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Aniénio Jayro da Fonseca Motta Fagundes descricio, definic&o e registro de comportamento ed Preficio 11 Apresentagso 13 Inteodusgo 17 1 ~ Linguagem par deseo registro de comportamento 1, Necessiade de observ disse rexisto de omportaneato ~ 19 2. Lingugem hntitica —21 3, Alpuma earcteriaticar de uma ngage ‘entfien 22 44. Deseiao conten tnguager cotiiana ~ 27 5) Regatzo curva de comportamentor 3 1. Alguns csidados paras obsevaio de ‘omportamento "35 2 ~ Definigo de eventos comportamentais 1. Almportacia de se defn comportamentos ~ 37 2. Oeatabsacimento dedefingaee comportamentas —39 3, Onentades pics pars eabelsimento de setngoes— 47 nen de ubserrago registro de comportmento 1 Regio de evento ~ 51 2, Regia de durseio 53 3. Reghtr aintereios— 54 © Reghtro gor amortragem de tempo ~ ST ‘. Teamne mista 88 6. A esooha da nica apoprada — 60 fant de produtos de comporiamento ~61 . tnaieaygo de cheunstincas do comportamento ~ 62 lal de concotnca ente observations 1. Concoricla quando stata de um omportamento doe obsevaderes ~ 63 2, Gonordanea quando se at de vriog Somportatentoselou observadores~ 67 3, Uon pa nice de Concordinia~ 69 ~ Restores. Pogima de tebalhosobserasionais 1. Registadores de comportamento ~ 73, 2, Programa de tbalhorobseracionais~ 78 bloga consttada ~ 81 géndice I: Exemplo de pesquisa observacional ~ 83 pelo 2: xercels de wevsio ‘Lingvagem centiia (Cap. 1) — 96 Regie cusivo Cap. 1) 98 Defias de comportamento. Cap. 2)— 100 Regusto de Enenf cRegisto Duelo, (Cap. 3) ~ 102 Cielo de Concordanes, (Cap. 2) 100, Regio aIntevaose por Amostragem de ‘Tempo. (Cap. 3) ~ 108 27, Cite de Conoondinca I (Cap 4) Regio ‘ners e por Amsteagem 111 8, Repitradores (Cap.3) 114 PREFACIO famiaa oso com 0 rao «olsen de ober do tuo dome dap eal, en nwo mes Io dtc o ave fem so poduia aq, como demon Groene utes Gs oben, cone coment do esion do conpotimeai, sth penn, rotenone ele Contr uh i alga ele 0 aprender i ce tome obemador srt ingot! reat de une er, parent ome gnc ones, nts compote dor Cent todos os money, sa, re, ag «anda preci Dagon: no oun do osewador ~ a sigue do sonporaneta Morgeris HW ivTRoDUGAO 0 estado ds obsenagso ente nis, | obseragso comportamental nfo é coish nova, como ateslam rralhon bem entigor de Darwin, datados de 1473, Tue, de 1877, {oh realaados por Goodenouh, no ano de 1931, Thomas, Loomis ¢ Arrigton, em 1935, ¢ Buhle, em 1940. Esses tes ultimos so apontados, por Ferea (1967), como endo de grande inportncl por bem eles Sus, provivelmente,comesaram a ular 9 obsrvdor coma tnshumento- de posquis ass cenchs soc De uns tempos a esa pacte ~ e,princpalmente na década de 70 contos de posgmadugio e multas ds feuldade de Palcologa do Bras fim dace a devia importing hteragao comportamenta Prom Ufo ¢0 numero cresente de dsciinas, voltadas pura o estado da ‘bsvasto de comporlameato huang © tla, que te sido inchidat nos tus cuculos ov do grande namero de disciplinas que em seu ‘programa passaram a conte nogoes eTecncas de observayto ‘lompartamentl Em vista dis, 0 pasoal ormado nests contos de povaraduayso & faculdaderpasiou atvar cm seus diferentes losis de trabsho, como ‘oli, eitieas e muitos outros, aplicando esses conkecimentos © FeqUereedo que colgsse colaboradores tambem 0 flessom, tormando-s flat propeon incenivadors e Wadiadors desis ‘dis Ede tl forma fue, prsenfemente,cntros de posgraduseao facades Je diferentes Sess também passaram 3 vlorar ¢' ier em seus eariclon Ascipins ou programas para estudo © aplcayio de nogoese tenis de Shseragdo comportamenia, Eo que sve, sualmente, ae da Pecologs, em Edueasso, Medicina, Enfermagem, Assstéca Socal, Fis, el, como atestain os tabaltos que tem sido apesentados em reunidessietiins da SBPC ~ Sociedade Braue pura 0 Progzeso ds Giznce, SPRP ~ Sociedade de Psicologa de Ribeiwo Preto e outrs, tem como indmers revises ténicas de Pacologa © de vers eas de ‘ontesiment Livros sobre obserasso Infelzmente, até 9 momento continusmos com pouco mateiat btsico teadundo para o portugues qunse, que +0 Mutt e Mutt (1974) € Pevucualizados, So hontosss excedes: Mejias (7973) ¢ Danna ¢ Matos seca Ser tone ar de meno, pr sxc Vist 3, SEB emmos de tan spread (oe Aas (um bm saa wie ct pe Vm SE Aer Dante 984 ~ edn), eno ae sre, rs de ra nino « damandt de coecimenoe so ea ge Sts plo eget: pce et, cm soe oho Tous puens de slg ep, We sit Toad oes de eco mi enemphe moto raPcomo texto introdutono em gums faculdades de Sfo Paulo, tendo: fo soe a to deel ave ma mle tor oe ee eS emcee 198)» pint de Se SS Nah EBRCON eo tr eine 9 site an a 1 LINGUAGEM PARA DESCRICAO E REGISTRO DE COMPORTAMENTO. 