You are on page 1of 20

Resoluções das Fichas Formativas

Ficha 1 – Mecânica: noções básicas

Grupo I
1. As distâncias, medidas na figura, entre as posições da esfera nos instantes 𝑡4 e 𝑡5 e nos
instantes 𝑡1 e 𝑡4 são, respetivamente, 5,55 cm e 7,20 cm.
50 cm
Assim, a distância percorida pela esfera no intervalo de tempo [𝑡1 , 𝑡4 ] é 5,55 cm × 7,20 cm =
64,8 cm.
2. (D) Como posições sucessivas, a intervalos de tempo iguais, estão sucessivamente mais
afastadas, conclui-se que a velocidade da esfera está a aumentar, ou seja, o movimento é
acelerado.
O sentido positivo do referencial O𝑥 é da esquerda para a direita e a esfera move-se da direita
para a esquerda, portanto, a esfera move-se no sentido negativo do referencial.
3. (C) O sentido da velocidade coincide com o sentido do movimento, da direita para a
esquerda.
Como a velocidade da esfera está a aumentar, o vetor velocidade no instante 𝑡4 é maior do
que no instante 𝑡3 .
4. (A) O sentido positivo do referencial O𝑥 é da esquerda para a direita e a esfera move-se da
direita para a esquerda, portanto, 𝑥(𝑡) é uma função decrescente.
Como a esfera acelera, num mesmo intervalo de tempo a distância percorrida é
sucessivamente maior (o módulo do declive das tangentes ao gráfico posição-tempo
aumenta no decurso do tempo).

Grupo II
1. (B) O peso do carrinho, de intensidade 𝑃 = 𝑚𝑔, depende apenas da massa 𝑚 do carrinho e
da aceleração da gravidade, de módulo 𝑔, no local da experiência.
2. O carrinho encontra-se em repouso no intervalo de tempo [0,0; 1,0] s.
Um corpo está em repouso se a sua velocidade for nula num dado intervalo de tempo.
3. Qualquer instante entre 𝑡 = 2,0 s e 𝑡 = 3,0 s.
O corpo entra em movimento a partir do instante 𝑡 = 1,0 s. A resultante das forças que
atuam no carrinho é nula quando a sua velocidade for constante.
|∆𝑣𝑥 | |0,64−0,16| m s−1
4. |𝑎m | = ∆𝑡
= (1,8−1,2) s
= 0,80 m s−2
5. (D) No movimento retardado, a aceleração e a velocidade têm sentidos opostos.
O movimento é retardado quando a velocidade diminui, ou seja, no intervalo de tempo
[3,0; 5,6] s.
6. A distância percorrida no intervalo de tempo [0,0; 1,0] s é nula (a esfera está em repouso) e
no intervalo de tempo [1,0; 2,0] s é igual à área sob o gráfico (área de um triângulo):
0,80 m s−1 ×(2,0−1,0) s
𝑑= 2
= 0,40 m .
7.
7.1. A força 𝐹⃗2 pode representar a força gravítica exercida pela Terra no carrinho, uma vez
que a força exercida pela Terra no carrinho é vertical e tem o sentido de cima para baixo.
7.2. (D) O sentido positivo do referencial O𝑥 é da direita para a esquerda, sendo este o
sentido em que o carro se move pois 𝑣𝑥 > 0.

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 205


Na vertical, 𝐹⃗2 = −𝐹⃗1, as forças anulam-se (têm a mesma intensidade, a mesma direção
e sentidos opostos). Na horizontal verifica-se que |𝐹⃗4 | > |𝐹⃗3 |, o que significa que a
resultante das forças tem o sentido da esquerda para a direita, ou seja, contrário ao
sentido do movimento do carrinho.
Como o sentido da resultante das forças é oposto ao do movimento, pode concluir-se
que nas condições consideradas, o movimento é retardado (o módulo da velocidade
diminui).

Grupo III
1. 𝐹⃗1 – força de atrito exercida pela superfície no corpo;
𝐹⃗2 – força normal exercida pela superfície no corpo;
𝐹⃗3 – força gravítica exercida pela Terra no corpo.
2. A força 𝐹⃗3 é o peso do corpo de módulo 𝑚𝑔 (0,150 × 10 = 1,50 N).
Os comprimentos dos vetores 𝐹⃗2 e 𝐹⃗3 são, respetivamente, 1,90 cm e 3,00 cm.
1,50 N
Assim, a intensidade da força 𝐹⃗2 é 3,00 cm × 1,90 cm = 0,95 N.
3. (A) A direção da velocidade é tangente à trajetória (tangente à rampa). A velocidade
aumenta, uma vez que a resultante das forças tem o sentido do movimento (a componente
de 𝐹⃗3 na direção do referencial O𝑥 é maior do que 𝐹⃗1 ).
4. (D) Como o movimento é retilíneo, a resultante das forças, 𝐹⃗R , é paralela à trajetória,
portanto, tem a direção da rampa, ou seja, é perpendicular a 𝐹⃗2 .

Ficha 2 – Tempo, posição, velocidade e aceleração

Grupo I
1. (C) O movimento é no sentido positivo do referencial que, nas quatro opções, é o sentido
que aponta para a esquerda.
Em (C), numa primeira região, as sucessivas posições estão cada vez mais afastadas, o que
indica um aumento de velocidade, numa segunda região, igualmente espaçadas, o que indica
velocidade constante, e no final cada vez mais próximas, o que indica uma diminuição de
velocidade (travagem).
Em (A), numa primeira região, as sucessivas posições estão igualmente espaçadas, o que indica
velocidade constante, e no final, cada vez mais próximas, o que indica uma diminuição de
velocidade (travagem). Em (B), numa primeira região, as sucessivas posições estão cada vez
mais afastadas, o que indica um aumento de velocidade, e a seguir igualmente espaçadas, o
que indica velocidade constante. Em (D), as posições estão igualmente espaçadas, o que indica
uma velocidade constante.
2. (A) O corredor move-se no sentido positivo, dado que 𝑥(𝑡) é crescente. Parte do repouso
(𝑣0 = 0, dado que para 𝑡 = 0, o declive da tangente ao gráfico 𝑥(𝑡) é nulo), e inicialmente
acelera (a velocidade aumenta, dado que o declive das tangentes ao gráfico 𝑥(𝑡) aumenta).
A seguir mantém velocidade constante durante algum tempo (o declive das tangentes ao
gráfico 𝑥(𝑡) é constante). No final trava (o declive das tangentes ao gráfico 𝑥(𝑡) diminui) até
parar (𝑣f = 0, dado que no final o declive da tangente ao gráfico 𝑥(𝑡) é nulo).

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 206


3.
3.1. (D) Dado que nos primeiros 4,0 s o corredor percorre 16 m no sentido positivo, segue-
se que 𝑥(4,0) − 𝑥0 = 16 m ⇒ 𝑥(4,0) = 𝑥0 + 16 m = (−5 + 16) m = 11 m.
No intervalo [4,0; 5,0] s, o corredor move-se a 8,0 m s−1 durante (5,0 − 4,0) s, logo o
deslocamento é ∆𝑥 = 𝑣 ∆𝑡 ⇒
𝑥(5,0) − 𝑥(4,0) = 8,0 × 1,0 m ⇒
𝑥(5,0) = 𝑥(4,0) + 8,0 × 1,0 m ⇒
𝑥(5,0) = (−5,0 + 16,0 + 8,0 × 1,0) m = 19 m. ].
3.2. (C) O movimento ocorre sempre no sentido positivo do eixo O𝑥 (𝑣𝑥 > 0); inicialmente
o movimento é acelerado (|𝑣𝑥 | aumenta), depois a velocidade é constante e no final o
movimento é retardado (|𝑣𝑥 | diminui), o que pode ser traduzido pelo esboço de gráfico
da opção (C).
O esboço de gráfico da opção (A) corresponde a um movimento que é sempre
acelerado (|𝑣𝑥 | aumenta).
Os esboços de gráfico apresentados na opções (B) e (D) correspondem a movimentos
no sentido negativo do referencial (𝑣𝑥 < 0).
3.3. A componente escalar do deslocamento do corredor, em relação a O𝑥, durante o
intervalo de tempo que durou o seu movimento é ∆𝑥total = 𝑣m 𝑥 ∆𝑡total = 5,4 m
s−1 × 13,0 s = 70,2 m.
Nos primeiros 4,0 s, o deslocamento é 16 m. Nos 6,0 s seguintes, no intervalo [4,0;
10,0] s, o corredor move-se a 8,0 m s−1 logo o seu deslocamento é ∆𝑥 = 𝑣𝑥 ∆𝑡 =
8,0 × 6,0 m = 48,0 m.
O deslocamento durante a travagem determina-se pela diferença em relação ao
deslocamento total: ∆𝑥travagem = ∆𝑥total − 16 m − 48,0 m = (70,2 − 16 −
48,0) m = 6 m.
Como não há inversão de sentido, a distância percorrida, 𝑠, pelo corredor é igual ao
módulo da componente escalar do seu deslocamento: 𝑠 = |∆𝑥| = 6 m .

