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REFORCO DO SUBLEITO - REF Especificagao Particular CDT - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO Novembro de 2015 Vf arteris DESIGNAGAO - ARTERIS ES - 002 Rev.00 Especificagao Particular para Execugao de Reforgo do Subleito Designagao ARTERIS ES 002- Rev 00 (Novembro/2015) Warteris 1, RESUMO Esta especificagio particular estabelece a sistematica a ser empregada no transporte, aplicagdo e aceitago da regularizagdo, melhoria e preparo do reforgo de subleito. Neste documento encontramese definidos os requisitos concernentes a material, equipamento, execugio e controle de qualidade, além dos critérios para a aceitagdo e rejeigao dos servigos. 2. ENSAIOS NECESSARIOS Para o entendimento desta Norma devem ser consultados os documentos seguintes: ABNT NBR 7181 Solos — Andlise Granulométrica. ABNT NBR 7180 Solos ~ Limite de Plasticidade. ABNT NBR 6459 Solos — Limite de Liquidez. ARTERIS ME 037. Ensaio triaxial para determinagdo do médulo de resi bases de pavimentos. DNIT-ME 164 - Solos — Compactagdo utilizando amostras nao trabalhadas. DNIT-ME 092 - Solos — Determinagao da massa especifica aparente “in situ”, com emprego do frasco de areia. DNIT-ME 049 - Solos — determinagao do indice de suporte Califyrnia utilizando amostras nao trabalhadas. DNIT-ME 024 - Pavimento — Determinagao das deflexées pela viga Benkelman, 3. DEFINICAO Para o efeito desta Norma é adotada a seguinte definigao: 3.1 Reforgo do subleito: Reforgo do subleito de solo selecionado & a camada do pavimento constituida de solo escolhido proveniente de Areas de jazidas ou empréstimos, executada sobre o subleito, com intuito de melhorar a capacidade estrutural do pavimento. Apresenta estabilidade © durabilidade quando adequadamente compactada. M2015 ES 002 Rev pg. 2 - Centro de Desenvolvimento Tecnologico — ARTERIS Brasil 4. CONDICOES GERAIS 4.1 Nao & permitida a execugdo dos servigos em dias de chuva, 4.2 A superficie deve estar perfeitamente limpa, desempenada ¢ sem excessos de umidade para execugdo da camada do reforgo do subleito. 4.3 Durante todo © tempo de execusio do reforgo do subleito, os materiais ¢ os servigos devem ser protegidos contra a ago destrutiva das 4guas pluviais, do trinsito e de outros agentes que possam danificé-los. E obrigago da executante a responsabilidade desta conservacio. 5. CONDIGOES ESPECIFICAS 5.1 MATERIAL © material a ser empregado no reforgo do subleito deve apresentar caracteristicas superiores as especificadas em projeto de pavimento especifico para o subleito, devendo satisfazer as seguintes condigdes: * A granulometria determinada conforme NBR 7181 deve ser compativel com a especificada no projeto de dimensionamento do pavimento ¢ o didmetro maximo das particulas deve ser de 76 mm. = A dosagem do material deve ser determinada conforme DNIT-ME 164, determinando a massa especifica aparente seca maxima (g/cm®) e sua respectiva umidade 6tima (%). =O CBR determinado conforme DNIT-ME 092, podendo ser energia normal ou intermediaria, onde suas caracteristicas devem ser: * Superior ao do subleito. * Igual ou superior ao considerado para reforgo do subleito no dimensionamento do pavimento, com um minimo de 20%. = A expansao determinada no ensaio de CBR, de acordo com a DNIT-ME 092, utilizando a energia especificada no projeto, deve ser igual ou inferior a 1%. = O médulo de resiligncia do material deve ser determinado conforme ARTERIS ME 037, e superior a 150 MPa. 6. EQUIPAMENTO Antes do inicio dos servigos, todo equipamento deve ser examinado e aprovado pela fiscalizagao da Arteris, O equipamento basico para a execugdo da regularizagao do subleito compreende as seguintes unidades: HI20I5 ES. 002 Rev pg. 3 - Centro de Desenvolvimento Tecnolégico — ARTERIS Brasil Caminhdes basculantes para transporte da mistura, 6.1 Caminhdes basculantes. 