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Rio de Janeiro
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Origem: Projeto de Emenda NBR 12712:2001
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ ABNT/CB-09 - Com itê Brasileiro de Gases Com bustíveis
Tel.: PABX (21) 3974-2300
Fax: (21) 2220-1762/2220-6436
CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistema de Transporte e Distribuição
Endereço eletrônico: de Gás Combustível
www.abnt.org.br
NBR 12712 - Design of transmission and distribution piping systems for
fuelgas - Procedure
Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel gas
transmission system
Esta Emenda complementa a NBR 12712:1993
Copyright © 2002,
ABNT - Associação Brasileira
Brasileira
Válida a partir de 31.05.2002
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Distribuição de gás. Gás combustível. 2 páginas
Impresso no Brasil Transmissão de gás
Todos os direitos reservados
Esta emenda n 1 de ABR 2002 tem por objetivo alterar a NBR 12712:1993 no seguinte:
“No cruzamento com tubulações e outras interferências, deve haver um estudo específico para a fixação da cota do
gasoduto, atendendo à orientação de 9.4 e 9.7.”
“No cruzamento de linhas elétricas de transmissão, o duto deve, preferencialmente, passar perpendicular à linha,
no centro do vão entre duas torres, sem interferir com o ponto de aterramento.”
“Este capítulo estabelece critérios para projetos de cruzamento e de travessias. Sua aplicação deve ser feita
levando-se em consideração os requisitos dos capítulos 8 e 9.”
“Os cruzamentos de que trata este capítulo poderão ser executados a céu aberto ou por métodos não destru-
tivos, e estes últimos poderão empregar ou não tubo-camisa.”
“Os projetos de cruzamento e travessias requerem estudos e análises específicas, e ainda a prévia autorização (se
necessária) dos órgãos competentes.”
“a) o eixo do cruzamento ou travessia deverá ser preferecialmente perpendicular ao eixo da interferência, de modo
a obter o menor comprimento possível; “
“a) quando for prevista a utilização de tubo-camisa, selecionar preferencialmente, um trecho em que a ferrovia ou ro-
dovia esteja em ponto de transição entre corte e aterro, evitando-se movimento de terra e curvas verticais desne-
cessárias;”
“f) a travessia é recomendável nos casos de leitos profundos, rochosos, instáveis, e quando os aspectos de segu-
rança ou dificuldades construtivas desaconselharem outro tipo de construção.”
“O dimensionamento de tubo-camisa deve ser feito de acordo com o disposto no capítulo 12.”
“A distância mínima entre a superfície da rodovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu aberto ou por
processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,20 m.”
“A distância mínima entre o nível da base dos trilhos da ferrovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu
aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,40 m.”
“Em ambos os tipos de cruzamentos de 11.4.1.6 e 11.4.1.7, quando o duto ou tubo-camisa não for instalado a céu
aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, a distância entre as superfícies e o topo do
duto ou tubo-camisa deve ser 1,80 m.”
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NORMATÉCNICA Origem: Projeto 09:302.01-001/1990
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (exclusive nucleares)
CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistemas de Transporte e Distribuição de
Gás Combustível
NBR 12712 - Design of transmission and distribution piping systems for fuel gas -
Procedure
Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel gas transmission
system
C opyri
op yright
ght ©1990,
1990,
Válida a partir de 31.05.1993
ABNT–Ass
–A ssociaç
oc iaç ão Brasil
Brasileira
eira
de Normas
No rmasTécnica
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Printed in Bra
Bra zil/ Palavras-chave: Distribuição de gás. Gás combustível. 76 páginas
Impress
Impre ssoo no Bra
Bra sil Transmissão de gás
Todos
Todos osdireit
direitos
osreserv
eservados
ados
SUMÁRIO 31 Estabilização
Estabilização de pista e vala
1 Objetivo 32 Odorização
2 Documentos complementares ANEXO A - Diagrama ilustrativo do campo de aplicação
3 Definições desta Norma
4 Materiais e equipamentos
equipamentos ANEX
ANEXOO B - Fatores de conversão
conversão
5 Estudos prévios ANEX
ANEXOO C - Ensaio de achatamento
achatamento para tubos
6 Classificação de locação ANEXO D - Tensão mínima de escoamento especificada
7 Determinação da espessura (Sy) de materiais para tubos
8 Profundidade de enterramento
enterramento ANEXO E - Exemplos de aplicação dos dispositivos de
9 Afastamentos controle e proteção requeridos em estações
10 Requisitos devidos à proximidade
proximidade de linhas elétricas de controle de pressão
11 Cruzamentos e travessias ANEXO F - Exemplo de aplicação das regras para o
12 Proteção de tubulações enterradas quanto a cargas projeto de derivações tubulares soldadas
externas ANEX
ANEXOO G - Constantes físicas
13 Sinalização ANEX
ANEXOO H - Método de dimensionamento
dimensionamento para a pressão
pressão
14 Controle e limitação das pressões interna das curvas em gomos
15 Estações de compressão ANEX
ANEXOO I - Combinações para ligação por solda, de
16 Reservatórios tubulares
tubulares e cilíndricos juntas de topo de mesma espessura
17 Válvulas intermediárias
intermediárias ANEX
ANEXOO J - Preparação de extremidades para solda de
18 Caixas subterrâneas topo de juntas de espessuras e/ou tensões
19 Ramais de serviço de escoamento diferentes
20 Componentes de tubulação não-padronizados ANEX
ANEXOO K - Detalhes de ligações
ligações entre tubos e flanges
21 Análise da flexibilidade
flexibilidade
22 Cálculo das tensões 1 Objetivo
23 Limitação das tensões
24 Suportes 1.1 Esta Norma fixa as condições
condições mínimas exigíveis
exigíveis para
25 Sistemas de GLP gaseificado
gaseificado projeto, especificação
especificação de materiais e equipamentos,
equipamentos, fa-
26 Requisitos de qualidade superficial de tubulação bricação de componentes e ensaios dos sistemas de
27 Mudanças de direção transmissão e distribuição de gás combustível por dutos.
28 Soldagem
29 Ensaios após a construção 1.2 Esta Norma aplica-se somente aos sistemas nos
30 Controle da corrosão quais os componentes
componentes são de aço.
aço.
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a) projeto e fabricação de vasos de press ão; NBR 9344 - Equipamentos de drenagem elétrica pa-
ra proteção catódica - Especificação
b) tubulações a jusante do medidor do consumidor;
NBR 9363 - Anodo de liga de zinco para proteção
c) sistemas de tratamento e processamento de gás; catódica - Formatos e dimens ões - Padronização
ANSI B16.9 - Factory-made wrought steel butt- API 605 - Large-diameter carbon steel flanges
welding fittings
API 606 - Compact carbon steel gate valves (extended
ANSI B16.10 - Face-to-face and end-to-end dimen- body)
sions of ferrous valves
API 609 - Butterfly valves, lug-type and wafer-type
ANSI B16.11 - Forged steel fittings, socket welding
and threaded API 1104 - Standard for welding pipelines and related
facilities
ANSI B16.20 - Ring-joint gaskets and grooves for
steel pipe flanges ASTM A-36 - Carbon steel for general purposes
ANSI B16.21 - Nonmetalic flat gaskets for pipe ASTM A-53 - Carbon steel pipe-seamless and welded
flanges
ASTM A-105 - Carbon steel forgings for high tem-
ANSI B16.25 - Buttwelding ends perature service
ANSI B16.28 - Wrought steel buttwelding short ASTM A-106 - Carbon steel pipe-seamless for high
radius elbows and returns temperature service
ANSI B16.33 - Manually operated metallic gas valves ASTM A-134 - Arc welded pipe steel plate 16 in and
for use in gas piping systems up to 125 psig over
ANSI B16.34 - Valves, flanged and buttwelding end ASTM A-135 - Electric-resistance welded steel pipe
ANSI B16.36 - Steel orifice flanges, Class 300, 600, ASTM A-139 - Arc-welded steel pipe 4 in and over
900, 1500 and 2500
ASTM A-211 - Spiral - Welded steel or iron pipe
ANSI B16.38 - Large manually operated metallic gas
valves in gas distribution systems whose MAOP does
ASTM A-333 - Carbon steel (low temperature service)
not exceed 125 psig
pipe-seamless and welded
ANSI B31.1 - Power piping
ASTM A-372 - Carbon and alloy steel forgings for
thin walled pressure vessels
ANSI B31.3 - Chemical plant and petroleum refinery
piping
ASTM A-381 - Metal-arc-welded steel pipe for high-
pressure transmission systems
ANSI B36.10 - Welded and seamless wrought steel
pipe
ASTM A-671 - Electric-fusion-welded steel pipe for
ANSI/ASME - Boiler and pressure vessel code. Se- atmospheric and lower temperatures
ção II (parte C), Seção VIII e Seção IX
ASTM A-672 - Electric-fusion-welded steel pipe for
API 5A - Specification for casing, tubing and drill pipe high-pressure service at moderate temperatures
API 5L - Specification for line pipe AWS A3.O - Welding terms and definitions
API 6D - Specification for pipeline valves (steel gate, Bulletim # 70 NFPA - National Fire Protection Asso-
plug, ball, and check valves) ciation
API 526 - Flanged steel safety relief valves MSS SP-6 - Standard finishes for contact faces of
pipes flanges and connecting-end flanges of valves
API 594 - Wafer check valves and fittings
API 599 - Steel plug valves, flanged or buttwelding MSS SP-25 - Standard marking systems for valves,
ends fittings, flanges and unions
API 600 - Steel gate valves, flanged and buttwelding MSS SP-42 - Corrosion-resistant gate, globe, angle
ends and check valves with flanged and buttweld ends
API 601 - Metallic gaskets for raised-face pipe MSS SP-44 - Steel pipeline flanges
flanges and flanged connection (double-jacketed
corrugated and spiral wound) MSS SP-45 - Bypass and drain connection standard
API 602 - Compact carbon steel gate valves MSS SP-67 - Butterfly valves
API 603 - Class 150, cast corrosion-resistant flanged MSS SP-72 - Ball valves with flanged or buttwelding
end gate valves ends for general service
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Atividade de transferência de gás combustível, por meio Produto tubular fabricado de acordo com uma norma de
de dutos, desde as fontes de produção ou suprimento até fabrica ção.
os locais em que o produto passa para o sistema de
distribuição de gás. 3.1.13 Rede
3.1.16 Cruzamento
Empresa pública ou privada responsável pela operação
de transmissão e/ou distribuição de gás combustível. Passagem subterr ânea do duto por rodovias, ferro-
vias, outros dutos e instala ções subterrâneas já existen-
3.1.6 Faixa de dom ínio ou faixa tes.
Arranjo de tubulação pré-fabricado utilizado em traves- Peça feita de chapa de aço, em forma de coroa circular,
sias aéreas ou enterradas e em cruzamentos. usada para refor ço estrutural da boca-de-lobo em uma
derivação; também denominado colarinho de refor ço.
3.1.19 Interliga ção (tie-in)
3.1.32 Mossa (dent)
União entre dois trechos de um gasoduto.
Depressão na superfície de uma pe ça, sem que haja re-
3.1.20 Seção de interliga ção dução na espessura de parede.
Pequeno trecho de gasoduto situado entre duas inter- 3.1.33 Entalhe (notch)
ligações.
Corte longo e estreito na superf ície de uma peça com
3.1.21 Curvamento natural redução na espessura de parede.
Derivação tubular feita por uma liga ção soldada, direta- Gasoduto destinado à distribuição de gás combustível.
mente, entre a linha-tronco e o ramal.
3.2.6 Ramal
3.1.29 Colar (outlet fitting)
Gasoduto que deriva da linha de transmissão/distribui-
Peça forjada utilizada como reforço em uma derivação tu- ção e termina no medidor do consumidor. Qualquer de-
bular. rivação de uma linha considerada principal.
3.1.30 Fura ção em carga (hot tapping) 3.2.7 Ramal externo do consumidor
Execução de um furo, feito por trepanação, com a linha em Trecho de tubulação que deriva da linha de distribui ção e
operação, para a instalação de uma derivação tubular. termina no limite do terreno do consumidor.
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3.2.10 Regulador de servi ço Número que expressa a dimens ão do tubo e dos compo-
nentes de um sistema de tubula ção, e não necessaria-
Equipamento instalado no ramal de servi ço para controle mente correspondendo aos di âmetros interno ou externo
da pressão do gás fornecido ao consumidor. do tubo ou componente de tubula ção.
Equipamento de controle de pressão, instalado em série Diâmetro externo especificado do tubo ou do compo-
com outro do mesmo tipo, com a finalidade de assumir nente de tubulação constante da norma dimensional de
automaticamente o controle da press ão a jusante, em fabrica ção.
situações anormais de operação.
3.4 Termos de propriedades mec ânicas
3.2.12 Medidor
3.4.1 Tensão de escoamento
Pressão usada na determina ção da espessura de parede 3.5.17 Temperatura m áxima (ou mínima) de opera ção
do tubo e dos componentes de tubula ção. É uma pressão
fixada a partir das condições de fluxo do sistema de g ás. Temperatura máxima (ou mínima) do fluido transportado
sob condições normais de operação, inclusive nas para-
3.5.6 Máxima pressão de opera ção (MPO) das e partidas do sistema.
Maior pressão na qual um sistema de gás sob condições 3.5.18 Tensão circunferencial
normais é operado.
Tensão normal na parede do tubo, atuando perpendi-
3.5.7 Máxima pressão de opera ção admissível (MPOA) cularmente a um plano contendo seu eixo longitudinal; a
menos que seja expressamente dito em contr ário, o ter-
Maior pressão na qual um sistema de gás pode ser mo “tensão circunferencial” refere-se à tensão circunfe-
operado de acordo com as provis ões desta Norma, em rencial de membrana provocada pela press ão interna
função de sua qualificação por ensaio de pressão. (hoop stress)
Pressão do gás que a companhia operadora se encarrega Tensão normal na parede do tubo, atuando paralelamen-
de manter nos medidores de seus consumidores. te ao eixo longitudinal.
Designação genérica para um ensaio que consiste na Em qualquer sistema de tubula ção, é a tensão gerada por
pressurização de um sistema de tubula ção, com um flui- carregamentos que n ão permitem, em qualquer est ágio
do apropriado, para demonstrar sua resist ência mecâni- de evolução das deformações, o seu al ívio espontâneo.
ca ou sua estanqueidade. Por exemplo: tensão circunferencial, tensão normal de fle-
xão e cisalhante de cortante provocadas pelo peso pr ó-
3.5.10 Ensaio hidrost ático prio.
Ensaio de pressão com água, que demonstra que um tu- 3.5.21 Tensão secundária
bo ou um sistema de tubulação possui resist ência mecâ-
nica compatível com suas especificações ou suas con- Nos sistemas de tubulação sujeitos à deformação plás-
dições operacionais. tica, é a tensão gerada por variação de temperatura ou por
deslocamento imposto, que ao ultrapassar o limite de es-
3.5.11 Ensaio de estanqueidade coamento sofre um relaxamento espont âneo no decorrer
do tempo. Por exemplo: tensões normais de flexão e ci-
Ensaio geralmente feito em baixos n íveis de pressão, que salhantes de torção provocadas pela dilatação térmica
demonstra que um sistema de tubulação n ão apresenta restringida.
vazamentos.
3.5.22 Tensão localizada
3.5.12 Pressão máxima de ensaio
Tensão que se caracteriza por seu r ápido decréscimo, em
Maior pressão a que um sistema de g ás é submetido em todas as direções, a partir de seu ponto de máximo valor.
ensaio. P.ex.: tensão normal de flexão na união tubo-flange e na
junção cone-cilindro. É uma tensão que está no mesmo ní-
3.5.13 Pressão mínima de ensaio vel de significância da tensão secundária.
Menor pressão a que um sistema de g ás deve ser sub- 3.5.23 Tubo sem costura (seamless)
metido, em ensaio, de acordo com as prescri ções desta
Norma. Produto tubular fabricado sem junta soldada.
Temperatura do ar no meio circundante a uma estrutura Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-
ou a um equipamento. cência é produzida pela deposição do metal, fundido pe-
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lo calor gerado em um arco elétrico protegido, aberto en- portanto, o item “compressor” é qualificado na
tre o eletrodo (sem revestimento) e o tubo. A proteção do terceira categoria;
arco é feita por material granular fusível.
d) Quarta - itens reutilizados ou itens sem identifica-
3.5.25 Tubo EFW (Electric Fusion Welding) ção. P.ex.: um flange, fabricado de acordo com
uma norma relacionada no Capítulo 2, retirado de
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales- um gasoduto desativado para ser reutilizado em
cência é produzida pela deposi ção do metal, fundido pe- outro gasoduto, é qualificado na quarta categoria;
lo calor gerado em um arco el étrico manual ou automáti- um flange retirado de um gasoduto desativado e
co, aberto entre o eletrodo (revestido) e o tubo. cuja identificação tenha desaparecido pela a ção
do tempo ou um tubo novo do qual se perdeu a
3.5.26 Tubo ERW (Electric Resistance Welding) identificação são, ambos, também qualificados na
quarta categoria.
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-
cência é produzida pelo calor gerado pela resist ência 4.2.2 As seções a seguir estabelecem os procedimentos
elétrica em um circuito, no qual o tubo é parte integrante, para a qualificação de cada uma das categorias men-
e pela aplicação de pressão.
cionadas.
3.5.27 Tubo expandido a frio
4.2.2.1 Procedimentos de qualifica ção da primeira categoria
Tubo que sofreu na fábrica uma deformação circunferen-
cial permanente, à temperatura ambiente, geralmente por Itens que atendem às normas relacionadas no Capítulo 2
meio de cabeçotes expansores internos. podem ser usados para as aplica ções a que se destinam.
4.2.2.4.2 Tubos usados, removidos de um gasoduto exis- Os dispositivos de controle de pressão devem satisfazer
tente para serem reutilizados no mesmo sistema ou em aos requisitos desta Norma para válvulas da mesma classe
outro sob condi ções de pressão mais baixa, e tubos no- de pressão.
vos sem identificação podem ser qualificados dentro dos
limites resumidos na Tabela 1. 4.3.2 Os componentes de tubulação projetados e fabrica-
Nota: Tubos novos ou usados, ambos de especifica ção desco-
dos de acordo com padr ões ou especificações diferentes
nhecida, não podem ser aplicados onde se requeiram re- dos relacionados nesta Norma devem ser qualificados
quisitos suplementares de tenacidade ao impacto, como o para utilização de acordo com 4.2.1-b).
ensaio Charpy “V”.
4.3.2.1 Conexões especiais de a ço fundido, forjado ou sol-
4.3 Componentes de tubulação padronizados dado com dimensões e/ou materiais diferentes dos pa-
dronizados pelas normas ANSI e MSS devem ser projeta-
4.3.1 Os componentes de tubula ção projetados e fabrica-
das por critérios de projeto que proporcionem o mesmo
dos de acordo com os padr ões ou especificações rela- grau de resistência e estanqueidade e sejam capazes de
cionados nesta Norma são considerados adequados e se- atender aos mesmos requisitos de ensaios das conexões
guros para operar nos sistemas de g ás, sendo qualifica- padronizadas.
dos para utilização de acordo com 4.2.1-a). A seguir estão
relacionados os componentes de tubula ção e respecti-
4.3.3 Os componentes de tubula ção que constituem itens
vas normas de projeto e fabrica ção.
para os quais nenhum padr ão ou especificação são rela-
4.3.1.1 Válvulas cionados nesta Norma devem ser qualificados para utili-
zação de acordo com 4.2.1-c).
NBR 11712 ANSI B16.25 API 599 MSS SP-6
4.3.4 Os componentes de tubula ção reutilizados ou sem
NBR 11713 ANSI B16.33 API 600 MSS SP-42
identificação devem ser qualificados para utiliza ção de
NBR 11714 ANSI B16.34 API 602 MSS SP-67 acordo com 4.2.1-d).
NBR 12558 ANSI B16.38 API 603 MSS SP-72
ANSI B1.20.1 API 5 API 606 MSS SP-84 4.4 Tubos
ANSI B16.10 API 594 API 609 MSS SP-88
4.4.1 Os tubos fabricados de acordo com as especifica-
4.3.1.2 Flanges ções abaixo devem ser qualificados para utiliza ção de
acordo com 4.2.1-a):
ANSI B1.20.1 ANSI B16.21 API 605
ANSI B16.5 ANSI B16.25 MSS SP-6 NBR 5580
ANSI B16.20 ANSI B16.36 MSS SP-44 API 5L ASTM A-211
ASTM A-53 ASTM A-333
4.3.1.3 Parafusos e porcas
ASTM A-106 ASTM A-381
ANSI B1.1 ANSI B16.25 API 605 ASTM A-134 ASTM A-671
ANSI B1.20.1 ANSI B16.36 MSS SP-6 ASTM A-135 ASTM A-672
ANSI B16.5 ASTM A-105 MSS SP-44 ASTM A-139
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(A)
Todos os tubos devem ser limpos por dentro e por fora, se necess ário, para permitir uma boa inspe ção, a qual deve assegurar
que estejam circulares, desempenados e isentos de defeitos que possam prejudicar sua resistência ou sua estanqueidade.
(B)
Para tubos de DN -2", um comprimento suficiente de tubo deve ser curvado a frio at é 90° ao redor de um mandril cilíndrico com
um diâmetro doze vezes maior que o di âmetro nominal do tubo, sem que ocorram trincas e m qualquer local e sem abrir a solda. Pa-
ra tubos de DN > 2", deve ser feito ensaio d e achatamento como prescrito no Anexo C. O tubo deve atender às exigências deste en-
saio, exceto que o n úmero de ensaios requeridos para a determinação das propriedades de achatamento deve ser o mesmo que o
requerido na nota (G) a seguir, para determinar o limite de e scoamento.