GRUPO II
1. 𝑦 diminui quando a bola desce, logo, o sentido de cima para baixo é o negativo, assim, o
sentido arbitrado positivo é o de baixo para cima.
2. A velocidade média tem a direção e o sentido do movimento, vertical e de cima para baixo,
respetivamente.
A componente escalar da velocidade média, em relação a O𝑦, é
∆𝑦 (0,08−1,08) m
𝑣m 𝑦 = = (0,68−0,26) s
= −2,3 m s−1; o módulo da velocidade média é 2,3 m s−1 .
∆𝑡

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 207


3. A componente escalar da velocidade, em relação a O𝑦, no instante 0,66 s é igual ao declive
∆𝑦 (0,08−1,04) m −0,96 m
da tangente ao gráfico 𝑦(𝑡) nesse instante: 𝑣𝑦 (𝑡) = = (0,68−0,46) s
= = −4,4 m
∆𝑡 0,22 s
−1
s .

4. (B) A bola move-se no sentido negativo do eixo, aumentando a velocidade uniformemente


com o tempo (se a resistência do ar não fosse desprezável, esperar-se-ia que a taxa temporal
de variação da velocidade – a aceleração – fosse diminuindo, o que não corresponde a
nenhuma das opções).

Grupo III
1. (B) A inversão de sentido ocorre quando, num certo instante, a componente escalar da
velocidade muda de sinal (o sinal desta componente indica o sentido do movimento, positivo
ou negativo, ou seja, se a componente escalar da posição, 𝑥(𝑡), aumenta ou diminui,
respetivamente), o que ocorre para 𝑡 = 3,0 s e 𝑡 = 7,0 s .
2. (B) De 5,0 s a 6,0 s o carrinho move-se no sentido negativo com velocidade de módulo 4,0 m
s−1 , o que corresponde à velocidade máxima e, portanto, à energia cinética máxima (no
sentido positivo, o máximo da velocidade situa-se entre 2 m s−1 e 3 m s−1 ).
3. (D) No instante 𝑡 = 4,0 s, o carrinho move-se no sentido negativo do eixo O𝑥, portanto, a
componente escalar da velocidade, 𝑣𝑥 , é negativa, o que significa que a velocidade aponta
no sentido negativo. A componente escalar da aceleração, 𝑎𝑥 , dada pelo declive da reta
tangente ao gráfico 𝑣𝑥 (𝑡), no intervalo [3,0; 5,0] s, é negativa, o que significa que a aceleração
aponta no sentido negativo.
4. (B) Nos intervalos [1,0; 2,0] s e [8,0; 9,0] s, as acelerações são nulas e o deslocamento é maior
onde for maior a área entre o gráfico e o eixo dos tempos.
5. [6,0; 7,0] s, o carrinho move-se no sentido negativo do eixo (componente escalar da
velocidade, 𝑣𝑥 , é negativa) e o módulo da sua velocidade diminui (a velocidade aproxima-se
de zero).
6. 4,0 m s−2.
Em qualquer instante do intervalo [6,0; 7,5] s, a aceleração é constante, e igual à aceleração
∆𝑣x [2,0−(−4,0)] m s−1
média: 𝑎m 𝑥 = ∆𝑡
= (7,5−6,0) s
= 4,0 m s−2 .
7. A distância percorrida é dada pelas somas dos módulos das áreas compreendidas entre o eixo
das abcissas e a linha do gráfico. No intervalo [3,0; 5,0] s (área de um triângulo de base 2,0 s
(5,0−3,0) s×(−4,0) m s−1
e altura −4,0 m s−1 ) : 𝑑1 = | 2
| = 4,0 m. No intervalo [6,0; 7,5] s,
(7,0−6,0) s×(−4,0) m s−1 (7,5−6,0) s×2) m s−1
𝑑2 = | 2
|+ | 2
| = (2 + 0,5) = 2,5 m. Conclui-se que foi

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 208


percorrida
uma maior distância no intervalo [3,0; 5,0] s.
8. (A) A componente escalar da aceleração, 𝑎𝑥 , num dado instante é dada pelo declive da
tangente ao gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) nesse instante.
Entre o instante inicial e o instante 𝑡 = 1,5 s, 𝑣𝑥 aumenta (𝑎𝑥 > 0), o declive das tangentes
ao gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) é positivo, diminuindo até se anular no instante 𝑡 = 1,5 s. Entre os instantes
𝑡 = 1,5 s e 𝑡 = 3,0 s, 𝑣𝑥 diminui (𝑎𝑥 < 0), o declive das tangentes ao gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) é nulo
para 𝑡 = 1,5 s e depois é negativo, aumentando em módulo.

Ficha 3 – Interações e seus efeitos

Grupo I
1. «A força gravítica é a responsável por nos mantermos em órbita à volta do Sol.»
A frase remete para a força gravítica que o Sol exerce na Terra, razão pela qual a Terra se
move à volta do Sol. Ora, a distância entre o Sol e a Terra é milhares de vezes superior ao
diâmetro da Terra.
2. (C) Como os eletrões têm carga elétrica negativa e o núcleo tem carga elétrica positiva, há
uma força de atração elétrica, mas no núcleo há repulsão entre os protões, pelo que não é a
força elétrica que confere a estabilidade nuclear (a força elétrica originaria a desagregação
dos protões do núcleo atómico); e tendo os neutrões carga elétrica nula, não haveria atração
entre os neutrões do núcleo.
3. (D) Em termos relativos, a força gravítica é a menos intensa e a força eletromagnética é mais
intensa do que a força nuclear fraca.
4. A intensidade da força gravítica, 𝐹g , que a Terra, de massa 𝑚T , exerce num corpo de massa 𝑚 é
𝑚T 𝑚
dada pela seguinte expressão: 𝐹g = 𝐺 𝑟2
em que 𝑟 é a distância entre o corpo e o centro da
Terra e 𝐺 é uma constante (constante de gravitação universal).
Designando as forças exercida sobre um corpo à superfície da Terra e à altitude de
𝑚T 𝑚
𝐺 2
1
6 𝐹g (6,4×106 ) 6,42
20,2 × 10 m por 𝐹g e 𝐹g′ , respetivamente, deduz-se que 𝐹g′
= 𝑚T 𝑚 = 1 =
𝐺 2
(6,4×106 +20,2×106 ) 26,82

26,8 2
( 6,4 ) = 18, i. e., a força gravítica que atua num mesmo corpo é 18 vezes maior à superfície
da Terra do que à altitude de um satélite da constelação GPS.

Grupo II
1. (A) A força gravítica, 𝐹⃗g , é inversamente proporcional ao quadrado da distância, 𝑑2 , entre os
𝑚X 𝑚Y
centros dos corpos (𝐹g = 𝐺 𝑑2
), o mesmo é dizer que a distância 𝑑 é inversamente
𝑚X 𝑚Y
proporcional à raiz quadrada da força gravítica (𝑑 = √𝐺
𝐹g
), logo se a força gravítica, 𝐹⃗g ,

entre dois corpos aumenta n vezes, então a distância, 𝑑, diminui √n vezes.


