Professional Documents
Culture Documents
ILSI BRASIL
INTERNATIONAL LIFE SCIENCES INSTITUTE DO BRASIL
Rua Hungria, 664 — conj.113
01455-904 — São Paulo — SP — Brasil
Tel./Fax: 55 (11) 3035-5585 e-mail: ilsibr@ilsi.org.br
© 2017 ILSI Brasil International Life Sciences Institute do Brasil
Vannucchi, Helio
Cobalamina (vitamina B12) / Helio Vannucchi, Thaís
Helena Monteiro, Paula Lumy Takeuchi. -- 2. ed. --
São Paulo : ILSI Brasil-International Life Sciences
Institute do Brasil, 2017. -- (Série de publicações
ILSI Brasil : funções plenamente reconhecidas de
nutrientes ; v. 13)
Bibliografia.
17-05893 CDD-613.2
Índices para catálogo sistemático:
4
Autores:
Helio Vannucchi
Nutricionista.
Departamento de Nutrição da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.
Bióloga.
Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
6
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
ÍNDICE
Introdução 9
1. Estrutura 10
2. Metabolismo 11
3. Funções 12
5. Deficiência de cobalamina 15
5.1. Mecanismos 15
5.2. Quadro clínico 16
5.1. Uso clínico 19
6. Recomendações 20
7. Toxidade 22
8. Fontes 23
9. Consumo no Brasil 24
7
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
8
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
INTRODUÇÃO
Em 1959, a cobalamina teve sua função bioquímica, bem como sua função como co-
enzima, estabelecida, e, em 1963, descobriu-se sua atuação como cofator na reação de
síntese da metionina a partir da metilação da homocisteína.
Em 1929, Castle foi quem primeiro descreveu a existência de um fator secretado pelas
células parietais do estômago, o fator intrínseco, necessário para corrigir a anemia
perniciosa e que agia em conjunto a um fator extrínseco, obtido a partir do fígado.
9
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
1. ESTRUTURA
A cobalamina é uma substância complexa formada por um átomo de cobalto situado
dentro de um anel de corrina, formando um anel tetrapirrólico (Figura 1), de fórmula
molecular C63H88CoN14O14P.
10
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
2. METABOLISMO
A vitamina B12 é sintetizada exclusivamente por microrganismos, como as bactérias.
A cianocobalamina estável precisa ser convertida em coenzimas ativas no organismo.
A cobalamina ingerida pela dieta chega ao estômago, onde consegue ser libertada
da união com suas proteínas alimentares a partir da ação do ácido gástrico e da pep-
sina, para depois ligar-se a outras proteínas, a proteína R e a haptocorrina, proceden-
tes da saliva e do suco gástrico.
Se a ingestão pela dieta é próxima aos níveis fisiológicos, a absorção pode chegar
a 60% da quantidade total ingerida, porém diminui para menos de 10% quando a
ingestão é muito superior.
Após absorvida pela mucosa ileal, a vitamina B12 torna-se livre do fator intrínseco e
é captada pela transcobalamina II (TCII), uma beta-globulina que faz o transporte da
vitamina pelo sangue até os tecidos.
11
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
A excreção da cobalamina é feita via apoptose celular para o interior do trato gastrin-
testinal, nos rins e na pele, sendo, portanto, excessivamente lenta.
3. FUNÇÕES
A cobalamina participa como cofator para duas enzimas: a metilmalonil-Coa redutase
e a metionina sintetase. A primeira está envolvida no metabolismo dos aminoácidos,
do colesterol, da timina e dos ácidos graxos.
12
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
Dessa forma, também está envolvida na síntese de DNA e RNA, pois a síntese de
metionina é essencial para o metabolismo de aminoácidos, para a síntese de purinas
e pirimidinas, para várias reações de metilação e ainda para a retenção intracelular
de ácido fólico.
13
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
4. AVALIAÇÃO DO ESTADO
NUTRICIONAL DE COBALAMINA
Antes de estabelecido o quadro clínico de deficiência de vitamina B12, são conhe-
cidos quatro estágios diferentes de balanço negativo: primeiro, a depleção sérica,
detectada a partir da diminuição da transcobalamina II; segundo, a depleção celular,
com redução da haptocorrina e da vitamina B12 nas hemácias; terceiro, a deficiência
bioquímica, com consequente diminuição na velocidade de síntese do DNA e eleva-
ção da homocisteína e do ácido metilmalônico séricos; e por último, deficiência clínica,
como a anemia megaloblástica.
