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UNIVERSIDADE UNOPAR

SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA


RAPHAELA RIBEIRO DE OLIVEIRA
2º SEMESTRE

FÍSICA GERAL

APARECIDA DE GOIÂNIA
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................ ............................... 3


METODOLOGIA ...................................... ...................................... 4
MOVIMENTO RETILINIO UNIFORMEMENTE VARIADO ...... 5
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ......................... 7
LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISOES ......................... 9
CALORIMETRIA ....... ...................................... ............................. 10
CONCLUSÃO ............... ........................................ ......................... 11
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1 INTRODUÇÃO

Nenhuma matéria causa tanto medo nos estudantes quanto a Física, que é cheia
de fórmulas e teorias. Com ela é possível aprender um pouco mais sobre energia,
variedade, força entre outros. Além disso, essa disciplina é uma ciência experimental e
teórica que se utiliza da investigação de modelos matemáticos baseados em um conjunto
de dados experimentais ou em princípios físicos fundamentais.
Entre as áreas da física em geral temos a que estuda o Movimento Retilíneo
Uniformemente Variado, que na física este movimento nada mais é do que a variação
que um corpo tem em relação a um referencial em um espaço de tempo.
Temos a que estuda o princípio de conservação de energia que se refere a algo
que não muda, ou seja, significa que a variável de uma equação que representa uma
grandeza conservativa é constante ao longo do tempo, a variável tem o mento valor
antes e depois de um determinado evento. Veremos ao decorrer deste trabalho um pouco
mais de cada área da física em geral, podendo aprender também um pouco sobre
calorimetria (trocas de calor) e lançamentos horizontais e colisões.
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METODOLOGIA

Aula prática de realização de medidas de massa e volume de líquidos, e


preparação e diluição de soluções, utilizando o laboratório químico em meio a
plataforma da ALGETEC.
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MOVIMENTO RETILÍNIO UNIFORMEMENTE VARIADO -MRUV


Nesse experimento vamos aprender como ocorre o processo MRUV
(Movimento Retilíneo Uniformemente Variado).
Materiais necessários: Plano inclinado; Sensor fotoelétrico; Multi cronômetro e
temporizador.
Durante o experimento de movimento retilíneo variado, de um carro de quatro
rodas descendo em um plano inclinado 10º sob ação gravitacional podemos fazer as
seguintes observações:
IN S(mm) S(m) T(s) T2 (s2)

- 0 mm 0,0000 0 0,00000
1 18 mm 0,0180 0.4946001 0,244629259
2 36 mm 0,0360 1.033 1,067089
3 54 mm 0,0540 1.6154 2,60951716
4 72 mm 0,0720 2.0132 4,05297424
5 90 mm 0,0900 2.6256001 6,89377589
6 108 mm 0,1080 3.2333 10,4542289
7 126 mm 0,1260 3.781 14,295961
8 144 mm 0,1440 4.2738 18,2653664
9 162 mm 0,1620 4.8616001 23,6351555
10 180 mm 0,1800 5.424 29,419776

A tabela a seguir representa a função da aceleração de um objeto móvel (carro de


4 rodas), e podemos analisar o módulo da velocidade aumentar por trata-se de uma reta
crescente, sendo progressivo acelerado no qual o coeficiente angular mede a aceleração
escalar.
Intervalos (S) (T) VM (M/S)

S0 A S2 0,0360 1,033 0,348499516


S2 A S4 0,0360 0,9802 0,0367271985
S4 A S6 0,0360 1,2201 0,0295057782
S6 A S8 0,0360 1,0405 0,0345987506
S8 A S10 0,0360 1,1502 0,0312989045

Podemos também analisar que a aceleração média deste movimento é de


0,00720381217.
Δv Δt am

0,035510471 4,9293999 0,00720381217


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Am = Δv / Δt
Am = (vf – vi) / (Tf – Ti)
Am = 0,312989045 – 0,348499516 / 5.424 – 0,4946001
Am = 0,035510471 / 4,9293999
Am = 0,00720381217
É possível que este movimento é uniformemente variado pois ao longo de toda a
trajetória em movimento sua aceleração é constante, ou seja, a taxa de variação da
velocidade é sempre a mesma.
Com a inclinação de 20º também podemos observar este constante movimento.
IN S (mm) S(m) T(s) T2 (s2)
- 0 mm 0,0000 0 0,00000
1 18 mm 0,0180 0.2463 0,6066369
2 36 mm 0,0360 0.4921 0,24216241
3 54 mm 0,0540 0.7911 0,063583921
4 72 mm 0,0720 0.9718 0,94439524
5 90 mm 0,0900 1.2133 1,47209689
6 108 mm 0,1080 1.5188 2,30675344
7 126 mm 0,1260 1.7705 3,13467025
8 144 mm 0,1440 2.0223 4,08969729
9 162 mm 0,1620 2.2786 5,19201796
10 180 mm 0,1800 2.5836 6,67498896
Observamos que quanto maior a sua inclinação maior é sua velocidade e menor o tempo
de trajeto.
INTERVALOS (S) (T) VM (M/S)
S0 A S2 0,0360 0,4921 0,731558626
S2 A S4 0,0360 0,4817 0,747353124
S4 A S6 0,0360 0,547 0,658135283
S6 A S8 0,0360 0,5035 0,714995035
S8 A S10 0,0360 0,5613 0,641368252

No qual a aceleração média de movimento com 20º de inclinação é 0,385874188


Δv Δt am

0,090190374 2,3373 0,0385874188

Am = Δv / Δt
Am = (vf – vi) / (Tf – Ti)
Am = 0,641368252 – 0,731558626 / 2.5836 – 0,2463
Am = 0,090190374 / 2,3373
Am = 0,0385874188
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PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

Materiais necessários para este experimento: Nível bolha; Fuso elevador;


Multicronômetro; Sensor fotoelétrico; Plano Inclinado; Corpo de prova cilíndrico oco;
Corpo de prova cilíndrico maciço.
Neste experimento podemos observar o movimento de corpos cilíndricos de 50
mm em um plano inclinado a 20º, no qual houve diferença entre as velocidades dos
corpos oco e maciço, pelo motivo que o corpo oco é leve sendo assim possui uma massa
pequena, já o corpo maciço e mais pesado e possui uma massa grande pois aceleração
da descida é a própria gravidade.

