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Norma Elektro
Norma Elektro
Revisão 02 – 02/2016
NORMA ND.65
ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A.
Diretoria de Operações
Gerência Executiva de Engenharia
ND.65
Conexão de geradores em
paralelo com o sistema de
distribuição de média tensão
da ELEKTRO
42 páginas
Aprovações
Giancarlo Souza
Elaboração
Colaboração
ND.65
À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer
tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos
bem como das legislações em vigor.
ÍNDICE
1. OBJETIVO .................................................................................................................................. 11
3. DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 11
TABELAS
ANEXOS
ÍNDICE DE DESENHOS
CONTROLE DE REVISÕES
1. OBJETIVO
Esta norma tem a finalidade de estabelecer os requisitos técnicos mínimos necessários para
a interligação de sistemas de geração em paralelo com o sistema de distribuição de média
tensão da ELEKTRO, conforme estabelecido no Módulo 3 – Acesso ao Sistema de
Distribuição, Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional
– PRODIST.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DEFINIÇÕES
Cogerador
Titular de autorização federal que produz simultaneamente, para uso final, energia térmica
(vapor) e energia elétrica, a partir de um mesmo energético;
Autoprodutores
São pessoas físicas ou jurídicas ou empresas reunidas em consórcio que recebam
concessão ou autorização para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo, a
partir de um determinado energético.
Microgeração Distribuída
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que
utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração
qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por
meio de instalações de unidades consumidoras.
Minigeração Distribuída
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou
igual a 3 MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para fontes com base em
energia solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da
ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades
consumidoras
Consulta de Acesso
Deve ser formulada pelo acessante à ELEKTRO com o objetivo de obter informações
técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao acessante a
indicação de um ou mais pontos de conexão de interesse. Esta etapa do processo é
facultativa para a conexão da minigeração.
Informação de Acesso
É a resposta formal e obrigatória da ELEKTRO à consulta de acesso, sem ônus para o
acessante, com o objetivo de fornecer informações sobre o acesso pretendido.
Solicitação de Acesso
É o requerimento formulado pelo acessante que, uma vez entregue à ELEKTRO, implica a
prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo.
Parecer de Acesso
É o documento formal obrigatório apresentado pela ELEKTRO, sem ônus para o acessante,
onde são informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os
Página 12 Revisão 02 – 02/2016
ND.65 Conexão de geradores em paralelo com o sistema
de distribuição de média tensão da ELEKTRO
Disjuntor de interligação
Disjuntor com proteções instalados na interseção das instalações de interesse restrito, de
propriedade do acessante, com o sistema de distribuição da ELEKTRO.
Disjuntor de acoplamento
Disjuntor ao qual é permitido realizar o paralelismo entre o sistema de distribuição da
ELEKTRO e o SGEE.
Inversor
Nesta norma serão tratados pelo termo inversor os equipamentos que especificado para
trabalhar em paralelo com a rede elétrica, com requisito de não operar de forma ilhada,
conforme projeto de norma ABNT NBR 16149:2013.
4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
4.1 Legislação
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST, Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição.
5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1 Regulamentação
a) A ligação pela ELEKTRO das instalações fica condicionada ao cumprimento das
disposições desta norma e das normas complementares aplicáveis da ABNT e da
ELEKTRO.
b) As instalações elétricas a partir da origem da instalação devem estar em
conformidade com as normas da ABNT.
c) Os trabalhos nas instalações elétricas devem ser realizados de acordo com os
requisitos e condições estabelecidos nas normas e regulamentações específicas.
d) A liberação do projeto pela ELEKTRO para execução, bem como o atendimento ao
pedido de ligação e as vistorias efetuadas na entrada de serviço, não transferem a
responsabilidade técnica a ELEKTRO quanto ao projeto e execução das mesmas.
Esta responsabilidade é do(s) profissional(is) que o elaborou e/ou executou.
e) As vistorias porventura efetuadas pela ELEKTRO nas instalações internas da unidade
consumidora não implicam em responsabilidade desta por danos que sobrevierem a
pessoas ou bens resultantes de seu uso.
f) As instalações existentes que estiverem em desacordo com as normas e padrões da
ELEKTRO ou com as normas da ABNT e que ofereçam riscos à segurança devem ser
reformadas ou substituídas dentro do prazo estabelecido pela ELEKTRO, sob pena
de desconexão das instalações.
