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21/03/2017 Acerca da Eternidade do Mundo ­ Santo Tomás de Aquino

Acerca da Eternidade do Mundo,


Contra os Murmurantes
por

Santo Tomás de Aquino

Suposto, conforme a fé católica, que o mundo não foi desde sempre, como
equivocadamente afirmaram alguns filósofos, mas que o mundo teve um
começo em sua duração, segundo atesta a Sagrada Escritura, que não pode
enganar‐se, suscita‐se porém a dúvida de se poderia ter sido desde
sempre.

Para solucionar esta dúvida, há que começar por distinguir aquilo que nos
une aos que negam que o mundo tenha sido desde sempre daquilo que nos
separa desses mesmos.

Se se entende que algo além de Deus possa ser desde sempre, como se
fosse possível algo eterno além d'Ele sem ser feito por Ele mesmo, tal
hipótese implica um erro digno de abominação não somente por parte da
fé mas também por parte dos filósofos, que afirmam e demonstram que
tudo o que de alguma maneira é não pode ser senão porque é causado por
Aquele que possui o ser em grau máximo e perfeito.

Se, por outro lado, se entende que algo seja desde sempre sendo,
ademais, causado por Deus em tudo o que é, então há que perguntar se tal
afirmação se pode sustentar. Se se diz que é impossível, será ou porque
Deus não pode fazer algo que seja desde sempre, ou porque tal não pode
ser feito em si mesmo, ainda que de seu o pudesse fazer Deus.

Com o primeiro sentido estão todos de acordo: sem dúvida Deus pode
fazer algo que seja desde sempre, em razão de sua infinita potência.
Resta averiguar, portanto, se é possível que seja feito algo que sempre
tenha sido.

Se se disser que isto é impossível, não o será senão por um de dois


motivos: ou por falta de potência passiva, ou por repugnar à razão.

No primeiro sentido se pode dizer que, antes de o anjo ter sido feito, não
podia ser feito, por não ter sido precedido de nenhuma potência passiva,
já que não foi feito de matéria prévia. E, contudo, Deus podia fazer o
anjo, e podia fazer que o anjo fosse feito, porque o fez, porque o anjo foi
feito.

Assim entendido, portanto, há que conceder simplesmente, segundo a fé,


que o que é causado por Deus não pode ser desde sempre, porque afirmá‐
lo equivaleria a dizer que a potência passiva foi desde sempre, o que é
herético. Mas disto não se segue que Deus não possa fazer que algum ente
seja feito desde sempre.

No segundo sentido, diz‐se que algo não se pode fazer por repugnar à
razão, assim como não se pode fazer que a afirmação e a negação sejam
simultaneamente verdadeiras, ainda que, segundo alguns, Deus o possa
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fazer. Outros, no entanto, dizem que Deus não poderia fazer tais coisas,
porque tais coisas não são nada.

E todavia é claro que Deus não pode fazer que tais coisas sejam feitas,
porque a proposição que afirma isto se destrói a si mesma.

Se porém se afirmar que Deus pode fazer que tais coisas sejam feitas, não
é herética a afirmação, conquanto seja, como julgo, falsa, assim como o
afirmar que o passado não tenha sido traz em si uma contradição.

Donde S. Agostinho dizer no livro contra Fausto [1] : “Quem assim diz: Se
Deus é onipotente, que faça que o que foi não tenha sido, não entende
que com isto diz: Se é onipotente, que faça que o que é verdadeiro, ao
mesmo tempo que é verdadeiro, seja falso.”

E no entanto alguns grandes disseram piedosamente que Deus pode fazer


que o pretérito não tenha sido o pretérito; e isto não foi reputado
herético. É necessário investigar, então, se repugna à razão a afirmação
conjunta das duas teses seguintes: que algo seja causado por Deus e, não
obstante, seja desde sempre. E, qualquer que seja a verdade com respeito
a isto, não será herético dizê‐lo, porque Deus pode fazer que algo causado
por Deus tenha sido desde sempre.

Não obstante, creio que, se tal repugnasse à razão, seria falso. Se porém
não repugna à razão, não somente não é falso, mas também é impossível
que seja de outro modo, e errôneo pois afirmá‐lo. Pois, como é próprio à
onipotência de Deus o exceder a toda a inteligência e virtude, derroga
claramente a onipotência de Deus quem diz que se pode ver algo nas
criaturas que não possa ser feito por Deus. E não vale contra‐argumentar
com o caso dos pecados, pois que esses, enquanto tais, nada são.