1. NECESSIDADE DE OBSERVACAO DIRETA E REGISTRO DE COMPORTAMENTO © prictlopn pode wr considerado como um esuioso do comportamenta, Costumekamente a cooperso & roqusiada pars Ihnulse a modicapso de compartment. Em detcrminada ocait, fe pole ser procurde por uba professors que dessa que seu sno fgus Inais weil e no receio pane brincar com on cOleas. Numa out ‘Sportnignde, tale sot slicado pels mogs odes que etd Usposta Udo, a fim de pedee uns quilinhos e deta’ e ser chamada de ordachs. (No penbe que fOr egulvoco, pois 0 plcologo disp de "Wenbusefeaes pars a obtengzo da peda de peso!) Numa outa ve, Ec industnal que pocura 0 pscdlogo, qucrendo obter 0 melhor esempenho de seus operiion, de modo's sumenlar 4 producto de sia fabian ‘0 'pscologo escolar, clinico ou industrial para resolver problemas como ests pole neceslisr de Idencus de obervaeso diets © resto 4s comportamento. Tanto para que ele propno observe ¢ reste 0 Sonportmento que prelende modifies, como part trina o seu cents, Sin runllares ou peowas lgaite 4 seu cents: para que les Props ‘haere e rgistem o comportamento que deve se alerado. (Obieragio preva de comportamento também & importante para utes pessoas, que podetam sor denominadas de "modiicadores Je Somportamento", entre sls pals, edewores, treads do pessoal, ‘ste Seu trabalho podera tomarse mai efsiente se realzasem fbservagoes plancidas e a5 regstasom adequadamente. Por exemplo, © pul que se-qusia de a esposa nfo saber lidar com 0 foe 2 08, fue Hor por qualquer cos. Se cla fose astride a obsovar as, Geasoes ea que o fo chor, quantas vevesv faz vem que ‘ounatncias ito acontece, alee descobrase ago mas ob menos asin 1 cnanga chor quando quer ubler uma coisa qae ndo conseie = Ehors'mais om presen dit mie do ave de outras psoas: © = depos que o patoto comeya's choar,quase sempre a mde fez © fue ek quer. Diane des contatyoes,jé tomes meio camisho znd, dapoce de ams hipotese part nrtea o Cextamento a 35¢ cmpreendi: fanart dndcr ean tat ocaabes ero que fz bata 3 mi ete re ot prs manter ete comportmento adel Possvsiment, saa egutde sea inate Menara mde 2 oun © chro © nfo o mas Sdeaeseejon a enunga, deforma s extingui 0 comportamente atc tea raamerns, bseragos continua st Tas Se creel adotada abtee bom result ‘vint, nee exemglo, 2 tligde do wo ds observa comportement, Mas nao apenas aa Grea de modfeasso de Somperamenty que a obscrag e regio comportamental & sepmane, Osco rexto so ite tambo come inane petty Un bom mimero de sentisas fem feito wo dels, Cteo5 de Pe a femovo Darvin, et 1872, pubiatso&reilados de ‘ta cars ten psi bse pete ae eo dasemoyoes; Nek ©. Blrton Jones, Robert A. Hine, Sidney GiPmray AGad Week c muitos outros tom dedicndo arte de suas vias Bll, tn peut ulizando paraiso divert cnc de Bpeeay «rept de comportamet “ida com meng, tee notdo que os pesguiaores ctados tm omen erangaos ey endo, podcrae' perpuntar, E08 basis do ao ee Cuma que chemo il Os nosos pesgusaores tandem we sees uizando #cbsereato comportamental Cemos tet dara nstuigs onde se socontam ateaient: Margarida Weetfot et de Edveato de Habiidades Bases ~ So Paulo), wee ange Resets Fereia (Facuade de Medicns és USP [Ritiso Proto) Teveea Ponua! de Lemos Mette (Unlveridate de ‘Rtsra) ue hi anos em fazando « iacentrando = reaiasS0 de Baal av erlhos com wiaaplo de obseragzo de comportamento Fan Suter Hugo de Andis Cunha e Cesar Aes (ambos 32 ‘hea de Sao ao) que tem oo mesmo, poseplnene fun tbservago do somporamento cima Fas gr tanos querendo dar us anfozia ao "sprendia de fesicene iste € a0 aprndl de puiblog e/ow mosiicador de CStnportaaento c/ou peaqusndor que est led exes mal tags SRI Agu, rose enontrard sms “aias™ de como fzer pars Sitarar ¢ destever defn © rpstar somportamenton Bom provlo, eA obsenayao comportanentl importante par oF pucblgot, smodcatoyes de comportamento ¢ pestulbdore,srrndo es come Wh ‘aramento de tabaho para obtegdo de dados gut, ene Out cots serene none compreenso 2 rapelto do conportamenta 22 Mentortc que fem 2 lvontamento de hipeses 04 » ‘subelecimento de digndstco: ¢ que permite: acompenbar 0 ‘Ecenou de une erento ob otineto MS fe Ft eficdcta, me e 2, _LINGUAGEN CIENTIFICA policial esta “dando o seu recado”. oe SEES Phen ne a ‘came tm‘ oe seis FSET Rea Roe ae nan STI «ment men aint iy Sr agus one we hie ‘entar resolver o problema de estudo de uma crianga, " ' Obserepder comportamentaisdevem ser ders uiilzand-se sume Tnguazem centifce 5. ALGUMAS CARACTERISTICAS DE UMA. TINGUAGEN CLENTIEICA Dente as carateristicas que poderiam ser requecidas de uma lnguagem cieniis,destacuemos quatro, augers por Cunha (1976): objetiiade; clareeae exatidao; concise; e ser afimatia ov dita ‘Obprividade. Certamente carsctriticaesenea do Lnguslr Que ‘estamos chamando de calico &' objetdade- Uma linguager € ‘bite quando alemse apenas w coi e Talos efetivamente obserados, Coase fntos vives, audives, pple, degusivels, cetives, enim, parceptives pelos sentidos, endo que, de modo geal, hi predominio do fee prcebige pela visto e aidiggo, visto srem os setigos que fermente mais tiizamos, Desta forma, dexarse de lado todas as Impresstes subjetvas es intepretacdespestoas leva ert cont {5 voias © Talos pecceptiveis pos seaidos Vejamos um exerplo. Se vost est endo us romance, podeis encontrar algun passage semeBante 2 es. Paulo esta sentado d mesa de ui bar, Tem frente es seals de cera varias © wna quata anda pela meade. Ostenta tin lar ge profunda metacoba. "Mio ar nada. Praticumont, seu Gnicoe repetitive gesto & o de levar 0 cope 4 boca, As yess, off © copo pica verse Rele inde 1b corees As virias pesous, que se movincntam# sia volta, MO Drecein exist para ke Sao aplayto de superficie que 10 Desturbam a ise quitode de suas sguas profundas, ‘Mar que velo? Poulo se move! “Acompuhs ateatunente a aracoss ctu que, passando puto dea, fl senlarse ms 20 Indo" Algo de inexpliciel a dou. Seu olla igor relulge! ee sega que brian seus ofhes. Se movem inquietos de uma indo ‘outta, fitando oF minimor morimentor do Toso. da og fncantadra. Na eedade, todo y seu se parece transforma ‘Quem sents foros erature?” Como pe transforma assim, do abrpamente? Fin Acabouse a