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Isto não é Filosofia

Introdução Geral à Filosofia


Aula 19 – O que é linguagem
Prof. Vitor Ferreira Lima
Licenciado em Filosofia (UFRRJ)

Sumário
1. Linguagem: primeiras aproximações .................................................................................. 2
1.1 A importância da linguagem ........................................................................................... 2
1.2 A origem da linguagem ................................................................................................... 3
1.2.1 Linguagem como imitação dos sons ..................................................................... 4
1.2.2 Linguagem como imitação dos gestos .................................................................. 4
1.2.3 Linguagem como expressão de necessidades .................................................... 4
1.2.4 Linguagem como expressão da emoção .............................................................. 4
1.3 O que é linguagem .......................................................................................................... 4
2. Linguagem e tradição filosófica ........................................................................................... 5
2.1 Concepção empirista....................................................................................................... 5
2.2 Concepção intelectualista............................................................................................... 6
2.3 Pontos em comum e críticas .......................................................................................... 6
Bibliografia ................................................................................................................................... 7

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Jair de oliveira Duarte Junior - contatojjunior@outlook.com - IP: 177.18.190.75
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Introdução Geral à Filosofia
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Licenciado em Filosofia (UFRRJ)

1. Linguagem: primeiras aproximações


1.1 A importância da linguagem

Na abertura de sua Política, Aristóteles afirma que o homem é um animal político.


Isso quer dizer que o homem é um animal que, além de ser animal, se constitui enquanto
homem na medida em que convive com outros homens na pólis, na cidade-estado. Mas
o que significa viver na pólis?
Significa, continua o filósofo, ter a ocasião de exprimir o bom e o mau, o justo e
o injusto. Parece estranho à primeira vista que viver na pólis queira significar isso, mas
investiguemos mais a fundo o que isso quer dizer.
Exprimir e possuir valores éticos comuns (bom e mau, justo e injusto) torna
possível a vida coletiva. Sem esse compartilhamento no plano valorativo, não há
convivência ampla, não há cidade, não há pólis e, portanto, não há homem ao modo
como Aristóteles o entendia.
Porém, o que significa exprimir tais valores? Significa ter um lógos, isto é, a
capacidade de expressar racionalmente em pensamento e em linguagem tanto os fatos,
quanto os valores. Quando Aristóteles, diz que “o homem é um animal racional”, a
palavra que designa “racional” é a tradução de lógos. Esse lógos também é linguagem.
A linguagem é o que distingue o homem dos demais animais.
Os animais possuem voz (phone), mas não possuem linguagem (lógos). Por
isso, a linguagem é a forma propriamente humana de comunicação – relação com o
mundo e consigo própria.
No seu diálogo Fedro (275a-b), Platão aponta a linguagem – especificamente a
linguagem escrita – como um phármakon:
“A história relata que Tamos declarou muitas coisas a Thoth elogiando ou censurando as várias
artes, o que seria excessivo aqui repetir; todavia, quando ele apresentou as letras, no dizer de
Thoth: ‘Isto, ó rei, uma vez aprendido tornará os egípcios mais sábios e aprimorará suas memórias:
trata-se de uma poção [phármakon] para a memória e a sabedoria por mim descoberta. Tamos,
contudo, respondeu: ‘Sumamente engenhoso Thoth, uma pessoa é capaz de conceber as artes,
mas a capacidade de julgar de sua utilidade ou nocividade aos que farão uso delas cabe a uma
outra pessoa. E tu, agora, pai das letras, foste levado pelo afeto a elas a conferir-lhes um poder
que corresponde ao oposto do poder que elas realmente possuem. O fato que essa invenção irá
gerar esquecimento nas mentes dos que farão o seu aprendizado, visto que deixarão de praticar
com sua memória. A confiança que passarão a depositar na escrita, produzida por esses
caracteres externos que não fazem parte deles próprios, os desestimulará quanto ao uso de sua
própria memória, que lhes é interior. O que descobriste não é uma poção para a memória, mas
sim para a evocação; proporcionarás aos teus discípulos a aparência da sabedoria, mas não a
verdadeira sabedoria, porque lerão muitas coisas sem se instruírem, com o que parecerão
majoritariamente ignorantes, incapazes de acompanhar essas matérias, visto que não são sábios,
mas tão-só parecem ser sábios.’’”

Na interpretação do filósofo Derrida1, essa palavra pode ser entendida em tripla


acepção: um remédio, um veneno e um cosmético.

