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FGV

REDAÇÕES

ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO


carolporto2007@hotmail.com
HP3214220304

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20 MODELOS DE REDAÇÃO - BANCA FGV


TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
Baixe agora este e-book com 20 redações-modelo
no padrão de texto dissertativo-argumentativo da
banca FGV. Veja, a seguir, os temas de cada
redação:

1. Existem limites entre a notícia e a espetacularização


da tragédia? (até 30 linhas)

2. A importância da transparência na gestão pública


(até 20 linhas)

ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO


3. Violência contra a mulher e feminicídio: fatores
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culturais e consequências dessas práticas (até 30 linhas)
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4. Como construir consensos políticos em tempos de


polarização? (até 20 linhas)

5. Dependência tecnológica: efeitos negativos para o


bem-estar físico e mental (até 20 linhas)

6. Cracolândias: o que fazer? (até 30 linhas)

7. Percepções sociais sobre os casos de violência


escolar no Brasil (até 30 linhas)
8. Epidemia da solidão: por que a sociedade do século
XXI se sente cada vez mais solitária? (até 30 linhas)

9. PolÍtica se discute? (até 20 linhas)

10. Futuro do trabalho: que mudanças não ocorrerão?


(até 30 linhas)

11. Pluralização da cultura brasileira (até 20 linhas)

12. Flexibilização do porte de armas no Brasil: solução


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para o fim da violência ou exposição da população ao
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risco? (até 30 linhas) HP3214220304

13. Privacidade e proteção de dados no Brasil (até 30


linhas)

14. Em que medida a impunidade representa a


realidade do Brasil? (até 30 linhas)

15. As contribuições do pensamento científico para o


crescimento da humanidade (até 30 linhas)

16. A sociedade perdeu valores morais? (até 30 linhas)


17. Desafios para a inclusão de refugiados na sociedade
brasileira (até 30 linhas)

18. O homem muda a máquina ou a máquina muda o


homem? (até 20 linhas)

19. Existem soluções para o racismo estrutural? (até 30


linhas)

20. Existem limites entre o humor e a ofensa? (até 20


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Existem limites entre a notícia e a espetacularização


da tragédia? (até 30 linhas)

As plataformas digitais, como a Netflix, encontram na


sociedade contemporânea grande apreço por conteúdos
que exploram o lado oculto das tragédias. Esse tipo de
comportamento, no entanto, é fomentado pelas grandes
mídias, as quais objetivam muito mais do que manter a
população informada, na medida em que se aproveitam de
eventos trágicos para obtenção de visibilidade. Sob esse
prisma, são imperativas reflexões acerca dos limites entre a
notícia e sua espetacularização.
Em primeira perspectiva, a disseminação de
informações objetiva, fundamentalmente, democratizar o
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acesso a pautas relevantes para a sociedade. Tendo em
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vista esse propósito, espera-se dos meios midiáticos maior
compromisso com a cobertura dos fatos, ainda que esse
seja um paradigma distante da realidade brasileira.
Historicamente monumentos arquitetônicos, como o
Coliseu, desvelam o interesse humano por espetáculos,
mesmo que sob forma de tragédia. Nesse sentido, a notícia,
haja vista seu público-alvo, configura-se a partir dos
interesses sociais e em detrimento da informatividade. Por
conseguinte, a imprensa transcende seu compromisso
basilar com a propagação dos fatos, uma vez corrompida
pela possibilidade de obter mais audiência.
Além disso, a espetacularização da tragédia é
caracterizada pelo discurso apelativo, conquanto esse apelo
emocional minimize a relevância da notícia. À vista disso,

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instaura-se uma configuração perversa na sociedade: as


polarizações entre os que se entretêm com as fatalidades e
aqueles que foram vítimas delas. Desse modo, não há
dúvidas de que conglomerados empresariais, a exemplo
das Organizações Globo, no contexto brasileiro,
movimentam enorme quantidade de capital, por meio da
superexploração de casos emblemáticos, como o sequestro
da jovem Eloá e a morte de Henry Borel. Sob essa ótica, o
espetáculo dos fatos é motivado, sobretudo, pelo próprio
interesse social, além de pouco compromissado com a
objetividade da notícia.
Evidenciam-se, pois, os limites entre a disseminação de
informações e a midiatização apelativa das tragédias. Ao
passo que a notícia objetiva informar,
ANA CAROLINA a espetacularização,
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por sua vez, possibilita HP3214220304
a lucratividade, por meio do apelo
emocional da informação. Sendo assim, reflexões acerca da
postura da imprensa mostram-se imprescindíveis, tanto
para legitimar o jornalismo informativo quanto para romper
com o paradigma do “Coliseu contemporâneo”, o qual
promove a espetáculos os absurdos da sociedade.

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A importância da transparência na gestão pública


(até 20 linhas)

Governo Federal. Governo Estadual. Governo


Municipal. Sob a égide da Carta Magna de 1988, cabe aos
governos o gerenciamento dos bens coletivos. À vista disso,
a transparência na gestão pública evidencia-se como
imprescindível, uma vez que legitima a democracia e
contribui para a governabilidade do país.
Primeiramente, condutas transparentes evitam
contratações fraudulentas, a exemplo dos crimes
designados como "nepotismo". Graças à divulgação de
informações antes sigilosas, a contratação de familiares por
governantes tornou-se ínfima, se comparada aos anos em
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que essa prática não era vedada na administração pública.
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Nesse sentido, a transparência corrobora a democracia no
Brasil, visto que a contratação de efetivo evita
favorecimentos indevidos, além de otimizar a gestão
pública, por meio da admissão de servidores devidamente
capacitados para o cargo.
Outrossim, a lisura contribui para a governança da
nação, haja visto a possibilidade de participação popular no
controle de gastos do país. Nessa perspectiva, o Portal da
Transparência emerge como um mecanismo da
Administração Pública, que objetiva veicular no site dados
orçamentários do Governo, de estados e municípios. Em
face desse incremento, desvios de verbas e situações de
má administração de capital foram significativamente
reduzidos, o que, consequentemente, privilegia o aporte de

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capital em pastas governamentais de maior relevância.


Espera-se, portanto, dos servidores, conduta
irrepreensível na administração pública. Assim, tanto o
fortalecimento democrático quanto a governabilidade do
Brasil serão efetivamente reais no panorama social
brasileiro.