novela. Quem quiser ser 0 final, aguarde 0 roxio capita.» Bar ont; bis chumar 1 atengd0 pare igus ESpectos dese reli. Est se vendo que ngo sata de uma deseez0 {lenifia, mas de echo com algum sopecto Ge lteraur, Se 9 omportamento de Paulo fose objeto ge uma descriao ceniic, © felt seria bem diferente, Talver o ues see Paulo et sentado & mess de um bar, Tem A sua frente quatro urafas com rOtuos de eet tts razas¢ uma pela metade Praticumente, seu nico © repettv gesto € o de leva 0 c0p0 4 boca, Tees vezi volts rose tm dire ao copo. Duss pesoue u pasam, andando em torno de sia mest. Eaquant ele man 0 Tosi’ osolhos fs, ytador pars um mesma punto data rulo se move. Seu oxo volt st digo una moe ‘que, pasando ao ldo doo, yl sentarse 4 mest que eld a to i ile, Seus clos se mover repetitvamestede'um lala ot, Iantendo orostooremtado para fo10 da moga fe se more re, asf, asbouse & “poesia” da extra! Que wt. Um reato cleat no pode set "poco", mas deve tr feo uma Ungucaem Sie. A ei teva (e melhor) du “aged de Palo exci ss imprssoes subjetinas do autor, quando dic que o oar Je nos ieot er de mclaren profunds ee tomo septs que mcs ea Ua gras: que as pesoas que pasa pero de Paul partum exit ara se. Exes, golmente 4 compara com is Seti a5 prfundas de algum mar ssl por sau ua met Tra Ar esto nao um Tato observa, Urs tipo de Intrpetgto bet, gue & facil dese icons, € ues poder shama de Jnana" Acontece no caso vedo, undo da: “ola para copo para er 26 ut ind hi crc ‘erlo que Paulo podoria tr olhado por caus dios Mas nds ¢ objetivo dzeto i que cle podera tr ido outtos motos, and ‘thou'o copa Hor exemple, podaia sar para verse hints sum a Senet, ou par cerca ds Que ago cat nenhuma mots no eu Prevow liquid, ow poderia tr olhado sem nen Tinaade epoca ‘gums eee, os fos em apsrénoa se fo, etre omespondum @ tenlidade dos fatos Exemplo: “Fala Safi ® m0 n0 Sot dnc prt aro fo, Engr « Heltano™ Newe ee = tatase de um reap cent, sea pcerivel dice. “Fula soios {go na bolo caja Reto ingot entiepau a Beleano® Dest fora, sempre prefervel a nurgco dv fats na sequen i tye ocomem es ssceden, Sublite, nos exemplos aio, onde o relat dea de ser desergdoabjetva de comportamento se trna interpreta naan gucbrow 9 aso © sho pura vee 4a me “Ele pernaneceu pari muito tempo na esi, por ito cna eiguisto™ = Seresponde, no prineico caso: “Pas verfearw sua me estva brava eso segundo: “Por ito exava iigusto"acetou, Muito bem! Cura ati O texto ape do ic Pav an spt pats seamen tt ntea es ngaoer eat clareza e exatidao. = : 2 Ceriumeate nem Itersto fan obiagéo de sr clo ot compres esr exato ou preeaa.Algumas vcees a bee de su ‘ont reac exaamente na tenes dost erates, De cera oma, ¢o caw de""D, Casmumo", de Machado de Assi A inprecsto Ge estas stuagdes decrias pelo autor tem inteado oy extudioos be ‘robe tomandoa mats feat, “Sendo stim, € jancivel que o auposto rato Tenks dito que Paulo conserva um “olhar de profunda melancl™ De imediso, Dodest der que bto € una ipresdo alba. Mas tambemy 30 Does argumentar gus, de fat, igo se pam no smblane dle © no {Sv‘olar, de modo s kvaro exter, ut observa cen, 48 Impresato de que havin ister Nese exo, tat mosifieagics co SEmnblane e 0 ofhar devermn ser deseay dtahadamente ‘outs pont, afmase que "yrss pesos se movimentam vola dl Pau" Qantas pesous stim “viras™? © ideal seri indicat 0 ‘numero exato ou sproximado, "Se movimentan”. 0 que isto quer Ste Seni go a pens pa, anano® in tt es fieendo sinisiea ov movimentando a mo 1 frente Jos wines de Paulo? ‘Tido to podets ser sonsderado come "movinentarse” ‘arezne exatiso afo,portanto,necedrias a um rato eentiico para que nio fgue divita 3 repel do que se ater ue. ‘Sibunhe nos dae exemplor a) pals) que inoome() eo faa de exaiio, Tene responder, antes Je ver a8 resposas dads « = “Be permancea parato muito tempo na exquins” =O pit deu um pequeno aumento u Joe" vito tempo"? Um Respostar: “muito” e “pequeno", O.que é " equeno aurneato™? in, duas horas ou 30 minutos? © que constitu De centavos, com eruzewos ou © que? Selatan tudo, mito bem, 9 contest, eet o texto Brevidade on concisfo, Se a descigfo do nosso literato fons um telato cinta, poderimos dizer que o homem est pior que certos Jogadores de fulebo mats cometer falas Jo que jopam, tal come el mais comele eror do que cseeve.”» Outta siposta alia) nfo € Bve ‘0 cones, Por exemplo, quando incu 3 comparasio com as Sve Drofundas eat sperticais: quando se perguata: nas © que ve)? fauando coments que “algo de inexplicivel s dea", ec. Todas ests ‘Algumins vere, 4 brevidade ow conesto deve osder gar & repetifo, edundinca ou explicagdessditonais, a fim de que a clareza Pa feja mantida, Desa forma, se se deserevere que “Beltano epanhow © lapis € 0 pe © ecreveu”, poderseia pergunar: com 0 prime, con © segunilo, ou cor ambos? Num reato ciemifico, poder sr neces Saber com’ qual dels € que excreveu, Ne linguagen Comm seis lntieconomico, © uso de certs expicagbes Adisonais, men um rlt0 ‘tentfico pode ser utls ou aé mesmo ladipensives, ‘Um outro exemplo: “Marea folate a mena de Caos © pegou o seu tivro™. Poderseia perguatar: 0 livmo de quem? De Marci ou de Carlos? Seria methor dizer. "Marca fol até 4 sness de Carlos ¢ petou i Tero dee" fou lo de Caos, Nas linhas etm ranco, eesereva oF segunte relatos, tornandowos mais brever ou concn. = °0 sito deu um plo © foi air a quase um meto do lca Foi um pul espeacuar™ _ ~ ‘Carlos disse: venta ci! O