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DERRIDA, Jacques. Plato’s Pharmacy

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A linguagem é remédio, porque, por meio dela, conseguimos descobrir nossa


ignorância e aprender com os outros.
A linguagem é veneno, porque, por meio dela, podemos ser seduzidos sem que
saibamos se o que designam é falso ou verdadeiro.
A linguagem é cosmético, porque, por meio dela, pode tornar belas as
experiências humanas por meio de narrativas, vocabulários e figuras de linguagem.
Independentemente de acreditarmos ou não em palavras místicas, mágicas,
encantatórias ou tabus, o importante é que existam, pois a existência revela o poder que
atribuímos à linguagem. Esse poder decorre do fato de que as palavras são núcleos,
sínteses ou feixes de significações, símbolos e valores que determinam o modo como
interpretamos as forças divinas, naturais, sociais e políticas e suas relações conosco.
A força realizadora da linguagem pode ser observada em liturgias religiosas. Na
missa cristã, o celebrante, ao pronunciar as palavras, “Este é o meu corpo” e “Este é o
meu sangue”, realiza o mistério da Eucaristia, isto é, da encarnação de Deus no pão e
no vinho. As palavras, assim, têm poder encantatório, ou seja, a capacidade de trazer
deuses e forças cósmicas para o meio do mundo.
As palavras também possuem o poder de criar tabus. Isso quer dizer que
enunciam significados que remetem a desgraças pelo simples fato de serem
pronunciadas. São exemplos para algumas pessoas no Brasil dizer “diabo” – há
inúmeras variantes regionais para não dizer a palavra2: anjo do mal, anjo mau, anticristo,
besta, besta-fera, belzebu, bicho feio, bicho ruim, cão, capeta, capiroto, chifrudo, coisa,
coisa ruim, cramulhano, criatura, cruz- credo, demo, demônio, desgraça, diabo, didi,
encardido, enxofre, estrela vermelha, inimigo, lúcifer, maligno, mefítico, príncipe dos
céus, rabudo, sapirico, satã, satangoso, satanás, sujo, tibinga, tinhoso, troço.

1.2 A origem da linguagem

A primeira divergência sobre o assunto surgiu na Grécia: a linguagem é natural


aos homens ou é uma convenção social? Se for natural, as palavras possuem um
sentido próprio e necessário. Se for convencional, são decisões consensuais da
sociedade e, em grande medida, arbitrárias. Essa é a discussão no Crátilo, de Platão,
por exemplo.
Essa discussão levou, séculos mais tarde às seguintes conclusões.
A linguagem é natural, enquanto capacidade de expressão dos seres
humanos. Isso quer dizer que os seres humanos nascem com uma aparelhagem física,
anatômica, nervosa que lhes permite a expressão pela palavra.
As línguas são convencionais, dado que surgem de condições históricas,
geográficas, econômicas e políticas determinadas – são, portanto, fatos culturais. Uma
vez constituída, a língua se torna uma estrutura com regras internas e passa a

2
Ver COSTA, 2018.

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funcionar como se fosse natural, isto é, como algo que funciona por meio de suas
próprias leis, independente dos falantes que a empregam.
Há quatro respostas para a pergunta sobre a origem da linguagem (CHAUI, p.
140), que não são excludentes entre si:

1.2.1 Linguagem como imitação dos sons

Os humanos imitam os sons da natureza por meio de suas vozes. A origem das
línguas seria por onomatopeia, isto é, imitação de sons dos animais e dos fenômenos
naturais.

1.2.2 Linguagem como imitação dos gestos

Os humanos imitam uns aos outros e encenam situações por meio de seus
corpos. A origem das línguas seria por pantomima, isto é, por encenação que, pouco a
pouco, veio a ser acompanhada por sons, que se tornaram palavras gradualmente.

1.2.3 Linguagem como expressão de necessidades

Os humanos sentem necessidades que precisam ser satisfeitas – fome, sede,


calor, carinho, proteção contra ameaças. A origem das línguas seria por expressão
rudimentar de insatisfações para paulatinamente se complexificar e se tornar uma
língua.

1.2.4 Linguagem como expressão da emoção

Os humanos sentem emoções – medo, surpresa, alegria – e expressam isso de


modo rudimentar com sons. A origem das línguas seria por grunhidos e gritos para só
depois se tornar algo sistematizado.
Segundo Rousseau, em seu Ensaio sobre a origem das línguas:
Não é a fome ou a sede, mas o amor ou o ódio, a piedade, a cólera, que os primeiros homens lhes
arrancaram as primeiras vozes... Eis por que as primeiras línguas foram cantantes e apaixonadas
antes de serem simples e metódicas.