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Violência contra a mulher e feminicídio: fatores


culturais e consequências dessas práticas (até 30
linhas)
Desde 2020, a violência contra a mulher tornou-se
pauta ainda mais relevante à vista de discussões políticas.
O período pandêmico evidenciou os desafios intrínsecos à
temática, tendo em vista a insuficiência dos mecanismos
punitivos do Estado para solucionar o problema. A Lei Maria
da Penha, embora potencialmente intimidadora para os
agressores, mostrou-se também como resolução
insuficiente. Sob esse prisma, é imprescindível
compreender os fatores culturais que sustentam esse crime
e as consequências decorrentes dele.
Em primeira análise, a filosofia contemporânea de
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Michel Foucault caracteriza a sociedade
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como “sociedade disciplinar”, haja vista a coercitividade
instaurada por instituições, como a escola, a igreja e, por
que não, a família. Inegavelmente, o rompimento com
paradigmas culturais é desafiador e moroso; ainda que as
famílias contemporâneas, sobretudo os maridos, aparentem
interesse em deixar as práticas machistas no passado,
observa-se que se perpetua ainda na atualidade a conduta
do patriarcado, legitimada pelos vestígios do século
pretérito. Sob essa ótica, reverbera nas relações conjugais
o discurso de soberania masculina em detrimento da
submissão feminina, tão característico da filosofia de
Foucault, isto é, a família também pode representar
opressão e coerção. Todavia, heranças culturais jamais
justificarão atos violentos.

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Em outra perspectiva, as consequências de tal legado


histórico repercutem hoje em forma de crime. Cabe
salientar, no entanto, que o feminicídio representa o
comportamento violento em sua máxima expressão; então,
é coerente conjecturar a respeito do panorama que
antecede esse contexto: violências física e emocional. A
necessidade de resolução desse imbróglio motivou o
advento de centrais de denúncia específicas para mulheres
vítimas de agressão, a exemplo do 180, serviço telefônico
disponibilizado pelo Governo Federal, o qual alcançou altos
índices de registro durante a pandemia de COVID-19. À
medida que a sociedade denominada “moderna” avança
para a igualdade de gêneros, por meio da
representatividade
ANAfeminina
CAROLINAna política,
OLIVEIRA por exemplo, ainda
PORTO
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precisa solucionar a anacronia da violência contra a mulher,
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em todas as suas esferas, causas ou consequências.
Depreende-se, pois, que os crimes que violam a
integridade feminina são corroborados por fatores culturais.
Conquanto não seja possível justificar a violência, é
possível identificar a gênese dessa problemática
fundamentada, sobretudo, na perpetuação do
patriarcalismo. Em virtude disso, as consequências são
devastadoras, visto que, em sua forma mais grave, os atos
violentos representam perigo de morte iminente para as
mulheres. Sendo assim, espera-se que as resoluções
estabelecidas hoje representem, em um futuro próximo, o
rompimento com tal paradigma social.

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Como construir consensos políticos em tempos


de polarização? (até 20 linhas)

Naturalmente as divergências políticas caracterizam as


sociedades democráticas, visto que as preferências
partidárias de cada cidadão contribuem para a eleição de
governantes. Todavia, à sociedade moderna inferem-se
reflexões que objetivam a construção de consensos
políticos, por meio da educação política e socioemocional, a
fim de minimizar os conflitos.
Primeiramente, a educação socioemocional pode
representar eficiente resolução para conflitos políticos, uma
vez que potencializa virtudes como o autocontrole, o
respeito e a tolerância. Sabe-se que o maior problema das
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polarizações, na verdade, fundamenta-se
carolporto2007@hotmail.com nas
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consequências decorrentes dessa prática, a exemplo dos
atos antidemocráticos ocorridos em oito de janeiro de 2023.
Para minimizar extremos como esse, há de se educar
crianças, jovens e adultos, de modo a instaurar na
sociedade respeito máximo às decisões do povo pautadas
na democracia.
Por outro lado, o ensino de ciência política também
pode mitigar as divergências, sobretudo as motivadas por
desinformação. Nesse sentido, deliberações importantes
para o país, a exemplo da PL das Fake News, projeto de lei
que motivou a disseminação de falsas notícias sobre o
cerceamento da Liberdade de expressão, ocasionou alarde
na população. Sob esse prisma, a interpretação correta das
leis, além de desmistificar informações inconsistentes,

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evitaria conflitos decorrentes delas. À vista disso, as


polarizações seriam reduzidas, conforme compreensão
efetiva das leis.
Em suma, a construção de consensos em tempos de
divergências significativas apresenta desafios. Objetivando
estabelecer acordos, instituições de ensino devem
promover reflexões sobre educação socioemocional e
política, por meio de palestras, debates e disciplinas
eletivas. Atitudes como essas podem representar mais do
que resoluções, mas mecanismos de prevenção e combate
às polarizações.

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Dependência tecnológica: efeitos negativos para o


bem-estar físico e mental (até 20 linhas)

Hodiernamente é difícil imaginar tarefas rotineiras que


não incluam tecnologias. A utilização de celulares,
computadores e dispositivos eletrônicos conecta o mundo
inteiro e em tempo real. Embora os benefícios advindos
desses aparatos tecnológicos sejam incontáveis,
inegavelmente podem provocar dependência em seus
usuários.
Primeiramente, é possível associar o uso excessivo de
tecnologia a enfermidades físicas, uma vez que o uso de
telas favorece práticas sedentárias. Se por um lado o uso
de eletrônicos promove horas intermináveis de
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entretenimento, por outro, seu uso excessivo
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diretamente atrelado à inatividade de jovens, adultos e até
mesmo de crianças. Nessa perspectiva, a Pesquisa
Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE, evidencia o
aumento dos índices de doenças crônicas, como diabetes, à
proporção que houve o advento das mais modernas
tecnologias.
Além dos efeitos físicos, a dependência tecnológica
pode prejudicar a saúde mental, haja vista a potencialidade
de provocar isolamento social e, em casos mais graves,
ansiedade. Em período de isolamento pandêmico, por
exemplo, a Organização Mundial de Saúde alertou
incisivamente à população sobre os efeitos ocasionados
pelo demasiado uso de eletrônicos, além de difundir ainda
mais informações sobre a nomofobia, vício tecnológico.