6.2 Escavadeira hidréulica ou pé carregadeira. 6.3 Motoniveladora equipada com escarificador, com dispositivos para controle de profundidade. 6.4 — Caminhio tanque irrigador de 4gua e distribuidor com no minimo 6.000 litros de capacidade. 6.5 Trator agricola com arados e grade de discos. 6.6 Rolo compressor pneumitico, liso e tipo pé de carneiro. 7. EXECUCAO 7.1. Espalhamento, mistura ¢ homogeneizagio Os materiais escavados a serem utilizados na camada de reforgo do subleito devem ser transportados para local de aplicagio, descarregados ¢ distribuidos em montes ¢ leiras sobre 0 c subleito, para posterior espalhamento com motoniveladora, de forma a obter a espessura da camada definida em projeto. Nos casos de corregdo de umidade, o material deve ser destorroado até pelo menos 60% do total em peso, excluido o material graiido, que passa na peneira n° 4, de 4,8 mm, Admitem-se variagdes do teor de umidade entre — 2,0 % a +1,0 % em relagdo 4 umidade étima de compactagao. Caso 0 teor de umidade se apresente abaixo do limite minimo especificado, deve-se proceder a0 umedecimento da camada, através de caminhdo tanque irrigador. Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superior especificado, o material deve ser aerado mediante agZo conjunta da grade de discos © da motoniveladora para que o material atinja o intervalo da umidade especificado. O material umedecido e homogeneizado deve ser espalhado de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de forma tal que, apds io, sua espessura ndo exceda 15 em, compa ‘A execugfio de camadas com espessura superior a 15 cm e limitadas a 20 cm somente serio petmitidas pela fiscalizago se ficar comprovado que o equipamento empregado & capaz de compactar espessuras maiores, de modo a garantir a uniformidade do grau de compactagao em toda a profundidade da camada, 12015 ES002 Rev pg. 4~ Centro de Desenvolvimento Tecnolégico — ARTERIS Brasil 7.2. Compactagio Coneluidas as corregdes necessarias para obtengdo do teor étimo da umidade especificada, deve- se conformar a camada pela ago da motoniveladora, iniciando em seguida a compactagio. O equipamento de compactagio utilizado deve ser compativel com o tipo de material e com as condigdes de densificago pretendidas no reforgo do subleito, Usualmente rolo do tipo pé de cameiro, © niimero de passadas necessérias do equipamento de compactagio, para atingir grau de compactagiio exigido, deve ser determinado experimentalmente na pista. Deve ser realizada nova determinagdo sempre que houver variagio no material ou do equipamento empregado 7.3. Acabamento © acabamento deve ser executado pela agdo conjunta da motoniveladora e do rolo de pneus ou liso. ‘A motoniveladora deve atuar, quando necessario, exclusivamente em operago de corte, sendo vetada a corregdo de depressdes por adigao de material. ‘A densidade aparente da mistura compactada ser checada, determinando o grau de compactagao cujo o mesmo, deve ser maior ou igual a 100% da densidade aparente maxima definida em 5.1 ‘A deflexdo medida no pode, em nenhum ponto, ser superior & definida no projeto. 