1.3 O que é linguagem

A linguagem pode ser conceituada da seguinte maneira (CHAUI, p. 141):


“sistema de signos ou sinais para indicar coisas, para a comunicação entre pessoas e
para a expressão de ideias, valores e sentimentos.” Essa definição pode ser analisada
ad seguinte maneira.
A linguagem é um sistema. Isso quer dizer que se trata de uma totalidade
estruturada com princípios e leis próprios – sistema que pode ser conhecido.
A linguagem é um sistema de sinais ou de signos. Isso quer dizer que os
elementos que formam a totalidade linguística são um tipo especial de objeto: os signos.

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Signos são objetos que indicam outros. Por exemplo, fumaça é um signo de fogo,
cicatriz é um signo de ferida. No caso da língua, signos são palavras e seus
componentes – sons, sílabas e letras.
A linguagem serve para a comunicação. Isso quer dizer que possibilita a relação
entre pessoas que a partilham, por meio do diálogo, da argumentação, da persuasão,
do relato, da discussão, do discurso amoroso, do discurso de ódio, do discurso
pedagógico etc.
A linguagem indica coisas. Isso quer dizer que os signos possuem uma função
indicativa ou denotativa, pois apontam para as coisas que significam. Por exemplo, as
palavras “cadeira”, “livro” e “computador” indicam os respectivos objetos.
A linguagem exprime pensamentos, sentimentos e valores. Isso quer dizer
que os signos também possuem uma função figurada ou conotativa, pois nem tudo o
que significam pode ser apontado ou indicado. Não é possível indicar o amor, a raiva a
dignidade humana, mas é possível significá-los com um coração desenhado, uma
descrição de alguém enganado, um filme de alguém comprando sua casa própria etc.
Além disso, uma mesma palavra pode exprimir significados diferentes a
depender de inúmeras variáveis – o sujeito que a emite, o sujeito que a recebe, as
condições em que essa emissão acontece etc. considere como exemplo a palavra
“mão”. Empregada por um biólogo, significará uma parte do corpo humano. Empregada
por um poeta, significará o trabalhador que chega cansado depois de um dia de labuta.
A definição indica, então, que a linguagem apresenta funções

• Expressivas
• Comunicativas
• Denotativas
• Conotativas
Porém, de onde vem a capacidade humana de criar e desenvolver a linguagem?

2. Linguagem e tradição filosófica


2.1 Concepção empirista

O que levou à concepção empirista da linguagem foi o estudo médico de


“perturbações da linguagem”, como a afasia3, a agrafia4, a surdez verbal5 e a cegueira
verbal6. Os médicos que estudaram essas perturbações concluíram que estavam
relacionadas a lesões no cérebro. Portanto, a linguagem deveria ser explicada como um
fenômeno físico (anatômico e fisiológico), cujas causas desconhecemos e cujos efeitos
psíquicos conhecemos. Nesse sentido, para os empiristas,

3
Incapacidade de usar e compreender algumas ou todas as palavras disponíveis na língua.
4
Incapacidade de escrever algumas ou todas as palavras disponíveis na língua.
5
Incapacidade de entender algumas ou todas as palavras, ainda que haja capacidade de as ouvir.
6
Incapacidade de ler palavras algumas ou todas as palavras, ainda que haja capacidade de as enxergar.

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A linguagem é o conjunto de imagens corporais (motoras e sensoriais) e mentais (conceitos)


formadas por associação e repetição e que constituem imagens verbais (as palavras).

As imagens corporais são de dois tipos: motoras e sensoriais.


As imagens motoras são as que adquirimos quando aprendemos a articular
sons (falar) e letras (escrever), devido a mecanismos anatômicos e fisiológicos.
As imagens sensoriais são as que adquirimos quando, graças aos nossos
sentidos, à fisiologia de nosso sistema nervoso, sobretudo a de nosso cérebro,
aprendemos a reconhecer sons (ouvir) e a reconhecer a grafia dos sons (ler).
As imagens verbais (palavras) são uma síntese de imagens motoras e
sensoriais armazenadas no cérebro.

