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3URMHWRGHVLVWHPDVGHWUDQVPLVVmRH
GLVWULEXLomRGHJiVFRPEXVWtYHO
Procedimento
ABNT
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Origem: Projeto de Emenda NBR 12712:2001
Tel.: + 55 21 3974-2300 CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (exclusive nucleares)
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistemas de Transporte e Distribuição de
www.abnt.org.br Gás Combustível
NBR 12712 - Design of transmission and distribution piping systems for fuel gas -
Procedure
Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel gas transmission
system
Esta Norma substitui a NBR 12712:1993
Válida a partir de 31.05.1993
ANSI B16.9 - Factory-made wrought steel butt- API 605 - Large-diameter carbon steel flanges
welding fittings
API 606 - Compact carbon steel gate valves (extended
ANSI B16.10 - Face-to-face and end-to-end dimen- body)
sions of ferrous valves
API 609 - Butterfly valves, lug-type and wafer-type
ANSI B16.11 - Forged steel fittings, socket welding
and threaded API 1104 - Standard for welding pipelines and related
facilities
ANSI B16.20 - Ring-joint gaskets and grooves for steel
pipe flanges ASTM A-36 - Carbon steel for general purposes
ANSI B16.21 - Nonmetalic flat gaskets for pipe ASTM A-53 - Carbon steel pipe-seamless and welded
flanges
ASTM A-105 - Carbon steel forgings for high tem-
ANSI B16.25 - Buttwelding ends perature service
ANSI B16.28 - Wrought steel buttwelding short ASTM A-106 - Carbon steel pipe-seamless for high
radius elbows and returns temperature service
ANSI B16.33 - Manually operated metallic gas valves ASTM A-134 - Arc welded pipe steel plate 16 in and
for use in gas piping systems up to 125 psig over
ANSI B16.34 - Valves, flanged and buttwelding end ASTM A-135 - Electric-resistance welded steel pipe
ANSI B16.36 - Steel orifice flanges, Class 300, 600, ASTM A-139 - Arc-welded steel pipe 4 in and over
900, 1500 and 2500
ASTM A-211 - Spiral - Welded steel or iron pipe
ANSI B16.38 - Large manually operated metallic gas
valves in gas distribution systems whose MAOP does
ASTM A-333 - Carbon steel (low temperature service)
not exceed 125 psig
pipe-seamless and welded
ANSI B31.1 - Power piping
ASTM A-372 - Carbon and alloy steel forgings for
thin walled pressure vessels
ANSI B31.3 - Chemical plant and petroleum refinery
piping
ASTM A-381 - Metal-arc-welded steel pipe for high-
pressure transmission systems
ANSI B36.10 - Welded and seamless wrought steel
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
pipe
ASTM A-671 - Electric-fusion-welded steel pipe for
ANSI/ASME - Boiler and pressure vessel code. Se- atmospheric and lower temperatures
ção II (parte C), Seção VIII e Seção IX
ASTM A-672 - Electric-fusion-welded steel pipe for
API 5A - Specification for casing, tubing and drill pipe high-pressure service at moderate temperatures
API 5L - Specification for line pipe AWS A3.O - Welding terms and definitions
API 6D - Specification for pipeline valves (steel gate, Bulletim # 70 NFPA - National Fire Protection Asso-
plug, ball, and check valves) ciation
API 526 - Flanged steel safety relief valves MSS SP-6 - Standard finishes for contact faces of pipes
flanges and connecting-end flanges of valves and
API 594 - Wafer check valves fittings
API 599 - Steel plug valves, flanged or buttwelding MSS SP-25 - Standard marking systems for valves,
ends fittings, flanges and unions
API 600 - Steel gate valves, flanged and buttwelding MSS SP-42 - Corrosion-resistant gate, globe, angle
ends and check valves with flanged and buttweld ends
API 601 - Metallic gaskets for raised-face pipe MSS SP-44 - Steel pipeline flanges
flanges and flanged connection (double-jacketed cor-
rugated and spiral wound) MSS SP-45 - Bypass and drain connection standard
API 602 - Compact carbon steel gate valves MSS SP-67 - Butterfly valves
API 603 - Class 150, cast corrosion-resistant flanged MSS SP-72 - Ball valves with flanged or buttwelding
end gate valves ends for general service
,QWHUIHUrQFLDSDUDOHOD
Toda forma gasosa apropriada para uso como combus-
tível doméstico, comercial ou industrial, sendo transmitida
Trecho da diretriz de um gasoduto que está próximo e se-
transportada) ou distribuída para o usuário através de
gue numa direção paralela à determinada faixa de domí-
dutos.
nio de estrada, rua, rodovia, ferrovia ou rede elétrica.
7UDQVPLVVmRGHJiV WUDQVSRUWHGHJiV
'XWR WXER
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
Atividade de transferência de gás combustível, por meio Produto tubular fabricado de acordo com uma norma de
de dutos, desde as fontes de produção ou suprimento até fabricação.
os locais em que o produto passa para o sistema de
distribuição de gás. 5HGH
&UX]DPHQWR
Empresa pública ou privada responsável pela operação
de transmissão e/ou distribuição de gás combustível. Passagem subterrânea do duto por rodovias, ferro-
vias, outros dutos e instalações subterrâneas já existen-
)DL[DGHGRPtQLRRXIDL[D tes.
&DYDORWH $QHOGHUHIRUoR
Arranjo de tubulação pré-fabricado utilizado em traves- Peça feita de chapa de aço, em forma de coroa circular,
sias aéreas ou enterradas e em cruzamentos. usada para reforço estrutural da boca-de-lobo em uma
derivação; também denominado colarinho de reforço.
,QWHUOLJDomR WLHLQ
0RVVD GHQW
União entre dois trechos de um gasoduto.
Depressão na superfície de uma peça, sem que haja re-
6HomRGHLQWHUOLJDomR dução na espessura de parede.
Contrapeso, feito geralmente de concreto armado, com a Quaisquer elementos mecânicos pertencentes ao siste-
finalidade de conferir peso adicional ao tubo sobre o qual ma de tubulação, tais como: válvulas, flanges, conexões
é fixado, para estabilizá-lo quando submerso. padronizadas, conexões especiais, derivações tubulares,
parafusos e juntas. Os tubos não são considerados com-
7UDPR ponentes de tubulação.
Peça forjada utilizada como reforço em uma derivação tu- Gasoduto que deriva da linha de transmissão/distribui-
bular. ção e termina no medidor do consumidor. Qualquer de-
rivação de uma linha considerada principal.
)XUDomRHPFDUJD KRWWDSSLQJ
5DPDOH[WHUQRGRFRQVXPLGRU
Execução de um furo, feito por trepanação, com a linha em
operação, para a instalação de uma derivação tubular. Trecho de tubulação que deriva da linha de distribuição e
termina no limite do terreno do consumidor.
5DPDOLQWHUQRGRFRQVXPLGRU 7HUPRVGLPHQVLRQDLV
0HGLGRU 7HQVmRGHHVFRDPHQWR
Equipamento instalado na linha, que mede a vazão (volu- Tensão na qual o material apresenta uma deformação
métrica ou mássica) de gás transferido. permanente quando submetido ao ensaio de tração; é
também, para alguns materiais, a tensão que no diagrama
'LVSRVLWLYRGHEORTXHLRDXWRPiWLFR tensão-deformação corresponde a uma deformação
especificada.
Equipamento instalado com a finalidade de, sob condi-
ções anormais de operação, interromper o fluxo de gás de 7HQVmRPtQLPDGHHVFRDPHQWRHVSHFLILFDGD 6\
forma a impedir que a pressão ultrapasse valores
preestabelecidos. Tensão de escoamento mínima prescrita pela especifica-
ção sob a qual o tubo é comprado do fabricante. É obtida
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5HVHUYDWyULRFLOtQGULFR 8QLGDGHGHFODVVHGHORFDomR
Reservatório de forma cilíndrica, com as extremidades Área que classifica uma locação e se estende por 200 m
fechadas por tampões, fabricado industrialmente, com a de cada lado da linha de centro de qualquer trecho
finalidade de armazenar gás. contínuo e desenvolvido de 1600 m de gasoduto.
3URWHomRFRQWUDVREUHSUHVVmR
ËQGLFHGHGHQVLGDGHSRSXODFLRQDO
Proteção proporcionada por um dispositivo ou equipa-
mento instalado com o objetivo de impedir que a pressão Número, relacionado com a densidade populacional,
em um sistema de gás exceda um valor predeterminado. aplicável a um segmento específico de 1600 m de gasoduto
7HQVmRFLUFXQIHUHQFLDO
Maior pressão na qual um sistema de gás sob condições
normais é operado.
Tensão normal na parede do tubo, atuando perpendi-
cularmente a um plano contendo seu eixo longitudinal; a
0i[LPDSUHVVmRGHRSHUDomRDGPLVVtYHO 032$ menos que seja expressamente dito em contrário, o termo
“tensão circunferencial” refere-se à tensão circunferencial
Maior pressão na qual um sistema de gás pode ser operado de de membrana provocada pela pressão interna (hoop
acordo com as provisões desta Norma, em função de sua stress)
qualificação por ensaio de pressão.
7HQVmRORQJLWXGLQDO
3UHVVmRSDGUmRGHVHUYLoR
Tensão normal na parede do tubo, atuando paralelamen-
Pressão do gás que a companhia operadora se encarrega de te ao eixo longitudinal.
manter nos medidores de seus consumidores.
7HQVmRSULPiULD
(QVDLRGHSUHVVmR
Em qualquer sistema de tubulação, é a tensão gerada por
Designação genérica para um ensaio que consiste na carregamentos que não permitem, em qualquer estágio
pressurização de um sistema de tubulação, com um fluido de evolução das deformações, o seu alívio espontâneo.
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apropriado, para demonstrar sua resistência mecânica ou sua Por exemplo: tensão circunferencial, tensão normal de fle-
estanqueidade. xão e cisalhante de cortante provocadas pelo peso pró-
prio.
(QVDLRKLGURVWiWLFR
7HQVmRVHFXQGiULD
Ensaio de pressão com água, que demonstra que um tubo ou Nos sistemas de tubulação sujeitos à deformação plás-
um sistema de tubulação possui resistência mecânica compatível tica, é a tensão gerada por variação de temperatura ou por
com suas especificações ou suas condições operacionais. deslocamento imposto, que ao ultrapassar o limite de es-
coamento sofre um relaxamento espontâneo no decorrer
(QVDLRGHHVWDQTXHLGDGH do tempo. Por exemplo: tensões normais de flexão e ci-
salhantes de torção provocadas pela dilatação térmica
Ensaio geralmente feito em baixos níveis de pressão, que restringida.
demonstra que um sistema de tubulação não apresenta
vazamentos. 7HQVmRORFDOL]DGD
7XERVHPFRVWXUD VHDPOHVV
Menor pressão a que um sistema de gás deve ser submetido,
em ensaio, de acordo com as prescrições desta Norma.
Produto tubular fabricado sem junta soldada.
lo calor gerado em um arco elétrico protegido, aberto en- portanto, o item “compressor” é qualificado na
tre o eletrodo (sem revestimento) e o tubo. A proteção do terceira categoria;
arco é feita por material granular fusível.
d) Quarta - itens reutilizados ou itens sem identifica-
7XER(): (OHFWULF)XVLRQ:HOGLQJ ção. P.ex.: um flange, fabricado de acordo com uma
norma relacionada no Capítulo 2, retirado de um
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales- gasoduto desativado para ser reutilizado em outro
cência é produzida pela deposição do metal, fundido pe- gasoduto, é qualificado na quarta categoria; um
lo calor gerado em um arco elétrico manual ou automáti- flange retirado de um gasoduto desativado e cuja
co, aberto entre o eletrodo (revestido) e o tubo. identificação tenha desaparecido pela ação
do tempo ou um tubo novo do qual se perdeu a
7XER(5: (OHFWULF5HVLVWDQFH:HOGLQJ identificação são, ambos, também qualificados na
quarta categoria.
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-
cência é produzida pelo calor gerado pela resistência As seções a seguir estabelecem os procedimentos
elétrica em um circuito, no qual o tubo é parte integrante, para a qualificação de cada uma das categorias men-
e pela aplicação de pressão. cionadas.
7XERH[SDQGLGRDIULR
3URFHGLPHQWRVGHTXDOLILFDomRGDSULPHLUDFDWHJRULD
Tubo que sofreu na fábrica uma deformação circunferen-
cial permanente, à temperatura ambiente, geralmente por Itens que atendem às normas relacionadas no Capítulo
meio de cabeçotes expansores internos. 2 podem ser usados para as aplicações a que se destinam.
0DWHULDLVHHTXLSDPHQWRV 3URFHGLPHQWRVGHTXDOLILFDomRGDVHJXQGDFDWHJRULD
b) itens usados que foram fabricados de acordo com ANSI B16.25 MSS SP-44
padrões diferentes dos listados nesta Norma só ANSI B16.36
podem ser qualificados dentro das exigências de
4.2.2.2-a), devendo adicionalmente satisfazer &RQH[}HVSDUDVROGDGHWRSRSDUDHQFDL[HHSDUD
às seguintes exigências: URVFD
dos de acordo com os padrões ou especificações rela- padronizados pelas normas ANSI e MSS devem ser projeta-
cionados nesta Norma são considerados adequados e das por critérios de projeto que proporcionem o mesmo
seguros para operar nos sistemas de gás, sendo qualifica- grau de resistência e estanqueidade e sejam capazes de
dos para utilização de acordo com 4.2.1-a). A seguir estão atender aos mesmos requisitos de ensaios das conexões
relacionados os componentes de tubulação e respectivas padronizadas.
normas de projeto e fabricação.
Os componentes de tubulação que constituem itens
9iOYXODV para os quais nenhum padrão ou especificação são rela-
NBR 11712 ANSI B16.25 API 599 MSS SP-6 cionados nesta Norma devem ser qualificados para utili-
zação de acordo com 4.2.1-c).
NBR 11713 ANSI B16.33 API 600 MSS SP-42
Os componentes de tubulação reutilizados ou sem
NBR 11714 ANSI B16.34 API 602 MSS SP-67
identificação devem ser qualificados para utilização de
NBR 12558 ANSI B16.38 API 603 MSS SP-72 acordo com 4.2.1-d).
ANSI B1.20.1 API 5 API 606 MSS SP-84
7XERV
ANSI B16.10 API 594 API 609 MSS SP-88
Os tubos fabricados de acordo com as especifica-
)ODQJHV
ções abaixo devem ser qualificados para utilização de
ANSI B1.20.1 ANSI B16.21 API 605 acordo com 4.2.1-a):
7DEHOD4XDOLILFDomRGHWXERQRYRRXXVDGRGHHVSHFLILFDomR
GHVFRQKHFLGDHWXERXVDGRGHHVSHFLILFDomRFRQKHFLGD
Itens de qualificação Tubo novo ou usado de Tubo usado de especificação
especificação desconhecida conhecida
Inspeção (A) (A)
Curvamento/achatamento (B) -
Espessura (C) (C)
Soldabilidade (E) -
Defeitos (F) (F)
(A) Todos os tubos devem ser limpos por dentro e por fora, se necessário, para permitir uma boa inspeção, a qual deve assegurar
que estejam circulares, desempenados e isentos de defeitos que possam prejudicar sua resistência ou sua estanqueidade.