𝑑
Neste caso, a força gravítica aumentou 2 vezes logo a distância diminuiu √2 vezes: 𝑑′ = .
√2
OU
𝑚 𝑚 2 2
𝐹g 𝐺 X2 Y 𝐹g 𝑑′ 𝐹 𝑑′
𝑑
𝐹g′
= 𝑚 𝑚 ⇒ 𝐹g′
= 𝑑2
⇒ = 𝑑2

𝐺 X 2Y 2𝐹
𝑑′

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 209


2 𝑑
2𝑑′ = 𝑑2 ⇒ 𝑑 ′ =
√2
2. (D) A força que X exerce sobre Y, 𝐹⃗X, Y , e a força que Y exerce sobre X, 𝐹⃗Y, X , são um par ação-
reação, por isso, têm a mesma intensidade, a mesma direção e sentidos opostos (forças
simétricas, 𝐹⃗X, Y = −𝐹⃗Y, X , uma aplicada em X e outra em Y).
3. (D) Sendo a massa de Y, 𝑚Y , e a distância entre os corpos, 𝑑, constantes, a força gravítica,
𝑚 𝑚 𝑚
𝐹⃗g , é diretamente proporcional à massa de X, 𝑚X : 𝐹g = 𝐺 X 2 Y ⇒ 𝐹g = 𝐺 2Y 𝑚X (o gráfico
𝑑 𝑑
𝑚Y
𝐹g (𝑚X ) é uma reta que passa na origem com declive 𝐺 ).
𝑑2
4. A força que a Terra exerce na bola de futebol, 𝐹⃗T, B, e a força que a bola de futebol exerce na
Terra, 𝐹⃗B, T , têm a mesma intensidade, 𝐹, dado constituírem um par ação-reação.
A aceleração de um corpo sujeito a um sistema de forças de resultante 𝐹⃗R é, de acordo com
𝐹
a segunda lei de Newton, inversamente proporcional à sua massa: 𝑎 = 𝑚R (para a mesma
resultante, a aceleração é tanto maior quanto menor for a massa).
𝐹T, B 𝐹
𝑎B 𝑚B 𝑚B 𝑚 5,97×1024 kg
O quociente entre a aceleração da bola e a da Terra é 𝑎T
= 𝐹B, T = 𝐹 = 𝑚T = 0,450 kg
=
B
𝑚T 𝑚T

= 1,32 × 1025 ~1025 : a aceleração da Terra é 25 ordens de grandeza inferior à aceleração


da bola (a aceleração da bola é 10 m s−2 e a da Terra seria 10−24 m s−2!).

Grupo III
1. (B) Na descida do plano inclinado, sem atrito, as forças que atuam no carrinho são a força
gravítica, exercida pela Terra, e a força normal, exercida pelo plano inclinado. Para além
destas forças, na subida existe a força de atrito, que tem o sentido oposto ao do movimento.
2. (D) Na descida do plano inclinado, sem atrito, a resultante das forças é a componente do
peso na direção paralela ao plano, 𝑚 𝑔 sin 20°. O módulo da aceleração obtém-se da 2.ª lei
𝐹 𝑚 𝑔 sin 20°
de Newton 𝑎 = 𝑚 = 𝑚
= 𝑔 sin 20°.
3. (B) O carrinho exerce uma força na Terra e outra no plano inclinado. Estas forças constituem,
respetivamente, um par ação-reação com a força exercida pela Terra no carrinho (𝑚 𝑔) e outro
par ação-reação com a força normal no carrinho (𝑚 𝑔 cos 20°). Assim, a força normal no
carrinho é simétrica da exercida pelo carrinho na superfície, por isso, têm igual intensidade,
inferior ao peso do carrinho.
4. (C) No plano horizontal a força normal tem uma intensidade igual ao peso (força gravítica),
𝑚 𝑔. No plano inclinado a intensidade da força normal é dada por 𝑚 𝑔 cos 𝛼, com 𝛼 o ângulo
de inclinação do plano. Assim 𝑁 = 𝑚 𝑔 cos 20° < 𝑚𝑔.
5. Na subida do plano, entre C e D, a resultante das forças de atrito, 𝐹a , e a componente da força
gravítica na direção do plano, 𝑃𝑥 , têm o mesmo sentido (de D para C), assim:
𝐹a + 𝑃𝑥 = 𝑚 𝑎𝑥 ⟹ 𝐹a = 𝑚 𝑎𝑥 − 𝑚𝑔 sin 20° = 0,250 × (4,2 − 10 × sin 20°) N = 0,19 N.
6. O efeito da componente da resultante das forças perpendicular à velocidade, 𝐹⃗⊥ , é originar
uma variação da direção da velocidade, portanto, uma trajetória curvilínea. A componente
da resultante das forças na direção tangente à velocidade, 𝐹⃗T , altera o módulo da velocidade,
tendo, neste caso, o mesmo sentido da velocidade dado que o módulo da velocidade
aumenta.

Ficha 4 – Forças e movimentos

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 210


Grupo I
1. (A) A bola sobe e, a seguir, desce, mas a força gravítica permanece constante dado que a
variação da distância entre a bola e o centro da Terra, comparada com o raio da Terra, é
desprezável.
2. (D) Imediatamente após o lançamento, a bola sobe, assim a sua velocidade aponta de baixo
para cima (tem o sentido do movimento).
Após o lançamento, a única força a atuar é a força gravítica cujo sentido é de cima para baixo.
A aceleração tem o mesmo sentido da resultante das forças, ou seja, da força gravítica,
apontando, também, de cima para baixo.
1
3. (B) 𝑦(𝑡) = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 + 2 𝑎𝑦 𝑡 2 ⇒
1
𝑦(𝑡) = 0,0 − 4,0𝑡 + × (10)𝑡 2 (SI), a bola é lançada da origem do referencial O𝑦, 𝑦0 =
2
0,0, e a componente escalar da sua velocidade, 𝑣0𝑦 , é −4,0 m s−1 (aponta de baixo para
cima, ou seja, no sentido negativo do referencial O𝑦); a componente escalar da sua
aceleração, 𝑎𝑦 , é 10 m s−2 (aponta de cima para baixo, ou seja, no sentido positivo do
referencial, pois é este o sentido da resultante das forças, que é igual à força gravítica).
4. A distância percorrida, 𝑑total , pode obter-se a partir da soma da distância percorrida pela bola
no seu movimento de subida, 𝑑1 , com a distância na descida, 𝑑2 .
Determina-se 𝑑1 se se conhecer o instante, 𝑡1 , em que ocorre inversão do sentido do movimento
da bola:
𝑣𝑦 (𝑡1 ) = 0 ⇒ 𝑣0𝑦 − 𝑎𝑦 𝑡1 = 0 ⇒ −4,0 + 10𝑡1 = 0 ⇒ 𝑡1 = 0,40 s .
Durante os primeiros 0,40 s (subida), a componente escalar do deslocamento da bola é
∆𝑦 = 𝑦(𝑡1 ) − 0,0 = −4,0𝑡1 + 5,0𝑡1 2 = −4,0 × 0,40 + 5,0 × 0,402 = −0,80 m;
conclui-se que 𝑑1 = 0,80 m.
A distância 𝑑2 (descida) coincide com o módulo do deslocamento entre a posição de altura
máxima e a posição em que a bola atinge o solo (𝑦solo = 6,0 m), 𝑑2 = |6,0 m − 𝑦(𝑡1 )| =
[6,0 − (−0,80)] m = 6,80 m.
Assim, conclui-se que
𝑑total = 𝑑1 + 𝑑2 = 0,80 m + 6,80 m = 7,6 m.
5. 4,0 m s−1
Sobre a bola atua apenas a força gravítica, dado a força de resistência do ar ser desprezável.
Como a força gravítica é conservativa, a energia mecânica do sistema bola + Terra, soma da
energia cinética e da energia potencial, permanece constante.
A bola ao passar na mesma posição tem a mesma energia potencial gravítica, e como a
energia mecânica é constante conclui-se que a energia cinética também é a mesma, logo o
módulo da velocidade da bola mantém-se igual ao de lançamento.

