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¥ ¥ ¥ Estado do Rio Grande do Norte ¥ MUNICIPIO DE PARNAMIRIM " Secretaria Municipal de Educacao e Cultura Escola Municipal Professora Alzelina de Sena Valenca ¥ « 1 REGIMENTO INTERNO ae * 7 ¥ 4 a ‘ Vv 4 4 om 1 i: 4 4 “ 4 “ a ‘ 1 x a js = q Parnamirim/ RN, 18 de maio de 2015 | | | | | | i | | | { i | i t a mC al CC aC CE al a OO CE OC aC CC oh ao A of ok ol EL EE EEE EEE EE SUMARIO. TITULO I - DAS DISPOSICOES PRELIMINARES TITULO II - DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS TITULO II - DA GESTAO DEMOCRATICA. CAPITULO I - DOS PRINCIPIOS. CAPITULO II - DOS ORGAOS COLEGIADOS. SECAO I - DO CONSELHO DE ESCOLA. SECAO II - DO CONSELHO DE ANOE/OU CLASS SECAO III - DO FUNCIONAMENTO .. CAPITULO III - DAS INSTITUIGOES ESCOLARE! SECAO I - DA CAIXA ESCOLAR.. SEGAO I - DO GREMIO ESTUDANTIL TITULO IV - DA ORGANIZACAO TECNICA - ADMINISTRATIVA E PEDAGOGICA CAPITULO IV - DA EQUIPE DE DIRECA\ CAPITULO V - DOS SERVICOS ADMINISTRATIVOS, SECAO I - DA SECRETARIA E INSPECAO ESCOLAR SECAO Il - DA ESCRITURACAO ESCOLAR SEGAO IY - DA EXPEDICAO DOS DOCUMENTOS SECAO V - DA INCINERACAO DE DOCUMENTOS. CAPITULO VI - DOS SERVICOS DE APOIO ADMINI: TITULO V - DA ORGANIZACAO DIDATICO-PEDAGOGIC. SECAO I- DO ENSINO FUNDAMENTAL SECAO II - DA EDUCACAO ESPECIAL. CAPITULO VII - DOS SERVICOS CAPITULO IX - DO CALENDARIO ESCOLAR CAPITULO X - DAS FORMAS DE INGRESSO E MATRICULA CAPITULO XI - DAS TRANSFERENCIAS CAPITULO XII - DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS.. CAPITULO XIII - DA ADAPTACAO CAPITULO XIV - ALUNOS PROVENIENTES DO EXTERIOR CAPITULO XV - DA ORGANIZACAO DAS TURMAS TITULO VI - DO PROCESSO DE_AVALIAGA CAPITULO XVI - BA AVALIAGAO INSTITUCIONAL SECAO I - DA CLASSIFICACAO E RECLASSIFICACA‘ TITULO VII - DAS NORMAS DE CONVIVENCIA CAPITULO XVII - DOS DIREITOS FE DEVERF: SECAO I - DO PESSOAL DOCENTE, TECNICO E APOIO ADMIN SECAO II - DO PESSOAL DISCENTE. SECAO III - SANCOES ESCOLARES. TITULO VIII - DAS DISPOSIGOES GERAIS. TITULO IX - DAS DISPOSIGOES TRANSITORIAS | | | | | i | | | { | | | | I eS EE CC mE aC a Ca CC CC a Cl mt aE of of aC of of af of 4 1 4 a + 1 a 4 4 4 TITULOL DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES Art. 1° - O presente Regimento Escolar define a organizago administrativa, pedagogica, financeira ¢ disciplinar da Escola Municipal Professora Alzelina de Sena Valenga, onde funciona o Ensino Fundamental I ¢ II, que compreende do 1° ao 9° ano. Situada 4 Rua Joel Imperador, n° 72, bairro de Rosa dos Ventos na cidade de Parnamirim, Estado do Rio Grande do Norte. Art. 2° - A Escola Municipal Professora Alzelina de Sena Valenga é mantida pelo poder piiblico e administrada pela Secretaria Municipal de Educagiio ¢ Cultura (SEMEC) de Paramirim, criada pelo Ato de Criagdo n° 0799/93 de 16 de novembro de 1993 ¢ tem o Ensino Fundamental autorizado pela Portaria no Diario Oficial (DOM) n° 150/97 de 07 de abril de 1997. TITULO TI DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS Art. 3° - A Escola tem a finalidade de oferecer a Educagao Basica nas etapas do Ensino Fundamental I e Il, inspirada nos prineipios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, Art. 4° ~ A Educagio ministrada tem por finalidade desenvolver 0 educando, assegurar- Ihe a formagio comum indispensavel para o exercicio da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art. 5° - Sao objetivos especificos do Ensino Fundamental I ¢ II: 1. 0 desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios basicos o pleno dominio da leitura, da escrita e do eéleulo: Il. a compreensio do ambiente natural e social, do sistema politico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; IIL. 0 desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisigao de conhecimentos ¢ habilidades e a formagao de atitudes e valores: IV. 0 fortalecimento dos vinculos de familia, dos lagos de solidariedade humana ¢ de tolerdncia reciproca em que se assenta a vida social TITULOM DA GESTAO DEMOCRATICA CAPITULO T DOS PRINCIPIOS Art. 6° - A gestio da escola sera realizada de forma democrética mediante a participagao da comunidade escolar com a finalidade de possibilitar autonomia pedagogica, administrativa ¢ financeira de modo a garantir a qualidade do ensino ministrado e a formagaio plena do estudante. a mC a Oa a a OO a CE Oe aE oh aE EE aE of aE aE AE Art. 7° - Para consecugto de sua finalidade a gestio demoeritica serd exereida pela Equipe Gestora da Escola, com o auxilio e a participagao do Conselho Escolar mediante a observagao dos seguintes principios. n. VL. VIL. participagaio de todos os profissionais envolvidos no processo educative da escola na elaboracao, implementagiio, acompanhamento ¢ avaliagio do seu Projeto Politico-Pedagégico: organizagdo e participagiio dos segmentos da comunidade escolar, dirigentes. professores, alunos, pais, pessoal de apoio, téenico-administrativo e pedagégico nos processos consultivos e deliberativos, através da representagao em érgios colegiados; autonomia da gestio pedagégica, administrativa e financeira, da unidade escolar observada as diretrizes e normas vigentes; transparéneia nos procedimentos pedagégicos, administrativos c financeiros: administragdo dos recursos financeiros, através da elaboragio, execucio, avaliagtio do plano de aplicagio, devidamente aprovado pelos érgdos ou instituigdes escolares, Ievando em consideragdo a legislagdo vigente para gastos e prestagdes de contas de recursos pitblicos; constituigdo e funcionamento do Conselho Escolar, da Unidade Executora, dos Conselhos de Ano e Nivel. valotizagao dos profissionais da educagiio e da escola publica como lugar privilegiado de implementagaio do processo educacional, CAPITULO IL DOS ORGAOS COLEGIADOS Art, 8° - A escola cuntard com os seguintes colegiados: I U. IL. Iv. Conselho Escolar; Unidade Executora; Conselhos de Ano/Classe; Grémio Estudantil. SECAOI DO CONSELHO DE ESCOLA Art. 9° - © Conselho Escolar ¢ um rgd de natureza consultiva, deliberativa, fiscalizadora e mobilizadora, e tem por finalidade assegurar a efetiva participagao da comunidade escolar e possibilitar 0 aprimoramento das agdes desenvolvidas pela es ola, Art. 10 - Sao principios que nortearao as agdes do Conselho Escolar: cia, a busca pelo bem comum, a responsabilidade € 0 respeito as normas e a legislago vigente, © respeito ao pluralismo de ideias e a busca pela escolar e desta com a sociedade. regragao da comunidade Art. 11 - A finalidade, a constituigdéo e as competéneias do Conselho Escolar estao estabelecidas na legislagao vigente no Decreto 5.630/12 do governo municipal de Parnamirim/RN. al a aC EO eC a Oa aC a a a al Ol a a a a Art, 12 - © Conselho Escolar 1eger-se-é por Dstatuto proprio ¢ suas reuniSes serio Javradas em atas. Paraigrafo Unico: As reunides do Conselho Escolar serdo ordinariamente bimestrais. com aviso ¢ edital de convocagio com antecedéncia de até 72h (setenta e duas horas) antes e em cardter extraordindria com antecedéncia de até 24h (vinte € quatro horas) antes, SECAO DA UNIDADE EXECUTORA ‘Art. 13 - A Unidade Executora é uma Sociedade Civil sem fins lucrativos, com personalidade juridica de direito privado, econdmicos, representative da comunidade escolur, instituida por legislagao especifica para reecber ¢ administrar os recursos financeiros destinados a escola, transferidos por drgios federais, estaduais e municipai pela comunidade, pelas entidades privadas, e aqueles resultantes de campanhas escolares. Paragrafo Unico: A Unidade Executora sera registrada em Cartério de Registro Civil de Pessoas Juridicas e é regida por Estatuto proprio. SECAO IIL DO CONSELHO DE ANO E/OU CLASSE Art. 14 - O Conselho de Ano ou Conselho de Classe terd por finalidade acompanhar ¢ avaliar 0 processo de ensino ¢ de aprendizagem, possibilitando o aprimoramento das agdes educativas desenvolvidas: Art. 15 - O Conselho de Ano e/ou Classe, seré constit I. _ professores; Il. coordenadores pedagégicos; IIL. direga IV. secretério escolar. ido por: Paragrafo Unico: ¢ uma reunido de cardter avaliativo, em que os especialistas envolvides no processo de ensino e de aprendizagem, discutem acerca do desempenho dos alunos, dos resultados das estratégias de ensino para tomada de decisdes. Art. 16 - Sao atribuigdes dos Conselhos de Ano e/ou Classe: 1. favorecer a integragaio entre professores e equipe escolar; Il. participar do processo de avaliaclo educativa da unidade escolar por ano/nivel; III. contribuir para 0 processo de implementag&o e aperfeigoamento de novas metodologias e agdes estratégicas para melhorar os indices escolares dos discentes; IV. favorecer uma avaliago sistematica acerca do desempenho dos alunos ¢ do trabalho docente por meio de uma reflex coletiva; EE nl EE EOE 8 AE of of of of HE a8 ok aE AE AE OE nk EAE AE EE EE EE aE OEE EO 2 EL ol aL ol V. avaliar 0 desempenho do(a) aluno(a) individualmente ¢ em relaglio & wurma para identificar as causas das deficiéncias de aprendizager VI. criar condigdes que favoregam as discussdes e debates permanentes sobre as questdes de ensino e aprendizagem; VIL. realizar visitas domiciliares para tomada de providéncias, no caso de alto indice de falta dos alunos (conforme previsto na Legislagio do Projeto Aluno Presente); VIIL. opinar sobre a promogao ou retengo do(a) aluno(a) que ao final do periodo letivo nao tenha atingido as condigdes satisfatérias: IX. sugerir agdes que visem 4 adequagdo dos métodos ¢ técnicas didaticas ao desenvolvimento dos contetidos e a consecugo dos objetivos afim de melhorar o rendimento escolar do(a) aluno(a): X. promover avaliagdes mais completas sobre a aprendizagem © o desenvolvimento dos alunos ¢ dos professores; XI. permitir a avaliaglo da eficacia dos métodos utilizados; XIL._possibilitar a anélise do curriculo. SECAO IV DO GREMIO ESTUDANTIL, Art. 17 O Grémio Estudantil é uma entidade autnoma e representativa dos interesses dos alunos, junto & diregao, a0 corpo docente, ao pessoal técnico-administrativo ¢ pedagégico. as autoridades educacionais e 4 comunidade em geral. Art. 18 - O Grémio Estudantil tem finalidades educacionais, culturais, civieas. desportivas, sociais e politicas como instrumento de viabilizagao da pratica democritica e contaré com a participaggio ¢ mobilizagiio dos estudantes. Art. 19 - A escola disponibilizaré. um espago (quando possivel) nas dependéncias do estabelecimento de ensino para sede do Grémio Estudantil e arquivo dos seus pertences, Art, 20 - © grémio estudantil é uma entidade escolar exclusiva dos estudantes regulamentada pela Lei Federal n° 7.398/85 que objetiva ser um espago de participagao dos estudantes na defesa dos seus direitos. E uma entidade sem fins lucrativos de composigao exclusiva dos estudantes do ensino fundamental (6° ao 9" ano) a partir dos 12 anos de idade, regularmente matriculados nas escolas piiblicas municipais e frequentando regularmente as aulas. Art. 21 - So objetivos fundamentais do Grémio Estudantil dentro da escola: I. garantir a representatividade dos anseios e ideias dos estudantes perante a escola e a comunidade; TI. garantir a luta em prol dos direitos dos estudantes; III. garantir a participago estudantil nos espagos de desenvolvimento de politicas piblicas voltadas para a crianca, o adolescente ¢ 0 jovem. Art, 22 - Sao atribuigées do grémio estudanti I. Realizar a eleigao dos lideres de classe; II. Representar os estudantes no Conselho Escolar; ll al LE EE LE ol EE AEE EE El ll oR OE OE OE ole Ok oh OE OE OE a OE of HE AE hE EAE A EAE AE OE Art. 23 - mM. WV. ‘Apresentar, sistematicamente as idcias ¢ propostas dos estudantes sobre temas. relevantes na escola e na comunidade: aplicagao do estatuto da crianga e do adolescente, garantia das politicas culturais e esportivas; Representar os estudantes da escola em émbito municipal. Estrutura e composigao do grémio estudantil: O grémio estudantil deve obedecer uma estrutura organizacional para funcionamento estabelecido no seu estatuto: I. ML. Assembleia Geral dos Estudantes: jo de todos os alunos da escola, para tomar em conjunto as principais decisdes do Grémio Estudantil. Isso ocorre, geralmente, para fundagio do Grémio Estudantil, Eleigdo da Diretoria © comemoragéio do Dia do Estudante. Conselho de Lideres de Classe: consiste na reunisio dos lideres de classe de todos us turnos da escola, para aprovagao das agées pensadas pela Diretoria do Grémio, bem como para arrecadar propostas ¢ necessidades provindas dos alunos em geral, a fim de intercambiar com a Gestio da escola ¢ os demais membros da comunidade. Deve se reunir uma vez por més, por intermédio de convocagao da diretoria do grémio. Diretoria do grémio: E 0 conjunto de estudante eleitos pelos colegas membros da Assembleia Geral, com 0 objetivo de coordenar a Entidade. Deve ser composta por dez membros, onde cada um tem uma fungdo especifica no desenvolvimento das atividades do mesmo. Deve planejar ¢ executar agdes. submetendo-as sempre ao Conselho de Lideres de Classe. Geralmente, a Diretoria do Grémio deve ter os seguintes membros: a) Presidente do grémio: principal gestor e representante do grémio na escola ¢ na comunidade; b) Secretdrio geral: ¢ responsavel pela organizagdo da documentagao do grémio (atas de reunides, relatérios, oficios, entre outros); c) Coordenador financeiro: é responsavel por coordenar a execug’o financeira do grémio ¢ por organizar a prestago de contas a ser apresentada ao Conselho de Lideres de Classe, a Equipe Gestora e ao Consetho Escolar. Paragrafo Unico: Os membros da diretoria do grémio estudantil devem ser eleitos em processo eletivo a ser desenvolvido na escola, tendo a chapa que esté de acordo aos cargos acima, composta por estudantes, preferencialmente de todos os tumos da Instituigdo Escolar. TiTULO IV DA ORGANIZAGAO TECNICO - ADMINISTRATIVA E PEDAGOGICA, Art. 24 - A organizagio técnico-administrativa e pedagégica da escola abrange: E Vv. v. a equipe gestora; © corpo docente; © corpo discente; 0 servigos administrativos; 08 servigos de apoio administrativo. Ea aE wh EE HE AE aE aE aE ok EEE “C=C = ECE CHE EE EC EE CEE CE EE EE ol AE AE of a CAPITULO IV DA EQUIPE GESTORA Art. 25 - A Equipe Gestora da escola tem a finalidade de assegurar o processo de ens e de aprendizagem, por intermédio da integragdo das ages administrativas, pedagogicas ¢ financeiras apoiadas pelos colegiados. Art. 26 - A Equipe Gestora da escola é composta pelo (a) Diretor (a). pelo Vice-diretor (a), pelo (a) Coordenador (a) Pedagégico e pelo (a) Coordenador (a) Administrativo ¢ Coordenador (a) Disciplinar. §1° - A Equipe Gestora no exercicio de suas fungdes sera auxiliada pelos coordcnadores pedagégico, administrativo ¢ disciplinar, preferencialmente, pertencentes ao quadro de especialistas. §2°- A diregio sera assessorada pelo Conselho Escolar, Art, 27 - Compete ao Diretor (a): I. acompanhar, controlar e avaliar as ati produtividade do ensino; Il. coordenar a elaboragio do Projeto Politico-Pedagégico da escola, assegurando a sua execugio e periédica atualizagio; Ill, exercer preferencialmente a fungao de presidente da Unidade Executora; IV. apoiar as iniciativas e atividades programadas pelas instituigSes escolares no cumprimento de suas finalidades; V. coordenar 0 desenvolvimento das atividades administrativas e pedagdgicas compartilhando as decisécs com o Consclho Escolar; VI. promover a integragdo da escola com a comunidade apoiando a realizacao de atividades civicas, sociais, culturais e educacionais programadas