(C)
A menos que a espessura nominal da parede seja conhecida com certeza, ela deve ser determinada medi ndo-se a espessura em
pontos defasados de 90°em uma das extremidades de cada tramo de tubo. Se o lote dos tubos é conhecido por ser de grau, dimen-
são e espessura nominal constantes, a medida deve ser feita em pelo menos 10% dos tramos individuais, porém em não menos de
dez tramos; a espessura dos outros tramos pode ser verificada aplicando-se um calibre ajustado para a espessura mínima. A partir
de tal medida, a e spessura nominal da parede deve ser tomada como a próxima espessura comercial da parede abaixo da média de
todas as medidas tomadas, porém em nenhum caso maior que 1,14 vez a menor e spessura medida para todos os tubos de DN < 20",
e não superior a 1,11 vez a menor espessura medida para todos os tubos de DN ¯ 20".
(D)
Se o tipo de fabrica ção da junta e o seu processo de soldagem puderem ser identificados, o fator E aplicável pode ser empregado.
Ca-so contrário, o fator E deve ser tomado como 0,60 para tubos de DN -4" ou 0,80 para tubo s de DN > 4".
(E)
A soldabilidade deve ser determinada como se segue: um soldador qualificado deve fazer uma solda circunferencial de topo. A sol-
da deve ser ent ão ensaiada de acordo com as exigências da API 1104. A solda a ser qualificada deve ser feita sob as mais severas
condições permitidas pelas limita ções de campo e usando o mesmo procedimento, a ser utilizado no campo. O tubo deve ser con-
siderado soldável se as exigências impostas pela API 1104 forem cumpridas. Pelo menos uma solda de ensaio deve ser feita para ca-
da 100 tramos de tubo de DN > 4". Nos tubos de DN -4", um ensaio é necessário para cada 400 tramos de tubo. Se ao ensaiar a sol-
da as exigências da API 1104 n ão forem atendidas, a soldabilidade pode ser determinada através de ensaios qu ímicos para carbono
e manganês, de acordo com as disposi ções da ANSI/ASME, Seção IX, para vasos de press ão e caldeiras. O número de ensaios quími-
cos deve ser o mesmo que o requerido para o s ensaios de solda circunferencial mencionados acima.
(F)
Todos os tubos devem ser examinados para detectar entalhes, ranhuras e mossas, com os mesmos crit érios adotados no caso de tu-
bos novos (ver Capítulo 26).
(G)
Quando a tensão mínima de escoamento especificada, a resist ência à tração ou o alongamento são desconhecidos, e n ão são
feitos ensaios de propriedades mec ânicas, a tens ão mínima de escoamento para efeito de projeto deve ser adotada com valor não-
superior a 165 MPa (1683 kgf/cm 2). As propriedades de tra ção podem ser estabelecidas como segue: executar todos os ensaios de
tração fixados pela API 5L, exceto no que diz respeito ao n úmero de ensaios que deve ser como indicado na Tabela 2, onde todos
os corpos-de-prova devem ser selecionados ao acaso. Se a relação entre as tensões de escoamento e de ruptura exceder 0,85, o tu-
bo não pode ser usado.
(H)
Para tubo de especificação desconhecida, a tens ão mínima de escoamento especificada para efeito de pro jeto deve ser, no m á-
ximo, 165 MPa (1683 kgf/cm2), quando seu valor não puder ser determinado como segue: determinar a média de todos os valores
das tensões de escoamento obtidas para um lote uniforme, de acordo com a nota (G) da Tabela 1. O valor de Sy deve ent ão ser to-
mado como o menor dos seguintes:
a) 80% do valor médio dos ensaios de escoamento;
b) o valor mínimo verificado em qualquer ensaio de tensão de escoamento desde que, em nen hum caso, Sy seja tomado como
maior do que 360 MPa (3673 kgf/cm2).
(I)
Tubos novos de especifica ção desconhecida e tubos usados cuja resistência tenha sido prejudicada pela corrosão ou outra deterio-
ração devem ser submetidos a ensaio de p ressão, tramo por tramo em um ensaio como o realizado em fábrica, ou no campo após a
instalação. A pressão de ensaio no campo deve ser estabelecida de acordo com o Capítulo 29
Onze a 100 tramos Um conjunto de ensaios para cada cinco tramos, com o mínimo de dez ensaios
Acima de 100 tramos Um conjunto de ensaios para cada dez tramos, com o mínimo de 20 ensaios
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4.5 Equipamentos
5.2 Outros estudos específicos são por vezes requeridos,
tais como:
Esta Norma não inclui as especificações para equipa-
mentos. Todavia, certos detalhes de projeto e fabricação
referem-se necessariamente ao equipamento, tais como a) possibilidade de condensa ção de frações pesadas
suportes pendurais, amortecedores de vibra ção, facilida- do gás;
des el étricas, motores, compressores, etc. Especifi-
cações parciais para tais itens são dadas nesta Nor- b) possibilidade de polimerização do gás;
ma, principalmente dos que afetam a seguran ça do sis-
tema de tubulação no qual são instalados. Em outros ca-
c) possibilidade de formação de água livre;
sos, onde esta Norma não dá especificações para um
item particular de equipamento, o i ntento é que
as cláusulas de seguran ça da Norma devem prevalecer d) suportação adequada ao gasoduto em travessias
naquilo em que sejam aplicáveis, e, em todo caso, a aéreas;
seguran ç a do equipamento instalado num sistema
de tubulação deve ser equivalente à de outras partes do e) investigações de batimetria e correntes em traves-
mesmo sistema. sias de rios, canais e ba ías;
4.7.2 Deve ser dada especial aten ção à tenacidade dos 6.1 Geral
materiais usados nas instalações sujeitas a baixas tem-
peraturas, tanto a ambiente e a de solo, quanto a provo-
6.1.1 A classe de locação
é o critério fundamental para o
cada pela descompress ão do gás.
cálculo da espessura de parede do gasoduto, a deter-
minação da pressão de ensaio e a distribui ção de válvulas
5 Estudos pr évios intermediárias.
a) caracterização do gás;
6.1.3 A classe de locaçãoé determinada pelo número de
edificações destinadas à ocupação humana, existentes
b) levantamento das condi ções ambientais; em unidade de classe de loca ção.
A classe de locação 4 ocorre em regi ões onde haja, den- 7.1.1 Se, comprovadamente, for esperada a ção corrosiva
tro da unidade de classe de locação, a predominância de do gás, deve ser previsto um valor adicional de espessu-
edificações com quatro ou mais andares, incluindo o t ér- ra (sobreespessura para corros ão), a fim de compensar a
reo, destinadas à ocupação humana. perda de material que se processar á durante a vida útil do
gasoduto; esta sobreespessura deve ser somada à es-
6.6 Determina çã o das divisas entre classes de loca çã o pessura requerida calculada conforme 7.1.
6.6.1 Regiões onde um aglomerado de edifica ções des- 7.1.2 A espessura nominal de parede dos tubos e dos
tinadas à ocupação humana tenha classificado a regi ão componentes de tubulação deve ser selecionada entre as
como 4; esta classe termina a 200 m da edifica ção, com espessuras padronizadas nas respectivas normas de fa-
quatro ou mais andares, incluindo o t érreo, mais próxima bricação, devendo ser igual ou superior à espessura re-
à divisa. querida, conforme determinada em 7.1 e 7.1.1. Para valo-
res de espessuras padronizadas para tubos, ver a
6.6.2 Regiões onde um aglomerado de edifica ções des- ANSI B36.10 e a API 5L.
tinadas à ocupação humana tenha classificado a regi ão
como 3; esta classe termina a 200 m da edifica ção mais 7.1.3 Na seleção da espessura nominal do tubo, deve ser
próxima à divisa. atendida a condição de valor mínimo dada em 7.6, a qual
leva em consideração a resistência mecânica do tubo aos
6.6.3 Regiões onde um aglomerado de edifica ções des- esforços produzidos durante a montagem.
tinadas à ocupação humana tenha classificado a regi ão
como 2; esta classe termina a 200 m da edifica ção mais 7.2 Fator de projeto (F)
próxima à divisa.
é um coeficiente que traduz, para
7.2.1 O fator de projeto
6.7 Considerações sobre o desenvolvimento futuro cada classe de locação, o grau de seguran ça estrutural
que o gasoduto deve ter para suportar os poss íveis danos
Na classificação de locação, deve-se atentar para os pla- externos, causados pelas mais diversas ações construti-
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vas que ocorrem durante a instalação da infra-estrutura de Tabela 4 - Fator de eficiência de junta (E = 0,8)
serviços, tais como os citados em 6.1.4.
Norma de Processo de soldagem e/ou
é determinado em fun ção da clas-
7.2.2 O fator de projeto Fabricação tipo de fabricação da junta
se de locação, conforme a Tabela 3. O fator de projeto já
considera a seguran ça necessária para compensar os ASTM A-134 EFW/SAW/longitudinal ou helicoidal
desvios para menos na espessura de parede, decorren-
tes do processo de fabricação dos tubos e dos com-
ASTM A-139 EFW/SAW/longitudinal ou helicoidal
ponentes de tubulação especificados por esta Norma.
ASTM A-671/672,
Classe de locação Fator de projeto (F)
Classes 13, 23, 33 EFW/SAW/longitudinal
43, 53
1 0,72
7.4 Fator de temperatura (T)
2 0,60
O fator de temperatura deve ser determinado conforme a
3 0,50 Tabela 5.
7.2.3 Excepcionalmente, na classe de locação 1, deve ser Temperatura de projeto ( oC) Fator de temperatura (T)
utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,6 para tubos
utilizados em:
Até 120 1,000
180 0,929
b) cruzamentos (sem tubo-camisa) ou interfer ência
paralela de rodovias públicas pavimentadas, auto-
estradas, vias públicas e ferrovias; 200 0,905
d) pontes rodoviárias, ferroviárias, de pedestres e de 7.5.1 Acidentes no transporte e na instala ção dos tubos
tubula ção; não podem causar imperfei ções superficiais que, após o
esmerilhamento para reparo, deixem uma redu ção de pa-
e) lançadores/recebedores de esferas e raspadores. rede localizada maior que 10% da espessura nominal
calculada em 7.1.
7.2.4 Excepcionalmente, na classe de loca ção 2, deve ser
utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,5 em cruza- 7.5.2 Se for previsto o aquecimento do tubo durante a fa-
mentos (sem tubo-camisa) de rodovias públicas pavi- bricação ou a instalação, devem ser determinados e leva-
mentadas, auto-estradas, vias p úblicas e ferrovias. dos em consideração os efeitos da relação tempo “ver-
sus” temperatura sobre as propriedades mec ânicas do
material do tubo.
7.2.5 Excepcionalmente, nas classes de loca ção 1 e 2,
deve ser utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,5 em
estações de compressores, de controle e de medi ção 7.5.2.1 Para tubos trabalhados a frio (objetivando a eleva-
ção da tensão de escoamento por efeito de encruamento)
que forem posteriormente aquecidos a 480 °C ou mais
7.3 Fator de eficiência de junta (E)
(não considerando aqui a soldagem ou o al ívio de ten-
sões), por qualquer per íodo de tempo, ou acima de 315°C
O fator E deve ser considerado unitário para todos os tu- por mais de 1 h, deve-se considerar, para a aplica ção da
bos cujas normas de fabrica ção são aceitas por esta Nor- fórmula de 7.1, a tensão mínima de escoamento espe-
ma, exceto para os casos de exce ção apresentados na cificada como sendo 3/4 do valor Sy constante do Ane-
Tabela 4, nos quais deve ser considerado igual a 0,8. xo D.
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7.5.3 No projeto não se pode utilizar o valor real da tensão verificada conforme 7.1. Neste caso, para a determinação
mínima de escoamento dos materiais e sim o valor nomi- do fator E e da tens ão Sy, devem ser consultadas as no-
nal ou especificado da tens ão mínima de escoamento tas (D) e (H) da Tabela 1.
(conforme consta do Anexo D), a menos que o valor real,
determinado de acordo com a nota (H) da Tabela 1, seja 7.6 Tabela de espessuras mínimas de parede
inferior ao valor mínimo especificado
A espessura a ser utilizada no gasoduto não deve ser in-
7.5.4 Para tubos usados ou tubos novos de especificação ferior aos valores da Tabela 6, conforme o crit ério expos-
desconhecida, a espessura de parede requerida deve ser to em 7.1.3.
8.4 Em rios e canais sujeitos à dragagem, a cobertura Quando a diretriz do gasoduto acompanhar a diretriz de
uma linha de transmiss ão elétrica, devem ser adotados os
mínima, em relação à cota de dragagem, deve ser de
seguintes procedimentos:
2000 mm.
8.5 Em locais onde a cobertura mínima preconizada em a) utilizar conexões nos sistemas de purga que con-
8.1 e 8.2 não puder ser adotada, o gasoduto deve receber duzam o gás para longe das linhas el étricas, se
proteção mecânica. estas forem aéreas;
8.6 Onde as cargas externas forem elevadas, o projeto b) estabelecer conexão el étrica entre pontos do ga-
deve assumir o compromisso entre a profundidade e a soduto que possam ser separados, cuja capacid-
proteção mecânica do gasoduto, de acordo com as re- ade seja de, no mínimo, metade da capacidade da
comendações do Capítulo 12. linha de transmissão;
8.7 Em áreas onde atividades agrícolas possam levar a c) executar estudo em conjunto com a companhia
escavações profundas, em áreas sujeitas à erosão, e em de energia elétrica, verificando:
locais onde possam ocorrer modifica ções nas cotas do
terreno, são necessárias proteções adicionais para o ga- - a necessidade de proteção do pessoal de cons-
soduto. trução e operação contra as correntes induzidas
no gasoduto, principalmente quando o gasodu-
8.8 Para o cruzamento de rodovias, ruas e ferrovias, de- to for enterrado em solo úmido ou com o lençol
vem ser cumpridas as exigências de cobertura m ínima freático em nível alto;
previstas em 11.4.1.6 a 11.4.1.8.
- a possibilidade de as correntes induzidas perfu-
9 Afastamentos rarem o revestimento do gasoduto;
9.2 Os gasodutos a serem implantados em áreas urba- - verificar a necessidade de instalar aparelhos de
nas, independentemente das suas caracter ísticas de drenagem de corrente de fuga.
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11.1.1 Este Capítulo estabelece critérios para projetos de c) existência de projetos de amplia ção;
cruzamentos e de travessias. Sua aplica ção deve ser fei-
ta levando-se em considera ção os requisitos dos Cap ítu- d) dragagem de áreas sujeitas à navegação, inclusi-
los 8 e 9. Este Capítulo destina-se, primordialmente, aos ve cota de arrasamento;
gasodutos de transmissão e, na medida das possibilida-
des locais, aos gasodutos de distribuição. e) necessidade de obras auxiliares;
11.1.2 Os cruzamentos de que trata este Capítulo podem f) possibilidade de danos e indeniza ção a terceiros;
ser feitos com ou sem tubo-camisa.
g) observância das normas e recomendações do ór-
11.1.3 Os cruzamentos devem preferencialmente ser pro- gão p úblico responsável;
jetados sem tubo-camisa sempre que haja a possibili-
dade de manuten ção do gasoduto com escava ção a céu h) observância das normas e disposi ções do órgão de
aberto. proteção ambiental.
11.1.4 O projeto de cruzamentos de rodovias e ferrovias 11.2.4 Na aproximação do cruzamento ou travessia, de-
requer estudos específicos e consulta à autoridade com- vem ser considerados os seguintes fatores:
petente.
a) as curvas de entrada e sa ída devem ter raios com-
11.1.5 O projeto de travessias de cursos d ’água nave- patíveis com os raios de curvatura admissíveis pa-
gáveis requer estudos espec íficos e consulta à autori- ra o duto;
dade competente.
b) facilidade de acesso para a constru ção, monta-
11.1.6 Em travessias, o fator de projeto é determinado em gem e manutenção;
função da classe de loca ção da região atravessada pelo
c) existência de áreas não-sujeitas a alagamento e
gasoduto.
com espaço suficiente que permita a montagem e
eventual armazenamento e revestimento de tubos.
11.2 Seleção de locais para cruzamentos e travessias
11.2.5 Além das recomendações anteriores, devem ser
11.2.1 A seleção dos locais de cruzamentos e travessias
observados os seguintes pontos:
deve levar em conta as limitações impostas pelo curva-
mento dos tubos, considerando, principalmente, os se-
a) quando for prevista a utilização de tubo-camisa,
guintes casos:
selecionar um trecho em que a ferrovia ou rodovia
esteja em ponto de transi ção entre corte e aterro,
a) dutos de grande diâmetro (24" e maiores);
evitando-se movimento de terra e curvas verticais
desnecess árias;
b) dutos utilizando tubos com reduzida espessura de
parede;
b) pesquisar a possibilidade de cruzamento atrav és
de galerias ou pontilhões existentes e através do
c) passagem de “pig” instrumentado. aproveitamento de facilidades existentes (pontes,
viadutos e outras obras de arte) para o caso de
11.2.2 Deve ser procurada uma loca ção adequada, evi- travessias;
tando-se trechos excessivamente acidentados e/ou com
curvas acentuadas. Não sendo poss ível atender a essa c) procurar um ponto onde o cruzamento possa ser
recomendação, devem ser realizados estudos econ ômi- executado a céu aberto;
cos, comparando as seguintes alternativas:
d) no cruzamento de linhas elétricas de transmissão,
a) desvios e variantes para os trechos mais críticos; o duto deve, preferencialmente, passar perpendi-
cular à linha, no centro do v ão entre duas torres,
b) execução de serviços adicionais de movimentação sem interferir com o ponto de aterramento;
de terra, bem como de outras obras necessárias à
execu ção do cruzamento ou travessia; e) no cruzamento com tubulações e outras interfe-
rências, deve haver um estudo espec ífico para a
c) utilização de tubos com maior espessura de pare- fixação da cota do gasoduto, atendendo à orien-
de nos trechos mais críticos. tação de 9.4 e 9.7;
11.2.3 Merecem também atenção, na locação dos cruza- f) executar sondagens geot écnicas de reconheci-
mentos e travessias, os seguintes aspectos: mento, para melhor definição do ponto de cruza-
mento ou travessia.
a) o eixo do cruzamento ou travessia deve ser per-
pendicular ao eixo da interfer ência, de modo a ob- 11.2.6 Especialmente para as travessias, deve ser obser-
ter o menor comprimento possível; vado o seguinte:
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a) a travessia de rios deve ter margens bem defini- 11.4.1.7 A distância mínima entre o nível da base dos tri-
das e que requeiram o m ínimo de movimentação lhos e o topo do gasoduto ou do tubo-camisa deve ser de
de terra e de serviços de recomposi ção; 1,40 m.
Local de Travessia Áreas Áreas 11.4.2.8 O lastreamento por reaterro da vala não deve ser
aplica çã o de rios e permanen- eventual- usado onde haja curso d ’água ou submersão permanen-
canais temente mente Brejos Manguezais te do solo.
Tipo de las- inundadas inundadas
treamento 11.4.2.9 Para a solução de vala com reaterro, as seguintes
recomendações devem ser observadas:
Jaqueta de X X X X X
concreto a) cobertura mínima de 1 m a partir da geratriz supe-
Bloco de X X X rior do duto;
lastro
b) massa espec ífica do solo submerso (reaterro)
Ancoragem X X igual ou superior a 900 kg/m 3;
Vala com X X
c) solo de reaterro granular grosso, bem graduado,
reaterro
apresentando alguma coes ão, sem ser muito pl ás-
tico, de modo a aceitar ligeira compactação; (índi-
11.4.2.2 A estabilidade do duto, quanto à flutuação, é ce de plasticidade -6% e limite de liquidez (LL)
garantida pelo fator FS, que é definido pela razão entre o inferiores a 30%);
peso P do conjunto duto + lastro + reaterro e a força E de
empuxo do meio de imers ão. O fator FS deve satisfazer à d) razão FS igual ou superior a 1,5.
seguinte condição:
12 Proteção de tubula ções enterradas quanto a
FS = (P/E) > 1,1 cargas externas
D = diâmetro externo do duto (ou da jaqueta) - (m) 12.4 A proteção mecânica dos gasodutos deve ser feita
dentro dos critérios descritos em 12.4.1 a 12.4.3.
Gsub. = massa espec ífica do solo submerso (rea-
terro) - (kg/m3) 12.4.1 Para carga de terra
Gm = massa espec ífica do meio de imersão - (kg/m3) Ao longo do gasoduto, a prote ção contra a carga de terra
deve ser garantida por um adequado dimensionamento da
11.4.2.3 A massa específica do concreto de lastro deve parede do gasoduto; normalmente a espessura selecio-
ser, no mínimo, igual a 2240 kg/m3. nada, segundo os crit érios do Capítulo 7, é suficiente pa-
ra a proteção contra a carga de terra.
11.4.2.4 A massa específica do meio de imersão deve ser
considerada, no mínimo, igual a 1030 kg/m 3 (água). 12.4.2 Para cargas de terra e tr áfego
11.4.2.5 Para dutos submersos em cursos d’água, deve Neste caso, para a prote ção mecânica do gasoduto, de-
ser verificada a estabilidade do conjunto em relação à vem ser seguidas as seguintes orienta ções:
força vertical ascendente provocada pela velocidade de
corrente de fundo. a) para locais onde esteja prevista a manutenção do
gasoduto com interrupção (mesmo que parcial) do
11.4.2.6 O uso de blocos de lastro n ãoé recomendável, tráfego, para possibilitar a escavação a c éu aber-
justificando-se apenas onde os aspectos de segurança to, a proteção deve ser feita:
aconselharem sua aplica ção. Nestes casos, deve ser ve-
rificada a concentração de esforços no duto nos pontos - preferencialmente pelo dimensionamento da pa-
de aplicação do bloco. rede do próprio gasoduto;
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- pelo emprego de laje de concreto enterrada pr ó - de operar, não pode exceder a press ão de projeto do
ximo ao topo do duto, dimensionada para as elemento mais fraco do sistema.
cargas envolvidas, cuja fun ção é reduzir a in-
fluência da carga de tráfego, distribuindo-a uni- 14.1.1.2 Em certas situações, a companhia operadora é
formemente por uma área maior e, conseqüen- levada a limitar a máxima pressão de operação a valores
temente, baixando sua magnitude; inferiores aos originalmente estabelecidos no projeto.