g) A ELEKTRO inspecionará periodicamente todos os equipamentos que lhe pertençam
e estejam instalados na unidade consumidora e também os equipamentos de
conexão da SGEE, devendo o consumidor assegurar o livre acesso dos funcionários
aos locais em que estejam instalados os referidos equipamentos.
h) Os casos técnicos omissos ou duvidosos serão resolvidos em comum acordo com a
ELEKTRO, que reserva o direito de tratar somente com o responsável técnico pelo
projeto e/ou construção.
i) As manutenções preventivas periódicas e corretivas das instalações e equipamentos
do acessante serão de sua responsabilidade. Os relatórios destas manutenções
deverão ser conservados e estar disponíveis para consultas pela ELEKTRO, podendo
a mesma, a seu critério, acompanhar os trabalhos de manutenção.
j) Os projetos e estudos aprovados pela ELEKTRO deverão ser conservados e estar
disponíveis para consultas.
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1 Proteção
a) É obrigatória a existência de um disjuntor localizado de tal forma que separe a
instalação do acessante da rede de distribuição. Este disjuntor é denominado
“Disjuntor de Interligação”.
b) Os disjuntores instalados no ponto de interligação devem ser acionados por relés
secundários que removam e bloqueiem prontamente o paralelismo sempre que
ocorrer uma anomalia (curto-circuito, sobretensão, subtensão, variação de frequência
acentuada, falta de fase ou fases, etc.) no sistema elétrico da ELEKTRO ou na
instalação do acessante.
c) Deverão ser tomadas as devidas providências de forma que o disjuntor de interligação
não seja ligado quando houver a presença de tensão do lado do cliente/acessante.
Em função disto, todas as seguintes condições deverão ser utilizadas:
- disjuntor de interligação dotado de bobina de fechamento, para evitar o
fechamento mecânico;
- função de proteção de subtensão (27), ligada nos TPs do lado ELEKTRO para,
após aberto o disjuntor de interligação, evitar o fechamento sem tensão do lado
da ELEKTRO;
- função de proteção para permissão de fechamento utilizando função (25), que não
deve permitir fechamento do disjuntor de interligação na presença de tensão do
lado geração;
- intertravamento com o disjuntor de acoplamento, para que sempre que o disjuntor
de interligação desligue, também desligue o de acoplamento e outros disjuntores
entre os dois, caso existam;
- assim como a função de permissão de fechamento utilizando a função 25, as
funções 27 (subtensão) e 47 (inversão de tensões das fases) devem ser
intertravados com a bobina de fechamento.
d) Não são permitidas operações de manobra de fechamento mecânico no disjuntor de
interligação. Esta manobra deve ser realizada através de comando elétrico.
e) Outros disjuntores, chaves seccionadoras ou quaisquer equipamentos de manobra
que possibilitem o fechamento do paralelismo ou abertura com carga deverão possuir
intertravamentos.
f) Não é permitido a utilização de fusíveis ou seccionadores monopolares entre o
disjuntor de interligação e os geradores.
g) O transformador de acoplamento não pode ser protegido por meio de fusíveis e as
derivações de quaisquer de seus enrolamentos devem ser definidas no projeto.
h) Para os casos de paralelismo contínuo, como regra geral, não podem ser instalados
fusíveis entre a saída do circuito da subestação acessada e o ponto de conexão com
6.2 Comunicação
Reconexão do acessante com a rede de distribuição da ELEKTRO:
a) O ponto de contato da ELEKTRO com o acessante, estando seu sistema de geração
em paralelo em operação, deverá ser o COD – Centro de Operação da Distribuição;
b) A comunicação entre o ponto de contato da ELEKTRO e a sala de operação do
sistema elétrico do acessante deverá ser feita através de linha telefônica (exclusiva)
do sistema público. Em função de evoluções tecnológicas que possam vir a ocorrer,
a ELEKTRO poderá definir outras formas de comunicação.
6.6 Medição
a) O sistema de medição e teleleitura será constituído de acordo com os procedimentos
do ONS, ANEEL e CCEE.
b) No caso de utilização de medidores unidirecionais (2 quadrantes) os mesmos devem
possuir dispositivos que impeçam o registro de energia nos momentos em que o
fluxo das potências se der em sentido contrário ao que o medidor deve medir.
c) Os equipamentos de medição e teleleitura devem ser alojados em painel ou quadro
de medição com dimensões adequadas.
d) Para acessantes sem venda de excedentes e com paralelismo momentâneo o
conjunto de medição será conforme especificado na ND-20, exceto que contarão com
dispositivos que impeçam o registro de energia quando o fluxo de potência se der no
sentido do autoprodutor acessante para a ELEKTRO.