pelos colegiados ou instituigdes escolares; VIL. acompanhar com base no Projeto Aluno Presente, a frequéncia dos alunos. alertando-os sobre as faltas, notificando os pais se necessirio ¢ esgotado os recursos, comunicar ao Conselho Tutelar; VIII. coordenar a matricula e o controle académico no ambito da escola: IX. convocar e presidir reunides do corpo docente, discente, téenico- lades da escola garantindo maior administrativo e pedagégico: X. controlar a frequéncia dos servidores informando ao érg%o competente: XL. administrar a utilizagio dos recursos financeiros da escola zelando pela sua adequada aplicagao ¢ prestagao de contas em articulagdo com os Conselhos: dcliberativo ¢ fiseal, Conselho Escolar e Secretaria Municipal de Educagio - SEMEC; XII. coordenar 0 processo de implantagao na planilha, quanto a incluso ¢ exclusto do pessoal em exercicio do magistério, atendendo os. prazos estabelecidos pela SEMEC; XIIL. representar 0 estabelecimento de ensino, responsabilizando-se por seu funcionamento, perante os drgdos publicos e privados; XIV. assinar documentos escolares assumindo total responsabilidade sobre os mesmos; XV. exercer as demais fungSes decorrentes do seu cargo, bem como das que Ihes forem atribuidas pela SEMEC; a a el a a a a oh oh ob aE EE OE oe A Cf ff Af Lk EL Af i 8 Of XVI. delegar poderes a outros profissionais, devidamente qualificados quando houver exigéncia legal aplicavel, assumindo total responsabilidade pela delegagio; XVII. decidir em ultima instancia escolar, os problemas ¢ casos omissos, ouvindo 0 Conselho Escolar; XVIII. compete ao gestor escolar cumprir prazos determinados pelas Instincias superiores (Federal, Estadual e Municipal) no tocante a prestagaio de contas, censo escolar de demais documentos solicitados: XIX. 0 conselho escolar deve apreciar as prestag6es de contas em parceria com os conselhos fiscal e deliberativo da unidade executora ¢ apos aprovagio, expor xno mural para conhecimento da comunidade escolar. Art. 28 - Compete ao Vice-Diretor da Escola executar juntamente com o (a) Diretor (a) ¢ demais segmentos da mesma as atribuigdes previstas no artigo anterior, bem como responder pela unidade escolar na auséncia e impedimentos do seu titular. Art, 29 - A Coordenagio Pedagégica teri a fungdo de prestar assessoramento a Diregio da Escola, a0 corpo docente e discente, com a finalidade de coordenar, planejar, acompanhar e avaliar as atividades didatico-pedagdgicas visando 4 melhoria do processo ensino-aprendizagem. Art, 30 - A Coordenagdo Pedagégica ser exercida pelo Coordenador Pedagégico ¢ teri como atribuigdes: 1. Coordenar, juntamente com a diregiio, a elaboragio e responsabilizar-se pela divulgagio e execugio da Proposta Pedagégica da escola, articulando essa claboragao de forma participativa e cooperativa; I. Organizar e apoiar principalmente as agdes pedagégicas, propiciando sua efetividade; III. Estabelecer uma parceria com a diregio da escola, que favorega a criagdo de vineulos de respeito ¢ de trocas no trabalho educativo; IV. Acompanhar ¢ avaliar 0 processo de ensino e de aprendizagem ¢ contribuir positivamente para a busca de solugdes para os problemas de aprendizagens identificados; V. Coordenar o planejamento e a execuedio das agdies pedagdgicas na escola; Vi. Articular o trabalho pedagogico da escola com as agdes do PDE Interativo: VIL. Atuar de maneira integrada e integradora junto a diregdo e & equipe pedagégica da escola para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem; VII. Coordenat e acompanhar os hordrios de Atividade Complementar (AC) promovendo oportunidades de discussdo e proposigio de inovagdes pedagégicas, assim como a produgdo de materiais diddtico-pedagdgicos na escola, na perspectiva de uma efetiva formagao continuada: IX. Avaliar as praticas planejadas, discutindo com os envolvidos e sugerindo inovacde X. Acompanhar 0 desempenho académico dos alunos, através de registros por bimestre, otientando os docentes para a criagdo de propostas diferenciadas direcionadas aos que tiveram desempenho insuficiente; XI. Estabelecer metas a serem atingidas em fungfio das demandas exp! trabalho dos professores; tadas no ME LE aE all aL a ool aE LE ho al oh hh ol mE mE a nl al a af XII. Promover um clima escolar favordvel & aprendizagem ¢ ao ensino, a partir do entrosamento entre os membros da comunidade escolar e da qualidade das relagdes interpessoais, Paragrafo Unico: O trabalho da coordenacio pedagégica terd como referéncia os Parametros Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a legislagao pertinente atividades didético-pedagosicas. Art. 31 - Compete ao Coordenador de disciplina: ter perfil profissional para desempenhar as atribuigées de coordenador de disciplina de forma que seja mantida a ordem no ambiente escolar por meio de regras de convivéncia: 1. ser pontual, assiduo, responsavel e organizado; Il. Waar com respeito ¢ atengao os alunos, funcionarios, pais ¢ comunidade: III. manter relagio de confianga e respeito de forma estritamente profissional com alunos, funcionérios e comunidade em geral, evitando brincadeiras, apelidos, bullying, piadas e outros fatores que possam causar constrangimento; TV. manter conduta compativel aos preceitos éticos e morais da sociedade; V. _exercer com zelo e dedicagdo a sua fungao e aceitar desafios; VI. ser dindmico, ter espitito cooperativo, saber trabalhar em equipe e ter capacidade de iniciativa durante a execugdo de suas atribuigdes: VII. zelar pela conservagao do patriménio publico; VIII. ter habilidade e empenho em lidar com as diferengas: IX. apresentar relatérios bimestrais de sua atuagio e prineipais ocorréncias (Livro de registro) para a gestéo escolar no sentido de avaliar 0 seu desempenho profissional para tomadas de decisdo, mediando os conffitos. Art, 32 - Sio atribuigdes do (a) coordenador (a) de disciplina na escola: I. garantir 0 cumprimento de normas de convivéncia, visando 4 saudavel interagiio do educando; Il. organizar e permanecer durante todo periodo da entrada de alunos, do intervalo ¢ da saida dos alunos, no tumo de funcionamento, mantendo sempre ‘a organizagao escolar; IIL. realizar vistorias constantes nas dependéncias da escola (corredores, patios, salas, banhciros c demais dependéncias); IV. promover condigiio de cooperag’io com os demais profi ensino e a integrago escola-comunidade; V. _ manter o ambiente favorivel ao desenvolvimento do processo pedagégico, ou seja, manter a disciplina no Ambito escolar; VI. ser assiduo e pontual, comunicando com antecedén eventuais; VIL. tratar com respeito ¢ civilidade todo o pessoal da unidade de ensino ¢ comunidade; VIII. registrar, em livro proprio a ocorréncia considerada relevante no turno de sua atuagiio, informando a diregao da unidade de ensino ou a quem de direit IX. buscar solugdes em situagao de conflito na relagio interpessoal no ambito escolar e se necessario, encaminhar dirego da unidade de ensino: X. — comparecer a encontros de formagaio quando convocados pela SEMEC. ionais da unidade de os atrasos ¢ as faltas a Oa a a a le a a a aC lo CAPITULO V DOS SERVIGOS ADMINISTRATIVOS Art. 33 - Os servigos administrativos terdo a fungdo de apoiar o proceso educacional, auxiliando a dirego nas atividades relativas a: 1. secretaria; Il. eserituragao escolar; UL. arquivo; IV. expedigao de documentos; V. incineragdo de documentos. SECAOI DA SECRETARIA E INSPECAO ESCOLAR Art. 34 - A secretaria ficara sob a responsabilidade do secretario escolar e/ou inspetor escolar, profissional devidamente qualificado a quem compete a execugdo das atividades de escrituragao escolar, arquivo, ¢ expediente. Paragrafo Unico: O secretério contard com o apoio técnico-administrativo dos auxiliares de secretaria no desempenho