Neste caso, o novo valor da MPO deve ser estabelecido,
- pelo emprego de jaqueta de concreto, dimen- e dispositivos de prote ção contra sobrepress ão devem
sionada para as cargas envolvidas. Deve ser ve- ser instalados. Entre os casos mais comuns para esta si-
rificada a capacidade do conjunto duto-jaqueta tuação, citam-se:
de suportar as press ões laterais do solo;
a) gasodutos em estado avan çado de corros ão ou
b) para locais onde n ão haja possibilidade de inter- com outros defeitos que comprometam sua resis-
rupção de tráfego e conseq üentemente de esca- tência;
vação a céu aberto, a proteção tem de ser feita
com a instalação de tubo-camisa ou com a cons- b) gasodutos que tenham operado por longo tempo
trução de obras de arte. (anos), fora das condições de projeto;
13.1 Este Capítulo se refere à sinalização de gasodutos de 14.1.3.1 Distribui ção em alta press ão
transmissão, não se aplicando, portanto, às redes de dis-
tribuição de gás canalizado. Em sistemas de distribuição de gases em alta pressão, a
MPO não pode exceder:
13.2 As faixas e áreas de dom ínio dos gasodutos devem
ser identificadas e sinalizadas com placas e marcos. a) a pressão de projeto do elemento mais fraco do
sistema;
13.3 Nas faixas de domínio dos gasodutos, devem ser
instalados marcos indicadores de dist ância, a cada qui- b) a máxima pressão a que o sistema pode ser sub-
lômetro. metido, baseado na sua história de operação e
manutenção.
13.4 Nas faixas de dom ínio dos gasodutos, os marcos de-
limitadores das faixas devem ser instalados nos limites
14.1.3.2 Distribui ção em baixa press ão
destas, espaçados de modo que fiquem intervis íveis.
Em sistemas de distribuição de gases em baixa press ão,
13.5 Nas faixas de dom ínio dos gasodutos, junto aos
a MPO não pode exceder:
cruzamentos com estradas e nas travessias de cursos
d’água, devem ser instaladas placas de advert ência.
a) a pressão que possa provocar opera ção insegura
de qualquer equipamento de queima à baixa pres-
13.6 Em áreas urbanas, devem ser usadas fitas de aviso
são acoplado ao sistema; ou
sobre a geratriz do gasoduto.
13.7 As instalações aéreas, ao longo dos gasodutos, de- b) uma pressão de 14 kPa (0,14 kgf/cm 2).
vem ser sinalizadas por placas.
14.2 Controle de pressão
14 Controle e limita ção das press ões
Todo sistema de escoamento de gases, alimentado por
14.1 Máxima pressão de operação uma fonte que possa operar em press ão superior à máxi-
ma pressão de operação (MPO) do sistema em questão,
14.1.1 Geral deve ser equipado com um dispositivo de controle de
pressão, junto à fonte de alimentação, especificado para
14.1.1.1 A máxima pressão de operação (MPO), sendo por ajustar a pressão para as condi ções de operação nas
definição a maior press ão na qual um sistema de g ás po- quais o sistema possa ser operado.
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Figura 2 - Simbologia
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14.3.3.2 Adicionalmente aos dispositivos requeridos na Fi- a) limitar a pressão no valor da m áxima pressão de
gura 1, eventualmente recomenda-se instalar v álvula de operação admissível (MPOA) acrescida de 10% ou
alívio parcial dimensionada para a condi ção de vazamen- no valor que provocar uma tens ão circunferencial
to da controladora quando esta estiver fechada. Esta re- de 75% da tens ão mínima de escoamento espe-
comendação se faz necess ária quando há modificação na cificada do material do tubo, o que for menor;
classe de press ão das instalações a montante em rela ção
a jusante. b) limitar a pressão, em sistemas de distribui ção de
gás em baixa pressão, a valores que n ão provo-
14.4 Considerações sobre o projeto de estação de quem opera çã o irregular dos equipamentos de quei-
controle e limitação de pressão ma conectados à rede.
15.1.2 Construção
14.4.2.1 As chaminés de válvulas de alívio, suspiros, ou
outras saídas de dispositivos de al ívio devem ser localiza-
Todos os pr édios da estação de compressores, que abri-
das onde o gás possa ser descartado para a atmosfera, em
guem tubulações de DN > 2" ou equipamentos que tra-
local seguro. Onde necessário, as chaminés e suspiros de-
balham com gás (exceto aqueles para fins dom ésticos),
vem ser protegidos contra entrada de água de chuva.
devem ser construídos com materiais não-combustíveis
ou limitadamente combustíveis. O prédio da estação de
14.4.2.2 O dimensionamento de aberturas, tubos e cone-
compressores deve ser executado em conformidade
xões localizados entre o gasoduto a ser protegido e o dis-
com a NBR 6118.
positivo de alívio, assim como a tubulação de purga, de-
ve ser executado de forma a propiciar o bom funcio- 15.1.3 Saídas
namento do dispositivo de alívio.
15.1.3.1 No mínimo duas sa ídas devem ser previstas para
14.4.2.3 Devem ser tomadas precau ções objetivando im- cada patamar de opera çã o, passarelas ou platafor-
pedir o fechamento indevido de v álvulas de bloqueio que mas, situadas a 3 m ou mais do nível do chão. Tais saídas
tornem o sistema de al ívio inoperante. Métodos aceitá- podem ser escadas, escadas-de-m ão fixas, etc. Uma
veis para operação do bloqueio de v álvulas de alívio são passarela exclusiva para um equipamento n ão requer
descritos a seguir: duas saídas.
a) travar a válvula de bloqueio na posi ção aberta. 15.1.3.2 A distância máxima de qualquer ponto de um lo-
Permitir o fechamento da válvula de bloqueio do cal de operação a uma saída não pode exceder 23 m,
alívio com a anuência e assistência do pessoal de medida ao longo da linha de centro de acesso.
operação. Tão logo quanto possível, retornar a
válvula para a posição aberta; 15.1.3.3 As saídas devem ter portas desobstru ídas, lo-
calizadas de modo a permitir f ácil acesso, e devem pro-
b) instalar duas válvulas de bloqueio do al ívio, em pa- piciar passagem para local seguro. Os trincos das portas
ralelo, com intertravamento mecânico entre elas, devem ser facilmente abertos pelo interior, sem chaves.
de forma a sempre manter uma em operação e ou- As portas localizadas em paredes exteriores devem abrir
tra em reserva. para fora.
os empregados n ão corram perigo em condições normais inclua a verificação do funcionamento de todos os equi-
de operação (ou algumas condi ções anormais, como uma pamentos de proteção.
junta danificada, etc.), devido ao acúmulo em concentra-
ções perigosas de vapores ou gases inflam áveis ou tóxi- 15.4.2 Equipamentos de remo ção de líquido
cos, em salas, po ços ou qualquer outro ambiente fecha-
do. 15.4.2.1 Devem ser previstos dispositivos de retirada de l í-
quido, nos casos onde houver possibilidade de ac úmulo
15.1.5 Áreas cercadas de líquido na linha de suc ção de cada estágio (ou de cada
unidade, no caso de compressor centr ífugo), em quanti-
Qualquer área cercada que possa impedir a fuga de pes- dade que possa vir a danificar o equipamento.
soas dos arredores da esta ção de compressão, numa
emergência, deve ter, no mínimo, dois portões. Os por- 15.4.2.2 Os dispositivos para remoção de líquido devem
tões devem ser localizados de modo a permitir fuga para satisfazer às seguintes condi ções:
local seguro, e, desde que localizados a menos de 60 m de
qualquer estação de compressores, devem abrir para fo- a) ter dispositivo manual para drenar cada sepa-
ra e permanecer destrancados (ou ser facilmente abertos rador;
do interior, sem auxílio de chaves), quando a área interna
estiver ocupada. b) quando bolsões (slugs) de líquido puderem ser car-
reados ao compressor, prever dispositivo para dre-
15.2 Instalações elétricas nagem do separador e, adicionalmente, dis- posi-
tivo de parada automática do compressor ou alar-
Todos os equipamentos el étricos e cabos, instalados em me de nível alto de líquido;
estações de compress ão de gás, devem atender aos re-
quisitos da NBR 5418. c) ser constru í dos de acordo com o ANSI/ASME, Se-
ção VIII, exceto aqueles construídos de tubos e
15.3 Controle de corrosão componentes de tubula ção sem soldagem interna,
caso em que devem ser projetados com fator de
Medidas a fim de proteger a tubulação da estação de projeto 0,40.
compressão devem ser tomadas de acordo com o Cap í-
15.4.3 Equipamento de combate a inc êndio
tulo 30.
A supervisão de cada compressor de uma esta ção com- d) possibilitar operação de, no mínimo, dois lugares,
pressora deve ser de acordo com um procedimento que bum dos quais atendendo aos seguintes requisitos:
Licença de uso exclusivo para ABC
24 Cópia impressa pelo sistema CENWin em 25/04/2002 NBR 12712/1993
- ser externo à área de gás da estação; alívio do compressor não evitem sobrepressão na tubu-
lação, como descrito em 15.6.1, deve ser prevista insta-
- ser próximo aos portões de saída da estação, lação de dispositivo de al ívio na tubulação.
caso esta estação seja cercada, ou pr óximo à
saída de emerg ência, caso esta estação não se- 15.6.3 As linhas de al ívio devem ser dimensionadas de for-
ja cercada; ma a não prejudicarem o funcionamento das v álvulas de
alívio e devem conduzir o gás para local seguro.
- ser localizado a menos de 150 m dos limites
da estação; 15.7 Controle de gás combustível
- ser de fácil acesso e visibilidade. 15.7.1 Todo acionador de compressor, que opere com in-
jeção de gás combustível sob pressão, deve ser equipa-
15.5.1.2 Caso a estação de compressão abasteça direta-
do de modo que a parada da m áquina corte automati-
mente um sistema de distribuição sem outra fonte de su- camente o combustível e purgue o gás do coletor de
primento, o sistema de desligamento de emergência de- distribuição.
ve ser projetado de forma que n ão cause nenhuma para-
da n ão-programada na distribui ção de gás.
15.7.2 Cada turbina a g ás da estação deve ser equipada
de modo que, ao iniciar-se o desligamento de uma uni-
15.5.1.3 O projeto e a construção da estação de compres-
dade, haja o imediato corte do combustível desta unida-
são devem ser tais que seja minimizado o risco de dano a
de.
qualquer equipamento do sistema de desligamento de
emergência, devido à explosão ou fogo.
15.7.3 As instalações de regulagem do sistema de gás
15.5.2 Sistema de detecção de fogo e gases
combustível, para uma esta ção de compressão, devem
possuir dispositivo limitador de press ão regulado de mo-
do a limitar a pressão a um excedente m áximo de 25% da
Toda área de compressores em esta ções de compress ão
pressão de operação ou a um excedente máximo de 10%
deve ter sistemas de detecção de fogo e gases. Cada um
da máxima pressão de opera ção.
dos sistemas deve atuar de modo a iniciar o desligamen-
to de emergência conforme requisitos de 15.5.1.1, exce-
to quando, no entender do operador, o desligamento pos- 15.7.4 Devem ser tomados cuidados, de modo a evitar
sa ser limitado a: que gás entre nos cilindros da máquina e atue no sentido
de movimentar partes enquanto a máquina estiver em
a) desligamento de todos os compressores e insta- manutenção.
lações elétricas e a gás internas à estação;
15.7.5 Todo gás utilizado para fins domésticos numa esta-
b) alívio e bloqueio, na linha principal, de todas as tu- ção de compressão deve possuir odor suficiente para
bulações de gás conectadas aos compressores servir de alerta em caso de escapamento; caso contrário,
citados em 15.5.2-a); deve ser odorizado de acordo com o descrito no Cap í-
tulo 32.
c) desligamento de todas as instala ções elétricas e a
gás nas vizinhanças dos coletores de g ás, conec- 15.8 Tubulações na estação de compressão
tadas às tubulações de gás citadas em 15.5.2-b).
15.8.1 Tubula ções de g ás
15.5.3 Desligamento individual de emerg ência
15.8.1.1 Especificação
Cada unidade compressora de uma esta ção de compres-
são deve ter um sistema individual de desligamento de Todas as tubulações de gás da estação de compressão,
emergência, adequadamente locado, que leve, de modo exceto as de instrumenta ção, controle e tomada de
seguro, o compressor a uma parada total no menor inter- amostra, devem ser de aço e projetadas de acordo com
valo de tempo possível. Os circuitos elétrico, hidráulico ou o Capítulo 7.
pneumático das instalações de desligamento normal de-
vem permanecer em opera ção.
15.8.1.2 Instalação
15.8.1.4 Identifica ção de v álvulas e tubula ções 15.9 Equipamentos de segurança adicionais
15.8.2.3 Uma válvula de retenção deve ser instalada na 15.9.2.1 Todo compressor de g ás de uma estação de
linha de ar de partida, próximo de cada máquina, de mo- compressão deve possuir sistema de desligamento ou
do a não permitir retorno de ar do motor às tubulações. alarme, que atue caso haja falha de refrigera ção ou lu-
Outra válvula deve ser localizada na linha de ar principal brificação do equipamento.
próximo à sa ída de ar dos vasos. É recomendado que o
equipamento de resfriamento, remo ção de líquido e re- 15.9.2.2 Todo compressor de g ás de uma estação de com-
moção de óleo seja instalado entre o compressor de ar de pressão deve possuir um dispositivo que impeça que a
partida e os vasos. temperatura do gás de descarga exceda a m áxima tem-
peratura de projeto do compressor e tubula ções conec-
15.8.2.4 Vasos ou garrafas de estocagem, para uso em es- tadas.
tações de compressão, devem ser construídos e equi-
pados de acordo com o ANSI/ASME, Seção VIII. 15.9.2.3 Todo compressor centr ífugo de gás numa esta-
ção de compressão deve possuir um selo de óleo de emer-
15.8.3 Tubula ções de óleo lubrificante gência que permita que, numa falha, do selo normal, o
compressor seja desligado com seguran ça.
Todas tubulações de óleo lubrificante, internas à estação
de compressão, devem ser construídas de acordo com a 16 Reservat órios tubulares e cil índricos
ANSI B31.3.
16.1 Reservat órios tubulares em áreas de uso e
15.8.4 Tubula ções de água controle não-exclusivo da companhia operadora
Todas tubula çõ es de á gua, internas à estaçã o de Um reservatório tubular para instalação em ruas, estradas
compressão, devem ser construídas de acordo com a ou áreas pertencentes (mas não de uso e controle exclu-
ANSI B31.3. sivo) à companhia operadora deve ser projetado, monta-
do e ensaiado de acordo com os requisitos desta Norma,
15.8.5 Tubula ções de vapor aplicáveis a uma tubulação instalada no mesmo local e
sujeito à mesma máxima pressão de operação.
Todas tubulaçõ es de vapor, internas à estaçã o de
compressão, devem ser construídas de acordo com a 16.2 Reservatórios cilíndricos
ANSI B31.3.
Os reservatórios cilíndricos devem ser instalados em ter-
15.8.6 Tubulações hidráulicas reno próprio ou de uso e controle exclusivos da compa-
nhia operadora.
Todas tubulações hidráulicas, internas à estação de
compressão, devem ser construídas de acordo com a 16.3 Reservat ó rios tubulares e cil í ndricos em
ANSI B31.3. propriedade de uso e controle exclusivos da
companhia operadora
15.8.7 Tubula ções de processo
16.3.1 Locação dos reservat órios
Todas tubulações de processo, internas à estação de
compressão, devem ser construídas de acordo com a Os reservatórios devem ser instalados em áreas cercadas
ANSI B31.3. para evitar o acesso de pessoas n ão-autorizadas.
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16.3.2 Projeto, instala ção e ensaio b) em nenhum caso a relação entre a tensão mínima
de escoamento especificada e a tens ão de ruptu-
16.3.2.1 Um reservatório tubular ou cilíndrico, a ser instalado ra pode exceder 0,85;
em propri edade sob uso e controle e xclusivos da
companhia operadora, deve ser projetado adotando-se os c) não pode ser feita solda em reservatórios cilíndri-
fatores de projeto selecionados de acordo com a classe de cos que já tenham sofrido tratamento térmico e
locação correspondente e a dist ância mínima entre os alívio de tensões, ou ambos, exceto soldas de ca-
reservatórios e a cerca, conforme a Tabela 11. bos de cobre para o sistema de proteção catódica,
usando-se processo de soldagem termicamente
Tabela 11 - Fatores de projeto para reservat órios localizado;
3 0,60 0,60
e) cada cilindro e bocais devem ser ensaiados contra
4 0,40 0,40 vazamentos após a instalação, usando-se ar ou
gás a uma press ão de 350 kPa (3,5 kgf/cm 2) acima
16.3.2.2 A distância mínima entre os reservatórios e os li- da máxima pressão de operação.
mites da cerca deve ser de 8 m, quando a m áxima pres-
são de opera ção for inferior a 7000 kPa (71,4 kgf/cm2), e 16.5 Requisitos gerais aplicáveis a reservat órios
de 30 m, quando a máxima pressão de opera ção for tubulares e cilíndricos
igual ou superior a 7000 kPa.
16.5.1 Devem ser tomadas medidas para proteção dos
16.3.2.3 O afastamento mínimo entre reservatórios deve reservatórios contra corrosão externa.
ser determinado pela fórmula empírica:
16.5.2 Nenhum gás contendo mais do que 2,3 mg/m3 de
3.D.P.F
L= gás sulfídrico, a uma press ão absoluta superior a 100 kPa
7 x 103 (1,0 kgf/cm2) a 15°C, pode ser armazenado.
Onde:
16.5.3 Precauções devem ser tomadas para impedir a for-
L = afastamento mínimo entre reservatórios, em mm mação ou acumulação de líquidos nos reservatórios, bo-
cais e equipamentos auxiliares, que possam causar cor-
D = diâmetro externo do reservatório, em mm rosão ou interferir na operação segura dos equipamen-
tos de armazenamento.
P = máxima pressão de operação admissível, em kPa
16.5.4 Devem ser instaladas v álvulas de alívio de acordo
F = fator de projeto
com os requisitos desta Norma, com capacidade de al ívio
adequada para limitar a press ão nas linhas de enchimen-
16.3.2.4 Reservatórios tubulares e cil índricos devem ser
to e, desta maneira, no reservat ório, em 110% da pres-
enterrados com cobertura m ínima de 60 cm.
são de projeto do reservat ório, ou uma press ão que in-
duza uma tensão circunferencial de 75% da tens ão míni-
16.3.2.5 Reservatórios tubulares devem ser ensaiados
ma de escoamento do material, a que for menor.
conforme os requisitos do Cap ítulo 29, para um tubo ins-
talado em um local classificado na mesma classe de lo-
17 Válvulas intermedi árias
cação do reservatório; nos casos em que a pressão de en-
saio produza uma tensão circunferencial superior ou igual
a 80% da tensão mínima de escoamento especificada (Sy) 17.1 Espaçamento entre válvulas
do tubo, deve ser utilizada água para o ensaio.
17.1.1 Gasodutos de transmiss ão
16.4 Requisitos especiais aplicá veis somente a
reservatórios cilíndricos 17.1.1.1 Na determinação do espa çamento entre válvulas,
vários aspectos devem ser considerados, tais como aces-
Um reservatório cilíndrico pode ser constru ído de um a ço so, preservação do gás, tempo de desgaseificação, conti-
não-soldável em condições de campo, desde que atenda nuidade operacional, flexibilidade operacional, futuros de-
às seguintes limitações: senvolvimentos urbanos da regi ão e condições naturais
adversas que coloquem em risco a segurança e operação
a) reservatórios cilíndricos construídos de aço-liga da linha.
devem atender aos requisitos de composi ção quí-
mica e de resistência dos vários graus de aços 17.1.1.2 A distância máxima para o espaçamento entre
segundo ASTM A-372; válvulas deve estar de acordo com a Tabela 12.
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Tabela 12 - Distância máxima para o tomatismo deve ser definido pela companhia operadora
espaçamento entre válvulas do gasoduto.
Classe de locação Espaçamento entre válvulas (km) 17.2.1.5 A locação de válvulas deve atender às exigências
da autoridade competente.