(B) Para tubos de DN ≤ 2", um comprimento suficiente de tubo deve ser curvado a frio até 90° ao redor de um mandril cilíndrico com
um diâmetro doze vezes maior que o diâmetro nominal do tubo, sem que ocorram trincas em qualquer local e sem abrir a solda.
Para tubos de DN > 2", deve ser feito ensaio de achatamento como prescrito no Anexo C. O tubo deve atender às exigências deste
ensaio, exceto que o número de ensaios requeridos para a determinação das propriedades de achatamento deve ser o mesmo
que o requerido na nota (G) a seguir, para determinar o limite de escoamento.
(C) A menos que a espessura nominal da parede seja conhecida com certeza, ela deve ser determinada medindo-se a espessura em
pontos defasados de 90° em uma das extremidades de cada tramo de tubo. Se o lote dos tubos é conhecido por ser de grau, dimen-
são e espessura nominal constantes, a medida deve ser feita em pelo menos 10% dos tramos individuais, porém em não menos
de dez tramos; a espessura dos outros tramos pode ser verificada aplicando-se um calibre ajustado para a espessura mínima.
A partir de tal medida, a espessura nominal da parede deve ser tomada como a próxima espessura comercial da parede abaixo
da média de todas as medidas tomadas, porém em nenhum caso maior que 1,14 vez a menor espessura medida para todos os
tubos de DN < 20", e não superior a 1,11 vez a menor espessura medida para todos os tubos de DN ≥ 20".
(D) Se o tipo de fabricação da junta e o seu processo de soldagem puderem ser identificados, o fator E aplicável pode ser empregado.
Caso contrário, o fator E deve ser tomado como 0,60 para tubos de DN ≤ 4" ou 0,80 para tubos de DN > 4".
(E) A soldabilidade deve ser determinada como se segue: um soldador qualificado deve fazer uma solda circunferencial de topo. A sol-
da deve ser então ensaiada de acordo com as exigências da API 1104. A solda a ser qualificada deve ser feita sob as mais severas
condições permitidas pelas limitações de campo e usando o mesmo procedimento, a ser utilizado no campo. O tubo deve ser con-
siderado soldável se as exigências impostas pela API 1104 forem cumpridas. Pelo menos uma solda de ensaio deve ser feita para
cada 100 tramos de tubo de DN > 4". Nos tubos de DN ≤ 4", um ensaio é necessário para cada 400 tramos de tubo. Se ao ensaiar
a solda as exigências da API 1104 não forem atendidas, a soldabilidade pode ser determinada através de ensaios químicos para
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carbono e manganês, de acordo com as disposições da ANSI/ASME, Seção IX, para vasos de pressão e caldeiras. O número de
ensaios químicos deve ser o mesmo que o requerido para os ensaios de solda circunferencial mencionados acima.
(F) Todos os tubos devem ser examinados para detectar entalhes, ranhuras e mossas, com os mesmos critérios adotados no caso
de tubos novos (ver Capítulo 26).
(G) Quando a tensão mínima de escoamento especificada, a resistência à tração ou o alongamento são desconhecidos, e não são
feitos ensaios de propriedades mecânicas, a tensão mínima de escoamento para efeito de projeto deve ser adotada com valor
não-superior a 165 MPa (1683 kgf/cm2). As propriedades de tração podem ser estabelecidas como segue: executar todos os
ensaios de tração fixados pela API 5L, exceto no que diz respeito ao número de ensaios que deve ser como indicado na
Tabela 2, onde todos os corpos-de-prova devem ser selecionados ao acaso. Se a relação entre as tensões de escoamento e de
ruptura exceder 0,85, o tubo não pode ser usado.
(H) Para tubo de especificação desconhecida, a tensão mínima de escoamento especificada para efeito de projeto deve ser, no má-
ximo, 165 MPa (1683 kgf/cm2), quando seu valor não puder ser determinado como segue: determinar a média de todos os valores
das tensões de escoamento obtidas para um lote uniforme, de acordo com a nota (G) da Tabela 1. O valor de Sy deve então
ser tomado como o menor dos seguintes:
a) 80% do valor médio dos ensaios de escoamento;
b) o valor mínimo verificado em qualquer ensaio de tensão de escoamento desde que, em nenhum caso, Sy seja tomado como
maior do que 360 MPa (3673 kgf/cm2).
(I) Tubos novos de especificação desconhecida e tubos usados cuja resistência tenha sido prejudicada pela corrosão ou outra deterio-
ração devem ser submetidos a ensaio de pressão, tramo por tramo em um ensaio como o realizado em fábrica, ou no campo após
a instalação. A pressão de ensaio no campo deve ser estabelecida de acordo com o Capítulo 29
7DEHOD1~PHURGHHQVDLRVGHWUDomR WRGRVRVGLkPHWURV
(TXLSDPHQWRV
Outros estudos específicos são por vezes requeridos,
tais como:
Esta Norma não inclui as especificações para equipa-
mentos. Todavia, certos detalhes de projeto e fabricação
referem-se necessariamente ao equipamento, tais como a) possibilidade de condensação de frações pesadas
suportes pendurais, amortecedores de vibração, facilida- do gás;
des elétricas, motores, compressores, etc. Especifi-
cações parciais para tais itens são dadas nesta Nor- b) possibilidade de polimerização do gás;
ma, principalmente dos que afetam a segurança do sis-
tema de tubulação no qual são instalados. Em outros ca-
c) possibilidade de formação de água livre;
sos, onde esta Norma não dá especificações para um
item particular de equipamento, o intento é que
as cláusulas de segurança da Norma devem prevalecer d) suportação adequada ao gasoduto em travessias
naquilo em que sejam aplicáveis, e, em todo caso, a aéreas;
segurança do equipamento instalado num sistema
de tubulação deve ser equivalente à de outras partes do e) investigações de batimetria e correntes em traves-
mesmo sistema. sias de rios, canais e baías;
Alguns dos materiais que atendem às especifica- mentais como vazão, pressão, temperatura e máxima
ções aprovadas para uso sob esta Norma podem não ter pressão de operação devem ser conhecidas.
propriedades mecânicas adequadas para as faixas mais
baixas de temperaturas cobertas por esta Norma. &ODVVLILFDomRGHORFDomR
a) caracterização do gás;
A classe de locação é determinada pelo número de
edificações destinadas à ocupação humana, existentes
b) levantamento das condições ambientais; em unidade de classe de locação.
&ODVVH mensional)
A classe de locação 4 ocorre em regiões onde haja, den- Se, comprovadamente, for esperada ação corrosiva
tro da unidade de classe de locação, a predominância de do gás, deve ser previsto um valor adicional de espessu-
edificações com quatro ou mais andares, incluindo o tér- ra (sobreespessura para corrosão), a fim de compensar a
reo, destinadas à ocupação humana. perda de material que se processará durante a vida útil do
gasoduto; esta sobreespessura deve ser somada à es-
'HWHUPLQDomRGDVGLYLVDVHQWUHFODVVHVGHORFDomR pessura requerida calculada conforme 7.1.
Regiões onde um aglomerado de edificações des- A espessura nominal de parede dos tubos e dos
tinadas à ocupação humana tenha classificado a região componentes de tubulação deve ser selecionada entre as
como 4; esta classe termina a 200 m da edificação, com espessuras padronizadas nas respectivas normas de fa-
quatro ou mais andares, incluindo o térreo, mais próxima bricação, devendo ser igual ou superior à espessura re-
à divisa. querida, conforme determinada em 7.1 e 7.1.1. Para valo-
res de espessuras padronizadas para tubos, ver a
Regiões onde um aglomerado de edificações des- ANSI B36.10 e a API 5L.
tinadas à ocupação humana tenha classificado a região
como 3; esta classe termina a 200 m da edificação mais Na seleção da espessura nominal do tubo, deve ser
próxima à divisa. atendida a condição de valor mínimo dada em 7.6, a qual
leva em consideração a resistência mecânica do tubo aos
Regiões onde um aglomerado de edificações des- esforços produzidos durante a montagem.
tinadas à ocupação humana tenha classificado a região
como 2; esta classe termina a 200 m da edificação mais )DWRUGHSURMHWR )
próxima à divisa.
ASTM A-671/672,
Classe de locação Fator de projeto (F)
Classes 13, 23, 33 EFW/SAW/longitudinal
43, 53
1 0,72
)DWRUGHWHPSHUDWXUD 7
2 0,60
O fator de temperatura deve ser determinado conforme a
3 0,50 Tabela 5.
4 0,40 7DEHOD)DWRUGHWHPSHUDWXUD 7
Excepcionalmente, na classe de locação 1, deve ser Temperatura de projeto (oC) Fator de temperatura (T)
utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,6 para tubos
utilizados em:
Até 120 1,000
180 0,929
b) cruzamentos (sem tubo-camisa) ou interferência
paralela de rodovias públicas pavimentadas, auto-
estradas, vias públicas e ferrovias; 200 0,905
d) pontes rodoviárias, ferroviárias, de pedestres e de Acidentes no transporte e na instalação dos tubos
tubulação; não podem causar imperfeições superficiais que, após o
esmerilhamento para reparo, deixem uma redução de pa-
e) lançadores/recebedores de esferas e raspadores. rede localizada maior que 10% da espessura nominal
calculada em 7.1.
Excepcionalmente, na classe de locação 2, deve ser
utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,5 em cruza- Se for previsto o aquecimento do tubo durante a fa-
mentos (sem tubo-camisa) de rodovias públicas pavi- bricação ou a instalação, devem ser determinados e leva-
mentadas, auto-estradas, vias públicas e ferrovias. dos em consideração os efeitos da relação tempo “ver-
sus” temperatura sobre as propriedades mecânicas do
material do tubo.
Excepcionalmente, nas classes de locação 1 e 2,
deve ser utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,5 em
estações de compressores, de controle e de medição Para tubos trabalhados a frio (objetivando a eleva-
ção da tensão de escoamento por efeito de encruamento)
que forem posteriormente aquecidos a 480°C ou mais
)DWRUGHHILFLrQFLDGHMXQWD (
(não considerando aqui a soldagem ou o alívio de ten-
sões), por qualquer período de tempo, ou acima de 315°C
O fator E deve ser considerado unitário para todos os tu- por mais de 1 h, deve-se considerar, para a aplicação da
bos cujas normas de fabricação são aceitas por esta Nor- fórmula de 7.1, a tensão mínima de escoamento espe-
ma, exceto para os casos de exceção apresentados na cificada como sendo 3/4 do valor Sy constante do Ane-
Tabela 4, nos quais deve ser considerado igual a 0,8. xo D.
No projeto não se pode utilizar o valor real da tensão verificada conforme 7.1. Neste caso, para a determinação
mínima de escoamento dos materiais e sim o valor nomi- do fator E e da tensão Sy, devem ser consultadas as no-
nal ou especificado da tensão mínima de escoamento tas (D) e (H) da Tabela 1.
(conforme consta do Anexo D), a menos que o valor real,
determinado de acordo com a nota (H) da Tabela 1, seja 7DEHODGHHVSHVVXUDVPtQLPDVGHSDUHGH
inferior ao valor mínimo especificado
A espessura a ser utilizada no gasoduto não deve ser in-
Para tubos usados ou tubos novos de especificação ferior aos valores da Tabela 6, conforme o critério expos-
desconhecida, a espessura de parede requerida deve ser to em 7.1.3.
7DEHOD(VSHVVXUDVPtQLPDV
Deve ser procurada uma locação adequada, evi- b) pesquisar a possibilidade de cruzamento através
tando-se trechos excessivamente acidentados e/ou com de galerias ou pontilhões existentes e através do
curvas acentuadas. Não sendo possível atender a essa aproveitamento de facilidades existentes (pontes,
recomendação, devem ser realizados estudos econômi- viadutos e outras obras de arte) para o caso de
cos, comparando as seguintes alternativas: travessias;
a) desvios e variantes para os trechos mais críticos; c) procurar um ponto onde o cruzamento possa ser
executado a céu aberto;
b) execução de serviços adicionais de movimentação
de terra, bem como de outras obras necessárias à
d) no cruzamento de linhas elétricas de transmissão,
execução do cruzamento ou travessia;
o duto deve, preferencialmente, passar perpendi-
cular à linha, no centro do vão entre duas torres,
c) utilização de tubos com maior espessura de pare-
sem interferir com o ponto de aterramento;
de nos trechos mais críticos.
Merecem também atenção, na locação dos cruza- e) no cruzamento com tubulações e outras interfe-
mentos e travessias, os seguintes aspectos: rências, deve haver um estudo específico para a
fixação da cota do gasoduto, atendendo à orien-
a) o eixo do cruzamento ou travessia deverá ser tação de 9.4 e 9.7;
preferecialmente perpendicular ao eixo da
interferência, de modo a obter o menor f) executar sondagens geotécnicas de reconheci-
comprimento possível; mento, para melhor definição do ponto de cruza-
mento ou travessia.
b) disponibilidade de um trecho reto e nivelado nas
margens para a instalação do duto, evitando-se Especialmente para as travessias, deve ser obser-
pontos de inflexão muito próximos das margens; vado o seguinte:
a) a travessia de rios deve ter margens bem defini- Em ambos os tipos de cruzamentos de 11.4.1.5 e
das e que requeiram o mínimo de movimentação 11.4.1.6, quando o duto ou tubo-camisa não for instalado
de terra e de serviços de recomposição; a céu aberto ou por processo não destrutivo do tipo furo
direcional horizontal , a distância entre as superfícies e o
b) natureza, conformação e permanência do leito e topo do duto ou tubo-camisa deve ser de 1,80 m.
das margens;
Os tubos-camisa podem ser feitos a partir de tubos
c) verificação da necessidade de execução de de aço-carbono, novos ou usados, inclusive tubos
batimetria e sondagens; refugados de fábrica por não-conformidade dimensional
que não comprometam a sua utilização para este fim.
d) informações sobre o regime do rio, transporte de
sedimentos, possibilidade de desvios, navegabi- Os tubos-camisa devem possuir acessórios que os
lidade, dragagem e represamento; isolem, eletricamente, do gasoduto.
e) escolha de pontos onde o desvio do curso d’água Os tubos-camisa não podem transferir carga
seja possível, durante a construção; externa para o gasoduto.
f) a travessia é recomendável nos casos de leitos As espessuras mínimas de parede para os tu-
profundos, rochosos, instáveis, e equando os bos-camisa, em cruzamentos rodoviários e ferroviários,
aspectos de segurança ou dificuldades construtivas são apresentadas nas Tabelas 8 e 9. Estas espessuras
desaconselharem outro tipo de construção. foram calculadas considerando tubos de aço de qualida-
de comercial e admitindo uma deflexão diametral máxi-
6LQDOL]DomRGRVFUX]DPHQWRVHWUDYHVVLDV ma de 3%.
Local de Travessia Áreas Áreas O lastreamento por reaterro da vala não deve ser
aplicação de rios e permanen- eventual- usado onde haja curso d’água ou submersão permanen-
canais temente mente Brejos Manguezais te do solo.