de sua fungao. Art, 35 - Compete ao secretirio escolar/ inspetor escolar: I, _assistir & diregdo em servigos técnico-administrativos; Il, planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da secretaria; TIL. organizar e manter atualizados a escrituragdo escolar, 0 arquivo, a legislagao ¢ normas educacionais, diretrizes € outros estatutos legais de interesse da instituigéo escolar; TV. manter atualizadas as pastas ¢ registros individuais dos alunos: V. supervisionar a expedigéio de transferéncia e tramitagdo de qualquer documento, assinando conjuntamente com 0 diretor(a), atestados, histéricos escolares, atas ¢ outros documentos oficiais; VI. efetuar 0 langamento ¢ 0 cancelamento de novos alunos no Diario de Classe com a devida observagdo, no local correspondente a0 niimero do aluno evadido, transferido ou matricula cancelad: VIL. impedir 0 manuseio por pessoas estranhas ao servigo, bem como a retirada do mbito da escola, de pastas, livros, Didrios de Classe e registros de qualquer natureza, salvo quando oficialmente requeridos por érgiios autorizados; VIIL. participar do processo de matriculas e da organizagio de classe de conformidade com os critérios estabelecidos: IX, lavrar atas e fazer anotagdes de resultados finais, de exames especiais e de outros processos de avaliagdo, cujo registro do resultado for necessario: X. publicar os resultados de freqiéncia e de aproveitamentos dos alunos apés cada periodo letivo; XI. informar de forma fide sna a0 MEC os dados referentes ao Censo, Art. 36 - Compete aos auxiliares de secretaria: 1. escriturar e arquivar toda a documentagio referente ao aluno(a) ¢ a escola; TL. digitar, bem como reproduzir quando —_necessario_os documentos referentes as atividades escolares; manter atualizada, bem organizada e sem rasura, a escriturago que lhe for atribuida; registrar resultados das avaliagdes e demais ocorréncias nas fichas individuais, dos alunos; executar outras atividades no Ambito de sua competéncia: |. compete ao inspetor escolar acompanhar, auxiliar, orientar e inspecionar as atividades da Secretaria da escola, conforme o que prevé na sessio I supracitada. SECAO Il DA ESCRITURACAO ESCOLAR Art. 37 - A escrituragdo escolar & 0 registro sistematico dos fatos escolares relativos 20 aluno (a), tendo cm vista assegurar a verificagio da identidade do(a) aluno(a), da regularidade e autenticidade da sua vida escolar. §1°- Para efeito de registro e arquivamento, os fatos escolares serio eseriturados em livros e fichas padronizadas observando-se as disposigdes legais aplicaveis, podendo ainda serem utilizados os recursos da computagao ou similares. § 2° - Serio adotados os seguintes documentos de registro: I. Livro de Registro de Matricula; Il. Dossié do(a) aluno(a) contendo Ficha Individual Requerimento de Matricula e Historico Escolar, IIL. Livro de Atas de Resultados Finais; IV. Livro de Atas Espeeiais; V. Livro Tombo: VI. Livro de Incineragtio de Documentos; VII. Livro de Ponto de Professores; VIII. Livro de Ponto de Funciondrios; IX. _Didrios de Classe; X. Livro do Conselho Escolar; XI. Caixa Escolar; XII. Outros livros considerados necessatios. § 3° - Os livros de eseriturag%o escolar, terio um Termo de Abertura, assim como um Termo de Encerramento, assinados pelo diretor da escola. sECAO I DO ARQUIVO Art. 38 - O arquivo é a ordenagtio sistemética de toda escrituragdo escolar com a finalidade de guardar, proteger e recuperar a informagto. Paragrafo Unico: A secretaria da escola dispora de dois tipos de arquivo: I. um arquivo ativo para a guarda da documentagdio relativa a vida escolar dos alunos, dos professores e funciondrios, livros de escrituragdo e outros documentos considerados necessarios; ml mC a mC mC OC OO OO OO OO OC hh AE AEE aE oA aE a olf Eo ol II. um arquivo passivo para a guarda dos documentos referentes & vida escolar dos alunos, dos professores e funcionarios que ja deixaram a escola e dos livros de escrituraco escolar ja preenchidos, . SECAO IV DA EXPEDICAO DOS DOCUMENTOS ESCOLARES. Art, 39 - Cabe ao secretério a responsabilidade pela expedigdo de hist6ricos escolares. certificados de conclusio do ensino fundamental com especificagdes que assegurem a clareza, a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos, de acordo com a legislagdo vigente, Pardgrafo Unico: A autenticidade dos documentos e da escrituragio escolar sera garantida pela aposig&o das assinaturas do dirctor(a) ¢ do sceretirio(a), da escola sobrepostas 20 nome por extenso em carimbo, bem como nimero do respectivo registro ‘ou autorizagao. SECAO V DA INCINERAGAO DE DOCUMENTOS. Art. 40 - Lavradas devidamente s atas, poderdo ser incinerados os seguintes documentos escolares de escrituragao: 1. documentago relativa A Prova Final, Exame Especial, Exame de Classificagao e Reclassificagao, apés dois anos; II. atestados médicos e documentos disponiveis relativos aos professores, apés a transcrigio nos assentamentos individuais; IIL. declaragao de expedigao de Hlistérico Escolar, apés a entrega ao aluno(a) do documento defin IV. outros documentos com autorizagao dos érgiios competentes. ivo; Paragrafo Unico: Ser responsavel pela incineragao, além do Diretor da escola, 0 Secretario ¢ um ou dois representantes do corpo docente escolhidos pelo Diretor, um representante do Conselho Escolar. CAPITULO VI DOS SERVIGOS DE APOIO ADMINISTRATIVO Art. 41 - Os servigos de apoio administrative ter¥o a fungaio de oferecer suporte operacional as atividades fins da escola. Art. 42 - Os servigos de apoio administrativo desenvolverio atividades de zeladoria, Vigilancia, portaria e merenda escolar e ficardo a cargo de servidores admitidos pelo 6rg%o competente de acordo com a legislagdo em vigor, Art. 43 - So atribuigdes dos servidores que realizam os servigos de apoio administrativo. 1. zelar pela limpeza, manutengio e conservagao da érea interna e externa do prédio e dos bens nele contidos.; Il. proceder a abertura e fechamento do prédio no horério regulamentar, fixado pela direg2o, responsabilizando-se pelas chaves nlf Le a oh LoL ol hE LE EL of al ak ol a ob of aml ll a Il, reeeber ¢ eneaminhar as pessoas que procuram a escola prestando-Ihes as devidas informagies; IV. — informar a dirego sobre a entrada ¢ saida de alunos fora do horério estabelecido; V. fazer a ronda do prédio e das instalagdes, a fim de evitar danos, incéndios depredagdes, invasdes de estranhos e outros fatos que possam causar danos ao patriménio da escola; VI. cuidar da seguranga dos alunos, professores ¢ funcionérios no recinto do estabelecimento e em suas imediagde VII. preparar os alimentos destinados 4 merenda escolar de acordo com o cardapio aprovado pela direg’o; VIII cuidar da limpeza e manuteng%io do material e locais destinados a preparago, estocagem e distribuigdo da merenda, segundo as normas estabelecidas pelo setor de nutrig&o da SEMEC; IX. _ servir os alimentos na temperatura adequada e no horairio estabelecido; Paragrafo Unico: executar outras atividades na drea de sua atuagiio, que forem delegadas pela diregao da escola. SECAO I DA MANIPULACAO DE ALIMENTOS fo atribuigdes dos servidores que realizam os servigos de apoio administrativo, Art. 44 - O(a) manipulador(a) de alimentos representa um papel de fundamental importincia na qualidade da alimentagiio que seri oferecida aos alunos. Além de ser responsdvel por oferecer refeigdes bem preparadas ¢ sem riscos a satide, o merendeiro(a) pode desempenhar excelente trabalho como educador(a) alimentar, juntamente com os professores da escola envolvendo de forma positiva toda a comunidade escolar, SECAO IL DA ATRIBUICAO DO (A) MANIPULADOR(A) DE ALIMENTOS Art. 45 - Sao atribuigdes dos servidores que realizam os servigos de manipulagao de alimentos. I. Receber