Níveis abaixo de 150 pg/mL indicam deficiência, e abaixo de 100 pg/mL deficiência grave.
14
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
5. DEFICIÊNCIA DE COBALAMINA
A ingestão diminuída raramente causa a deficiência, com exceção dos vegetarianos
restritos. A maioria dos casos de deficiência refere-se às síndromes de má absorção
que podem resultar em anemia perniciosa, insuficiência pancreática, gastrite atrófica,
crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado ou doença ileal.
O estudo realizado por Zong et al. (2016) identificou que níveis baixos de vitamina B12
estavam associados ao agravamento do estado periodontal dos dentes e a uma taxa
aumentada de perda de dentes.
5.1 Mecanismos
15
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
16
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
Há elevação do volume corpuscular médio das hemácias (>100 fl) associada a diver-
sas alterações morfológicas no sangue periférico e na medula óssea acometendo as
três séries celulares. Na série vermelha há anisocitose, poiquilocitose acentuada e
macroovalócitos.
17
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
O quadro clínico pode cursar com parestesias em mãos e pés, diminuição da sensibi-
lidade vibratória e de posição segmentar, fraqueza muscular, instabilidade da marcha
(prejuízo da propriocepção), ataxia, diminuição dos reflexos tendinosos profundos,
perda de visão central, delirium, depressão e perda de memória.
Ocorre uma deficiência de cobalamina em nível tecidual, por vezes com níveis séricos
de vitamina B12 normais, mas invariavelmente com elevação dos níveis séricos de
ácido metilmalônico. A deficiência de cobalamina deve, portanto, ser suspeitada em
idosos com alterações neuropsiquiátricas, mesmo na ausência de anemia.
A carência de cobalamina na dieta durante período de gestação pode ser uma causa
grave de retardo na mielinização do sistema nervoso do feto. Se em concentrações
baixas, ainda pode estar relacionada à presença de anomalias neurológicas, bem
como a não conversão de homocisteína a metionina, com consequente acúmulo da
primeira no plasma.
18
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
Dessa forma, é possível avaliar se o defeito é por deficiência do fator intrínseco, ocor-
rendo normalização da absorção.
O teste tem valor limitado por apresentar grande número de exames falsamente
normais. Possíveis explicações para esse fato seriam uma deficiência de absorção da
cobalamina ligada aos alimentos, uma dieta pobre em cobalamina ou desordens no
metabolismo da cobalamina.
19
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
O tratamento deve ser iniciado com 100 mcg/dia por uma semana, com espaça-
mento entre as doses, objetivando a administração de 2.000 mcg nas primeiras seis
semanas. Em seguida, recomenda-se uma dose de manutenção de 100 mcg mensal
pelo resto da vida do paciente.
Nas situações clínicas em que não há deficiência, a cianocobalamina pode ser usa-
da profilaticamente em indivíduos com elevada probabilidade de desenvolver defi-
ciência, como em vegetarianos restritos, gastrectomizados e portadores de certas
afecções do intestino delgado.
A vitamina B12 tem sido usada em uma série de condições clínicas, como paralisia fa-
cial periférica, neuralgia do trigêmeo, esclerose múltipla, desordens psiquiátricas, e,
frequentemente, como fortificante para indivíduos com fadiga crônica. Em nenhuma
dessas condições há evidência de real benefício na utilização da cobalamina.
6. RECOMENDAÇÕES
A necessidade diária de cobalamina é estimada entre 0,4 mcg a 2,8 mcg/dia que
devem ser obtidos por meio da ingestão de alimentos de origem animal na dieta.
20
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
NAS/USDA
Estágio de Vida FAO/OMS CODEX ANVISA
Masculino Feminino
0 – 6m 0,4 0,4 0,4 0,4
1º ano -
7 – 12m 0,5 0,5 0,5 0,5
1 –3 0,9 0,9 0,9 0,9
Crianças -
4 –8 1,2 1,2 1,2 1,2
9 – 13 1,8 1,8 1,8 1,8
14 – 18 2,4 2,4
19 – 30 2,4 2,4
Adolescentes,
1
Adultos, Idosos 31 – 50 2,4 2,4 2,4 2,4
51 – 70 2,4 2,4
Legenda: Estágio de vida representa a população dividida por faixa etária em meses
(m) e anos; NAS/USDA: National Academy of Science, United States Department of
Agriculture; FAO/OMS: Food and Agriculture Organization of the United Nations,
Organização Mundial da Saúde; CODEX: Codex Alimentarius Commission; ANVISA:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Um estudo realizado por Paul e Brady (2017) mostrou que o suplemento com
qualquer uma das formas bioidênticas naturais de vitamina B12 (metilcobalamina,
hidroxicobalamina e/ou adenosilcobalamina) é preferido em vez da utilização de
cianocobalamina devido às suas biodisponibilidades e seguranças superiores.