Tipo de las- inundadas inundadas
treamento Para a solução de vala com reaterro, as seguintes
recomendações devem ser observadas:
Jaqueta de X X X X X
concreto a) cobertura mínima de 1 m a partir da geratriz supe-
Bloco de X X X rior do duto;
lastro
b) massa específica do solo submerso (reaterro)
Ancoragem X X igual ou superior a 900 kg/m3;
Vala com X X
c) solo de reaterro granular grosso, bem graduado,
reaterro
apresentando alguma coesão, sem ser muito plás-
tico, de modo a aceitar ligeira compactação; (índi-
A estabilidade do duto, quanto à flutuação, é ce de plasticidade - 6% e limite de liquidez (LL)
garantida pelo fator FS, que é definido pela razão entre o inferiores a 30%);
peso P do conjunto duto + lastro + reaterro e a força E de
empuxo do meio de imersão. O fator FS deve satisfazer à d) razão FS igual ou superior a 1,5.
seguinte condição:
3URWHomRGHWXEXODo}HVHQWHUUDGDVTXDQWRD
FS = (P/E) > 1,1 FDUJDVH[WHUQDV
Gm = massa específica do meio de imersão - (kg/m3) Ao longo do gasoduto, a proteção contra a carga de terra
deve ser garantida por um adequado dimensionamento
A massa específica do concreto de lastro deve
da parede do gasoduto; normalmente a espessura selecio-
ser, no mínimo, igual a 2240 kg/m3.
nada, segundo os critérios do Capítulo 7, é suficiente pa-
ra a proteção contra a carga de terra.
A massa específica do meio de imersão deve ser
considerada, no mínimo, igual a 1030 kg/m3 (água).
3DUDFDUJDVGHWHUUDHWUiIHJR
- pelo emprego de laje de concreto enterrada pró- de operar, não pode exceder a pressão de projeto do
ximo ao topo do duto, dimensionada para as elemento mais fraco do sistema.
cargas envolvidas, cuja função é reduzir a in-
fluência da carga de tráfego, distribuindo-a uni- Em certas situações, a companhia operadora é
formemente por uma área maior e, conseqüen- levada a limitar a máxima pressão de operação a valores
temente, baixando sua magnitude; inferiores aos originalmente estabelecidos no projeto.
Neste caso, o novo valor da MPO deve ser estabelecido,
- pelo emprego de jaqueta de concreto, dimen- e dispositivos de proteção contra sobrepressão devem
sionada para as cargas envolvidas. Deve ser ve- ser instalados. Entre os casos mais comuns para esta si-
rificada a capacidade do conjunto duto-jaqueta tuação, citam-se:
de suportar as pressões laterais do solo;
a) gasodutos em estado avançado de corrosão ou
b) para locais onde não haja possibilidade de inter- com outros defeitos que comprometam sua resis-
rupção de tráfego e conseqüentemente de esca- tência;
vação a céu aberto, a proteção tem de ser feita
com a instalação de tubo-camisa ou com a cons- b) gasodutos que tenham operado por longo tempo
trução de obras de arte. (anos), fora das condições de projeto;
As instalações aéreas, ao longo dos gasodutos, de- b) uma pressão de 14 kPa (0,14 kgf/cm2).
vem ser sinalizadas por placas.
&RQWUROHGHSUHVVmR
&RQWUROHHOLPLWDomRGDVSUHVV}HV
Todo sistema de escoamento de gases, alimentado por
0i[LPDSUHVVmRGHRSHUDomR uma fonte que possa operar em pressão superior à máxi-
ma pressão de operação (MPO) do sistema em questão,
*HUDO deve ser equipado com um dispositivo de controle de
pressão, junto à fonte de alimentação, especificado para
A máxima pressão de operação (MPO), sendo por ajustar a pressão para as condições de operação nas
definição a maior pressão na qual um sistema de gás po- quais o sistema possa ser operado.
)LJXUD'LVSRVLWLYRVUHTXHULGRVQDVHVWDo}HVGHFRQWUROHGHSUHVVmR
)LJXUD6LPERORJLD
Adicionalmente aos dispositivos requeridos na Fi- a) limitar a pressão no valor da máxima pressão de
gura 1, eventualmente recomenda-se instalar válvula de operação admissível (MPOA) acrescida de 10%
alívio parcial dimensionada para a condição de vazamen- ou no valor que provocar uma tensão circunferencial
to da controladora quando esta estiver fechada. Esta re- de 75% da tensão mínima de escoamento espe-
comendação se faz necessária quando há modificação na cificada do material do tubo, o que for menor;
classe de pressão das instalações a montante em relação
a jusante. b) limitar a pressão, em sistemas de distribuição de
gás em baixa pressão, a valores que não provo-
&RQVLGHUDo}HVVREUHRSURMHWRGHHVWDomRGH quem operação irregular dos equipamentos de
FRQWUROHHOLPLWDomRGHSUHVVmR queima conectados à rede.
&RQVWUXomR
As chaminés de válvulas de alívio, suspiros, ou
outras saídas de dispositivos de alívio devem ser localiza-
Todos os prédios da estação de compressores, que abri-
das onde o gás possa ser descartado para a atmosfera, em
guem tubulações de DN > 2" ou equipamentos que tra-
local seguro. Onde necessário, as chaminés e suspiros
balham com gás (exceto aqueles para fins domésticos),
de-vem ser protegidos contra entrada de água de chuva.
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a) travar a válvula de bloqueio na posição aberta. A distância máxima de qualquer ponto de um lo-
Permitir o fechamento da válvula de bloqueio do cal de operação a uma saída não pode exceder 23 m,
alívio com a anuência e assistência do pessoal de medida ao longo da linha de centro de acesso.
operação. Tão logo quanto possível, retornar a
válvula para a posição aberta; As saídas devem ter portas desobstruídas, lo-
calizadas de modo a permitir fácil acesso, e devem pro-
b) instalar duas válvulas de bloqueio do alívio, em pa- piciar passagem para local seguro. Os trincos das portas
ralelo, com intertravamento mecânico entre elas, devem ser facilmente abertos pelo interior, sem chaves.
de forma a sempre manter uma em operação e ou- As portas localizadas em paredes exteriores devem abrir
tra em reserva. para fora.
os empregados não corram perigo em condições normais inclua a verificação do funcionamento de todos os equi-
de operação (ou algumas condições anormais, como uma pamentos de proteção.
junta danificada, etc.), devido ao acúmulo em concentra-
ções perigosas de vapores ou gases inflamáveis ou tóxi- (TXLSDPHQWRVGHUHPRomRGHOtTXLGR
cos, em salas, poços ou qualquer outro ambiente fecha-
do. Devem ser previstos dispositivos de retirada de lí-
quido, nos casos onde houver possibilidade de acúmulo
ÈUHDVFHUFDGDV de líquido na linha de sucção de cada estágio (ou de cada
unidade, no caso de compressor centrífugo), em quanti-
Qualquer área cercada que possa impedir a fuga de pes- dade que possa vir a danificar o equipamento.
soas dos arredores da estação de compressão, numa
emergência, deve ter, no mínimo, dois portões. Os por- Os dispositivos para remoção de líquido devem
tões devem ser localizados de modo a permitir fuga para satisfazer às seguintes condições:
local seguro, e, desde que localizados a menos de 60 m
de qualquer estação de compressores, devem abrir para a) ter dispositivo manual para drenar cada sepa-
fo-ra e permanecer destrancados (ou ser facilmente rador;
abertos do interior, sem auxílio de chaves), quando a área
b) quando bolsões (slugs) de líquido puderem ser car-
interna estiver ocupada.
reados ao compressor, prever dispositivo para dre-
nagem do separador e, adicionalmente, dispositivo
,QVWDODo}HVHOpWULFDV
de parada automática do compressor ou alarme de
nível alto de líquido;
Todos os equipamentos elétricos e cabos, instalados em
estações de compressão de gás, devem atender aos re-
c) ser construídos de acordo com o ANSI/ASME, Se-
quisitos da NBR 5418.
ção VIII, exceto aqueles construídos de tubos e
componentes de tubulação sem soldagem interna,
&RQWUROHGHFRUURVmR caso em que devem ser projetados com fator de
projeto 0,40.
Medidas a fim de proteger a tubulação da estação de
compressão devem ser tomadas de acordo com o Capí- (TXLSDPHQWRGHFRPEDWHDLQFrQGLR
tulo 30.
Toda a estação de compressão deve possuir equipamen-
(TXLSDPHQWRVGDHVWDomRGHFRPSUHVVmR tos adequados ao combate a incêndio. Caso bombas de
incêndio façam parte dos equipamentos, sua operação
&RPSUHVVRUHV não deve ser afetada pelo sistema de desligamento auto-
mático de emergência da estação.
3URMHWR
(TXLSDPHQWRVSDUDGHVOLJDPHQWRGHHPHUJrQFLD
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- ser externo à área de gás da estação; alívio do compressor não evitem sobrepressão na tubu-
lação, como descrito em 15.6.1, deve ser prevista insta-
- ser próximo aos portões de saída da estação, caso lação de dispositivo de alívio na tubulação.
esta estação seja cercada, ou próximo à saída de
emergência, caso esta estação não seja cercada; As linhas de alívio devem ser dimensionadas de for-
ma a não prejudicarem o funcionamento das válvulas de
- ser localizado a menos de 150 m dos limites alívio e devem conduzir o gás para local seguro.
da estação;
&RQWUROHGHJiVFRPEXVWtYHO
- ser de fácil acesso e visibilidade.
Todo acionador de compressor, que opere com in-
Caso a estação de compressão abasteça direta- jeção de gás combustível sob pressão, deve ser equipa-
mente um sistema de distribuição sem outra fonte de su- do de modo que a parada da máquina corte automati-
primento, o sistema de desligamento de emergência de- camente o combustível e purgue o gás do coletor de
ve ser projetado de forma que não cause nenhuma para- distribuição.
da não-programada na distribuição de gás.
Cada turbina a gás da estação deve ser equipada
O projeto e a construção da estação de compres- de modo que, ao iniciar-se o desligamento de uma uni-
são devem ser tais que seja minimizado o risco de dano dade, haja o imediato corte do combustível desta unida-
a qualquer equipamento do sistema de desligamento de de.
emergência, devido à explosão ou fogo.
As instalações de regulagem do sistema de gás
6LVWHPDGHGHWHFomRGHIRJRHJDVHV combustível, para uma estação de compressão, devem
possuir dispositivo limitador de pressão regulado de mo-
Toda área de compressores em estações de compressão do a limitar a pressão a um excedente máximo de 25% da
deve ter sistemas de detecção de fogo e gases. Cada um pressão de operação ou a um excedente máximo de 10%
dos sistemas deve atuar de modo a iniciar o desligamen- da máxima pressão de operação.
to de emergência conforme requisitos de 15.5.1.1, exce-
to quando, no entender do operador, o desligamento pos- Devem ser tomados cuidados, de modo a evitar
sa ser limitado a: que gás entre nos cilindros da máquina e atue no sentido
de movimentar partes enquanto a máquina estiver em
a) desligamento de todos os compressores e insta- manutenção.
lações elétricas e a gás internas à estação;
Todo gás utilizado para fins domésticos numa esta-
b) alívio e bloqueio, na linha principal, de todas as tu- ção de compressão deve possuir odor suficiente para
bulações de gás conectadas aos compressores servir de alerta em caso de escapamento; caso contrário,
citados em 15.5.2-a);
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(VSHFLILFDomR
Cada unidade compressora de uma estação de compres-
são deve ter um sistema individual de desligamento de
emergência, adequadamente locado, que leve, de modo Todas as tubulações de gás da estação de compressão,
seguro, o compressor a uma parada total no menor inter- exceto as de instrumentação, controle e tomada de amostra,
valo de tempo possível. Os circuitos elétrico, hidráulico ou devem ser de aço e projetadas de acordo com
pneumático das instalações de desligamento normal de- o Capítulo 7.
vem permanecer em operação.
,QVWDODomR
'LVSRVLWLYRVGHDOtYLRGHSUHVVmR
Todas as tubulações de gás em estações de compressão
Devem ser instalados dispositivos de alívio de pres- devem ser instaladas segundo as prescrições previstas
são, com sensibilidade e capacidade para garantir que a nesta Norma.
pressão na tubulação e nos demais equipamentos não
exceda em mais de 10% a máxima pressão de operação (QVDLRVGHSUHVVmR
admissível.
Todas as tubulações de gás de uma estação de compres-
Uma válvula de alívio de pressão deve ser instalada são devem ser ensaiadas após sua instalação, de acordo
na linha de descarga de cada compressor de desloca- com 29.2 e 29.3, exceto quando forem executadas pe-
mento positivo, entre o compressor e a primeira válvula de quenas alterações na estação e, devido às condições de
bloqueio. A capacidade de alívio deve ser igual ou supe- operação, for impraticável a execução de ensaios; neste
rior à capacidade do compressor. Caso as válvulas de caso, os tubos devem ter sido pré-ensaiados.
,GHQWLILFDomRGHYiOYXODVHWXEXODo}HV (TXLSDPHQWRVGHVHJXUDQoDDGLFLRQDLV
Uma válvula de retenção deve ser instalada na Todo compressor de gás de uma estação de
linha de ar de partida, próximo de cada máquina, de mo- compressão deve possuir sistema de desligamento ou
do a não permitir retorno de ar do motor às tubulações. alarme, que atue caso haja falha de refrigeração ou lu-
Outra válvula deve ser localizada na linha de ar principal brificação do equipamento.
próximo à saída de ar dos vasos. É recomendado que o
equipamento de resfriamento, remoção de líquido e re- Todo compressor de gás de uma estação de com-
moção de óleo seja instalado entre o compressor de ar de pressão deve possuir um dispositivo que impeça que a
partida e os vasos. temperatura do gás de descarga exceda a máxima tem-
peratura de projeto do compressor e tubulações conec-
Vasos ou garrafas de estocagem, para uso em es- tadas.
tações de compressão, devem ser construídos e equi-
pados de acordo com o ANSI/ASME, Seção VIII. Todo compressor centrífugo de gás numa esta-ção
de compressão deve possuir um selo de óleo de emer-
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Todas tubulações de água, internas à estação de Um reservatório tubular para instalação em ruas, estradas
compressão, devem ser construídas de acordo com a ou áreas pertencentes (mas não de uso e controle exclu-
ANSI B31.3. sivo) à companhia operadora deve ser projetado, monta-
do e ensaiado de acordo com os requisitos desta Norma,
7XEXODo}HVGHYDSRU aplicáveis a uma tubulação instalada no mesmo local e
sujeito à mesma máxima pressão de operação.
Todas tubulações de vapor, internas à estação de
compressão, devem ser construídas de acordo com a 5HVHUYDWyULRVFLOtQGULFRV
ANSI B31.3.
Os reservatórios cilíndricos devem ser instalados em ter-
7XEXODo}HVKLGUiXOLFDV reno próprio ou de uso e controle exclusivos da compa-
nhia operadora.