Grupo II
1. No instante inicial, 𝑡 = 0 s, o corpo sobe o plano e a componente escalar da sua velocidade,
𝑣𝑥 , é negativa, o que indica que o corpo se move no sentido negativo do eixo. Portanto, o
sentido positivo é o de descida (sentido de Q para P).
2. Para 𝑡 = 0 s, o corpo encontra-se na posição P: 𝑥0 = 𝑥P = 0,84 m. A inversão do sentido do
movimento dá-se quando 𝑣𝑥 (𝑡) = 0, o que ocorre no instante 𝑡 = 0,60 s.

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 211


A componente escalar do deslocamento do corpo na subida (no intervalo de tempo
[0; 0,60] s) obtém-se da área do gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) abaixo do eixo das abcissas (área de um
triângulo):
−1,8 m s−1 ×0,60 s
∆𝑥 = 2
= −0,54 m.
Pode, pois, determinar-se a posição do corpo no instante 0,60 s:
∆𝑥 = 𝑥f − 𝑥i ⇒ −0,54 m = 𝑥(0,6) − 0,84 m ⇒ 𝑥(0,6) = 0,30 m .
O gráfico 𝑥(𝑡) é uma função decrescente (o movimento é no sentido negativo) e, em módulo,
o declive da tangente ao gráfico diminui (o movimento é retardado), sendo nulo para 𝑡 =
0,60 s.
OU
Para 𝑡 = 0 s, a componente escalar da posição do corpo é 𝑥0 = 0,84 m e a componente
escalar da velocidade é 𝑣0𝑥 = −1,8 m s−1 .
A inversão do sentido do movimento dá-se quando 𝑣𝑥 (𝑡) = 0, o que ocorre no instante 𝑡 =
0,60 s.
A componente escalar da aceleração do corpo na subida, no intervalo de tempo [0; 0,60] s,
é
∆𝑣𝑥 [0−(−1,8)] m s−1
𝑎𝑥 = = (0,60−0) s
= 3,0 m s−2. Como a aceleração é constante (no intervalo
∆𝑡
considerado
o declive das tangentes ao gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) é constante), a posição do corpo é dada por:
1
𝑥(𝑡) = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 + 2 𝑎𝑥 𝑡 2 ⇒
𝑥(𝑡) = 0,84 − 1,8𝑡 + 1,5𝑡 2 (SI). Com base nesta equação, e escolhendo o domínio
adequado na calculadora gráfica, obtém-se o gráfico pretendido.
3. (B) O declive do gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) dá a componente escalar da aceleração, 𝑎𝑥 , e é sempre positivo
(quer na subida quer na descida). Segue-se que a aceleração aponta sempre no sentido
positivo, de Q para P (sentido contrário ao do movimento inicial do corpo).
O módulo da aceleração é dado pelo módulo do gráfico 𝑣𝑥 (𝑡), maior nos primeiros 0,60 s (na
subida).
OU
O corpo sobe com movimento retardado, logo, a aceleração tem sentido oposto à
velocidade. Como a velocidade aponta de P para Q (sentido ascendente), segue-se que a
aceleração no intervalo [0; 0,60] s aponta de Q para P (sentido descendente).
Os declive das tangentes ao gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) na subida (intervalo de tempo [0; 0,60] s) e na
descida (intervalo de tempo [0,60; 1,30] s) são diferentes.
4. (B) No movimento retilíneo, a resultante das forças tem a direção do movimento, a da reta QP
(direção paralela à rampa). Como o corpo sobe com movimento retardado, a aceleração tem
sentido oposto à velocidade, e, portanto, também a resultante das forças, apontando de Q
para P (sentido descendente).

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 212


5. Na subida, as forças que atuam sobre o corpo são a força gravítica, 𝑃⃗⃗, a força normal, 𝑁
⃗⃗, e
as forças de atrito de resultante 𝐹⃗a , representadas na figura.
A resultante das forças é 𝑚 𝑔 𝑠𝑖𝑛 13° + 𝐹a = 𝑚 |𝑎|.
Do gráfico determina-se a aceleração, que é igual à aceleração média na subida, por ser
constante.
O módulo da aceleração é
[0−(−1,8)] m s−1
|𝑎| = 𝑎𝑥 =
(0,60−0) s
= 3,0 m s−2 .
A intensidade da resultante das forças de atrito é
𝐹a = 𝑚 |𝑎| − 𝑚 𝑔 sin 13 ° = 𝑚(𝑎 − 𝑔 𝑠𝑖𝑛 13°) =
= 0,25 kg × (3,0 − 10 sin 13°) m s−2 = 0,19 N

Grupo III
1. A única força que atua no satélite, de massa 𝑚S , é a força gravítica, de módulo 𝐹g , exercida
𝑚T 𝑚S
pela Terra, de massa 𝑚T , sendo, portanto, a resultante das forças: 𝐹g = 𝐹R ⇒ 𝐺 𝑟2
=
𝑚
𝑚s 𝑎 ⇒ 𝐺 𝑟2T = 𝑎 (𝐺 é a constante de gravitação universal, 𝑎 é o módulo da aceleração do
satélite e 𝑟 o raio da sua órbita, considerada circular).
Sendo a órbita circular, a força gravítica é sempre perpendicular à velocidade (tangente à
trajetória), i. e., a sua direção é radial e o seu sentido centrípeto, logo a aceleração também é
centrípeta
𝑣2
( 𝑎 = 𝑎c = 𝑟
): a velocidade apenas varia em direção, sendo o seu módulo, 𝑣, constante
(movimento circular e uniforme).
Designando por 𝑇 o tempo necessário para o satélite dar a volta à Terra, i.e., percorrer uma
distância igual ao perímetro da sua órbita, segue-se que:
𝑚T 𝑣2 𝑚T 𝑚T 2𝜋 𝑟 2
𝐺 𝑟2
= 𝑟
⇒ 𝐺 𝑟
= 𝑣2 ⇒ 𝐺 𝑟
=( 𝑇
)
4 𝜋2 𝑟 3 4 𝜋2 (6,4×106 +3,6×107 )3
⇒𝑇=√ ⇒𝑇=√ s
𝐺 𝑚T 6,67×10−11 ×5,97×1024
⇒ 𝑇 = 8,69 × 104 s.
8,69×104 s
Este tempo corresponde a 60×60 s h−1 = 24 h, como se pretendia verificar.
2. (A) A resultante das forças que atua sobre os satélites é a força gravítica exercida pela Terra.
Sendo as massas dos satélites iguais, a força gravítica é inversamente proporcional ao
𝑚T 𝑚S
quadrado da distância entre cada satélite e o centro da Terra (raio da órbita 𝑟): 𝐹g = 𝐺
𝑟2
; como o raio da órbita do satélite S1 é 2 vezes menor do que o raio da órbita de S2, conclui-
se que a força gravítica sobre S1 é 22 = 4 vezes maior do que sobre S2:
𝑚 𝑚
𝐹1 𝐺 T 2S 𝑟 2 2𝑟 2
𝑟1
= 𝑚 𝑚 = 𝑟2 2 = ( 𝑟 1 ) = 4.
𝐹2 𝐺 T 2S 1 1
𝑟2

Grupo IV
1. Nos 2 s iniciais, se a força de resistência do ar fosse desprezável, a caixa cairia com aceleração
constante, igual à aceleração gravítica. No entanto, se calcularmos a aceleração média para
[15−0] m s−1
os 2 s iniciais, obtemos 𝑎 = (2−0) s
= 7,5 m s−2, que é inferior à aceleração gravítica.
Consequentemente, conclui-se que não atuou apenas a força gravítica e força de resistência
do ar não foi desprezável.

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 213


2.
2.1. 25,5 s.
Foi no instante em que houve uma diminuição acentuada do módulo da velocidade da
caixa.
2.2. (C) Após a abertura do paraquedas, a velocidade mantém o sentido descendente, mas
diminui o seu módulo (no instante 𝑡 = 26 s, o módulo da velocidade está a diminuir)
porque a força de resistência do ar aumenta bruscamente e a resultante das forças passa
a ter o sentido contrário ao da velocidade.
2.3. (C) A velocidade é constante em ambos os intervalos de tempo, logo a aceleração é nula
e a resultante das forças de resistência do ar tem intensidade igual à do peso da caixa.
O deslocamento, área sob o gráfico 𝑣(𝑡), é 70 m no intervalo [31, 38] s e 60 m no
intervalo de tempo [22, 24] s. Como o deslocamento é maior no intervalo de tempo [31,
38] s e as forças de resistência do ar são iguais, a força de resistência do ar realiza um
trabalho maior no intervalo de tempo [31, 38] s.