Toda a questão, por conseguinte, consiste nisto: se ser criado por Deus
segundo toda a substância e não ter princípio de duração são proposições
que se excluem mutuamente ou não. E que não se excluem demonstra‐se
da maneira que se segue.

Se se excluem, não pode ser senão por uma de duas razões, ou por ambas
: ou porque é necessário que a causa agente preceda em termos de
duração a seu efeito, ou porque é necessário que o não‐ser preceda em
duração ao ser, pois que a criação de Deus foi feita do nada. Em primeiro
lugar, portanto, deve‐se mostrar que não é necessário que a causa agente,
ou seja, Deus, preceda em duração a seu efeito, se assim Ele o quiser.

Primeiramente assim : nenhuma causa que produz seu efeito de modo


instantâneo precede necessariamente a seu efeito em duração. Deus
porém é causa que produz seu efeito não por moção, mas
instantaneamente. Não é necessário, pois, que preceda em termos de
duração a seu efeito.

O primeiro é patente por indução em todas as mudanças instantâneas,


como a iluminação e coisas assim. Pode, não obstante, ser provado pela
razão do modo que se segue. Em qualquer instante em que se diga que
algo é, pode‐se dar o princípio de sua ação, como se vê em todas as coisas
geráveis, visto que, no instante mesmo em que começa o fogo, começa o
esquentamento.

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Mas na operação instantânea, igualmente, porém mais ainda, o princípio e


o fim são a mesma coisa, como em todos os indivisíveis. Por conseguinte,
em qualquer instante em que se dê o agente produzindo seu efeito
instantaneamente, pode dar‐se o término de sua ação. Mas o término da
ação é simultâneo à própria coisa feita. Logo não repugna à razão afirmar
que a causa que produz seu efeito instantaneamente não precede em
termos de duração a esse seu efeito.

Repugnaria, em contrapartida, no caso das causas que produzem seus


efeitos mediante moção, porque é necessário que o princípio da moção
preceda a seu fim. E, porque os homens estão acostumados a considerar
antes as causas que o são por moção, não compreendem facilmente que a
causa agente não preceda em termos de duração a seu efeito. E é por isso
que muitos inexperientes, sem considerar todos aspectos da questão, o
afirmam com demasiada facilidade.

Não se pode objetar contra esta razão que Deus é causa agente voluntária,
porque não é necessário que a vontade preceda em duração a seu efeito,
e nem sequer o agente voluntário, a não ser que obre a partir de
deliberação, o que de modo algum convém digamos de Deus.

Ademais, a causa que produz toda a substância de uma coisa não pode
menos no produzir toda a substância que a causa que produz a forma na
produção da forma: antes, poderia muito mais, porque não produz
eduzindo da potência da matéria, como sucede com aquela que produz a
forma.

Mas um agente que produz somente a forma pode fazer que a forma por
ele produzida seja tanto tempo quanto ele próprio, como se vê
claramente no caso do sol ao iluminar. Logo, com muito mais razão Deus,
que produz toda a substância da coisa, pode fazer que seu efeito seja em
cada momento em que Ele seja.

Ademais, se há alguma causa cujo efeito procedente não possa dar‐se no


mesmo instante, isso não é senão porque a essa causa falta algum
complemento: de fato, a causa completa e seu efeito são simultâneos. Mas
a Deus nunca falta complemento algum. Logo, seu efeito sempre se pode
dar instantaneamente. E, assim, não é necessário que preceda em termos
de duração a seu efeito.

Ademais, a vontade do que quer não lhe diminui nada o poder,


especialmente se se trata de Deus. Mas todos os que refutam as razões de
Aristóteles, pelas quais se prova que as coisas foram feitas por Deus desde
sempre, uma vez que o mesmo sempre faz o mesmo [2] , dizem que tal
assim seria, não fosse Deus agente voluntário. Logo, tratando‐se embora
de agente voluntário, nem por isso se segue não possa ele fazer que seu
efeito seja desde sempre.

E, assim, é claro que não repugna à razão dizer que a causa agente não
precede a seu efeito em duração, porque Deus não pode fazer que sejam
coisas que repugnam à razão.

Resta agora ver se repugna à razão que algo feito nunca tenha não sido,
por ser necessário que seu não‐ser preceda em termos de duração a seu
ser, dado que se afirma ter sido feito do nada.

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Mas tal em nada repugna à razão, o que se mostra pelo que diz Anselmo no
Monologio , cap. 8, quando expõe o modo por que a criatura se diz feita
do nada. “A terceira interpretação”, diz ele, “pela qual se diz que algo é
feito do nada, deve‐se a compreendermos que algo de fato é feito, sem no
entanto existir algo de que seja feito.”