garoto foi até ele. Tratase de um s1foto muito obediente™ Notese que, no primeio exsmplo, a indeseso de que o yito fei sir a “quate um metro do focal” pods ser juslficad, pos quendo ‘fo se dispde de meios pra uma mensuagio precisa, scovacave lima indicago aproxinada, Respostas. Pre cong 0s exemplos dados,bistaro elimina ‘lima fase de cade um. Ser iret ou afrmatia, $6 se deve desiever © que acontee ¢ nao 9,aue deina de acontecer, Ein outas palais a descrigio deve ser Teta de mancia dicta ou afirmatva, deixandese de apelar pas» nesgao, Como diziaem else umn profesor que tive, "ss gente fos fase tudo @ qe ndo atontece, ngo hater, no mundo tel, tina c pare, ‘ue bastasem”. No inécho refeente 4 Pl, © nosso eto dhe {ue ele “ho i nada” Ora, por que nio incr que Paulo nfo eto litando, no estava endo gl, go esta farendo eo, ete. te? Por Sina, a frase seguate, da desrgdo, ess apresetada de mance neta ¢ sfomatva: “Prticamente Seu uni e teptivo gosto & 6 te eae avo ca”. Resales, ambi, que 0 "paticamente™ pode mr tito, NSO ¢ 0 nico gosto ~ fer © copo 4 boca = musa & sa ‘requente. Se nao fo contado quantss vezes ti pesto fl repel, 2 2s . a tu ¢ usar ou uma medida aproximada ot, “ssindo pol ant sar como aparece no tent plana “praisamen rmoifgue of sess dat 4. ian a as em tron, egos a seehie iera a san estos de mane wen uma ® pata, Poueo rm enino sain chorando, som dizer una 3 Da opis welt batts em slg seo cone aS gab vow yam ae para Baio, charwou & one pra "ese pera ae seis = ot Ey chorando, Pouco depos, voll © bat > (arto, mem. #1) rang (aro rave, olhando pars cp, cham & inte para vr" urs fh conte 9 sins das conegies sn peste rn ne sane Ces eis con ue noma) 0x40) li wee jd corrigay, tudo bem, Caso contrisio fagao antes de ler ° i goues derail” : ‘contra a exatidio, pois: fee dop « “pan ver” pecan o ee rr cent, quanto temo doe 0 rm Serer no seindo reno, o Que o got queria gue ut HE ro, no ed So pine Gee 2 eeu a Ttirando, Voto gat mua ean” Ou “2 ie at ctr owes Seg tro wo Tan etn re air + gag de TMP. Sefer cima, ou estimar a sua duragfo; “cerca de meio minut Sep vata” sone ot anda desc, ola sr aera Fee ea ei tore ohn 2 ia ee pu veto" Ou: “olhando para clay dist: mle, chacr Pepa dat "ol Nest poet oe Si sm ou pb Soir iso ou falta de can ma ase opr fa de ai rat comma Na reat sam renin a ta cam pee oe Fm 9 i Sih ps ema” ain a 2 cepts posse. E por i gus dt tao valor 30 "© Na descrsdo cientifice de comportamentos, eves procurar se) ser ov mais objeto posivel, tudo expresar com careza © cones, enrerendivee 0 que econtcce, ne squdncl em Que foot se Sucndom, de mac deta 4 ofmativa, 4. DESCRIGAO CENTIFICA E TINGUAGEM COTIDIANA. ‘A lnguagem que usunos ei nossa vide dil, 2 Unguagem cologual, omalmente se apresentarepeta de subjetiidades © Inpreeisoes.Além de outros Tatores, contrib paraiso 0 flo de cada pales possi mulliplos synificades Tantos e tas, que certo esudiose Scisfent 3 ingungem como urna "Tonte de ml entendidos” © concuis Sr um verdadeio mage 0 (ao de consegurmot nos fazer entender. AAlsn de interpretagden subjetivae @ imprecisties,» Hnguagem otiians faz uso de exposes desnecesaras, e outros recurs, que 4 opbem 3 Tigusjar cient or fis raze, c uma vee que € de capital importincia que picologos, moucadores de comportamento c pusqusadars So Tagan ntender adequada © plement, @ necesri que deinem de Iado-3 linguagem cotdidiana ou cologual e utliem 4 clentific, quando {oscrevem suas obseragGer ou zelitam seus estador. f iguslmente neces, como veremos mais adsnte, ae vefina os comportamentot {os quas dem se refent. Do contro, poderzo eta flando de cols: ‘ierentes quand firmam estar se refering umn mesma co, ‘0 longo costume que fomos no uso da Unguagem cologuil consis, 40 enanto, uma difiealdade 20 aprendizado de ms Hinguager ‘antics. Donde a ager necesito or teunamento especial para que a aja edguinds, 'Nio se pode pretender nem que deitemos de utilizar» linguagem Ostenta um olhar de profunda melancolin a ) Pratcument, seu snico io faz nada, Peticaments, se Snica «© repetitive gesto € 0 de lear 0 copa & boct ats vezes 0 de lvar © copo & boca, As vezes si linegZ0 30 cope, “ ’ ara ver se ncle ainda hs cere, Duss pesoas Saas” pesoas pasum, endando ue 6 movie ncan. em tomo de aia mess, Ta volta a eoquanto ele pirecem io exstirpard le ‘mantém o rosto © 04 olhos fixos, a oa i Sato de into! se du, utedus pars um mesmo ponto do espe. ) Sto astagao de superficie que no perturbam ) a tise quitade de sias Aguas profundas. ) Paulo s2 more ( Mas que woo?) Palo se move! seee-u Sesto 2 volta em ditego ompanis eo) tums most wacom caalurs J, puso 0 Indo de, va senarse Buca 3 a te vl Setar mes aque est 40 Indo du dle mesa do lado. ) Po jot eu otha etule! > de alerin que bri seus ots. 0, Ses altos ve morem spetitivamente 4 as ei 0 Se mover inguietos lsum lado a out, fe um lado # outro, rmantendo o resto orientado pars ite os minimos movimentos do rosto 30 0.da moge ques move de uma lado Pda mos ©. para out ( > od ) Na verde, todo o seu ser pare transformado ot ) Quem seed 2 nda eratuat 2 > Como pode transfonmio assim, 0 2 wo abruptamentet Cite doit ajetvos, dentee ot utiizados ns areata Respond i poops Yona, yack poder ter indica dois denies estes "raciose™, "minimos”, “encantadors” © "linda". caso queiza estar sua compreensto a respeito das ideas principals sdeenvalvigns até aut, oo presente Catto, vooe pode resolver © Bxecici 