1 32
2 24 17.2.2 Válvulas para gasodutos de distribui ção
17.1.2 Válvulas em sistemas de distribui ção de g ás 17.2.2.2 Válvulas em sistemas de distribuição para uso
operacional ou de emerg ência devem ser localizadas de
Válvulas em sistemas de distribuição, instaladas objeti- forma a propiciar acesso imediato e facilitado numa con-
vando uso operacional ou de emergência, devem ser es- dição de emergência. Caso a válvula tenha sido instalada
paçadas conforme a seguinte orienta ção: em caixa, somente o acesso à haste operacional ou ao
mecanismo de abertura/fechamento necessita ser insta-
a) em sistemas de distribuição em alta pressão, as lado. A caixa deve ser projetada de forma a n ão permitir a
válvulas devem ser instaladas em locais acess í- transmissão de cargas externas à linha de distribuição.
veis a fim de facilitar a operação em casos de
emergência. Na determinação do espaçamento, 18 Caixas subterr âneas
devem ser feitas considerações sobre a press ão
máxima de operação, o comprimento das linhas de 18.1 Exigências de projeto estrutural
distribuição, as condi ções f ísicas locais, as even-
tuais exigências da autoridade competente, assim As caixas subterrâneas para válvulas, estações redutoras
como o número e tipo de consumidores que se- ou limitadoras de pressão, de alívio, etc. são projetadas e
riam afetados por uma interrupção acidental do construídas de acordo com as seguintes prescri ções:
abastecimento;
a) as caixas são projetadas e construídas de forma
b) em sistemas de distribuição em baixa pressão, as a resistirem às cargas a que são submetidas;
válvulas intermediárias, se não forem exigidas pe-
la autoridade competente, podem ser dispensa- b) deve ser previsto espaço interno suficiente, para
das. possibilitar que os equipamentos tenham sua
montagem, operação e manutenção adequada-
17.2 Locação de válvulas mente executadas;
17.2.1 Válvulas para gasodutos de transmiss ão c) no projeto de caixas para equipamentos de regu-
lagem, limitação e alívio de pressão, deve se levar
17.2.1.1 Válvulas de bloqueio intermedi árias devem ser em conta a proteção destes equipamentos, de for-
acessíveis e protegidas contra danos e atos de vanda- ma a evitar sua danificação em caso de acidente;
lismo.
d) a tubulação de entrada e a do interior de uma cai-
17.2.1.2 As válvulas intermediárias podem ser instaladas xa subterrânea devem ser de aço, exceção feita às
acima do solo, enterradas ou em caixas. Em todas as ins- tubulações de controle e medição, que podem ser
talações, deve ser montado dispositivo operacional de de cobre. Onde a tubulação atravessar a estrutura
abertura e fechamento, facilmente acess ível ao pessoal da caixa, devem ser previstos meios para evitar
autorizado. Todas as válvulas devem ser conveniente- a passagem de gases ou l íquidos através da aber-
mente suportadas, a fim de ficarem protegidas contra mo- tura e evitar esfor ços na tubulação. O equipamen-
vimentos e/ou acomoda ções do terreno, bem como to e a tubulação devem ser adequadamente sus-
movimentos das tubulações. tentados por suportes de metal ou alvenaria, sen-
do apoiados dentro da caixa, de forma que o risco
17.2.1.3 Facilidades devem ser previstas para a execu ção de danificação seja minimizado;
de desgaseificação entre duas v álvulas intermediárias. O
dimensionamento das v álvulas e conexões para esta ope- e) as aberturas das caixas devem ser localizadas de
ração deve ser tal que permita a desgaseificação em con- forma a reduzir os riscos de que ferramentas ou
dições de emergência com rapidez compat ível com sua outros objetos caiam sobre o equipamento, a tu-
necessidade. O local da instalação de desgaseificação bulação ou outro componente. A tubulação de con-
deve propiciar a purga do g ás para a atmosfera. trole e os componentes ativos do equipamento não
devem ser instalados sob a abertura da caixa, a
17.2.1.4 O uso de automatismo nas válvulas de bloqueio fim de evitar que os mecânicos de manutenção pi-
intermediárias não é requerido, devido ao fato de não po- sem neles quando entrarem ou sa írem dela, a me-
der ser comprovado que este, conforme ora desenvol- nos que tais componentes sejam protegidos ade-
vido, forneça proteção total ao gasoduto. O uso do au- quadamente;
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f) sempre que uma abertura deva ser localizada aci- e) se as caixas menciondas em 18.3-d) s ão ventila-
ma de um equipamento que possa ser danificado das por meio de aberturas nas tampas ou por
pela queda de uma tampa, deve ser instalada uma grades, e a relação do volume interno, em m 3, pa-
tampa circular ou tomadas outras precau ções. ra a área de ventilação efetiva da tampa ou grade,
em m2, for menor que 6 para 1, não é necessária
18.2 Condições de acesso nenhuma ventilação adicional;
Ao se escolher um local para uma caixa, devem ser con- f) caixas com volume interno menor que 2 m 3 não
sideradas as condi ções de acesso. Alguns dos fatores a têm nenhuma exigência específica.
serem considerados na escolha do local s ão os seguin-
tes: 18.4 Drenagem e estanqueidade à água
a) exposição ao tráfego: deve ser evitada a constru- 18.4.1 Devem ser previstos meios para minimizar a entra-
ção de caixas em cruzamentos de rua ou em pon- da de água nas caixas; contudo, o equipamento deve ser
tos onde o tráfego é pesado ou denso; sempre projetado para operar com seguran ça, se sub-
merso.
b) exposição à inundação: as caixas não devem ser
18.4.2 Nenhuma caixa contendo tubula ção de gás pode
construídas em pontos de eleva ção mínima, ba-
ser interligada a outra rede, como a de esgoto.
cias de captação ou onde a tampa de acesso à
caixa esteja no curso das águas pluviais;
18.4.3 O equipamento elétrico nas caixas deve estar de
acordo com as exig ências da classe 1, grupo D, do bole-
c) exposição a riscos em instalações adjacentes: as
tim número 70 da NFPA.
caixas devem ser construídas o mais afastado
possível de instalações de água, eletricidade, va-
19 Ramais de servi ço
por e outras.
19.1 Prescrições gerais aplicáveis aos ramais
18.3 Selagem e ventilação da caixa
19.1.1 Os ramais devem ser instalados a uma profundi-
Caixas subterrâneas contendo uma esta ção reguladora dade que os proteja de cargas externas excessivas e de
ou redutora, de al ívio ou pressão, devem ser vedadas e atividades, tais como jardinagem. É exigido que seja pre-
ventiladas como segue: visto um mínimo de 0,30 m de cobertura em calçadas, jar-
dins, áreas externas de residências e condomínios, ala-
a) quando o volume interno excede 6 m 3, as caixas de- medas e demais locais não-sujeitos ao tráfego de veículos,
vem ser ventiladas com dois dutos, tendo cada e um mínimo de 0,60 m em ruas, avenidas, estradas e
um, no mínimo, a capacidade de ventila ção de um pátios de estacionamento de veículos, de acordo com 8.2.
tubo de 4" de di âmetro nominal; Onde estas exigências de cobertura n ão puderem ser
cumpridas, devido à existência de interferências, pode ser
b) a ventilação obtida deve ser suficiente para minimi- admitida uma cobertura menor, desde que estes ramais
zar a possível formação de uma atmosfera com- sejam encaminhados protegidos por placas de concreto,
bustível na caixa. Os respiros ligados ao equipa- suportadas convenientemente, ou atrav és de reforço no
mento de regulagem ou alívio de pressão não de- próprio tubo, através do aumento de espessura.
vem ser ligados à ventilação da caixa;
19.1.2 Os ramais devem ser adequadamente apoiados em
c) os dutos devem estender-se a uma altura acima do solos firmes ou bem compactados, em toda a extens ão,
solo, adequada para dispersar quaisquer misturas de modo que o tubo n ão venha a ser submetido a uma
ar-gás que possam ser descarregadas. As extre- carga externa excessiva devido ao reaterro da vala. O
midades externas dos dutos devem ser equipa- material usado para reaterro deve ser isento de pedras,
das com uma conexão à prova de tempo apro- materiais de construção, etc., que possam danificar o tu-
priada, projetada para evitar que material estranho bo ou o revestimento protetor.
entre ou obstrua o duto. A área efetiva da abertura
nessas conexões, ou terminais de al ívio, deve ser, 19.1.3 Onde há evidência de condensa ção no gás em
no mínimo, igual à área da seção transversal de um quantidades suficientes para provocar interrup ções no
duto de 4" de diâmetro nominal. Os trechos hori- abastecimento do consumidor, o ramal deve ter caimen-
zontais dos dutos devem ser projetados de forma to de forma a drenar o condensado para a rede ou para
a evitar a acumulação de líquidos na linha. O nú- sifões em pontos baixos do ramal.
mero de curvas e desvios deve ser reduzido ao m í-
nimo, e deve-se prever meios para facilitar a lim- 19.2 Válvulas de bloqueio
peza periódica dos dutos;
19.2.1 As válvulas utilizadas para ramal devem atender às
d) as caixas com volume interno entre 2 m e 6 m3 3 prescrições de 4.3.1.
podem ser fechadas hermeticamente ou ventila-
das. Se fechadas hermeticamente, todas as aber- 19.2.2 O uso de válvulas de ramal de assento resiliente n ão
turas são equipadas com tampas estanques; nes- é recomendado, quando o projeto das v álvulas é tal que a
te caso, deve ser previsto meio de ensaiar a at- exposi ção ao calor excessivo possa afetar sua capacida-
mosfera interna antes da remo ção da tampa; de de operação.
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19.2.3 Uma válvula incorporada no quadro do medidor que 19.6 Projeto de ramais
permita que ele seja contornado n ão a caracteriza como
de ramal, segundo esta Norma. 19.6.1 O tubo, quando usado para ramais, deve estar de
acordo com as exigências aplicáveis do Capítulo 4.
19.2.4 Válvulas de ramais de alta press ão, instaladas den-
tro de prédios ou em locais confinados fora de pr édios, 19.6.2 O cálculo da espessura de parede do ramal deve
onde o escapamento do g ás seja perigoso, devem ser pro- estar de acordo com as exigências do Capítulo 7. Onde a
jetadas e construídas de forma a minimizar a possibilida- pressão for menor que 700 kPa (7,1 kgf/cm2), o ramal de-
de da retirada de internos da válvula acidentalmente ou ve ser projetado para uma press ão de projeto mínima de
deliberadamente, com ferramentas domésticas. 700 kPa.
19.2.5 A companhia distribuidora deve se certifi car de que 19.6.3 Os tubos, conexões e acessórios devem ser conec-
as v álvulas de ramal instaladas nos ramais de alta pres- tados por processos de soldagem ou rosqueamento.
são sejam adequadas para este uso, fazendo os seus pr ó-
prios ensaios ou inspecionando os ensaios feitos pelo fa- 19.7 Instalação de ramais
bricante.
19.7.1 Instala ção de ramais por meio de perfura ção ou
19.3 Localização de válvulas de ramal cravação
19.3.1 As válvulas de ramal devem ser instaladas em to- 19.7.1.1 Quando a instalação dos tubos revestidos for fei-
dos os ramais novos, inclusive os renovados, em área pú- ta em terreno previamente perfurado, deve ser tomado
blica, de fácil acesso. cuidado para evitar danos ao revestimento.
19.3.2 As válvulas devem ser instaladas a montante do 19.7.1.2 Na instalação de ramal em terreno previamente
medidor se não existir regulador ou, a montante do re- perfurado, a utilização do tubo revestido sem camisa s ó é
gulador, se existir. aceita se comprovado que o revestimento é resistente às
operações necessárias à execução (furação ou crava-
19.3.3 As válvulas subterrâneas devem ser instaladas nu- ção).
ma caixa ou tubo extensor que permita pronta opera ção
da v álvula. Tanto a caixa como o tubo devem ser apoia- 19.7.1.3 Em solo rochoso, o tubo revestido não deve ser in-
dos independentemente do ramal. serido através de um furo livre (sem tubo-camisa).
19.4 Ponto de ligação do ramal à rede 19.7.2 Instalação de ramais no interior ou sob constru ções
Os ramais devem ser ligados ao topo ou à lateral do tubo 19.7.2.1 Ramais enterrados, passando atrav és dos alicer-
da rede. A ligação no topo é preferível, a fim de minimizar ces externos de uma constru ção, devem ser encamisa-
a possibilidade de que p ó e umidade sejam levados do dos em tubo-luva ou protegidos de outra forma contra a
tubo para o ramal. corrosão. O ramal ou o tubo-luva, ou ambos, devem ser se-
lados no alicerce para evitar a entrada de água ou gás na
19.5 Ensaio dos ramais após a construção construção.
19.5.1 Prescrição geral 19.7.2.2 Os ramais, quando enterrados sob constru ções,
devem ser encamisados por um duto estanque. Quando
O ramal deve ser ensaiado ap ós a construção e antes de um destes ramais abastece o pr édio que ele atravessa, o
ser colocado em opera ção, para verificar se não apresen- duto deve prolongar-se at é um local utilizado normalmen-
ta vazamento e se sua integridade estrutural est á garanti- te e de fácil acesso. No ponto onde o duto termina, o
da. A conexão do ramal à rede não necessita ser inclu ída espa ço entre este e o ramal deve ser selado, para evitar a
neste ensaio, se não for viável assim proceder. possível penetração de gás de vazamento. O tubo-camisa
deve ser purgado em local seguro.
19.5.2 Exigências do ensaio de estanqueidade
19.7.3 Ligação de ramais à rede
19.5.2.1 Os ramais que operam a press ões menores que
7 kPa (0,07 kgf/cm2) e que não possuem um revestimen- Os ramais podem ser ligados à rede por:
to anticorrosivo capaz de temporariamente impedir um
vazamento devem ser ensaiados com g ás ou ar, a uma a) soldagem de um tê ou de dispositivo similar;
pressão não menor que 70 kPa (0,7 kgf/cm 2), pelo tempo
de, no mínimo, 5 min. b) utilização de uma abraçadeira de ramal ou sela;
19.5.2.2 Os ramais que operam a press ões menores que c) utilização de conexões de compressão com jun-
2
7 kPa (0,07 kgf/cm ) e que possuem um revestimento tas de borracha ou similar e conex ões de solda. As
anticorrosivo que n ão possibilite de imediato a identifica- juntas utilizadas nas redes de gás manufaturado
ção do vazamento, e todos os ramais que operam a pres- devem ser do tipo que resista a este gás;
sões maiores que 7 kPa devem ser ensaiados com gás ou
ar, durante, no mínimo, 5 min. à MPO do sistema ou a d) soldagem do ramal diretamente à rede (boca-de-
600 kPa (6,1 kgf/cm2), a que for maior. lobo).
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20 Componentes de tubula ção não-padronizados talada. Quando estas conexões forem instaladas em sis-
temas existentes, devem preferencialmente ser ensaia-
20.1 Objetivo das antes da instalação; se isto não for possível, devem
passar por um ensaio de vazamento em servi ço na pres-
O objetivo deste Capítulo é apresentar métodos de cál- são de operação do gasoduto.
culo, limitações nas condi ções de uso e recomenda ções
específicas para o projeto de componentes de tubulação 20.4.1.6 O projeto e a fabricação das curvas em gomos
não-padronizados. devem ser cuidadosamente executados e sua aplica ção
deve obedecer às recomendações de 27.5.
20.2 Classificação e conceituação
20.4.2 Condi ções específicas
20.4.1.1 Conexões de aço fundido, forjado ou soldado, Nota: No Anexo F é dado um exemplo das regras para o projeto
com dimensões ou materiais diferentes dos padroniza- de derivações tubulares soldadas.
dos, devem ser projetadas por crit érios que proporcio-
nem o mesmo grau de resist ência e estanqueidade, e que 20.5.1.1 O reforço requerido no tubo-tronco deve ser
sejam capazes de atender aos mesmos requisitos de determinado pela “Regra da Equivalência de Área” que
ensaios, das conex ões padronizadas exige que a área de refor ço disponível seja igual ou su-
perior à área retirada do tubo-tronco para instala ção do
20.4.1.2 Toda a soldagem deve ser realizada usando pro- tubo-ramal.
cedimentos e soldadores qualificados.
20.5.1.2 A área de reforço requerido (Areq.) é definida pe-
lo produto Areq. = d . et (ver nomenclatura em 20.5.2.2).
20.4.1.3 Quando a resistência destes componentes n ão
Quando a parede do tubo incluir uma sobreespessura
puder ser calculada ou determinada com seguran ça pe-
para corrosão, esta deve ser descontada da espessura
los requisitos desta Norma, a pressão admissível de tra-
nominal de parede dos tubos-ramal e tronco, para c álcu-
balho é estabelecida de acordo com a ANSI/ASME, Se-
lo de A1 e A2.
ção VIII, Divisão I.
20.5.1.3 A área de metal para o refor ço da derivação deve
20.4.1.4 Unidades pré-fabricadas, que não sejam as pa- ser a soma das seguintes áreas, todas situadas dentro dos
dronizadas para solda de topo, constru ídas de chapa com limites da zona de reforço definida em 20.5.1.4:
costuras longitudinais, devem ser projetadas, constru í-
das e ensaiadas sob os requisitos do c ódigo ANSI/ a) área transversal remanescente no tubo-tronco
ASME, Seção VIII, Divisão I. (A1), correspondente à espessura de parede ex-
cedente àquela necessária para resistir à pressão
20.4.1.5 As conexões especiais de que trata esta se ção de- interna;
vem resistir a um ensaio de pressão sem apresentar va-
zamentos, ruptura, falha de funcionamento ou deforma- b) área transversal remanescente no tubo-ramal (A2),
ções permanentes. A pressão de ensaio deve ser a mes- correspondente à espessura de parede excedente
ma do sistema no qual a conexão estiver (ou for ser) ins- àquela necessária para resistir à pressão interna;
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c) área transversal dos cord ões de solda (A3); coamento, e só então computada como área de reforço. O
material da chapa de refor ço com tensão de escoamento
d) área transversal da chapa de refor ço (A4), calcula- superior à do material do tubo-tronco deve ser considera-
da conforme 20.5.2.5, a qual j á inclui a solda de do, no cálculo do reforço, como tendo a mesma tens ão de
união entre o tubo-tronco e o tubo-ramal. escoamento do tubo-tronco. O material da chapa de refor-
ço deve ser compat ível com os materiais dos tubos com
20.5.1.4 As áreas dos reforços são apresentadas na Figu- respeito à soldabilidade, tratamento térmico, corrosão
ra 3, onde se mostram tamb ém os limites da zona de galvânica e expansão térmica.
reforço; esta última é um retângulo cujo comprimento se
estende a uma distância “d” de cada lado da linha de 20.5.1.7 Quando os coxins ou as selas usadas para o re-
centro do tubo-ramal e cuja dimens ão “L” se estende a forço cobrirem as soldas entre o ramal e o tronco, deve-se
uma distância igual a 2,5 vezes a espessura de parede do prever um pequeno furo na luva ou na sela para que haja
tubo-tronco medida a partir da superfície externa des- a purga do g ás de soldagem, ou do ar numa eventual ope-
te, mas que em nenhum caso pode se estender al ém de ração de tratamento t érmico da conexão. Esses furos pa-
2,5 vezes a espessura de parede do tubo-ramal a partir ra purga devem ser tamponados posteriormente ao en-
da superfície externa da chapa de refor ço (se esta existir). saio de pressão da conexão ou do sistema de tubulação
para evitar a corrosão entre o duto e a chapa de refor-
Notas: a) A solda de união entre os tubos-tronco e ramal n ão foi ço.
representada na Figura 3.
20.5.1.8 O ramal deve ser ligado por solda em toda a ex-
b) A nomenclatura utilizada est á definida em 20.5.2.2. tensão da parede do ramal ou do tronco; o cordão de sol-
da deve se estender por um comprimento W1, conforme
20.5.1.5 Quando o material do tubo-ramal tiver tensão de mostrado nas Figuras 4 e 5. O uso de cordão de solda côn-
escoamento inferior à do tubo-tronco, a área de reforço cavo é preferível, pois minimiza a concentração de ten-
disponível no tubo-ramal deve ser calculada com uma re- sões na junção do ramal com o tronco conforme mostra a
dução proporcional à razão entre as respectivas tens ões Figura 6. A chapa de refor ço deve ser ligada por solda aos
de escoamento, e s ó então computada como área de tubos tronco e ramal em toda a sua extensão; o cordão de
reforço. Nenhum crédito é dado, em termos de aumento solda deve se estender por um comprimento W2 e W3,
de área de reforço, para materiais do tubo-ramal com conforme mostrado na Figura 5. O reforço com coxim ou
tensão de escoamento superior à do tubo-tronco. Neste sela deve ser feito conforme Figura 5. Quando não for
caso, a área deve ser calculada como se o material do usado um cord ão de solda com a dimens ão da perna (W2)
ramal tivesse a mesma tensão de escoamento do mate- igual à espessura M da chapa de reforço, a extremidade
rial do tronco. do reforço deve ser chanfrada a 45° para concordar com
a extremidade do cordão.
20.5.1.6 O material da chapa de reforço pode ter tensão de
escoamento inferior à do material do tubo-tronco, desde 20.5.1.9 Luvas, selas e coxins de reforço devem ser perfei-
que sua área de reforço seja calculada com uma redu ção tamente ajustados às partes às quais devem ser solda-
proporcional à razão entre as respectivas tensões de es- dos. As Figuras 5 e 7 ilustram algumas formas de refor ço.
Notas: a) Usar preferencialmente o encaixe tipo “não-penetrante”; como segunda opção, usar o encaixe tipo “penetrante”.
c) G = 1,6 mm (m ínimo), G + 3,2 mm (m áximo) a menos que haja soldagem pela parte interna ou seja usado mata-junta.
d) Todas as soldas devem ter as pernas com a mesma dimens ão e uma garganta te órica igual a 70% da dimens ão da perna.
Notas: a) Os refor ços parciais sela ou coxim, quando usados, de vem ser aplicados na deriva ção detalhada na Figura 4.
d) Se M > T, a extremidade do refor ço deve ser usinada para ficar com a espessura igu al à do tubo-tronco.
e) Prever um furo de 6 mm na chapa de reforço para permitir a purga dos gases de soldagem e do ar; deste, no caso de haver
tratamento térmico. Posteriormente, o furo deve ser fechado com solda, ap ós o ensaio de press ão.
Figura 6-(a) - Solda de filete convexo Figura 6-(b) - Solda de filete côncavo
Nota: A dimensão da solda em ângulo é definida pelo comprimento do lado do maior triângulo isósceles inscrito na se ção transversal do
filete de solda.