do(a) Nutricionista e/ou Gestor da Unidade Escolar as instrugdes necessérias; I. Receber ¢ conferir os alimentos destinados 4 Merenda Escolar; II. — Conferir o estoque de produtos; IV. Armazenar os alimentos de forma a conservé-los em prefeito estado de consumo; V. _ Preparar o alimento de acordo com 0 Cardapio, de forma a estarem prontos nos horitrios estabelecidos; VI. Organizar os utensilios e todo 0 material neces: merenda; VIL. Cuidar da limpeza e manutengaio de material e locais destinados & preparaedo, estocagem e distribuigio; rio a boa distribuigdo da VIII Distribuir a Mcrenda, por igual a todas as criangas, incentivando-as a “comer 0 que Ihe foi ofertado”, sem deixar sobras; IX. a a. Respeitar o cardépio do dia e verificar a preparacao de dia seguinte; b. Examinar os géneros que vai utilizar: c. Realizar a higienizagio das mios sempre que for manipular os alimentos, bem como sempre que se fizer necessirio; 4. Utilizar apenas utensilios bem limpos; e. Seguir as normas de higiene na preparagio; £ Manter 0 mais rigoroso asseio e ordem nas dependéncias em que se armazenam, preparam ¢ distribuem os alimentos; 2. Utilizar sempre av manipular alimentos, o gorro ¢ 0 avental: h. Fazer uso de luvas descartaveis sempre que manipular alimentos que serdo servidos crus e/ou aqueles que nao serdio submetidos a cocgao. _TITULO V a DA ORGANIZAGAO DIDATICO-PEDAGOGICA ef CAPITULO VI DAS ETAPAS E MODALIDADE DE ENSINO Art. 46 - A escola ministrara a Educagao Basica na etapa do Ensino Fundamental | ¢ II. . Art. 47 - O curriculo do Ensino Fundamental terd uma Base Nacional Comum complementada por uma Parte Diversificada, de acordo com as caracteristicas regionais ¢ locais, necessidades da clientela e com as possibilidades do estabelecimento de ensino. § 1° Os contetdos referentes Histéria e Cultura Afro-Brasileira e Indigena serdo ministrados no ambito de todo curriculo escolar, em especial nas areas de Educagao Artistica e de Literatura e Historia Brasileira. § 2° O ensino de Arte objetiva promover 0 desenvolvimento cultural dos alunos, © senso estético e a leitura de obras de arte, por meio da compreensio das diferentes linguagens artisticas. § 9°- A Educasdo Fisica, integrada & Proposta Pedagégica da Escola © ajustada as faixas etérias e as condigdes da populagtio escolar, € componente obrigatério da Educago Basica, sendo facultativa a pratica para 0 aluno, nos casos previstos em Lei, SECAOI DO ENSINO FUNDAMENTAL Art, 48 - O Ensino Fundamental tera a duragio de 09 anos de estudos, sendo organizado em 05 anos para os anos iniciais ¢ 04 anos para os anos finais, Art. 49 - A Base Nacional Comum seri constituida pelo conjunto de conteiidos minimos das Areas de Conhecimento que sio as seguintes: Lingua Portuguesa, Matematica, Ciéncias, Geografia, Histéria, Arte, Educagio Fisica e Ensino Religioso. § 1° Na parte diversificada, a partir do 6° ano, sera incluido, obrigatoriamente, o ensino de uma lingua estrangeira moderna. § 2°- A contextualizagio ao curriculo, dar-se-4 por meio da articulagio entre Areas de Conhecimentos ¢ aspectos da vida cidada relacionados com a Satide, a Sexualidade, a Vida Familiar e Social, o Meio Ambiente, o Trabalho, a Ciéncia e a Tecnologia, a Cultura ea Linguagem, fundamentados nos prineipios éticos, politicos e estéticos. § 3°- O Ensino Religioso, de matricula facultativa constitui disciplina dos horérios normais no Ensino Fundamental, assegurando o respeito a diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. § 4° - Os trés anos iniciais so importantes para a qualidade da Edueac%o Basica: voltados a alfabetizagio e ao letramento, & necessdrio que a ago pedagégica assegure nesse periodo, o desenvolvimento das diversas expressdes ¢ o aprendizado das areas de conhecimento estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. § 5° - Dessa forma, entende-se que a alfabetizago dar-se-a nos trés anos iniciais do Ensino Fundamental. § 6° A avaliagdo, tanto no primeiro ano do Ensino Fundamental, com as criangas de seis anos de idade, quanto no segundo e no terceiro anos, com as eriangas de sete e ito anos de idade, tem de observar alguns principios essenciais. § 7° - A avaliagdo tem de assumir forma processual, participativa, formativa, cumulativa e diagnéstica e, portanto, redimensionadora da agao pedagégica. § 8° - A avaliagdo nesses trés anos iniciais ndo pode repetir a pratica tradicional limitada a avaliar apenas os resultados finais traduzidos em notas ou conceitos. § 9° - A avaliagdo, nesse ciclo, niio pode ser adotada como mera verificagao de conhecimentos visando ao carder classificatério. §10 - E indispensavel elaboragao de instrumentos e procedimentos de observagio, de acompanhamento continuo, de registro ¢ de reflextio permanente sobre 0 proceso de ensino e de aprendizagem. § 11 - A avaliago, nesse periodo, constituir-se-4, também, em um momento necessirio a construgdo de conhecimentos pelas criangas no processo de alfabetizacio. § 12 - Os professores de areas especificas, especialmente no caso da Educagao Fisica e de Artes, devem estar preparados para planejar adequadamente o trabalho com criangas de seis, sete e oito anos, tanto no que se refere ao desenvolvimento humano, cognitivo e corporal, como as habilidades e interesses demonstrados pelos alunos, § 13 - Os professores desses trés anos iniciais, com formagdo, preferencialmente, licenciados em Pedagogia ou Curso Normal Superior, devem trabalhar de forma inter © multidisciplinar, admitindo-se portadores de curso de licenciatura especifica apenas para Educagio Fisica e Artes. § 14 - O agrupamento de criangas de seis, sete € oito anos deve respeitar, rigorosamente, a faixa etdria, considerando as diferengas individuais e de desenvolvimento. SECAO II DA EDUCAGAO ESPECIAL Art. 50 - Sao atribuigdes do professor do atendimento Educacional Especializado: 1. elaborar, executar ¢ avaliar 0 Plano de Alunos da Educagio Especial — AEE, contemplando: a identificagdo das habilidades e necessidades wl ELE aE aE aE hE ole le WE ole oe AE Col ol we OE HE HE HE EE HE Eo HE HE EEE EEE ECE educacionais especificas dos alunos; a definigio © a organizagio das estratégias, servigos e recursos pedagégicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento, conforme as necessidades educacionais especificas dos aluno; o cronograma do atendimento e a carga horiria, individual ou em pequenos grupos; Il. programar, acompanhar ¢ avaliar a funcionalidade ¢ a aplicabilidade dos recursos pedagégicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum nos demais ambientes da escola; IIL. produzir materiais didaticos e pedagégicos acessiveis, considerando as necessidades educacionais especificas dos alunos ¢ os desafios que estes vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no curriculo; IV. estabelecer a articulagdo com os professores da sala de aula comum ¢ com demais profissionai: escola, visando a disponibilidade dos scrvigos ¢ recursos e 0 desenvolvimento de atividades para a_participagio aprendizagem dos alunos nas atividades escolares; bem como as parcerias com as areas intersetoriais; V. orientar os demais professores ¢ as familias sobre os recursos pedagégicos € de acessibilidade utilizados pelo aluno de forma a ampliar suas habilidades, promovendo sua autonomia ¢ participacao; VI. desenvolver atividades proprias do ABE, de acordo com as necessidades educacionais especificas dos alunos: ensino da Lingua Brasileira de Sinais ~ Libras para alunos com surdez; ensino da Lingua Portuguesa escrita para alunos com surdez; ensino da Comunicago Aumentativa e Alternativa — CAA; ensino do sistema Braille, do uso do soroban e das téenicas para a orientagdo e mobilidade para alunos cegos; ensino da informatica acessivel ¢ do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva ~ TA; ensino de atividades de vida auténoma e social; orientagao de atividades de enriquecimento curricular para as altas habilidades/superdotagao; e promogao de atividades para o desenvolvimento das fungdes mentais superiores. CAPITULO VII DOS SERVICOS DE APOIO TECNICO-PEDAGOGICO Art. 51 - Os servigos de apoio técnico-pedagégico estardo integrados ao Projeto Politico- Pedagégico da escola e terao a fungio de oferecer suporie ao processo en aprendizagem, compreendendo: I. Biblioteca Escolar; Il. Sala Multifuncional; IIL, Laboratérios de Informatie: IV. O Programa “Mais Educagao”. Art. 52 - A biblioteca escolar ter a finalidade de fornecer os elementos necessirios realizagao e enriquecimento dos trabalhos pedagégicos, consultas e pesquisas § 1°- A biblioteca ficara a cargo de um professor indicado pelo diretor (a), a quem compete selecionar, adquirir e organizar materiais bibliogrificos para uso dos professores, alunos ¢ do pessoal administrative e pedagégico, bem como controlar a circulagdo desses materiais. OC mC Cm aah ll lll a al a mC le CO OO mm OC Art, 53 A sala de leitura dispde de accrvo bibliogrifico com a finalidade de despertar no educando o gosto pela leitura, o enriquecimento cultural e altemativa de lazer. Art. 54 - A sala de multimidia tera a finalidade de auxiliar os professores a explorarem os contetidos curriculares de forma mais rica e dindmica, decodificando a linguagem de imagens, buscando despertar nos alunos atitudes criticas e reflexivas ¢ possibilitando a revisto de conceitos e a contextualizagio dos contetidos. § 1° As atividades da sala de multimidia serio mediadas por um professor (a) indicado (a) pelo diretor (a). § 2° Serio utilizados como recursos audiovisuais, a televisio 0 DVD, kits multimidia, entre outros. Art. 55 - O laboratério de informatica destina-se ao ensino dos fundamentos da micro- informatica, auxiliando no processo de ensino de diferentes componentes curriculares como fonte de pesquisa, permitindo ao educando entender a importéncia das tecnologias contempordneas da comunicagao e informago para 0 planejamento, gestio, organizagio e saber aplicé-los na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para a sua vida. Parigrafo Unico: O laboratério conta com micro computadores equipados com kit multimidia e software ¢ fica sob a coordenagdo de um professor experiente e de formagdo compativel. CAPITULO IX DO CALENDARIO ESCOLAR Art. 56 - O calendario escolar ordenaré a distribuigao dos dias letives previstos por lei. fixando as épocas do recesso escolar e periodos destinados as avaliagdes ¢ provas finais, quando houver. Art. 57 - O calendario seré organizado de forma a oferecer no ensino fundamental e médio, a carga horiria minima de 800 horas anuais, distribuidas por um minimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar. excluindo 0 tempo reservado as provas finais, quando houver. em que forem desenvolvidas § 1° Consideram-se efetivo trabalho escolar, os atividades regulares de aula ou outras programagdes didaticas planejadas pela escola, desde que contem com a presenga de professores e a frequéncia controlada de alunos. § 2° - Serio incluidas no calenddrio escolar, sem prejuizo dos 200 dias letivos, reunides dus ussociagdes ¢ colegiados, reunides pedagdgicas ¢ atividades de reforgo & recuperagaio intensiva em periodos fixados pela escola, {§ 3° Em caso do no cumprimento das exigéncias contidas no caput deste artigo a escola estendera suas atividades escolares além da data prevista no calendario escolar. apreciado pelo conselho da escola e SEMEC. CAPITULO X : DAS FORMAS DE INGRESSO E MATRi SULA Art, 58 - A matricula na escola serd efetuada pelo pai ou responsavel ou pelo proprio aluno quando maior, mediante requerimento dirigido 4 diregao. § 1° - A matricula seri deferida pela dirego e seu controle ficaré sob a responsabilidade da secretaria. § 2° = Serdo apresentados na matricula os seguintes documentos e respectivas cépias conforme 0 caso: Certidao de Nascimento ou Casamento, Carteira de Identidade, Titulo Eleitoral e Comprovante de Quitagdo Militar, carteira de vacinago, carteira de habilitagao. Art. 59 - A matricula seré efetivada em qualquer época do ano, desde que exista vaga e 0 aluno atenda as exigéncias legais, observando-se os critérios de classificagao e reclassificagao, quando for 0 caso, § 1° - A oferta do ensino fundamental atenderi criangas de 6 anos completos até o dia 31 de margo do ano letivo em eurso. § 3°- O aluno proveniente de outra escola anexar aos documentos citados no caput deste artigo, o Historico Escolar, ou a declaracao proviséria de transferéneiae foto 3 x 4. § 4° - Para o aluno do estabelecimento a matricula seri realizada mediante os resultados obtidos. § 5° - Nao sera recusada a matricula do aluno por motivo de conviegiio filosética, politica ou religiosa, bem como por preconceito de classe ou raga. Art. 60 - A matricula do aluno transferido s6 se concretizaré com a apresentagio da documentagdo especificada no artigo anterior e comprovada a impossibilidade de sua apresentagao, 0 aluno ser avaliado a fim de indicar 0 ano, série, nivel ou periodo em que sera matriculado § 1° - Excepcionalmente, a cscola aceitaré a matricula em caréter condicivnal, no prazo maximo de trinta dias, mediante a declaragao proviséria de transferéncia, § 2°- Encerrado 0 prazo maximo e comprovado que a documentagao do aluno esté sob exame de autoridade competente, a matricula sera aceita até 0 pronunciamento oficial Art, 61 - A matricula podera ser cancelada em qualquer época do ano letivo. por iniciativa do aluno, quando maior ou por representante legal, mediante pedido por escrito. CAPITULO XI DAS TRANSFERENCIAS Art. 62 - A iransferéneia do aluno de um estabelecimento de ensino para outro, dar-se~d em qualquer época do ano, pela Basc Nacional Comum, fixada em dmbito nacional. § 1° - O pedido sera dirigido ao diretor (a) da escola pelo aluno ou, se menor, pelo pai ou responsivel. § 2° - Deferido 0 pedido de transferéncia o aluno receberé a documentagio correspondente € na impossibilidade, a escola expediré uma declaragao contendo, no minimo: identificagao do estabelecimento ¢ do aluno: data da solicitagdo de transferéncia; ano, série, nivel em que 0 aluno esta cursando, ou cursou com os resultados de aproveitamento: 4) compromisso de expedigtio da documentagio completa no prazo maximo de trinta dias. § 3° Serd evitada a transferéncia de aluno no Ultimo bimestre do ano letivo, sendo admissivel, porém, nas seguintes hipdteses: a) mudanga de domicilio do aluno de uma cidade para outra ou se a distncia o impedir de se locomover a escola regularmente: b)_necessidade de 0 aluno incorporar-se & forga do trabalho ¢ 0 horario da aula ser incompativel, observadas, no caso, as determinagdes quanto a idade minima, § 4° - A transferéneia de tumo sera admitida havendo vaga, por necessidades justificadas, por sugest6es do estabelecimento ou por razdes didético-pedagégicas. sendo. este caso, necesséria a anuéncia do responsdvel pelo aluno. § 5° - Serd aceita a transferéncia de escola situada em outra localidade. independente de vaga, quando se tratar: I. de aluno na faixa de obrigatoriedade escolar, se nio houver na localidade escola que haja vaga; IL. do servidor piiblico federal ou estadual, civil ou militar, inclusive seus dependentes, quando requerida em fungo de remogiio ou transferéncia “ex-oficio” que acarrete mudanga de residéncia para 0 municipio; de mudanga de residéncia para assungao de cargo piiblico. inclusive municipal. CAPITULO XII DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Art. 63 - © aluno proveniente de outra escola do pais ou do exterior ter seus estudos aproveitados quando 0 componente curricular coneluido tiver valor formative idéntico ou equivalente ao proposto no ano, série, nivel ou periodo semestral a ser cursado. § 1° 0 aproveitamento de estudos concluidos com éxito seré considerado mesmo que haja diferenga de programagao ou carga hordria, qualquer que tenha sido a forma de abordagem metodolégica, regular ou supletiva, § 2° - Nao poderio ser aproveitados estudos de disciplinas em que o aluno tenha aproveitamento insuficiente. § 3° - Iavendo aproveitamento de estudos a escola deverd transcrever no histéried escolar os componentes curriculares, notas, conceitos ou mengées, bem como c hordria, em relagao aos anos ou séries concluidas, para fins de cdlculo de carga horaria total do curso, § 4° - No caso de transferéncia durante o ano letivo adotar-se- os seguintes procedimentos: a, Somar a frequéncia obtida na escola de origem, e a obtida na escola, para fins de apuragaio da assiduidade, b. Adaptar os resultados das avaliagdes anteriores aos critérios de avaliagaio igente na escola, aplicando-se, sempre que possivel, 0 critério comparativo de proporcionalidade. 