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Apesar dos efeitos psicológicos, sabe-se que aparelhos


como smartphones objetivam reter ao máximo a atenção
dos usuários.
Portanto, reflexões sobre a dependência tecnológica
são imperativas, haja vista os efeitos negativos para a
saúde. À vista disso, a prática de atividades físicas e as
interações presenciais representam resoluções
imprescindíveis para mitigar o problema, bem como para
favorecer melhor futuro interacional entre humanos e
máquinas.

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Cracolândias: o que fazer? (até 30 linhas)

A “Banalidade do mal”, premissa filosófica de Hannah


Arendt, responsabiliza a natureza humana e a massificação
de comportamentos pela normalização de absurdos. Sob
essa perspectiva, pode-se justificar, de certa forma, a
invisibilidade dos dependentes químicos, sobretudo aqueles
que vivem em situação de indignidade, visto que a própria
sociedade parece pouco se preocupar com essa parcela da
população. Nesse sentido, locais como as cracolândias,
centros de consumo e comercialização de drogas, carecem
de resoluções imediatas, a exemplo de políticas públicas de
saúde e de conscientização social.
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A princípio, carolporto2007@hotmail.com
a participação de governantes evidencia-
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se como prática imprescindível para solucionar essa
problemática, por meio de políticas de saúde mais eficientes
e aporte financeiro expressivo. À vista da Declaração
Universal de Direitos Humanos (DUDH), origina-se no
Estado a responsabilidade pela promoção de direitos como
saúde e dignidade. Com efeito, embora sejam instauradas
resoluções para o entrave, ainda são insuficientes em face
da gravidade do problema. Para fins resolutivos,
estabelecimentos que promovem reabilitação podem
minimizar o número de dependentes químicos e, por
conseguinte, diminuir a presença de usuários nas
cracolândias. No entanto, para que essa realidade seja
efetivamente estabelecida, deve-se compreender essa

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circunstância como prioritária para os governos, haja vista a


necessidade de construção de muito mais clínicas que
tratem gratuitamente os dependentes de drogas ilícitas.
Por outro lado, medidas de caráter preventivo são
capazes de reprimir a propagação de tais ambientes, uma
vez que a gênese desse revés, ao que parece,
fundamenta-se justamente na insuficiência de políticas de
conscientização social. Conforme Pitágoras, filósofo e
matemático grego, a educação de crianças evita a punição
de adultos, o que corrobora a necessidade de resoluções
pedagógicas, as quais resultem em afastamento desse
público do vício em drogas. As instituições de ensino,
principalmente as encarregadas da educação de crianças e
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jovens, constituem, então, parte basilar para a solução
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desse contexto, ainda que a longo prazo, por intermédio de
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diretrizes educativas, como palestras, “mesas redondas”,


rodas de leitura e atividades em grupo.
Inferem-se, portanto, aos governos e às instituições de
ensino, atribuições indispensáveis para solucionar os
efeitos ocasionados por espaços como as cracolândias.
Assim, por meio da implementação de medidas mais
eficientes, a exemplo de clínicas de reabilitação e
pedagogia preventiva, será possível vislumbrar a filosofia de
Pitágoras e a garantia dos direitos humanos assegurados
pela DUDH.

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Percepções sociais sobre os casos de violência


escolar no Brasil (até 30 linhas)

As instituições de ensino, à vista de suas contribuições


sociais, representam para o mundo moderno a projeção de
um futuro evolutivo, em constante processo de inovação. A
formação técnico-científica de um indivíduo, por sua vez,
perpassa necessariamente pela educação em contexto
escolar, o qual tornou-se um ambiente muitas vezes
perigoso para professores e alunos. Especialmente no
Brasil, os casos de agressão em colégios tornaram-se pauta
evidente nos últimos anos, os quais fundamentam-se em
práticas como a normalização da violência e as nocivas
polarizações ideológicas.
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Primeiramente, a banalização de comportamentos
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agressivos, sobretudo em colégios, propicia um ambiente
ainda mais hostil, visto que a negligência de punição para
essa estirpe de comportamento provoca sensação de
impunidade nos agressores. Embora o Brasil desponte no
ranking de países com mais casos de violência em escolas,
conforme pesquisa da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), os casos de
agressão e bullying são normalizados, como se aceitáveis
fossem para a faixa etária que contempla jovens e
adolescentes. Consequentemente, práticas truculentas sem
disciplina coercitiva podem motivar casos de maior
gravidade, até mesmo atentados contra a vida humana,
além de inserir na sociedade cidadãos potencialmente
perigosos.

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Sob outro prisma, a contemporaneidade experiencia


polarizações ideológicas de forma ainda mais contundente,
o que pode favorecer toda espécie de violência, inclusive
em ambientes de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, as
divergências de opiniões manifestam-se publicamente como
estopins para situações conflituosas que não raramente
ocorrem sob forma de lesão corporal gravíssima. Se por um
lado o Estatuto da Criança e do Adolescente não incrimina
menores de 18 anos, por outro, há quem discorde desse ato
normativo, haja vista os casos de agressão extremamente
nocivos. Assim, do âmbito escolar, o qual espelha a
sociedade adulta, emergem jovens vítimas de seus próprios
comportamentos hostis, que vitimam pessoas inocentes.
Constatam-se,
ANApois, que OLIVEIRA
CAROLINA os efeitos da violência escolar
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e as possíveis motivações que fomentam essa conduta
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suscitam a necessidade de resoluções mais concretas. Do
Ministério da Educação e das instituições de ensino,
espera-se a promoção de materiais didáticos, cartilhas e
conteúdos digitais, como vídeos, que evidenciem a
gravidade dessa prática e contribuam para a sua mitigação.
Talvez, assim, sejam forjados estudantes mais tolerantes,
capazes de substituir atos truculentos por diálogos
produtivos.