Nos casos de paralelismo contínuo com exportação deverão ser realizados todos os
estudos. Em casos excepcionais, a critério da ELEKTRO, poderão ser dispensados os
estudos de transitórios eletromecânicos.
l) O projeto deve conter uma folha com o índice com a relação de todos os documentos
exigidos por esta norma e efetivamente enviados.
7.7.5 Aprovação
a) Após cada análise da documentação, a ELEKTRO irá emitir relatório técnico com os
comentários pertinentes para conhecimento e providências do acessante, sendo que
este processo se repetirá até a aprovação final da documentação.
b) Cada projeto revisto, deverá ser encaminhado com toda sua documentação e vias
exigidas conforme o item 7.7.1 desta norma;
c) Cada reapresentação do projeto deverá conter :
- As modificações realizadas em desenhos devem ser amebadas;
- Nos sistemas que se conectam à rede através de inversores, os quais devem estar
instalados em locais apropriados de fácil acesso, as proteções relacionadas na
Tabela 1 (dispensadas as funções 46 e 47) podem estar inseridas nos referidos
equipamentos, sendo a redundância de proteções desnecessária para microgeração
distribuída.
8.2.2 Paralelismo contínuo com potência de geração total instalada maior que 76 kW
até 500 kW.
de distribuição.
sobretensão instantâneo e
59 Desligar o disjuntor 52-1 quando houver sobretensão.
temporizado.
sobrecorrente de terra de alta Desligar o disjuntor 52-1 quando da ocorrência de faltas fase-
51GS-2 sensibilidade, a tempo terra de pequena intensidade localizada nas instalações do
definido autoprodutor.
Desligar o disjuntor 52-1 quando de ocorrência de faltas fase-
sobretensão de sequência
59N-2 terra na rede distribuição da Elektro e nas instalações do
zero instantâneo.
autoprodutor.
67-2 sobrecorrente direcional Desligar o disjuntor 52-1 quando de ocorrência de falta no
instantâneo de fase (e de sistema elétrico da Concessionária com contribuição da geração
(67N-2) terra caso 34,5 kV) do autoprodutor.
Desligar o disjuntor 52-1 caso a potência ativa excedente
ultrapasse o acordado com a concessionária em exportação e/ou
32 direcional de potência ativa
importação. No caso de paralelismo momentâneo, ultrapasse
10% da soma da potência de geração.
50/51-2 sobrecorrente instantâneo e
Desligar o disjuntor 52-1 e 52-2 quando da ocorrência de faltas
temporizado de fase e de
50/51N-2 localizadas nas instalações do autoprodutor.
neutro.
proteção contra
Desligar o disjuntor 52-1 quando de ocorrência de inversão de
47 inversão/desbalanço de
fase no sistema elétrico da Distribuidora.
tensão de fase.
Permitir o paralelismo do acessante com a Elektro através do
fechamento dos disjuntores 52-3, 52-4 e 52-5 ou outro disjuntor
25-2 sincronismo. que possui este relé; quando os circuitos de cada lado deste
estiverem dentro de limites desejados de frequência e ângulo de
fase de tensão.
proteção contra conexão sem Não permitir ligar o disjuntor 52-1 quando não houver condições
25-1
sincronismo de sincronismo de tensão
Desligar o disjuntor de interligação 52-1 quando houver
Anti- proteção contra desequilíbrio
desligamento da distribuidora - deverá ser avaliado se é
ilhamento de corrente de fase.
necessário funções adicionais às já existentes
NOTAS:
- As funções de proteção 27-2, 59, 81, 50/51-2, 50/51N-2, 51GS, 67-2 e 67N-2 devem
ser sensibilizados através dos sinais de TCs e TPs. instalados junto ao disjuntor de
interligação, no lado da rede da ELEKTRO.
- Todos as funções de proteção de sobrecorrente, com exceção da função 51GS,
deverão ter curvas de tempo dependente e elemento instantâneo.
- A função de proteção de neutro de alta sensibilidade (função 51GS) deverá ser de
tempo definido e permitir ajustes de pick-up de 5 a 20A primários e ajustes de tempo
de 0,1 a 1 s.
- Não serão instaladas as funções de proteção 27-1 e 67-1 na saída do alimentador da
ELEKTRO em caso de paralelismo momentâneo.
