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Trabalho 1 - Gestão Da Inovação e Tecnologia
Trabalho 1 - Gestão Da Inovação e Tecnologia
2.1. O objetivo dessa política é estimular investimentos privados em P&D tecnológico, quer na concepção de
novos produtos, como no processo de fabricação, visando a maior competitividade no mercado [3]. Os
principais objetivos das políticas industriais de inovação são o crescimento econômico e a
competitividade internacional [3]. Objetiva-se, com as ações de financiamento, que haja o incremento do
conhecimento e novas possibilidades tecnológicas que reflitam em novos produtos e novos métodos de
produção [3].
3. Características/ Funcionamento?
3.1. A inovação tecnológica objetiva oferecer às empresas fatores de competitividade, através da pesquisa e
do desenvolvimento, com o intuito de incrementar a economia do país. Isso é caracterizado como medida
de apoio financeiro, sendo que oferece recursos reembolsáveis e não reembolsáveis ao setor produtivo do
país [4].
4. Vantagens/Desvantagens?
limite de crédito como possuem os créditos diretos, estando diretamente relacionados com a tomada de
decisão e os gastos efetivados pelas firmas.
4.2. Desvantagens: O uso generalizado desses incentivos culminou em uma ampla discussão
internacional questionando-se sua efetiva capacidade de estimular (ou não) às firmas a realizarem
atividades tecnológicas, e assim, possibilitar uma aceleração no ritmo de inovação no país. Outros pontos
elencados na literatura são: os incentivos não causam efeitos sobre a percepção de risco da firma,
afetando somente sua estrutura de custos; os incentivos não adiantam recursos financeiros para as
atividades tecnológicas, pois somente reembolsam os gastos já realizados, e por isso, excluem muitas
firmas de menor porte que não possuem, a priori, capital suficiente para tal investimento; os incentivos
fiscais não conseguem aumentar a base de firmas inovadoras e somente aprofundam as atividades
tecnológicas das firmas que já são consideradas inovadoras. Além das desvantagens supracitadas, Bastos
(2004) destaca também que “incentivos fiscais não são neutros e acabam atendendo preferencialmente a
empresas grandes e estabelecidas, com maiores lucros e, consequentemente, impostos a pagar” [6].
5. Exemplos práticos/Empresas
5.1. O Canadá é caracterizado como um dos países com mais programas de incentivos fiscais. O
programa federal de incentivos fiscais promoveu um aumento de US$ 1,38 nos gastos em P&D a
cada US$ 1 de renúncia fiscal, segundo o Departamento de Finanças do Canadá. Mais que isso, os
resultados positivos dos incentivos fiscais também podem ser visualizados pelo aumento no número
de novos produtos e pelo aumento nas vendas das firmas [7]. No Brasil, os setores químico e
mecânico lideraram o número de projetos concedidos, destacando-se a Petrobrás como a firma
individualmente mais importante em termos de volume de recursos absorvidos.
7. Conclusão/Análise crítica
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Disciplina: Gestão da Inovação e Tecnologia
7.1. Podemos constatar que existe um aumento de empresas usufruindo dos incentivos fiscais de PD&I
devido às vantagens fiscais [8]. Em contrapartida, o número de incentivos concedidos poderia ser
muito maior se houvesse divulgação de tais programas supracitados, os mesmos são desconhecidos
por muitas empresas ainda.
8. Referências da Pesquisa
[2] Como Investir: Incentivos fiscais. Incentivos fiscais. Disponível em: https://investrs.rs.gov.br/lei-de-
inovacao. Acesso em: 18 abr. 2022.
[3] PORTO, Geciane Silveira; MEMÓRIA, Caroline Viriato. Incentivos para inovação tecnológica: um
estudo da política pública de renúncia fiscal no brasil. Revista de Administração Pública, [S.L.], v. 53,
n. 3, p. 520-541, jun. 2019. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0034-761220170340.
[4] WERWITZKE, Betina; BARÓN, Deyse Carla Maes de; FAGUNDES, Fernando Henrique;
RABELO, Tayana Melo; CARON, Antoninho. PROGRAMA DE INCENTIVO À INOVAÇÃO DAS
EMPRESAS BRASILEIRAS. 2015. 302 f. TCC (Graduação) - Curso de Administração, Núcleo de
Pesquisa Acadêmica - Npa, Fae Centro Universitário, Curitiba, 2015.
[5] Ministério das Finanças e da Receita do Canadá (2000). Por que e como os governos apoiam
atividades de pesquisa e desenvolvimento. Parcerias Estratégicas 8, maio
[7] Czarnitzki, D., Hanel, P., & Rosa, J. M. (2004). Evaluating the impact of R&D tax credits on
innovation: A microeconometric study on Canadian firms. Centre for European Economic Research,
ZEW Discussion Paper 04-77, November. Disponível em
http://callisto.si.usherb.ca:8080/gredi/wpapers/GREDI-0501.pdf.
[8] BISMARA, Celso. Evolução histórica do incentivo de inovação tecnológica no Brasil. 2017.
Disponível em: https://celsobismara.jusbrasil.com.br/artigos/400458006/evolucao-historica-do-incentivo-
de-inovacao-tecnologica-no-brasil. Acesso em: 19 abr. 2022.
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