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Epidemia da solidão: por que a sociedade do século


XXI se sente cada vez mais solitária? (até 30 linhas)

Sem distinção de idade ou gênero, a solidão acomete


pessoas em todo o mundo, pelo menos em algum período
da vida: crianças que mudam de escola, jovens estudantes
longe do seio familiar, profissionais demasiadamente
atarefados com suas carreiras, ou idosos sem amparo
parental. Em virtude da virtualização das relações e do
egocentrismo, a sociedade do século XXI experiencia cada
vez mais momentos solitários.
Sob o prisma sociológico, a virtualização das relações
impactou significativamente a maneira como a
contemporaneidade estabelece relações sociais, uma vez
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que a hiperconexão, conceito difundido pelo sul-coreano
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Chul-Han, tornou-se prática comum. Nesse sentido, a
crescente dependência das redes sociais como principal
meio de comunicação tem promovido a ilusão de conexão
constante. Paradoxalmente, o tempo de interação virtual,
demasiado e crescente, destoa da constante sensação de
solidão, ocasionada, sobretudo, pela superficialidade
dessas conexões. Como consequência desse panorama, a
ausência de contato físico e o distanciamento emocional
contribuem para uma sensação de isolamento e vazio,
intensificando a solidão em um mundo supostamente
hiperconectado.
Sob a ótica filosófica, o Antropocentrismo, o qual
considera o homem como protagonista de si e do universo,
contribuiu para a instauração de comportamentos

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egocêntricos. Nesse contexto, as relações são validadas


como meios de satisfazer o ego e obter aceitação, em vez
de consideradas como fonte de apoio mútuo e
compartilhamento de experiências. Se as relações não
obedecem a esse padrão, por exemplo, considera-se mais
vantajosa a vivência solitária. Embora o homem
contemporâneo vanglorie-se de suas conquistas, não é
capaz de enxergar os benefícios da vida coletiva, embora
muitas vezes desafiadora. Sendo assim, a vida solitária
encontra fundamento em decisões conscientes, as quais
potencializam as prioridades pessoais, mas minimizam a
vivência em comunidade, visto que o individual sobrepuja-
se ao coletivo.
Em suma, aANA
modernidade apresenta
CAROLINA OLIVEIRA entraves quanto à
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solidão, haja vista a influência de tecnologias e a própria
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natureza individualista do ser humano. É preciso
reconhecer, no entanto, a importância do contato físico, do
diálogo genuíno e das interações humanas, não para
benefício próprio, mas para a construção de uma sociedade
mais tolerante e pluralizada. Inegavelmente, os adventos
tecnológicos e a valorização do indivíduo são importantes,
todavia, é por meio do estreitamento de laços que se pode
vislumbrar uma sociedade efetivamente conectada.

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PolÍtica se discute? (até 20 linhas)

A política é uma esfera fundamental da sociedade, a


qual abrange as decisões e ações relacionadas ao bem
comum e à governança. Por isso, discussões sobre essa
pauta são essenciais para o funcionamento sadio de uma
democracia, visto que permitem o envolvimento dos
cidadãos nas questões públicas, bem como promovem a
busca por soluções coletivas.
A princípio, discutir política é uma forma de exercer a
cidadania de maneira ativa, uma vez que, em regimes
democráticos, os cidadãos têm por direito e dever a
participação no processo político. Sob esse prisma, os
debates podem contribuir para decisões mais assertivas
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acerca do próprio destino do país, a
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deliberações importantes como o referendo que embargou a
comercialização de armas de fogo no Brasil. À vista disso,
discussões dessa estirpe favorecem o compartilhamento de
conhecimento entre indivíduos, a fim de que se informem
sobre os assuntos que afetam indivíduos e comunidade.
Além disso, discussões políticas favorecem a busca
por soluções para os problemas sociais, a fim de
estabelecer consensos que beneficiem a coletividade. Sob
essa ótica, a Câmara dos Deputados, por exemplo, é palco
para decisões importantes para no país, visto que o
trabalho dos deputados é justamente estabelecer
consensos políticos e implementar resoluções. Embora
essa seja uma realidade pautada no regime democrático do
país, é inegável que as divergências entre os próprios

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parlamentares, por vezes, prejudicam o andamento das


deliberações. Dessa forma, é imprescindível minimizar as
divergências, pois a partir das discussões é que se
estabelecem as prioridades para o bem-estar público, como
educação, saúde e segurança.
Portanto, discutir política é uma forma de garantir a
continuidade do progresso social. Se a sociedade está em
constante transformação, a política deve acompanhar essas
mudanças, não apenas por meio do voto em períodos
eleitorais, mas também pelo engajamento em pautas
coletivas. Desse modo, reflexões sobre os desafios da
comunidade podem incitar soluções inovadoras, além de
garantir alinhamento entre as demandas da sociedade
contemporânea eANA
as CAROLINA
políticas OLIVEIRA
públicasPORTO
vigentes.
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Futuro do trabalho: que mudanças não ocorrerão?


(até 30 linhas)

Segundo Steve Jobs, a tecnologia move o mundo,


paradigma cada vez mais evidenciado na sociedade,
inclusive no contexto laboral. No entanto, a tecnologia
precisa do homem para evoluir e para ser aplicada. Nesse
sentido, entende-se que, assim como já ocorrem mudanças
atualmente, no futuro, o formato do trabalho também será
modificado pelas ferramentas tecnológicas; todavia, tudo o
que depende da singularidade humana, tanto no aspecto
criativo quanto na vertente da reflexão crítica, não sofrerá
alterações.
Em primeira análise, cabe destacar que a criatividade do
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
ser humano é imprescindível no contexto do trabalho, até
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mesmo para promover o aperfeiçoamento da tecnologia. Na
contemporaneidade, o uso de Inteligência Artificial (IA), tem
sido amplamente difundido e está assumindo diversas
atribuições na sociedade, como a automação de farmácias
hospitalares para a dispensação de medicamentos.
Entretanto, da mesma forma que outros adventos
tecnológicos, se comparada à capacidade humana, a IA é
perceptivelmente limitada. Sendo assim, aptidões do
homem, como criar, inovar e aprimorar representam
aspectos que não se modificarão nas atividades laborais do
futuro.
Paralelamente, o mercado de trabalho necessita da
reflexão crítica do ser humano, pois essa característica
torna possível identificar falhas e implementar resoluções.