- A função 59N deverá ter o seu ajuste máximo limitado a 90% da tensão de sequência
zero considerando apenas a geração, ou seja, 90% da tensão de curto circuito fase
terra que surge no sistema isolado. Como limite mínimo, deve ser definido ajuste que
evite desligamentos indesejáveis, estando o acessante em paralelo ou mesmo com
os geradores desligados.
8.2.3 Paralelismo contínuo com potência de geração total instalada maior que 500 kW
Nestes casos, serão agregados os seguintes requisitos mínimos de proteção ao item 8.2.2.
9. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
TABELAS
Sentido importação
Sentido importação = avaliar necessidade devido a limitação de
carregamento
- necessário acima de 500 kW – se necessário e ajuste depende de
51V
estudo
Deve limitar a demanda contratada de importação e exportação
32
Função dispensada no caso de minigeração distribuída
46 - necessário acima de 500 kW – ajuste depende de estudo
47 ativado (25 a 30%) Vn e t 1 s
exemplo, pois este ajuste depende dos estudos do cliente
27 - pick-up = 80% de Vnominal e tempo de atuação = 1 s
(atuação para subtensão monofásica ou entre fases)
exemplo, pois este ajuste depende dos estudos do cliente
59
- pick-up = 120% de Vnominal e tempo de atuação = 1 s
- pick-up = até 90% da tensão 3Vo (3xTensão nominal)
59N
- tempo de atuação = 0,150 s
subfrequência : pick-up = conforme estudo e tempo de atuação = 0,150
s
81
sobrefrequência: pick-up = conforme estudo e tempo de atuação =
0,150 s
81 (2) se necessário e ajuste depende de estudo.
78 se necessário e ajuste depende de estudo.
df/dt (ROCOF) se necessário e ajuste depende de estudo.
ANEXOS
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................36
1. Objetivo
O objetivo desta instrução é orientar sobre os pré-requisitos necessários para realizar o
agendamento da vistoria e testes em instalações com geração em paralelo momentâneo (rampa), ou
contínuo com e sem exportação de energia.
Para agendamento da vistoria e testes junto a ELEKTRO, o agente e/ou cliente deverá fornecer um
relatório de comissionamento que abranja todos os itens que a ELEKTRO verificará e/ou testará,
conforme detalhado nesta instrução, acompanhado de um laudo técnico, com ART, atestando que
todo o comissionamento em campo já foi concluído e confirmando a conformidade com o estudo de
proteção aprovado, projeto aprovado e com as normas ELEKTRO ND.20 e ND.65.
Caso haja algum procedimento ou item desta instrução que não tenha sido possível atender no
comissionamento de campo, devido a alguma peculiaridade de equipamento não prevista nesta
instrução, este deverá ser destacado no laudo para avaliação prévia da equipe da ELEKTRO.
6.2 Verificar se os ajustes aplicados no(s) relé(s) de interligação com a distribuidora (entrada)
estão em conformidade com o estudo de proteção e projetos aprovados:
- relações de transformação de TPs e TCs
- funções de proteção ativadas
- funções de proteção direcionadas saídas digitais para trip (proteção), de 50BF e fechamento
(com 47,27 e 25)
- ajustes aplicados
- observar botões de liga e desliga existentes
6.3 Testes de proteção com caixa de calibração com recursos para testar todas as funções de
proteção utilizada no estudo: 50/51, 50N/51N, 51NS, 27, 59, 59N, 67, 81 sub, 81 sobre, df/dt
(se houver), 32, 46, 47, 25 e 50BF.
a) Função 67
- O ideal é que seja feito com a própria carga da instalação o que evita a necessidade
de utilização de caixa de calibração neste e em outros testes.
a1) Sem caixa de calibração
- Verificar se a carga da instalação é suficiente para provocar a atuação desta função,
apenas invertendo o sentido da atuação de “reverso (reverse)” para “à frente
(forward)”, inclusive alterando o valor da corrente de partida (pick-up) se for necessário
para viabilizar este modo de ensaio.
A2) Com caixa de calibração
Ensaiar a função com a caixa de calibração e, após reconexão com os transdutores no
painel, verificar se as grandezas de fases (V e I) e suas polaridades reais
correspondem ao esperado verificado no teste.