Todas tubulações hidráulicas, internas à estação de
compressão, devem ser construídas de acordo com a 5HVHUYDWyULRVWXEXODUHVHFLOtQGULFRVHP
ANSI B31.3. SURSULHGDGHGHXVRHFRQWUROHH[FOXVLYRVGD
FRPSDQKLDRSHUDGRUD
7XEXODo}HVGHSURFHVVR
/RFDomRGRVUHVHUYDWyULRV
Todas tubulações de processo, internas à estação de
compressão, devem ser construídas de acordo com a Os reservatórios devem ser instalados em áreas cercadas
ANSI B31.3. para evitar o acesso de pessoas não-autorizadas.
L = afastamento mínimo entre reservatórios, em mm mação ou acumulação de líquidos nos reservatórios, bo-
cais e equipamentos auxiliares, que possam causar cor-
D = diâmetro externo do reservatório, em mm rosão ou interferir na operação segura dos equipamen-
tos de armazenamento.
P = máxima pressão de operação admissível, em kPa
Classe de locação Espaçamento entre válvulas (km) A locação de válvulas deve atender às exigências
da autoridade competente.
1 32
2 24 9iOYXODVSDUDJDVRGXWRVGHGLVWULEXLomR
f) sempre que uma abertura deva ser localizada aci- e) se as caixas menciondas em 18.3-d) são ventila-
ma de um equipamento que possa ser danificado das por meio de aberturas nas tampas ou por
pela queda de uma tampa, deve ser instalada uma grades, e a relação do volume interno, em m3, pa-
tampa circular ou tomadas outras precauções. ra a área de ventilação efetiva da tampa ou grade,
em m2, for menor que 6 para 1, não é necessária
&RQGLo}HVGHDFHVVR nenhuma ventilação adicional;
Ao se escolher um local para uma caixa, devem ser con- f) caixas com volume interno menor que 2 m3 não
sideradas as condições de acesso. Alguns dos fatores a têm nenhuma exigência específica.
serem considerados na escolha do local são os seguin-
tes: 'UHQDJHPHHVWDQTXHLGDGHjiJXD
a) exposição ao tráfego: deve ser evitada a constru- Devem ser previstos meios para minimizar a entra-
ção de caixas em cruzamentos de rua ou em pon- da de água nas caixas; contudo, o equipamento deve ser
tos onde o tráfego é pesado ou denso; sempre projetado para operar com segurança, se sub-
merso.
b) exposição à inundação: as caixas não devem ser
Nenhuma caixa contendo tubulação de gás pode
construídas em pontos de elevação mínima, ba-
cias de captação ou onde a tampa de acesso à ser interligada a outra rede, como a de esgoto.
caixa esteja no curso das águas pluviais;
O equipamento elétrico nas caixas deve estar de
acordo com as exigências da classe 1, grupo D, do bole-
c) exposição a riscos em instalações adjacentes: as
tim número 70 da NFPA.
caixas devem ser construídas o mais afastado
possível de instalações de água, eletricidade, va-
5DPDLVGHVHUYLoR
por e outras.
3UHVFULo}HVJHUDLVDSOLFiYHLVDRVUDPDLV
6HODJHPHYHQWLODomRGDFDL[D
Os ramais devem ser instalados a uma profundi-
Caixas subterrâneas contendo uma estação reguladora dade que os proteja de cargas externas excessivas e de
ou redutora, de alívio ou pressão, devem ser vedadas e atividades, tais como jardinagem. É exigido que seja pre-
ventiladas como segue: visto um mínimo de 0,30 m de cobertura em calçadas, jar-
dins, áreas externas de residências e condomínios, ala-
a) quando o volume interno excede 6 m3, as caixas de- medas e demais locais não-sujeitos ao tráfego de veículos,
vem ser ventiladas com dois dutos, tendo cada e um mínimo de 0,60 m em ruas, avenidas, estradas e
um, no mínimo, a capacidade de ventilação de um pátios de estacionamento de veículos, de acordo com 8.2.
tubo de 4" de diâmetro nominal; Onde estas exigências de cobertura não puderem ser
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A companhia distribuidora deve se certificar de que Os tubos, conexões e acessórios devem ser conec-
as válvulas de ramal instaladas nos ramais de alta pres- tados por processos de soldagem ou rosqueamento.
são sejam adequadas para este uso, fazendo os seus pró-
prios ensaios ou inspecionando os ensaios feitos pelo fa- ,QVWDODomRGHUDPDLV
bricante.
,QVWDODomRGHUDPDLVSRUPHLRGHSHUIXUDomRRX
/RFDOL]DomRGHYiOYXODVGHUDPDO FUDYDomR
As válvulas de ramal devem ser instaladas em to- Quando a instalação dos tubos revestidos for fei-
dos os ramais novos, inclusive os renovados, em área pú- ta em terreno previamente perfurado, deve ser tomado
blica, de fácil acesso. cuidado para evitar danos ao revestimento.
As válvulas devem ser instaladas a montante do Na instalação de ramal em terreno previamente
medidor se não existir regulador ou, a montante do re- perfurado, a utilização do tubo revestido sem camisa só é
gulador, se existir. aceita se comprovado que o revestimento é resistente às
operações necessárias à execução (furação ou crava-
As válvulas subterrâneas devem ser instaladas nu- ção).
ma caixa ou tubo extensor que permita pronta operação
da válvula. Tanto a caixa como o tubo devem ser apoiados Em solo rochoso, o tubo revestido não deve ser in-
independentemente do ramal. serido através de um furo livre (sem tubo-camisa).
3RQWRGHOLJDomRGRUDPDOjUHGH ,QVWDODomRGHUDPDLVQRLQWHULRURXVREFRQVWUXo}HV
Os ramais devem ser ligados ao topo ou à lateral do tubo Ramais enterrados, passando através dos alicer-
da rede. A ligação no topo é preferível, a fim de minimizar ces externos de uma construção, devem ser encamisa-
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a possibilidade de que pó e umidade sejam levados do dos em tubo-luva ou protegidos de outra forma contra a
tubo para o ramal. corrosão. O ramal ou o tubo-luva, ou ambos, devem ser se-
lados no alicerce para evitar a entrada de água ou gás na
(QVDLRGRVUDPDLVDSyVDFRQVWUXomR construção.
Os ramais que operam a pressões menores que c) utilização de conexões de compressão com jun-
7 kPa (0,07 kgf/cm2) e que possuem um revestimento tas de borracha ou similar e conexões de solda. As
anticorrosivo que não possibilite de imediato a identifica- juntas utilizadas nas redes de gás manufaturado
ção do vazamento, e todos os ramais que operam a pres- devem ser do tipo que resista a este gás;
sões maiores que 7 kPa devem ser ensaiados com gás ou
ar, durante, no mínimo, 5 min. à MPO do sistema ou a d) soldagem do ramal diretamente à rede (boca-de-
600 kPa (6,1 kgf/cm2), a que for maior. lobo).
&DUJDVGHSURMHWR 'HULYDo}HVWXEXODUHVVROGDGDV
5HTXLVLWRVJHUDLV
Os componentes de tubulação devem ser projetados e fa-
bricados para suportarem com segurança, sem vaza-
As derivações tubulares soldadas devem ser projetadas
mento, ruptura ou falha de funcionamento, após instala-
de acordo com as recomendações de 20.5.1.1 a 20.5.1.13,
dos no sistema, a pressão de projeto atuando durante a
as quais admitem estar a derivação submetida à pressão
vida útil da tubulação e outras cargas eventualmente es-
interna e a esforços moderados de peso próprio. Quando
pecificadas.
os esforços de dilatação térmica, de peso próprio e de vi-
bração forem, isolada ou simultaneamente, a critério do
&RQH[}HVHVSHFLDLV
projetista, consideradas significativas, deve ser feito um
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Conexões de aço fundido, forjado ou soldado, com Nota: No Anexo F é dado um exemplo das regras para o projeto
dimensões ou materiais diferentes dos padroniza-dos, de derivações tubulares soldadas.
devem ser projetadas por critérios que proporcio-nem o
mesmo grau de resistência e estanqueidade, e que sejam O reforço requerido no tubo-tronco deve ser
capazes de atender aos mesmos requisitos de ensaios, determinado pela “Regra da Equivalência de Área” que
das conexões padronizadas exige que a área de reforço disponível seja igual ou su-
perior à área retirada do tubo-tronco para instalação do
Toda a soldagem deve ser realizada usando pro- tubo-ramal.
cedimentos e soldadores qualificados.
A área de reforço requerido (Areq.) é definida pe-
lo produto Areq. = d . et (ver nomenclatura em 20.5.2.2).
Quando a resistência destes componentes não
puder ser calculada ou determinada com segurança pe- Quando a parede do tubo incluir uma sobreespessura
los requisitos desta Norma, a pressão admissível de tra- para corrosão, esta deve ser descontada da espessura
nominal de parede dos tubos-ramal e tronco, para cálcu-
balho é estabelecida de acordo com a ANSI/ASME, Se-
ção VIII, Divisão I. lo de A1 e A2.
c) área transversal dos cordões de solda (A3); coamento, e só então computada como área de reforço. O
material da chapa de reforço com tensão de escoamento
d) área transversal da chapa de reforço (A4), calcula- superior à do material do tubo-tronco deve ser considera-
da conforme 20.5.2.5, a qual já inclui a solda de do, no cálculo do reforço, como tendo a mesma tensão de
união entre o tubo-tronco e o tubo-ramal. escoamento do tubo-tronco. O material da chapa de refor-
ço deve ser compatível com os materiais dos tubos com
As áreas dos reforços são apresentadas na Figu- respeito à soldabilidade, tratamento térmico, corrosão
ra 3, onde se mostram também os limites da zona de galvânica e expansão térmica.
reforço; esta última é um retângulo cujo comprimento se
estende a uma distância “d” de cada lado da linha de Quando os coxins ou as selas usadas para o re-
centro do tubo-ramal e cuja dimensão “L” se estende a forço cobrirem as soldas entre o ramal e o tronco, deve-se
uma distância igual a 2,5 vezes a espessura de parede do prever um pequeno furo na luva ou na sela para que haja
tubo-tronco medida a partir da superfície externa des- a purga do gás de soldagem, ou do ar numa eventual ope-
te, mas que em nenhum caso pode se estender além de ração de tratamento térmico da conexão. Esses furos pa-
2,5 vezes a espessura de parede do tubo-ramal a partir ra purga devem ser tamponados posteriormente ao en-
da superfície externa da chapa de reforço (se esta existir). saio de pressão da conexão ou do sistema de tubulação
para evitar a corrosão entre o duto e a chapa de refor-
Notas: a) A solda de união entre os tubos-tronco e ramal não foi ço.
representada na Figura 3.
O ramal deve ser ligado por solda em toda a ex-
b) A nomenclatura utilizada está definida em 20.5.2.2. tensão da parede do ramal ou do tronco; o cordão de sol-
da deve se estender por um comprimento W1, conforme
Quando o material do tubo-ramal tiver tensão de mostrado nas Figuras 4 e 5. O uso de cordão de solda côn-
escoamento inferior à do tubo-tronco, a área de reforço cavo é preferível, pois minimiza a concentração de ten-
disponível no tubo-ramal deve ser calculada com uma re- sões na junção do ramal com o tronco conforme mostra a
dução proporcional à razão entre as respectivas tensões Figura 6. A chapa de reforço deve ser ligada por solda aos
de escoamento, e só então computada como área de tubos tronco e ramal em toda a sua extensão; o cordão de
reforço. Nenhum crédito é dado, em termos de aumento de solda deve se estender por um comprimento W2 e W3,
área de reforço, para materiais do tubo-ramal com tensão conforme mostrado na Figura 5. O reforço com coxim ou
de escoamento superior à do tubo-tronco. Neste caso, a sela deve ser feito conforme Figura 5. Quando não for
área deve ser calculada como se o material do ramal usado um cordão de solda com a dimensão da perna (W2)
tivesse a mesma tensão de escoamento do material do igual à espessura M da chapa de reforço, a extremidade
tronco. do reforço deve ser chanfrada a 45° para concordar com
a extremidade do cordão.
O material da chapa de reforço pode ter tensão de
escoamento inferior à do material do tubo-tronco, desde Luvas, selas e coxins de reforço devem ser perfei-
que sua área de reforço seja calculada com uma redução tamente ajustados às partes às quais devem ser solda-
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proporcional à razão entre as respectivas tensões de es- dos. As Figuras 5 e 7 ilustram algumas formas de reforço.
)LJXUD&RUWHWUDQVYHUVDOGDGHULYDomRPRVWUDQGRDVGLPHQV}HVXVDGDVQRFiOFXOR
Notas: a) Usar preferencialmente o encaixe tipo “não-penetrante”; como segunda opção, usar o encaixe tipo “penetrante”.
c) G = 1,6 mm (mínimo), G + 3,2 mm (máximo) a menos que haja soldagem pela parte interna ou seja usado mata-junta.
d) Todas as soldas devem ter as pernas com a mesma dimensão e uma garganta teórica igual a 70% da dimensão da perna.
)LJXUD'HWDOKHVGHVROGDSDUDGHULYDo}HVVHPUHIRUoR
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Notas: a) Os reforços parciais sela ou coxim, quando usados, devem ser aplicados na derivação detalhada na Figura 4.
d) Se M > T, a extremidade do reforço deve ser usinada para ficar com a espessura igual à do tubo-tronco.
e) Prever um furo de 6 mm na chapa de reforço para permitir a purga dos gases de soldagem e do ar; deste, no caso de haver
tratamento térmico. Posteriormente, o furo deve ser fechado com solda, após o ensaio de pressão.
)LJXUD'HWDOKHVGHVROGDSDUDGHULYDo}HVFRPUHIRUoRSDUFLDO
Nota: A dimensão da solda em ângulo é definida pelo comprimento do lado do maior triângulo isósceles inscrito na seção transversal
do filete de solda.
)LJXUD*DUJDQWDWHyULFDGDVROGD
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)LJXUD F 7LSRVHOD
Notas: a) Esta solda não necessita ter função estrutural, podendo ser apenas uma solda de vedação.
b) Esta solda longitudinal para fechamento do reforço integral pode ser localizada em qualquer lugar da circunferência do tubo-
tronco.
c) Os detalhes das derivações com reforço integral foram feitos mostrando o encaixe tipo “não-penetrante”.
)LJXUD'HWDOKHVGHVROGDSDUDGHULYDo}HVFRPUHIRUoRLQWHJUDO
O exame e o eventual reparo das soldas entre o Areq. = área de reforço requerido
ramal e o tronco devem ser feitos antes da montagem dos
reforços. Adis. = área de reforço disponível
Para tubo-tronco com costura, quando a solda A1, A2, A3, A4 = áreas definidas no texto (ver 20.5.1.3)
longitudinal não for interceptada pelo ramal, admite-se
que seu fator de eficiência de junta seja unitário, indepen- SyR = tensão mínima de escoamento especificada
dentemente do processo de soldagem.
do material do tubo-ramal
Nota: O uso de nervura para reforço é permitido e pode ser con- Areq. = d . et . (2 - sen β)
siderado nos cálculos de resistência mecânica. O proje-
tista deve atentar para o fato de que a concentração de O diâmetro do furo é calculado pelas fórmulas:
tensões próxima a pontos terminais de nervuras, tirantes
e outros contraventamentos pode reduzir o efeito previsto DR - 2 (eR - c) (para encaixe tipo
para o reforço. d=
sen β “não-penetrante”)
5HJUDVSDUDRUHIRUoRGHGHULYDo}HVWXEXODUHV
d = DR/sen β (para encaixe tipo “penetrante”)
VROGDGDV )LJXUD
Esta seção apresenta de modo compreensível, A área disponível, qualquer que seja o ângulo pa-
através de fórmulas, os requisitos gerais descritos em ra reforço, é calculada pela fórmula:
20.5.1.