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Atualmente, usam-se meios digitais para ações cotidianas


que outrora eram inviáveis, a exemplo do acesso remoto a
sistemas bancários. Tarefas como essa promovem elevado
tráfego digital de dados pessoais, que sob domínio de
criminosos, podem ocasionar prejuízos incalculáveis. Em
virtude disso, o homem foi capaz de identificar problemas
intrínsecos à segurança digital e de implementar soluções,
como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a qual
objetiva preservar informações privadas dos usuários de
internet. Desse modo, ainda que a tecnologia mude o
trabalho do futuro, a necessidade de entendimento crítico
não deixará de existir.
Portanto, no porvir, o trabalho ainda dependerá de
atributos inerentes ao homem,
ANA CAROLINA sejaPORTO
OLIVEIRA por sua capacidade
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criativa seja por sua análise ponderada. Espera-se que o
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ser humano esteja ainda mais consciente da sua
importância para o aperfeiçoamento da conjuntura laboral.

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Pluralização da cultura brasileira (até 20 linhas)

O Brasil é um país positivamente estigmatizado por sua


diversidade cultural, terra de múltiplas expressões e
manifestações artísticas. Esse panorama fundamenta-se no
período histórico de colonização do país, haja vista a
influência cultural de imigrantes de diferentes partes do
mundo. Nessa perspectiva, a cultura brasileira reverbera
sua pluralidade étnica, por meio das divergências
linguísticas, bem como pelas culinárias regionais.
Primeiramente, sob a perspectiva linguística, cabe
ressaltar a origem histórica da variabilidade vocabular do
Brasil. Nesse sentido, as influências de nações, durante o
Período Colonial, a exemplo da França, evidentemente
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
repercutem ainda nos dias atuais, mediante
carolporto2007@hotmail.com os empréstimos
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de palavras estrangeiras, como abajur, bufê e filé. Assim,
constata-se que a diversidade cultural brasileira, construída
ao longo de um processo histórico, perpassa, também,
pelas manifestações linguísticas dos nativos do país.
Além disso, sob o prisma histórico, é inegável que até
mesmo as culinárias regionais do Brasil sofreram influência
do período de colonização. A feijoada, famosa receita dos
quilombos africanos, por exemplo, tornou-se prato típico da
região Sudeste do país. Nesse sentido, compreender as
trocas culturais que favoreceram a formação identitária do
cidadão brasileiro é imprescindível para atenuar o
preconceito disseminado por grupos segregacionistas
raciais, uma vez que o Brasil é, comprovadamente, uma
nação de múltiplas etnias.

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Em suma, é importante reconhecer a língua materna


como produto de trocas culturais, pois isso eleva o idioma
ao patamar de legado herdado pela miscigenação histórica
do Brasil. Além disso, ensinar às crianças acerca da
pluralidade da Pátria, oportuniza a formação de gerações
conscientes, que respeitam as divergências culturais de
cada indivíduo, de cada região brasileira.

ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO


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Flexibilização do porte de armas no Brasil: solução


para o fim da violência ou exposição da população
ao risco? (até 30 linhas)

Criado em 2003, o Estatuto do Desarmamento constitui


o mais importante aparato legal de regulamentação do porte
de armas em território brasileiro, restringindo o uso de
armamentos a grupos específicos. Apesar disso, discussões
sobre sua flexibilização tornaram-se recorrentes, em virtude
do panorama atual caracterizado por expressiva violência.
No entanto, decisões favoráveis à liberação podem
provocar risco à sociedade, tendo em vista o despreparo do
Estado e da população.
Em primeiro lugar, vale mencionar que a normatização
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
e a seleção dos cidadãos aptos ao porte de armas de fogo
carolporto2007@hotmail.com
ainda representam grandes desafios para o Governo. Nesse
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contexto, os órgãos públicos reguladores falham no


processo de triagem, pouco rígido e ineficiente, o que
resulta no uso indevido desse recurso por indivíduos mal
habilitados. Um exemplo dessa natureza ocorreu na capital
paulista, em 2022; na ocasião, a deputada federal Carla
Zambelli sacou uma pistola, apontou para um homem e o
perseguiu em via pública. Casos como esse expressam o
despreparo governamental para examinar a aptidão para o
porte. Se circunstâncias assim já ocorreram com
representantes do governo, é possível que se repitam com
outros cidadãos brasileiros, o que poderia provocar o
aumento da insegurança social e da letalidade no país.
Ademais, a sociedade brasileira, ao que parece, não

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detém estrutura emocional que favoreça o porte de armas.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é
um dos países com maior índice de transtornos
psiquiátricos, como ansiedade e estresse crônico. Nesse
sentido, um significativo contingente de indivíduos torna-se
inapto para o manuseio desse instrumento letal, já que ele
exige domínio psíquico das ações, para que não provoque
danos. Por conseguinte, expandir esse acesso poderá
ameaçar a integridade física própria e alheia, pois muitos
são propensos a utilizar essa ferramenta sob influência
emocional, e não racional, como deveria ocorrer.
Portanto, é evidente que, no Brasil, a flexibilização do
porte de armas pode expor a população a riscos de elevada
magnitude, como acidentes
ANA CAROLINA e óbitos.
OLIVEIRA PORTO Ademais, a
carolporto2007@hotmail.com
impossibilidade de liberação
HP3214220304de armamentos está
relacionada às ineficientes medidas normativas do poder
público, aliadas ao expressivo número de cidadãos
emocionalmente inaptos à manipulação de um objeto tão
ameaçador. Logo, os perigos decorrentes de armamentos
justificam a proibição da lei nacional quanto ao uso de
revólveres.

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Privacidade e proteção de dados no Brasil (até 30


linhas)

Além da Constituição federal de 1988, inúmeros


aparatos legais respaldam garantias indispensáveis à
sociedade civil, como o direito fundamental à privacidade.
Contudo, a realidade brasileira ainda apresenta expressivas
falhas ao resguardar a vida privada e promover a proteção
de dados. Conquanto existam notáveis conquistas nesse
panorama, persistem ainda desafios que demandam
resoluções, sobretudo quanto aos crimes cibernéticos e à
vulnerabilidade de dados pessoais.
Em primeiro lugar, a evolução tecnológica reconfigurou
as modalidades de ilicitudes no ambiente virtual, o que
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
exigiu a criaçãocarolporto2007@hotmail.com
de órgãos governamentais mais
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estruturados para combatê-las. Em virtude das
peculiaridades inerentes às atividades criminosas, como o
anonimato de golpistas, tornou-se essencial o
enfrentamento especializado. Nesse sentido, o
engendramento de Delegacias de Repressão aos Crimes
Cibernéticos (DRCC) constitui um avanço de grande
relevância na conjuntura brasileira, uma vez que não só
contribui para a redução da sobrecarga de outras
organizações da segurança, como também legitima a
salvaguarda de informações privadas de inúmeros
cidadãos.
Em segundo lugar, a confidencialidade de dados
pessoais representa um desafio na área médica, por
exemplo, tendo em vista o fato de muitos usuários do