Figura 7-(a) - Tipo luva Figura 7-(b) - Tipo sela combinada com luva
Notas: a) Esta solda n ão necessita ter fun ção estrutural, podendo ser apenas uma solda de vedação.
b) Esta solda longitudinal para fechamento do reforço integral pode ser localizada em qualquer lugar da circunfer ência do tubo-
tronco.
c) Os detalhes das derivações com reforço integral foram feitos mostrando o encaixe tipo “não-penetrante”.
20.5.1.10 O exame e o eventual reparo das soldas entre o Areq. = área de reforço requerido
ramal e o tronco devem ser feitos antes da montagem dos
reforços. Adis. = área de reforço disponível
20.5.1.11 Para tubo-tronco com costura, quando a solda A1, A2, A3, A4 = á reas definidas no texto (ver 20.5.1.3)
longitudinal não for interceptada pelo ramal, admite-se
que seu fator de eficiência de junta seja unitário, indepen-
SyR = tensão m ínima de escoamento especificada
dentemente do processo de soldagem.
do material do tubo-ramal
20.5.1.12 Derivações com ramais formando ângulos infe- SyT = tens ão m ínima de escoamento especificada
riores a 85° com o tronco tornam-se, progressivamente,
do material do tubo-tronco
mais fracas à medida que o ângulo diminui. Um projeto
deste tipo deve ser cuidadosamente estudado. Deve ser
previsto um reforço adequado para compensar a fraque- SyC = tensão m ínima de escoamento especificada
za inerente a este tipo de derivação. A partir de ângulos do material da chapa de reforço
menores que 85°, deve ser usado o coeficiente de segu-
rança (2 - sen β), a fim de majorar a área requerida para 20.5.2.3 Para 85o - β -90 o, a área de reforço requerida é
reforço (Areq.). calculada de acordo com a f órmula:
Nota: O uso de nervura para reforço é permitido e pode ser con- Areq. = d . et . (2 - sen β)
siderado nos cálculos de resistência mecânica. O proje-
tista deve atentar para o fato de que a concentra ção de 20.5.2.4 O diâmetro do furo é calculado pelas fórmulas:
tensões próxima a pontos terminais de nervura s, tirantes e
outros contraventamentos pode reduzir o efeito previsto DR - 2 (eR - c) (para encaixe tipo
para o reforço. d=
sen β “não-penetrante ”)
20.5.2 Regras para o refor ço de deriva ções tubulares
d = DR/sen β (para encaixe tipo “penetrante”)
soldadas (Figura 3)
20.5.2.1 Esta seção apresenta de modo compreens ível, 20.5.2.5 A área disponível, qualquer que seja o ângulo pa-
através de fórmulas, os requisitos gerais descritos em ra reforço, é calculada pela f órmula:
20.5.1.
Adis. = A1 + A2 + A3 + A4
20.5.2.2 A nomenclatura utilizada é a seguinte:
Sendo:
eT = espessura nominal da parede do tubo-tronco
A1 = (eT - et - c) . d
et = espessura de parede do tubo-tronco para resis-
tir à pressão interna (calculada conforme 7.1)
A2 = 2L (eR - er - c) . (1/sen β) . (SyR/SyT)
c = sobreespessura para corrosão Além dos requisitos gerais (ver 20.5.1), as derivações de-
vem preencher os requisitos especiais de que trata a
DR = diâmetro externo do tubo-ramal Tabela 13.
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Sc DR
Relação x 100 Relação x 100
Sy DT
(%)
Onde:
(A)
Não é obrigatório o uso de refor ço na derivação; entretanto, este pode ser requerido em casos especiais de press ões acima de
700 kPa (7,14 kgf/cm 2), tubos de parede fina e cargas externas severas.
(B)
Se for necessário reforço localizado e o diâmetro do ramal for tal que o refor ço envolva mais de metade da circunferência do tron-
co, então deve-se usar reforço “integral” independentemente da tensão circunferencial atuante; ou então deve-se usar tê forjado.
(C)
Não há necessidade de se prover reforço para derivações (ramais) de DN at é 2" inclusive.
Nota: Deve-se proteger adequadamente as derivações de pequeno diâmetro contra vibrações e forças externas a que normalmen-
te estão sujeitas.
(D
Usar qualquer reforço que satisfaça aos requisitos gerais (ver 20.5.1).
(E)
Usar qualquer dos reforços dos tipos “integral”, coxim, sela.
Nota: As extremidades da chapa de refor ço devem ser usinadas p ara ficarem com a mesma espessura do tubo-tronco. As dimen-
sões das pernas dos cord ões de solda que unem ramal e tronco n ão devem ultrapassar a espessura do tubo-tronco.
(F)
As derivações com ou sem refor ço devem ser feitas de acordo com as informa ções das Figuras 4, 5, 6 e 7.
(G)
Usar preferencialmente tês forjados; na falta destes, o refor ço da derivação deve ser do tipo “integral”, estendendo-se por toda a
circunferência do tubo-tronco. São permitidos também reforços localizados dos tipos coxim e sela.
(H)
Usar preferencialmente tês forjados; na falta destes, o refor ço da derivação deve ser do tipo “integral”, estendendo-se por toda a
circunferência do tubo-tronco. Coxins, selas parciais e outros tipos de refor ços localizados são proibidos.
(I)
Os cantos internos do furo acabado devem ser, tanto quanto poss ível, adoçados com um raio de curvatura de 3,2 mm. Se
o reforço envolvente é mais espesso que o tubo-tronco, e é soldado neste, suas extremidades devem ser usinadas de forma a
terem sua espessura igual à do tubo-tronco; esta solda de união entre o refor ço e o tubo-tronco deve ser de cordão contínuo.
20.6 Derivações múltiplas vações deve ser, preferencialmente, no mínimo, 1,5 vez a
média de seus di âmetros externos, e a área de reforço en-
20.6.1 Quando duas ou mais derivações estão separadas tre elas deve ser ao menos igual a 50% da á rea total reque-
entre si por uma dist ância entre centros inferior à soma de rida para as duas derivações na seção reta considerada.
seus diâmetros internos (de modo que as zonas de refor-
ço se superpõem), essas derivações devem ser reforça- 20.6.3 Quando a distância entre centros de quaisquer das
das de acordo com 20.5. A área do reforço combinado de- duas derivações é inferior a 1,5 vez a média de seus di â-
ve ser pelo menos igual à soma das áreas requeridas por metros externos (conforme visto em 20.6.2), não deve ser
cada uma das deriva ções consideradas separadamente. considerada a contribuição de nenhuma área do material
Em nenhum caso, uma seção reta (do ramal ou do tronco) de reforço entre essas duas derivações.
pode ser considerada como pertencente a mais de uma
derivação ou ser avaliada mais de uma vez. 20.6.4 Qualquer grupo de deriva ções densamente concen-
tradas, com qualquer tipo de arranjo, pode ser reforçado,
20.6.2 Quando mais de duas deriva ções estiverem numa de acordo com 20.5, considerando-se todas as deriva-
situação que requeiram um reforço combinado, a dist ân- ções como uma única, cujo diâmetro envolva todas as
cia mínima entre centros de quaisquer duas dessas deri- outras derivações do grupo.
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21.1.1 Este Capítulo estabelece os crit érios aplicáveis à 21.3 Critérios para obrigatoriedade ou dispensa da
análise dos efeitos de variação da temperatura e de des- análise
locamentos impostos, nos sistemas de tubula ção, inclu-
indo ainda orientações sobre o cálculo de suportes. 21.3.1 Como regra geral, a an álise da flexibilidade deve
ser feita sempre que houver dúvidas fundamentadas so-
21.1.2 A flexibilidade de um sistema de tubulação é a me- bre a adequada flexibilidade da tubula ção.
dida da sua capacidade de absorver dilata ções e con-
trações. A análise de flexibilidade é um c álculo de verifi- 21.3.2 A análise formal é obrigatória nos sistemas de tu-
cação, pois, a partir de uma configuração proposta, de- bulação sujeitos a diferencial de temperatura elevado ou
termina-se, dentro de critérios preestabelecidos, se o sis- nas configurações rígidas sujeitas a diferencial de tem-
tema é suficientemente flexível. peratura ainda que moderado.
21.1.3 Um sistema de tubulação é julgado suficiente- 21.3.3 Em situações menos severas do que as descritas
mente flexível quando, por variação de temperatura ou em 21.3.2, a verificação da flexibilidade pode ser feita pe-
por deslocamentos impostos, é capaz de deformar-se, la análise simplificada.
de sorte que as tensões na tubulação e os esforços nas
conexões, nos bocais de equipamentos ou nos suportes 21.3.4 A análise da flexibilidade pode ser dispensada para
sejam inferiores ou iguais a valores máximos admissíveis. tubulações enterradas conduzindo g ás à temperatura am-
biente e para tubulações a éreas ou enterradas de confi-
21.1.4 Este Capítulo abrange a análise de flexibilidade das guração e condições operacionais semelhantes à outra
tubulações aéreas e das enterradas. Nas a éreas, as dila- anteriormente analisada (por método compatível com a
tações térmicas são absorvidas no deslocamento livre da severidade operacional do sistema) e julgada suficiente-
tubulação; nas enterradas, no deslocamento restrito da tu- mente flexível.
bulação pelo solo.
21.3.5 Fica inteiramente a crit ério do engenheiro o julga-
21.1.5 As tensões geradas por varia ção de temperatura e mento do grau de severidade das condi ções operacio-
por deslocamento imposto devem ser calculadas pelas nais do sistema, para efeito de enquadramento nas situa-
fórmulas de 22.3 e comparadas com as tens ões admis- ções apresentadas em 21.3.2, 21.3.3 e 21.3.4. O enge-
síveis de 23.6, 23.7 e 23.8. nheiro deve ainda considerar que casos espec íficos po-
dem requerer uma an álise mais abrangente do que a
21.2 Métodos de análise descrita em 21.2.1.
21.2.1 A análise da flexibilidade, de acordo com o propos- 21.4 Requisitos para a obtenção da flexibilidade
to em 21.1.1, consiste na determinação das tensões, de-
flexões e reações de restrição nos elementos tubulares; 21.4.1 A flexibilidade deve ser conseguida, preferencial-
faz também parte desta análise a determinação das for- mente, por uma configuração espacial; não sendo isto
ças e momentos atuantes nos suportes da tubula ção. possível, pode ser previsto o uso de junta de expans ão.
21.2.2 A análise de flexibilidade deve ser enfocada sob 21.4.2 Quando for necess ário o emprego de junta de
dois aspectos: expans ão, esta deve ser selecionada e especificada de
acordo com o Standard da EJMA.
a) análise formal,
21.4.3 A redução dos esforços nas ancoragens e bocais
- consiste na análise do sistema de tubulação na de equipamentos deve ser conseguida por uma configu-
sua mais geral abrangência, compreendendo, ração tridimensional; não sendo isto possível, pode ser
entre outros: configuração tridimensional, ele- previsto o uso da técnica de pré-tensionamento (cold
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spring), desde que o método seja corretamente especi- 21.7.3 Para tubulações enterradas, as temperaturas m áxi-
ficado e haja garantias de que seja bem executado. ma e mínima, para uso na análise da flexibilidade, devem
ser as temperaturas de operação nas condições normais,
21.4.4 A redução do nível das tensões térmicas na tubula-
inclusive as que ocorrem nas partidas e paradas do sis-
tema.
ção, conseguida com o uso da t écnica de pré-tensiona-
mento (cold spring), n ão pode ser considerada ben éfica
para a flexibilidade. 21.8 Generalidades
a) variação de temperatura;
21.8.6 Todos os c álculos da análise da flexibilidade devem
ser feitos nas seguintes bases:
b) deslocamentos impostos.
a) as dimensões do tubo e de seus componentes
21.6.2 As demais cargas encontradas nos sistemas de são as nominais;
tubulação, tais como a pressão interna e o peso próprio,
não são consideradas na an álise da flexibilidade. b) o fator de eficiência de qualquer junta soldada (E) é
igual a 1;
21.6.3 No dimensionamento mecânico da tubulação e dos
suportes, devem ser consideradas todas as cargas atuan- c) o módulo de elasticidade do material (E c ) é referi-
tes no sistema de tubulação. do à temperatura ambiente.
21.7.1 Esta Norma estabelece como crit ério para avalia- 22.1 Geral
ção das tensões térmicas cíclicas, na análise da flexibili-
dade, o fenômeno do relaxamento espont âneo das ten- 22.1.1 O cálculo das tensões, para as solicitações de car-
sões no decorrer do tempo; assim sendo, o diferencial de gas mais comuns e significativas, nos sistemas de tubu-
temperatura a ser considerado na an álise deve ser a va- lação, é apresentado neste segmento.
riação total entre as temperaturas máxima e mínima de
operação, em condições normais, inclusive as que ocor- 22.1.2 Em situações incomuns podem ser necess ários ou-
rem nas partidas e paradas do sistema. tros cálculos além dos aqui apresentados, tais como os
descritos em 22.7, os quais devem ser feitos de acordo
21.7.2 Para tubulações aéreas expostas ao sol, as tempe- com a reconhecida pr ática da Engenharia. Quando for
raturas máxima e mínima, para uso na an álise da flexibi- necess ária a análise de tensões em pontos críticos, o di-
lidade, devem levar em consideração a influência climáti- mensionamento ou verifica ção das tensões objetiva resis-
ca durante um ciclo anual de opera ção. tir à tensão máxima de cisalhamento.
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Fator de
Descrição Fator de intensificação(E) Característica
flexibilidade de tensão de flexibilidade Figura
R ¯ DN
s . cotg θ
R=
2
r (1 + cotg θ)
R=
2
/continua
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/continuação
Fator de
Descrição Fator de intensificação(E) Característica
flexibilidade de tensão de flexibilidade Figura
Tê fabricado com
0,9 3 io 1 e
tubo e sem refor ço 1 +
(boca-de-lobo) (A)(C) h2/3 4 4 r
Tê extrusado para 3 io 1 e
0,9
solda (A)(C) 1 + (1 + rx/r)
2/3
rx ¯ 0,05 d h 4 4 r
ec < 1,5 e
Derivação em tê 1 0,9 3 io 1 e
+ 4,4
com sela soldada h2/3 4 4 r
tipo set in (A)(C)
rx ¯ 0,125 d
ec ¯ 1,5 e
(A)
O fator “K” aplica-se às deflexões produzidas por momentos atuantes em qualquer plano, com rela ção ao plano do membro. Os fa-
tores “i” e “K” não podem ser inferiores à unidade. Para curvas (cont ínuas ou em gomos), os fatores “i” e “K” aplicam-se somente pa-
ra os segmentos ao longo do arco indicado nas figuras da Tabela 14, por linhas grossas. Para t ês, os fatores “i” e “K” aplicam-se so-
mente para os pontos de interse ção das linhas de centro do tronco e do ramal.
(B)
Quando existirem flanges em uma ou ambas as extremidades das curvas, os fatores “i” e “K” devem ser multiplicados pelos seguin-
tes coeficientes de redução, C:
a) uma extremidade flangeada, C = (h) 1/6;
b) ambas as extremidades flangeadas, C = (h) 1/3.
(C)
Nomenclatura:
e = espessura nominal de parede pa ra joelhos e curvas (contínuas ou em gomos); espessura nominal de parede do tubo para tês
ec = espessura nominal de parede do pescoço da derivação (forjada ou extrusada)
er = espessura nominal da chapa de re forço
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(D)
Para dois tubos ligados, com ângulo entre eixos (2 θ) maior que 3°e menor que 45°, podem ser utilizados os fatores “i” e “K” da curva
em gomos longos.
(E)
Um único fator de intensificação de tensões, igual a 0,9/h2/3, pode ser opcionalmente usado para as flexões no plano do membro.
(F)
Numa curva de grande diâmetro e parede fina, uma press ão interna elevada afeta significativamente sua rigidez à flexão (conforme
21.8.3); neste caso, para corrigir os fatores “i” e “k”, dados na Tabela 14, deve-se operar conforme indicado a seguir:
7/3 1/3
5/2 2/3
Junta roscada
1 2,3
Flange roscado
22.1.3 São considerados “não-restringidos” os dutos com 22.1.5 Exceto em situações que requeiram cálculos pre-
ampla liberdade de flexão e torção, tais como os dutos cisos, as seguintes tensões devem ser desprezadas:
aéreos em configuração espacial. São considerados “res-
tringidos” os dutos cuja liberdade de flex ão e torção é, a) tensão cisalhante de momento tor çor nos dutos
em maior ou menor grau, restringida, tais como os dutos restringidos;
enterrados ou mesmo os a éreos em configurações muito
rígidas como as tubula ções curtas e de grande di âmetro, b) tensão cisalhante de esforço cortante;
conectadas a bocais r ígidos. Portanto, o critério de restri-
ção comporta a idéia de gradação, pois, dependendo do c) tens ã o normal longitudinal, de a çã o direta das for-
tipo de configuração, certos dutos podem perder sua ca- ç as de peso pr ó prio e cargas ocasionais .
pacidade de deslocamento e ser considerados como res-
tringidos. 22.1.6 As tensões de flexão transversal no duto, Sce,
provocadas pelas cargas externas, representadas pelo
22.1.4 Forças e tensões normais de tração são positivas; peso de terra de cobertura, s ão geralmente pequenas e
forças e tensões normais de compressão são negativas. na maioria dos casos podem ser desprezadas.
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22.1.7 O fator “i” de intensificação de tensões deve ser tensões provocadas por flexão e por torção. Deve ser
considerado no cálculo das tensões de flexão, decorren- calculada pela seguinte fórmula:
tes das solicitações de expansão térmica, peso próprio e
cargas ocasionais. Se =
Para a determinação das tensões de expansão t érmica, 22.6 Tensão de cargas externas (Sce)
são considerados:
22.6.1 É produzida pelo peso de terra de cobertura e pela
a) variação da temperatura do duto; sobrecarga do tráfego de veículos rodoviários ou ferro-
viários.
b) deslocamentos ocasionados pelo movimento de
bocais de equipamentos, de outros tubos interli- 22.6.2 É uma tensão provocada pela flexão transversal que
gados ao sistema e de suportes. deve ser calculada pela f órmula abaixo, válida apenas pa-
ra conduto forçado (não pode ser usada para dimensiona-
mento de tubo-camisa):
22.3.2 Para dutos não-restringidos (Se)
3 . Kf . n
Sce = .q
É uma tensão equivalente a um estado combinado de n3 + (3 . Kd . P/Ec )
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90 0,096
E - fator de eficiência de junta (ver 7.3)
Nota: Para dutos instalados por perfura ção ou cravação, Â = 120°. i - fator de intensificação de tensões (ver Ta-
belas 14 e 15)
Tabela 17 - Coeficientes de flexão, Kf
Kd - coeficiente de deflexão (ver Tabela 16)
Ângulo inicial  de contato (graus) Coeficiente Kf
Kf - coeficiente de flexão (ver Tabela 17)
Dependendo das circunst âncias, conforme estabelecido q - pressão no solo ao nível do topo do duto,
em 22.1.2, podem ser necess ários outros cálculos de ten- supostamente com distribui çã o uniforme,
sões além dos anteriormente expostos, tais como: provocada pelos pesos de terra e de tr áfego
(q = q1 + q2)
a) tensões de deformações produzidas pela press ão
q1 - pressão no solo ao nível do topo do duto,
interna;
supostamente com distribui çã o uniforme,
provocada pelo peso da terra
b) tensões de cargas c íclicas (vortex de rajadas de
vento); q2 - pressão no solo ao nível do topo do duto,
supostamente com distribui çã o uniforme,
c) tensões de recalques diferenciais de apoios; provocada pela sobrecarga de tr áfego
T2 - temperatura final
e) tensões localizadas (reação de apoio em dutos de
parede fina);
Z - módulo de resistência da seção transversal
do duto
f) tensões residuais devidas ao curvamento natural;
α - coeficiente de expansão térmica linear (ver
g) tensões residuais de soldagem. Anexo G)
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∆T - diferencial de temperaturas (T1- T2) 23.4.2 As tensões admissíveis adotadas por esta Norma
para a limitação das tensões combinadas s ão:
Sc - tensão circunferencial de press ão interna
a) para tubulações aéreas com variação de tempe-
Sce - tensão circunferencial de cargas externas ratura e deslocamento imposto (tensões secun-
dárias): 0,72 T . Sy;
Se - tensão equivalente de expansão térmica
b) para tubulações enterradas com variação de tem-
Sft - tensão de flexão longitudinal na expansão peratura, deslocamento imposto, press ão interna,
térmica peso próprio e sobrecarga: 0,90 T . Sy;
Sy - tensão mínima de escoamento especificada 23.4.4 Para a limitação nos valores de Sy para projeto, ver
7.5.2 e 7.5.3.
T - fator de temperatura (ver 7.4)
23.5 Limitação para pressão interna (dutos restringidos
Tt - tensão de cisalhamento (por tor ção) na ex- e não-restringidos)
pansão t érmica
A tensão circunferencial é limitada por:
23 Limitação das tens ões
Sc -F . E . T . Sy
23.1 Geral
23.6 Limitação para pressão interna e expansão térmica
23.1.1 Este Capítulo estabelece condi ções para a limita- (dutos restringidos)
ção das tensões, de forma a garantir, para os diversos
carregamentos atuantes, um n ível de segurança adequa-
23.6.1 As tensões combinadas decorrentes dessas soli-
do aos sistemas de transmiss ão e distribuição de gás
citações são limitadas pelas seguintes condições, as
combustível.
quais devem ser satisfeitas simultaneamente:
23.1.2 A limitação das tensões abrange gasodutos a éreos
(não-restringidos) e enterrados (restringidos). a) | Sc - (St + Sl) | -0,9 T . Sy;
23.1.3 Esta Norma estabelece como crit ério de falha a teo- b) | St + Sl | -0,9 T . Sy.
ria da tensão máxima de cisalhamento, a qual admite ser
a tensão de cisalhamento o par âmetro indicador de falha 23.6.2 Nos casos em que o duto enterrado possuir um
do material. afloramento, constituindo um pequeno trecho aéreo, deve
ser considerada a tensão provocada pelo peso pr óprio.
