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Estudo Dirigido de Economia Brasileira
Estudo Dirigido de Economia Brasileira
São Carlos
2023
1 – O longo período na economia brasileira que se estende de 1500 a 1930, é conhecido
como primário ou agrário-exportador. Faça uma análise crítica desse período, levando
em consideração que, mesmo em meio a muitas mudanças políticas e sociais, a economia
manteve-se presa à dinâmica rural latifundiária e monocultora, voltada para o mercado
externo.
A alta lucratividade inicial do cultivo de café na segunda metade do século XIX impulsionou
o seu crescimento em termos de área e produtividade. A expansão resultou na formação de
novas cidades e na necessidade de criar infraestrutura viária, incluindo estradas e ferrovias,
com apoio financeiro do governo. Esse financiamento estratégico para a expansão cafeeira,
permitiu aos cafeicultores investir com poucos riscos, já que poderiam vender sua colheita ao
Estado antes mesmo de plantá-la, protegendo-se de flutuações nos preços de exportação.
Seu principal objetivo era estabelecer uma economia industrial madura no Brasil, e para isso,
promovia uma colaboração entre Estado, Capital Privado Nacional e Internacional, conhecida
como “ Tripé Econômico”. Essa colaboração resultou em uma participação significativa de
recursos estrangeiros na implementação de um padrão de industrialização.
O Plano de Metas via a industrialização como solução para superar a pobreza e o
subdesenvolvimento. Acreditava-se que as forças de mercado não eram suficientes para uma
industrialização eficaz e racional, sendo necessário planejamento estatal. O Estado assumiu a
responsabilidade de expandir, captar recursos e investir em setores insuficientemente
atendidos pelo setor privado, combinando planejamento e protecionismo.
O plano era dividido em três partes principais: 1) Investimentos Estatais em infraestrutura,
especialmente transporte e energia; 2) estímulo à produção de bens intermediários como aço,
carvão e cimento; 3) incentivo à introdução de setores de bens de consumo duráveis e de
capital.
A implementação do Plano ocorreu por meio de comissões setoriais que criavam incentivos
para atingir metas específicas de cada setor. O governo empregou uma série de ferramentas-
chave para alcançar tais metas, além de investir em empresas estatais. Esse movimento
contou com disponibilização de crédito com baixas taxas de juros e prazos de reembolso
entendidos por meio do Banco do Brasil e do BNDE, a adoção de uma política de proteção do
mercado e o fornecimento de apoio para a obtenção de empréstimos internacionais. O
incentivo ao investimento estrangeiro variou desde a permissão para investimento direto
estrangeiro sem exigência de cobertura cambial até isenções fiscais e garantias de mercado
( proteção para setores em crescimento), o que atraiu muitas empresas multinacionais para o
país.
Pode-se afirmar que o plano obteve certo grau de sucesso em sua execução, evidenciado pelo
rápido crescimento econômico no período e por mudanças estruturais significativas,
especialmente na base produtiva. Esse período foi caracterizado por um crescimento
industrial acelerado e a consolidação de uma integração nacional parcial, com o
desenvolvimento se espalhando pelo interior do país. Houve uma mudança perceptível na
direção da produção industrial, onde os setores de bens de consumo não duráveis, que já
estavam presentes no período anterior, foram suplantados pelos bens de consumo duráveis
como protagonistas e força motriz.
Contudo, o Plano de Metas deixou questões problemáticas em seu rastro. Os investimentos
públicos tiveram de ser financiados por emissão de moeda ( devido à ausência de uma
reforma fiscal alinhada com metas e gastos), resultando em uma aceleração da inflação
durante o período. Além disso, houve concentração de renda devido à diminuição do estímulo
à agricultura e ao direcionamento de investimentos industriais para setores intensivos em
tecnologia e capital.
