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Tiristores
Situação Prática
Bidirecional (TRIAC – Triode for Alternating Current Silicon Controlled Rectifier ou tríodo
para corrente alternada controlado por retificador de silício): permite a passagem de
corrente elétrica em ambos os sentidos.
Estes tiristores foram, por muito tempo, a única opção para controle de potência
fornecida para cargas industriais tais como motores de corrente contínua, motores de
corrente alternada, resistências de fornos e outros.
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A figura exibe alguns modelos de tiristores.
Apresentação
Situação Prática
Tiristores
Resolução da
Situação Prática
Referências
Bibliográficas
SCR
O SCR, retificador controlado de silício, é um dispositivo unidirecional, ou seja, a
corrente elétrica flui em apenas um único sentido. Este componente eletroeletrônico
pertence a uma família de dispositivos semicondutores controlados que são
empregados em circuitos de potência, em eletrônica industrial. Possui três terminais
conforme ilustrado na figura 2, logo abaixo, que são anodo (A), catodo (K) e gatilho (G),
também conhecido como porta, ou gate.
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Simbologia: Estrutura Interna:
Apresentação A
A
Situação Prática
A - Anode - Anodo P
Tiristores K - Kathode - Catodo N
G - Gate - Porta ou Gatilho G P
Resolução da G N
Situação Prática
K
Referências
Bibliográficas
K
Fig. 2 – SCR: retificador controlado de silício
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A
IA IA
Apresentação
Referências
0 VT VBO VAK
Bibliográficas
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Na região de polarização reversa, não há passagem de corrente elétrica, havendo
um valor elevado na impedância entre os terminais de anodo e catodo funcionando,
Apresentação
praticamente, como uma chave aberta entre estes terminais. Na verdade, ocorre um
fluxo de corrente na polarização reversa de catodo para anodo, porém é de valor
Situação Prática extremamente pequeno, dependendo do SCR utilizado, variando de algumas dezenas
a centenas de microampères, tornando-se desprezível.
Características
Tiristores
Na região de polarização direta, há várias curvas parametrizadas pela corrente de
gatilho IG. Quando um valor de corrente de gatilho é suficiente para fazer com que
Resolução da o SCR saia da condição de polarização direta em bloqueio (em vermelho) para a
Situação Prática
condição de polarização direta em condução (em azul), dependerá apenas de quão
Referências
intenso for o valor de IG para determinado valor de tensão entre anodo e catodo
Bibliográficas (VAK). Ou seja, conforme aumenta o IG, necessita-se de um valor menor de VAK. Se
a corrente IG for igual a zero, mas a tensão VAK for tal suficiente a disparar o SCR,
passando de polarização de bloqueio para polarização de condução, dizemos que o
valor dessa tensão VAK é o seu VBO (Breakover Voltage ou tensão de disparo), o que
significa que o SCR irá disparar mesmo sem corrente IG, apenas devido à tensão VAK
atingir o valor de VBO.
Para que o SCR seja disparado por corrente IG, necessita-se ainda que se tenha um
mínimo valor de tensão VAK. Este mínimo valor é denominado VT, tensão mínima de
disparo, respeitando-se a corrente máxima de gatilho IGT.
Para o SCR entrar em condução, a corrente que circula pelo anodo deve atingir um
valor mínimo de disparo, caso contrário o SCR voltará ao estado de bloqueio, ou
seja, uma chave aberta. Chamamos esta corrente de IL (Latching Current ou corrente
de gatilho com disparo). Quando esta situação for satisfeita, ou seja, a corrente que
passa pelo SCR (IA) for maior ou igual a IL, a corrente de gatilho poderá ser removida,
mantendo o SCR disparado. Neste caso, após a corrente de gatilho ser removida, o SCR
deverá manter uma corrente mínima para permanecer em condução (chamada de IH
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– Holding Current ou corrente de manutenção). Caso o valor de IA fique abaixo do valor
de IH, o SCR voltará ao bloqueio.
Apresentação
TRIAC
Situação Prática
Simbologia:
A2
A1 - Anode 1 - Anodo 1
A2 - Anode 2 - Anodo 2
G - Gate - Porta ou Gatilho
G
A1
Fig. 4 – Simbologia do TRIAC
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IA
Apresentação
IGi > IG2 > IG1 > 0
Situação Prática
IL IGi IG2 IG1 IG = 0
IH
IGT
Tiristores VBO VT
VAA 0 VT VBO VAA
IGT I
Resolução da L
Situação Prática IG = 0 IH
IG1 IG2 IGi
Referências
Bibliográficas IGi > IG2 > IG1 > 0
Perceba que ao retirar a tensão de seus terminais (VAK para o SCR e VAA para
o TRIAC), ou ainda, esta tensão for a zero volts, o tiristor deixará de conduzir,
funcionando assim como chave aberta. Isso implica que toda vez que a tensão
alternada passar pelo ponto de zero volt, o tiristor necessitará de um novo pulso no
terminal do gate para voltar a conduzir. Sendo assim, consegue-se controlar a fase do
semiciclo e, consequentemente, o ângulo de disparo.