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sistema de saúde sofrerem com a exposição desautorizada


de suas particularidades. O recente vazamento de dados da
atriz Klara Castanho exemplifica essa espécie de corrupção
da informação, visto que a atitude de uma enfermeira tornou
público o caso de estupro sofrido pela atriz. Sob esse
prisma, a digitalização de prontuários médicos
vulnerabilizou os registros de informações de pacientes.
Embora os profissionais de saúde estejam cientes do
código de conduta ético, o qual orienta acerca do sigilo
necessário em atendimentos médicos, determinados
profissionais expõem publicamente pareceres médicos que
deveriam manter-se em absoluto sigilo.
Portanto, apesar de importantes marcos alcançados, o
Brasil ainda enfrenta processos
ANA CAROLINA que dificultam
OLIVEIRA PORTO o resguardo
carolporto2007@hotmail.com
de dados. Em contrapartida, delegacias especializadas em
HP3214220304
crimes virtuais potencializam e oportunizam novas soluções
para o problema. Além disso, não se deve negligenciar a
magnitude de ações que ameaçam o direito fundamental à
privacidade e à proteção de dados, principalmente pelos
prejuízos além-materiais ocasionados por essas práticas
criminosas, dentro ou fora do âmbito digital.

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Em que medida a impunidade representa a realidade


do Brasil? (até 30 linhas)

“O homem é o lobo do homem.” Ao descrever o


contexto de caos e desordem estabelecido nas
organizações humanas, o filósofo contratualista Thomas
Hobbes destaca a imprescindibilidade do Estado na
restauração da ordem e da justiça na sociedade. Esses
princípios, apesar de fundamentais, ainda são desafiadores
para a realidade brasileira, a qual é vitimada por expressiva
impunidade, na medida em que se evidenciam parcialidade
judiciária e escassez de denúncias.
Primeiramente, o âmbito político nacional é permeado
de ações corruptivas desempenhadas por autoridades que
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
atuam em órgãoscarolporto2007@hotmail.com
públicos, o que evidencia não só a
HP3214220304
seletividade, mas também a leniência do poder judiciário, ao
eximi-las de punições devidas. Verifica-se um exemplo
desse panorama no caso do ex-governador Sérgio Cabral,
ao qual foi concedida prisão domiciliar, embora tenha sido
condenado a centenas de anos de prisão, haja vista seu
envolvimento em crimes de corrupção, no Rio de Janeiro,
durante seu período de gestão. Nesse sentido, indivíduos
de prestígio social como ele, sobretudo governantes, sofrem
julgamento mais brando e com parcialidade, em razão de
suas influências. Por conseguinte, condutas judiciais
inconsistentes tendem a perpetuar acontecimentos similares
nas organizações governamentais, isentando os políticos de
sanções justas e isonômicas.

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Outrossim, o baixo índice de denúncias por parte das


vítimas de atos criminosos expressa uma das facetas da
impunidade que privilegia os infratores. Sob esse prisma,
essa conjuntura decorre principalmente da sensação de
medo de retaliações futuras, já que muitos dos criminosos
não são punidos e permanecem reproduzindo ações ilegais,
seja pela ineficácia da justiça, seja pelas ameaças sofridas
pelos inocentes. Nesse sentido, os recorrentes casos de
feminicídio e violência contra a mulher, na sociedade
brasileira, corroboram essa realidade, pois, conquanto
exista a Lei Maria da Penha, muitas vítimas são
agressivamente coagidas a não denunciar seus algozes aos
órgãos competentes. Em virtude dessa decisão, elas não
recebem a proteção do OLIVEIRA
ANA CAROLINA EstadoPORTO
e os agressores
carolporto2007@hotmail.com
permanecem impunes, HP3214220304
uma vez que sequer foram
denunciados.
Portanto, é evidente que a impunidade representa a
realidade nacional, porquanto há ocorrência de brandura e
parcialidade nos julgamentos do poder judiciário, além de
insuficiência de denúncias de crimes. Dessa forma, torna-se
essencial uma reflexão acerca da eficácia de condutas
coercitivas, a fim de implementar punições justas aos
infratores da lei e resguardar a integridade física da
população.

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As contribuições do pensamento científico para o


crescimento da humanidade (até 30 linhas)

No século XVIII, o Iluminismo consolidou-se como uma


escola filosófica que defendia diligentemente a ciência e a
razão como pilares das ideologias sociais, em detrimento
dos legalismos religiosos. Na conjuntura hodierna, esse
pensamento também promoveu contribuições essenciais
para o desenvolvimento da humanidade, seja no contexto
da medicina, seja na compreensão do Universo.
Em primeira análise, as bases do método científico
implementado na esfera da medicina possibilitaram não só
a compreensão das doenças como também mecanismos de
controle e eliminação delas. À vista disso, a criação da
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
vacina viabilizou carolporto2007@hotmail.com
com sucesso a erradicação de
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enfermidades como a varíola, no século XX, além de
impulsionar o aprimoramento dos sucessivos imunológicos
produzidos pela indústria farmacêutica, o que acarretou
aumento da expectativa de vida da população mundial.
Nesse sentido, constata-se que a ciência é imprescindível
para a manutenção da higidez física, uma vez que forneceu
subsídios valiosos para a área médica, otimizando seu
desenvolvimento.
Além disso, vale mencionar que a ciência é responsável
por expandir o conhecimento humano sobre o Cosmo e a
natureza, o que, por conseguinte, favoreceu o advento de
tecnologias atuais. Nesse sentido, as leis da física
formuladas por Isaac Newton contribuem até hoje para a
compreensão do movimento dos planetas em torno do Sol e

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da dinâmica dos corpos celestes, por exemplo. Sob esse


prisma, os estudos do cientista têm proporcionado
compreensões de princípios imprescindíveis para toda a
humanidade, uma vez que a partir deles foi possibilitada a
construção eficiente de máquinas, como aviões, foguetes e
satélites. Sendo assim, fica evidente a importância,
também, do incentivo à pesquisa científica, porquanto suas
contribuições para o desenvolvimento da raça humana são
inegáveis.
Constata-se, pois, que o pensamento científico contribui
expressivamente para o desenvolvimento da humanidade,
por meio de transformações na medicina e da construção
de máquinas fundamentais para a contemporaneidade.
Logo, os subsídios fornecidos
ANA CAROLINA por PORTO
OLIVEIRA essas pesquisas são
carolporto2007@hotmail.com
capazes de proporcionarHP3214220304
melhorias que favorecem toda a
humanidade, como a promoção da saúde e a percepção
humana acerca dos fenômenos da natureza.