Portanto, é possível observar que, apesar das transformações rápidas que ampliaram e
diversificaram a base industrial brasileira, o Plano de Metas acentuou as contradições que
surgiram no processo de industrialização por substituição de importações, expondo as
limitações do modelo dentro do contexto institucional existente.
5 – O início dos anos 1960 foi marcado, segundo alguns autores, por crises políticas e
econômicas, ambas com caráter conjuntural e estrutural. Descreva essas crises,
contextualizando o processo e associando, em sua resposta, o diagnóstico e as propostas
do PAEG no enfrentamento dos problemas apontados.
Na primeira metade da década de 60, tanto no Brasil quanto no contexto internacional, houve
instabilidades políticas que se entrelaçam com a dinâmica da Guerra Fria e os conflitos pela
independência de diversas antigas colônias europeias. Esse período foi marcado pela cisão
global entre EUA e URSS, conforme disputavam zonas de influência, representando os
modelos capitalista e soviético, respectivamente.
Os anos iniciais da década de 60 no Brasil foram caracterizados pelo agravamento da crise
econômica. Duas razões foram preponderantes para o cenário de crise: a queda nos
investimentos e no crescimento da renda nacional; e o aumento acentuado da inflação, que
chegou a ultrapassar 90% em 1964. Tais elementos críticos da crise, especialmente a inflação,
refletiam questões herdadas do governo JK, e, em certa medida, eram consequências diretas
dos desequilíbrios presentes no Plano de Metas. Essa crise marcou o declínio do modelo de
substituição de importações.
Durante essa época, surgiram diversas interpretações e abordagens para lidar com a crise dos
anos 60, abordagens estas que variavam entre as perspectivas econômicas e políticas, sendo
analisadas como conjunturais e estruturais. No âmbito político, a crise conjuntural era visível
por meio da instabilidade política, enquanto no plano estrutural, o foco estava na crise do
populismo. Na esfera econômica, a dimensão conjuntural envolvia uma política econômica
recessiva para combater a inflação, enquanto a perspectiva estrutural destacava o
esgotamento do modelo de substituição de importações, bem como a crise cíclica endógena
de uma economia industrial e as inadequações institucionais.
Um dos principais desafios do país nesse período era o déficit público, o excesso de
demanda, a falta de controle na expansão de crédito e a necessidade de reformas
institucionais, incluindo reformas tributárias e monetárias.
Em resposta a tais desafios foi implementado o Plano de Ação Econômica do governo
(PAEG) visando a redução da inflação e a retomada do crescimento. Em relação ao controle
de crédito , houve um aumento nas taxas de juros reais, resultando em uma reestruturação
econômica concentradora. O excesso de demanda, apontado como causa da inflação, foi
combatido por meio de medidas de contenção salarial. Além disso, reformas institucionais
foram introduzidas, incluindo a correção monetária, a criação de impostos como IPI, ICMS,
ISS, entre outros, a implementação de fundos parafiscais como FGTS e PIS.
O PAEG obteve um certo grau de sucesso, pois conseguiu reduzir a taxa de inflação
consideravelmente de 1964 a 1967, caindo 60% durante tal período. No entanto, o aspecto
mais notável desse plano foi uma série de transformações institucionais que ele impôs no
país. Isso se refletiu nas reformas tributária e bancária, bem como na concentração autoritária
do poder político e econômico, com controle de emissão monetária e do crédito, além de uma
política de contenção salarial rígida, que é geralmente viável em regimes autoritários.
A reforma bancária de 1965 se estabeleceu como a estrutura fundamental do sistema
financeiro nacional, introduzido pelo Banco Central e o Conselho Monetário Nacional. Isso
resultou na segmentação do sistema em instituições financeiras, bancos comerciais e bancos
de investimento. A introdução das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN)
levou à correção monetária, permitindo a convivência com altas taxas de inflação ao longo
dos anos. Com o tempo, o governo passou a financiar-se por meio da emissão de dívida
pública baseada no ORTN e, posteriormente, em Letras do Tesouro Nacional (LTN).
