que suas ideias, opiniões e expectativas sejam
sempre levadas em conta e que eles sejam sempre informados
sobre o que está sendo trabalhado no ambiente escolar. Também
é preciso considerar as questões genéticas, investigando se
algum familiar apresenta os mesmos sinais e sintomas
observados na criança.
➢ Profissionais
Os profissionais são responsáveis
pela emissão de relatórios, diagnósticos,
intervenções, identificação de
comorbidades, prescrição de
medicamentos, calendários de consultas,
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etc., devendo haver uma comunicação regular entre eles e a
família, pois tanto a família como a escola precisam de
orientações e respaldo legal para agir da forma necessária. Além
disso, devem colaborar com fichas e tabelas, os quais devem ser
acompanhados ao longo do tratamento.
➢ Professores
Os professores devem ser
capacitados junto a toda a comunidade
escolar, ter acesso a todos os dados dos
alunos, conhecer profundamente o aluno
com TEA, ter respaldo da família e dos
profissionais envolvidos, apoio do corpo
técnico da escola. Bem como capacitação
constante, um plano definido com começo,
meio e fim, além de adaptações curriculares e registro contínuo
dos aspectos legais e pedagógicos referentes ao aluno com
TEA.
Algumas vantagens de trabalhar de forma multidisciplinar
são a flexibilidade dos membros da equipe, a criação de
relacionamentos, a inovação de múltiplas disciplinas e as
interações da equipe.
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Crianças com TEA devem ser acompanhadas por equipes
multidisciplinares, para que todos os aspectos de seu
desenvolvimento sejam observados, de modo que a intervenção
impacte no comportamento delas a fim de obter resultados
educacionais, mentais e de saúde positivos.
Cada membro da equipe deve entender o seu papel,
colaborando para que as mudanças educacionais do aluno com
TEA ocorram de fato. A multidisciplinaridade pode ocorrer no
campo da educação, do serviço social, da psicologia e de outras
áreas. A implementação de diretrizes clínicas parece ser outro
método de cuidados primários e especialistas em saúde mental.
A realização de workshops e seminários no ambiente
educacional, com base na colaboração, também é uma maneira
de incentivar a interdisciplinaridade. Ensinar os alunos a respeito
da atuação de uma equipe multidisciplinar seria outra forma de
promover o conhecimento dos profissionais da saúde e
educadores e incentivar a colaboração em equipe.
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➢ Procure respeitar o espaço dela de acordo com a
proximidade e vínculo que lhe for permitido;
➢ O autista tem dificuldade
de interação e comunicação,
mas isso não significa que ele
não queira ou não possa
interagir e participar;
➢ Você pode ajudá-lo a se
inserir no grupo apresentando-o
aos demais, dizendo sobre o que
estavam conversando ou iniciar um diálogo com algum assunto
do interesse dele;
➢ Não se assuste quando ele movimentar partes do corpo
ou o tronco por várias vezes (estereotipias), repetir a mesma
palavra (palilalia) ou palavras que outra pessoa pronunciou
(ecolalia). Ele está apenas se organizando!
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Propicie um ambiente acolhedor, estabelecendo vínculos
positivos com o aluno (confiança, encorajamento, conquistas,
tentativas são importantes);
Não permita ações de Bullying por parte de seus pares;
Compartilhe as informações que você obteve a respeito
do aluno para evitar discriminação, interpretações erradas e
constrangimentos;
Incentive-o a participar de atividades sociais, excursões,
atividades de grupo,
insira-os nas atividades
grupais, não espere que
ele se inclua ou que
seus pares o isolem;
Ajude-o a
reconhecer suas
competências verbais
nos diálogos com seus pares, a perceber comportamentos
inadequados, como seu volume de voz que na maioria dos casos
falam muito alto.
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comportamento necessária ao seu desenvolvimento global. Todas
as crianças precisam de mais informações sensoriais do ambiente e
de seu próprio corpo para se desenvolverem, e isso não é diferente
em crianças com autismo.