Notas:
a1) Para minimizar os desligamentos da instalação do cliente, o gerador poderá ficar em
modo automático para emergência, e ligar após este desligamento do disjuntor de entrada.
a2) Junto com este, o disjuntor de paralelismo deve desligar também (intertravamento que
deve ser previsto no projeto). Assim, a instalação do cliente ficará alimentada pelo gerador
e o disjuntor de entrada ficará disponível para os testes seguintes. Este já é o primeiro
teste conforme orientado no item 6.4.
a3) Com o disjuntor de interligação (entrada) desligado, o disjuntor de paralelo do lado da
distribuidora não poderá responder comando de ligar (nem repicar). Este já é o segundo
teste conforme orientado no item 6.4.
b) Função 59N
- bloquear a função 27 e 47, e ligar o disjuntor e fechar disjuntor
Verificação de atuação
- Alterar o valor do ajuste para 1/3 do valor definido no estudo
- Retirar o sinal de tensão de uma fase e a função 59N deverá atuar e desligar o
disjuntor
d) Função 59
- ligar o disjuntor
- alterar o ajuste de 59 para um valor inferior a módulo de tensão medida
- a função 59 deverá atuar e desligar o disjuntor
- retornar o valor do ajuste para o valor definido no estudo.
Nota: Nos relés que não tem definição de sub e sobre, a função 81 pode ser testada a
partir de alterações da frequência nominal e ajustes:
- com Fn = 60Hz e ajuste em 60Hz, altere o ajuste de Fn para 50 Hz, para testar 81-
sobre
Nota: Nos relés que não tem definição de sub e sobre, a função 81 pode ser testada a
partir de alterações da frequência nominal e ajustes:
- com Fn=50Hz e ajuste = 50Hz, altere a Fn para 60Hz, para testar 81-sub
g) Função 50BF
- ligar o disjuntor
- inibir (ou desconectar) a saída de trip geral (e não a saída de 50BF)
Nota: Os profissionais devem estar cientes e de acordo com a situação de do risco
controlado (trip inibido)
- desligar o sinal dos TPs de proteção para provocar a atuação da função 27 (p.ex.)
- o disjuntor de paralelo deverá desligar pela função 50BF do relé de interligação
(entrada)
- restabelecer a saída de trip geral.
Nota: Este já é o segundo teste conforme orientado no item 6.5.
6.4.1 Sempre que o DJ de interligação (entrada) abrir, deverá provocar a abertura imediata
do DJ do paralelo do lado da distribuidora qualquer que seja a condição de operação
do controle da geração (manual ou automático);
6.4.2 O DJ de paralelo do lado distribuidora, não poderá fechar com o DJ de entrada aberto
sob qualquer condição do controle da geração (manual ou automático)
DESENHOS
TR-1
138-13,8-5,0 kV
3
67-1 62
XXX52-4
Barra-1 13,8 kV
50/51 50N 51GS
1 51N 1
1
52-XX
79
1
27
1
CHECK TENSÃO
3TPs DISTRIBUIDORA
ELK-XXXXX ACESSANTE
MEDIÇÃO
SERV. AUX.
29-2
3 3 50N 51GS 46
3TCs 67 32 50/51 51N 50-BF 25-1
2 2 2
2
52-1
3TPs
13,8 kV
3 3 50N 3TPs
3TCs 50/51
CARGA 51N
25-2
52-2
13,8 kV
3 3 50N 3TPs
3TCs 50/51 51N
CARGA 25-2
52-3
3TPs
TRTG-1
59N YY/YYY MVA
YY,Y / YY,Y kV
Proteção 3TPs
3TCs
Gerador
52-4 25-2
3TPs
TG-1
YY,YY MVA
DESENHO Nº
Diagrama Unifilar – tipo 1 ND.65.01.01/1
Folha 1/2
Barra-1 138 kV
TC1 67-1 62
3 59N
TP1 62
1
TR-1
138-13,8 kV
XXX52-4
Barra-1 13,8 kV
50/51 50N
51N 51GS
1 1 1
79
1
52-XX
27
1
CHECK TENSÃO
3TPs DISTRIBUIDORA
ELK-XXXXX ACESSANTE
MEDIÇÃO
SERV. AUX.
29-2
3TPs
3 27 3 59 81 51-V 59N
47
2 2
3 67 3 50N 46
3TCs 32 50/51 51N 51GS 50-BF 25-1
2 2 2
2
52-1
3TPs
13,8 kV
3 3
50/51 50N 3TPs
3TCs 51N
CARGA 25-2 25
52-2
3TPs
59N
3TPs
3 3 50N
3TCs 50/51 51N 25-2
52-4
Proteção 3TPs
CARGA 3TCs Gerador
25-2
52-5
3TPs
DESENHO
Diagrama Unifilar – tipo 2 ND.65.01.01/1
Folha 2/2