Entre as críticas ao período do PAEG, além do autoritarismo da Ditadura Militar no âmbito
político, estão os equívocos diagnósticos sobre a causa da inflação, que levavam políticas
recessivas com consequências sociais significativas. Também é criticado por fortalecer
grandes oligopólios e aprofundar a desnacionalização da economia.
O crescimento pretendido foi buscado por meio do investimento em diversos setores, com
destaque para a participação da iniciativa privada. Esse crescimento também era visto como
fundamental para legitimar o regime militar, que justificava sua intervenção como resposta à
necessidade de restaurar a estabilidade política e econômica, além de promover o
desenvolvimento nacional. Vários fatores contribuíram para o crescimento durante o milagre
como:
Em 1974, o setor privado captava mais recursos externos do que o setor público,
especialmente o capital estrangeiro. No entanto, após o término do período do “milagre”, o
setor privado reduziu suas captações pelo setor público. Esse processo de endividamento
público ficou conhecido como “ estatização da dívida esterna”.
Um dos principais pontos críticos do período do “milagre” é a significativa concentração de
renda que ocorreu, resultando em um aumento notável da desigualdade social. Isso foi
justificado pela chamada “teoria do bolo”, atribuída ao economista Roberto Campos, figura
proeminente no governo durante o período. A metáfora do bolo era usada para explicar que
era necessário primeiro aumentar o tamanho do bolo ( crescimento econômico) antes de
pensar em dividir os pedaços (equidade e distribuição de renda). Devido à escassez de mão-
de- obra especializada, os profissionais qualificados perceberam um aumento em seus
rendimentos em comparação com os não especializados, cuja oferta era abundante.
7 – O ano de 1973 é marcado pelo choque do petróleo e seus impactos nas diversas
economias do mundo. No Brasil, como estratégia de enfrentamento da crise, adotou-se o
II Plano Nacional de Desenvolvimento (IIPND), que sustentou, pelo menos em tese, o
crescimento econômico nacional até 1979, quando ocorreu o segundo choque do
petróleo.Disserte sobre os sobressaltos da dinâmica econômica nesse período,
destacando em sua reposta, os impactos internos dos problemas econômicos
internacionais bem como a lógica de enfrentamento desses problemas no plano
doméstico.
A Inflação pode ser entendida de forma ampla como um processo no qual os preços de bens e
serviços em uma economia aumentam de maneira contínua e generalizada ao longo de um
determinado período. Esse processo não deve ser considerado isoladamente, pois é mais
apropriado considerá-lo como um sintoma, não um problema econômico em si.
Em linhas gerais, a teoria identifica cinco tipos principais de inflação, cada uma com suas
próprias razões subjacentes:
A) Inflação de demanda ocorre quando a demanda por bens e serviços supera a oferta,
levando a um aumento geral nos preços.
B) Inflação de custos- decorreu de aumentos nos custos de produção, como matérias-
primas e energia.
C) Inflação de conflito distributivo- envolve o repasse de aumentos salariais aos produtos
dos bens e serviços.
D) Inflação estrutural- originada por problemas na infraestrutura econômica, causando
desequilíbrios e aumento de preços.
E) Inflação inercial- tem raízes na psicologia dos agentes e na memória de experiências
passadas, resultando em reajustes de preços para proteger contra perdas futuras.
Assim, as abordagens para lidar com a inflação se dividem em duas correntes principais:
ortodoxa e heterodoxa. A perspectiva ortodoxa envolve medidas de cunho liberale neoliberal,
como o aumento das taxas de juros e políticas monetárias restritivas. Por outro lado, a
abordagem heterodoxa, frequentemente influenciada pelo pensamento keynesiano, incorpora
uma participação mais ativa do Estado na economia.
A experiência brasileira nas décadas de 80 e 90 ilustra a complexidade do combate à inflação.