Ficha 5 – Mecânica (ficha global)

Grupo I
1. (A)
∆𝑣𝑦 𝑣𝑦 (1,0)−𝑣𝑦 (0,5) (1,60−0,80) m s−1 1,60−0,80
𝑎𝑚,𝑦 = = (1,0−0,5)s
= (1,0−0,5)s
= m s−2
∆𝑡 1,0−0,5
2. (C) De 0,50 s a 1,25 s a velocidade aumenta, mas o «ritmo» a que esse aumento ocorre, a
aceleração (taxa de variação temporal da velocidade), não é constante: o declive das
tangentes ao gráfico 𝑣𝑦 (𝑡) não é constante. De 1,25 s a 1,70 s, a velocidade é constante.
3. O declive da tangente ao gráfico velocidade-tempo num certo instante é a componente
escalar da aceleração, 𝑎𝑦 , nesse instante, assim para 𝑡 = 0,40 s, 𝑎𝑦 = 4,6 m s−2 .
Aplicando a 2.ª lei de Newton, obtém-se
𝐹g − 𝑅ar = 𝑚𝑎𝑦 (𝐹g é a intensidade da força gravítica exercida pela Terra no balão e 𝑅ar é a
intensidade da resultante das forças de resistência do ar que atuam no balão), logo,
𝑅ar = 𝑚𝑔 − 𝑚𝑎𝑦 .
O quociente entre a intensidade da resultante das forças de resistência do ar que atuam no
𝑅ar 𝑚(𝑔− 𝑎𝑦 ) 10−4,6
balão e a intensidade da força gravítica é 𝐹g
= 𝑚𝑔
= 10
= 0,54 (a intensidade da
resultante das forças de resistência do ar é 54% da intensidade do peso do balão).
4. (B) O declive das tangentes ao gráfico velocidade-tempo, a aceleração, diminui, logo, também,
a resultante das forças, 𝐹R . Por isso, a resultante das forças de resistência do ar, 𝑅ar = 𝑚𝑔 −
𝐹R, aumenta. No intervalo considerado, a velocidade aumenta, logo, também, a energia
cinética. As forças de resistência do ar que atuam no balão são dissipativas, o que significa
que a energia mecânica do sistema balão + Terra diminui.
5. No intervalo de tempo de 1,3 s a 1,7 s, a velocidade do balão mantém-se praticamente
constante. Conclui-se, com base na lei da inércia, que a resultante das forças, 𝐹⃗R , que atuam
no balão é nula.
Desprezando a força de impulsão exercida pelo ar no balão, atuam apenas a força gravítica
exercida pela Terra, 𝐹⃗g , e as forças de resistência do ar de resultante 𝑅⃗⃗ar . Para que a soma

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 214


⃗⃗ ⇒ 𝐹⃗g + 𝑅⃗⃗ar = 0
destas forças se anule, as forças têm que ser simétricas (𝐹⃗R = 0 ⃗⃗ ⇒ 𝐹⃗g =
−𝑅⃗⃗ar), portanto, têm a mesma intensidade: |𝐹⃗g | = |𝑅⃗⃗ar |

Grupo II
1. (B) No instante inicial, a origem do eixo coincide com a marca 0,0 cm na régua, segue-se que
a componente escalar da posição da marca 5,0 cm na régua (acima do 0,0 cm) é 𝑦0 =
−5,0 cm = −0,050 m. A régua foi deixada cair, o que significa que a sua velocidade inicial é
nula: 𝑣0𝑦 = 0. Sendo desprezável a resistência do ar, apenas atua a força gravítica e a
aceleração da régua é a aceleração gravítica, de módulo 10 m s−2 e sentido de cima para
baixo, que é o sentido positivo, assim, 𝑎𝑦 = 10 m s−2 .
1 1
Conclui-se que 𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 + 2 𝑎𝑦 𝑡 2 = −0,050 + 0 + 2 × 10 𝑡 2 = −0,050 + 5 𝑡 2 (SI).
2. (C) A componente escalar do deslocamento da barra no intervalo [0, 𝑡] é:
1 1
∆𝑦 = 𝑦 − 𝑦0 = 𝑣0𝑦 𝑡 + 𝑎𝑦 𝑡 2 = 0 + × 10 𝑡 2 ⇒ ∆𝑦 = 5,0 𝑡 2 (SI).
2 2
Esta expressão mostra que a distância percorrida, 𝑠, é diretamente proporcional ao quadrado
𝑠 |∆𝑦|
do intervalo de tempo de queda, 𝑡 2 : 𝑡 2 = 𝑡2
= 5,0 m s−2 = constante.
A componente escalar da velocidade é 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 + 𝑎𝑦 𝑡 = 0 + 10 𝑡 e o quadrado da
velocidade, 𝑣 2 = 100 𝑡 2 , é diretamente proporcional ao quadrado do tempo decorrido.
Assim, também a distância percorrida é diretamente proporcional ao quadrado da
velocidade.
3. A componente escalar da posição da marca 0,0 cm, 𝑦(𝑡), é dada por:
1 1
𝑦(𝑡) = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 + 2 𝑎𝑦 𝑡 2 = 0 + 0 + 2 × 10 𝑡 2 = 5,0 𝑡 2 (SI).
No instante 𝑡, representado na figura, a componente escalar da posição da marca 0,0 cm é
7,25 cm, assim: 7,25 × 10−2 = 5,0 𝑡 2 ⇒
7,25×10−2
𝑡=√ 5,0
s ⇒ 𝑡 = 0,120 s .
A componente escalar da velocidade da régua nesse instante é
𝑣𝑦 (𝑡) = 𝑣0𝑦 + 𝑎𝑦 𝑡 = 0 + 10 × 0,120 = 1,2 m s−1

Grupo III
1. A componente escalar do deslocamento do carrinho, ∆𝑥, segundo o eixo dos 0𝑥, é dada pela
área compreendida entre o gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) e o eixo das abcissas, no intervalo de tempo
considerado (área de um triângulo):
4,0 s×5,2 m s−1
∆𝑥 = 2
= 10 m.
2. (C) O carrinho move-se no sentido positivo do referencial O𝑥 (da esquerda para a direita),
𝑣𝑥 > 0, e o movimento é acelerado, portanto, as sucessivas posições do carrinho têm que
ficar cada vez mais afastadas.

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 215


3. A Nos primeiros 4,0 s, a componente escalar da aceleração do carrinho, 𝑎𝑥 é
∆𝑣𝑥 (5,2−0) m s−1
𝑎𝑥 = ∆𝑡
= (4,0−0) s
= 1,3 m s−2.
Projetando as forças na direção do movimento, e aplicando a 2.ª lei de Newton, determina-
se o módulo da resultante das forças de atrito:
𝐹R𝑥 = 𝑚 𝑎𝑥 ⇒ 𝐹1𝑥 − 𝐹a = 𝑚 𝑎𝑥
𝐹a = 𝐹1 cos 37° − 𝑚 𝑎𝑥 ⇒
𝐹a = (4,5 cos 37° − 0,750 × 1,3) N ⇒ 𝐹a = 2,6 N .
OU
O trabalho que seria realizado pela resultante das forças que atuam no carrinho é
1 1
𝑊𝐹⃗R = ∆𝐸c = 𝑚𝑣f 2 − 0 = × 0,750 × 5,22 J = 10,1 J.
2 2
No modelo da partícula material, o trabalho da resultante das forças é igual à soma dos
trabalhos das forças que atuam no carrinho:
𝑊𝐹⃗R = 𝑊𝐹⃗g + 𝑊𝑁⃗⃗ + 𝑊𝐹⃗1 + 𝑊𝐹⃗a =
0 + 0 + |𝐹⃗1 |𝑑 cos 37° + |𝐹⃗a |𝑑 cos 180° (os trabalhos realizados pelas força gravítica e reação
normal são ambos nulos, dado estas forças serem perpendiculares ao deslocamento).
Substituindo os valores numéricos na expressão anterior:
10,1 J = 4,5 N × 10,4 m× cos 37° + |𝐹⃗a | × 10,4 m × (−1)
(37,4−10,1) J
⇒ 𝐹a = 10,4 m
⇒ 𝐹a = 2,6 N .
4. Na ausência da força 𝐹⃗1 , a resultante das forças exercidas sobre o carrinho é a resultante das
forças de atrito que tem a mesma direção e sentido oposto à velocidade do carrinho, assim
prevê-se que o seu movimento seja retilíneo e retardado.
Sendo a resultante das forças constante, a aceleração do carrinho é também constante (a
velocidade varia proporcionalmente ao intervalo de tempo), assim prevê-se que o seu
movimento seja retilíneo e uniformemente retardado.