20 ( 4 ( ( Art. 64 - O aproveitamento de estudos poderd dar-se com relagdo as disciplinas da parte 4 diversificada, independentemente da natureza dos contetidos ministrados e carga horétia, P 4 tendo em vista proporcionar o alcance de objetivos com equivalente valor formativo, i CAPITULO XIII 4 DA ADAPTACAO t Art. 65 - O aluno transferido de outra localidade do pais ou do exterior, sera submetido & t adaptacdo, no caso de diversidade entre os curriculos e ocorrera sempre no mesmo nivel 1 de ensino. § 1° - Quando a transferéneia ocorrer durante o periodo letivo, sempre que necessétiv, havert udaplayau de conteddos programitivus, a fin de lender as exizencias do novo curriculo e possibilitar ao aluno um melhor acompanhamento. §2°- A adaptagdo poder ocorrer quando: a) a carga horiria dos estudos efetuados for insuficiente para o cumprimento da carga horaria minima exigida por lei para a conclusto do curso, b) 0 contetido de componente curricular da Base Nacional Comum nao tiver sido estudado em qualquer ano ou série da escola de origem e no vier a ser ministrado para 0 aluno, pelo menos, em uma série desta escola. § 3° - Para a adaptagio de estudos no caso da alinea “b”, do paragrafo anterior, 0 aluno deverd cursar normalmente a disciplina, com apuragio da assiduidade e avaliagao do aproveitamento e no sendo suficiente para um dominio dos conteiidos, a escola pode exigir do aluno atividades complementares. § 4° - No caso de impossibilidade do aluno freqitentar as aulas, a adaptagdo ser feita sem a devida freqiiéncia as aulas sob a responsabilidade do professor e do coordenador pedagégico, que por meio da organizagdio de um plano de atividades podera incluir freqiiéncia a algumas aulas, realizagdo de trabalhos, pesquisas, projetos ¢ participagdo nas avaliagdes no ano, série ou turma correspondente & disciplina, estando sujeito aos critérios de avaliagdo adotados na escola. A adaptagio de estudos nao deveri ultrapassar 0 numero de quatro, observando-se a seqiténcia do curriculo, ll ll lo sl ll ll Art. 66 - Os componentes curriculares da parte diversificada com exeegio da lingua estrangeira estio dispensados da adaptagiio, mas os cursados na unidade de ensino. de origem sero aproveitados. Art. 67 - A adaptacao realizada com éxito confere ao aluno o direito de disciplina concluida, devendo seu registro constar obrigatoriamente do seu histérico escolar. CAPITULO XIV ALUNOS PROVENIENTES DO EXTERIOR Y Art. 68 - O aluno procedente de pais estrangeiro que requerer matricula na escola, deve . instruir o pedido com a seguinte documentagdo: a) curriculo cumprido na escola estrangeira, no qual estejam especificados a carga horaria e os conceitos obtidos, inclusive, se estes correspondem 4 OO OOO a al OC aC aC aC al a a aE CO OE a aC aE aC OC oC al oC aE EE EL of aprovagdo ou reprovagiio, devidamente visado em consulado brasileiro sediado no pais onde funcione o estabelecimento de ensino que 0 expediu; b) os documentos citados na alinea anterior, quando redigidos em lingua estrangeira, so acompanhados, se necessério, de tradugdo feita por um tradutor juramentado. Art. 69 - O aluno que se dispuser a cursar o periodo letivo na escola estrangeira, participante ou ndo de intereémbio cultural, deve comunicar o fato a diregao da escola e solicitar a sua transferéncia. Art. 70 - Ao regressar ao Brasil, 0 estudante apresenta ao diretor da escola a documentagio referida no artigo 80, para fins de andlise do curriculo cumprido obtengao do reconhecimento da equivaléncia de estudos realizados no exterior, em nivel fundamental ou médio. § 1° - Apés a andlise do curriculo cumprido na escola estrangeira e em nfo se constatando uma equivaléneia de estudos suficientemente significativa, deve 0 aluno submeter-se a0 plano de adaptacdo, com o objetivo de suprir as lacunas porventura presentes na seqtigncia de sua vida escola, § 2° - Cabe a coordenagdo pedagégica da escola elaborar o plano de adaptagdo junto ao professor do componente curricular objeto de estudo, seguindo as orientagdes regimentais, Art. 71 - Na impossibilidade do aluno apresentar a documentagao com as formalidades legais, 0 (a) diretor (a) da escola autorizaré sua frequéneia na série, ciclo, nivel ou periodo semestral que julgar conveniente, em face dos estudos realizados, pelo prazo de 60 dias; vencido 0 prazo c persistindo a irregularidade, o aluno scré submetido a reclassificagio conforme disciplina este Regimento. CAPITULO XV DA ORGANIZAGAO DAS TURMAS Art. 72 — A escola organiza suas turmas através dos seguintes procedimentos quanto a0 niimero de alunos matriculados por turma: 1 ‘no fundamental _o niimero de alunos por turma deverd ser de: a) 1° a0 3° ano — 30 alunos; b) 4°a0 5° ano - 35 alunos: ¢) 6°a0 9° ano - 40 alunos; § 1° Poderd haver uma variago para mais ou para menos no niimero de alunos por turma, excetuando-se aquelas que tiverem alunos portadores de deficiéncia incluidos, desde que sejam preservados os aspectos didatico-pedagégicos e os de conforto e bem estar. § 2° - Em turmas de alunos com necessidades especiais intelectuais grave: que necessite de maior atengZio por parte do professor, faz-se necessério um estagidrio ou professor auxiliar, § 3° - Na modalidade de educagao especial, a idade cronolégica € elemento preponderante na escolha da sala de aula na qual 0 aluno ser escolarizado, observando- se para cada turma, uma mesma drea de deficiéncia, § 4° - Cada estudante com deficiéncia ou com necessidade educacional especial corresponde a vaga de dois estudantes com desenvolvimento tipico. § 5° - Uma turma que permita 25 estudantes tendo dois estudantes com deficiéncia (2x24) e 21 estudantes com desenvolvimento tipico (4+21=25), corresponderd a 25 matriculas. § 6° - No ensino fundamental para a efetivagdo da proposta da escola inelusiva wht 86 OES q serdo observados os seguintes critérios: 4 I. no 1° ao 5° ano as turmas deverao ser formadas com 25 alunos podendo i dentre estes atender 02 deficientes mentais, 05 auditivos ou 05 visuais. Il. do 6° ao 9° ano as turmas deverdo ser de 35 alunos, podendo atender q dentre estes, 02 deficientes mentais, 05 auditivos ou 05 visuais, 4 4 TITULO VI . i DO PROCESSO DE AVALIAGAO ‘ CAPITULO XVI t DA AVALIACAO INSTITUCIONAL 1 Art. 73 ~ A avaliagtio da aprendizagem escolar, no Ambito da Educagio Basica da Rede : Municipal de Ensino, reger-se-4 pelas normas estabelecidas pela Portaria 06/2013, em \ consondneia com o Art. 