O Plano Cruzado (1986), buscou congelar preços e desindexar a economia, inicialmente
obtendo sucesso na queda da taxa de inflação e crescimento econômico. Entretanto, o
congelamento de preços mostrou-se instável, com efeitos prejudiciais a longo prazo, levando
à inflação posterior.
Outros planos, como o Plano Bresser e o Plano Verão, incorporaram elementos tanto
ortodoxos quanto heterodoxos, mas também enfrentaram dificuldades em controlar a
inflação. Foi somente com o Plano Real, lançado no governo Fernando Henrique Cardoso,
que o Brasil finalmente conseguiu estabilizar sua economia e reduzir drasticamente sua
inflação. O Plano envolveu um conjunto de medidas , incluindo reformas monetárias,
controles rigorosos de demanda, redução dos gastos públicos e aumento da taxa de juros.
Em resumo, a luta contra a inflação é um desafio complexo que exige abordagens
abrangentes e adaptativas. Os exemplos da história econômica do Brasil destacam a
importância de compreender as diversas causas da inflação e adotar políticas consistentes
para combater suas raízes subjacentes.
Conforme mencionado, o Plano Real atingiu com sucesso o objetivo de conter a hiperinflação
e reintroduzir alguma estabilidade econômica no Brasil, após a turbulenta década perdida”
dos anos 80. No entanto, o saldo não foi exclusivamente positivo em relação às medidas
tomadas no plano.
Primeiramente, a combinação de apreciação cambial e demanda interna aquecida resultou em
déficits na balança comercial. O aumento acentuado das importações, especialmente nos
setores de automóveis (208%) e bens de consumo (185%), chamou a atenção. Notavelmente,
o influxo de recursos concentrou-se predominantemente no financiamento do consumo, ou
seja, em itens que não contribuíram significativamente para o pagamento da dívida externa
contraída no processo. Além disso, esse fluxo de capital, predominantemente na forma de
“investimento de portfólio” ( como ações, fundos de investimento, fundos de privatização),
caracterizam-se por sua volatilidade e sensibilidade às incertezas, resultando em um cenário
insustentável ao longo prazo. Esse panorama envolveu a manutenção de um déficit nas
transações correntes financiado por recursos voláteis que frequentemente eram direcionados
ao consumo.
Além disso, a manutenção de uma taxa de juros básica excessivamente alta revelou-se
insustentável a longo prazo, pois restringia os investimentos internos. Isso, combinado com a
competição desfavorável dos bens de consumo estrangeiros devido à baixa competitividade
do pequeno e médio capital nacional, bem como o programa de privatizações, levou a uma
taxa de desemprego extremamente elevada no Brasil (12,1%). Além disso, as crises externas
nos anos 90 ( México, ásia, Rússia) que demandam ajustes internos, como pacotes fiscais,
agravaram certos efeitos do Plano. Esses impactos foram evidentes no aumento do
desemprego e, em especial, nas pressões favoráveis à correção monetária.
O câmbio valorizado ao longo desse período contribuiu para o aumento do endividamento
externo e interno, atrasando o crescimento. A dinâmica resultante do Plano Real, apesar de
bem sucedida em sua missão de combater a inflação, desencadeou um cenário recessivo com
alta taxa de desemprego, deterioração do saldo em conta-corrente, aumento da relação divída
pública/PIB e perda substancial de reservas, principalmente durante a crise russa. Essas
pressões levaram à perda da autonomia nacional na determinação na taxa de câmbio,
movendo-se de um regime de câmbio fixo, controlado pelo Banco Central, para um regime de
câmbio flutuante, ditado pelas forças do mercado. Esse desenvolvimento, em uma análise
mais ampla, representou a consolidação da dinâmica macroeconômica neoliberal no país,
marcando a implementação do tripé econômico e dos princípios fundamentais da política
econômica do Consenso de Washington.