Grupo IV
1. (B) O valor médio do tempo para descrever 10 voltas é 15,66 s. Os desvios das medidas são:
−0,10 s, −0,09s, −0,17 s , −0,01 s e −0,03 s. Como o módulo do máximo desvio é 0,17 s,
o tempo de 10 voltas é (15,66 ± 0,17) s. Então pode calcular-se o período do movimento do
carrinho dividindo por 10 aquela medida. Arredondado às centésimas, obtém-se 𝑇 =
(1,566 ± 0,017) s.
2. A aceleração do carrinho é centrípeta, de módulo
𝑣2 4 𝜋2 4 𝜋2
𝑎= = 𝜔2 𝑟 = 2 𝑟 = × 0,569 m s −2 = 9,160 m s −2
𝑟 𝑇 1,5662
A intensidade da resultante das forças é 𝐹 = 𝑚𝑎 = 0,185 × 9,160 N = 1,69 N
3. (C) Se a tração das rodas do carrinho se mantém, o módulo da velocidade, 𝑣, manter-se-á.
𝑣2
Como o raio duplicou, o módulo da aceleração, 𝑎 = , diminuirá para metade.
𝑟

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 216


Ficha 6 – Sinais e ondas

Grupo I
1.
1.1. O comprimento da corda que, em cada instante, se encontra sujeito à perturbação é
0,24 m.
Se a perturbação dura 20 ms = 0,020 s, e se propaga a 12,0 m/s, naquele tempo, o
comprimento sujeito à perturbação é
𝑑 = 𝑣 ∆𝑡 = 12 m s−1 × 0,020 s = 0,24 m .
𝑑
1.2. O sinal chega a um ponto a 2,0 m da extremidade da corda no instante 𝑡1 = =
𝑣
2,0 m
12 m s−1
= 0,167 s a; esse ponto deixa de estar perturbado no instante 𝑡2 = 𝑡1 +
0,020 s = 0,19 s.
2.
2.1. Numa onda eletromagnética, a propagação é perpendicular à perturbação (campos
elétricos e magnéticos), assim uma onda eletromagnética é uma onda transversal. A
onda originada naquela mola é longitudinal, por isso não serve de modelo à onda
eletromagnética.
2.2. (C) A distância entre os pontos A e F é igual a dois comprimentos de onda, então, 𝜆 =
3,00 m
2
= 1,50 m.
2.3. Observando o gráfico, verifica-se que em 0,50 s cabem três períodos,
0,50 1 3
consequentemente, o período é 𝑇 = s e a frequência é 𝑓 = = Hz = 6,00 Hz
3 𝑇 0,50
. O módulo da velocidade de propagação é 𝑣 = 𝜆𝑓 = 1, 50 m × 6,00 Hz = 9,0 m s−1 .
2.4. D ou F. As zonas que sofrem descompressão são as zonas em que a região imediatamente
à sua esquerda está mais descomprimida.
2.5. (B) A velocidade de propagação, em geral, só depende do meio de propagação (a
velocidade de propagação de uma onda mecânica, 𝑣, pode depender da frequência, mas
Δ𝑣
a variação relativa da velocidade, 𝑣
, é, em geral, desprezável). Portanto, pode afirmar-
se que o comprimento de onda e a frequências são inversamente proporcionais (𝜆𝑓 =
𝑣 = constante e 𝜆1 𝑓1 = 𝜆2 𝑓2 ).
Quando a frequência aumentar para o dobro, o comprimento de onda diminuirá para
metade.

Grupo II
1. (A) O comprimento de onda e a frequências são inversamente proporcionais.
2. Designando por 𝑑 a distância do sonar ao cardume, e dado que, até serem detetados, os
ultrassons têm de percorrer a distância do sonar ao cardume e deste para o sonar, segue-se
que
𝑣 ∆𝑡 1,5×103 m s−1 ×1,3 s
2𝑑 = 𝑣 ∆𝑡 ⇒ 𝑑 = 2
⇒𝑑= 2
⇔ 𝑑 = 9,8 × 102 m .

Grupo III
1.

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 217


1.1. (B) A frequência é o inverso do período
4
𝑇 = (7 + 5) × 0,50 ms = 3,9 × 10−3 s .
3,5
1.2. 𝑈max = (2 + 5
)× 0,50 V = 1,35 V

2𝜋
𝑈 = 𝑈max sin(𝜔𝑡) = 𝑈max sin ( 𝑡) ⇒
𝑇
2𝜋
𝑈 = 1,35 sin ( 𝑡) = 1,35 sin(513𝜋 𝑡) (SI)
3,9×10−3
2.
2.1. (C) A amplitude do sinal A é menor do que a do sinal B, logo, a intensidade do som que o
originou é menor do que a que originou o sinal B. O sinal A tem maior período, logo menor
frequência.
2.2. (C) Camadas de ar com a mesma tendência de variação de pressão estão afastadas de
múltiplos de um comprimento de onda (o tempo que a onda demora a propagar-se entre
elas é também múltiplo do período) e camadas de ar com tendências de variações de
pressão opostas estão afastados de múltiplos ímpares de meio comprimento de onda (o
tempo que a onda demora a propagar-se entre elas é a soma de um múltiplo do período
com meio período).
3. Analisando os registos, verifica-se que os sons são complexos e que há padrões que
aproximadamente se repetem. Num mesmo intervalo de tempo, para o Baixo não se chega a
repetir 1 padrão, para o Barítono repetem-se 2 padrões, para o Tenor repetem-se 2 padrões e
uma parte do terceiro, e para Soprano repetem-se 5 padrões. A frequência corresponde ao
número de vibrações por unidade de tempo e frequências mais baixas correspondem a sons
mais graves, a sequência de ordenação de graves para agudos é Baixo (1 padrão), Barítono (2
1
padrões), Tenor ((2 + ) padrões) e Soprano (5 padrões).
3

Ficha 7 – Eletromagnetismo

Grupo I
1. (D) Na fricção de dois corpos ocorre transferência de eletrões entre os corpos friccionados.
O corpo que cede eletrões, perdendo carga elétrica negativa, fica com excesso de cargas
positivas.
2. (B) Cargas elétricas da mesma natureza repelem-se e de naturezas diferentes atraem-se.
3. (A) A carga elétrica total de um sistema mantém-se.
4.
4.1.

4.2. Um campo elétrico uniforme pode criar-se usando duas placas planas e paralelas
carregadas com cargas elétricas simétricas. As linhas de campo são perpendiculares às
placas, portanto, os planos das placas são verticais, ficando a placa positiva à esquerda

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 218


do corpo suspenso e a negativa à direita (o corpo suspenso é atraído pela placa positiva
e repelido pela placa negativa).
5.1. As linhas de campo emergem (“saem”) da carga 𝑄 e convergem (“entram”) na carga 𝑄 ′ .
Como as linhas de campo saem das cargas positivas e entram nas cargas negativas, 𝑄 é
positiva e 𝑄 ′ é negativa.
5.2. Em O e H os campos elétricos têm a mesma direção e sentido (são tangentes à mesma
linha de campo retilínea), mas a densidade de linhas de campo é maior em O. Logo, em
O é maior a intensidade do campo, e os campos diferem na intensidade.
5.3. 𝐸W < 𝐸P < 𝐸Y
A intensidade do campo elétrico é proporcional à densidade das linhas de campo.