Assim, faz sentido empregar a forma menos cara da vitamina, tal como a metil-
cobalamina. Indivíduos com polimorfismos de nucleotídeos únicos que afetam a
assimilação de vitamina B 12 podem aumentar os seus níveis mais eficientemente
com uma ou mais formas particulares desta vitamina.
21
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
7. TOXICIDADE
Não há relato de toxicidade pelo uso de cobalamina (Tabela 2). Deve-se ter cuidado
em não administrá-la por via intravenosa, pois há relato de anafilaxia, conforme ex-
posto no item 5.3.
Legenda: Estágio de vida representa a população dividida por faixa etária em meses
(m) e anos; NAS/USDA: National Academy of Science, United States Department of
Agriculture; ND: não determinado.
22
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
8. FONTES
Os microrganismos são as últimas fontes naturais de vitamina B12 existentes. A coba-
lamina, após ser produzida pelas bactérias, é incorporada aos tecidos animais pela
ingestão de alimentos contaminados ou pela ruminação.
Ocorre síntese por microrganismos presentes no cólon, mas a vitamina não pode ser
absorvida por meio dessa via. Os seres humanos, portanto, dependem da ingestão
da vitamina pela dieta de origem animal, havendo, por isso, desenvolvimento de
deficiência de cobalamina em vegetarianos restritos.
As fontes usuais de cobalamina são peixes, mariscos, carnes, ovos (gema), leite e
derivados (Tabela 3). A fervura da carne pode levar a perdas de até 30% na água.
Durante a secagem de alguns alimentos, a cobalamina pode ser convertida a formas
análogas inativas.
Teor de cobalamina
Alimento Porção
Tabela 3. Teor (mcg/porção de alimento)
de cobalamina Bife de fígado cozido (2) 100 gramas 112
em alimentos. Mariscos no vapor (2) 100 gramas 99
Fígado de frango cozido(2) 100 gramas 19
Coração cozido(2) 100 gramas 14
Ostras, cruas(1) 84 gramas 13,61
Arenque cozido(2) 100 gramas 10
(2)
Caranguejo cozido 100 gramas 9
Truta cozida (2) 100 gramas 5
Salmão cozido (2) 100 gramas 2,8
Atum, enlatado, em água (1) 84 gramas 2,54
Carne bovina cozida(2) 100 gramas 2,5
Carneiro cozido (2) 100 gramas 2,4
Camarão cozido(2) 100 gramas 1,5
Linguado, assado (1) 84 gramas 1,16
Leite desnatado (2) 245 gramas 0,93
(2)
Leite integral (2% de gordura) 245 gramas 0,87
Salsicha alemã, carne bovina (1) 1 unidade 0,88
(2)
Queijo cottage 28,4 gramas 0,8
(1)
Costeleta de porco, assada 98 gramas 0,74
Ovo(1) 1 unidade 0,5
Queijo, tipo Edam(1) 28 gramas 0,44
Frango cozido (carne clara)(2) 100 gramas 0,36
Fonte: KRAUSE
(1)
Frango cozido (carne escura) (2) 100 gramas 0,32
(2002); (2)HANDS Sorvete, baunilha (1) ½ xícara 0,26
(2000). Queijo cheddar (2) 28,4 gramas 0,24
(1)
Iogurte, semidesnatado 1 xícara 0,24
23
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
9. CONSUMO NO BRASIL
As pesquisas de avaliação do consumo alimentar da população brasileira em relação
à cobalamina surgiram a partir da década de 90 do século XX, e demonstram um risco
de inadequação particularmente a partir do início do século XXI.
Os estudos a partir do início do século XXI possuem grandes variações entre si con-
forme as metodologias de avaliação de consumo alimentar utilizadas, encontrando-se
risco de inadequação do consumo especialmente nas pesquisas que se basearam na
metodologia da POF. Três estudos, que utilizaram a POF nas cinco regiões do Brasil,
segundo extratos socioeconômicos e regiões urbanas e rurais, demonstraram um con-
sumo médio de 1,14 mcg/dia (DP 0,45) (CAROBA, 2007; MORATO, 2007; ENES, 2005).