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Adis. = A1 + A2 + A3 + A4
A nomenclatura utilizada é a seguinte:
Sendo:
eT = espessura nominal da parede do tubo-tronco
A1 = (eT - et - c) . d
et = espessura de parede do tubo-tronco para resis-
tir à pressão interna (calculada conforme 7.1)
A2 = 2L (eR - er - c) . (1/sen β) . (SyR/SyT)
c = sobreespessura para corrosão Além dos requisitos gerais (ver 20.5.1), as derivações de-
vem preencher os requisitos especiais de que trata a
DR = diâmetro externo do tubo-ramal Tabela 13.
7DEHOD5HTXLVLWRVHVSHFLDLV
Sc DR
5HODomR x 100 5HODomR x 100
Sy DT
(%)
(%) < 25 ≥ 25 e < 50 ≥ 50
Onde:
(A) Não é obrigatório o uso de reforço na derivação; entretanto, este pode ser requerido em casos especiais de pressões acima de
700 kPa (7,14 kgf/cm2), tubos de parede fina e cargas externas severas.
(B) Se for necessário reforço localizado e o diâmetro do ramal for tal que o reforço envolva mais de metade da circunferência do tron-
co, então deve-se usar reforço “integral” independentemente da tensão circunferencial atuante; ou então deve-se usar tê forjado.
(C) Não há necessidade de se prover reforço para derivações (ramais) de DN até 2" inclusive.
Nota: Deve-se proteger adequadamente as derivações de pequeno diâmetro contra vibrações e forças externas a que normalmen-
te estão sujeitas.
(D Usar qualquer reforço que satisfaça aos requisitos gerais (ver 20.5.1).
(E) Usar qualquer dos reforços dos tipos “integral”, coxim, sela.
Nota: As extremidades da chapa de reforço devem ser usinadas para ficarem com a mesma espessura do tubo-tronco. As dimen-
sões das pernas dos cordões de solda que unem ramal e tronco não devem ultrapassar a espessura do tubo-tronco.
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(F) As derivações com ou sem reforço devem ser feitas de acordo com as informações das Figuras 4, 5, 6 e 7.
(G) Usar preferencialmente tês forjados; na falta destes, o reforço da derivação deve ser do tipo “integral”, estendendo-se por toda a
circunferência do tubo-tronco. São permitidos também reforços localizados dos tipos coxim e sela.
(H) Usar preferencialmente tês forjados; na falta destes, o reforço da derivação deve ser do tipo “integral”, estendendo-se por toda a
circunferência do tubo-tronco. Coxins, selas parciais e outros tipos de reforços localizados são proibidos.
(I) Os cantos internos do furo acabado devem ser, tanto quanto possível, adoçados com um raio de curvatura de 3,2 mm. Se
o reforço envolvente é mais espesso que o tubo-tronco, e é soldado neste, suas extremidades devem ser usinadas de forma a
terem sua espessura igual à do tubo-tronco; esta solda de união entre o reforço e o tubo-tronco deve ser de cordão contínuo.
Um sistema de tubulação é julgado suficiente- Em situações menos severas do que as descritas
mente flexível quando, por variação de temperatura ou em 21.3.2, a verificação da flexibilidade pode ser feita pe-
por deslocamentos impostos, é capaz de deformar-se, la análise simplificada.
de sorte que as tensões na tubulação e os esforços nas
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conexões, nos bocais de equipamentos ou nos suportes A análise da flexibilidade pode ser dispensada para
sejam inferiores ou iguais a valores máximos admissíveis. tubulações enterradas conduzindo gás à temperatura am-
biente e para tubulações aéreas ou enterradas de confi-
Este Capítulo abrange a análise de flexibilidade das guração e condições operacionais semelhantes à outra
tubulações aéreas e das enterradas. Nas aéreas, as dila- anteriormente analisada (por método compatível com a
tações térmicas são absorvidas no deslocamento livre da severidade operacional do sistema) e julgada suficiente-
tubulação; nas enterradas, no deslocamento restrito da tu- mente flexível.
bulação pelo solo.
Fica inteiramente a critério do engenheiro o julga-
As tensões geradas por variação de temperatura e mento do grau de severidade das condições operacio-
por deslocamento imposto devem ser calculadas pelas nais do sistema, para efeito de enquadramento nas situa-
fórmulas de 22.3 e comparadas com as tensões admis- ções apresentadas em 21.3.2, 21.3.3 e 21.3.4. O enge-
síveis de 23.6, 23.7 e 23.8. nheiro deve ainda considerar que casos específicos po-
dem requerer uma análise mais abrangente do que a
0pWRGRVGHDQiOLVH descrita em 21.2.1.
A análise de flexibilidade deve ser enfocada sob Quando for necessário o emprego de junta de
dois aspectos: expansão, esta deve ser selecionada e especificada de
acordo com o Standard da EJMA.
a) análise formal,
A redução dos esforços nas ancoragens e bocais
- consiste na análise do sistema de tubulação na de equipamentos deve ser conseguida por uma configu-
sua mais geral abrangência, compreendendo, ração tridimensional; não sendo isto possível, pode ser
entre outros: configuração tridimensional, ele- previsto o uso da técnica de pré-tensionamento (cold
spring), desde que o método seja corretamente especi- Para tubulações enterradas, as temperaturas máxi-
ficado e haja garantias de que seja bem executado. ma e mínima, para uso na análise da flexibilidade, devem
ser as temperaturas de operação nas condições normais,
inclusive as que ocorrem nas partidas e paradas do sis-
A redução do nível das tensões térmicas na tubula-
ção, conseguida com o uso da técnica de pré-tensiona- tema.
mento (cold spring), não pode ser considerada benéfica
para a flexibilidade. *HQHUDOLGDGHV
a) variação de temperatura;
Todos os cálculos da análise da flexibilidade devem
ser feitos nas seguintes bases:
b) deslocamentos impostos.
a) as dimensões do tubo e de seus componentes
As demais cargas encontradas nos sistemas de são as nominais;
tubulação, tais como a pressão interna e o peso próprio,
não são consideradas na análise da flexibilidade. b) o fator de eficiência de qualquer junta soldada (E)
é igual a 1;
No dimensionamento mecânico da tubulação e dos
suportes, devem ser consideradas todas as cargas atuan- c) o módulo de elasticidade do material (Ec) é referi-
tes no sistema de tubulação. do à temperatura ambiente.
'LIHUHQFLDLVGHWHPSHUDWXUD &iOFXORGDVWHQV}HV
7DEHOD)DWRUHV³L´H³.´SDUDWXERVHFRPSRQHQWHVGHWXEXODomR
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/continua
(A) O fator “K” aplica-se às deflexões produzidas por momentos atuantes em qualquer plano, com relação ao plano do membro. Os fa-
tores “i” e “K” não podem ser inferiores à unidade. Para curvas (contínuas ou em gomos), os fatores “i” e “K” aplicam-se somente
para os segmentos ao longo do arco indicado nas figuras da Tabela 14, por linhas grossas. Para tês, os fatores “i” e “K” aplicam-se
somente para os pontos de interseção das linhas de centro do tronco e do ramal.
(B) Quando existirem flanges em uma ou ambas as extremidades das curvas, os fatores “i” e “K” devem ser multiplicados pelos seguin-
tes coeficientes de redução, C:
a) uma extremidade flangeada, C = (h)1/6;
b) ambas as extremidades flangeadas, C = (h)1/3.
(C) Nomenclatura:
e = espessura nominal de parede para joelhos e curvas (contínuas ou em gomos); espessura nominal de parede do tubo para tês
ec = espessura nominal de parede do pescoço da derivação (forjada ou extrusada)
er = espessura nominal da chapa de reforço
(D) Para
dois tubos ligados, com ângulo entre eixos (2θ) maior que 3° e menor que 45°, podem ser utilizados os fatores “i” e “K” da curva
em gomos longos.
(E) Um único fator de intensificação de tensões, igual a 0,9/h2/3, pode ser opcionalmente usado para as flexões no plano do membro.
(F) Numa curva de grande diâmetro e parede fina, uma pressão interna elevada afeta significativamente sua rigidez à flexão (conforme
21.8.3); neste caso, para corrigir os fatores “i” e “k”, dados na Tabela 14, deve-se operar conforme indicado a seguir:
ª 7/3 1/ 3 º
« P §r· §R· » ;
a) dividir “K” por: 1 6 . ¨¨ ¸¸ . ¨¨ ¸¸
« Ec ©e¹ ©r ¹ »
¬ ¼
ª 5/2 2/ 3 º
b) dividir “i” por: « P §r· §R· » .
1 3,25 . ¨¨ ¸¸ . ¨¨ ¸¸
« Ec ©e¹ ©r ¹ »
¬ ¼
7DEHOD)DWRUHV³L´H³.´SDUDMXQWDVIODQJHDGDV
Descrição Fator de flexibilidade “K” Fator de intensificação de tensão “i”
Junta para solda de topo
Flange de pescoço, para solda de topo 1 1,0
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São considerados “não-restringidos” os dutos com Exceto em situações que requeiram cálculos pre-
ampla liberdade de flexão e torção, tais como os dutos cisos, as seguintes tensões devem ser desprezadas:
aéreos em configuração espacial. São considerados “res-
tringidos” os dutos cuja liberdade de flexão e torção é, a) tensão cisalhante de momento torçor nos dutos
em maior ou menor grau, restringida, tais como os dutos restringidos;
enterrados ou mesmo os aéreos em configurações muito
rígidas como as tubulações curtas e de grande diâmetro, b) tensão cisalhante de esforço cortante;
conectadas a bocais rígidos. Portanto, o critério de restri-
ção comporta a idéia de gradação, pois, dependendo do c) tensão normal longitudinal, de ação direta das for-
tipo de configuração, certos dutos podem perder sua ca- ças de peso próprio e cargas ocasionais.
pacidade de deslocamento e ser considerados como res-
tringidos. As tensões de flexão transversal no duto, Sce,
provocadas pelas cargas externas, representadas pelo
Forças e tensões normais de tração são positivas; peso de terra de cobertura, são geralmente pequenas e
forças e tensões normais de compressão são negativas. na maioria dos casos podem ser desprezadas.
O fator “i” de intensificação de tensões deve ser tensões provocadas por flexão e por torção. Deve ser
considerado no cálculo das tensões de flexão, decorren- calculada pela seguinte fórmula:
tes das solicitações de expansão térmica, peso próprio e
cargas ocasionais.
Se = Sft 2 + 4 Tt 2
Opcionalmente, pode-se usar como fator “i” de in-
tensificação das tensões, para qualquer dos elementos Onde:
de tubulação apresentados na Tabela 14, um valor igual
a 0,9/h2/3 para ambas as direções de atuação dos momen- Sft = i . Mft/ Z ; Tt = Mat/2Z
tos fletores (no plano ou fora do plano do elemento tu-
bular). 3DUDGXWRVUHVWULQJLGRV 6W
7HQVmRGHSUHVVmRLQWHUQD
Deve-se calcular pela seguinte fórmula:
É uma tensão que, para efeito desta Norma, deve ser É uma tensão provocada por flexão. Considera-se como
calculada pela fórmula de Barlow: produzida exclusivamente nos trechos aéreos e é causa-
da pelo peso próprio do duto e do fluido contido. No peso
próprio do duto, devem ser incluídos todos os componen-
Sc = P . D/(2e)
tes cujos pesos sejam significativos. Deve ser calculada
pela seguinte fórmula:
7HQVmRORQJLWXGLQDO 6O
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Sfg = i . Mfg/Z
Deve ser calculada pelas seguintes fórmulas:
7HQVmRGHFDUJDVRFDVLRQDLV 6IR
a) para dutos não-restringidos:
É uma tensão provocada por flexão. É produzida por forças
de ocorrência eventual como a ação de vento e o peso de
Sl = P . d2/(D2 - d2); operários fazendo manutenção. Para a avalia-
ção da força provocada pela ação do vento, deve-se con-
b) para dutos totalmente restringidos: sultar a NBR 6123. Esta tensão deve ser calculada pela
seguinte fórmula:
Sl = 0,3 Sc.
Sfo = i . Mfo/Z
7HQVmRGHH[SDQVmRWpUPLFD
Nota: O peso da água do ensaio de pressão para as tubulações
aéreas não é considerado carga ocasional quando forem
*HUDO previstos suportes provisórios adicionais para o ensaio.
b) deslocamentos ocasionados pelo movimento de É uma tensão provocada pela flexão transversal que
bocais de equipamentos, de outros tubos interli- deve ser calculada pela fórmula abaixo, válida apenas pa-
gados ao sistema e de suportes. ra conduto forçado (não pode ser usada para dimensiona-
mento de tubo-camisa):
3DUDGXWRVQmRUHVWULQJLGRV 6H 3 . Kf . n
Sce = .q
É uma tensão equivalente a um estado combinado de n3 + (3 . Kd . P/Ec)
Nota: Para dutos instalados por perfuração ou cravação, Â = 120°. i - fator de intensificação de tensões (ver Ta-
belas 14 e 15)
7DEHOD&RHILFLHQWHVGHIOH[mR.I
Kd - coeficiente de deflexão (ver Tabela 16)
Ângulo inicial  de contato (graus) Coeficiente Kf
Kf - coeficiente de flexão (ver Tabela 17)
Nota: Para dutos instalados por perfuração ou cravação, Â = 120°. n - relação “espessura/diâmetro externo” (e/D)
Dependendo das circunstâncias, conforme estabelecido q - pressão no solo ao nível do topo do duto,
em 22.1.2, podem ser necessários outros cálculos de ten- supostamente com distribuição uniforme,
sões além dos anteriormente expostos, tais como: provocada pelos pesos de terra e de tráfego
(q = q1 + q2)
a) tensões de deformações produzidas pela pressão
q1 - pressão no solo ao nível do topo do duto,
interna;
supostamente com distribuição uniforme,
provocada pelo peso da terra
b) tensões de cargas cíclicas (vortex de rajadas de
vento); q2 - pressão no solo ao nível do topo do duto,
supostamente com distribuição uniforme,
c) tensões de recalques diferenciais de apoios; provocada pela sobrecarga de tráfego
T2 - temperatura final
e) tensões localizadas (reação de apoio em dutos de
parede fina);
Z - módulo de resistência da seção transversal
do duto
f) tensões residuais devidas ao curvamento natural;
α - coeficiente de expansão térmica linear (ver
g) tensões residuais de soldagem. Anexo G)
∆T - diferencial de temperaturas (T1 - T2) As tensões admissíveis adotadas por esta Norma
para a limitação das tensões combinadas são:
Sc - tensão circunferencial de pressão interna
a) para tubulações aéreas com variação de tempe-
Sce - tensão circunferencial de cargas externas ratura e deslocamento imposto (tensões secun-
dárias): 0,72 T . Sy;
Se - tensão equivalente de expansão térmica
b) para tubulações enterradas com variação de tem-
Sft - tensão de flexão longitudinal na expansão peratura, deslocamento imposto, pressão interna,
térmica peso próprio e sobrecarga: 0,90 T . Sy;
Sfg - tensão de flexão longitudinal de peso próprio c) para tubulações aéreas com variação de tempe-
ratura, deslocamento imposto, pressão interna, pe-
Sfo - tensão de flexão longitudinal de cargas oca- so próprio e sobrecarga: 1,00 T . Sy.
sionais
Para valores de Sy para materiais de tubulação, ver
Sl - tensão longitudinal de pressão interna Anexo D. Para valores de Sy para tubos de especificação
desconhecida (sem identificação), ver nota (H) da Tabela 1.