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educagfio Nacional n° q 9.394/96 — LDB. if ‘ Art. 74 - Avaliagdo da aprendizagem escolar orientar-se-4 por processo diagnosticador, X mediador ¢ emancipador, devendo realizar-sc de forma continua ¢ cumulativa, com 4 prevaléneia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do 4 periodo letivo sobre o exame final. 4 4 § 1° - Considerar-se-d cotidianamente a efetiva presenga ea participagao do aluno nas atividades escolares, sua sociabilidade, sua capacidade de criar, de apropriar-se dos 7 contetidos curriculares inerentes a sua idade e ano escolar, visando a aquisi¢ao de i conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessérios ao pleno exercicio da mL cidadania 4 § 2° - O processo de avaliagio da aprendizagem escolar, respeitadas as normas 4 contidas nesta Portaria ser explicitado pela Unidade Escolar, em seu Projeto Politico 4 Pedagégico e em seu Regimento Escolar. Art, 75 - Serio considerados instrumentos de avaliago da aprendizagem os trabalhos tedricos € priticos, aplicados individualmente e em grupo, testes, provas, relatorios, pesquisas, sinteses, exposigdes orais, entre outros adequados ao componente curricular, que permitam aferir o desempenho do aluno. Paragrafo Unico: O numero e tipos de instrumentos de verificagao de aprendizagem devem constar do plano anual da Escola e de cada componente curricular. Art. 76 - Os resultados da avaliagdo da aprendizagem serdio computados no final de cada bimestre, perfazendo um total de 04 (quatro) periodos de avaliagio da aprendizagem no final do ano letivo. ml EL a OL oo EE LE Eo ok aE OE oR OE ho of Ok AE Art. 77 - No final do ano Ietivo, deverao constar na ficha individual do aluno todos os registros bimestrais necessarios 4 composig&o da média anual Paragrafo Unico: Ao aluno, que por motivo superior devidamente comprovado, nao obtiver os quatro resultados bimestrais, dar-se-d uma segunda oportunidade, devendo considerar a prevaléncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Art. 78 - © aluno ou seu representante legal poderé solicitar revisio de qualquer verificagao da aprendizagem, desde que apresente justificativa fundamentada para tal solicitagdo, mediante preenchimento de instrumento (Requerimento) de solicitagio devidamente fornecido pela Secretaria Municipal de Educagaio. §1° - A solicitagdio de que trata o caput deste artigo deverd ser encaminhado & equipe técnica da escola, no prazo maximo de 3 (trés) dias dtcis, a partir da divulgagao dos resultados. §2° - A revisdo serd realizada por uma comissdo formada por 3 professores, designados pelo diretor da escola, incluindo o professor do componente curricular, sob a orientagao do coordenador pedagégico, sendo facultada a presenga do aluno ou do seu representante legal. Art. 79 - A avaliagéo nos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Fundamental visaré ao acompanhamento do desempenho do aluno, sem fins de retengio € ocorrerd por meio de relatorios analiticos. §1° - Os registros dos avangos e das dificuldades dos alunos ocorrerdo cotidianamente pelos educadores visando 0 replancjamento das agées, bem como a elaboragdo dos relatérios semestral e conclusivo, a0 final do 3° ano. §2° - Em caso de transferéncia no transcorrer do periodo letivo ser anexado um relatério a0 documento de transferéncia do aluno informando as competéncias e habilidades adquiridas e o ano escolar que devera ser matriculado. Art. 80 - A partir do 4° ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, para fins de registro dos resultados, adotar-se-A uma escala de 0 (zero) a 10 (dez). 10 do 4° bimestre, atingir Art. 81 - Seri considerado aprovado 0 aluno que, a0 térmi frequéncia minima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas ministradas e obtiver média anual igual ou superior a 6,0 (seis) a ser calculada de acordo com a formula a seguir: ‘Como caleular a Média Anual (MA): MEDIA ANUAL= (Média do 1° Bimestre + Média do 2° Bimestre + Média do 3° Bimestre + Média do 4° Bimestre), dividido por 4. Observagio: O aluno que obtiver a Média Anual inferior a 6,0 (seis) ¢ igual ou superior 22,5 (dois e meio) deverd fazer uma prova final. alt al of A Como caleular a Média Final Anual (MF 1 4 Média Anual x 2 + Prova Final x 1, divididas por 3 1 i Serd considerado aprovado o aluno que obtiver Média Final Anual (MPA) igual ow 1 superior a 5,0 (Cinco). 4 Art. 82 - O aluno que apés 04 (quatro) bimestre, obtiver a média aritmética inferior a 2,5 4 (dois e meio), sera considerado automaticamente retido, excetuando-se os alunos 4 contemplados com a Progressio Parcial, atendendo ao que preceituam as normas vigentes. 1 4 Art. 83 - Submeter-se-A ao exame final cuja média aritmética dos 04 (dois) bimestres for 1 igual ou superior a 2,5 (dois e meio) ¢ inferior a 6,0 (seis). 1 Art. 84 = O aluno submetido Prova Final sera promovido se obtiver nota igual ou 1 superior a 5,0 (cinco), resultante de uma média ponderada, onde sera atribuido peso 02 ip PB p 1 (dois) & média da Anual e peso 01 (um) 4 nota da Prova Final. 4 “i Art, 85 - aluno que nao obtiver éxito em até dois componentes curriculares sera a ( . : Ps i promovido em regime de Progresstio Parcial, no Ensino fundamental a partir do 6° ano. 1 1° - A Progresso Parcial serd realizada sem a exigéncia de 75% de freqiiénc’ 2 ig I 4 aulas, sob a responsabilidade do professor e do coordenador pedagégico, que organizarao \ um plano de trabalho, ficando o aluno sujeito aos créditos da Portaria de avaliagao. t i 4 § 2°- O aluno que no concluir o processo de Progressiio Parcial do ano anterior, ficara impedido de se matricular no ano escolar subseqilente. 4 zs “ 1 § 3°- O planejamento e os procedimentos para a realizagdo da Progresso Parcial deverao constar do Projeto Politico-Pedagégico da escola em conformidade com o Regime Escolar da Unidade de Ensino, Art. 86 - O aluno portador de necessidades especiais deve participar do sistema regular de ensino, sendo garantida a sua integragio no processo de ensino-aprendizagem. considerando as potencialidades e possibilidades de cada individuo. Ef £66 es Paragrafo Unico: O professor e equipe pedagégica da escola realizario adaptagdes curriculares, utilizando recursos didaticos diversificados e processos de avaliagdo adequados ao desenvolvimento desses alunos respeitada a freqiiéncia obrigatéria. Art. 87 - O proceso de avaliagdo e promogao do aluno portador de necessidades especiais dar-se-a de acordo com esta Portaria, observando-se a especificidade de cada deficiéncia. - Para 0 aluno portador de deficiéncia auditiva considerar-se-4 a Ling Brasileira de Sinais (LIBRAS) como a primeira lingua, sendo que, na produgdo escrita, a 4 Lingua Portuguesa se constituird em uma segunda lingua. § 2°- O aluno deficiente visual teré como apoio, no processo de leitura e escrita, 0 cédigo Braille cuja tradugfo deve ser feita pelo préprio educador ou por instituigao de apoio. § 3° - Para o aluno portador de deficiéncia intelectual, devem ser observados os critérios dispostos em grau de prioridade: idade cronolégica, maturidade fisiea e social. experiéneia de vida e aprendizagem escolar. §° - Para 0 aluno portador de deficiéncia fisica, devem ser respeitados os seus limites impostos por essa deficiéneia. § 5° - Os resultados da avaliagdo serio acompanhados de relatério contendo os objetivos trabalhados e 0 desempenho do aluno. e Avangos, deverfio ser Art, 88 - Os processos de Classificagao, Reclassificag: pal de Ensino ea desenvolvidos em consondncia com as Normas Basicas da Rede Muni LDB, artigos 23 ¢ 24. Art. 89 - A Secretaria Municipal de Educagio de Pamamirim — RN, por meio de seus érgaos especificos, acompanharé a aplicagao ¢ # avaliagdo dos dispositivos constantes na Portaria de Avaliagio, ‘Art. 90 - Os casos omissos quanto & avaliago da aprendizagem sero resolvidos pelos

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