23.1.4 As tensões decorrentes do ensaio de press ão não As tensões combinadas devem satisfazer simultanea-
estão limitadas pelas condi ções prescritas neste Capí- mente às seguintes condições:
tulo.
a) | Sc - (St + Sl + Sfg) | -0,9 T . Sy;
23.1.5 As tensões de compressão são negativas e as de
tração s ão positivas. b) | St + Sl + Sfg | -0,9 T . Sy.
23.8.2 Quando cargas ocasionais, tais como a carga de a) temperatura de montagem e m áxima temperatura
vento, forem significativas, a limitação acima fica: de operação;
24.1 Geral 24.3.6 Nos trechos aéreos onde forem usadas juntas de
expans ão, as ancoragens, entre as quais as juntas s ão ins-
24.1.1 Este Capítulo estabelece critérios para o projeto do taladas, devem ser capazes de equilibrar, al ém das forças
tipo de suporte e sua localiza ção nas tubulações. de pressão interna e de varia ção térmica restringida, a for-
ça para comprimir (ou distender) as juntas, considerando
24.1.2 As tubulações devem ser suportadas de forma a im- a deflexão de projeto.
pedirem a ocorrência de vibrações excessivas no sistema
e de esforços elevados nos bocais dos equipamentos (v ál- 24.3.7 Quando um trecho de tubulação enterrada precisar
vulas, compressores, filtros e vasos). ser apoiado ou ancorado em um suporte, deve ser consi-
derada a ação do peso de terra e, em casos especiais, a da
24.1.3 As tubulações devem ser suportadas de forma que sobrecarga de tráfego.
as tensões e deflexões fiquem dentro dos limites admis-
síveis. 24.3.8 Os suportes devem ser projetados de forma que a
distribuição da carga de apoio (atuante sobre a tubula-
24.1.4 Os suportes devem ser instalados de forma a n ão ção) seja a mais baixa e uniforme poss ível, a fim de não
impedirem o livre movimento da tubulação, exceto, natu- causar no tubo tens ões localizadas excessivas.
ralmente, nos casos em que este efeito for desejável (ba-
tentes e ancoragens). 24.3.9 Os suportes devem ter sua estabilidade e resist ên-
cia calculadas como se as tubula ções que sustentam esti-
24.1.5 Suportes de mola somente devem ser empregados vessem cheias com água, mesmo que se adote o ensaio
nos casos em que for necess ário manter o deslocamento, de pressão com gás ou ar.
ou a reação de apoio, dentro de limites preestabelecidos.
24.4 Ligação de elementos estruturais para suportes
24.2 Materiais de restrição
Todos os suportes devem ser projetados para uma vida 24.4.1 Os requisitos para o dimensionamento dos elemen-
útil igual à do sistema de tubulação ao qual devem servir. tos metálicos e da solda, nos dispositivos para suporte,
Os materiais dos suportes, além das características pe- devem ser os mesmos da pr ática estrutural.
culiares a qualquer material estrutural (resist ência, ducti-
lidade, etc.) devem ser incombust íveis. Para material de 24.4.2 Se a tubulação opera com tensão circunferencial
aço (para suportes), ver ASTM A-36. (provocada pela MPO) inferior a 50% da tensão mínima de
escoamento especificada do material da tubula ção, os
24.3 Esforços elementos estruturais para restrição podem ser soldados
diretamente no tubo.
24.3.1 Os suportes devem ser projetados para reagir se-
guramente aos esfor ços oriundos das cargas decorrentes 24.4.3 Se a tubulação opera com tens ão circunferencial
da operação do sistema, das cargas de peso próprio e das (provocada pela MPO) igual ou superior a 50% da tensão
cargas eventuais, transmitidas pela tubula ção. mínima de escoamento especificada, os elementos es-
truturais devem ser conectados ou soldados a um anel ci-
24.3.2 Os suportes que apenas ap óiam a tubulação so- líndrico, e este montado sobre o duto com envolvimento
frem a ação do peso próprio e da força de atrito. total; o anel deve ter suas extremidades soldadas ao du-
to com cordão de solda contínuo. Quando os esforços
24.3.3 O cálculo dos esforços nos suportes, decorrentes forem elevados, deve-se prever a possibilidade de fadiga
da variação de temperatura da tubula ção, deve ser ba- e concentração de tensões nos pontos de liga ção do anel
seado no maior diferencial de temperatura entre: com o duto.
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24.4.4 O anel pode ser suprimido substituindo-se a seção 25.2 Exigências de segurança para sistemas de GLP
do duto, onde os elementos estruturais est ão localizados, (ventilação)
por uma seção de maior espessura, de forma a manter a
tensão circunferencial abaixo dos 50% da tens ão mínima 25.2.1 Como o GLP é mais pesado que o ar e, portanto,
de escoamento e desde que o degrau interno resultante da sujeito a acumular-se em pontos baixos gerando o ri sco de
diferença das espessuras n ão interfira na passagem do explosões, todas as construções devem dispor de um
raspador; a substituição da seção por outra de mesma es- sistema de ventilação adequado.
pessura, porém de material de maior tensão de escoa-
mento, só é permitida se não houver risco de deformação 25.2.2 As construções acima do nível do solo devem pos-
localizada no duto. suir aberturas ao nível deste, permitindo a saída do gás e
evitando que o seu acúmulo atinja níveis de explosivida-
24.5 Ancoragem para dutos enterrados de.
24.5.1 As mudanças de direção (curvas) em dutos enter- 25.2.3 As construções abaixo do nível do solo devem con-
rados, sujeitos à variação de temperatura e à pressão tar com ventilação forçada.
interna, geram forças compressivas no solo que, em ca-
sos extremos, podem romp ê-lo, além de causar tensões 25.2.4 No caso de sistemas de al ívio descarregando para
elevadas no duto. a atmosfera, em locais onde seja poss ível a acumulação do
gás devem ser tomadas precau ções adicionais.
24.5.2 A reação de atrito entre o duto e o solo proporciona
restrição ao movimento axial do duto e deve sempre ser 26 Requisitos de qualidade superficial de
considerada no projeto; em muitos casos, ela é suficiente tubula ção
para impedir deslocamentos.
26.1 Requisitos gerais
24.5.3 A capacidade de suporte proporcionado pelo solo
deve levar em considera ção a característica de resposta 26.1.1 Este capítulo trata dos requisitos de qualidade su-
do solo às cargas impostas. perficial para tubos, em gasodutos projetados para ope-
rar com tensões circunferenciais iguais ou superiores a
24.5.4 A reação passiva do solo deve ser considerada no 20% da tensão mínima de escoamento especificada.
cálculo do equilíbrio estático das curvas.
26.1.2 Defeitos, tais como mossas, ranhuras, goivas e en-
24.5.5 Nas curvas côncavas para baixo, os pesos da co- talhes na superfície tubular, foram identificados como cau-
bertura de terra e de qualquer carga permanente devem sas comprovadamente importantes de falhas em gaso-
ser considerados no c álculo do equilíbrio das curvas. dutos e, portanto, todos os defeitos dessa natureza, po-
tencialmente danosos, devem ser evitados, eliminados ou
24.5.6 Quando os deslocamentos esperados para a curva reparados.
são inaceitáveis, deve-se prever meios para reduzi-los
(p.ex.: blocos de concreto solidários ao tubo que, mesmo 26.1.3 Devem ser tomadas precauções durante a fabrica-
com pequenos deslocamentos, mobilizam grandes for- ção, o manuseio e a instalação do gasoduto, para que se-
ças de reação passiva do solo). jam evitadas as goivas e as ranhuras na superfície do du-
to.
24.5.7 Os trechos retilíneos de tubulações enterradas,
próximos aos pontos de afloramento, sujeitos ao diferen- 26.2 Detecção de goivas e ranhuras
cial térmico e à pressão interna, sofrem deslocamentos
que podem ser elevados; se o trecho a éreo que dá conti- 26.2.1 A inspeção no campo deve ser adequada para re-
nuidade ao enterrado não tem flexibilidade para absorver duzir a um mínimo aceitável a probabilidade de que tubos
aqueles deslocamentos, deve-se prever a instala ção de com tais defeitos venham a ser instalados no gasoduto.
uma ancoragem junto ao ponto de afloramento. Uma inspeção com este propósito deve ser realizada
sistematicamente numa fase anterior ao revestimento an-
24.5.8 Em trechos retos de tubulações altamente tensio- ticorrosivo e durante o abaixamento da coluna e o reater-
nadas por forças axiais compressivas de dilata ção térmi- ro da vala.
ca, é necessário que o solo proporcione um suporte con-
tínuo, homogêneo, e de rigidez suficiente para evitar des- 26.2.2 Quando o tubo estiver sendo revestido, a inspe ção
locamentos laterais da linha, os quais acarretam tens ões deve garantir que as opera ções de revestimento, geral-
de flexão adicionais. mente feitas por máquinas automáticas, não produzam
defeitos danosos ao tubo.
24.5.9 As tensões de flexão provocadas pelos desloca-
mentos laterais, referidos na seção anterior, tornam-se 26.2.3 Lacerações do revestimento anticorrosivo devem
particularmente perigosas na presen ça de pressões inter- ser cuidadosamente examinadas antes do reparo, para
nas elevadas. verificar se houve dano à superfície do tubo.
Todas as exig ências desta Norma referentes ao projeto de 26.3.2 Goivas e ranhuras podem ser removidas por esme-
sistemas de gás devem ser aplicadas às instalações de rilhamento até a obtenção de uma superfície de contorno
transmissão e distribuição de GLP gaseificado. suave, desde que a espessura de parede no local do
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reparo não fique inferior ao mínimo previsto por esta Nor- b) tubo pr é-curvado;
ma para as condi ções de uso (ver 7.5.1).
c) curva forjada;
26.3.3 Quando as condi ções prescritas em 26.3.2 não
puderem ser garantidas, a por ção cilíndrica (do tubo) de- d) curva em gomos.
feituosa deve ser removida e substitu ída por outra sem
defeito. O uso de remendo n ão é admitido. 27.2 Curvamento natural
26.6.1 A descontinuidade causada pela abertura do arco 27.3.1 O tubo pré-curvado é obtido pelo curvamento a frio
elétrico deve ser removida por esmerilhamento desde que ou a quente do duto, o qual produz uma deforma ção
a espessura de parede n ão fique reduzida além do limite plástica do material.
prescrito em 7.5.1; caso contr ário, o reparo com solda fi-
ca proibido e a por ção cilíndrica do tubo contendo o de- 27.3.2 O tubo pré-curvado deve estar isento de enruga-
feito deve ser removida e substitu ída por uma pe ça sã. mentos, fissuras ou outras evidências de danos mec â-
nicos.
26.6.2 A descontinuidade deve ser completamente remo-
vida por esmerilhamento. Um escurecimento localizado, 27.3.3 Quando no tubo pr é-curvado houver uma solda cir-
detectado por ataque químico, evidencia um remanes- cunferencial, esta deve ser inspecionada por um m étodo
cente da descontinuidade e a necessidade de um esme- não-destrutivo após o curvamento.
rilhamento adicional.
27.3.4 A ovalização da circunferência da seção transversal
27 Mudan ças de dire ção do duto pr é-curvado deve ser controlada de forma que
não haja danos à integridade estrutural do tubo ou que
27.1 Geral possa provocar futuros problemas operacionais no ga-
soduto.
As mudanças de direção nos gasodutos devem ser feitas
por um dos seguintes procedimentos, de acordo com a si- 27.3.5 A diferença entre o maior e o menor dos di âmetros
tuação de cada local e as caracter ísticas do duto: externos, medidos em qualquer se ção do tubo pr é-curva-
do, não pode exceder 5% do seu di âmetro externo especi-
a) curvamento natural; ficado na norma dimensional de fabrica ção.
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27.3.6 O raio mínimo de curvatura a frio para tubos de 27.5 Curva em gomos
D ¯ 12,75" pode ser determinado conforme a Tabela 18. A
coluna “desvio angular” fornece a variação angular máxi- 27.5.1 Permite-se o uso de curvas em gomos dentro das
ma, em graus por metro linear, do eixo longitudinal do seguintes condições:
duto; a coluna “raio mínimo” fornece o raio mínimo de
curvatura em função do diâmetro externo do duto. a) em sistemas projetados para operar com tens ões
circunferenciais de pressão interna inferiores ou
27.3.7 O desvio angular α, em graus por metro, deve ser iguais a 10% de Sy. O desvio angular entre dois
calculado pela fórmula seguinte: gomos cont íguos não pode ser maior que 90 °;
1 . 180
α= b) em sistemas projetados para operar com tens ões
R π circunferencias de pressão interna maiores que
Onde: 10% de Sy e menores que 40% de Sy. O desvio
angular entre dois gomos contíguos não pode ser
R = raio mínimo de curvatura (m) superior a 12,5°; a menor dist ância entre gomos,
medida na geratriz do lado interno da curva, n ão
Tabela 18 - Curvamento a frio para tubos pode ser inferior a um di âmetro externo do tubo;
27.3.10 O curvamento a quente, feito em tubos expandi- 28.1.1 Este Capítulo diz respeito à soldagem de juntas
dos a frio ou tratados termicamente, reduz o valor da sua tubulares em materiais de a ço fundido ou forjado, e abran-
tensão m ínima de escoamento; nesses casos, a tens ão ge juntas de topo e de ângulo em tubos, válvulas, flanges
mínima de escoamento especificada deve ser calculada e outros componentes, bem como de juntas de ângulo em
de acordo com o prescrito em 7.5.2.1 e 7.5.4. derivações tubulares, flanges sobrepostos e conex ões
para solda de encaixe, etc., aplicados em tubulações ou
27.4 Curva forjada conectados a aparelhos ou equipamentos.
27.4.1 A curva forjada só deve ser utilizada em instala ções 28.1.2 Este Capítulo não se aplica à soldagem da junta de
onde a falta de espaço recomende uma mudan ça de di- fabricação de tubos e componentes de tubula ção.
reção com curvatura acentuada.
28.1.3 A tensão circunferencial considerada neste Cap í-
27.4.2 As curvas forjadas são padronizadas com raios de tulo, para comparação com a tensão mínima de escoa-
curvatura iguais a 1 DN, 1,5 DN e 3 DN e desvios angula- mento especificada, para efeito de inspe ção, ensaio e qua-
res de 45°, 90° e 180°. Se for prevista a passagem de lificação, é a produzida pela MPO do sistema de gás.
raspador pela linha, as curvas de R = 1 DN e as curvas de
180°(de qualquer raio) não podem ser utilizadas; o uso das 28.1.4 Quando as válvulas ou equipamentos forem forne-
curvas de R = 1,5 DN e R = 3 DN fica condicionado ao ti- cidos com extremidades preparadas para soldagem di-
po do raspador a ser utilizado. retamente na tubulação, o projeto, composição, soldagem
e procedimentos para al ívio de tensões devem ser tais que
27.4.3 Segmentos curvos com menor desvio angular, ob- nenhum dano significativo venha a resultar das opera-
tidos pelo encurtamento de uma curva forjada, podem ser ções de soldagem ou de al ívio de tensões.
usados desde que o comprimento do arco, medido pelo
lado côncavo, seja de, pelo menos, 25 mm nos dutos de 28.1.5 A soldagem pode ser feita por qualquer processo ou
DN ↓ 2". combinação de processos que produzam soldas que
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atendam aos requisitos de qualificação de procedimentos metria da extremidade a ser soldada s ão necessárias pa-
desta Norma. As soldas podem ser produzidas por sol- ra produzir soldas satisfat órias.
dagem em posição fixa ou em rolamento, ou ainda por
uma combinação das duas posi ções. 28.4.2 Quando estiverem sendo soldados materiais dissi-
milares, com diferentes requisitos de preaquecimento, a
28.1.6 Antes da soldagem de qualquer tubo, componente temperatura de preaquecimento mais elevada deve pre-
de tubulação ou equipamento cobertos por esta Norma, valecer para ambas as pe ças.
devem ser feitas a especifica ção e qualificação de um pro-
cedimento de soldagem. Cada soldador ou operador de 28.4.3 O preaquecimento pode ser feito por qualquer m é-
soldagem deve ser qualificado para o procedimento es- todo adequado, contanto que seja uniforme e que a tem-
pecificado, antes de realizar qualquer soldagem em qual- peratura não venha a cair abaixo do m ínimo estabelecido,
quer tubo, componente tubular ou equipamento instalado durante as operações de soldagem.
de acordo com esta Norma.
28.4.4 A temperatura de preaquecimento deve ser verifi-
28.1.7 Para soldas em sistemas de tubulação que devem cada através de lápis térmico, pirômetro de contato, ter-
operar a 20% ou mais da tens ão mínima de escoamento mopar ou outro método adequado, para assegurar que a
especificada, devem ser usados os padr ões de aceitação temperatura de preaquecimento seja alcan çada e manti-
estabelecidos na API 1104. da durante a opera ção de soldagem.
28.2 Preparação de juntas para soldagem 28.5.1.1 Os aços-carbono que tenham um teor de carbono
acima de 0,32% ou um carbono equivalente (C + 1/4 Mn)
28.2.1 Soldas de topo
(análise de panela) acima de 0,65% devem ser submeti-
dos a al ívio de tens õ es, conforme estabelecido na
28.2.1.1 Algumas preparações aceitáveis de extremidade
ANSI/ASME, Seção VIII. O alívio de tensões pode ser tam-
são mostradas nas figuras do Anexo I.
bém aconselhável para aços que tenham um teor de car-
bono ou carbono equivalente inferior, quando existirem
28.2.1.2 As figuras do Anexo J mostram as preparações
condições adversas que provoquem um resfriamento
aceitáveis de extremidades para solda de topo de pe ças
demasiadamente rápido da solda.
com espessuras desiguais ou com tens ões de escoa-
mento desiguais, ou a combina ção de ambos os casos.
28.5.1.2 As soldas em todos os aços-carbono devem ser
submetidas a al ívio de tensões quando a espessura da
28.2.2 Soldas em ângulo
parede exceder 1 1/4".
As dimensões mínimas para as soldas em ângulo usadas
28.5.1.3 Quando a junta soldada conectar pe ças de espes-
na fixação de flanges sobrepostos e para soldas em jun-
suras diferentes, mas de materiais simil ares, a espessura
tas de encaixe são mostradas no Anexo K. As dimensões
a ser usada na aplicação de 28.5.1.1 e 28.5.1.2 deve ser:
mínimas para soldas em ângulo utilizadas nas derivações
são mostradas nas Figuras 4 e 5.
a) a mais espessa das duas partes a serem unidas,
28.2.3 Soldas de selagem medida na junta. Esta dimensão é mostrada como
e* nas figuras do Anexo J;
As soldas de selagem devem ser feitas por soldadores
qualificados. A soldagem de selagem de juntas roscadas b) a espessura do tubo principal em caso de cone-
é permitida, mas não deve ser considerada como contri- xões de derivação, flanges sobrepostos ou com-
buição à resistência das juntas. ponentes para solda de encaixe.
28.3 Qualificação de procedimentos e de soldadores 28.5.1.4 Se qualquer um dos materiais, em soldas entre
materiais dissimilares, requerer alívio de tensões, a junta
A qualificação de procedimentos de soldagem e de sol- toda deve receber al ívio de tensões.
dadores deve ser feita de acordo com a norma de solda-
gem utilizada no projeto. 28.5.1.5 Todas as soldas de conex ões e acess órios devem
sofrer alívio de tensões quando for requerido que o tubo
28.4 Preaquecimento sofra alívio de tensões de acordo com 28.5.1.3, com as
seguintes exceções:
28.4.1 Os a ços-carbono que tenham um teor de carbono
acima de 0,32% (análise de panela) ou um carbono equi- a) soldas em ângulo e em chanfro com dimens ão
valente (C + 1/4 Mn) acima de 0,65% (an álise de panela) (perna) não superior a 1/2" em conexões de diâme-
devem ser preaquecidos at é a temperatura indicada no tro nominal não-superior a 2";
procedimento de soldagem. Preaquecimento para a ços
que tenham um teor de carbono inferior, ou um carbono b) soldas em ângulo e em chanfro de n ão mais de
equivalente inferior, deve ser requerido quando o proce- 3/8" de tamanho de chanfro, que fixem membros
dimento de soldagem indicar que a composi ção química, de suporte ou outros acess órios não-sujeitos à
a temperatura ambiente, a espessura do material ou a geo- pressão.
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28.5.2 Temperatura de al ívio de tens ões a) 10% das soldas nas localizações de classe 1;
28.5.2.1 O alívio de tensões deve ser feito a uma tempera- b) 15% das soldas nas localiza ções de classe 2;
tura de 600°C ou mais, para aços-carbono, ou a 650°C ou
mais, para aços-liga ferríticos. A faixa exata de tempera- c) 40% das soldas na localiza ção de classe 3;
tura deve ser estabelecida na especificação do procedi-
mento. d) 75% das soldas na localiza ção de classe 4;
28.5.2.2 No alívio de tensões de uma junta entre metais dis-
e) 100% das soldas em tubula ções de estações de
similares, com diferentes requisitos de alívio de tensões,
compressão, em travessias de rios naveg áveis, em
deve prevalecer a temperatura de al ívio de tensões mais
cruzamentos de rodovias e de estradas de ferro,
alta.
quando for possível, mas em nenhum caso menos
de 90%;
28.5.2.3 As partes aquecidas devem ser levadas lenta-
mente à temperatura requerida e mantidas a essa tempe-
f) 100% das soldas que não estão sujeitas a ensaio
ratura durante um per íodo de tempo de pelo menos
de pressão, tais como as de interliga ção (tie-ins).