St - tensão de expansão térmica
Para a limitação nos valores de Sy para projeto, ver
Sy - tensão mínima de escoamento especificada 7.5.2 e 7.5.3.
)DWRUHV Se ≤ 0,72 T . Sy
Quando cargas ocasionais, tais como a carga de a) temperatura de montagem e máxima temperatura
vento, forem significativas, a limitação acima fica: de operação;
Todos os suportes devem ser projetados para uma vida útil Os requisitos para o dimensionamento dos elemen-
igual à do sistema de tubulação ao qual devem servir. Os tos metálicos e da solda, nos dispositivos para suporte,
materiais dos suportes, além das características pe- devem ser os mesmos da prática estrutural.
culiares a qualquer material estrutural (resistência, ducti-
lidade, etc.) devem ser incombustíveis. Para material de Se a tubulação opera com tensão circunferencial
aço (para suportes), ver ASTM A-36. (provocada pela MPO) inferior a 50% da tensão mínima de
escoamento especificada do material da tubulação, os
(VIRUoRV elementos estruturais para restrição podem ser soldados
diretamente no tubo.
Os suportes devem ser projetados para reagir se-
guramente aos esforços oriundos das cargas decorrentes Se a tubulação opera com tensão circunferencial
da operação do sistema, das cargas de peso próprio e das (provocada pela MPO) igual ou superior a 50% da tensão
cargas eventuais, transmitidas pela tubulação. mínima de escoamento especificada, os elementos es-
truturais devem ser conectados ou soldados a um anel ci-
Os suportes que apenas apóiam a tubulação so- líndrico, e este montado sobre o duto com envolvimento
frem a ação do peso próprio e da força de atrito. total; o anel deve ter suas extremidades soldadas ao du-
to com cordão de solda contínuo. Quando os esforços
O cálculo dos esforços nos suportes, decorrentes da forem elevados, deve-se prever a possibilidade de fadiga
variação de temperatura da tubulação, deve ser baseado e concentração de tensões nos pontos de ligação do anel
no maior diferencial de temperatura entre: com o duto.
As mudanças de direção (curvas) em dutos enter- As construções abaixo do nível do solo devem con-
rados, sujeitos à variação de temperatura e à pressão tar com ventilação forçada.
interna, geram forças compressivas no solo que, em ca-
sos extremos, podem rompê-lo, além de causar tensões No caso de sistemas de alívio descarregando para
elevadas no duto. a atmosfera, em locais onde seja possível a acumulação
do gás devem ser tomadas precauções adicionais.
A reação de atrito entre o duto e o solo proporciona
restrição ao movimento axial do duto e deve sempre ser 5HTXLVLWRVGHTXDOLGDGHVXSHUILFLDOGHWXEXODomR
considerada no projeto; em muitos casos, ela é suficiente
5HTXLVLWRVJHUDLV
para impedir deslocamentos.
Este capítulo trata dos requisitos de qualidade su-
A capacidade de suporte proporcionado pelo solo
perficial para tubos, em gasodutos projetados para ope-
deve levar em consideração a característica de resposta
rar com tensões circunferenciais iguais ou superiores a
do solo às cargas impostas.
20% da tensão mínima de escoamento especificada.
A reação passiva do solo deve ser considerada no
Defeitos, tais como mossas, ranhuras, goivas e en-
cálculo do equilíbrio estático das curvas.
talhes na superfície tubular, foram identificados como cau-
sas comprovadamente importantes de falhas em gaso-
Nas curvas côncavas para baixo, os pesos da co-
dutos e, portanto, todos os defeitos dessa natureza, po-
bertura de terra e de qualquer carga permanente devem
tencialmente danosos, devem ser evitados, eliminados ou
ser considerados no cálculo do equilíbrio das curvas.
reparados.
Quando os deslocamentos esperados para a curva
Devem ser tomadas precauções durante a fabrica-
são inaceitáveis, deve-se prever meios para reduzi-los
ção, o manuseio e a instalação do gasoduto, para que se-
(p.ex.: blocos de concreto solidários ao tubo que, mesmo
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6LVWHPDVGH*/3JDVHLILFDGR
Goivas e ranhuras danosas devem ser eliminadas.
*HUDO
Goivas e ranhuras podem ser removidas por esme-
Todas as exigências desta Norma referentes ao projeto de rilhamento até a obtenção de uma superfície de contorno
sistemas de gás devem ser aplicadas às instalações de suave, desde que a espessura de parede no local do
transmissão e distribuição de GLP gaseificado.
reparo não fique inferior ao mínimo previsto por esta Nor- b) tubo pré-curvado;
ma para as condições de uso (ver 7.5.1).
c) curva forjada;
Quando as condições prescritas em 26.3.2 não
puderem ser garantidas, a porção cilíndrica (do tubo) de- d) curva em gomos.
feituosa deve ser removida e substituída por outra sem
defeito. O uso de remendo não é admitido. &XUYDPHQWRQDWXUDO
0RVVDV
O curvamento natural é um processo de mudança
de direção que só pode ser empregado em gasodutos
Mossa é uma depressão que produz visível modifi-
enterrados.
cação na curvatura da parede tubular sem no entanto
reduzir-lhe a espessura.
O curvamento natural é produzido no duto dentro da
fase elástica do material e só pode ser usado para gran-
Uma mossa que cumulativamente ainda possua um
des raios de curvatura. O curvamento natural é realizado,
fator concentrador de tensões, tal como uma goiva, uma
durante a fase de construção, pelo ajuste da tubulação ao
ranhura ou uma cavidade produzida pela abertura de um
fundo da vala, provocado pelo peso da própria coluna de
arco elétrico de soldagem, deve ser removida pela extir-
tubos.
pação da porção cilíndrica (do tubo) onde ocorre este de-
feito.
O raio mínimo de curvatura, para gasodutos opera-
Todas as mossas que afetam a curvatura do tubo dos à temperatura ambiente, onde a mudança de direção
nos cordões de solda longitudinal ou circunferencial de- é feita pelo curvamento natural, deve ser calculado pela
vem ser removidas. Todas as mossas com profundidade seguinte fórmula:
maior que 6 mm em tubos de DN ≤ 12" ou com profundi- Ec . D/2
dade maior que 2% do diâmetro externo do duto em todos R=
0,9 Sy - 0,7 PD/2e
os tubos de DN > 12" não são toleradas em gasodutos que
operam com tensão circunferencial igual ou superior a Onde:
40% da Sy.
R = raio mínimo de curvatura para curvamento
A remoção da mossa deve ser feita retirando-se do natural (cm)
tubo a porção cilíndrica que a contém. Não se admitem
remendos ou martelamento das mossas. Ec = módulo de elasticidade do material (MPa) (ver
Anexo G)
$EHUWXUDGHDUFRGHVROGDJHP
Sy = tensão mínima de escoamento especificada
Descontinuidades produzidas por abertura de arco de sol- (MPa) (ver Anexo D)
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cado.
6ROGDJHP
O raio mínimo de curvatura a quente não está su-
jeito à limitação da Tabela 18. *HUDO
O curvamento a quente, feito em tubos expandi-dos Este Capítulo diz respeito à soldagem de juntas
a frio ou tratados termicamente, reduz o valor da sua tubulares em materiais de aço fundido ou forjado, e abran-
tensão mínima de escoamento; nesses casos, a tensão ge juntas de topo e de ângulo em tubos, válvulas, flanges
mínima de escoamento especificada deve ser calculada e outros componentes, bem como de juntas de ângulo em
de acordo com o prescrito em 7.5.2.1 e 7.5.4. derivações tubulares, flanges sobrepostos e conexões
para solda de encaixe, etc., aplicados em tubulações ou
&XUYDIRUMDGD conectados a aparelhos ou equipamentos.
A curva forjada só deve ser utilizada em instalações Este Capítulo não se aplica à soldagem da junta de
onde a falta de espaço recomende uma mudança de di- fabricação de tubos e componentes de tubulação.
reção com curvatura acentuada.
A tensão circunferencial considerada neste Capí-
As curvas forjadas são padronizadas com raios de tulo, para comparação com a tensão mínima de escoa-
curvatura iguais a 1 DN, 1,5 DN e 3 DN e desvios angula- mento especificada, para efeito de inspeção, ensaio e
res de 45°, 90° e 180°. Se for prevista a passagem de qua-lificação, é a produzida pela MPO do sistema de gás.
raspador pela linha, as curvas de R = 1 DN e as curvas de
180° (de qualquer raio) não podem ser utilizadas; o uso Quando as válvulas ou equipamentos forem forne-
das curvas de R = 1,5 DN e R = 3 DN fica condicionado cidos com extremidades preparadas para soldagem di-
ao tipo do raspador a ser utilizado. retamente na tubulação, o projeto, composição, soldagem
e procedimentos para alívio de tensões devem ser tais que
Segmentos curvos com menor desvio angular, ob- nenhum dano significativo venha a resultar das opera-
tidos pelo encurtamento de uma curva forjada, podem ser ções de soldagem ou de alívio de tensões.
usados desde que o comprimento do arco, medido pelo
lado côncavo, seja de, pelo menos, 25 mm nos dutos de A soldagem pode ser feita por qualquer processo ou
DN ≥ 2". combinação de processos que produzam soldas que
atendam aos requisitos de qualificação de procedimentos geometria da extremidade a ser soldada são necessárias
desta Norma. As soldas podem ser produzidas por sol- para produzir soldas satisfatórias.
dagem em posição fixa ou em rolamento, ou ainda por
uma combinação das duas posições. Quando estiverem sendo soldados materiais dissi-
milares, com diferentes requisitos de preaquecimento, a
Antes da soldagem de qualquer tubo, componente temperatura de preaquecimento mais elevada deve pre-
de tubulação ou equipamento cobertos por esta Norma, valecer para ambas as peças.
devem ser feitas a especificação e qualificação de um pro-
cedimento de soldagem. Cada soldador ou operador de O preaquecimento pode ser feito por qualquer mé-
soldagem deve ser qualificado para o procedimento es- todo adequado, contanto que seja uniforme e que a tem-
pecificado, antes de realizar qualquer soldagem em qual- peratura não venha a cair abaixo do mínimo estabelecido,
quer tubo, componente tubular ou equipamento instalado durante as operações de soldagem.
de acordo com esta Norma.
A temperatura de preaquecimento deve ser verifi-
Para soldas em sistemas de tubulação que devem cada através de lápis térmico, pirômetro de contato, ter-
operar a 20% ou mais da tensão mínima de escoamento mopar ou outro método adequado, para assegurar que a
especificada, devem ser usados os padrões de aceitação temperatura de preaquecimento seja alcançada e manti-
estabelecidos na API 1104. da durante a operação de soldagem.
O alívio de tensões deve ser feito a uma tempera- b) 15% das soldas nas localizações de classe 2;
tura de 600°C ou mais, para aços-carbono, ou a 650°C ou
mais, para aços-liga ferríticos. A faixa exata de tempera- c) 40% das soldas na localização de classe 3;
tura deve ser estabelecida na especificação do procedi-
mento. d) 75% das soldas na localização de classe 4;
No alívio de tensões de uma junta entre metais dis-
e) 100% das soldas em tubulações de estações de
similares, com diferentes requisitos de alívio de tensões,
compressão, em travessias de rios navegáveis, em
deve prevalecer a temperatura de alívio de tensões mais
cruzamentos de rodovias e de estradas de ferro,
alta.
quando for possível, mas em nenhum caso menos
de 90%;
As partes aquecidas devem ser levadas lenta-
mente à temperatura requerida e mantidas a essa tempe-
ratura durante um período de tempo de pelo menos f) 100% das soldas que não estão sujeitas a ensaio
1 h/pol. de espessura de parede do tubo, mas em nenhum de pressão, tais como as de interligação (tie-ins).
caso menos de 1/2 h, e devem ser deixadas esfriar lenta
e uniformemente. Todas as soldas que forem inspecionadas devem
atender aos padrões de aceitabilidade da API 1104; em
0pWRGRVHHTXLSDPHQWRVSDUDDOtYLRORFDOL]DGRGH caso contrário, devem ser reparadas e reinspecionadas
WHQV}HV adequadamente. Os resultados da inspeção devem ser
usados para controlar a qualidade da soldagem.
O alívio de tensões pode ser efetuado por indução
elétrica, resistência elétrica, queimadores em anel, maça- Quando for utilizado o exame radiográfico, deve
ricos ou outros meios adequados de aquecimento, con- ser seguido um procedimento que atenda aos requisitos
tanto que uma temperatura uniforme seja obtida e man- da API 1104.
tida durante o alívio de tensões.
Quando o diâmetro nominal do tubo for menor
A temperatura de alívio de tensões deve ser veri- que 6" ou quando o projeto de construção envolve um
ficada através do uso de pirômetros de contato e termopar número tão limitado de soldas que a inspeção não-des-
ou outro equipamento para garantir que o ciclo de alívio trutiva seria impraticável e o tubo está previsto para ope-
de tensões tenha se realizado. rar com tensão circunferencial igual ou inferior a 40% da
tensão mínima de escoamento especificada, então o dis-
(QVDLRVHLQVSHomRGHVROGDJHP posto em 28.6.2.2 e 28.6.2.3 não é obrigatório, contanto
que a solda esteja de acordo com 28.3 e que seja ins-
Na inspeção de soldas nos sistemas de tubulação pecionada visualmente e aprovada por inspetor de solda
operando com tensão circunferencial menor que 20% da qualificado.
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A tensão circunferencial desenvolvida pela pressão b) os gasodutos pertencentes à classe de locação 2
de ensaio ou pela MPO deve ser calculada com base no devem ser ensaiados com ar, a 1,25 vez a máxi-
valor nominal da espessura de parede do tubo, de acordo ma pressão de operação ou com água, a, no mí-
com a fórmula de 22.2.1. nimo, 1,25 vez a máxima pressão de operação;
Para um determinado trecho de um gasoduto a ser c) os gasodutos pertencentes às classes de locação
ensaiado, a pressão de ensaio refere-se sempre à pres- 3 e 4 devem ser ensaiados com água, a, no míni-
são medida no ponto de maior cota. mo, 1,4 vez a máxima pressão de operação.
Qualquer trecho de um gasoduto que por razões O ensaio de pressão estabelece a MPOA de
tecnicamente justificáveis não puder ser ensaiado in situ acordo com a última coluna da Tabela 19.
deve ser pré-ensaiado nas mesmas condições de ensaio
do gasoduto. Considerando que os dutos, durante o ensaio de
pressão, sofrem flexão longitudinal nos trechos aéreos,
A tensão circunferencial de operação considerada devido ao peso próprio e ao peso do fluido de ensaio, es-
neste Capítulo, para comparação com a tensão mínima de ta Norma limita a tensão de flexão longitudinal, durante o
escoamento especificada, para efeito de ensaio de pres- ensaio, em 1/5 da tensão mínima de escoamento especi-
são, é a produzida pela MPO do sistema de gás. ficada do material do duto.