Em sentido semelhante se diz que quem se entristece sem causa se


entristece por nada. Segundo este sentido, portanto, se se entende o que
acima se disse — que, salvo a própria suma essência, todas as coisas que
dela própria procedem são feitas do nada, isto é, não são feitas de algo —
não se segue nada de inconveniente.

E claro está que, segundo esta interpretação, não se afirma nenhuma


ordem para o que é feito do nada, como se fosse necessário que, antes de
algo ser feito, nada tenha sido, e posteriormente fosse algo.

Ademais, suponhamos que permaneça a mesma ordem com respeito ao


nada que se encontra na proposição acima, de sorte que seu sentido seja o
de a criatura ser feita do nada, ou seja, depois do nada: o termo “depois”
importa numa ordem absoluta.

Mas a ordem é múltipla: a saber, de duração e de natureza. Se pois do


comum e universal não se segue o próprio e particular, não será
necessário, pelo fato de se afirmar que a criatura é depois do nada, que o
nada seja anterior em termos de duração, e que só depois haja algo; basta
que o nada seja naturalmente anterior ao ser, porque por natureza sempre
é próprio a alguma coisa o que lhe convém em si mesma, com
anterioridade ao que não tem senão por outro.

Ora, a criatura não tem o ser senão de outro; entregue a si mesma,


portanto, e considerada em si mesma, nada é, donde naturalmente o nada
lhe convir primeiro que o ser. Nem é preciso que por isso seja
simultaneamente nada e ente, pois que não precede segundo a duração:
se a criatura sempre foi, não se afirma porém que alguma vez nada tenha
sido, e sim que sua natureza é tal, que não seria nada se fosse entregue a
si mesma, assim como, se supuséssemos que o ar sempre fosse iluminado
pelo sol, seria preciso dizer que o ar é feito luminoso pelo sol.

E, como tudo o que se faz é feito do incontingente, ou seja, daquilo que


não pode ser ao mesmo tempo que aquilo que se diz fazer‐se, deve‐se
dizer que o lúcido se faz do não‐lúcido ou tenebroso: não no sentido de
que alguma vez tivesse sido não‐lúcido ou tenebroso, mas no de que
porque assim seria, se fosse entregue a si mesmo pelo sol.

E tal é mais expressivamente manifesto nas estrelas e órbitas que são


sempre iluminadas pelo sol.

Claro está, pois, que em nada repugna à razão dizer que algo é feito por
Deus e que nunca não tenha sido.

Houvesse qualquer coisa que lhe repugnasse, seria assombroso que não a
tivesse visto Agostinho, pois teria sido uma via eficacíssima para refutar a
eternidade do mundo, a qual ele impugna com muitas razões nos livros 11
e 12 d' A Cidade de Deus . Como, então, deixou passar totalmente esta?

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Ele parece, antes, insinuar que em tal não há contradição, quando,


falando dos platônicos, diz no livro X, cap. 31, d' A Cidade de Deus :
“Acharam porém maneira de entendê‐lo, dizendo que não é de um início
do tempo, mas da substituição. Assim como, dizem, se o pé estivesse
sempre, desde a eternidade, no pó, debaixo dele sempre estaria a pegada,
e ninguém duvidaria de que esta é feita pelo que pisa, sem que no entanto
nenhum deles fosse anterior ao outro, conquanto um fosse feito pelo
outro, assim também, dizem, o mundo e os deuses nele criados sempre
foram, pois que sempre foi Aquele que os fez, sendo, não obstante,
feitos.”

E em nenhum lugar disse ser isto inconcebível, procedendo de outro modo


contra eles. Também diz, no livro XI, cap. 4: “Aqueles que confessam que
o mundo foi feito por Deus, negando porém que tenha tido um início de
tempo, senão somente de criação, de modo tal que de maneira
dificilmente inteligível tenha sido feito desde sempre, parecem, pelo que
dizem, defender a Deus de uma fortuita temeridade.”

A causa por que é dificilmente inteligível já se disse no primeiro


argumento.

Também é admirável como tão nobilíssimos filósofos não viram a suposta


repugnância. Com efeito, disse Agostinho no mesmo livro, cap. 5, falando
contra aqueles que se mencionaram na citação precedente. “Tratamos
pois com aqueles que conosco afirmam ser Deus incorpóreo e criador de
todas as naturezas distintas d'Ele”, acerca dos quais mais abaixo
acrescenta: “Estes filósofos sobrepujaram os demais em nobreza e
autoridade.”