Por fim, um estudo na cidade de São Paulo a partir do registro alimentar de três dias
referiu 3,02 mcg/dia (DP 1,24) (MORIMOTO et al, 2006). Dentre esses estudos, os ho-
mens possuem ingestão pouco maior em relação às mulheres, de 4,20 mcg/dia (DP 0,81)
contra 3,15 (DP 0,66) mcg/dia. Mulheres no período gestacional, cuja recomendação de
ingestão aumenta, não apresentam risco de consumo baixo pelos estudos avaliados,
com média de 4,19 mcg/dia (DP 0,55) (PEREIRA et al, 2006; VISNADI, 2004).
Entre a população brasileira situada na faixa etária de 6 a 19 anos, cinco estudos desde
o início do século XXI realizados nas cidades de Campinas, Brasília, Piedade, São Paulo
e dois municípios de cada um dos cinco Estados: Pará, Piauí, Goiás, Minas Gerais e
Santa Catarina, demonstraram uma ingestão média de 3,94 mcg/dia (DP 1,12) (SOUSA
et al, 2008; DANELON, 2007; NEUMANN, 2007; PEGOLO, 2005; RIBEIRO, 2005). Meni-
nos possuem um consumo pouco maior em relação às meninas, 4,45 mcg/dia (DP 1,07)
contra 3,37 (DP 0,92) mcg/dia.
24
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
10. REFERÊNCIAS
1. Abreu GMN. Percepção gustativa, consumo e preferências alimentares de mulheres da
3.ª idade: um estudo de caso. Campinas. Dissertação (para obtenção do título de - mestre)
- Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas; 2003.
3. Ahluwalia N. Aging, nutrition and immune function. J Nutr Health Aging 2004;
8(1):2-6.
8. Braunwald E, Fauci AS, Kasper D, Hauser SL, Longo DL, Jameson JL. Harison’s prin-
ciples of internal medicine. 15th ed. New York: McGraw-Hill; 2001.
10. Chambers JC, Seddon MDI, Shah S, Kooner JS. Homocysteine – a novel risk factor
for vascular disease. J R Soc Med 2000; 94:10-3.
25
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
11. Chambers JC, Ueland PM, Obeid AO, Wrigley J, Refsum H, Kooner JS. Improved
vascular endothelial function after oral B vitamins. Circulation 2000; 102(20): 2479-83.
12. Chan S, Chang C, Hsu J, Lee Y, Shen C. Homocysteine, vitamin B6, and lipid in
cardiovascular disease. Nutrition 2002; 18(7/8): 595-8.
13. Christen WG, Gaziano JM, Hennekens CH. Design of physicians’ health study II – a
randomised trial of beta-carotene, vitamins E and C, and multivitamins, in prevention
of cancer, cardiovascular disease, and eye disease, and review of results of completed
trials. Ann Epidemiol 2000; 10(2):125-34.
15. Clarke R, Evans JG, Schneede J, Nexo E, Bates C, Fletcher A, et al. Vitamin B12
and folate deficiency in later life. Age Ageing 2004; 33(1): 34-41.
18. Cunha DF, Cunha SFC, Unamuno MRDL, Vannucchi H. Serum levels assessment of
vitamin A, E, C, B2 and carotenoids in malnourished and non-malnourished hospital-
ized elderly patients. Clin Nutr 2000; 20(2): 167-70.
19. Danelon MS. Estado nutricional, consumo alimentar e estilo de vida de escolares
de Campinas – SP. Piracicaba. Tese (Mestrado) - Universidade de São Paulo, Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Orientação: Profª Drª Marina Vieira da Silva.;
2007.
20. Dharmarajan TS, Adiga GU, Norkus EP. Vitamin B12 deficiency. Recognizing subtle
symptoms in older adults. Geriatrics 2003; 58(3): 30-4, 37-8.
21. Douglas CR. Tratado de Fisiologia Aplicada à Nutrição. Robe ed. 2002; ed única,
1046 p.
22. Enes CC. Disponibilidade de energia e nutrientes nos domicílios: o contraste en-
tre Regiões Norte e Sul do Brasil. Piracicaba Dissertação (Para obtenção do título de
mestre) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ; 2005.
26
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
24. FAO/OMS. Human Vitamin and Mineral Requirements In: Report 7th Joint FAO/
OMS Expert Consultation. Bangkok, Thailand, 2001. xxii + 286p.