1 gue se encontra em ancxo, n0 final do Uv, 5. REGISTRO CURSIVO DE COMPORTAMENTOS ‘A obssructo precio do-comportamentos, fea dretaments, a sber, ‘quando 0 obserador se eoloea frente ao se ujeito 0 bar, € essencial a trabalios de psiclogos, modiiendores de eomportaniento Domuindores. O repre desss observagGes também se reves de Importnea, na medida em que facta a anise posterior, difcttando 2'spso do esguecimento, Uma forma simples de registo € 0 denominado ui", que sera explcado a seguir Baseamente se resume no ques Talou anteiormente sobre "descnjao de comportamento”. Outs formas So feito tem sido deseavolvidas AS que mals ‘nos iors Sedo apresotadss no Capitulo 3. a sini suri € também chamado de registro continuo. ane te Seitever o que aco, na sega em que 05 F408 sj de so spud as Tocomemdagies CEcicas pas QUE 5 Gata uma ngvagem coals, Tool rctcado de om registro ctsivo cfetundo nt Santa Coes de Mincisbedis de Sto Paslo, pvilflo de podiatia, onde 08 Sant Co am itera. Tratse de teatro de dot minutos de st Roti com uma dente 10 ciangas que foram observes a2 a or pin se movinentarHwfemente pelos quatos est, 8 cra do cbservadas para ques viet 2 COMRESEE 0 FO fepertGro comporamental ota de registro Ssruapto de oservapio: aiviates tives no quarto da enfermara. O Siar ie ss bine nee 2 encontram 4 cams ¢ 4 criaovmudos quae evapo, mas a momento as pesoas etso ors do quart. quate GAM. (menian de 6 anos, interada com pneumonia nel Suorseonmivo Dabxo) Jeico aa obsemagao: 9p Téeming: 9302 Duraeso: 2 wi Teentca de obseropto. R 1 tae encontra no vane, Soria. De 9 Cant cnqussts anno ato porta do quarto, Volts cantando, Eatiam 20 cuanto Srninas) Converes com outa cana. Agachas © aah Guat es Mfevaninse some alé 4 cama que etd perto da pots ra eoessoagca sobre eta cama, Som Levanta brago exaustdo Feesma: sauem quer brncar, poe © dedo aqui”, indiado # m0 squerdeespaladn © Levanta" Como pode ser nado, © regio curso & wm relate de qusie tudo ease Pinte, E uma especie de filmagem do que ¢ prestcade, a ads cm que os fats oe sucedem, O registro que eran € ma rae euthorade das otas quasetaquigrfiss fits durante & Lee ite procediment9 € bastante usado, quando 3b tras €& cererasteicvos primeramente a faz rascunho com obsEaxO eect, depos, w pars # impo, completo o registro, Foi dite carte i relate "qunse tudo o-que sconce” [so porau, et simak gat, 39s regstram {alos objetivos que tenha ovoid Fen otaca ¢praicamente inposvel se snotar tudo o GUE e Pat ne pete vantage dese tipo de registro peril a inchisto de uma Anis aredade de comportamento, sem requrcr eles definite ar a evido aso, £ mustas ves uizado sma fase inst d= Patage epexquis, Ev can, por exemplo, do registro referent & 2 crianga, dado acina. A parti dle (feito durante vison dis © om 9 Sutra rls) detcobrase qual et 0 conkinto dos comportamentos ‘aquelas enangas howpltalzadas,eaolnendose um conjunto de omportamentos sete observados posterormente, uiieand-s tezmeas de regstos mals pret, weenie Si so apontou a dificuldide que os registros cuivs apesentam wanto 10s tomportamentos observe nem todos nfo efetwamnte Shotados, ou porgue foo» pereebemos todos, ou porque nfo tempo seat pe qld outed ue Brodamen. ‘ete um fl problema ¢ contornaco na sted em que, prevents, se {decide anotars6 um conjinto de comportamentos, por exempl, 30 be ‘Sona comprtamentonmofoey oo © a 0st aa ee ri dean vara «0 oe aot em Guanicagfo dor retro: Um regio € uma deci, un ello © ‘ko umn connto de mumeros Dat ails que ofeoce quando 5 Drtende compara rgirorsursios fitos por dow cbweryadores {ndepondeates, ou Se, dillculiage para a quantfiasso dos datos. As Ieenieas que seo dessxitas no Cépttao 3, se prestam melhor ‘unifies, ae © 0 reir eunvo & wm ret, eto rama tn enti, do ques paced, na saddle tm gue oo atu se Sede” . de trabalho, @ pessoa que sentowse a sua Trem no ie Seer iets tates algae w ots cae i mien * tegistre tudo o que faz 0 sujeito que voct observa e na ate: seu slat final so deve conter coisas percsbidas pos seus sentidos, as interprelagbes, por exemplo, devem sr exch Ueleia'o texto, caso do esteja Tembrado). Antes de comear 2 2 syagdo propramente dit, preenche os [ens que const do eyulbo de Fotha de Regist olla de Regist Stuapdo de obseragdo:Gatique em ave situagfo @ sito voor excmplo, “situagsa de refelgso na counba", 15 Beaute de serigo no esenitonio”, "4 Lazer no je ooaverst um Bar" et ii a ‘ile do bier Flin : Dart toa Da ai Tionce Usa ego Guva 18 parte: egisto provsorio (eascunho) 34 | | | 6. ALGUNS CUIDADOS PARA A. ‘OBSERVAGAO De COMPORTAMENTO Agora que vost j6 aprendeu a téenica de reisro cusvo para ctsewar e regltar comportaealos, @ dese esperar que, nu medida do ocesii, sala por af a faxélo, E pars iso pode ser de grande uae 1s recomendagoes que seguem, una ver que Sto fruto da expesienca do ‘muitos pesqutadorss que tntaram obserare zetse comportamenton, Priseipalmente em situafoes natuas. Tals recomendagoes cetamente fuclitardo 0 seu trabalho e sumentirdo a wa eficiene, provenindo vou! de cubepadas desnecesirs. 2) “Recomendase um certo tempo de ambiena;do do observador 4 sudo, antes que nile seus repistroe propeismente dito. Por fxenpo, 3 se pretende observarJovens etm ume sala do tls, convisia {que © cbstrvador fose sila de aula véros disc nela permanecesse por ceto tempo, antes de dar inicio ao teusregstros. to permite que obserador se ambiente, bum como, e principumiente, que os suetos Se aeostumem com a presenga do pesquisdor. 