8. CONTROLE DE QUALIDADE Todos os materiais devem ser testados em laborat6rio, obedecendo metodologia indicada no item 2. Materiais = Uma granulometria determinada conforme NBR 7181 na ocasio da dosagem. = Uma dosagem a cada material coletado conforme DNIT-ME 164. = Uma determinagio dos limites de Atterberg (NBR 7180 ¢ NBR 6459) na oc: iio da dosagem. = Uma curva de CBR ¢ expansio conforme DNIT-ME 049 na ocasido da dosagem ou mudanga no material Um ensaio de médulo de resiliéncia ARTERIS ME 037 na ocasidio da dosagem ou mudanga no material. = Um ensaio de massa especifica aparente “in situ” (DNER-ME 092) a cada 100m de pista, ‘obedecendo a ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo. Este ensaio também servira para medir a espessura da camada executada, HROIS ES 002 Rev0 pg. 5 Centro de Desenvolvimento Tecnolégico — ARTERIS Brasil = Medidas das deflexdes recuperdveis, pela Viga Benkelman (DNER-ME 024) ou pelo FWD a cada 20 m de faixa. As deflexdes maximas admissiveis serao fixadas no projeto. Geométrico = As variagSes individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo superior a 95% da espessura de projeto. Os resultados dos ensaios de Controle Tecnolégico serdo tratados estatisticamente de acordo com a quantidade de resultados e medigdes por periodo ou segmento. © lote, para 0 controle estatistico, a ser adotado pode ser por tempo ou extensio. Por exemplo, uma semana de trabalho ou 1 km de pista 9. ACEITACAO E REJEICAO Todos os ensaios dos materiais ¢ da mistura indicados em 8 (Controle de Qualidade), bem como a espessura medida, deverdo atender aos requisitos desta especificagio e/ou do projeto, de acordo com o critério a seguir: ‘X- ks < valor minimo de projeto ou ¥+ ks > valor maximo de projeto => rejeita-se o servigo; X- ks > valor minimo de projeto ou X+ ks < valor maximo de projeto => aceit Sendo: e 0 servigo, x= =H Onde: Xi - valores individuais. X- média da amostra. s~ desvio padrio da amostra. k- coeficiente tabelado em fungio do mimero de determinagdes. n= niimero de determinagées. TABELA DE AMOSTRAGEM VARIAVEL, 3 [6 [7/8 | 9 [10] i | 12] 13 | 14] 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 [ >21 1,55] 1,41 |1,36) 1,31] 1,25] 1,21 | 1,19] 1,16) 1,13 | 1,11 | 1,10] 1,08 | 1,06] 1,05] 1,04] 1,02) 1,01 | 1,00 N=n® de amostras k= coeficiente multiplicador Os servigos rejeitados deverdo ser refeitos. HROIS ES 002 Rev0 pg. 6 - Centro de Desenvolvimento Tecnolégico — ARTERIS Brasil Os resultados do controle estatistico sero registrados em relatérios periédicos de acompanhamento, a ser feito pela construtora ¢ entregue junto com a medig&o. A medigio sé ser encaminhada para pagamento aps a entrega do relatério de controle do trecho medido. 10. APENDICE - TABELA DE FREQUENCIA DE ENSAIOS FREQUENCIA ‘ OnsERVACOESMETODO ENSAIO ESPECIFICAGRO ACEITAGAO DEENSAIO 15 dias antes inicio DOSAGEM DO SOLO trabalhos ou material : DNIT ME-16¢ smudar GRANULOMETRIA DO | Na dosagem ou material : GRAN Na dos : ABNT NBR 7181 = g Na dosagem ou material ABNT NBR 7180 & |umrres de avrerperc |i" : ANT ABR ease 5 Nad fl CBR ¢ EXPANSKO Na dosagem ou materi | 5 4994 go CARprajstoe | NIT ME-049 EXPANSAO Na dosagem ou material DNIT ME-049 MODULO DE Na dosagem ou material ; RESILIENCIA smudar ARTERIS ME 037 MEDIDAS DE DEFLEXAO | cada 100 metos de Fe ks 95%6 nha een /topogaia g pista espessura de projeto HROIS ES 002 Rev pg. 7- Centro de Desenvolvimento Tecnologico — ARTERIS Brasil

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