Grupo II
1. (B) No exterior de um íman as linhas de campo emergem do polo norte. Cargas elétricas em
repouso não originam campos magnéticos.
2. (D) No plano perpendicular a um fio retilíneo longo, percorrido por uma corrente elétrica, as
linhas de campo são circulares, com centro no fio, e a intensidade de campo magnético
diminui com a distância ao fio (corrente elétrica).
3. A unidade SI para o campo magnético é o tesla.
4. A agulha magnética pode mover-se por ação de um campo magnético. Como as cargas
elétricas em repouso não originam campos magnéticos, na situação II nada acontecerá à
agulha.
Na situação I, o polo sul da agulha será repelido pelo polo sul do íman e a agulha deverá
rodar, orientando o seu polo norte para o polo sul do íman.
5. Oersted verificou que uma agulha magnética era desviada quando colocada paralelamente a
um fio percorrido por uma corrente elétrica.

Grupo III
1.
1.1. (B) Φ = 𝑁𝐵𝐴 cos 𝛼; 𝛼 = 90° − 60° = 30°;
Φ = 3 × 0,25 T × 5,0 × 10−4 m2 cos 30°
= 3,2 × 10−4 Wb
1.2. (C) Qualquer uma das alterações indicadas nas alternativas conduz ao aumento
verificado na amplitude da força eletromotriz, mas apenas o aumento para o dobro da
velocidade angular conduz a uma diminuição do período para metade.
2.
2.1. (B) O módulo do fluxo magnético é diretamente proporcional à área da espira. Com a
barra a descer com velocidade constante, a área da espira aumenta proporcionalmente
ao tempo decorrido.
|∆∅|
2.2. O módulo da força eletromotriz induzida é dado pela lei de Faraday |𝜀𝑖 | = ∆𝑡
.
|𝐵 ∆𝐴 cos 𝛼| |𝐵 𝐿 ∆𝑥 cos 𝛼|
|𝜀𝑖 | = = = |𝐵 𝐿 𝑣 cos 𝛼|
∆𝑡 ∆𝑡
−3
3,1 × 10 V = |𝐵 × 12,0 × 10−2 m × 2,6 m s −1 cos 60°|
3,1×10−3 V
𝐵 = 12,0×10−2 m ×2,6 m s−1 cos 60° = 0,020 T

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 219


Ficha 8 – Ondas Eletromagnéticas

Grupo I
1.
1.1. A frequência [ou o período].
Uma onda é produzida por oscilações e a frequência [o período] da onda é a frequência
[o período] dessa oscilação, no caso da luz, sendo uma onda eletromagnética é
produzida pela oscilação de cargas elétricas.
1.2. (A) Uma onda eletromagnética consiste na propagação de campos elétricos e
magnéticos perpendiculares entre si e à direção de propagação da onda.
1.3. (B) Quando uma onda eletromagnética incide numa superfície de separação entre dois
meios, parte é refletida, parte é absorvida e parte é refratada, havendo conservação de
energia.
Mesmo que não existisse absorção, a energia do feixe A seria maior do que a soma das
energias dos feixes B e C, uma vez que nas superfícies de separação ar-acrílico e acrílico-
ar existe também reflexão da luz.
Como parte da luz é absorvida pelo acrílico, e outra parte é refletida, a soma das energias
dos feixes B e C é menor do que a energia do feixe A:
𝐸A = 𝐸B + 𝐸C + 𝐸absorvida + 𝐸refletida ⇒
𝐸A > 𝐸B + 𝐸C .
1.4. (C) O feixe de luz A incide na perpendicular à superfície circular da placa de acrílico, i.e.,
na direção da normal a essa superfície, portanto com um ângulo de incidência de 0°, a
que corresponderá um ângulo de refração de 0°, portanto, não é desviado como mostra
a figura.
A luz ao passar do ar para o acrílico muda de meio de propagação, logo a velocidade de
propagação e o comprimento de onda alteram-se. Como na passagem do acrílico para
o ar, na face plana da placa, a luz se afasta da normal, conclui-se que a velocidade de
𝑐
propagação no ar, 𝑣, é maior (o índice de refração do ar, 𝑛 = 𝑣, é menor), logo o
𝑣
comprimento de onda no ar é também maior: 𝜆 = 𝑓 com 𝑓 constante (quanto maior 𝑣,
maior será 𝜆).
1.5. (A) O feixe de luz A não sofre desvio ao passar do ar para o acrílico, embora haja
mudança de meio, sofrendo reflexão na superfície acrílico-ar (não há reflexão total
visto parte da luz ser refratada para o ar, originando o feixe C).
1.6. (A) Na passagem da luz do acrílico para o ar que origina o feixe de luz B, a luz incide na
direção radial, portanto, perpendicularmente à superfície cilíndrica de separação
acrílico-ar, assim, a amplitude do ângulo com a normal (ângulo de incidência) é 0°, e,
em consequência, a amplitude do ângulo de refração também é 0°.
1.7. As amplitudes dos ângulos de incidência, 𝛼1 , e de refração, 𝛼2 , da luz na superfície plana
da placa são 𝛼1 = 90° − 60,0° = 30,0° e
𝛼2 = 90° − 41,0° = 49,0°.

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 220


Aplicando a lei de Snell-Descartes obtém-se o índice de refração do acrílico em relação
ao ar, 𝑛acrílico, ar :
𝑛acrílico sin 49°
𝑛acrílico sin 𝛼1 = 𝑛ar sin 𝛼2 ⇒ 𝑛acrílico sin 30° = 𝑛ar sin 49° ⇒ = ⇒
𝑛ar sin 30°
𝑛acrílico, ar = 1,509.
O valor máximo do ângulo de refração no ar é 90°, a que corresponde um ângulo de
incidência limite, 𝛼limite , acima do qual deverá ocorrer reflexão total:
𝑛acrílico sin 𝛼limite = 𝑛ar sin 90° ⇒
𝑛ar 1
sin 𝛼limite = 𝑛 ⇒ sin 𝛼limite = 𝑛 ⇒ sin 𝛼limite = 0,663 ⇒ 𝛼limite = 42°.
acrílico acrílico, ar

Para este ângulo de incidência da luz na superfície plana acrílico-ar, 𝛼limite , o valor
marcado na escala angular colada na plataforma, em que está assente a placa cilíndrica,
é 90° − 42° = 48°.
2. Aplicando a lei de Snell-Descartes, determina-se uma expressão do ângulo de refração em
função do índice de refração do acrílico:
sin 80,0°
𝑛ar sin 𝛼1 = 𝑛acrílico sin 𝛼2 ⇒ 1,000 sin 80,0° = 𝑛acrílico sin 𝛼2 ⇒ sin 𝛼2 = 𝑛acrílico
.
sin 80,0°
Para a luz azul obtém-se sin 𝛼azul = 1,512
⇒ 𝛼azul = 40,6°, e para a vermelha
sin 80,0°
sin 𝛼vermelha = ⇒ 𝛼vermelha = 41,1°.
1,499
O ângulo entre os feixes refratados azul e vermelho é 𝛼vermelha − 𝛼azul = 41,1° − 40,6° =
0,5°.

Grupo II
1.
1.1. Difração.
Espalhamento de uma onda quando encontra um obstáculo ou fenda cuja dimensão é
comparável ao comprimento de onda da onda.
1.2. As ondas II e III são difratadas de forma semelhante, pois, em ambos os casos, existe
uma relação semelhante entre a largura da fenda, 𝑑, e o comprimento de onda, 𝜆,
𝑑 𝑑
para a onda III e para a onda II, .i.e., 𝜆II ~ 𝜆III.
II III
O espalhamento das ondas II e III é apreciável pois, em ambos os casos, a fenda e o
comprimento de onda apresentam a mesma ordem de grandeza: 𝑑II ~𝜆II e 𝑑III ~𝜆III.
Para a onda I, o espalhamento é menos acentuado do que para a onda II, pois a largura
da fenda encontrada pela onda I é maior do que a encontrada pela onda II (𝑑I > 𝑑II ),
𝑑I
mas o comprimento de onda é o mesmo (𝜆I = 𝜆II): é significativamente maior do que
𝜆I
𝑑II
𝜆II
.
OU
Para a onda I, o espalhamento é menos acentuado, pois o comprimento de onda é
𝑑
menor do que o da onda III (𝜆I < 𝜆III):, mas a largura da fenda é a mesma(𝑑I = 𝑑III ): 𝜆I é
I
𝑑III
significativamente maior do que .
𝜆III
1.3. (D)
Devido à difração, a onda sonora contorna o muro, chegando ao menino atrás deste.
Em (A), repetição do próprio grito (eco), o fenómeno subjacente é a reflexão do som.