'b) 0 ebserrador deve permanecer a uma distinc do supito que permite vousliigio adequada dos comportamentos dessjados: De mado feral, ago costuma ser muito proxime do sueto, a fim de nio interfer ro desermpenho dele. ©). Mantenkase 0 obserador numa atiude diereta, procirando no demonsrar ostensvamente que esta a obserar. O siberse Sbsevad, costuma modiicar a naturalidade ou espontanenlade do Seto em Seu dasempento. ‘2) 0 observador deve procurar nfo inerferir nu stud, mostrandose indferente ou “neuleo” & poses solctagies dos Sujeltos. Com eriangas, por excmplo, ¢ muito eomum que ets procure intergi com o observadr. Em algunas oealoes, © observador inervénn plansada datberamente na stuagfo, porue ou fal inervenglo ¢ 0 proprio objeto de seu esto, ou & eoessira para a obtengio de dados ‘uionas, No primeo caso sy enquadrs pesuis efetuada por EiokEibescde. O autor se aproximava de um estranho e sorrit pars ele, sto pretender observar a reagio do syjelto 40 vor de uma pesion Ihe fase desconhecida 'Se enquadra no segundo caso o trabalho do pesquisador que, 6 spondo de eerasinformayses a respeto do comportamente do Seu ‘modiied em fungao de dotemminadasinerorencas que pas 4 Ter Nests exemple, temos Hustardo da posubildade da obscwajto se lar 2 experimented, 38 Antes de iniciar a obtengio de repsros. 0 observador deve ‘procure ie amblentardiuaydo « permite que o sujeto se acostume oor sua presen deve permanecer a urn dtd razadvel do suet, ‘mantendo-se mina ateude naura “dicela” sm iterferencts na Supa, 2 menor que tl interfernci seit proprio obleto do etudo siya sorte mayen de discordancia ene os observadores, decorrentes de ‘pala ocoréncis de stuagges novas © ngo previa, da ‘incroga de lasalzasdo dor obseradore, & maior oa menor eapacidade ‘low teino doa observadores, fey Alma de gontas, tanto quem define, ‘avanto quem observa, todos somos falvels. Eo que diz 2 cangto popula "Perfo, 6 Deus. E ole la..." ‘Em vista da fnalidade cipotfica ou da particular sinuapto para @ qual @ defini © proporta, els deve ser maitabrongente Ou menos Paras defin um comportamento devese, primevamente ‘obsomio direiomente, endo recomendével, dias depos, volar @ Dbserédo e refer a defines, pedindo 3 colepes que lekmmna € lapontem sas posivelsjahas, Aconschase,ygualmente, recomer® ahuda {de cbseradores que regs o comportamento definido © com 06 quas Se posse diseutr ‘es dicordaneias que porventure corram so TECNICAS DE OBSERVACAO DIRETA E REGISTRO DE COMPORTAMENTO xistem diverse mansiras de se eeestra¥ as informagdes gue captamos mediante 0 uwo de observaeu0 sstematica, Uma dels, 0 IRevuuw Cursbvo i (01 tatada, a0 final do Cap. 1. Sabemos que o Tegstio casio uma form de Feo do que acontece como sujeto tue obseramos, na seqiencia ein que of fos se cedem, cuidando-se fe's6 usar uma linguagem clentiica, ‘Analisaremos agora, otras ténieas de regstro que, diferentements do registro curso, empregam no 4 linguagem mas formas gaficas rnumericas para fepresentar os comportamentos obsevatos. Ente cls, So de particular inferese pars nos os reystros de Evento, Duragio, Inenalos, Amostragem de Tempo o outas que denominaremos Técuicas Mistas, por combinarem elementos das que foram cltadas. 1, REGISTRO DE EVENTO Primeiramente s escothe sn ow mais comportamentos 2 serem observados, Depois, fais comportamentos sio deseritos ou denis, Consoante as novmds téencae dadat no Cap. 2 Alum das denies, Costumam sr eetabelesidor alguns cniérios para se consderar quando 0 Comportamento definio corte ou no. A Segut, efelusse um ontagem de freqhéncla das vezes em que ofs) comportamentots) fsclhido() ocoeetm). Exemplo Fol de Retiro Situapdo de observepdo: iotervalo de aula, no pitio da faculdale Sufefo: Carls (oniverstrio, com cerea de 20 anos) Tnfeo: 21hIS Términos 21h30" Durspdo: 15 min Tienico: Regisuo de Eveato Dat: 16/2/1981 Comportagiento obserado- andar 2G st Peta Camilertse“aular"a locomogto do suite, relizada Ineante 0 deslocamentoallernado dos pes, no soo. Vonerio de eumréne: std requerido que o syeto, pale ho mimo 5 sepundos, pura se consider possivel uina nova ocortenca, ‘A-menor untdde de ocorrnciainclat 0 dslocamento de um dos ps, seguido do deslocamento do outto pe Comportamento | _Freaiénet | Tow ‘andar HIT 7 Verificase que © sijeito sob observacio, durante os quinze minutos de duraeio da seta, snow 7 vezes. ( cxténos estabsleidor sto meras conveneses, Muitos poderiam prefer a utlizapio de outros critros em ver desss. Sun uthdade, Eontido, parece clara: duas pestoas, que obserasem 0 mesmo suelo, ‘spor ‘de elementos objtios para decidiem quando dizer que eld beorrendo um andar minino © quando dizer que voltou 3 andar, ou que lima nova ovorrencia deve ser regstreda (bstria que paras, no ‘inino, durante 3 segundos, como se convencionou a defniso) (0 us de critéios suplementares contibui para esclarecer 2 propria ‘efinigt e, pos, para aumentar a probabildade de que observadores Independeates coneordem quando dizem que 0 eomportemento ocore Ou, enzo, que nfo ocore. E9, de modo geal, € muito importante fm estudos clinics e-em pesquiss centifieas NO exemple dao, 0 friério de parar 3 segundos faciitou a tansformarao do "andae™, que Bode se io como un somportaenio contin, em shia Sree fue permitem contagem de Trequenca. Se viriot comportamcatos esvesiem sendo observaos 30 mesmo