E isto é evidente também para aquele que considera com diligência a tese
dos que postularam que o mundo sempre foi, pois que, não obstante, o
afirmam feito por Deus, sem nisto perceber nada que repugne à razão. Por
conseguinte, aqueles que tão sutilmente percebem repugnância à razão
são homens sábios, e com eles nasce a sabedoria [3] .

Mas, como algumas autoridades parecem favorecê‐los, é preciso


demonstrar que lhes proporcionam frágil apoio.

Diz pois o Damasceno no livro I, cap. 8: “Aquilo que é tirado do não ser
para o ser não é apto por natureza para ser coeterno d'Aquele que não
tem princípio e que sempre é.” [4] Também Hugo de São Vitor diz, no
início do livro Acerca dos Sacramentos : “A virtude inefável da onipotência
não pode ter tido junto de si algo coeterno, de que se teria ajudado para
criar.” [5]

Mas a explicação destas autoridades e de outras semelhantes fica clara


pelo que diz Boécio no último livro de Acerca da Consolação : “Não
pensam devidamente alguns que, ouvindo o dito de Platão de que o mundo
não teve início temporal nem terá fim, pensam que deste modo o mundo
criado se torna coeterno do Criador. Uma coisa é ser levado através de
uma vida interminável, que é o que Platão atribuiu ao mundo; outra coisa
é a presença de uma vida interminável ser toda igualmente abarcada, o
que, claro está, não é próprio senão da mente divina.” [6]

Donde estar claro também que tampouco procede o que alguns objetam, a
saber, que a criatura se igualaria a Deus em termos de duração; de modo
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algum algo pode ser coeterno de Deus, porque nada pode ser imutável
senão Deus mesmo, o que se patenteia pelo que disse Agostinho n' A
Cidade de Deus , livro 12, cap. 15: “O tempo, porquanto transcorre
mutavelmente, não pode ser coeterno da eternidade imutável. E por isso,
conquanto a imortalidade dos anjos não transcorra no tempo, nem seja
passada como se já não fosse, nem futura como se ainda não fosse, seus
movimentos, de que procedem os tempos, passam de futuros a pretéritos.
E, assim, não podem ser coeternos do Criador, em cujo movimento é
preciso dizer que não é nem foi o que já não seja, nem será o que ainda
não for.”

Semelhantemente diz no livro VIII de Acerca do Gênesis : “Porque aquela


natureza da Trindade é totalmente imutável, por isso mesmo é de tal
modo eterna, que nada pode ser que lhe seja coeterno.” [7] E disse
palavras semelhantes no livro XI das Confissões [8] .

Em seu favor acrescentem‐se razões que também os filósofos trataram e


resolveram, entre as quais a mais difícil é a da infinidade de almas:
porque, se o mundo sempre foi, é necessário que agora haja infinitas
almas. Mas isto não vem ao caso, porque Deus poderia ter criado o mundo
sem homens nem almas; ou então poderia também ter feito o homem
quando o fez, e ter feito todo o resto do mundo desde toda a eternidade;
e assim não ficariam, depois dos corpos, infinitas almas. Ademais, ainda
não se demonstrou que Deus não possa fazer que sejam infinitas em ato.

Há outras razões de cuja resposta me abstenho aqui, já porque foram


respondidas noutro lugar, já porque algumas delas são tão débeis, que com
sua debilidade parecem acrescentar probabilidade ao lado contrário.

Notas:
[1] [N. da P.] Santo Agostinho, Contra Faustum , XXVI, cap. 5.

[2] [N. da P.] V. Aristóteles, De Generatione et Corruptione , II, cap. 10,


336a, 27‐28.

[3] [N. da P.] Quanto a esta passagem, nota Robert T. Miller: “Aqui ele está
provavelmente fazendo alusão ao Livro de Jó 12:2, em que diz Jó: ‘Logo,
só vós sois homens sábios, e convosco morrerá a sabedoria?' A diferença
entre ‘nasce' ( oritur ) e ‘morrerá' ( morietur ) é pequena.”

[4] [N. da P.] São João Damasceno, De Fide Orthodoxa , livro I, cap. 8.

[5] [N. da P.] Hugo de S. Vitor, De Sacramentis I‐1, cap. 1.

[6] [N. da P.] Boécio De Consolatione, livro V, 6.

[7] [N. da P.] Santo Agostinho, Super Genesis ad Litteram, livro VIII, cap.
23.

[8] [N. da P.] Santo Agostinho, Confissões , livro XI, cap. 30.

Tradução: Permanência

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