26. Fletcher AE, Breeze, E, Shetty PS. Antioxidant vitamins and mortality in older per-
sons: findings from the nutrition add-on study to the Medical Research Council Trial
of Assessment and Management of Older People in the Community. Am J Clin Nutr
2003; 78(5): 999-1010.
27. Flood V, Smith W, Wang JJ, Manzi F, Webb K, Mitchel P. Dietary antioxidant intake
and incidence of early age-related maculopathy: the Blue Mountains Eye Study. Oph-
thalmology 2002; 109(12): 2272-8.
28. Goldman L, Bennet JC. Cecil textbook of medicine. 21st ed. Philadelphia: WB
Saunders; 2000.
30. Hamrick I, Counts SH. Vitamin and mineral supplements. Wellness and Prevention
2008; 35(4): 729-47.
31. Hands ES. Nutrients in food. Lippincott Williams & Wilkins 2000: 315 p.
32. Hardman JG, Limbird LE, Molinoff PB, Ruddon RW, Gilman AG. Goodman & Gil-
man’s. The pharmacological basis of therapeutics. 9th ed. New York: McGraw-Hill;
1996.
27
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
35. Institute of Medicine. Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes for
Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, PantothenicAcid, Biotin,
and Choline. , Washington, DC: National Academy Press; 1998.
36. Kirke P, Weir DG, Scott JM. Preconception nutrition and prevention of neural tube
defects. In: Sadler MJ, Strain JJ, Caballero B. Encyclopedia of Human Nutrition. Aca-
demic Press. 1998; 3: 1609-19.
37. Klipstein-Grobusch K, Geleiinse JM, den Breeijen JH, Boeing H, Hofman A, Grob-
bee DE,Witteman JC. Dietary antioxidants and risk of myocardial infarction in the
elderly: the Rotterdam Study. Am J Clin Nutr. 1999; 69(2): 261-6.
38. Mahan LK; Escott-Stump S. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10. ed., São
Paulo: Roca; 2002.
39. Laurence KM. The genetics and prevention of neural tube defects and “uncompli-
cated” hydrocephalus In: Emery AEH, Rimoin DL. Principles and Practice of Medical
Genetics. 2 ed. London: Churchill Livingstone 1992; 323-46.
40. LeBouef R. Homocysteine and Alzheimer’s disease. J Am Diet Assoc 2003; 103(3):
304-7.
41. Lee B, Lin P, Liaw Y, Chang S, Cheng C, Huang Y. Homocysteine and risk of coro-
nary artery disease: folate is the important determinant of plasma homocysteine con-
centration. Nutrition 2003;19(7/8): 577-83.
42. Lindenbaum J; Healton EB; Savage DG; Brust JC; Garrett TJ; Podell ER; et al.
Neuropsychiatric disorders caused by cobalamin deficiency in the absence of anemia
or macrocytosis. N Engl J Med 1988; 318: 1720-8.
43. Litwack G. Vitamins and Hormones: Folic Acid and Folates In: Thomas P and
Fenech M. Methylenetetrahydrofolate reductase, common polymorphisms, and rela-
tion to disease (Chapter 30). 2008; 79:375-92.
45. Mann KG. Thrombin formation. Chest 2003; 124(3 Suppl): 4S-10S.
46. Mason, MB. Vitamins, trace minerals, and other micronutrients. In: Goldman L,
Ausiello D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007:
chap 237.
28
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
47. McMullin MF; Yong PB; Baile KEM; Savages GA; Lappin TRJ; White R. Homocys-
teine and methylmalonic acid as indicators of folate and vitamin B12 deficiency in
pregnancy. Clin and Laborat Haematology 2001; 23: 161-5.
48. Miller JW. Homocysteine, Alzheimer’s disease, and cognitive function. Nutrition
2000;16(7/8): 675-7.
49. Morato PN. Energia, nutrientes e carotenóides disponíveis nos domicílios rurais e
urbanos do Brasil. , Piracicaba. Dissertação (para obtenção do título de mestre) - Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz; 2007.
50. Morimoto JM, Marchioni DM, Fisberg RM. Using dietary reference intake-based
methods to estimate prevalence of inadequate nutrient intake among female stu-
dents in Brazil. J Am Diet Assoc 2006; 106(5): 733-6.
52. Paul C and Brady DM. Comparative Bioavailability and Utilization of Particular
Forms of B12 Supplements With Potential to Mitigate B12-related Genetic Polymor-
phisms. Integr Med (Encinitas). 2017;16(1):42-9.