tempo, todos eles seriam definides (inchindose 0 estabelcimento de ‘nites para ocorencia, we fase o cts) e a gessraria uma lint Ga Folha de’ Registro para cada comportamento. Por exeipla Comportamenso | Fregiéncia | Tort naar eT 7 converse Her | 9 focar em auém | 11) 4 ajtar os Gowler | J / 3 sitar soups | 1 2, REGISTRO DE DURAGAO, ‘Ta como no repro de evn «as demi tenis que sr nalts a seguir, © fepsro de durqso requer, inilalmente, = ‘tinigdo dos couportamentos sero observads c, mils vere, & {nears de eelenosde ovorréncia, Depos, observase anota'e 2 ‘Garaylo dos comportamentos. Para iso, ui cronometo € preferivel & lim eld comum, Para exempliicar,utizemos a catepors omportamental dsfinida anteviormente: “andar” emporio | ata Capos) [Toad andar [10-33-1614 73 we Verfcase que 0 suitto andou 73 segundos, ou sea, | minuto © 13 sepundos, durante 0 tempo em que esteve sob obserayd0. A mane omoro tempo foi marcado*, dandove a durugio de cada ocoménci permite que se siba também’ nomero total de ocorréncas. Neste Exemplo howe quatea ocoréncis. 0 suelto, portant, aniow untro Nerese0 leedurante I mine 13 seg e-0 registro uiizado tornouse time mistura de Teistro de evento © de duro, Seo unico specto que % pretende medi € 2 duracdo, uma rmaneira tas simples pode ser adotada pars se proceder 10 regio este capo indispensivel 9 uso de um cfondmet, dotado de un“ tnais mostadores cumulation Bastar diparar 0 ctonemetro no inicio ‘Seams ocorrenca,inertompélo 20 final da mesma e disparto 10 inicio de outa oeortenca. E-ussim por dante. O mosirdor cumulative Indicuia apenas, © total de todas a5 gcorncias. No exerplo anterior, tiga dage-diponivel sera: “andar” = 73 segundos Experimentereaiar um segisro de duragio, Providence tipi um cfondmetro ou religio convencional. Fscolba um sujito sa P ane tea crear guna os or ees oe BS tes seesns ican cemer feat w : ee ee om 33 sttewlmente, vi anotando, no espago livre abate, a dud de gum compoitamento scoinio e detiigo proviamente. Peta indeagro de tempo, adote ua das tres manera sugenidac Antes se comejar, preenoka 9 esboyalno da Fotha de Regi Fotha de Registro Sitapdo de ob 0660: ecenenennn = Sieito “(Se souber, indique o nome do sajeito ow suas inicas © Ue 8 cariteristieas principals, come" sexo, dade, escolaridade et) Inicio da obserap to Durapgo total Teeniea de obser Comportamerto obserao Definizao do’ comportamento Gitério() de ocorréncia (ease necessirio} ‘Durapto (em segundos) | Total 3. REGISTRO A INTERVALOS ors efetuar um Registo a Intrvalos,devese usar uma ftha ‘usdrielada ou umm fos comuln Sniida em casas, AS als Indicario‘s intenalos de tempo, da Guage sempre ua, gue vee col para divi o tempo de observapi, A esol da duragao de ala inteialo ait, ntemalos da 9-4 30 segundos slo malo ‘des, sndo mais comuns intals de 10 ou 1S scaundos Ein cadh atl, anoteae se ocone of 10 0 comportanento Notes que estamos alando de “ocorensi” (0 Somporamente corsa 4 cau) “nio-coréncs” (0 comportmento fo ocores) em ee ds ftequencia abso (o comportement ocorreu tntasyecn tua meas cts), Exempliiquemos, reprodringo pare de una Foth de Regs A ebnat.0 Compurtanent ein pode © "ana finido anerormente), eo tempo Se obseragio podeis sr 2 minutos, Sidotandoseinterratos de 10 Seunos de durydo om cate ea sa Legenda: X = ocoréncia ‘io ocoréncia Tnenalos (cm segundos) Minutos [Oa 10 [11 a 20[21 » 30]31 a a0] jeg: eae 7 ees Fxaminandose o rissio efetuado,constatse que o oso hipotitco aujelto andou 5 vezes em dois minitos, ee dat quis m0 pameio minuto. Notese, novameate, que a indicigfo aqui ¢ de ocorencia” e nfo do “froquenciaabsoluta”. Desta forma se, por texemplo, entre © 110 ¢ 0 209 segundos (segunda casela) 0 sijeito fivewe andudo e parado (conforme o eritério estabeecito de, no enloimo 3 segundos) ¢ yollase 4 andat, no se indicarls XX (Guas oconencis ‘na egunda casio, mas apenas uma, como de fato se anotou, ‘No registro 4 intervals, 0 observador, otha para © suelo durante fodo 0 tempo, 98 desviando alhar nos momentos de indica ou a8 ‘corneas ou a8 nfo-ocoréneins, cuidando com atengzo dos limites tempor dor interilos Em eerss situagtes, € posivel 4 utiinacdo de tum grivador que, ao final de cada interval, Yeansita um ruldo Saatterisico grevado previamente em uma fits, e, asim, indique ao fobseryador quando terminado cada interval.” E recomeadivel que as “ndo-cortencss” seam indicadas cexpicitamente com um snal qulgues, por exemplo, 0 a0 horizontal CSique te usou no registro scima, Quando no se dots um sina fxplleto, deivando-e a caela em branco, cortese © sto ou de DPluarpos alguna easea ou de anotarmes wma ocorrenca em casla rad, Vamos fazer um registro a intervalos? Apenhe um tips € papel quariculado (ou faga caselas em papel Comum, ow uilize © apago 4 preparadd, alxo). Escolhs 0 comportamento a se obserado\s define, Escolhs 4 dirapso dos intenlos, 3 adolar (por exemplo, 15 segundos), ndicando-o acima das cass. E bom ss nnnerae © comego de cada inh, pata indicar o8 minutos, Escoiha Nina” a ser observa, Oihe par face uins marca cm seu registro: Ou °X" (ocorrénela) ou lve 9 cade 15 segundos (io-cortncs). "Otho vivo" no Seu religi, 08 entS0, pega a slpuém que, a cada 15 sp avteo do termina de cada interao, Como se tita de um teino, hasta que # dura total sea de 2 3 ‘minutos, Comece, Fotha de Registro ® Sitapd0 de observapao. (onde se encanta 0 Suieito e 0 ave fiz} Sujeito “(ome ou iniciais © caracteristicas principals) Ficnic de bserwapao' Inte: Dura oi Comportamento obiera Desiniga Titers Min os 130 | as 4660 4. REGISTRO POR AMOSTRAGEM DE TEMPO bem semelhante 20 rssto a iteralos.Diferem enquanto, no ‘cgistta por amostagem, © observador em yer de abscrar @ ajo, Gurante 0 tempo todo de cals interil,2 faz 30 final dele. Por fxemplo, em ver de fcir oltundo o sujet desde O até 1S sepundos, Aleve fzéto somente a final do intewalo, exatamente no 150 segundo No tempo restante, 0 observador faz o que bem entende, menos olhar 0 Sujit. Se os intervals adotados forem de 15 em 15 topundos, 3 ‘thats no 158, no 300, no 439 segundo, stm por dnte.