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A sociedade perdeu valores morais? (até 30 linhas)

Desde a Grécia Antiga, filósofos como Sócrates e


Platão deliberavam acerca da relevância da ética no
contexto social, designada como o conjunto de juízos que
determinam os valores morais de condutas humanas. No
panorama contemporâneo, a negligência da moralidade tem
sido evidenciada como uma espécie de paradigma
comportamental, haja vista a recorrência de condutas
falaciosas e a exiguidade do altruísmo.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que as tecnologias
da comunicação possibilitam a disseminação de discursos
falaciosos, em virtude do anonimato propiciado pelo
ambiente virtual. Nesse sentido, as mídias digitais compõem
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
um espaço amplo para a exposição de
carolporto2007@hotmail.com opiniões e
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discussões, o que favorece, consequentemente, a
propagação de informações falsas, como as fake news.
Essa conduta de natureza ardilosa motivou, inclusive, a
elaboração de mecanismos de combate às notícias falsas, a
exemplo do projeto estadunidense “The Trust Project”, o
qual incentiva transparência e responsabilidade na indústria
global de notícias. Medidas urgentes como essa corroboram
a nocividade da manipulação informativa, visto que práticas
assim perpetuam-se na sociedade ocasionando
desinformação.
Além disso, a sociedade moderna revela
descompromisso com valores morais ao negligenciar o
altruísmo, virtude fundamental para o bem-estar coletivo.
De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a

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modernidade na qual o corpo social está inserido apresenta


o individualismo como característica marcante, o que
dificulta a coexistência da abnegação e da valorização
alheia. Nesse sentido, as ações humanas são
desempenhadas em função do benefício próprio,
concomitantemente a certa negligência com as demandas
de outros indivíduos. Sob os aspectos da moralidade, o
individualismo pode provocar efeitos indesejáveis na
sociedade, visto que pensar coletivamente perpetua a
própria raça humana, por meio de ajuda mútua em
circunstâncias de dificuldade.
Portanto, seja pela ocorrência de condutas falaciosas,
seja pela insuficiência de altruísmo, é evidente que a
sociedade tem ANA
desprezado importantes
CAROLINA OLIVEIRA PORTO valores morais,
carolporto2007@hotmail.com
tendo em vista o contexto moderno. Destarte, reflexões
HP3214220304
acerca dessa pauta assumem grande importância no que
tange a manutenção do bem-estar social e o convívio
harmônico.

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Desafios para a inclusão de refugiados na sociedade


brasileira (até 30 linhas)

Designam-se como refugiados aqueles que, sob forma


de fuga, deixaram seus países de origem em virtude de
situações de instabilidade, a saber: perseguições, conflitos
armados ou violações de direitos humanos. Nesse sentido,
a busca por novas perspectivas de vida é comumente
vinculada ao principal fator que motiva a imigração, mas a
reintegração social em território estrangeiro também
representa um grande desafio para essa parcela da
população, haja vista os entraves de cunho linguístico e as
dificuldades para inserção no mercado de trabalho.
Em primeira análise, a barreira linguística é um dos
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
desafios mais imediatos que os refugiados
carolporto2007@hotmail.com enfrentam,
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principalmente pela dificuldade de comunicação já evidente
nos primeiros minutos em território estrangeiro. Diante
desse panorama, evidencia-se a imprescindibilidade da
comunicação para os demais processos de inclusão, até
mesmo a econômica, porquanto a busca por emprego torna-
se inviável em virtude das divergências idiomáticas. Tendo
em vista essa realidade, a Operação Acolhida, resposta do
governo brasileiro ao grande fluxo migratório proveniente da
Venezuela, desponta como uma das frentes federais que
objetiva minimizar as divergências linguísticas, por meio da
oferta de aulas de Língua Portuguesa para imigrantes. Por
conseguinte, o aprendizado do idioma local oportuniza,
inclusive, o acesso a serviços públicos, além de promover a
sensação de pertencimento à comunidade local.

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Em outra perspectiva, a atuação no mercado de


trabalho pode ser também desafiadora, uma vez que o
reconhecimento de qualificações e habilidades adquiridas
no país de origem perpassa por questões burocráticas.
Apesar de muitos refugiados apresentarem experiências
profissional e educacional valiosas, frequentemente
encontram dificuldades para validar seus diplomas nos
países de acolhimento. Como efeito, o subemprego torna-se
a única opção para os estrangeiros no Brasil, que
submetem suas competências profissionais a qualquer
remuneração que possa custear pelo menos as despesas
básicas, como moradia e alimentação. Nesse sentido,
destaca-se o trabalho da Agência da ONU para Refugiados,
ACNUR, a qual oferta suporteOLIVEIRA
ANA CAROLINA a essa PORTO
população vulnerável,
carolporto2007@hotmail.com
a fim de otimizar o processo de integração trabalhista e
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minimizar situações de trabalho análogo à escravidão, tão
comum entre imigrantes.
Em suma, a inclusão dos refugiados no Brasil é uma
problemática que exige a colaboração de governantes
locais, bem como mundiais. Tanto a superação de barreiras
linguísticas quanto a inserção no mercado de trabalho
representam apenas dois dos aspectos essenciais para uma
integração bem-sucedida. Espera-se, então, que, no Brasil,
os imigrantes encontrem genuínas oportunidades de
recomeço, por meio do acolhimento da população nativa e
de medidas capazes de promover novas perspectivas de
vida.