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Vejamos alguns circuitos de controle de fase e seus cálculos:
Apresentação
Controle de Fase com SCR
Situação Prática Tomemos como base o seguinte circuito:
Tiristores
R R
1 100Ω
Resolução da L
Situação Prática
Rede CA
Ra
Referências
R A
Bibliográficas 2
BT151
127Vef
G
K
RGK 1KΩ
O SCR empregado é o BT151, com IGT = 2 mA e VGT = 0,6 V. Faremos o cálculo das
resistências R1 e R2 para os ângulos de: 1°, 15°, 30°, 60° e 90°.
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Apresentação
R
100Ω
L
Rede CA
Situação Prática
BT151
Tiristores 127Vef IG
Rth
Resolução da VGT
Situação Prática Vth
RGK
Referências
Bibliográficas
Fig. 7 – Circuito de disparo do Gate
O valor da tensão de rede (Vrede) deve ser calculada considerando o instante em que
ocorre o disparo do tiristor, portanto:
Vp = Veficaz • √2
Vp = 127 • √2 = 179,6V
Vrede = Vp • sena
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Desejamos calcular o valor da resistência equivalente Ra, formado pela soma de R1
com R2.
Apresentação
A corrente do terminal do gatilho fica da seguinte forma:
Exemplo:
Ra = 974 W
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Desta forma, substituindo os valores propostos para o ângulo de disparo a temos os
resultados da Tabela 1:
Apresentação
Resolução da
60° 155,5 59.651
Situação Prática
90° 179,6 68.915
Referências
Bibliográficas Tabela 1 – Valores de Ra para determinado ângulo a
1 a sen 2a
Vef = Vp - +
4 4p 8p
Vp = 179,6V
Vef 2 Vef 2
P= = (Watt)
RL 100
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VRL (V) VRL (V)
179,6 179,6
Apresentação
46,5
Tiristores p/ α = 1° p/ α = 15°
- 179,6 - 179,6
Resolução da
Situação Prática VRL (V) VRL (V)
179,6 179,6
Referências 89,8
155,5
Bibliográficas
t (s) t (s)
0 0
30° 180° 360° 60° 180° 360°
p/ α = 30° p/ α = 60°
- 179,6 - 179,6
VRL (V)
179,6
t (s)
0
90° 180° 360°
p/ α = 90°
- 179,6
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Controle de Fase com TRIAC
Apresentação
Tomemos como base o circuito da figura 9.
Situação Prática RL
100Ω
Tiristores R
1 100Ω R
3
Resolução da Rede CA
Situação Prática
Ra
R A2
Referências 2
Bibliográficas BT137
127Vef
G C1
A1
-1µF
Desta forma, Ra pode ser formado pela associação de um resistor R1 no valor de 470 W
e por um potenciômetro R2 de 50 kW.
Veja na figura 10 como se comporta a tensão sobre a carga RL para os ângulos calculados.
1 a sen 2a
Vef = Vp - +
2 2p 4p
Vp = 179,6V
Vef 2 Vef 2
P= = (Watt)
RL 100
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VRL (V) VRL (V)
179,6 179,6
Apresentação
46,5
p/ α = 1°
Tiristores - 46,5
p/ α = 15 °
- 179,6 - 179,6
Resolução da VRL (V) VRL (V)
Situação Prática
179,6 179,6
155,5
89,8
Referências
Bibliográficas
p/ α = 30°
p/ α = 60°
- 89,8
- 155,5
- 179,6 - 179,6
VRL (V)
179,6
360°
0
90° 180° t (s)
p/ α = 90°
- 179,6
CH2 127V/100W
Lâmpada
CH1
Rede
220Ω R1 TIC 106
127 Vac
1kΩ R2
Devido aos seus conhecimentos, pode-se determinar que é um circuito que dispara o
tiristor ao acionar as chaves CH1 e CH2.
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Para bloquear o tiristor, além de abrir a chave CH2, qual seria outro fator que
proporciona o desligamento?
( ) a) A passagem de zero pela rede
( ) b) Abrir a chave CH1
( ) c) Um defeito em R1
( ) d) Um defeito em R2
( ) e) A abertura do terminal de Gate
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Referências Bibliográficas
ELETRICAMENTE ELTMT. Controle de fase com SCR e TRIAC. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=6mCk1WovuBQ> Acesso em 25 abr. 2018.
Se você ficou com alguma dúvida, acesse o Fale Conosco e pergunte a um especialista,
mencionando o assunto: Tiristores.
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