É obrigatório o uso de água como fluido de ensaio Os trechos de gasodutos que cruzam rodovias e
em todos os casos onde a pressão de ensaio no campo ferrovias podem ser ensaiados de acordo com os mes-
exceder a de ensaio de fábrica. mos procedimentos e a mesma pressão de ensaio rela-
tivos à sua classe de locação.
(QVDLRGHUHVLVWrQFLDPHFkQLFD
Os itens fabricados com tubos e componentes de
(QVDLRSDUDJDVRGXWRVTXHRSHUDPFRPWHQVmR tubulação, tais como conexões para separadores, para
FLUFXQIHUHQFLDOLJXDORXVXSHULRUDGDWHQVmRPtQLPDGH válvulas de linha-tronco, para derivações de ramais, para
HVFRDPHQWRHVSHFLILFDGD cavalotes e outros, podem ser ensaiados de acordo com
os mesmos procedimentos e a mesma pressão de ensaio
Os gasodutos devem ser ensaiados por, no míni- relativos à classe de locação do trecho.
mo, 2 h na pressão de ensaio, após sua construção e an-
tes de sua colocação em operação. Os requisitos de 29.2.1.2-c) para o ensaio com
água, de gasodutos nas classes de locação 3 e 4, não se
As exigências para as pressões mínimas de en- aplicam se, na ocasião em que o gasoduto estiver pronto
saio são as descritas a seguir e encontram-se resumidas para ser ensaiado, não houver disponibilidade de água de
na Tabela 19: boa qualidade em quantidade suficiente para o enchi-
mento da linha. Neste caso, o ensaio de resistência nas
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a) os gasodutos pertencentes à classe de locação 1 classes 3 e 4 pode ser feito com ar, e as pressões ficam
devem ser ensaiados com ar ou gás, a 1,1 vez a assim limitadas:
máxima pressão de operação, ou com água, a, no
mínimo, 1,1 vez a máxima pressão de operação; a) a pressão mínima de ensaio deve ser igual à MPO;
7DEHOD3UHVV}HVGHHQVDLR
Onde:
MPO = máxima pressão de operação (kPa)
MPOA = máxima pressão de operação admissível (kPa)
P = pressão de projeto (kPa)
Pe = pressão de ensaio (kPa)
(A) Escolher o menor valor.
(B) Sem limitação específica.
a) data e hora de realização do ensaio; ao solo, tensões secundárias, compatibilidade com o sis-
tema de proteção catódica e a resistência à degradação
b) especificação dos tubos de cada um dos trechos térmica. Em locais rochosos, para minimizar-se a ocor-
ensaiados; rência de danos físicos, podem ser utilizados um revesti-
mento protetor externo e materiais selecionados para rea-
c) planta e perfil do gasoduto e a localização das terro, ou outras medidas adequadas.
seções de ensaio;
&ULWpULRVGHSURWHomRFDWyGLFD
d) fluido de ensaio usado;
O projeto do sistema de proteção catódica deve ser ela-
e) pressão de ensaio de cada um dos trechos; borado explicitando os critérios de proteção adotados.
As instalações metálicas enterradas e submer- A distribuição dos pontos de ensaio pode ser fei-
sas, dos sistemas de transmissão e distribuição de gás ta de acordo com a orientação dada a seguir:
combustível, devem ser revestidas externamente e/ou
protegidas catodicamente, observados os requisitos da a) em cada junta de isolamento elétrico ou grupo de
NACE Std RP-01-69. juntas de isolamento elétrico;
O procedimento indicado em 30.2.1.1 pode ser b) em cada tubo-camisa ou grupo de tubos-camisa;
dispensado nos casos em que puder ser provado, por
meio de ensaios ou de experiência prévia, que não ocor- c) junto às travessias de rios, córregos, canais, la-
re qualquer corrosão significativa a ponto de expor o pú- gos, etc.;
blico, o meio ambiente ou outras instalações ao risco de
danos durante a vida útil prevista para a operação do sis- d) nas derivações para ramais;
tema de transmissão de gás.
e) nos cruzamentos ou proximidades de outras tu-
&ULWpULRVGHUHYHVWLPHQWRV bulações ou estruturas metálicas enterradas não
consideradas no projeto;
Os revestimentos, incluindo os de junta de campo
e de reparo, devem ser selecionados de acordo com a f) nos trechos mais afetados por saída de corren-
temperatura de operação, os fatores ambientais e ou- tes de interferência;
tros elementos pertinentes; na execução dos revesti-
mentos, devem ser observados os requisitos da g) ao longo das tubulações, espaçados conforme as
NACE Std RP-02-75. necessidades de cada região, em função de fa-
tores como a distribuição da corrente de proteção,
Na escolha do tipo do revestimento externo, deve- eficiência do revestimento utilizado, correntes de
se considerar os requisitos específicos para as tubu- interferência, etc.;
lações que transportam gases em alta temperatura. Es-
ses requisitos incluem a resistência contra danos devido h) junto aos reservatórios metálicos enterrados.
As conexões dos cabos elétricos às tubulações Nos afloramentos das estruturas, devem ser previs-
podem ser feitas diretamente por meio de soldas exo- tos os cuidados específicos necessários ao controle da
térmicas. A especificação da carga não deve exceder o corrosão.
cartucho de 15 g, e os procedimentos de execução da
solda devem atender aos requisitos de segurança da ins- &RQWUROHGDFRUURVmRLQWHUQD
talação.
Quando for transportado um gás corrosivo, devem
Após realizada a conexão, a abertura feita no
ser tomadas medidas capazes de proteger o sistema de
revestimento e os trechos expostos dos cabos elétricos tubulações contra a corrosão interna. A menos que se pro-
ve o contrário, por ensaios ou experiência prévia, os ga-
devem ser protegidos por um material isolante compatí-
vel com o tipo de revestimento existente. ses que nas condições de transporte contenham água li-
vre devem ser considerados corrosivos.
,QWHUIHUrQFLDHOpWULFD
Para preservar a integridade e eficiência das tu-
bulações, devem ser considerados no projeto, em conjun-
O sistema de proteção catódica deve ser projeta-
to ou em separado, os fatores indicados a seguir:
do de forma a minimizar e corrigir qualquer interferência
adversa sobre outras estruturas metálicas existentes ao a) revestimento interno:
longo do traçado da rede de dutos.
- o revestimento interno deve atender às especifi-
Quando necessário, deve ser prevista uma inter- cações de qualidade e à espessura mínima da
ligação elétrica, direta ou por meio de uma resistência elé- camada protetora estabelecidas;
trica, devidamente calibrada, entre a estrutura interfe-
rente e a estrutura interferida. - os revestimentos utilizados devem ser inspecio-
nados conforme previsto nas especificações es-
As interferências adversas provocadas por estru- tabelecidas ou na prática corrente;
turas estranhas, principalmente quando há a presença de
correntes de fuga, devem ser examinadas e analisadas - quando os tubos ou outros componentes do sis-
através de levantamento de dados no campo. As interfe- tema de tubulações forem unidos por solda ou
rências podem ser controladas por métodos como drena- outro método que deixe exposto o metal de ba-se,
gem elétrica, de acordo com as NBR 9171 e NBR 9344, devem ser previstas medidas, como limpe-
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$QRGRVJDOYkQLFRV
b) inibidores de corrosão:
d) provadores de corrosão e carretéis de ensaio: Na proteção da vala, deve ser feito o cadastramento
de ocorrência de surgências, infiltrações e percolações,
- nos locais com maiores possibilidades de ocor- definindo as soluções a serem empregadas.
rência de corrosão, quando for prático, devem ser
utilizados provadores de corrosão e carretéis de 0pWRGRVGHSURWHomRGHYDOD
ensaio;
)XQGDPHQWRVEiVLFRV
- provadores de corrosão e carretéis de ensaio
devem ser projetados de forma a permitirem a Os métodos a serem empregados para a proteção do
passagem dos pigs ou esferas, quando forem reaterro de vala devem consistir em drenagem do fundo
instalados em seções percorridas por esses ins- da vala, diques de contenção do reaterro da vala e subs-
trumentos; tituição do material de reaterro.
'UHQDJHPGRIXQGRGDYDOD
e) tratamento para redução da corrosividade dos ga-
ses:
Métodos de drenagem do fundo da vala devem
ser previstos sempre que houver a possibilidade ou ocor-
- uso de equipamentos de desidratação ou de
rência de percolação, surgências ou interceptação de
separação;
veios d’água em rampas com inclinações superiores a 5°.
- uso de equipamentos de remoção de outros Os métodos de drenagem normalmente utiliza-
contaminantes. dos devem ser:
b) os efeitos de erosão/corrosão causados por partí- Devido a acomodações e recalques da tubula-
culas de alta velocidade em prováveis pontos de ção enterrada na vala, os diques devem ser projetados
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turbulência e de choque devem ser minimizados com o emprego de materiais que absorvam aqueles mo-
pelo uso de materiais resistentes à erosão, pelo vimentos, não causando danos ao revestimento dos tu-
acréscimo de espessura de parede, ou pela con- bos ou à própria tubulação.
figuração e dimensões da tubulação ou conexões,
ou ainda pela filtragem. 5HDWHUURHIHFKDPHQWRGDYDOD
A estabilização de pista e vala deve assegurar a Os métodos de drenagem superficial da pista devem ser
proteção permanente da tubulação enterrada, estabili- previstos em encostas com inclinação superior a 5° e
zando a pista, vala, encostas, bota-foras e áreas terraple- constituídas de solos de baixa coesão, com a finalidade
nadas nas vizinhanças, evitando danos a edificações, ma- de evitar a formação de processos erosivos na pista e
nanciais e sistemas hidrográficos, e preservando o meio vizinhanças.
ambiente.
0pWRGRVGHGUHQDJHPVXSHUILFLDO
Para obtenção dos parâmetros de projeto, devem
ser realizados estudos geotécnicos e hidrológicos ao Os métodos de drenagem superficial constam de:
longo da região atingida pela construção do gasoduto.
a) calhas transversais de captação e longitudinais de
Na proteção da pista, deve ser feito o cadastra- condução de águas pluviais, dimensionadas e es-
mento de rampas, definindo as soluções a serem empre- paçadas conforme inclinação e extenção da ram-
gadas em cada local. pa;
b) caixas de passagem e dissipação dimensionadas ser estabelecida pelo projeto, sementes de gramíneas
e espaçadas em função das calhas transversais e e/ou leguminosas fertilizantes e fixador da mistura.
longitudinais;
(VSpFLHVGHVHPHQWHVDVHUHPHPSUHJDGDV
c) caixas de saída com dissipadores de energia ci-
nética; Na especificação das espécies de semente, devem ser
selecionadas as que mais se adaptem ao ambiente local,
d) muros defletores e enrocamentos. numa proporção balanceada entre gramíneas e legumi-
nosas.
3URWHomRYHJHWDOGDSLVWD
2GRUL]DomR
*HUDO
Todo gás combustível deve ser odorizado em redes
A proteção vegetal visa à preservação das áreas expos- de distribuição e serviço ou para uso doméstico, de modo
tas pela terraplenagem, proporcionando melhores condi- a permitir, em caso de vazamento, a sua pronta detecção
ções para resistir à erosão superficial, causada pelas em limites de concentração a partir de 1/5 de seu limite de
águas pluviais, através da execução de proteção vegetal, explosividade inferior. Em gasodutos de transmissão, a
num consorciamento de plantas gramíneas e leguminosas. odorização fica sujeita a estudos específicos em função
das áreas atravessadas.
$QiOLVHGRVROR
O odorante deve atender aos seguintes requisitos:
O grau de acidez ou alcalinidade do solo (pH) deve ser
determinado utilizando-se amostras representativas co- a) misturado ao gás na concentração especificada,
lhidas ao longo da faixa do gasoduto. não deve ser prejudicial a pessoas nem causar
danos ao sistema;
&RUUHomRGRVROR
b) sua solubilidade em água não deve exceder 2,5%
Com base na análise do solo, deve ser determinada a em massa;
sua correção e adubação, a fim de garantir o desenvol-
vimento e manutenção da proteção vegetal empregada. c) seus produtos de combustão não devem ser pre-
judiciais a pessoas nem causar danos aos mate-
3URFHVVRVGHH[HFXomR riais com que normalmente possam ter contato.
O processo de plantio por hidrossemeadura deve ser Ensaios de campo devem ser previstos para verifi-
previsto em rampas ou taludes com declividade igual ou car a eficácia do sistema de odorização. Os pontos de
superior a 15°, consistindo o processo na projeção, por amostragem devem ser localizados de forma a represen-
via líquida, em uma emulsão contendo, em dosagem a tar o gás em todos os pontos do sistema.
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$1(;26
56
$1(;2$'LDJUDPDLOXVWUDWLYRGRFDPSRGHDSOLFDomRGHVWD1RUPD
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$1(;2%
$1(;2%)DWRUHVGHFRQYHUVmR
Unidades de comprimento
in m 2,540000 x 10-2 *
ft m 3,048000 x 10-1 *
Unidades de área
Unidades de volume
Unidades de força
/continua
/continuação
Unidades de energia
Unidades de potência
hp W 7,457000 x 102
cv W 7,354990 x 102
Escalas termométricas
°F °C 5 (°F - 32)/9
°C K °C + 273,15
°R K 5 (°R)/9
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Notas: a) Esta tabela apresenta fatores de conversão para algumas das mais utilizadas grandezas, expressas em unidades dos siste-
mas inglês, físico (c . g . s) e técnico (m . kgf . s), para o Sistema Internacional (SI).
b) O sistema legal de unidades no Brasil é o Sistema Internacional, cujas principais grandezas, fundamentais e derivadas, relati-
vas à mecânica, com respectivas unidades, são:
- comprimento - metro (m)
d) Os fatores de conversão são apresentados em notação científica, ou seja, por um número real de 1 a 10 (exclusive) e
pela potência de 10 que lhe é associada.
e) Para uma lista completa dos fatores de conversão, de vários sistemas de unidades para o SI, deve ser consultada a
NBR 12230.