® ‘A‘srande vantagom do repsto por amostragem € Uberar © ‘observador para outras aividades,fofa dos momentos que deve observar € revistat. Assim, um professor, enquanto di aula, pode ~ por fxemplo a cada 10 minutos ~ olhar para os) alunots) visadots), Yerifiear se est(S0) apresentando ou n0 os) comportamento(s) desc Interese fazer 0 resist competent, Assim, quase que sem Iinterrupedo ele instars sua aula Embora a escola da duzaeao do intervalo sa rzzoaelmente biting, recomendase adotar durngio mais cinta paras ‘omportamentoe que, normalmente, tena alla freqiénels © mais longa para os que apreseatem feqiéncla mais baixa (Biju, Peterson e Ault, 1968). A'rnafo € simples, Como em cad interval se repre apenas uma ocoréntla, a quantivade de ocoréncias, mum certo periods de Tempo, € detenminada pela durigdo dos intevalosadotados A saber: 9 forem usidos intervalos de 30 sepundos, em 1 minuto 56 sero ser possieis 2 ocomencias;mas se forem de 5 segundos, no mesmo periodo {Ge 1 minuto poderfo ser anotadas 12 ocortencas. sta forma, para que hai uma bos corespondencia entre a quantidade rel de ocorrencint © tquela que ¢ repstrada pelo obserador, deve sdotar intervalos curtas pats comportamentos ca fequencla ele intervals longos pars 05 te Treqdeneis basea ‘Outes vantagem do reps por amosiragen: permitr 20 observador ser multfsine disereto dante de'seuaujlto, Ja que apenas de ver ein ‘quando precisa ofhar para ee. imapinese namnorano mam Jari public, Se alum observadorestver smpregando a téenica de rlstto por amostagem para verificr © que vooe faz, sed mals difcimente Rotado do que se emprezisc a tenica de registro cursive ou registro 2 interalos Conconda? ‘Stam tS ia soa om se nee eee ccna 56 cs a ol nua em a a ‘Sense mandy ao stent, wine onto ae © emp lnm ss mands le tol tae oe Ue 8 eae Sate 37 Inapwrete feta um registro obseraciona! por amosteazem ate toy Ivoceds como $e explicos logo acim FM vez de olbar rdf aursnte 0 tempo tade, fap somente ao final de cada inceralo. eventos que presencia, sO que o faz diviindo o temo em intervals Feulares, por exemplo, de I minuto, Neste eago, a Folha de Reyistto ‘iearia disposta dessa manci Aes Registro Cursive Minuto a Minuto Situplo de Obserapdo: (onde estée 0 que far @ sicit}: ‘Seaiénsia dos Comportamentor Sujelto: (nome ow inicais © caracteristicas principas) 5 (0 sijeito)escrve. Para de esrever¢ perpunta quantes | Ticniea de Observagdo: hhoras so. Carlos diz: “Sto trés horas”, $ escreve. Desens a. ae \ ee ok [sae py Comportamento observado: 2 |S escreve. Para de escrever, pie o Hépis na boca. Coga a Defi | sve com aunts. Intervalos Intervalos ] Registro de evento por minuto ou fragdo de minuto uta tenica mista bastante uizaa em Pcl, © que vost un [ts | 20 [4s [oo] [in [15 | 20 [as] oo deve tut malo om saecios de bors, cng & Raps de ; 7 1 ren tom a dnt do tmpo ences, por exe Frminuto ow 13 segundes, © emprego dest ultimo tipo € recomendado ip ‘quando comportamento oconre cam uma reqdeneisrlaivamente al, Registro de Evento Minuto «Minuto | 7 ° Mia Freghéadia Total | Tort Awmulado | T Ue ee |e 5 10 [ } pit pete rere ts | | a 2 fai 3 5, TECNICAS MISTAS i Repsto de Evento de 15 em 15 Seguados As cinco téenicas que acabamos de desceversfo fandameatsis. L 7 INTERVALOS Total [otal Acumulado Cuanion so ent Shaler eae dct com cues cpenin de esto] to ene tee feomy 3 Bets que ehamaemoy Je "ens mt taliban | 1b a oo i eee [it iG 8 ‘Uma das tdeniss sts € 0 registro curva feito em perfodo de tempo estipulado. Asim abserador anota de maneia cursiva todos 58 59 © Pars» obsevapio ircia © rans se spartan, podeor langar mo das teenie ie rxits tur, de ent, de dapdo, Iniemalos © por amosteaent te ton, a cata, de Rema mas que ombina sua dea ‘Orogistro curs dipense 4 definigo révia dos comportamentos 1 serem obs © pornite obserapdo de mage clase de ‘espa seats fenioa requerom defi provi © pest 3 ‘btemapio devum minero menor de clasts de exposes, Por outro Tada, ‘quanto 0 repsiro curivo ¢ uma nimragdo dos fos obserados, wstndo pane ito olinguogems as demals tdeneas quanfican 01 Jos Dbterados,farendo iso de sna grficos Ou numer. A ESCOLHA DA TECNICA APROPRIADA tsa adequad, Por outo ldo, 0 meu nese € vee sa ‘Smporameto seem nate Sere perme 4 wkd re Sido que's primeira pods ter fshdo durante mei hors, engine ratee s mertraaee cake Ow : "© A excolie de melhor Wenioa depende, enre outros ator, dor objetvos ds bseragdo, da natureza do comportamento em esd, a sino em que ele ocore, ds preerénca peso! do pesqutsador, sia Imai prtia ce 7. REGISTRO DE PRODUTOS DE COMPORTAMENTO. ‘Algumas vez pode ser til ou meuno necessrio que 8 obsva lot sein fets quanto a proditos de comportamento, om ver bo Proprio

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