55. Rakel D, ed. Integrative Medicine. 2nd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier;
2007.
56. Ribeiro ES. Energia e nutrientes na dieta dos escolares: contrastes entre mu-
nicípios brasileiros. 2005. 100 p. Piracicaba. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tec-
nologia de Alimentos) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade
de São Paulo, 2005.
57. Sarnak MJ, Wang S, Beck GJ, Kusek JW, Selhub J, Greene T, et al. Homocysteine,
cysteine, and B vitamins as predictors of kidney disease progression. Am J Kidey Dis
2002; 40(5): 932-9.
29
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
58. Schnyder G, Roffi M, Pin R, Flammer Y, Lange H, Eberli FR, et al. Decreased rate
of coronary restenosis after lowering of plasma homocysteine levels. N Engl J Med
2001; 45(22): 1593-1600.
59. Seshadri S, Beiser A, Selhub J, Jaques PF, Rosenberg IH, D’Agostino RB, et al.
Plasma homocysteine as a risk factor for dementia and Alzheimer’s disease. N Engl J
Med 2002; 346(7): 476-83.
60. Shils, ME, Olson JA, Shike M, Ross AC. Tratado de nutrição moderna na saúde e
na doença. 9. ed. Barueri: Manole, 2003.
61. Souza EF; Costa THM.; Nogueira JAD; Vivaldi LJ. Assessment of nutrient and wa-
ter intake among adolescents from sports federations in the Federal District, Brazil.
British Journal of Nutrition 2008; 99: 1275-83.
62. Steyer TE, King DE, Mainous AG, Gilbert G. Use of nutritional supplements for
the prevention and treatment of hypercholesterolemia. Nutrition 2003; 19(5): 415-8.
63. Title LM, Cummings PM, Giddens K, Genest JJ, Nassar BA. Effect of folic acid
and antioxidant vitamins on endothelial dysfunction in patients with coronary artery
disease. J Am Coll Cardiol 2000; 36(3): 758-65.
65. Toole JF, Malinow MR, Chambless LE, Spence JD, Petigrew LC, Howard VJ, et al.
Lowering homocysteine in patients with ischemic stroke to prevent recurrent stroke,
myocardial infarction, and desth: the Vitamin Intervention for Stroke Prevention (VISP)
randomised controlled trial. JAMA 2004; 291(5): 565-75.
66. Ubbink JB, Delport R. Homocysteine as the atherothrombotic agent: is the bark
worse than the bite? Nutrition 2000; 16(7/8): 672-4
67. Vannucchi H (ed.). Nutrição Clínica / coordenação Helio Vannucchi, Julio Sérgio
Marchini. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
68. Vatassery GT. Vitamin E and other endogenous antioxidants in the central nervous
system. Geriatrics 1998; 53(suppl 1): S25-7.
30
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
70. Vivekananthan DP, Penn MS, Sapp SK, Hsu A, Topol EJ. Use of antioxidant vita-
mins for the prevention of cardiovascular disease: meta-analysis of randomised trials.
Lancet 2003; 361(9374): 2017-23.
71. Zandi PP, Anthony JC, Khachaturian AS, Stone SV, Gustafson D, Tschanz JT, et al.
Reduced risk of Alzheimer disease in users of antioxidant vitamin suplements: the
Cache County Study. Arch Neurol 2004; 61(1): 82-8.
73. Wahlqvist ML, Savige GS. Interventions aimed at dietary and lifestyle changes to
promote healthy aging. Eur J Clin Nutr 2000; 54(Suppl 3): S148-56.
74. Wakimoto P, Block G. Dietary intake, dietary patterns, and changes with age: an
epidemiological perspective. J Gerontol 2001; 56A(Special issue II): 65-80.
75. Willett WC, Stampfer MJ. What vitamins should I be taking, doctor? N Engl J Med
2001; 345(25): 1819-
31
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
32
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
DIRETORIA/CONSELHO
Presidente do Conselho Científico Vice-Presidente do Conselho
e de Administração Científico e de Administração
- Dr. Franco Lajolo (FCF - USP) - Dr. Flavio Zambrone (IBTOX)
33
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
34
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
Empresas Mantenedoras da
Força-Tarefa Alimentos Fortificados e
Suplementos 2017
Ajinomoto do Brasil
Amway do Brasil
BASF S/A
Danone Ltda.
DSM Produtos Nutricionais Brasil S.A.
Herbalife International do Brasil Ltda.
Kerry do Brasil
Pfizer Consumer Healthcare
35
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
36