$1(;2&
$1(;2&(QVDLRGHDFKDWDPHQWRSDUDWXERV
& O ensaio de achatamento para tubos deve ser reali- & Para tubos soldados por fusão, nenhuma trinca na
zado de acordo com a NBR 6154 e complementado com solda deve aparecer até que a distância entre as placas
os parâmetros de execução de ensaio aqui expostos. seja menor que 3/4 do diâmetro externo para solda de
topo, ou 2/3 do diâmetro externo para solda sobreposta,
& Para tubos sem costura, o corpo-de-prova não deve e nenhuma fissura ou ruptura, seja em qualquer parte do
ter comprimento inferior a 65 mm. metal, seja na solda, deve ocorrer até que a distância entre
as placas seja inferior à indicada a seguir:
& Para tubos feitos com solda por resistência elétrica,
nenhuma trinca na solda deve aparecer até que a distância a) solda de topo: 60% do diâmetro externo;
entre as placas seja menor que 2/3 do diâmetro externo do
tubo. Nenhuma fissura ou ruptura no metal ou na solda po-
de ocorrer até que a distância entre as placas seja menor b) solda sobreposta: 33% do diâmetro externo.
que 1/3 do diâmetro externo do tubo; mas em nenhum
caso, ela deve ser menor que cinco vezes a espessura da & Para tubos sem costura, nenhuma fissura ou ruptu-
parede do tubo. Nenhuma evidência de laminação ou ra no metal deve ocorrer até que a distância entre as pla-
material fundido deve revelar-se durante todo o processo cas atinja o valor “H” dado pela fórmula prescrita na
de achatamento, e a solda não pode apresentar defeitos. NBR 6154.
$1(;2'
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$1(;2'7HQVmRPtQLPDGHHVFRDPHQWRHVSHFLILFDGD 6\ GHPDWHULDLVSDUDWXERV
Sy
Especificação Grau
MPa 103 psi kg*/cm2
/continuação
Sy
Especificação Grau
MPa 103 psi kg*/cm2
$1(;2(
$1(;2( ([HPSORVGHDSOLFDomRGRVGLVSRVLWLYRVGHFRQWUROHH
SURWHomRUHTXHULGRVHPHVWDo}HVGHFRQWUROHGHSUHVVmR
( Para melhor compreensão da aplicação da Figura 1, Nota: Analisando-se a Figura 1, verifica-se que a válvula de alí-
são apresentados três exemplos: vio é uma proteção para qualquer situação.
(([HPSOR (([HPSOR
( Deseja-se especificar uma estação de controle e li- ( Deseja-se especificar uma estação de controle e
mitação de pressão entre um gasoduto de transmissão limitação de pressão entre uma rede de distribuição de
com MPO de 7000 kPa (71,4 kgf/cm2) e um ramal de gás com MPO de 1000 kPa (10,2 kgf/cm2) e outra rede de
alimentação com MPO de 1500 kPa (15,3 kgf/cm2) para distribuição com MPO de 400 kPa (4,1 kgf/cm2).
uma rede de distribuição.
( A solução é a seguinte:
( A solução é a seguinte:
MPOmont. = 1000 kPa e MPOjus. = 400 kPa
MPOmont. = 7000 kPa e MPOjus. = 1500 kPa
MPOmont. - MPOjus. = 600 kPa
MPOmont. - MPOjus. = 5500 kPa
MPOmont. “ MPOjus. = 2,5
MPOmont. “ MPOjus. = 4,66
( Como 600 kPa < 1600 kPa, trata-se do caso A, ou
( Como 5500 kPa > 1600 kPa e simultaneamente
seja:
4,66 > 1,6, trata-se do caso B, ou seja:
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(([HPSOR
$1(;2)
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$1(;2)([HPSORGHDSOLFDomRGDVUHJUDVSDUDRSURMHWRGHGHULYDo}HVWXEXODUHVVROGDGDV
)LJXUD
)ÈUHDGLVSRQtYHOSDUDUHIRUoR Onde:
A1 = (19,1 - 16,9 - 0) x 193,7 = 426 mm2 Nota: No cômputo da área da chapa de reforço (A4), há que se
aplicar, sobre a área nominal da chapa (A), o fator redutor
)1RWXERUDPDO SyC/SyT entre as tensões de escoamento da chapa e do
tronco; esta operação transforma a área nominal da cha-
pa, feita com um material de tensão de escoamento SyC,
)$GPLWLQGRVHXVDUXPDFKDSDGHUHIRUoRFRP
em outra equivalente de material de tensão de escoamen-
HVSHVVXUD0 PP
to SyT. Assim, o somatório das áreas A1 + A2 + A3 + A4
é feito como se todos os materiais fossem estrutural-
L = 2,5 (eT - c) = 2,5 x (19,1 - 0) = 47,8 mm mente equivalentes ao material retirado do tronco.
ou )&RQGLomRGHUHVLVWrQFLD
L = 2,5 (eR - c) + M = 2,5 x (12,7 - 0) + 19,1 = 50,9 mm Atot. (= 3343 mm2) > Areq. (= 3274 mm2)
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)3UHYDOHFHRPHQRUYDORUGH/ PP
)5HTXLVLWRVHVSHFLDLV YHU
A2 = 2 (eR - er - c) . L . (SyR/SyT)
De acordo com os requisitos especiais, os percentuais
A2 = 2 (12,7 - 9,1 - 0) x 47,8 = 344 mm2 DR/DT e Sc/SyT sinalizam para as recomendações (B) e
(D) da Tabela 13.
)1RVFRUG}HVGHVROGD
)9HULILFDomRGRHQYROYLPHQWRDQJXODU YHU
W1 = 9 mm (dimensão do cordão de solda entre a UHFRPHQGDomR %
chapa de reforço e o ramal)
α = 2 (arc sen (DR/DT) + (360/2π)) . ((2d - DR)/DT)
W2 = 13 mm (dimensão do cordão de solda entre a
chapa de reforço e o tronco) α = 2 (arc sen (219,1/406,4) + (360/2π)) . ((2 x 193,7-
- 219,1)/406,4)
A3 = W12 + W22 = 250 mm2
α = 113°
)ÈUHDPtQLPDQHFHVViULDjFKDSDGHUHIRUoR
Como α < 180°, o reforço não necessita ser do tipo inte-
AN = (Areq. - A1 - A2 - A3) . SyT/SyC gral.
$1(;2*
$1(;2*&RQVWDQWHVItVLFDV
* Coeficientes de dilatação térmica linear para aço- * O módulo de elasticidade longitudinal do aço-car-
carbono, carbono- molibdênio, carbono-cromo-molibdê- bono à temperatura ambiente de 21°C (70°F) é:
nio (até 3% Cr e 1% Mo) são dados na Tabela 21.
Ec = 2,00 x 105 MPa (2,04 x 106 kgf/cm2)
7DEHOD&RHILFLHQWHGHGLODWDomRWpUPLFD
- 30 10,40
0 10,64
30 11,39
60 11,44
90 11,60
120 11,71
150 11,86
180 12,12
210 12,31
240 12,52
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$1(;2+
$1(;2+0pWRGRGHGLPHQVLRQDPHQWRSDUDDSUHVVmRLQWHUQDGDVFXUYDVHPJRPRV
+*HUDO Nota: Não é usual projetar curva com três ou mais gomos
com desvio angular entre gomos superior a 45°.
+ As curvas em gomos devem ser dimensionadas
para uma pressão de projeto (Pg) igual ou superior à +&XUYDVLQJHODFRPGRLVJRPRV XPD~QLFD
pressão de projeto (P) do sistema de gás do qual fazem VROGDFLUFXQIHUHQFLDO
parte.
+ A pressão de projeto da curva com dois gomos,
+ Para a limitação do desvio angular das curvas em com ângulo α ≤ 45°, deve ser calculada pela fórmula:
gomos, ver 27.5. Pg = K1. 2e F . E . T. Sy
D
+ Para nomenclatura, ver H-4. Nota: Para valor de K1, ver H-2.
+&XUYDP~OWLSODFRPWUrVRXPDLVJRPRV GXDV + A pressão de projeto da curva com dois gomos, com
RXPDLVVROGDVFLUFXQIHUHQFLDLV ângulo α > 45°, deve ser calculada pela fórmula:
A pressão de projeto da curva com três ou mais gomos
deve ser o menor valor calculado pela seguinte fórmula, Pg = K3. 2e F . E . T. Sy
válida para α ≤ 45° D
Onde:
Pg = K 2e F . E . T. Sy K3 = fator redutor da pressão e vale:
D
Onde: D ⎛ e ⎞
K3 = ⎜ ⎟
2r ⎝ e + 1,25 tg θ r . e⎠
K = um fator redutor da pressão pelo efeito enfra-
quecedor dos gomos, podendo assumir os va-
lores de K1 ou K2, o que for menor
Notas: a) A espessura “e”, usada nas equações de H-2 e H-3,
deve se estender por uma distância não-inferior a “N”,
D ⎛ e ⎞ medida a partir da junta soldada do gomo terminal,
K1 = ⎜ ⎟
2r ⎝ e + 0,643 tg θ r . e⎠ conforme mostrado nas Figuras 9-(a) e 9-(b).
b) máxima pressão de operação: MPO = 4500 kPa; a) sendo n = 6 e α < 45°, a pressão de projeto da
curva deve ser o menor dos dois valores abaixo
c) temperatura de projeto: ambiente (fator de tempe- (ver H-2):
ratura T = 1);
+9HULILFDomRGDSRVVLELOLGDGHGHXVRGHFXUYDHP
JRPRV - aumento da espessura de parede;
+7HQVmRFLUFXQIHUHQFLDOJHUDGDSHOD032
- escolha de um material de maior resistência me-
cânica;
Sc = (MPO) . D/2e = 4500 x 273,1/(2 x 6,4) = 96011 kPa
- seleção de um tubo que seja fabricado por um
processo que garanta E = 1.
+5HODomRHQWUHWHQV}HV
+ Para a segunda tentativa, escolhe-se um tubo
Sc/Sy = 96011/241000 = 0,398 API 5L Gr. X42 com espessura e = 7,1 mm (aproximada-
mente 0,281"). Deve-se proceder da seguinte forma:
Sendo Sc < 0,40 Sy, pode-se usar curva em gomos (ver
27.5.1) a) recalculando com os novos valores de
Sy = 290000 kPa, E = 1,0, e = 7,1 mm, obtêm-se:
+&iOFXORGRGHVYLRDQJXODUHQWUHJRPRV
K1 = 0,794; K2 = 0,979
De acordo com 27.5.1, para 0,10 Sy < Sc/Sy < 0,40 Sy, o
desvio angular não deve exceder 12,5°. Para n = 6, têm- b) para o menor valor (K1), têm-se:
se:
Pg = 0,794 x 2 x 7,1 x 0,72 x 1,0 x 1 x 290000/273,1
α = γ/(n - 1) = 60°/(6 - 1) = 12° < 12,5° Pg = 8620 kPa
+&iOFXORGRFRPSULPHQWRPtQLPR1GRVJRPRVGD +&iOFXORGRFRPSULPHQWR6PtQLPR
H[WUHPLGDGHGDFXUYD
Para e = 7,1 mm, de acordo com a Tabela 22, obtém-se
A = 2,5 cm (25 mm):
N = 2,5 r . e ou N = tg (R1 - r)
A D 25 273,1
Sendo: R1mín. = + + + = 374mm
tg θ 2 tg 6° 2
r = (D - e)/2
Smín. = 2R1mín. . tg θ = 2 x 374 x tg 6° = 79 mm
r = (273,1 - 7,1)/2 = 133 mm
T
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
)LJXUD&XUYDGHγγ FRPVHLVJRPRV
$1(;2,
$1(;2, &RPELQDo}HVSDUDOLJDomRSRUVROGDGHMXQWDVGH
WRSRGHPHVPDHVSHVVXUD FRQIRUPH)LJXUDVH
)LJXUD3UHSDUDo}HVSDGUmR )LJXUD&RPELQDo}HVGHH[WUHPLGDGHV
Nota: As ilustrações são típicas e não se destinam a excluir outras combinações não mostradas.
$1(;2-
$1(;2- 3UHSDUDomRGHH[WUHPLGDGHVSDUDVROGDGHWRSRGHMXQWDV
GHHVSHVVXUDVHRXGHWHQV}HVGHHVFRDPHQWRGLIHUHQWHV
)LJXUD D )LJXUD E
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
)LJXUD F )LJXUD G
)LJXUD'HVDOLQKDPHQWRLQWHUQR
)LJXUD D )LJXUD E
)LJXUD'HVDOLQKDPHQWRH[WHUQR
)LJXUD&RPELQDo}HVGHGHVDOLQKDPHQWRVLQWHUQRHH[WHUQR
Nota: Não há exigência de limite de ângulo mínimo quando os materiais unidos têm a mesma tensão de escoamento.
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)LJXUD1RPHQFODWXUD
- As espessuras de parede das seções a serem uni- renciais inferiores ou iguais a 20% da tensão mínima de
das devem atender aos requisitos desta Norma. escoamento especificada, se a espessura nominal de pa-
rede das extremidades a serem unidas não varia de mais
- Quando as tensões mínimas de escoamento espe- de 3 mm (1/8"), não é necessário nenhum procedimento
cificadas das seções a serem unidas são desiguais, o me- especial para a união das partes, contanto que se obte-
tal de solda depositado deve ter propriedades mecâni- nham na solda penetração e ligação adequadas. Se o
cas, pelo menos, iguais àquelas da seção que possui des-vio for superior a 3 mm (1/8"), J-2.2.1 a J-2.2.4 são apli-
maior resistência. cáveis.
- A transição entre extremidades de espessuras dife-
- Para tubulações que operam com tensões circunfe-
rentes pode ser obtida por desbaste ou por deposição de
renciais maiores que 20% da tensão mínima de escoa-
material de solda, conforme ilustrado nas Figuras 13 a 16,
mento especificada, J-2.2.1 a J-2.2.4 são aplicáveis.
ou por meio de um anel de transição pré-fabricado.
- Ranhuras ou entalhes agudos devem ser evitados - Se as espessuras nominais de parede das extre-
na borda da solda, onde esta une uma superfície inclinada. midades a serem unidas não diferirem mais que 2,4 mm
(3/32"), não há necessidade de nenhum procedimento
- Para unir tubos com espessuras de parede diferen- especial, contanto que se obtenham na solda completa
tes e materiais com tensões mínimas de escoamento penetração e fusão. Ver Figura 13-(a).
iguais, aplicam-se as regras dadas nesta Norma, não ha-
vendo, entretanto, ângulo-limite mínimo para a superfície - Quando a diferença interna é maior que 2,4 mm
desbastada. (3/32") e não há acesso ao interior do tubo para soldagem,
a transição deve ser feita por um chanfro interno na seção
- A espessura máxima e*, para efeito de projeto, não
mais espessa. Ver Figura 13-(b). O ângulo do chanfro da
deve ser maior que 1,5 e.
transição não deve ser maior que 30° nem menor que 14o.
-'LkPHWURVLQWHUQRVGHVLJXDLV
- Quando a diferença interna é maior que 2,4 mm
- Para tubulações que operam com tensões circunfe- (3/32") mas não é maior que metade da espessura mais
fina, e há acesso ao interior do tubo para soldagem, a tran- espessura mais delgada, a transição pode ser feita por sol-
sição pode ser feita através de uma solda cônica, confor- da, conforme mostrado na Figura 14-(a), contanto que o
me mostrado na Figura 13-(c). A face da raiz da seção mais ângulo de inclinação da superfície de solda não exceda
espessa deve ser igual à diferença de espessuras de pa- 30° e que ambas as extremidades dos biséis estejam
rede mais a face da raiz da seção mais fina. adequadamente fundidas.
$1(;2.
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)LJXUD)ODQJHGHSHVFRoR
)LJXUD)ODQJHVREUHSRVWR
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
)LJXUD)ODQJHSDUDHQFDL[H
)LJXUD6ROGDGHHQFDL[H FRQH[}HV