2.2 Concepção intelectualista

Os intelectualistas concedem que a possibilidade de falar, ouvir, escrever e


ler é corporal (anatômica e fisiológica).
No entanto, a capacidade para a linguagem é um fenômeno do pensamento
e não é explicada apenas por fenômenos físicos. Isso porque a linguagem depende de
fenômenos anteriores do pensamento. Em outras palavras, a linguagem tão só funciona
como instrumento do pensamento para exprimir conceitos e símbolos, para transmitir e
comunicar abstrações e valores que não dependem da anatomia e da fisiologia
exclusivamente.
O caso de Helen Keller (1880-1968) costuma ser citado em favor dessa tese.
Keller foi uma escritora, conferencista e ativista estadunidense surdocega. Keller ficou
cega e surda aos 18 meses de idade. Aprendeu a usar a linguagem sem ter visto as
coisas e as palavras, sem ter escutado e emitido sons. Se a linguagem dependesse
exclusivamente de mecanismos e disposições corporais, Helen Keller jamais teria
chegado à linguagem. Isso aconteceu quando Keller entendeu a relação simbólica entre
duas expressões diferentes. Em uma das mãos, sentia correr a água de uma torneira,
enquanto na outra mão, na qual segurava uma agulha, guiada por uma professora, ia
traçando a palavra água. Quando conseguiu compreender que uma das mãos traduzia
o que a outra sentia, passou a ser capaz de usar a linguagem. Portanto, esse caso
mostra que a linguagem é um fenômeno do pensamento e não de aparelhos fisiológicos.

2.3 Pontos em comum e críticas

As concepções empirista e intelectualista possuem dois pontos em comum.


Ambas consideram a linguagem principalmente:

• Como denotação, isto é, consideram que as palavras servem apenas para


indicar as coisas numa correspondência um a um – uma palavra, uma coisa.
• Como instrumento de representação, ou seja, consideram que as palavras
servem apenas para representar algo fora delas próprias – coisas e ideias.
Nesse sentido a função conotativa da linguagem é vista como algo negativo.
Vale dizer, porque a função da linguagem é representacional, e as coisas e as ideias

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são sempre as mesmas, o fato de as palavras assumirem inúmeros significados faz com
que representação seja confusa e tenda ao erro.
Uma crítica que pode ser endereçada à concepção empirista surge dos estudos
dos psicólogos Kurt Goldstein7 e Adhémar Gelb8 sobre a afasia. Em seus estudos, os
pesquisadores observaram que a palavra “azul” não formava uma ideia geral para
pessoas afásicas, de modo que a categoria não servia para que agrupassem indivíduos
com uma característica em comum – o que acontecia de fato é que os afásicos
agrupavam indivíduos com outras cores pensando ser azuis: verde-claros, rosa-claros,
lilás-claros. De um lado, a parte anatômica do cérebro destinada à inteligência não
apresentava lesão. De outro, o pensamento não funcionava do mesmo modo que em
pessoas não afásicas. A conclusão a que chegaram os psicólogos foi a de que a
linguagem não é um mero conjunto de imagens verbais, mas sim uma compreensão da
realidade – inseparável, portanto, do pensamento.
Uma crítica que pode ser endereçada à concepção intelectualista é outra. Como
compreender um pensamento puro – isto é, sem som, sem imagem, sem toque, sem
cheiro, sem gosto. Certamente, é possível encontrar pensamentos que não sintetizam
todas as qualidades sensíveis, mas não parece ser possível encontrar pensamentos
que estejam completamente despojados de ao menos uma dessas qualidades. Por isso,
não há pensamento sem linguagem – ainda que possa haver pensamento sem palavras,
o que indica que o conceito de linguagem é bem mais amplo que o de linguagem verbal.
Nesse sentido, é razoável supor que a linguagem não apenas traduz o
pensamento, mas faz parte do processo de pensar. Vale dizer, não é possível separar
linguagem de pensamento. Mas que tipos de linguagens existem? É o que veremos na
próxima aula.

Bibliografia

COSTA, Geisa Borges da. Denominações para “diabo” nas capitais brasileiras: um
estudo geossociolinguístico com base no projeto atlas linguístico do Brasil. Tese
de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) da
Universidade Federal da Bahia (UFBA), 2018. Disponível em:
<http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26653>. Acesso em 16 mai. 2021.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. 5ª imp. São Paulo: Editora Ática, 2002.

7
Kurt Goldstein (1878-1965) foi um neurologista e psiquiatra alemão. Pioneiro em neuropsicologia
moderna, criou a teoria holística do organismo, com base na teoria Gestalt.
8
Adhémar Gelb (1887-1936) foi colaborador de Goldstein em suas pesquisas.

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