Velocidade linear Cilindro oco Cilindro maciço


(m/s)
Descida 1 T = 0,056 T = 0.05
Vm = 0.892857142857143 Vm = 1

Descida 2 T = 0.056 T = 0.05


Vm = 0.892857142857143 Vm = 1

Descida 3 T = 0.057 T = 0.052


Vm = 0.87719298245614 Vm = 0.961538461538462

Especificações Cilindro oco Cilindro maciço

Massa – m(g) 110 300


Diâmetro interno – d1 (mm) 40 -
Diâmetro externo – de (mm) 50 50
Densidade do aço (g cm3) 7,86 7,86

Grandezas Cilindro oco Cilindro maciço


Momento de inércia – I (KG. M2) 225.500 375.00
Velocidade linear média – V (m/s) 15,9438776 20
Velocidade angular – w (rad/s) 0,0357142857 0,04
Energia cinética de translação – Kt (J=Kg) 13.981,3978 60.000
Energia cinética de rotação – Kr (J= kg m2 s2) 143,813775 300

Energia cinética total – K (J = Kg m2s2) 14.125,2116 60.300

Energia potencial gravitacional 184.526.1 503.253


Erro relativo percentual em relação à energia 933,1 144,857
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inicial do cilindro – ER (%)

A energia potencial gravitacional não é igual a soma das energias cinéticas de


translação e rotação, porque a energia Cinética é o tipo de energia que se relaciona com
o movimento dos corpos e o seu resultado está relacionado ao valor da massa do objeto
e a sua velocidade de movimento. Já a energia Potencial Gravitacional é a energia que
um determinado corpo possui por conta da atração gravitacional da Terra, dependendo-a
da posição do corpo em relação a um nível de referência, podemos dizer que energia é o
que coloca um corpo em movimento.
Sendo assim, a energia não se perde, mas sim se transforma de um tipo em outro.
E pode ser armazenada, essa é chamada de lei da conservação de energia. Caso o corpo
varie sua velocidade durante o processo, temos a variação da energia cinética.
E energia potencial gravitacional é energia que pode ser gerada por um corpo de
massa, a energia se dá quando esse corpo é acelerado pela gravidade.

LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES


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Materiais necessários para realizar o experimento: Lançador horizontal; Esferas


metálica, sendo a primeira com peso de 24,1 g e a segunda de peso 24,3g; Balança;
Papel oficio; Papel carbono; Compasso; Caneta; e Régua graduada.
EPI necessário: Jaleco.
Ao colocar a 2º esfera de peso 24,3g em posição de 100mm no lançador
horizontal com altura de rampa de 34.3 cm podemos observar o alcance de 27,5 cm.
Ao colocar a 1º esfera de 24g no lançador com altura de rampa também de 34,3
cm, mas em posição 00 mm podemos observar a esfera parada no fim da rampa, mas ao
colocar a 2º esfera na altura de 100 mm podemos observar a esfera 2 ganhando
velocidade e colidindo com a esfera 1, fazendo a esfera 1 atingir o alcance de 25,4 cm e
a esfera 2 perdendo a velocidade com a colisão e atingindo 3,0 cm de alcance.
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CALORIMETRIA

Materiais necessários para realizar o experimento: Béquer; Termômetro;


Calorímetro; Pisseta; Água; Óleo; Garrafa térmica; Bico de Bunsen e Aparato para
aquecimento.

EPI’s necessários: Óculos de proteção e Jaleco.


A calorimetria é o ramo da física que estuda o calor. O objetivo da calorimetria não é
apenas entender o conceito de calor, mas também calcular sua quantidade.
Podemos estudar um pouco sobre a troca de calor da água e do óleo, e analisar as
diferenças entre eles. A capacidade térmica do calorímetro pode ser determinada pelo
princípio da conservação de energia. Neste experimento usamos 100 ml de água em
temperatura 4,186 J/gº C no qual sua massa é de 96,32g, ao colocar o béquer com água
no Bico de Bunsen, podemos acelerar seu aquecimento até obtermos 80ºc.
O calorímetro inicialmente estava em 25,5ºC, após colocarmos a água podemos
observar a temperatura se estabilizar em 73.3ºC.
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CONCLUSÃO

O que podemos observar com essa aula pratica é que a maioria dos processos
químicos dependem da Físico-Química, para compreender se a reação acontecerá de
maneira espontânea ou e ocorrerá liberação e calor e energia, é necessário entender os
princípios físico-químicos da transformação.
Podemos dar como exemplo um laboratório de indústria alimentícia, as analises
físico-químicas são utilizadas para determinar, quantificar ou qualificar os elementos
presentes em um determinado alimento, sendo utilizadas para: determinação do valor
nutricional, controle de qualidade e determinação do tempo de prateleira do produto
entre outros.
Essa área se relaciona continuamente ao nosso cotidiano, uma vez que está
presente no estudo das reações como um todo e nos fatores que implicam na mudança
de comportamento das substâncias.

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