1 h/pol. de espessura de parede do tubo, mas em nenhum
caso menos de 1/2 h, e devem ser deixadas esfriar lenta e
28.6.2.3 Todas as soldas que forem inspecionadas devem
uniformemente.
atender aos padrões de aceitabilidade da API 1104; em
28.5.3 Métodos e equipamentos para al ívio localizado de caso contrário, devem ser reparadas e reinspecionadas
tensões adequadamente. Os resultados da inspe ção devem ser
usados para controlar a qualidade da soldagem.
28.5.3.1 O alívio de tensões pode ser efetuado por indu ção
elétrica, resistência elétrica, queimadores em anel, ma ça- 28.6.2.4 Quando for utilizado o exame radiográfico, deve
ricos ou outros meios adequados de aquecimento, con- ser seguido um procedimento que atenda aos requisitos
tanto que uma temperatura uniforme seja obtida e man- da API 1104.
tida durante o alívio de tensões.
28.6.2.5 Quando o diâmetro nominal do tubo for menor
28.5.3.2 A temperatura de alívio de tensões deve ser veri- que 6" ou quando o projeto de constru ção envolve um
ficada através do uso de pirômetros de contato e termo- número tão limitado de soldas que a inspe ção não-des-
par ou outro equipamento para garantir que o ciclo de alí- trutiva seria impraticável e o tubo está previsto para ope-
vio de tensões tenha se realizado. rar com tensão circunferencial igual ou inferior a 40% da
tensão mínima de escoamento especificada, ent ão o dis-
28.6 Ensaios e inspeção de soldagem posto em 28.6.2.2 e 28.6.2.3 não é obrigatório, contanto
que a solda esteja de acordo com 28.3 e que seja ins-
28.6.1 Na inspeção de soldas nos sistemas de tubulação pecionada visualmente e aprovada por inspetor de solda
operando com tensão circunferencial menor que 20% da qualificado.
tensão mínima de escoamento especificada, a qualidade
da soldagem deve ser verificada visualmente em bases 28.6.2.6 Além dos requisitos da inspeção não-destrutiva
aleatórias de acordo com a norma adotada para qualifi- assinalados acima, a qualidade da solda deve ser con-
cação do procedimento de soldagem; as soldas defeituo- trolada continuamente por pessoal qualificado.
sas devem ser reparadas ou removidas da linha.
28.6.3 As soldas defeituosas em tubula ções operando
28.6.2 A inspeção e ensaios para controle de qualidade de
com tensão circunferencial igual ou superior a 20% da
soldas em sistemas de tubula ção operando com tens ão
tensão mínima de escoamento especificada devem ser
circunferencial de 20% ou mais da tens ão mínima de
reparadas ou removidas. O reparo deve estar de acordo
escoamento especificada deve obedecer ao prescrito em
com a API 1104.
28.6.2.1 a 28.6.2.6.
28.6.2.1 A qualidade da soldagem deve ser verificada atra- 29 Ensaios ap ós a constru ção
vés de inspeção n ão-destrutiva, conforme a norma ado-
tada para a qualificação do procedimento de soldagem; a 29.1 Geral
inspeção não-destrutiva consiste em exame radiogr áfico,
ensaio de partícula magnética ou outro método aceitável. 29.1.1 Este Capítulo prescreve os requisitos mínimos de
O método de trepanação, para ensaio não-destrutivo, é ensaios de pressão, após a construção, para todo o sis-
proibido. tema de tubulação de transmissão e distribuição de gás,
incluindo reservatórios tubulares e reservat órios cilíndri-
28.6.2.2 O seguinte número mínimo de soldas de topo no cos. Para o ensaio de ramais de servi ço, ver 19.5.
campo deve ser selecionado em bases aleat órias pela
companhia operadora, a cada dia de constru ção, para 29.1.2 Todos os gasodutos devem ser ensaiados in situ
exame. Cada solda selecionada dessa forma deve ser após a sua construção. As seções de interligação devem
examinada em toda a sua circunferência, ou então um ser pré-ensaiadas nas mesmas condi ções de ensaio do
comprimento equivalente de solda deve ser examinado, gasoduto.
se a companhia operadora decidir examinar apenas par-
te da circunferência de cada junta. As mesmas porcen- 29.1.3 Todas as juntas soldadas das interligações (tie-ins)
tagens mínimas devem ser examinadas nos casos de devem ser inspecionadas e ensaiadas de acordo com
junção de dois ou mais tubos no canteiro: 28.6.
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29.1.4 A tensão circunferencial desenvolvida pela press ão b) os gasodutos pertencentes à classe de loca ção 2
de ensaio ou pela MPO deve ser calculada com base no devem ser ensaiados com ar, a 1,25 vez a m áxi-
valor nominal da espessura de parede do tubo, de acordo ma pressão de opera ção ou com água, a, no mí-
com a fórmula de 22.2.1. nimo, 1,25 vez a máxima pressão de operação;
29.1.5 Para um determinado trecho de um gasoduto a ser c) os gasodutos pertencentes às classes de locação
ensaiado, a pressão de ensaio refere-se sempre à pres- 3 e 4 devem ser ensaiados com água, a, no míni-
são medida no ponto de maior cota. mo, 1,4 vez a m áxima pressão de operação.
29.1.6 Qualquer trecho de um gasoduto que por razões 29.2.1.3 O ensaio de pressão estabelece a MPOA de
tecnicamente justificáveis não puder ser ensaiado in situ acordo com a última coluna da Tabela 19.
deve ser pré-ensaiado nas mesmas condi ções de ensaio
do gasoduto. 29.2.1.4 Considerando que os dutos, durante o ensaio de
pressão, sofrem flexão longitudinal nos trechos aéreos,
29.1.7 A tensão circunferencial de operação considerada devido ao peso próprio e ao peso do fluido de ensaio, es-
neste Capítulo, para comparação com a tensão mínima de ta Norma limita a tensão de flexão longitudinal, durante o
escoamento especificada, para efeito de ensaio de pres- ensaio, em 1/5 da tensão mínima de escoamento especi-
são, é a produzida pela MPO do sistema de g ás. ficada do material do duto.
29.1.8É obrigatório o uso de água como fluido de ensaio 29.2.1.5 Os trechos de gasodutos que cruzam rodovias e
em todos os casos onde a press ão de ensaio no campo ferrovias podem ser ensaiados de acordo com os mes-
exceder a de ensaio de f ábrica. mos procedimentos e a mesma press ão de ensaio rela-
tivos à sua classe de loca ção.
29.2 Ensaio de resistência mecânica
29.2.1.6 Os itens fabricados com tubos e componentes de
29.2.1 Ensaio para gasodutos que operam com tens ão tubulação, tais como conexões para separadores, para
circunferencial igual ou superior a 30% da tens ão mínima de válvulas de linha-tronco, para deriva ções de ramais, para
escoamentoespecificada cavalotes e outros, podem ser ensaiados de acordo com
os mesmos procedimentos e a mesma press ão de ensaio
29.2.1.1 Os gasodutos devem ser ensaiados por, no míni- relativos à classe de loca ção do trecho.
mo, 2 h na pressão de ensaio, após sua construção e an-
tes de sua coloca ção em operação. 29.2.1.7 Os requisitos de 29.2.1.2-c) para o ensaio com
água, de gasodutos nas classes de loca ção 3 e 4, não se
29.2.1.2 As exigências para as press ões m ínimas de en- aplicam se, na ocasião em que o gasoduto estiver pronto
saio são as descritas a seguir e encontram-se resumidas para ser ensaiado, não houver disponibilidade de água de
na Tabela 19: boa qualidade em quantidade suficiente para o enchi-
mento da linha. Neste caso, o ensaio de resist ência nas
a) os gasodutos pertencentes à classe de loca ção 1 classes 3 e 4 pode ser feito com ar, e as press ões ficam
devem ser ensaiados com ar ou g ás, a 1,1 vez a assim limitadas:
máxima pressão de operação, ou com água, a, no
mínimo, 1,1 vez a máxima pressão de operação; a) a pressão mínima de ensaio deve ser igual à MPO;
Onde:
MPO = máxima pressão de operação (kPa)
MPOA = máxima pressão de operação admissível (kPa)
P = pressão de projeto (kPa)
Pe = pressão de ensaio (kPa)
(A)
Escolher o menor valor.
(B)
Sem limitação específica.
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b) a pressão máxima de ensaio deve ser limitada pe- Tabela 20 - Tensão circunferencial máxima
las seguintes condi ções: permitida durante o ensaio
Classe de locação
- a tensão circunferencial, gerada pela pressão de
ensaio, deve ser inferior a 0,5 E . Sy na classe de Fluido de ensaio % da tensão mínima de
locação 3 e inferior a 0,4 E . Sy na classe de lo- escoamento especificada
cação 4, sendo E o fator de eficiência de junta e 2 3 4
Sy a tensão m ínima de escoamento especifica-
da; Ar 75 50 40
Gás 30 30 30
- a pressão de ensaio n ão deve exceder 1,25 vez
29.3 Ensaio de estanqueidade
a MPO do sistema.
29.3.1 Ensaio de estanqueidade para gasodutos que operam
29.2.1.8 Esta Norma não limita o valor da press ão máxima a 700 kPa (7,1 kgf/cm 2) ou mais
de ensaio com água para a verificação da resistência,
porém as considerações abaixo devem orientar na pres- 29.3.1.1 Os gasodutos devem ser ensaiados ap ós sua
crição do valor da pressão de ensaio, no que diz respeito construção e antes de serem colocados em opera ção, pa-
ao compromisso entre a economia e a seguran ça: ra se comprovar que não vazam. Se o ensaio indicar va-
zamento, este deve ser localizado e eliminado, e um novo
a) para gasodutos localizados em regi ões de relevo ensaio realizado.
acidentado, as press ões de ensaio elevadas obri-
gam o aumento da quantidade das se ções de en- 29.3.1.2 O procedimento de ensaio utilizado deve ser ca-
saio; paz de identificar todos os vazamentos e é escolhido após
considerarem-se o volume do trecho e a sua localização.
b) quando a pressão de ensaio prescrita produzir no Neste caso, uma avaliação competente e experiente pre-
duto tensões circunferenciais maiores que a ten- valece sobre a precis ão numérica.
são mínima de escoamento especificada, a eleva-
ção e a manutenção da pressão de ensaio devem 29.3.1.3 Em todos os casos em que a linha for circunferen-
ser feitas no menor tempo poss ível, pois a aplica- cialmente tensionada, num ensaio de resist ência, a 20%
ção prolongada de tensões elevadas produz no ou mais da tens ão mínima de escoamento especificada e
material o crescimento de defeitos que original- o fluido de ensaio for ar ou g ás, deve ser feito um ensaio de
mente não comprometeriam a integridade do ga- estanqueidade a uma pressão variando de 700 kPa
soduto. (7,1 kgf/cm2) até a pressão necessária para produzir uma
tensão circunferencial de 20% da tensão m ínima de es-
coamento especificada. É também permitido inspecionar
29.2.1.9 Tubos para gasoduto que na f ábrica passaram
a linha, durante o ensaio de resistência, mantendo a pres-
por ensaio hidrostático, com pressões que induziram
são neste segundo limite.
tensões circunferenciais inferiores a 0,85 Sy, devem ser
submetidos a novo ensaio quando a press ão de projeto for
29.3.1.4 Para a comprovação de estanqueidade, o tempo
superior a 85% da press ão de ensaio de f ábrica; nessas
de duração do ensaio deve ser o necess ário para que o ga-
condições, a pressão de ensaio deve ser, no m ínimo, 18%
soduto possa ser inspecionado e os locais de eventuais
superior à pressão de projeto. Uma pressão de ensaio
vazamentos identificados para reparo.
superior a 18% da pressão de projeto n ão permite que o
gasoduto admita uma pressão de projeto superior à ado- 29.3.2 Ensaios de estanqueidade para gasodutos que operam
tada para o cálculo da espessura de parede requerida (ver a menos de 700 kPa (7,1 kgf/cm 2)
7.1). A pressão de ensaio pode ser feita nas seguintes
condições: 29.3.2.1 Os gasodutos e equipamentos correlatos que
operam a menos de 700 kPa (7,1 kgf/cm 2) devem ser
a) tramo a tramo, nas mesmas condições de fábrica; ensaiados após a construção e antes de serem colocados
em operação, para comprovar que n ão vazam.
b) no campo, com os tramos soldados, constituindo
trechos do gasoduto. 29.3.2.2 Pode ser utilizado gás como fluido de ensaio, à
máxima pressão disponível no sistema de distribuição por
29.2.2 Ensaio para gasodutos que operam com tens ão ocasião do ensaio. Neste caso, o ensaio com espuma de
circunferencial menor que 30% da tens ão mínima de sabão pode ser usado para localizar vazamentos, se to-
escoamento espe cificada, mas acima de 700 kPa das as juntas estiverem descobertas durante o ensaio.
(7,1 kgf/cm2)
29.3.2.3 Para a comprovação de estanqueidade, o tempo
de duração do ensaio deve ser o estritamente necess ário
29.2.2.1 Na classe de locação 1, o ensaio de resistência do
para que o gasoduto possa ser inspecionado e os locais de
gasoduto deve ser de acordo com 29.3.1. eventuais vazamentos identificados para reparo.
a) data e hora de realiza ção do ensaio; ao solo, tensões secundárias, compatibilidade com o sis-
tema de proteção catódica e a resistência à degradação
b) especificação dos tubos de cada um dos trechos térmica. Em locais rochosos, para minimizar-se a ocor-
ensaiados; rência de danos físicos, podem ser utilizados um revesti-
mento protetor externo e materiais selecionados para rea-
c) planta e perfil do gasoduto e a localização das terro, ou outras medidas adequadas.
seções de ensaio;
30.2.3 Critérios de prote ção catódica
d) fluido de ensaio usado;
O projeto do sistema de proteção catódica deve ser ela-
e) pressão de ensaio de cada um dos trechos; borado explicitando os critérios de proteção adotados.
30.2 Controle da corrosão externa para instalações 30.2.5.1 Os pontos de ensaio devem ser distribu ídos ao
enterradas longo do traçado das tubulações em quantidade sufi-
ciente para se avaliar a eficiência do sistema de proteção
30.2.1 Geral cat ódica.
30.2.1.1 As instalações metálicas enterradas e submer- 30.2.5.2 A distribuição dos pontos de ensaio pode ser fei-
sas, dos sistemas de transmissão e distribuição de gás ta de acordo com a orienta ção dada a seguir:
combustível, devem ser revestidas externamente e/ou
protegidas catodicamente, observados os requisitos da a) em cada junta de isolamento el étrico ou grupo de
NACE Std RP-01-69. juntas de isolamento el étrico;
30.2.1.2 O procedimento indicado em 30.2.1.1 pode ser b) em cada tubo-camisa ou grupo de tubos-camisa;
dispensado nos casos em que puder ser provado, por
meio de ensaios ou de experiência prévia, que não ocor- c) junto às travessias de rios, córregos, canais, la-
re qualquer corros ão significativa a ponto de expor o p ú- gos, etc.;
blico, o meio ambiente ou outras instalações ao risco de
danos durante a vida útil prevista para a operação do sis- d) nas derivações para ramais;
tema de transmissão de gás.
e) nos cruzamentos ou proximidades de outras tu-
30.2.2 Critérios de revestimentos bulações ou estruturas met álicas enterradas não
consideradas no projeto;
30.2.2.1 Os revestimentos, incluindo os de junta de campo
e de reparo, devem ser selecionados de acordo com a f) nos trechos mais afetados por saída de corren-
temperatura de operação, os fatores ambientais e ou- tes de interferência;
tros elementos pertinentes; na execu ção dos revesti-
mentos, devem ser observados os requisitos da g) ao longo das tubula ções, espaçados conforme as
NACE Std RP-02-75. necessidades de cada regi ão, em função de fa-
tores como a distribuição da corrente de proteção,
30.2.2.2 Na escolha do tipo do revestimento externo, de- eficiência do revestimento utilizado, correntes de
ve-se considerar os requisitos espec íficos para as tubu- interferência, etc.;
lações que transportam gases em alta temperatura. Es-
ses requisitos incluem a resist ência contra danos devido h) junto aos reservatórios metálicos enterrados.
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30.2.6 Instala ção de conex ões elétricas 30.3.2 O tipo de revestimento selecionado deve possuir
características adequadas à proteção contra a corrosão
30.2.6.1 As conexões dos cabos el étricos, dos pontos de provocada pelo ambiente. Os materiais dos revestimen-
ensaio às tubulações, devem ser feitas sem que ocorram tos devem recobrir completamente as superf ícies expos-
no tubo, no ponto de conex ão, tensões mecânicas loca- tas e devem ser aplicados de acordo com as especifica-
lizadas excessivas. ções e recomendações dos fabricantes.
30.2.6.2 As conexões dos cabos el étricos às tubulações 30.3.3 Nos afloramentos das estruturas, devem ser previs-
podem ser feitas diretamente por meio de soldas exo- tos os cuidados espec íficos necessários ao controle da
térmicas. A especificação da carga não deve exceder o corrosão.
cartucho de 15 g, e os procedimentos de execu ção da
solda devem atender aos requisitos de seguran ça da ins- 30.4 Controle da corrosão interna
talação.
30.4.1 Quando for transportado um gás corrosivo, devem
30.2.6.3 Após realizada a conexão, a abertura feita no
ser tomadas medidas capazes de proteger o sistema de
tubulações contra a corrosão interna. A menos que se pro-
revestimento e os trechos expostos dos cabos el étricos
ve o contrário, por ensaios ou experi ência prévia, os ga-
devem ser protegidos por um material isolante compatí-
ses que nas condi ções de transporte contenham água li-
vel com o tipo de revestimento existente.
vre devem ser considerados corrosivos.
30.2.7 Interferência elétrica
30.4.2 Para preservar a integridade e eficiência das tu-
bulações, devem ser considerados no projeto, em conjun-
30.2.7.1 O sistema de proteção catódica deve ser projeta-
to ou em separado, os fatores indicados a seguir:
do de forma a minimizar e corrigir qualquer interferência
adversa sobre outras estruturas metálicas existentes ao a) revestimento interno:
longo do traçado da rede de dutos.
- o revestimento interno deve atender às especifi-
30.2.7.2 Quando necessário, deve ser prevista uma inter- cações de qualidade e à espessura m ínima da
ligação elétrica, direta ou por meio de uma resistência elé- camada protetora estabelecidas;
trica, devidamente calibrada, entre a estrutura interfe-
rente e a estrutura interferida. - os revestimentos utilizados devem ser inspecio-
nados conforme previsto nas especifica ções es-
30.2.7.3 As interferências adversas provocadas por estru- tabelecidas ou na pr ática corrente;
turas estranhas, principalmente quando h á a presença de
correntes de fuga, devem ser examinadas e analisadas - quando os tubos ou outros componentes do sis-
através de levantamento de dados no campo. As interfe- tema de tubulações forem unidos por solda ou
rências podem ser controladas por m étodos como drena- outro método que deixe exposto o metal de ba-
gem elétrica, de acordo com as NBR 9171 e NBR 9344, se, devem ser previstas medidas, como limpe-
sistema de proteção catódica complementar, aplicação za e reposição do revestimento ou o uso perma-
de revestimentos protetores, uso de blindagem elétrica, nente de um inibidor adequado, para evitar a
ou qualquer outro dispositivo efetivo de prote ção. corrosão das juntas;
d) provadores de corros ão e carretéis de ensaio: 31.2.4 Na proteção da vala, deve ser feito o cadastra-
mento de ocorrência de surgências, infiltrações e perco-
- nos locais com maiores possibilidades de ocor- lações, definindo as soluções a serem empregadas.
rência de corrosão, quando for prático, devem
ser utilizados provadores de corrosão e carre- 31.3 Métodos de proteção de vala
téis de ensaio;
31.3.1 Fundamentos básicos
- provadores de corros ão e carretéis de ensaio
devem ser projetados de forma a permitirem a Os métodos a serem empregados para a proteção do
passagem dos pigs ou esferas, quando forem reaterro de vala devem consistir em drenagem do fundo
instalados em seções percorridas por esses ins- da vala, diques de conten ção do reaterro da vala e subs-
trumentos; tituição do material de reaterro.
- uso de equipamentos de remo ção de outros 31.3.2.2 Os métodos de drenagem normalmente utiliza-
contaminantes. dos devem ser:
b) os efeitos de erosão/corrosão causados por partí- 31.3.3.2 Devido a acomoda ções e recalques da tubula-
culas de alta velocidade em prov áveis pontos de ção enterrada na vala, os diques devem ser projetados
turbulência e de choque devem ser minimizados com o emprego de materiais que absorvam aqueles mo-
pelo uso de materiais resistentes à erosão, pelo vimentos, não causando danos ao revestimento dos tu-
acréscimo de espessura de parede, ou pela con- bos ou à pr ópria tubulação.
figuração e dimensões da tubulação ou conexões,
ou ainda pela filtragem. 31.3.4 Reaterro e fechamento da vala
31 Estabiliza ção de pista e vala Em função da inclinação da rampa e do tipo de solo local,
deve ser prevista a compactação do reaterro da vala ou
31.1 Geral substituição parcial ou total do solo, por material com
suficiente coesão e resistência, de forma a evitar eros ões
ou deslizamentos da cobertura.
Este Capítulo estabelece os critérios a serem aplicados no
projeto de estabilização de pista e vala.