Muitas atividades simples de nossa
vida enviam várias sensações ao
nosso cérebro para que ele elabore
uma ação diante do que está
sentindo. Sendo assim, podemos
dizer que ao descascar uma
mexerica (tangerina), por exemplo,
nosso cérebro se utiliza de
sensações, tais como, a sensação
rugosa da casca e a sensação
úmida do interior da mexerica, a sensação da posição dos dedos e
força necessária para segurar e manusear, a sensação de
velocidade e precisão do movimento que irá coordenar o
movimento fino dos dedos e coordenar o movimento dos olhos
para visualizar a ação, a sensação do cheiro e, enfim, a imagem
da ação.
I.SISTEMA TÁTIL ... QUE TAL FAZERMOS ALGUMAS
BRINCADEIRAS QUE INCREMENTEM O SISTEMA TÁTIL?
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✓ Massinhas; Espuma de
barbear; encontre os pares (olhos
fechados); Caixa de grãos
(cuidado com crianças pequenas);
Circuito com diferentes texturas;
bacia com diferentes objetos;
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estamos caindo para um lado e, elaborar uma resposta motora
para corrigir nossa posição em relação a gravidade.
QUE TAL FAZERMOS ALGUMAS BRINCADEIRAS QUE
INCREMENTAM O SISTEMA VESTIBULAR?
✓ Sentar no edredom: - no chão ou dentro de caixa de
papelão e puxar a criança em vários movimentos diferentes
(rápido/devagar, zigue-zague, rodopiando, curvas...);
✓ Pular na cama: Pular
da cama e agarrar uma
almofada e pular da cama e
fazer cesta na bacia com a
almofada;
✓ Brincar de
cambalhota;
✓ Passar a bola no túnel
de lençol;
✓ Rolar abaixo uma montanha de colchão;
✓ Balançar com lençol ou edredom, imitando rede;
✓ Balançar no barco: com uma almofada, travesseiro ou
colchão macio, colocar a criança dentro de uma caixa de
papelão/de brinquedos e sacudir essa caixa como se estivesse
em “um barco em alto mar com tempestade”.
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III.OLHAR: VISÃO… a visão é o
mais sofisticado e objetivo de
todos os sentidos, pois nos conta
sobre nosso mundo externo,
envolvendo posição, distância,
tamanho, cor e forma dos
objetos e pessoas que estão ao
redor. E isto ocorre diante de um
funcionamento visual que
envolve um processo
neurológico complexo e
diferentes funções visuais.
QUE TAL FAZERMOS ALGUMAS BRINCADEIRAS QUE
INCREMENTAM O SISTEMA VISUAL?
✓ Brincar de achar com a lanterna: Esconda em um
ambiente dois ou três brinquedos no ambiente. Escureça o
ambiente e brinque de achar com a lanterna;
✓ Levando as frutas para a casinha: Separe frutas redondas
(cítricas) em uma bacia (limão, laranja, mexerica, maracujá) e
sacolas de papel (serão as casinhas). A brincadeira começa
levando cada fruta para sua casinha (casinha do limão, da
laranja, do maracujá e da mexerica). Elas devem ir rolando até
cada casinha para criança acompanhar visualmente.
✓ Vamos de barriga balançar? - Materiais: Rede, garrafinhas
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e argolas a criança fica de barriga na rede, coleta as argolinhas
no chão e acerta a garrafinha
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✓ Que suco é esse? - Separe copinhos pequenos com
diferentes sucos: limão, laranja, maracujá e uva. Vamos
adivinhar que suco é esse?
DEFICIÊNCIAS:
Baixa Visão, Surdocegueira, Deficiência Auditiva, Surdez,
Deficiência Intelectual, Deficiência Física, Deficiência Múltipla.
Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD): Autismo Infantil,
Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno
Desintegrativo da Infância.
Altas Habilidades e Superdotação.
ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO.
➢ Tipo de AEE.
➢ Frequência do Atendimento em
Salas de Recursos Multifuncional- SRM.
➢ Tempo de Atendimento.
➢ Composição do Atendimento.