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O homem muda a máquina ou a máquina muda o


homem? (até 20 linhas)

No século XXI, é difícil imaginar tarefas rotineiras sem


a presença da tecnologia. Nesse sentido, a conexão em
tempo integral, por meio de celulares, computadores e
outros dispositivos eletrônicos, tornou-se imprescindível
para a sociedade moderna. Desse modo, a máquina criada
pelo próprio homem o influencia a ponto de modificar seu
comportamento, visto que contribui para o sedentarismo,
mas também favorece sua higidez física.
Em primeira análise, as facilidades propiciadas pela
tecnologia favorecem práticas sedentárias, uma vez que a
virtualização de determinadas atividades evita cada vez
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
mais o deslocamento físico. Nesse sentido,
carolporto2007@hotmail.com os momentos
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de lazer ao ar livre, até mesmo de crianças, foram
gradativamente substituídos pela reclusão residencial, tão
convidativa atualmente, haja vista a diversão proporcionada
pelas pequenas telas dos smartphones. Conforme pesquisa
realizada pelo Conselho Federal de Nutricionistas, fora
ratificado o aumento de obesidade infantil à proporção do
avanço das "telas" na sociedade moderna. Constata-se,
diante desse panorama, que a máquina modifica os hábitos
do homem, mas nem sempre para melhor.
Em outra perspectiva, as benesses da automatização
são inquestionáveis, sobretudo se consideradas as
contribuições tecnológicas para tratamentos de saúde. À
vista disso, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) é
referência mundial no tratamento de tumores malignos, por

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meio de aparatos altamente tecnológicos, os quais


combatem a enfermidade, provocando cada vez menos
efeitos colaterais nos pacientes. Esse exemplo evidencia
apenas um dos incontáveis aparatos que modificaram as
atividades de profissionais médicos, além de beneficiar toda
a sociedade, que se torna dependente desses recursos
para a sua sobrevivência. Desse modo, constata-se que as
máquinas mudam o homem, também, para melhor, ao
garantir qualidade de vida para a humanidade.
Portanto, reflexões acerca dos limites quanto ao uso
das máquinas tornam-se imperativas, já que, dessa prática,
derivam não apenas mudanças positivas para o homem,
mas também negativas. Logo, é imprescindível estabelecer
equilíbrio entre ANA
os CAROLINA
benefícios advindos
OLIVEIRA PORTOda tecnologia e
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outras atividades que promovam saúde.
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Existem soluções para o racismo estrutural? (até 30


linhas)

O racismo estrutural é um complexo problema enraizado


na sociedade, o qual se evidencia por meio de
desigualdades sociais, econômicas e culturais entre
diferentes grupos raciais. Com efeito, para solucionar
questões dessa estirpe, são necessárias ações abrangentes
e persistentes, em várias frentes da sociedade, como
educação e políticas de inclusão.
Primeiramente, cabe mencionar a relevância da
educação antirracista no combate ao preconceito, uma vez
que o processo de ensino-aprendizagem representa
instrumento pedagógico que desperta o respeito às
ANA CAROLINA OLIVEIRA PORTO
diferenças a partircarolporto2007@hotmail.com
da vivência coletiva. Embora a Base
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Nacional Comum Curricular, documento que define o
conjunto de aprendizagens essenciais, privilegie esse tipo
de conteúdo escolar, na prática, as atividades
implementadas são insuficientes para promover mudanças
efetivas. Isso ocorre em virtude da priorização de
disciplinas consideradas como mais relevantes na grade de
ensino, a exemplo do Português. Consequentemente,
pautas sobre racismos são secundarizadas, ainda que não
propositadamente.
Por outro lado, políticas que minimizem as
discrepâncias sociais entre pretos e brancos são medidas
importantes, visto que oportunizam maior equidade entre
esses grupos étnicos. Sob esse prisma, os sistemas de
cotas do Governo Federal e de grandes corporações como

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a Magazine Luiza, minimizam o problema de modo pouco


significativo, tendo em vista a discrepância de
oportunidades entre as diferentes etnias, haja vista a
dominância de brancos. Sob a perspectiva sociológica, o
sistema de inclusão racial vigente é apenas simbólico, por
isso denominado como "tokenismo", traduzido do inglês
"token" (símbolo). À vista disso, o racismo estrutural
persiste na sociedade, como produto de políticas inclusivas
falaciosas.
Portanto, somente por meio de ações mais incisivas
será possível promover mudanças significativas e,
consequentemente, originar uma sociedade genuinamente
livre de preconceitos raciais. Logo, o enfrentamento do
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racismo é uma responsabilidade coletiva, a qual requer a
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participação social na HP3214220304
construção de uma consciência
coletiva que valorize a multiplicidade de raças.

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Existem limites entre o humor e a ofensa? (até 20


linhas)
A liberdade de expressão é um dos pilares fundamentais
para a instauração de sociedades democráticas. No
entanto, quando se trata do uso do humor, há uma linha
tênue que separa o cômico do ofensivo. Sob esse prisma, é
imprescindível reconhecer que existem limites entre humor
e ofensa, sobretudo quando a piada se torna instrumento de
humilhação e dissemina discursos capacitistas.
Em primeiro plano, discursos humilhantes não devem
ser considerados como piada, uma vez que violam a
integridade alheia. Não raramente, expoentes do "stand-up
comedy", como Danilo Gentili e Rafinha Bastos, adquirem
notoriedade midiática em virtude
ANA CAROLINA de PORTO
OLIVEIRA processos de injúria.
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Atitudes como essas, advindas de figuras públicas, não
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fomentam o respeito mútuo, mas disseminam intolerância
em tempos de alteridade, além de promover extremo
desconforto para as vítimas dessa estirpe humorística.
Ademais, discursos capacitistas disfarçados de comédia
não devem ser confundidos com humor, porquanto
minimizam as conquistas dos deficientes. Na Idade Média, a
figura do bobo da corte representava o entretenimento de
nobres e burgueses, ainda que mimetizasse vexatoriamente
as minorias, como deficientes físicos e mentais.
Contemporaneamente, no entanto, o "século das inclusões"
ainda precisa refletir sobre esse tipo de prática, haja vista
justificar o uso de comicidade para diminuir o outro, em
virtude de diferenças fisiológicas.

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Portanto, a sociedade moderna deve refutar piadas de


cunho ofensivo, compreendendo que a liberdade de
expressão pode trajar-se de discriminação. Desse modo, o
humor que ofende, apesar de provocar riso, ultrapassa esse
objetivo inicial e reverbera humilhação na vida de quem é
vitimizado por ele.

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