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 221


Em (B), audição do som da locomotiva através do solo, o fenómeno é a propagação do
som no solo, sendo nesse meio a velocidade de propagação maior do que no ar.
Em (C), alteração da frequência devido ao movimento relativo da fonte e do recetor
(aproximação ou afastamento), trata-se de uma manifestação do efeito Doppler.
2.
2.1. 4,08 GHz
𝑐 3,00×108 m s−1
𝑓=𝜆= 0,0735 m
= 4,08 × 109 Hz = 4,08 GHz.
2.2. A atmosfera transmite radiações eletromagnéticas deste comprimento de onda.
OU
A atmosfera é transparente a radiações eletromagnéticas deste comprimento de onda.

Ficha 9 – Ondas e eletromagnetismo: global

Grupo I
1.
1.1 A variação de pressão com o tempo associada à onda sonora é dada por:
𝑝(𝑡) = 𝑝máx sin(𝜔 𝑡) = 𝑝máx sin(2𝜋𝑓 𝑡) = 3,0 × 10−5 sin(1024𝜋 𝑡) (SI).
𝑇 𝑇 2𝜋
A variação de pressão para o instante 𝑡=4 é 𝑝 (4) = 𝑝máx sin ( 𝑇 ×
𝑇 𝜋 𝑇
) = 𝑝máx sin ( ) = 𝑝máx = 3,0 × 10−5 Pa. Sendo 𝑝 ( ) máximo, conclui-se que nesse
4 2 4
instante o ponto do espaço considerado está na máxima compressão.
1.2. (A) Um som mais alto (mais agudo) é um som de maior frequência. No mesmo meio de
𝑣
propagação quando a frequência, 𝑓, aumenta, o comprimento de onda, 𝜆, diminui: 𝜆 = 𝑓 .
2.
2 50 mV
2.1. 𝑈 = (3 + ) div × = 170 mV
5 1 div
2.2. (B) O sinal 1 tem maior período, 𝑇, ou seja, é maior o intervalo de tempo entre máximos,
ou mínimos, consecutivos, logo a frequência correspondente, 𝑓, é menor (som mais
grave). Como a amplitude do sinal 1 é, nas mesmas condições, maior do que a do sinal
2, conclui-se que o som correspondente ao sinal 1 é mais intenso do que o
correspondente ao sinal 2.
4,5 4,5 1 ms
2.3. O período do sinal 2, 𝑇2 , corresponde a (3 + 5
) divisões: 𝑇2 = (3 + 5
) div × 1 div =
3,9 ms.
𝑣
Assim, o comprimento de onda será 𝜆2 = 𝑓 = 𝑣 𝑇2 = 345 m s−1 × 3,9 × 10−3 s =
2
1,3 m.

Grupo II
1. No intervalo [45, 125] ms, o fluxo do campo magnético que atravessa a bobina, Φbobina ,
mantém-se constante. Isto significa que a bobina está completamente imersa na região de
Φbobina
largura 𝐿 , assim Φbobina = N𝐵𝐴 cos 𝛼 ⇒ 𝐵 = (como o campo magnético é
N 𝐴 cos 0°
perpendicular ao plano das espiras, fica paralelo à normal à área delimitada por cada uma
das espiras).

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 222


Φ 0,162 Wb
Substituindo pelos valores numéricos obtém-se 𝐵 = N 𝐴bobina
cos 0°
= 200×(9,0×10−2 m)2 ×1 =
0,10 T.
|∆Φ|
2. No intervalo [0, 45] ms, o módulo da força eletromotriz induzida é |𝜀i | = ∆𝑡
=
|0,162−0| Wb
(45×10−3 −0) s
= 3,6 V, obtendo-se também o mesmo valor para o intervalo [125, 170] ms,
|∆Φ| |0−0,162| Wb
|𝜀i | = = (170−125)×10−3 s = 3,6 V.
∆𝑡

No intervalo [45, 125] ms, o fluxo do campo magnético é constante, ∆Φ = 0, e, portanto,


não há força eletromotriz induzida: 𝜀i = 0.
3. (A) O fluxo do campo magnético que atravessa a bobina aumenta enquanto a bobina está a
entrar na região de largura 𝐿, onde existe um campo magnético 𝐵 ⃗⃗, dado que a área
atravessada pelo campo magnético vai aumentando.
O fluxo aumenta no intervalo de tempo necessário para que a bobina sofra um deslocamento
igual ao lado do quadrado definido por cada espira, 9,0 cm, assim o módulo da velocidade
da bobina é:
𝑠 9,0 cm 9,0×10−2 m 9,0×10−2
𝑣 = ∆𝑡 = (45−0) ms = 45×10−3 s
= 45×10−3
m s−1.
Outra forma de obter o módulo da velocidade seria considerar o deslocamento da bobina
enquanto o fluxo é constante, de 45 ms a 125 ms, i.e., enquanto está totalmente dentro da
região de largura 𝐿, obtendo-se:
𝑠 (25,0−9,0) cm 16,0×10−2
𝑣 = ∆𝑡 = (125−45) ms
= (125−45)×10−3 m s−1, que dá um módulo de velocidade igual ao
anterior.

Grupo III
1. 𝛽 = 48,0°
O feixe B resulta da reflexão do feixe A, assim o ângulo entre o feixe incidente, A, e a normal
à superfície de separação dos dois meios, no ponto de incidência (ângulo de incidência de
48,0°) é igual ao ângulo entre o feixe refletido, B, e essa normal, ângulo de reflexão 𝛽.
2. (D) O feixe incidente A sofre reflexão e refração, portanto, a intensidade do feixe refratado,
C, é menor do que a do feixe incidente, A, uma vez que parte da energia deste é transferida
para o feixe refletido, B.
Do meio I para o meio II, o feixe de luz afasta-se da normal à superfície de separação dos dois
meios, o que implica que o meio II tenha menor índice de refração do que o meio I (𝛼II = 59,9° >
𝛼I = 48,0° ⇒ 𝑛II < 𝑛I ). Quanto menor o índice de refração, maior a velocidade de propagação
𝑐
𝑣 (𝑛 = 𝑣).
3. Do meio I para o meio II a luz afasta-se da normal à superfície de separação dos dois meios:
𝛼II = 59,9° > 𝛼I = 48,0° ⇒ 𝑛II < 𝑛I .
Quanto maior o índice de refração menor será a velocidade de propagação, assim o meio I
ou é acrílico ou é água. Admitindo como hipótese que o meio I é o acrílico:

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 223


Admitindo como hipótese que o meio I é o acrílico:
𝑐 𝑐 𝑣II 𝑣I sin 59,9° 𝑣II
𝑛I sin 𝛼I = 𝑛II sin 𝛼II ⇒ sin 48,0° = sin 59,9° ⇒ = × ⇒ = 0,671 ×
𝑣I 𝑣II 𝑐 𝑐 sin 48,0° 𝑐
sin 59,9° 𝑣II
sin 48,0°
⇒ 𝑐
= 0,781 ,
conclui-se que o meio II é o óleo.
OU
𝑐 𝑐 𝑣II sin 59,9° 𝑣II
𝑛I sin 𝛼I = 𝑛II sin 𝛼II ⇒ 𝑣I
sin 48,0° = 𝑣 sin 59,9° ⇒ 𝑣I
= sin 48,0° ⇒ 𝑣I
= 1,16 .
II
𝑣 0,781 𝑣óleo 0,781 𝑣
Testando para os 3 meios verifica-se que 𝑣 óleo = 0,750 = 1,04; 𝑣 = 0,671
= 1,16; 𝑣 água =
água acrílico acrílico
0,750
0,671
= 1,12; conclui-se que o meio II é o óleo e o meio I o acrílico.

Editável e fotocopiável © Texto | 11F 224

You might also like