31.4 Drenagem superficial da pista
31.2.1 A estabilização de pista e vala deve assegurar a Os métodos de drenagem superficial da pista devem ser
proteção permanente da tubulação enterrada, estabili- previstos em encostas com inclinação superior a 5° e
zando a pista, vala, encostas, bota-foras e áreas terraple- constituídas de solos de baixa coesão, com a finalidade
nadas nas vizinhan ças, evitando danos a edifica ções, ma- de evitar a formação de processos erosivos na pista e
nanciais e sistemas hidrogr áficos, e preservando o meio vizinhan ças.
ambiente.
31.4.2 Métodos de drenagem superficial
31.2.2 Para obtenção dos par âmetros de projeto, devem
ser realizados estudos geot écnicos e hidrológicos ao Os métodos de drenagem superficial constam de:
longo da regi ão atingida pela constru ção do gasoduto.
a) calhas transversais de capta ção e longitudinais de
31.2.3 Na proteção da pista, deve ser feito o cadastra- condução de águas pluviais, dimensionadas e es-
mento de rampas, definindo as soluções a serem empre- paçadas conforme inclinação e extenção da ram-
gadas em cada local. pa;
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b) caixas de passagem e dissipação dimensionadas ser estabelecida pelo projeto, sementes de gram íneas
e espaçadas em função das calhas transversais e e/ou leguminosas fertilizantes e fixador da mistura.
longitudinais;
31.5.5 Espécies de sementes a serem empregadas
c) caixas de saída com dissipadores de energia ci-
nética; Na especificação das espécies de semente, devem ser
selecionadas as que mais se adaptem ao ambiente local,
d) muros defletores e enrocamentos. numa proporção balanceada entre gram íneas e legumi-
nosas.
31.5 Proteção vegetal da pista
32 Odoriza ção
31.5.1 Geral
32.1 Todo gás combustível deve ser odorizado em redes
A proteção vegetal visa à preservação das áreas expos- de distribuição e serviço ou para uso dom éstico, de modo
tas pela terraplenagem, proporcionando melhores condi- a permitir, em caso de vazamento, a sua pronta detecção
ções para resistir à erosão superficial, causada pelas em limites de concentração a partir de 1/5 de seu limite de
águas pluviais, através da execução de proteção vegetal, explosividade inferior. Em gasodutos de transmissão, a
num consorciamento de plantas gram í neas e leguminosas. odorização fica sujeita a estudos espec íficos em função
das áreas atravessadas.
31.5.2 Análise do solo
32.2 O odorante deve atender aos seguintes requisitos:
O grau de acidez ou alcalinidade do solo (pH) deve ser
determinado utilizando-se amostras representativas co- a) misturado ao g ás na concentração especificada,
lhidas ao longo da faixa do gasoduto. não deve ser prejudicial a pessoas nem causar
danos ao sistema;
31.5.3 Corre ção do solo
b) sua solubilidade em á gua n ã o deve exceder 2,5%
Com base na an álise do solo, deve ser determinada a em massa;
sua correção e adubação, a fim de garantir o desenvol-
vimento e manutenção da proteção vegetal empregada. c) seus produtos de combust ão n ão devem ser pre-
judiciais a pessoas nem causar danos aos mate-
31.5.4 Processos de execu ção riais com que normalmente possam ter contato.
O processo de plantio por hidrossemeadura deve ser 32.3 Ensaios de campo devem ser previstos para verifi-
previsto em rampas ou taludes com declividade igual ou car a eficácia do sistema de odorização. Os pontos de
superior a 15°, consistindo o processo na projeção, por amostragem devem ser localizados de forma a represen-
via líquida, em uma emulsão contendo, em dosagem a tar o gás em todos os pontos do sistema.
/ANEXOS
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/ANEXO B
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Unidades de comprimento
in m 2,540000 x 10-2 *
ft m 3,048000 x 10-1 *
Unidades de área
ft 2 m2 9,290304 x 10-2 *
Unidades de volume
ft 3 m3 2,831685 x 10-2
Unidades de força
/continua
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/continuação
Unidades de energia
Unidades de potência
hp W 7,457000 x 102
cv W 7,354990 x 102
Escalas termométricas
°F °C 5 (°F - 32)/9
°C K °C + 273,15
°R K 5 (°R)/9
Notas: a) Esta tabela apresenta fatores de conversão para algumas das mais utilizadas grand ezas, expressas em unidades dos siste-
mas inglês, físico (c . g . s) e t écnico (m . kgf . s), para o Sistema Internacional (SI).
b) O sistema legal de unidades no Brasil é o Sistema Internacional, cujas principais grandezas, fundamentais e derivadas, relati-
vas à mecânica, com respectivas unidades, s ão:
- comprimento - metro (m)
c) Os asteriscos (*) que figuram à direita dos fatores de convers ão indicam os fatores que s ão exatos.
d) Os fatores de convers ão são apresentados em notação científica, ou seja, por um número real de 1 a 10 (exclusive) e pela potência
de 10 que lhe é associada.
e) Para uma lista completa dos fatores de convers ão, de vários sistemas de unidades para o SI, deve ser consultada a
NBR 12230.
/ANEXO C
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C-1 O ensaio de achatamento para tubos deve ser reali- C-4 Para tubos soldados por fusão, nenhuma trinca na
zado de acordo com a NBR 6154 e complementado com solda deve aparecer at é que a distância entre as placas se-
os parâmetros de execu ção de ensaio aqui expostos. ja menor que 3/4 do diâmetro externo para solda de topo,
ou 2/3 do diâmetro externo para solda sobreposta, e ne-
C-2 Para tubos sem costura, o corpo-de-prova não deve nhuma fissura ou ruptura, seja em qualquer parte do me-
ter comprimento inferior a 65 mm. tal, seja na solda, deve ocorrer até que a distância entre
as placas seja inferior à indicada a seguir:
C-3 Para tubos feitos com solda por resist ê ncia el é trica,
nenhuma trinca na solda deve aparecer at é que a dist â ncia
a) solda de topo: 60% do di âmetro externo;
entre as placas seja menor que 2/3 do di â metro externo do
tubo. Nenhuma fissura ou ruptura no metal ou na solda po-
de ocorrer at é que a dist â ncia entre as placas seja menor b) solda sobreposta: 33% do di âmetro externo.
que 1/3 do di â metro externo do tubo; mas em nenhum caso,
ela deve ser menor que cinco vezes a espessura da parede C-5 Para tubos sem costura, nenhuma fissura ou ruptu-
do tubo. Nenhuma evidê ncia de lamina çã o ou material fun- ra no metal deve ocorrer at é que a distância entre as pla-
dido deve revelar-se durante todo o processo de achata- cas atinja o valor “H” dado pela f órmula prescrita na
mento, e a solda n ã o pode apresentar defeitos. NBR 6154.
/ANEXO D
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Sy
Especificação Grau
MPa 103 psi kg*/cm2
/continuação
Sy
Especificação Grau
MPa 103 psi kg*/cm2
70
262
38
2672
/ANEXO E
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E-1 Para melhor compreensão da aplicação da Figura 1, Nota: Analisando-se a Figura 1, verifica-se que a válvula de alí-
são apresentados três exemplos: vio é uma proteção para qualquer situação.
E-1.1.1 Deseja-se especificar uma esta ção de controle e li- E-1.2.1 Deseja-se especificar uma esta ção de controle e
mitação de pressão entre um gasoduto de transmiss ão limitação de pressão entre uma rede de distribuição de
com MPO de 7000 kPa (71,4 kgf/cm 2) e um ramal de gás com MPO de 1000 kPa (10,2 kgf/cm2) e outra rede de
alimentação com MPO de 1500 kPa (15,3 kgf/cm 2) para distribuição com MPO de 400 kPa (4,1 kgf/cm2).
uma rede de distribui ção.
E-1.2.2 A solução é a seguinte:
E-1.1.2 A solução é a seguinte:
MPOmont. = 1000 kPa e MPOjus. = 400 kPa
MPOmont. = 7000 kPa e MPOjus. = 1500 kPa
MPOmont. - MPOjus. = 600 kPa
MPOmont. - MPOjus. = 5500 kPa
MPOmont. “ MPO jus. = 2,5
MPOmont. “ MPOjus. = 4,66
E-1.2.3 Como 600 kPa < 1600 kPa, trata-se do caso A, ou
E-1.1.3 Como 5500 kPa > 1600 kPa e simultaneamente seja:
4,66 > 1,6, trata-se do caso B, ou seja:
V á lvula de controle e duas v á lvulas de bloqueio autom á tico Válvula de controle e válvula de bloqueio autom ático
ou ou
Válvula de controle, válvula de controle monitora e Válvula de controle e v álvula de controle monitora
válvula de bloqueio automático ou
ou
Válvula de controle, válvula de controle em s érie e Válvula de controle e v álvula de controle em s érie
válvula de bloqueio automático
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E-1.3 Exemplo 3
/ANEXO F
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ANEXO F - Exemplo de aplicação das regras para o projeto de derivações tubulares soldadas
j) classe de locação do gasoduto: 3 (fator de projeto F-2.3 Espessura de parede do tronco para resistir à
F = 0,5); pressão interna
Figura 8
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F-2.4 Espessura de parede do ramal para resistir à AN = (3274 - 426 - 344 - 250) x 241/206
pressão interna
AN = 2254 x 241/206 = 2637 mm2
er = P . DR/(2 F . E . T . SyR)
F-2.9 Dimensões nominais da chapa de refor ço
er = 10 x 219,1/(2 x 0,5 x 1 x 1 x 241) = 9,1 mm
Espessura: M = 19,1 mm (3/4")
F-2.5 Diâmetro do furo
Comprimento: Q = 2 (d - W2) = 2 x (193,7 - 13) =
d = DR - 2 (eR - c) = 361,4 mm
A1 = (19,1 - 16,9 - 0) x 193,7 = 426 mm 2 Nota: No c ômputo da área da chapa de reforço (A4), há que se
aplicar, sobre a área nominal da chapa (A), o fator redu tor
F-2.7.2 No tubo-ramal SyC/SyT entre as tens ões de escoamento da chapa e do
tronco; esta operação transforma a área nominal da cha-
pa, feita com um material de tens ão de escoamento SyC,
F-2.7.2.1 Admitindo-se usar uma chapa de refor ço com
em outra equivalente de material de tensão de escoamen-
espessura M = 19,1 mm (3/4")
to SyT. Assim, o somat ório das áreas A1 + A2 + A3 + A4
é feito como se todos os materiais fossem estrutural-
L = 2,5 (eT - c) = 2,5 x (19,1 - 0) = 47,8 mm mente equivalentes ao material retirado do tronco.
L = 2,5 (eR - c) + M = 2,5 x (12,7 - 0) + 19,1 = 50,9 mm Atot. (= 3343 mm2) > Areq. (= 3274 mm2)
F-2.7.2.2 Prevalece o menor valor de L (47 ,8 mm)
F-2.12 Requisitos especiais (ver 20.5.3)
A2 = 2 (eR - er - c) . L . (SyR/SyT)
De acordo com os requisitos especiais, os percentuais
DR/DT e Sc/SyT sinalizam para as recomendações (B) e
A2 = 2 (12,7 - 9,1 - 0) x 47,8 = 344 mm2
(D) da Tabela 13.
F-2.7.3 Nos cord ões de solda
F-2.13 Verificaçã o do envolvimento angular (ver
W1 = 9 mm (dimensão do cordão de solda entre a recomendação (B)):
chapa de reforço e o ramal)
α = 2 (arc sen (DR/DT) + (360/2π)) . ((2d - DR)/DT)
W2 = 13 mm (dimensão do cordão de solda entre a
chapa de refor ço e o tronco) α = 2 (arc sen (219,1/406,4) + (360/2π)) . ((2 x 193,7 -
- 219,1)/406,4)
2 2 2
A3 = W1 + W2 = 250 mm
α = 113°
F-2.8 Área mínima necessária à chapa de reforço
Como α < 180°, o reforço não necessita ser do tipo inte-
AN = (Areq. - A1 - A2 - A3) . SyT/SyC gral.
/ANEXO G
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G-1 Coeficientes de dilatação térmica linear para aço- G-2 O módulo de elasticidade longitudinal do aço-car-
carbono, carbono- molibdênio, carbono-cromo-molibdê- bono à temperatura ambiente de 21°C (70°F) é:
nio (até 3% Cr e 1% Mo) são dados na Tabela 21.
Ec = 2,00 x 105 MPa (2,04 x 106 kgf/cm2)
- 30 10,40
0 10,64
30 11,39
60 11,44
90 11,60
120 11,71
150 11,86
180 12,12
210 12,31
240 12,52
/ANEXO H
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H-1 Geral Nota: Não é usual projetar curva com tr ês ou mais gomos com
desvio angular entre gomos superior a 45 °.
H-1.1 As curvas em gomos devem ser dimensionadas
para uma press ão de projeto (Pg) igual ou superior à H-3 Curva singela, com dois gomos (uma única
pressão de projeto (P) do sistema de g ás do qual fazem solda circunferencial)
parte.
H-3.1 A pressão de projeto da curva com dois gomos,
H-1.2 Para a limitação do desvio angular das curvas em com ângulo α - 45°, deve ser calculada pela fórmula:
gomos, ver 27.5.
2e
Pg = K1 F . E . T . Sy
H-1.3 Para nomenclatura, ver H-4. D
Nota: Para valor de K1, ver H-2.
H-2 Curva m últipla, com tr ês ou mais gomos
(duas ou mais soldas circunferenciais) H-3.2 A pressão de projeto da curva com dois gomos, com
ângulo α > 45°, deve ser calculada pela fórmula:
A pressão de projeto da curva com três ou mais gomos
deve ser o menor valor calculado pela seguinte fórmula, 2e
Pg = K3 F . E . T . Sy
válida para α - 45° D
2e Onde:
Pg = K F . E . T . Sy
D
K3 = fator redutor da press ão e vale:
Onde:
( )
D e
K = um fator redutor da pressão pelo efeito enfra- K3 =
quecedor dos gomos, podendo assumir os va- 2r e + 1,25 tg θ
lores de K1 ou K2, o que for menor
Notas: a) A espessura “e”, usada nas equações de H-2 e H-3, de-
ve se estender por uma dist ância não-inferior a “N”,
( )
D e
K1 = medida a partir da junta soldada do gomo terminal,
2r e + 0,643 tg θ conforme mostrado nas Figura s 9-(a) e 9-(b).
K2 =
D
r ( R1 - r
2R1 - r ) b) Todas as dimensões geométricas e propriedades mecâ-
nicas referem-se ao tubo do qual s ão feitos os gomos.
Figura 9-(a) - Curva de = 90°, com três gomos (duas soldas circunferenciais)
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Figura 9-(b) - Curva de = 30°, com dois gomos (uma solda circunferencial)
R1 = raio efetivo da curva em gomos, definido co- H-5 Exemplo de aplica ção das regras para o
mo a mais curta distância da linha de centro do projeto de curvas em gomo
tubo à intersecção dos planos das juntas ad-
jacentes de um gomo H-5.1 Enunciado
b) máxima pressão de operação: MPO = 4500 kPa; a) sendo n = 6 e α < 45°, a pressão de projeto da
curva deve ser o menor dos dois valores abaixo
c) temperatura de projeto: ambiente (fator de tempe- (ver H-2):
ratura T = 1);
2e
Pg = K1 . F . E . T . Sy ou
d) material: ASTM A-139 Gr. B; D
Pg = K2 . 2e F . E .T . Sy
e) processo de fabrica ção: com costura longitudinal D
por SAW;
Onde:
f) tensão mínima de escoamento especificada:
D
( )
e
Sy = 241000 kPa; K1 =
2r e + 0,643 tg θ
g) diâmetro externo: D = 273,1 mm (aproximadamen-
te 10,75"); K2 =
D
r ( R1 - r
2R1 - r )
h) espessura de parede: e = 6,4 mm (aproximada-
mente 0,250"); b) substituindo valores, obtêm-se:
H-5.2.1 Verificação da possibilidade de uso de curva em - escolha de um material de maior resist ê ncia me-
gomos cânica;
H-5.2.1.1 Tensão circunferencial gerada pela MPO - seleção de um tubo que seja fabricado por um
processo que garanta E = 1.
Sc = (MPO ) . D/2e = 4500 x 273,1/(2 x 6,4) = 96011 kPa
H-5.2.3.2 Para a segunda tentativa, escolhe-se um tubo
H-5.2.1.2 Relação entre tens ões API 5L Gr. X42 com espessura e = 7,1 mm (aproximada-
mente 0,281"). Deve-se proceder da seguinte forma:
Sc/Sy = 96011/241000 = 0,398
a) recalculando com os novos valores de
Sendo Sc < 0,40 Sy, pode-se usar curva em gomos (ver Sy = 290000 kPa, E = 1,0, e = 7,1 mm, obtêm-se:
27.5.1)
K1 = 0,794; K2 = 0,979
H-5.2.2 Cálculo do desvio angular entre gomos
H-5.2.3.1 Deve ser feita uma primeira tentativa supondo d) para MPO = 6000 kPa, a tens ã o circunferencial vale
que a curva é constituída por segmentos retos cortados do Sc = PD /2e = 6000 x 273,1/(2 x 7,1) = 115400 kP a; a
próprio tubo do gasoduto. Deve se proceder da seguinte rela çã o Sc/Sy = 115400/290000 = 0,4 e, portanto, a
forma: curva proposta ainda pode ser usada.
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H-5.2.4 Cálculo do comprimento m ínimo N, dos gomos da H-5.2.6 Cálculo do comprimento S m ínimo
extremidade da curva
Para e = 7,1 mm, de acordo com a Tabela 22, obt ém-se
N = 2,5 ou N = tg θ (R1 - r)
A = 2,5 cm (25 mm):
Sendo: A D 25 273,1
R1mín. = + = + = 374 mm
r = (D - e)/2 tg θ 2 tg 6° 2
Smín. = 2R1mín. . tg θ = 2 x 374 x tg 6° = 79 mm
r = (273,1 - 7,1)/2 = 133 mm
/ANEXO I
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ANEXO
ANEXO I - Comb inações para ligação por solda de juntas de
Combina
topo de mesma espessura (conforme Figuras 11 e 12)
Figura
Figura 11-(b)
11-(b) - Prepar
Preparaação para espessuras Figura 12-(b)
iguais ou inferiores a 22 mm
Nota: As ilustrações são típicas e não se destinam a excluir outras combina ções não mostradas.
/ANEXO J
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ANEXO
ANEXO J - Prep
Preparação de extremidades para solda de topo de juntas
ara
de espessuras e/ou de tensões de escoamento diferentes
J-1 Generalidades tubulação através de solda de topo. Esta união pode ser
feita em peças com espessuras de parede iguais ou dife-
J-1.1 As Figuras 13 a 16 ilustram as preparações aceitá- rentes constituídas de materiais com tensões de escoa-
veis para unir as extremidades de tubos e componentes de mento iguais ou diferentes.
Nota: Não há exigência de limite de ângulo mínimo quando os materiais unidos têm a mesma tensão de escoamento.
Figura 16 - Nomenclatura
J-1.2 As espessuras de parede das se ções a serem uni- renciais inferiores ou iguais a 20% da tensão mínima de
das devem atender aos requisitos desta Norma. escoamento especificada, se a espessura nominal de pa-
rede das extremidades a serem unidas n ão varia de mais
J-1.3 Quando as tensões mínimas de escoamento espe- de 3 mm (1/8"), não é necessário nenhum procedimento
cificadas das seções a serem unidas são desiguais, o me- especial para a uni ão das partes, contanto que se obte-
tal de solda depositado deve ter propriedades mec âni- nham na solda penetra ção e ligação adequadas. Se o des-
cas, pelo menos, iguais àquelas da seção que possui vio for superior a 3 mm (1/8"), J-2.2.1 a J-2.2.4 s ão apli-
maior resistência. cáveis.
J-1.5 Ranhuras ou entalhes agudos devem ser evitados na J-2.2.1 Se as espessuras nominais de parede das extre-
borda da solda, onde esta une uma superf ície inclinada. midades a serem unidas n ão diferirem mais que 2,4 mm
(3/32"), não há necessidade de nenhum procedimento
J-1.6 Para unir tubos com espessuras de parede diferen- especial, contanto que se obtenham na solda completa
tes e materiais com tensões mínimas de escoamento penetração e fusão. Ver Figura 13-(a).
iguais, aplicam-se as regras dadas nesta Norma, não ha-
vendo, entretanto, ângulo-limite mínimo para a superfície J-2.2.2 Quando a diferença interna é maior que 2,4 mm
desbastada. (3/32") e não há acesso ao interior do tubo para soldagem,
a transição deve ser feita por um chanfro interno na se ção
J-1.7 A espessura máxima e*, para efeito de projeto, não
mais espessa. Ver Figura 13-(b). O ângulo do chanfro da
deve ser maior que 1,5 e.
transição não deve ser maior que 30 °nem menor que 14 o.
J-2 Diâmetros internos desiguais
J-2.2.3 Quando a diferença interna é maior que 2,4 mm
J-2.1 Para tubulações que operam com tens ões circunfe- (3/32") mas não é maior que metade da espessura mais
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fina, e há acesso ao interior do tubo para soldagem, a tran- espessura mais delgada, a transi ção pode ser feita por sol-
sição pode ser feita através de uma solda c ônica, confor- da, conforme mostrado na Figura 14-(a), contanto que o
me mostrado na Figura 13-(c). A face da raiz da se ção mais ângulo de inclinação da superfície de solda n ão exceda 30°
espessa deve ser igual à diferença de espessuras de pa- e que ambas as extremidades dos bis éis estejam adequa-
rede mais a face da raiz da seção mais fina. damente fundidas.
/ANEXO K