Conforme discutido, no final dos anos 90, o Brasil adotou o sistema de câmbio flutuante
aviso a pressões tanto internas quanto externas. Esse sistema implica que o valor das moedas
estrangeiras em relação à moeda nacional varia de acordo com a oferta e demanda do
mercado financeiro.
O câmbio flutuante é um dos pilares centrais do que ficou conhecido como “tripé
macroeconômico”. Em uma análise abrangente, ele reflete uma maior independência do
mercado em relação às decisões das autoridades nacionais. Isso, por sua vez, aumenta a
vulnerabilidade interna às influências do capital estrangeiro.
Outro componente fundamental desse tripé é a necessidade de alcançar um superávit
primário, o que significa que o Estado deve manter suas receitas correntes maiores do que
suas despesas correntes no balanço de pagamentos. Isso se traduz em um imperativo de
disciplina fiscal, onde há uma ênfase na redução das despesas estatais e na manutenção de
uma arrecadação robusta. Essa busca por um superávit primário é motivada, mais uma vez,
pelos interesses predominantes no mercado financeiro. Geralmente, o excedente gerado nas
receitas nas receitas é direcionado, em grande parte, para pagar a dívida pública, cujos
principais credores são agentes do sistema financeiro.
O terceiro pilar do tripé é o regime de metas inflacionárias, que está estreitamente ligado à
disciplina fiscal. Isso implica na definição explícita da taxa de inflação objetivo pelas
autoridades monetárias, que assumem a responsabilidade de alcançar essa meta. No contexto
brasileiro, o índice de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA) é adotado como indicador
principal para essa política, e a taxa de juros da economia, a SELIC, é utilizada como
ferramenta de controle. O gerenciamento da inflação desempenha um papel crucial na
coordenação das expectativas dos agentes econômicos, reduzindo incertezas e mantendo a
estabilidade econômica, especialmente após a instabilidade vivenciada na década anterior, em
grande parte causada pela inflação.
Portanto, ao analisarmos de maneira crítica, o tripé econômico, também conhecido como o “
ambiente macroeconômico favorável” que supostamente promove crescimento, pode ser visto
como a consolidação da predominância da financeirização estatal de políticas neoliberais
dentro do âmbito estatal. Em outras palavras, esse tripé representa uma abertura significativa
para o fluxo global de capitais e a influência das forças financeiras.
O documento “Ponte para o futuro”, escrito em 2015 pelo então vice-presidente Michel
Temer, pode ser considerado um impulso para o impeachment é um passo inicial na
reconfiguração das elites políticas e econômicas do Brasil. Embora a crise já fosse evidente
desde 2013, com a piora da inflação, balança comercial e desemprego, a abordagem de
Temer para lidar com isso impactou severamente a base social. Seu governo implementou
mudanças políticas e econômicas que visavam enfrentar a crise mantendo as margens de
lucro, adotando uma estratégia de oferta em vez de demanda ( ao contrário de Keynes, por
exemplo).
Essa abordagem envolve enfrentar a Constituição Federal e os direitos sociais garantidos por
ela, justificando que o crescimento econômico exigia redução de papel do Estado. Isso
culminou no que chamamos de “ultra-liberalismo”,que, embora compartilhem alguns
princípios com o neoliberalismo, vai além ao buscar a desregulamentação completa das
instituições democráticas que restringiam a lógica econômica. Os pontos-chave da estratégia
foram a flexibilização trabalhista, reforma da previdência e reforma fiscal.
Além disso, o plano enfatizou a iniciativa privada, as interrupções de gastos sociais,
enfraquecimento do Mercosul e busca por acordos comerciais com regiões como Ásia, União
Europeia e , notavelmente, EUA. Esta abordagem, enquanto buscava resolver a crise, trouxe
consequências significativas para direitos sociais e a dinâmica econômica no Brasil.
Referência bibliográficas:
FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. Cia. Editora Nacional 32ª edição, 2005.