AÇÕES NECESSÁRIAS:
➢ Faça um levantamento das ações
que já são/foram trabalhadas e das que
precisam ser desenvolvidas com o aluno
no que diz respeito à aprendizagem e ao desenvolvimento global
do aluno na Escola, sala de aula, família e na saúde.
➢ Organização do Atendimento.
➢ Conteúdo Escolar.
➢ Atividades Diferenciadas/Adaptadas.
➢ Metodologia do Trabalho.
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ESTRATÉGIAS PARA A AVALIAÇÃO FORMATIVA.
➢ Procedimentos de avaliação- Prova, Observação e
Registro; Trabalho e Provas Operatórias - individual ou em
grupo; Autoavaliação e Avaliação Compartilhada; Variáveis.
ADEQUAÇÕES
CURRICULARES.
➢ No Projeto Político
Pedagógico.
➢ No Currículo da Classe.
➢ No Nível Individual.
➢ De Acesso ao Currículo.
➢ Na Temporalidade.
➢ De Pequeno Porte e
Grande Porte.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Quando um PDI é construído à partir das particularidades
e nele consideramos o potencial, as habilidades, as
necessidades, as experiências e as limitações, podemos
compreender o quanto é importante oferecer aos nossos alunos
adaptações e flexibilizações curriculares, recursos e materiais
adaptados, suportes tecnológicos e outros tantos recursos que
são possíveis de serem ofertados.
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Assim, estamos garantindo o acesso, a permanência, o percurso
e continuidade nos níveis mais elevados de ensino.
10. NEUROTÍPICO/NEURODIVERSO
De acordo com Martins
(2022) O termo “neurodivergente”
(grifo da autora) ou neurodiverso se
refere a pessoas que têm um
desenvolvimento ou funcionamento
neurológico diferente do padrão
esperado pela sociedade em geral.
É um termo que pode ser utilizado
para mencionar, por exemplo, um
adulto ou uma criança funcional
que não apresenta alterações significativas na memória,
atenção, cognição e assim por diante (BALDISSERA, s/d)
Para o termo “neurotípico” a autora diz que ele é usado
para se referir a um indivíduo que tem um neurodesenvolvimento
considerado regular. O termo neurotípico denomina indivíduos
que não manifestam alterações neurológicas ou do
neurodesenvolvimento, como o autismo.
As duas palavras são muito usadas pela comunidade
autista, mas não são categorias médicas formais. Autistas são
consideradas pessoas neuroatípicas; todos nós, neurotípicos e
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neuroatípicos, somos neurodiversos.
Neurodiverso
O termo
neurodiverso se refere a
todas as composições
neurológicas humanas. A
neurodiversidade é um
conceito registrado pela
primeira vez na década de
1990 pela socióloga
australiana Judy Singer.
Assim como a
biodiversidade inclui
aranhas, fungos, flores e tudo que há na natureza,
a neurodiversidade inclui neurotípicos e neuroatípicos. Todos
somos neurodiversos (BALDISSERA, s/d).
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REFERÊNCIAS
51
Caderno de textos para formação de professores da rede pública
de ensino de Minas Gerais Belo Horizonte, 2006.
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=Eab%
2fHbQk&id=8ED05F2720BBD6708283B1E55BCB5D8C848D1C
7C&thid=OIP.Eab_HbQkrxSwdZrLqnHaMAHaD4&mediaurl=https
%3a%2f%2fth.bing.com%2fth%2fid%2fR.11a6ff1db424af14b075
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%252f%252fwww.contioutra.com%252fcontent%252fuploads%25
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52
1.jpg%26ehk%3dvO1vSDpYFhoA%252f4Dxe6v3ttu8ISibyKRB0
%, Acesso 17 de junho de 2023;
https://classroom.google.com/c/Mjg0NTAyMzMxMDE0/a/NDIwNjI
3NzIzNTM0/details, acesso 24 de junho de2023;
53
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Orientações pedagógicas
e técnicas para o relacionamento com as pessoas com
Transtorno do Espectro Autista – TEA. Disponível em:
http://saest.ufpa.br/documentos/ Vol.4.CARTILHA.TEA.pdf.
Acesso em: 14 de junho de 2023.
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